quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Acidentes aéreos em 2008 no Brasil já representam 22% do total de 2007

A quantidade de acidentes aéreos registrados ao longo dos meses de janeiro e fevereiro deste ano representam quase um quarto do total de 2007 no Brasil, segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), ligado à Aeronáutica.

Balanço divulgado nesta quinta-feira mostra que até agora foram 22 acidentes aéreos no país, o equivalente a 22,6% dos 97 anotados em 2007. Com base nos número divulgados pelo Cenipa, a média mensal de acidentes passou de 8 em 2007 para 11 em 2008. O Cenipa não divulgou o total de mortos.

O histórico dos acidentes aéreos no Brasil mostra uma evolução ao longo dos últimos três anos, com forte crescimento em 2007, ano em que o país registrou o maior acidente aéreo de sua história.

Em 17 de julho de 2007 o vôo 3054 realizado por um Airbus-A320 da TAM pousou no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), mas não conseguiu parar, atravessou a pista e bateu em um prédio da TAM Express. O choque provocou um incêndio de grandes proporções e 199 pessoas morreram em conseqüência do acidente.

Em 2005 foram 58 acidentes aéreos, saltando para 64 (10,3% a mais). Em 2007 foram 51% a mais, passando para 97.

Além dos dados a respeito dos acidentes, o Cenipa divulgou uma lista com 49 recomendações de segurança de vôo. Elas foram formuladas após uma reunião que contou com 31 representantes dos governos federal, estadual e municipal, e empresas e entidades ligadas ao setor aéreo.

Grande parte das recomendações estão ligadas à infra-estrutura e segurança de vôo envolvendo helicópteros. A estimativa é que cidade de São Paulo deva ganhar 81 grandes helicópteros até 2010, elevando em ao menos 18% o total de aparelhos desse tipo registrados apenas na cidade de São Paulo.

Segundo o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa, as recomendações de segurança de vôo formuladas não tiveram como base o aumento no número de acidentes em 2008, no entanto, ele se mostrou intranqüilo com as estatísticas. "Estão [acidentes] numa curva ascendente e não estão nos dando tranqüilidade", afirmou.

O brigadeiro afirmou que as recomendações anunciadas hoje não são obrigatórias, mas cada órgão envolvido terá de ao menos estudar as propostas que foram formuladas e apresentar um resultado dos estudos num novo encontro, previsto para acontecer em seis meses.

Segundo ele, todas as normas existentes, se executadas, atendem satisfatoriamente à segurança de vôo no Brasil. Entretanto, ele não descartou uma elevação no número de acidentes aéreos nos próximos anos.

"Os riscos sempre existirão. O que cabe são os níveis aceitáveis e alguma iniciativa deve ser tomada. Se em 2010 nada for feito, os riscos aumentarão", disse.

Recomendações

Entre as recomendações estão a de revisão da portaria que estabelece um período mínimo de permanência dos aviões no terminal de Congonhas (zona sul de São Paulo), sugestão à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que estude a viabilidade de obrigar as aeronaves a instalar o TCAS (sigla para Traffic Allert and Collision Avoidance System), conhecido como sistema de alerta anticolisão, e aperfeiçoamento na infra-estrutura de aeroportos paulistas tais como os de Jundiaí, Bragança Paulista e Sorocaba, de modo a contarem com torre de controle. Esta última recomendação foi dada à Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo).

Entre as sugestões constantes nas recomendações de segurança de vôo está a de estudar a possibilidade de destinar espaço específico para treinamento de pilotos. Outro item diz respeito a manutenção de cópia atualizada do cadastro de informações dos helipontos existentes em São Paulo, inclusive com dados relativos aos proprietários. A medida, segundo a Aeronáutica, é necessária para rastrear de forma adequada as aeronaves.

Outras sugestões são a de estudo de viabilidade de construção e ativação de heliportos nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo), inclusive com possibilidade de operação noturna.

Fonte: Folha Online

Cenipa anuncia medidas para diminuir acidentes aéreos

Pilotos que operam em São Paulo deverão ter treinamento específico.

Em 2007, foram registrados 97 acidentes em todo o país.

O Centro de Investigações de Acidentes Aéreos (Cenipa) anunciou nesta quinta-feira (28) 49 recomendações para diminuir o número de acidentes aéreos no país.

Entre as medidas anunciadas estão: tornar obrigatório em todas as aeronaves um equipamento que alerta para a proximidade de outros aviões e exigir um treinamento específico para pilotos que operam em São Paulo.

Para o Cenipa, apesar de localizadas, as medidas ajudarão a melhorar a segurança de vôos em todo o país, que ganhou mais de duas mil aeronaves nos últimos dez anos. O destaque para São Paulo foi dado porque a situação no estado é uma das mais preocupantes já que ele possui o espaço aéreo mais movimentado do país, cortado por alguma aeronave 1.700 vezes por dia. A frota de helicópteros também é grande. A segunda maior do mundo, com quase 500 helicópteros. Fica atrás apenas de Nova York.

