domingo, 17 de fevereiro de 2013

Avião de passageiros fez pouso de emergência em Vladivostok, na Rússia


O avião Tupolev 204-300, prefixo RA-64044, da empresa Vladivostok Avia, que fazia um voo entre Vladivostok e Petropavlovsk-Kamtchatski com 97 passageiros e 7 tripulantes a bordo, efetuou um pouso de emergência no aeroporto de Vladivostok por causa de uma falha no sistema hidráulico, comunica o ministério russo das Situações de Emergência.

O incidente, ocorrido a cerca das 2h30, hora de Moscou, não deixou feridos.

Fontes: Rádio Voz da Rússia / ASN - Foto: mashfaq90

Monomotor cai em praia de Laguna na tarde deste sábado

Dois ocupantes tiveram ferimentos leves e foram encaminhados ao hospital.

Aeronave teria feito uma curva bastante aberta e perdeu altitude até cair.

Avião caiu na tarde deste sábado (16) em Laguna

Um avião monomotor caiu na praia do Gi, em Laguna, no Sul de Santa Catarina, na tarde deste sábado (16). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 16h.

A aeronave Aerotec A-122B Uirapuru, prefixo PP-HKS, caiu na faixa de areia, a poucos metros do mar. As duas pessoas que estavam no avião tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para o Hospital de Laguna.


Segundos os bombeiros, o proprietário do monomotor é de Laguna. Ainda não se sabe o que causou a queda. De acordo com populares que presenciaram o acidente, a aeronave fez uma curva bastante aberta, perdeu altitude até cair na faixa de areia. Ninguém que estava na praia foi atingido.

Fonte: Fernanda Burigo e Sérgio Guimarães (G1 SC) - Fotos: Sérgio Guimarães/ RBS TV

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Rússia: Projeto Yastreb pode ser retomado

O comando da Força Aérea da Rússia considera necessário reiniciar o desenvolvimento do avião A-90, uma das mais modernas aeronaves de reconhecimento e guerra eletrônica.


Segundo especialistas em engenharia aeronáutica, o projeto, cuja realização fora suspensa há um ano, tem sido aperfeiçoado, o que permitiu ultrapassar os defeitos detetados antes.

A guerra eletrônica tem por objetivo enfraquecer o comando das tropas do oponente, bem como assegurar um funcionamento sustentável dos sistemas de comunicação próprios. Os aviões dotados de sistemas de condução de guerra eletrônica existem desde a Segunda Guerra Mundial, mas atualmente, numa época de informatização cada vez maior das Forças Armadas, as aeronaves de guerra eletrônica adquirem um novo significado. Na Rússia, estão sendo efetuados trabalhos neste sentido, mas torna-se imprescindível um sistema mais poderoso.

O elemento básico do A-90 é uma plataforma de reconhecimento e supressão radioeletrônica Disconfort, desenvolvida pela empresa Sozvezdie ("Constelação") sediada na cidade russa de Voronezh. O projeto, batizado de Yastreb ("Falcão"), foi considerado bastante promissor, mas, em janeiro do ano passado, seu financiamento foi suspenso por causa de incumprimento dos prazos de entrega de certos componentes da aeronave. Entretanto, os engenheiros projetistas continuaram trabalhando à custa da própria empresa. Finalmente, os resultados dos últimos testes do sistema foram reconhecidos por peritos como bastante bem-sucedidos. O desenvolvimento de meios de guerra eletrônica merece todo o apoio, assevera Alexander Konovalov, presidente do Instituto de Prognósticos Estratégicos.

"Nas atuais operações militares, vence aquele que possui informação e é capaz de destruir as redes e os meios informáticos do oponente. Se repararmos em operações como a tomada de Bagdá durante a guerra iraquiana de duas semanas, veremos que os norte-americanos cumpriram a missão praticamente sem baixas militares. Eles utilizaram da maneira mais abrangente possível distintos sistemas eletrônicos. Portanto, hoje em dia é contraproducente poupar dinheiro cortando os orçamentos nas áreas de telecomunicações, apoio informático e guerra radioeletrônica."


Caso o Ministério da Defesa aprove o relançamento do projeto A-90, a Força Aérea da Rússia poderá retomar o desenvolvimento e ensaio da aeronave de reconhecimento e guerra radioeletrônica. Neste caso, como apontam os especialistas, serão apresentadas as mais altas exigências ao projeto.

Fonte: Rádio Voz da Rússia - Imagens: RIA Novosti / Reprodução

Horário de Verão: Voos podem sofrer alteração

Os voos podem ter o horário de chegada e/ou partida alterados. Assim, os passageiros devem se informar com a companhia aérea


A partir da 00h de sábado, acaba o horário brasileiro de verão. Quem vai viajar de avião precisa tomar cuidados em relação aos horários dos voos. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) alerta os passageiros de suas empresas associadas, pois, com o fim do horário, haverá impacto na malha aérea de alguns destinos.

As mudanças poderão ocorrer especialmente nas cidades onde não houveram mudanças com o início do horário de verão no dia 21de outubro de 2012.