E a tendência é de que o tráfego aéreo em São Paulo continue aumentando. Só entre helicópteros, a cidade deve receber mais 80 nos próximos três anos.

Em todo o país, em 2006, foram registrados 64 acidentes. No ano passado, esse número subiu para 97 e, este ano, já aconteceram 22. “Estamos numa curva ascendente de acidentes, e todos nós temos que tomar providências para que essa curva seja revertida”, disse Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa.

Fonte: G1

Pane no rotor derrubou helicóptero, relatou co-piloto

Veja onde foi o acidente com o helicóptero a serviço da Petrobras (Foto: Arte G1 SP / Fonte: Petrobras)

A queda do helicóptero da empresa BHS, anteontem, após deixar a plataforma P-18 da Petrobras, na Bacia de Campos, foi provocada por uma pane no rotor de cauda da aeronave, segundo relatou hoje o co-piloto, Sérgio Ricardo Muller, a colegas que o visitaram no Hospital da Unimed de Macaé (RJ). Apesar de a direção do hospital ter informado que nenhum dos sobreviventes havia sofrido fratura, Muller contou ter fraturado uma costela.

No relato do co-piloto, tão logo levantaram vôo, por volta de 16h15, houve um problema no rotor da cauda, que existe para evitar que a cabine do helicóptero gire no sentido contrário das hélices. Sem o rotor funcionando como deveria, a aeronave deu um giro de 360º, teve uma forte trepidação e caiu.

Segundo pilotos de aeronave, a pane no rotor traseiro é sempre incontrolável quando acontece na decolagem porque a aeronave ainda está sem potência para subir. Quando ela ocorre em pleno vôo, há mais chances de um pouso controlado. A queda da aeronave da BHS, segundo analisam outros pilotos, foi atenuada pela perícia do piloto Paulo Roberto Calmon, que conseguiu acionar os flutuantes, diminuindo um pouco o impacto com a água.

Fontes: G1 / Agência Estado

Encontrado 4o corpo de acidente com helicóptero da Petrobras

Assista a reportagem do RJTV (TV Globo - RJ)

Equipes de resgate que trabalham nos arredores do local onde caiu um helicóptero que prestava serviços para a Petrobras encontraram nesta quinta-feira o corpo da quarta vítima do acidente, informou a estatal em comunicado.

Os trabalhos de busca continuam na tentativa de encontrar a última pessoa desaparecida.

A empresa disse ainda que os corpos de duas vítimas foram identificados, os de Durval Barros da Silva, da empresa De Nadai Serviços de Alimentação, e Adinoelson Simas Gomes, empregado da Petrobras.

O corpo encontrado na manhã desta quinta pode ser de Paulo Roberto Veloso Calmon, piloto do helicóptero da empresa BHS, ou de Guaraci Novaes Soares, da empresa De Nadai Serviços de Alimentação, as duas pessoas a bordo que ainda não foram identificadas pelo Instituto Médico Legal de Macaé (RJ).

O helicóptero que prestava serviços para a Petrobras caiu na bacia de Campos na tarde de terça-feira, depois de decolar da plataforma P-18 com 20 pessoas a bordo, sendo 17 passageiros e três tripulantes. Quinze pessoas foram resgatadas com vida após o acidente.

De acordo com a estatal, as buscas continuam com três helicópteros e cinco barcos especiais com equipamentos submarinos para procurar no fundo do mar.

Fontes: G1 / Reuters

Sindicato tem registro de problemas nos vôos em plataformas

Serviço foi criado depois de queda de helicóptero em 2004.

Sindicalista diz que trabalhadores temem represálias depois dos relatórios.

Enterro de uma das vítima de queda de helicóptero na Bacia de Campos, no Cemitério de Rio das Ostras (Foto: Fabio Rossi/Agência O Globo)

Desde o acidente de 2004, com um helicóptero na Bacia de Campos que provocou a morte de cinco pessoas , o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF), tem incentivado os funcionários que vivem embarcando e desembarcando das plataformas que registrem qualquer irregularidade percebida nas aeronaves.

O diretor-geral do Sindipetro NF, José Maria Rangel, não revela o número de registros, mas informa que a maioria relata problemas como vazamento de óleo, trepidação e barulhos estranhos nos helicópteros.

Rangel diz que a maioria dos funcionários – principalmente, os prestadores de serviço – teme sofrer represálias pelas reclamações, mesmo que, no preenchimento do formulário do Relatório de Perigo (Relper), o reclamante não precise se identificar. Os registros, afirmou ele, são enviados à gerência de transportes aéreos da Petrobras para que sejam tomadas as devidas providências.“

A gente vem tentando intensificar e conscientizar as pessoas da necessidade de registrar as anormalidades nas aeronaves. Se a gente consegue identificar pequenos incidentes tem condições de tentar evitar um grande acidente”, disse Rangel.