Os voos operados pelas empresas aéreas terão seus horários de chegada e/ou partida atrasados em uma hora em relação ao horário em vigor nos aeroportos dos Estados do Ceará, Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, além de Rondônia, Roraima e Sergipe.

A recomendação da Abear aos usuários é que verifiquem junto às companhias aéreas se houve alterações em seus voos. Para obter a informação, as empresas disponibilizaram como canais de comunicação sites, redes sociais, e-mail, marketing, call centers, entre outros. Por esses meios, serão dados orientações, esclarecimentos e os novos horários de voos.

Estratégia

A Abear é uma criação fruto das cinco maiores empresas de aviação comercial do País, Avianca, Azul, Gol, TAM e TRIP e teve como objetivo estimular o hábito de voar no Brasil. A Associação trata de questões institucionais do setor aéreo e entre as suas estratégias de atuação estão planejar, implementar e apoiar ações e programas que promovam o crescimento da aviação civil de forma consistente e sustentável. 

Fonte: diariodonordeste.globo.com - Foto: Kid Júnior 

Tripulação fecha porta de A380 com cobertores e travesseiros após falha no travamento

Um turista britânico contou o terror que ele passou a bordo de um Airbus A380 da Emirates, quando a porta de uma das saídas de emergência apresentou problemas em pleno voo a uma altitude de 27 mil pés.

David Reid e seu filho Lewis temiam que uma bomba houvesse sido detonada a bordo, após ouvirem uma "enorme explosão", com cerca de duas horas de voo no novíssimo A380 avaliado em US$ 250 milhões.

Um ar gelado soprou e a pressão da cabine despencou depois de a porta na classe executiva ficar cerca de uma polegada e meia entreaberta, deixando um buraco, informou Reid. 

Medo: Cobertores são colocados para rechear a fresta na porta de saída de passageiros. 
No detalhe, ao alto, à direita, uma luz verde acesa informa que a porta está aberta

Enquanto os passageiros choravam de medo, uma aeromoça petrificada correu pelo corredor gritando "a porta vai abrir", pouco antes de se esconder encolhida atrás de um assento. 

Surpreendentemente, de acordo com Reid, em vez de fazer um pouso de emergência, a tripulação decidiu preencher o buraco com cobertores e travesseiros - colados com fita adesiva - e continuar o voo, apesar do terrível ruído e da temperatura abaixo de zero.

O drama aconteceu na última segunda-feira (11) a bordo do Airbus A380-861, prefixo A6-EDT, da Emirates Airlines, durante o voo EK-384 entre Bangcoc, na Tailândia, e Hong Kong, na China. 

Provação: A foto foi tirada por passageiros e David Reid Lewis
em seu voo de Bangkok para Hong Kong 

"Foi um pânico total. A porta de emergência estava entreaberta e deixando um buraco. Você poderia ver diretamente a atmosfera, a 27 mil pés de altitude", disse Reid, que realizava com o filho a "viagem da sua vida".

Reid, que tem uma licença de piloto privado, disse que, após vários momentos de confusão, a tripulação começou a pegar cobertores e travesseiros e os colaram com fita adesiva para preencher a lacuna. "As condições foram terríveis durante o resto do voo. A porta continuou a fazer o som de um zumbido terrivelmente alto, que tornou impossível as pessoas falarem uns com os outros.

Pouso com segurança: Tripulação é retratados dentro do avião já em Hong Kong após a aterrissagem

Um passageiro aliviado verifica sua bagagem de mão na chegada em Hong Kong

"O pior de tudo era a temperatura congelante. Foi uma experiência extremamente estressante para todos." Reid afirma que ele sofreu uma infecção no peito após o calvário e ele teve que encurtar sua viagem.

Seu filho de 18 anos de idade, relatou o incidente ao setor de Acidentes Aéreos do Departamento de Transportes em Hong Kong, que vai investigar a ocorrência em conjunto com o pessoal da Autoridade Geral de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos 

Um porta-voz da Emirates confirmou o incidente a bordo da aeronave, e acrescentou que "em nenhum momento a segurança do voo esteve em risco".

Vídeo: Um olhar dentro de um A380 da Emirates:


Fontes: Daily Mail / Site Desastres Aéreos - Imagens via dailymail.co.uk

Bola de fogo é vista no céu da Califórnia (EUA)

Uma bola de fogo foi vista no céu na noite desta sexta-feira (15) por moradores da Califórnia (EUA). A informação é da rede de TV americana "NBC". O caso aconteceu no mesmo dia que um asteroide passou bem próximo da Terra. Horas antes, um meteoro havia caído nos Montes Urais (Rússia), deixando mais de mil pessoas feridas.


De acordo com a emissora de TV, moradores de várias partes da Califórnia contaram ter visto uma bola de fogo no céu indo em direção ao chão por volta das 19h45 (horário local). A "NBC" afirma ter ouvido relatos de pessoas das cidades de Fairfield, Gilroy, Sacramento, Newark, Walnut Creek e Santa Helena. 