Três tentativas até decolar

Num relato de 31 de janeiro, um instrumentista da Petrobras contou que teve de mudar de aeronave duas vezes para chegar a uma das plataformas da Bacia de Campos. Primeiramente, o seu vôo, inicialmente marcado para 30 de janeiro, foi cancelado, depois de uma semana de chuva intensa na região. No dia seguinte (31), os passageiros já estavam no helicóptero, um Super Puma, fazendo o check-list para decolar do Aeroporto de São Tomé, quando uma outra aeronave com os botes inflados chegou. Para a realização da operação de socorro todos foram desembarcados.

Segundo o relato do funcionário, a impressão é de que a correria era para compensar os dias parados por causa da chuva. Ele contou que foram informados que embarcariam em outro helicóptero que acabara de chegar (sem respeitar o intervalo mínimo de 30 minutos entre um vôo e outro).

Ao entrar na segunda aeronave, o piloto detectou pelos instrumentos falha na bateria. Novo desembarque, autorização para almoçar e a conversa entreouvida de que o instrumento é que estava errado. E todos embarcaram novamente no mesmo helicóptero. No final do documento, o funcionário escreveu:

“Tenho de agradecer ao Senhor. Quase usei meu direito de recusa para não embarcar”. Rangel diz que algumas das propostas do Sindipetro NF foram acolhidas pela Petrobras. A empresa, segundo ele, estaria começando uma obra no aeroporto de Macaé para evitar que os helicópteros tenham de decolar na vertical, o que exige que as turbinas estejam na potência máxima, mas ainda não acatou a obrigatoriedade de uso de casacos, camisas ou macacões laranja para os passageiros de aeronaves.

“Desde o final do ano passado, o sindicato distribuiu camisetas laranja para os passageiros. É a cor ideal para quem vai voar, pois facilita muito a identificação, em caso de acidentes no mar”, explicou Rangel.

Sobrevivente de 1986

O acidente com o Super Puma, ocorrido na última terça-feira (26), fez o instrutor de mergulho Carlos Roberto de Souza, o Roberto Velho, de 70 anos, lembrar do acidente que sofreu em 1986, quatro anos após ter perdido 14 colegas na explosão de um helicóptero, na Bacia de Campos. Na época, Roberto Velho, a cada 14 dias tinha de embarcar numa aeronave até a plataforma onde trabalhava, a S-11, como mecânico de mergulho em grande profundidade.

“Depois da explosão de 82, sempre que saía de casa falava com a minha mulher que tinha a sensação de que iria cair no mar. Mas não tinha medo. Até que um dia aconteceu. Quando embarquei, um colega que tinha acabado de chegar reclamou da aeronave. Desde o acidente, a gente tinha apelidado aquele tipo de helicóptero de “Mão Branca”, que na época era o nome de um justiceiro que matava todo mundo na Baixada Fluminense”, comentou Roberto Velho.

Ele embarcou assim mesmo e logo na decolagem, ouviu piloto e co-piloto discutindo como fazer para contornar o problema de uma turbina que não estava funcionando. Eles tentaram uma manobra, que não deu certo e o helicóptero fez um pouso forçado a pouco mais de 10 metros da plataforma. Como um dos três flutuadores não funcionou, o comandante decidiu manter o rotor funcionando até a água atingir a cintura dos 14 passageiros, na cabine. Quando desligou o motor, a aeronave adernou para o lado sem o flutuador e começou a afundar lentamente.

“Muita gente se desesperou. Com a minha experiência de mergulho, estava me sentindo mais seguro na água. Inflamos os dois botes, o socorro chegou rápido e conseguimos salvar todo mundo. Um dos colegas, que não sabia nadar, já estava se afogando, quando foi levado para a superfície por uma pá da hélice do rotor principal. Na época questionei muito a atitude do piloto, mas só depois nos informaram sobre o problema com o flutuador”, contou o mergulhador, lembrando que o helicóptero foi içado logo em seguida.

Medo, Roberto Velho diz que nem teve tempo de sentir. Afinal, sete dias depois, estava embarcando mais uma vez no “Mão Branca”, para voltar à plataforma. E continuou na rotina de vôos até 1994.

“Viajo muito de avião, mas confesso que ando temeroso. Hoje, os equipamentos são mais modernos e seguros. Mesmo assim, é bom lembrar que em mecânica quando uma peça falha não avisa antes”, ressaltou Roberto Velho.

Fonte: G1

Avião da Continental faz pouso de emergência na Costa Rica

Um Boeing 737-824 da companhia americana Continental Airlines, com 146 passageiros e tripulantes, fez um pouso de emergência hoje no Aeroporto internacional de San José, depois de observado fogo na cabine de pilotagem, informou a televisão local.

O vôo havia saído do mesmo aeroporto Juan Santamaría da capital da Costa Rica com destino a Houston, Texas, quando foi registrado o alerta.

O vôo 1797 pousou às 10H30 locais (16H30 GMT) sem problemas.

Fonte: France Presse

Varig anuncia acordo com a Japan Airlines, o terceiro em três dias

Ontem, o acordo foi com a holandesa KLM e, no dia anterior, com a espanhola Iberia.

A Varig passa a ter contrato de parceria com 11 empresas estrangeiras.

Três dias, três anúncios de acordo interline da Varig. Nesta quinta-feira (28), a companhia, subsidiária da Gol, informou ter fechado parceria operacional com a japonesa Japan Airlines (JAL). Ontem, o acordo foi com a holandesa KLM e, no dia anterior, com a espanhola Iberia.

A Varig, agora, passa a ter contrato de parceria com 11 empresas estrangeiras, além de com sua controladora.

O acordo interline permite que passageiros das duas companhias parceiras comprem passagens para todos os destinos operados por elas. Os clientes da brasileira, porém, só podem receber pontos do programa de milhagem pelos vôos realizados pela própria companhia - eles não valem para trechos operados pela parceira.

O objetivo da Gol com a multiplicação de acordos como esse é gerar maior tráfego e receita em seus aviões com passageiros captados pela parceira. Por outro lado, seu interesse é poder oferecer um maior número de destinos a seus próprios clientes, obtendo receita com viajantes que, sem esses acordos, possivelmente comprariam seus bilhetes para o trecho inteiro em outra companhia.

O modelo de acordos também é reflexo de uma mudança na estratégia da Gol para a subsidiária Varig. Ao anunciar a aquisição, no início do ano passado, a empresa da família Constantino afirmou ter a intenção de se tornar a maior empresa aérea brasileira no segmento internacional, abrindo vôos para o maior número de destinos. As dificuldades e a complexidade desse mercado, porém, a fizeram mudar de idéia no há alguns dias e mesmo a abandonar algumas rotas internacionais - entre elas três em operação há menos de cinco meses (Frankfurt, Londres e Roma).

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Avião cai e mata três pessoas nos EUA

Foto: Terry Pierson (The Press-Enterprise)

Um pequeno avião Mooney 20, prefixo N591BB, caiu em uma região residencial de Riverside, a cerca de 100 km oeste de Los Angeles (EUA), e ao menos três pessoas morreram, informou o Corpo de Bombeiros da cidade.

O chefe da Brigada de Incêndio Mike Esparza disse que todos os ocupantes da aeronave morreram. Não foram registrados feridos.

De acordo com testemunhas, citadas pela Associated Press, o avião começou a ter problemas logo após decolar do aeroporto municipal de Riverside.

Esparza disse que o piloto teria tentado pousar em uma rua, mas não conseguiu. Ele acabou atingindo uma palmeira e um automóvel antes de explodir.

Fontes: Folha Online / CBS / ASN

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Teto de Airbus da TAM cai durante o pouso em São Paulo

Um procedimento de aterrissagem incorreto pode ter sido a causa da queda de parte do teto de um Airbus da TAM, matrícula PR-MBB, que fazia o vôo 3085, proveniente de Cuiabá com escala em Campo Grande, na noite de quinta-feira (07).

Chovia fraco durante a aproximação da pista do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quando a aeronave tocou o solo. Dois segundos após o toque, a aeronave voltou a subir e em seguida tocou a pista novamente freando fortemente. Neste momento, uma das peças de plástico que cobre parte da cabine de passageiros desprendeu-se ferindo levemente uma passageira que ocupava a poltrona 15B.

Comissários de bordo prestaram atendimento ainda durante o taxiamento até o desembarque e sugeriram a mudança de lugar da passageira que já reclamava de dores na cabeça. Os demais à bordo comentavam o incidente ressaltando o que teria acontecido caso o pouso tivesse sido realizado no aeroporto de Congonhas.

Fontes: Gilberto Jr. (repórter) / Fotos: Eduardo Viné

Aeroporto em Juazeiro do Norte funciona com restrições

O Terminal aéreo Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte - Foto: Elizângela Santos

A falta de condições do Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes (JDO/SBJU), em Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará, para pouso de aviões de grande porte, tem impedido o aumento no número de vôos na região. Recentemente, a empresa de linha aéreas TAM fez uma pesquisa para avaliar as condições de implementação de vôos, mas a falta de estrutura da pista impediu a consolidação.

A empresa classificou a pista como “acanhada” para pousos e decolagens. O aeroporto teve, nos últimos dois anos, um crescimento significativo, em termos proporcionais, quando comparado aos demais aeroportos brasileiros.

Os ajustes que ainda faltam faz com que vôos de carga não sejam conquistados, incluindo determinado número de passageiros, condições de abastecimento favoráveis e a quantidade de bagagens e cargas no vôo. Atualmente, segundo o superintendente regional da Infraero, em Juazeiro do Norte, Edson Fernandes, todas as aeronaves atuam com restrições.