Uma moradora da cidade de San Jose contou o que viu ao canal de TV. "Era algo de um verde brilhante quando apareceu pela primeira vez. Depois [o objeto] mudou de cor para um amarelo brilhante. Foi incrível!", falou Candice Guruwaiya.

A bola de fogo foi vista no mesmo dia em que um asteroide com cerca de 45 metros de diâmetro e 130 mil toneladas passou sem causar danos perto da Terra nesta sexta-feira. Horas antes, um meteorito muito menor e inesperado caiu na Rússia, provocando pânico e causando mais de mil feridos.

Especialistas entrevistados pela "NBC" explicam que não há relação entre a bola de fogo e os outros dois fenômenos. O astrônomo Gerald McKeegan, do Centro de Estudos de Espaço e Ciência Chabot, em Oakland, diz que não viu a bola de fogo, mas com base nos relatos, acredita ter sido um meteoro "esporádico", que pode passar várias vezes ao dia. O pesquisador explicou que meteoros esporádicos trazem cerca de 15 mil toneladas de detritos espaciais à Terra a cada ano.

 

Fonte: UOL

Entenda como foi o choque do maior astro com a Terra em um século e como ele não foi detectado

O meteoro que atingiu a cidade russa de Tcheliabinsk e deixou mais de mil feridos é o maior desde 1908. Ele também é o maior em número de feridos da história. Ao longo do ano, a Terra é bombardeada com frequência por toneladas de material cósmico. Veja como o meteoroide não foi detectado pelos satélites e se chocou com a Terra.


Fonte: UOL

Asteroide 2012 DA14 já passou por ponto próximo da Terra, diz Nasa

Agência espacial acompanhou em tempo real fenômeno nesta sexta-feira.

Asteroide passou a 27 mil km de distância da Terra.

Imagem: NASA

O asteroide 2012 DA14 passou por volta das 17h25 (hora de Brasília) a uma distância de 27 mil km da Terra, de acordo com cientistas da agência espacial americana (Nasa).

Eles acompanharam em tempo real o fenômeno e transmitiram via internet imagens obtidas pelo observatório Gingin, localizado na Austrália.

Uma contagem regressiva acompanhava a transmissão. Segundos após a passagem do asteroide, de acordo com a previsão dos cientistas, um dos apresentadores brincou que "o mundo continuava como estava". 

Imagem divulgada pela Nasa mostra momento da passagem do asteroide 2012 DA14 
a 27 mil km de distância da Terra' - Foto: Reprodução

A passagem do asteroide de 45 metros de diâmetro chamou a atenção pois nunca antes o ser humano identificou a passagem de um objeto tão grande tão próximo da Terra. A distância de 27 mil km é considerada menor do que a de alguns satélites de comunicação. Os chamados satélites geoestacionários ficam a uma altura aproximada de 36 mil km, na órbita da Terra.

Apesar da proximidade recorde, os especialistas garantem que não há risco de colisão do asteroide com a Terra. Também não existe risco de colisão com os satélites de comunicação, pois os satélites ficam sobre a linha do equador e o asteroide passará mais próximo do Polo Sul.

Ilustração do asteroide 2012 DA14, que passa perto da Terra nesta sexta (15)
Imagem: Nasa/JPL-Caltech

O 2012 DA14 foi descoberto em 23 de fevereiro de 2012, na Espanha, sete dias depois de ter passado a 2,6 milhões de km da Terra. Desde essa época, astrônomos ligados a projetos de monitoração de NEOs (sigla em inglês para objetos próximos da Terra) têm observado esse objeto, levantando dados mais precisos para estabelecer sua trajetória no espaço.

O asteroide deve ser composto, em grande parte, por rocha, sem grandes concentrações de gelo ou metal. Sua origem pode ser tanto um objeto desgarrado do cinturão de asteroides, ou mesmo ser um defunto cometário, ou seja, um cometa que tenha esgotado seus componentes voláteis, após tantas passagens pelo Sistema Solar.

Corpos celestes com essa dimensão passam perto da Terra a cada 40 anos em média e atingem a Terra a cada 1,2 mil anos. Um impacto com um asteroide deste tamanho não é capaz de provoca uma extinção em massa, como a dos dinossauros, mas pode levar a uma catástrofe local se cair sobre uma área densamente povoada – como uma cidade.

Sem relação com meteoro da Rússia

Ainda nesta sexta-feira, a agência espacial divulgou uma nota afirmando que não há relação entre o meteoro que caiu na Rússia e o asteroide 2012 DA14. Segundo os cientistas americanos, as análises do meteoro ainda são preliminares, mas o sentido em que ocorreu a queda é oposto ao da viagem do asteroide: os vídeos do meteorito mostram ele passando da esquerda para a direita do sol nascente, o que significa que voava do norte para o sul.

O asteroide, por sua vez, tem trajetória sul-norte, destaca a agência dos EUA. Isso faz com que sejam objetos "completamente não relacionados", afirma a Nasa.