O aumento no suporte e resistência de pista torna-se indispensável para dar segurança de pouso aos aviões de grande porte. Questões burocráticas também tem sido empecilho para realizações de trabalhos e homologação de mais 150 metros de pista pavimentada. São 1.950 metros de pista, com a parte construída, sem reconhecimento da Aeronáutica. Está fora do padrão para atender aeronaves de grande porte.

Algumas reformas importantes foram feitas no local nos últimos cinco anos, por meio de convênio com o governo do Estado. A Infraero aguarda nesse momento a transferência da área patrimonial por parte do governo para iniciar novas reformas, incluindo melhoria de pista e terminal, hoje com capacidade para 60 passageiros, aumentando para 200 pessoas. Será localizado onde atualmente está a praça, de frente ao atual terminal. “São trâmites legais que estão emperrados, apenas burocracia. Aguardamos aceno do governo”, ressalta Edson Fernandes.

Segundo ele, R$ 30 milhões serão investidos na reforma da pista e na construção do terminal de passageiros do aeroporto. O trabalho está previsto para ser concluído em um ano e meio. As reformas e construção serão bancadas pela Infraero, que investe com R$ 20 milhões. A outra parte será obtida pela bancada federal, no total de R$ 10 milhões. “Nós precisamos ter autonomia para iniciar a obra, e isso só depende de ajustes no convênio”, explica. Com essa adequação, será licitado o projeto executivo do terminal e da pista do aeroporto.

Quanto ao reconhecimento da pista atual pela Aeronáutica, faltam apenas alguns ajustes no projeto. Os parâmetros usados são os antigos. A homologação só poderá ser feita após ajustes no projeto da pista atual. Mesmo com a aprovação, continuará nos padrões antigos. Atualmente, operam no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes as empresas de aviação civil Gol, com uma linha diária; a Oceanair, com duas; e a TAM, com vôos cancelados. Não se sabe ainda se irá retornar. Mesmo com as restrições, a Gol pretende, a partir do dia 24 de março, data de aniversário do Padre Cícero, incluir mais um vôo, às 16 horas, com destinos para Belo Horizonte (MG), São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Fortaleza.

Ano passado, passaram pelo aeroporto 152 mil passageiros. Em 2006, foram 110 mil. Edson Fernandes destaca o crescimento de 38% nos dois últimos anos. A perspectiva com novos vôos é que esse número chegue a cerca de 200 mil embarques e desembarques.

Fonte: Elizângela Santos (Diário do Nordeste)

Boeing vende quatro 737-800 à RAK Airways, dos Emirados Árabes Unidos, por US$ 300 milhões

A Boeing fechou contrato com a RAK Airways, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), para a venda de quatro aviões 737-800, além de mais dois direitos de compra para o mesmo modelo. O negócio, a preço de tabela, tem valor de US$ 300 milhões, podendo chegar a US$ 450 milhões, caso os direitos de compra sejam exercidos.

A RAK é a quarta maior empresa aérea dos EAU, e foi criada há dois anos no emirado de Ras Al Khaimah, ao norte do país.

A RAK Airways acredita na oferta de serviços de alto nível para seus consumidores, em linha com nossa estratégia de melhorar os serviços ao cliente com a adição de novos destinos, aumento nas freqüências e uso de aviões mais modernos, disse o presidente do conselho da empresa aérea, Xeque Omar Bin Saqr Al Qasimi. Estamos muito orgulhosos de anunciar nosso acordo com a Boeing e estamos certos de que o 737 é a melhor escolha para o sucesso de longo prazo de nossa companhia, completou.

Congratulamos a RAK por seu lançamento bem sucedido e sabemos que a empresa selecionou o melhor avião para sua missão de suportar o crescimento em Ras Al Khaimah, disse o vice-presidente de Vendas para o Oriente Médio e África da Boeing, Marty Bentrott.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Quatro pessoas feridas em pouso forçado na Califórnia

Foto: Brian Hicks

Quatro pessoas, incluindo uma menina de sete anos, sofreram ferimentos de leves a moderados quando o avião em que estavam perdeu potência quando sobrevoava o Aeroporto French Valley, em Murrieta, no Estado da Califórnia, nos EUA, na terça-feira (26).

O avião, um Lancair IV-P, particular, registrado para Henry Bartle, prefixo N811HB, deslizou aproximadamente 700 pés abaixo numa inclinação após a pista de decolagem.

Henry Bartle, 52, pilotava o avião quando perdeu potência aproximadamente às 13:30, forçando Bartle a aterrissar além da pista de decolagem, de acordo com o filho de Bartle, Henson, que estava no local, mas não no avião.

Os quatro ocupantes foram levados ao Centro Médico de Inland Valley.

Fontes: ASN / CBS2

'Robocóptero' francês tem câmeras e arma de choque

'Quadri France' é comandado por controle remoto. Ele está em fase de testes e pode ser usado pela polícia em 2009.

'Robocóptero' de vigilância é demonstrado na cidade francesa de Reims (Foto: Alain Julien/AFP)


O robô de vigilância 'Quadri France' têm câmeras e taser (arma de choque); aparelho pode ser usado pela polícia francesa em 2009 (Foto: Alain Julien/AFP)

Fontes: G1 / AFP

Airbus vence terceiro contrato consecutivo para fornecimento de aviões-tanque militares

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) escolheram os aviões-tanque militares A330 MRTT da européia Airbus para substituir sua atual frota.

Essa é mais uma vitória conquistada pela European Aeronautics Defence and Space (EADS), controladora da Airbus, na briga pelos altos contratos de renovação de frota de aviões-tanque em todo o mundo, especialmente nos EUA.

Recentemente a empresa já fechou contratos para fornecer a versão modificada do A330 para os governos da Arábia Saudita, Austrália e Reino Unido.

Nos Estados Unidos, a européia tenta superar a local Boeing, fornecedora dos atuais aviões-tanque em operação pela Força Aérea norte-americana. Apenas nesse contrato, o valor em disputa é de cerca de US$ 40 bilhões.

Nada fala mais alto que o sucesso. A quarta vitória consecutiva do A330 MRTT num processo de concorrência internacional sublinha seu excepcional valor e capacidade para a totalidade de requerimentos para um avião-tanque, disse o chefe da divisão de Aeronaves de Transporte Militar da EADS, Carlos Suarez.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

TAM paga R$ 40 mil por furto de bagagem

A 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina anunciou na última sexta-feira (22) a condenação da TAM Linhas Aéreas S/A por uma mala violada de um passageiro Edson Bruning. A empresa, que terá que pagar R$ 40 mil, também deverá ressarcir o passageiro pelos danos materiais, com valor a ser calculado em fase de liquidação de sentença. A decisão foi unânime.

Segundo o Tribunal, em janeiro de 2002, quando retornava de uma viagem de negócios a São Paulo, Edson verificou que sua bolsa teve o lacre violado e que de lá fora retirado o estojo com seus CDs de trabalho, avaliado em R$ 300 mil.

"Não restam dúvidas do ato ilícito praticado pela companhia aérea, com falha no dever de cuidado em relação às bagagens que se compromete a transportar em ordem, a evitar o extravio, a violação ou o furto por seus funcionários ou terceiros", declarou o relator do processo, desembargador Carlos Prudêncio.

Testemunhas disseram que os CDs continham a coleção de verão da empresa de calçados em que trabalhava e material motivacional para os vendedores e representantes.

O magistrado explicou ainda que, pelo fato de a empresa não ter emitido nota do valor declarado das bagagens de Edson, deve prevalecer a versão dos bens descritos pelo passageiro.

A TAM ainda não recebeu a intimação oficial.

Fonte: Terra

Avião venezuelano faz pouso de emergência no Panamá

Um avião da Empresa Aérea Venezuelana (AEV), com 112 pessoas a bordo, realizou um pouso de emergência nesta quarta-feira no Panamá por um problema no sistema de ar condicionado, informou a Autoridade de Aeronáutica Civil (AAC, estatal).

A aeronave é o Boeing 737-217, prefixo YV-287 T.

Segundo o porta-voz da AAC, Víctor de La Hoz, o vôo fazia a rota Panamá-Maracaibo.

"O piloto descobriu que saía fumaça do ar condicionado quando já estava voando e por isso resolver voltar ao Panamá, ativando todos os sistemas de emergência", explicou De La Hoz para a AFP.

As unidades dos bombeiros do aeroporto de Tocumen foram imediatamente mobilizadas, assim como os procedimentos de segurança, segundo a ACC.

A AAC informou que os passageiros serão levados por outro vôo até a Venezuela.

Fonte: AFP - Foto: enterateprimero.com

Aumentam para onze os mortos em acidente de avião em setor urbano de Santiago

Foto: A.CH.


Onze pessoas morreram após o acidente de um pequeno avião de Carabineiros que se chocou hoje na zona residencial de Peñalolén, na região leste de Santiago, informou a Prefeitura do local e fontes médicas.

Até esta manhã as autoridades reportaram oito vítimas, mas após remover os restos da aeronave encontrou-se ainda os corpos de duas mulheres que estavam praticando esporte no campo na hora em que a aeornave se chocou.

Em um hospital de urgências, ainda faleceu outra mulher, de 52 anos, que tinha sido levada ao hospital com queimaduras em mais do 80% do corpo.

Uma possível falha técnica gerou o acidente do pequeno avião da Polícia de Carabineiros, que causou além disso uma dezena de feridos, cinco deles de forma grave.

O acidente ocorreu por volta das 10h00 horas (horário local, mesmo de Brasília) quando um pequeno avião modelo Cessna 210 de Carabineiros, com dois funcionários e quatro estudantes de mecânica a bordo, se chocou no Estádio Municipal de Peñalolén, onde acontecia uma aula de ginástica para mulheres e crianças.