Fonte: G1

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Meteoro que atingiu a Rússia cruzou o céu brasileiro na quinta

Imagem de satélite de quinta-feira (14) mostra ponto iluminado entre
 Estados do Mato Grosso e Tocantins que seria o meteoro que atingiu a Rússia

Imagem captada pelo satélite europeu Meteosat-9 e recebida por uma estação no Brasil mostra que o meteoro, que explodiu no céu da Rússia e deixou pelo menos mil feridos, cruzou o céu brasileiro no final da tarde de quinta-feira (14).

Segundo o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite da Universidade Federal da Alagoas (Lapis), onde fica a estação que recebeu a imagem, um feixe de luz com a aproximação do meteoro foi captado às 17h20 (horário de Brasília) cruzando a divisa entre os Estados do Mato Grosso e Tocantins. 

Para o meteorologista e coordenador do Lapis, Humberto Barbosa, a imagem deixa claro que o meteoro passou pelo país antes de chegar e explodir na Rússia. "O satélite realmente detectou o meteoro no Brasil. Não há como afirmar se naquele momento ele estava sobre o Brasil ou ainda se aproximando. Mas foi visto de um satélite que está a 36 mil km, do lado do hemisfério sul, onde o Brasil esta localizado", explicou. 

Barbosa afirma que a imagem mostra o meteoro da atmosfera. "O formato que vemos na imagem é muito parecido com formato de um meteoro entrando na atmosfera –que se estende por várias dezenas de km da Terra. Pelo formato da imagem, em algum momento, parece que ele atingiu parte da atmosfera da Terra", explicou.

Segundo o cientista, apesar da clareza da imagem captada pelo satélite, não é possível afirmar a distância e a velocidade com que o satélite passou pelo país. "O satélite está na mesma velocidade de rotação da Terra. Comparando com um carro, é como você estar dirigindo e olhar um feixe de luz no retrovisor. Você não consegue afirmar a velocidade do carro, nem exatamente onde ele está", completou, citando que as imagens a serem analisadas vão ajudar a entender melhor o fenômeno.

Fonte: Carlos Madeiro (UOL)

Mergulhadores exploram lago russo que teria sido atingido por meteoro

Seis profissionais buscam fragmentos de corpo celeste, diz governo.

Equipe avalia estabilidade sísmica de edifícios na região de Cheliabinsk.


Uma equipe de mergulhadores vasculha neste sábado (16) o lago Shebarkul, na região de Cheliabinsk, na Rússia, atrás de fragmentos do meteoro que caiu nesta sexta-feira e, supostamente, teria atingido essa superfície de água congelada.

Uma rachadura na cobertura espessa de gelo levantou a suspeita de um possível impacto do corpo celeste na área.

De acordo com um porta-voz do Ministério de Situações de Emergência, em entrevista a agências de notícias russas, um grupo de seis mergulhadores inspecionará as águas em busca de fragmentos. Caso seja encontrado algum pedaço do corpo celeste, poderá ser classificado de meteorito.


Quando um corpo rochoso vem do espaço e entra na atmosfera, ele é inicialmente chamado pelos astrônomos de meteoro. Caso atinja o solo, em vez de se desfazer em atrito com a atmosfera, ele - ou seus fragmentos - passam a ser classificados de "meteorito", conforme explica o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1.

Maior em 100 anos

A agência espacial americana Nasa divulgou informações capturadas por uma rede de sensores que permitiu uma melhor avaliação do objeto que cruzou o céu da Rússia. Segundo a instituição, o tamanho do meteoro era de 17 metros e seu peso era de 10 mil toneladas antes de entrar na atmosfera terrestre. Quando se desintegrou no céu, às 0h20 (horário de Brasília) desta sexta-feira, devido ao atrito com o ar, foram liberados 500 kilotons de energia (ou seja, aproximadamente o equivalente à detonação de 500 toneladas de TNT), segundo as estimativas.

O primeiro registro da entrada do meteoro na atmosfera terrestre foi feito no Alasca, a mais de 6.500 km da região russa, onde houve os estragos. Os sensores de infrassom indicam que, desde o momento da entrada do meteoro na atmosfera, até sua desintegração, se passaram 32,5 segundos.

"Poderíamos esperar que um evento dessa magnitude ocorresse a cada 100 anos, em média", avalia o cientista Paul Chodas, da Nasa, que encabeça um programa da agência voltado para objetos espaciais próximos à Terra. "Quando há uma bola de fogo desse tamanho, esperaríamos que um grande número de meteoritos chegasse ao solo e, nesse caso, provavelmente deve ter havido alguns grandes", avalia, em nota. O meteoro é o maior de que se tem notícia a impactar nosso planeta desde 1908, quando outra rocha vinda do espaço caiu em Tunguska, na Sibéria, inbforma a Nasa.

A agência americana voltou a reforçar que não há relação entre o meteoro que caiu na Rússia e o asteroide 2012 DA14, que passou perto da terra na tarde de sexta-feira (pelo horário de Brasília).

De acordo com o ministro russo de Situações de Emergência, Vladimir Pushkov, uma equipe especial do governo foi enviada à região para avaliar a estabilidade sísmica dos edifícios. Ele comentou ainda que haverá cuidados ao religar o gás dessas edificações.

Pessoa observa buraco provocado nesta sexta-feira (15) por meteoro
 em lago congelado Shebarkul na Rússia - Foto: AP

O governo de Cheliabinsk iniciou uma grande operação para consertar os estragos provocados pelo fenômeno. Cerca de 20 mil pessoas foram mobilizadas no país para participar da limpeza e também do atendimento aos feridos, que ainda neste sábado permaneciam sob observação médica.

Último dado divulgado pelo Ministério do Interior russo aponta que ao menos mil pessoas tiveram ferimentos devido aos estilhaços de vidro, que se quebraram com a aparição da bola de fogo no céu. Deste total, 200 seriam crianças.

Sistema de defesa

Agências de notícias afirmam que autoridades da Rússia defenderam a criação de um sistema conjunto de combate a asteroides. Alexei Pushkov, chefe do Comitê de Assuntos Exteriores do Parlamento russo, escreveu em sua conta no Twitter que “'em vez de lutar na Terra, as pessoas deveriam criar um sistema conjunto de defesa dos asteroides”.

A opinião é compartilhada pelo presidente russo, Vladimir Putin. Segundo a agência de notícias "France Presse", o presidente convocou os Estados Unidos a se unir ao país e à China para criar um sistema de defesa contra asteroides.

Montagem mostra queda de meteoro na Rússia nesta sexta-feira - Foto: Reprodução

Nesta semana, pela primeira vez um grupo de trabalho das Nações Unidas propôs um plano de coordenação internacional para detectar asteroides potencialmente perigosos e, em caso de risco para a Terra, preparar uma missão espacial com capacidade para desviar sua trajetória.

"O risco de que um asteroide se choque contra a Terra é extremamente pequeno, mas, em função do tamanho do asteroide e do local do impacto, as consequências podem ser catastróficas", indica um relatório entregue esta semana aos estados-membros pelo Escritório da ONU para o Espaço Exterior (Unoosa, na sigla em inglês).

O relatório de 15 páginas foi elaborado por um grupo de trabalho criado em 2007, em Viena, na Áustria. Atualmente são conhecidos cerca de 20 mil asteroides próximos à Terra, dos quais aproximadamente 300 são potencialmente perigosos, explica o diretor do grupo de trabalho que redigiu o documento, o mexicano Sergio Camacho.


Até 2020, o analista prevê que serão detectados até meio milhão de asteroides próximos a nosso planeta, graças à melhora da tecnologia de localização. "São objetos que estão aí, mas não sabemos onde estão", ressalta.


Fonte: G1, com agências internacionais

Airbus retira baterias de íon-lítio de seu novo avião

Empresa quer evitar atrasos na entrega do modelo A350 após série de acidentes com as baterias em aviões da Boeing


Enquanto a Boeing ainda tenta identificar as causas dos acidentes com baterias que resultaram na paralisação das operações de sua frota, a fabricante de aviões europeia Airbus decidiu retirar as baterias de íon-lítio de seu novo jato, para evitar atraso nas entregas do modelo A350 devido às preocupações com a incerteza regulatória.

Na semana passada, a Boeing anunciou que existe um risco de atraso na entrega dos 787 Dreamliners por causa da investigação das causas do superaquecimento da bateria de íon-lítio de um Dreamliner que se encontrava na pista do Aeroporto Internacional de Logan, em Boston. A falha na bateria se repetiu em Dreamliners operados pelas japonesas Japan Airlines (JAL) e All Nippon Airways (ANA), o que levou à determinação de que todos os 50 aviões do modelo em operação no mundo permaneçam no chão até que a questão seja solucionada.

O ministro de Transporte do Japão, Akihiro Ota, disse nesta sexta-feira (15/02) que o governo pode ter de considerar medidas para sustentar as companhias aéreas que operam com aviões Boeing 787 Dreamliner após a suspensão global de voos da aeronave no mês passado.

A decisão da Airbus é o mais recente sinal de uma crescente retirada desse tipo de tecnologia da indústria de aviação. As investigações resultantes e as revisões regulatórias têm levantado dúvidas sobre as futuras normas de segurança para as baterias recarregáveis de lítio instaladas a bordo dos aviões.

Originalmente, a Airbus pretendia usar quatro baterias de lítio recarregáveis em cada A350 para fornecer energia elétrica em terra e no ar. Mas agora, de acordo com esses funcionários, o avião será entregue com os sistemas convencionais de baterias níquel-cádmio. A fabricante europeia espera que o A350 faça seu primeiro voo experimental até julho. Depois, o modelo será submetido a uma série de testes e buscará a certificação das autoridades de aviação europeias no início de 2014. A Airbus espera que o A350 comece a receber passageiros no meio do próximo ano.