Inicialmente, fontes de Carabineiros confirmaram que os seis tripulantes do pequeno avião morreram no acidente, além de uma mãe de 22 anos e sua filha de quatro.

Os falecidos que viajavam no avião são o piloto e capitão de Carabineiros Luciano Castro, de 35 anos e o tenente Sebastián Rodríguez, de 23 anos, além dos quatro alunos de uma escola de mecânica, de entre 17 e 19 anos.

O avião, que tinha decolado no aeroporto de Tobalaba cinco minutos antes, precipitou-se sobre uma quadra onde cerca de trinta pessoas estavam realizando exercícios físicos.

"O avião fez um círculo e de repente cambaleou no ar e caiu", disse ao canal estatal de televisão "TVN" uma vizinha que se identificou como Adriana.

O impacto do avião deixou além disso uma dezena de pessoas feridas gravemente, a maioria mulheres, que foram transferidas rapidamente para vários hospitais de Santiago, uma delas com uma extremidade amputada e as outras com queimaduras em grande parte do corpo.

Claudio Orrego, prefeito de Peñalolén, lamentou que o acidente tenha afetado um grupo de vizinhas e crianças que participavam de um curso de ginástica aeróbica organizado pela Prefeitura.

"Este era um curso que acabava hoje. Imagine só que falta de sorte. Era um curso que fazíamos para a comunidade, para oferecer vida saudável e terminamos nesta tragédia", disse o vereador.

O general de Carabineiros Jorge Rojas destacou que uma manobra do piloto evitou que o pequeno avião caísse sobre as casas da região, apesar de não poder evitar cair próximo à Prefeitura de Peñalolén.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, expressou suas condolências às famílias dos falecidos e feridos por meio do governador de Santiago, Álvaro Erazo.

"A presidente da república nos pediu que nosso primeiro sinal seja expressar as condolências, em nome do Governo, aos parentes dos civis e dos oficiais de Carabineiros falecidos neste trágico acidente", disse Erazo aos jornalistas.

Fontes: G1 / EFE / El Mercurio Online

Cortador de grama fecha aeroporto de Manaus

Máquina rompeu o cabo de um equipamento de orientação. Complexo fechou por 48 minutos.

Um simples cortador de grama parou por quase uma hora o tráfego aéreo no aeroporto de Manaus ontem (26). Um jardineiro aparava a área quando, sem querer, rompeu o cabo de um aparelho importante.


O mau tempo obrigou o comando de tráfego aéreo a acionar o NDB, uma antena de rádio que emite sinais para as aeronaves e permite a navegação por instrumentos quando o tempo está ruim. Mas quando um dos dois aparelhos usados no aeroporto não funcionou, a torre de controle suspendeu imediatamente todos os pousos e decolagens.

“A função do aparelho é simplesmente direcionar as aeronaves que estão chegando. Então, por medida de segurança, as aeronaves não puderam decolar”, diz o superintendente em exercício da Infraero-AM, Rubem Ferreira.

Aeroporto fechado

O aeroporto fechou por 48 minutos. Quatro aeronaves ficaram no pátio à espera de autorização para decolagem.

A operação só voltou ao normal depois que o tempo melhorou, mas ninguém sabia explicar o motivo da pane no equipamento que deveria auxiliar os pilotos.

A resposta só veio no começo da noite. O sétimo comando aéreo regional confirmou que um cabo do aparelho foi danificado durante o corte da grama na área onde fica o equipamento. A aeronáutica também deve investigar porque esse cabo estava exposto, já que o normal é que ele fique protegido, debaixo da terra.

“Uma situação como esta é nova, então a partir de agora, lógico, a gente vai redobrar a segurança em relação a essas empresas que prestam serviços para a força aérea”, afirma o assessor de comunicação do 7º Comar, o tenente-coronel Edmilson Leite.

Fonte: G1 / Jornal da Globo

Petrobras confirma 3 mortos em acidente com helicóptero

Uma das vítimas era funcionário da empresa Sparrows BSM Engenharia.

Dois corpos estão no fundo do mar, dentro da aeronave, na Bacia de Campos.


A Petrobras confirmou, por meio de nota oficial nessa quarta-feira (27), que três pessoas morreram no acidente com um helicóptero em Campos, no Norte Fluminense. Segundo a empresa, a aeronave transportava 20 pessoas, 17 passageiros e três tripulantes.

Veja aqui a lista com o nome das vítimas.

Um dos mortos foi identificado como Marcelo Manhães dos Santos, funcionário da empresa Sparrows BSM Engenharia. Os outros dois corpos, ainda não identificados, foram encontrados dentro do helicóptero, no fundo do mar. Eles ainda não foram resgatados.

Ainda segundo a nota, mais duas pessoas continuam desaparecidas. A Petrobras informou, ainda, que "instaurou uma comissão interna de acompanhamento da investigação do acidente, que será feita pelos órgãos competentes (Marinha, Aeronáutica e Polícia Civil).