Fonte: Época Negócios / Estadão Conteúdo (com informações da Dow Jones) - Foto: Sebastião Moreira (EE)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Asteroides que passarão perto da Terra nos próximos 200 anos

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Após queda de meteorito na Terra, asteroide passará raspando hoje

Asteroide passará perto da Terra, porém sem oferecer perigo - Foto: NASA / Reprodução

Em 1908, a queda de um asteroide de 40 metros de diâmetro em Tugunska, na Sibéria, destruiu uma floresta de 2 mil quilômetros quadrados. A cidade de São Paulo, por exemplo, tem 1,5 mil quilômetros quadrados. Nesta sexta-feira, 15 de fevereiro, um meteorito caiu na Rússia e deixou, segundo dados ainda preliminares, pelo menos 500 feridos. E ainda hoje, um asteroide ainda maior do que o "siberiano", passará raspando (por definição cosmológica) pela Terra, imiscuindo-se entre satélites comerciais e delineando cenário digno de filmes de Hollywood. Neste caso, não será necessário chamar Bruce Willis e sua trupe de mineradores, como em Armageddon. Mas, no futuro, é possível que alguns asteroides precisem de uma ajudinha para desviar do nosso planeta.


Segundo estimativas da Nasa, há 500 mil asteroides desse tamanho “próximos da Terra”. Desses, apenas 1% foram descobertos. "Não é ficção científica", diz Ulisses Capozzoli, editor da Scientific American e doutor em ciências pela Universidade de São Paulo (USP). "Esse asteroide serve para acender o sinal amarelo - quase laranja", adverte.

Simulação do 2012 AD14 - Foto: NASA / Reprodução

Por outro lado, o astrônomo Naelton Mendes de Araújo, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, trata de tranquilizar aqueles que já estão de olhos arregalados e refazendo os planos para o futuro: "Grandes asteroides podem ser vistos de muito longe, e podemos prever sua trajetória com muita antecedência. Por isso, não há motivo para preocupação. Nenhum corpo celeste (asteroide ou cometa, de grandes proporções - o meteorito que caiu na Rússia ainda não foi medido, mas seria um corpo menor) foi identificado em rota de colisão com a Terra até hoje".

2012 DA14

O visitante deste dia 15 de fevereiro se chama 2012 DA14. Esse NEO (near-Earth Object, em inglês, ou seja, objeto próximo da Terra) possui 45 metros de diâmetro. Trata-se da primeira vez que um bólido desse tamanho em trajetória tão próxima do nosso planeta é previsto pelos radares. Às 17h24 (horário de Brasília), ele vai chegar mais perto da Terra (a 27,7 mil quilômetros) do que muitos satélites comerciais. Sabe-se que ele não vai atingir o nosso planeta, mas há chance de que ele colida com algum satélite.

Nasa divulgou imagem de simulação da passagem do asteroide 2012 DA14.
 Agência vai monitorar o asteroide Foto: NASA / Reuters

Se um asteroide com essa dimensão colidisse com o planeta, liberaria 2,5 megatons de energia e provocaria uma devastação regional, de acordo com a Nasa. Conforme a agência espacial americana, asteroides desse tamanho passam assim tão perto da Terra a cada 40 anos e, em média, um deve atingir o planeta a cada 1,2 mil anos.

O nome, 2012 DA14, revela que esse asteroide foi descoberto no ano passado. Uma equipe do La Sagra Sky Survey, no Observatório Astronômico de Mallorca, na Espanha, identificou o bólido no dia 23 de fevereiro de 2012. A observação foi repassada ao Minor Planet Center, onde registros de todos os observatórios são guardados. Além do DA14, outros corpos passarão perto do Planeta este ano. 

Veja mais vídeos da queda do Meteoro





Fonte: YouTube

Meteorito deixa quase mil feridos e causa pânico na Rússia

Número foi informado por governador da região de Cheliabinsk.

Vítimas tiveram ferimentos causados por estilhaços de vidro.



Cerca de 950 pessoas ficaram feridas em consequência de um meteorito que atravessou o céu sobre a Rússia nesta sexta-feira (15), lançando bolas de fogo na direção da Terra, quebrando janelas e acionando alarmes de carros, afirmou o governador da região de Cheliabinsk, Mikhail Yurevich, citado pela agência pública Ria Novosti.


"O número de feridos é de 950", declarou o governador. O balanço anterior era de mais de 500 feridos na região, muitos deles por estilhaços devido à quebra das janelas. Muitos feridos foram tratados por cortes superficiais e hematomas causados pelos vidros quebrados, afirmou a polícia local à agência RIA Novosti. 


O trânsito pela manhã foi detido subitamente na cidade de Cheliabinsk, nos Urais, enquanto o meteorito queimava parcialmente em sua queda ao ingressar na camada inferior da atmosfera sobre a cidade, iluminando o céu, segundo imagens exibidas pela televisão.

Os primeiros relatórios afirmaram que uma parte do meteorito caiu a 80 km da cidade de Satki, que fica 100 km ao oeste do centro regional, mas isto não foi confirmado oficialmente.

"Este meteorito foi um objeto bastante grande com uma massa de várias dúzias de toneladas", calculou o astrônomo russo Serguei Smirnov, do Observatório Pulkovo, em uma entrevista ao canal Russia 24. 

Moradores que estavam a caminho do trabalho em Chelyabinsk ouviram um barulho que parecia ser de uma explosão, viram uma luz forte e sentiram uma onda de tremor, de acordo com um correspondente da Reuters na cidade industrial, que fica a 1.500 quilômetros de Moscou.


O meteorito atravessou o horizonte, deixando um longo rastro branco em seu caminho que podia ser visto a até 200 quilômetros de distância, em Yekaterinburgo. Alarmes de carros soaram, janelas quebraram e telefones celulares tiveram o funcionamento afetado pelo incidente.

"Eu estava dirigindo para o trabalho, estava bem escuro, mas de repente veio um clarão como se fosse dia", disse Viktor Prokofiev, de 36 anos, morador de Yekaterinburgo, nos Montes Urais. "Me senti como se estivesse ficado cego pela luz", acrescentou.

Não foram relatadas mortes em consequência do meteorito, mas o presidente Vladimir Putin, que nesta sexta recebe ministros da Fazenda dos países do G20, e o primeiro-ministro Dmitry Medvedev foram notificados sobre os acontecimentos.

Não há informações sobre a relação da queda do meteorito com a passagem, nesta sexta, de um asteroide de 50 metros de comprimento a 27.700 km acima da superfície da Terra. A distância é menor do que a órbita dos satélites de comunicação.

Alguns veículos da imprensa chegaram a informar que uma chuva de meteoritos teria caído sobre os Urais. 


Janelas de um centro esportivo ficaram destruídas após serem atingidas 
por meteoritos nos Montes Urais

"Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que se desintegrou nas camadas baixas da atmosfera", disse à agência "Interfax" a porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij. 

Elena acrescentou que a onda expansiva provocada pela queda do corpo celeste quebrou as janelas de "algumas casas na região".

O ministério das Situações de Emergência disse que os níveis de radiação na região não mudaram e que 20 mil socorristas foram enviados para ajudar os feridos e localizar os que precisam de ajuda.


Fonte: G1 - Fotos: Reuters / RIA Novosti

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Uma pedra no caminho?

Avião militar sofre acidente na Argentina; pilotos se ejetam



Um avião da Força Aérea Argentina caiu nesta quinta-feira (14), sendo que seus dois ocupantes se ejetaram antes da queda e sobreviveram, segundo fontes oficiais.

O acidente aconteceu pela manhã, quando a aeronave, um Lockheed Martin OA-4AR Fightinghawk, voava sobre a província de Santiago del Estero, no norte do país, em uma operação de controle aeroespacial.

As causas da queda ainda estão sendo investigadas. Os tripulantes declararam situação de emergência já depois do início do procedimento de pouso. Uma autoridade afirmou à mídia local que um dos motores teria se apagado "e, quando os pilotos tentaram ligá-lo novamente, ocorreu um incêndio". Havia estimados 250 litros de combustível na aeronave e os tripulantes optaram por se ejetarem. O procedimento lhes causou ferimentos leves.

Bombeiros apagam fogo em aeronave militar que caiu na Argentina

Fontes: EFE via Folha de S.Paulo / ASN - Imagem: AFP / El Dia / Panorama

Acidente com avião Embraer em Berlim


O avião da Embraer foi parar no canteiro central do aeroporto em Berlim

Um acidente, no momento do pouso do avião Phenom 100, prefixo OO-MAS, da Abelag Aviation, causou na manhã desta sexta-feira (15) o fechamento do aeroporto de Berlin Schoenefeld até a tarde.

Os dois membros da tripulação e o passageiro puderam sair ilesos do acidente.

O jato executivo Phenom 100 da Embraer tem doze metros de comprimento e pode transportar até seis passageiros.

O aeroporto Schoenefeld de Berlim, antigo e pequeno, está repleto de passageiros, a maioria participava do Festival de Cinema de Berlim, que termina no domingo.

Fonte: Rui Martins (Correio do Brasil) / ASN - Imagens: Reprodução

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Justiça italiana responsabiliza Estado por acidente aéreo em Ustica em 1980

A aeronave envolvida no acidente, fotografada em 1972

Trinta e três anos depois da explosão em pleno no ar do DC-9 da Itavia, que caiu próximo à ilha de Ustica, na Sicília, a Justiça responsabilizou o Estado italiano pela queda do avião comercial, com 81 pessoas a bordo, em 27 de junho de 1980.

A Suprema Corte de Cassação julgou recurso, em última instância, do processo cível movido pelas famílias de quatro vítimas. "O Estado italiano foi responsabilizado por ter a obrigação de proteger seu espaço aéreo e garantir a segurança do voo", afirma a advogada Vanessa Fallica, que representa os familiares.


A condenação reforça a tese de que o DC-9 foi abatido por um míssil, numa tentativa de interceptação do avião que supostamente transportava o ditador líbio Muammar Gaddafi, morto em 2011. Caças americanos, franceses e líbios faziam manobras militares na área do acidente.