Co-piloto resgatado está bem

O co-piloto Sérgio Ricardo Muller, que está internado no Hospital municipal de Macáe e foi uma das vítimas resgatadas, passa bem e deve ser liberado ainda nesta quarta-feira (27), segundo informou a assessoria da unidade.
Segundo o hospital, o paciente sofreu escoriações leves, mas nenhuma fratura ou dano interno. Ele está em observação e passa por exames complementares neurológicos. Se nada for constatado, será liberado ainda nessa quarta.

O co-piloto foi uma das vítimas resgatadas do acidente com um helicóptero que fez um pouso forçado em alto-mar à tarde na Bacia de Campos, em Macaé, na Região Norte Fluminense. A Petrobras informou que 15 pessoas foram resgatadas da água com vida.

A assessoria do hospital confirmou que apenas o co-piloto deu entrada na unidade municipal.

Sete feridos em hospital particular

Segundo a assessoria do Hospital Unimed Costa do Sol, em Macaé, sete feridos deram entrada na manhã desta quarta-feira (27) na unidade. Eles ainda passam por avaliação clínica. O hospital não soube informar de onde eles vieram.

A nota da Petrobras não explica para onde foram levadas as vítimas resgatadas. Confirma apenas que o co-piloto está na unidade municipal. "As demais pessoas foram avaliadas com diagnóstico favorável, por equipe médica, em plataformas próximas ao local do acidente, e estão sendo desembarcadas das plataformas hoje pela amanhã", diz o texto da empresa.

Buscas continuam

A empresa confirmou, na manhã desta quarta-feira (27), que as buscas pelos desaparecidos não foram interrompidas durante a madrugada. Apesar da chuva que caiu durante a noite de terça-feira (26) e que dificultou as buscas, o trabalho de resgate continuou, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Apoio

De acordo com a Petrobras, o trabalho de resgate é conduzido pela estatal e conta com o apoio de "quatro embarcações equipadas com robôs submarinos para buscas no fundo do mar, oito embarcações de pesquisa de superfície e três helicópteros, além de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira e um navio da Marinha."

A empresa afirma que tanto ela como as empresas prestadoras de serviço entraram em contato com os familiares dos passageiros e prestam toda a assistência às famílias das vítimas.

O acidente

De acordo com a estatal, a aeronave fez um pouso forçado no mar - já que possui flutuadores - logo após decolar, por volta de 16h30. "O helicóptero permaneceu por mais algumas horas na posição emborcada antes de afundar, próximo à plataforma P-18, localizada no Campo de Marlim, a cerca de 120 km da costa e lâmina d’água de 820 metros. Nesta ocasião o mar encontrava-se agitado e os ventos moderados."

A Petrobras confirma que o tempo era bom, no momento do acidente. "As informações da Rede de Meteorologia do Comando Aeronáutico eram de que as condições de vôo estavam normais e o espaço aéreo, aberto para vôos na área."

A empresa informa ainda que suspendeu as operações com dois helicópteros do mesmo modelo, também da BHS, até que nova avaliação seja feita pelo fabricante.

Acidente em 2004 fez 5 vítimas

A empresa BHS, proprietária do helicóptero, presta serviços para a Petrobras há 12 anos. Segundo a BHS, a capacidade da aeronave, modelo Super Puma AS332L2, é de 22 passageiros e três tripulantes. A companhia afirmou que o veículo foi fabricado em 2002 e passava por revisões a cada 15 dias. Em julho de 2004, um outro helicóptero da BHS caiu próximo à plataforma P-31. O acidente deixou cinco mortos.

Fonte: G1

Queda de avião num ginásio esportivo no Chile mata 8

No momento do acidente, crianças e idosos realizavam atividades esportivas.

Outras cinco pessoas ficaram feridas.

Foto: AP

Restos do avião que caiu na região leste de Santiago (Foto: Ivan Alvarado/Reuters)

Oito pessoas morreram nesta quarta-feira (27) na queda de um pequeno avião em um ginásio municipal, onde dezenas de crianças e idosos realizavam atividades esportivas na região leste de Santiago, informou a Direção Geral da Aeronáutica Civil (DGAC).

No acidente morreram os seis ocupantes do avião Cessna modelo Centurion 210, prefixo CC-KKU, a mãe e um menor que se encontravam no ginásio esportivo de Peñalolén. O acidente deixou mais cinco feridos.

O avião, pertencente ao Clube Aéreo de Carabineros (Polícia), decolou do aeródromo de Tobalaba, próximo ao local em que caiu cinco minutos mais tarde por problemas técnicos, segundo a DGAC.

Foto: Google Earth/Diseño EMOL

A foto mostra a nuvem de fumaça que o avião deixou antes de cair - Foto: DGAC

Dados do avião:

Modelo: Cessna 210M Centurion
Operador: Club Aéreo de Carabineros de Chile
Prefixo: CC-KKU

Fontes: G1 / France Presse / El Mercurio Online / ASN