As investigações do processo penal até hoje não chegaram a uma conclusão quanto às causas da explosão. 

A outra hipótese era de que a queda teria sido causada por uma bomba em um dos banheiros. Versão descartada após uma das perícias revelar que a maçaneta do lavatório estava intacta.

"Depois de ler milhares de páginas do processo, a minha convicção é de que o avião foi derrubado por um míssil lançado para abater o caça que pensavam transportar Gaddafi", diz Vicenzo Fallica, também advogado dos familiares das vítimas.

Autoridades dos três países diretamente envolvidos foram intimadas, via carta rogatória, a responder sobre os fatos. As averiguações não foram adiante sob alegação de "segurança nacional".

Pressionada pelo governo italiano, a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) entregou aos magistrados italianos a lista dos aviões militares em voo na noite da explosão do DC9. Foram identificados 15, à exceção de caças que partiram de uma base francesa na Córsega.


Fatos que fazem aumentar os mistérios em torno da explosão. Testemunhas-chaves tiveram mortes suspeitas, como suicídios e acidentes. Entre os militares que morreram no curso das investigações está o oficial que fazia o controle do espaço aéreo italiano na noite do acidente.




O governo terá de pagar uma indenização de 1,2 milhão de euros (R$ 3,17 milhões) aos parentes das quatro vítimas. O processo de cível se arrastava há décadas. O primeiro julgamento a favor dos familiares foi proferida em 2007, 17 após o fato. O governo recorreu, mas a decisão foi mantida em 2010, sendo confirmada agora em última instância.

O processo criminal até hoje não foi concluído.

Fonte: Eliane Trindade (jornal Folha de S.Paulo) / Site Desastres Aéreos - Imagens: Reprodução

Dados da aeronave:

McDonnell Douglas DC-9-15
Prefixo I-TIGI

Em menos de 48 horas dois aviões monomotor saem da pista do aeroporto de Ceres (GO)

Notícia do Jornal Populacional


Depois do avião monomotor que saiu da pista do Aeroporto de Ceres na última sexta-feira (8/2) após um pouso forçado, outro avião monomotor também saiu da pista do aeroporto de Ceres, desta vez foi na decolagem. O fato aconteceu neste domingo (10/2) por volta das19h.

De acordo com testemunhas que estavam no local e viram no momento em que tudo aconteceu. Ao decolar devido à pista estar em estado péssimo de conservação, a aeronave bateu com uma das rodas em uma pedra num buraco na pista, o piloto perdeu o controle do monomotor, saindo da pista conseguindo parar no meio do mato. De acordo com Cleones, Sargento do Corpo de Bombeiros de Ceres que foi acionado, o piloto da aeronave realizou uma aterrissagem, ao realizar a decolagem acabou acontecendo o acidente. 

Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, já não havia mais ninguém no avião, e que o piloto já tinha sido levado para um hospital em Ceres, o proprietário do monomotor informou ao Corpo de Bombeiros que o piloto foi encaminhado para Goiânia, mas que não havia nem um problema com saúde; Cleones disse que na aeronave só havia o piloto no momento do acidente, disse que a pista apresenta algumas irregularidades e que não está liberada para pouso ou decolagem, as pessoas que insistem em pousar ou decolar estão sabendo que está interditada.





A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) deverá realizar um levantamento para saber se o piloto tem licença para voou e também olhar as condições da aeronave.

Ainda de acordo com Sargento Cleones, o monomotor estava com vazamento de combustível, ao chegar, verificou se havia vítima e realizou os procedimentos necessários como a segurança do local.

Fonte e fotos: Hik (jornalpopulacional.com.br)

Cinco mortos em acidente de avião na Ucrânia

Antonov caiu a 700 metros da pista do aeroporto de Donetsk.

Havia 45 pessoas a bordo.


Guindaste é acionado perto do bimotor Antonov 24 próximo ao aeroporto em Donetsk

Cinco pessoas morreram nesta quarta-feira (13) em um acidente durante a aterrissagem em Donetsk (leste da Ucrânia) de um avião Antonov AN-24, da South Airlines, que realizava um voo doméstico.

O bimotor turboélice Antonov 24 fazia uma aproximação para pousar em Donetsk, que estava envolta em nevoeiro, a partir da cidade costeira de Odessa, no Mar Negro.


A bordo da aeronave estavam 41 passageiros e quatro tripulantes. A aeronave da companhia Iujnye avialinii, que realizava o voo YG-8971 partindo de Odessa (sul), virou e começou a se desintegrar no acidente. A empresa aérea opera dois An-24, os de prefixo UR-WRA e UR-47256.

O Antonov 24 é um bimotor soviético com 50 lugares. Foram construídos mais de 1.000 exemplares entre 1959 e 1979.

Segundo informações preliminares, a aeronave transportava vários torcedores que se dirigiam para assistir ao jogo entre Shakhtar Donetsk e o Borussia Dortmund pela Liga dos Campeões da Europa.

Fontes: AFP via Terra / G1 - Fotos: Stringer/Reuters - Atualizado em 13.02.13 às 21:27 hs.