terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aeroporto no Piauí gastou R$ 25 mi e ainda não existe

A ideia é que no futuro pesquisadores, estudantes, turistas e curiosos de todo tipo que quiserem conhecer o passado do primeiro homem a habitar as Américas descerão de modernos jatos num aeroporto com pista de 2,5 mil metros, no meio da caatinga, em São Raimundo Nonato, no sul do Piauí, a 503 quilômetros de Teresina.


O confortável terminal mescla a arquitetura futurista com um símbolo do passado, que poderá ser visto dos céus pelos que chegam - o desenho de uma capivara prenhe, a primeira mostra dos tesouros arqueológicos do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Por enquanto, no entanto, em vez do terminal em forma da capivara que espera um filhote, quem chega ao aeroporto vê uma carcaça de ferros retorcidos, concreto aos pedaços, tijolos amontoados, tocos de madeira e pregos enferrujados. Isso porque as verbas públicas para a construção do Aeroporto Serra da Capivara seguiram o rumo de tantas outras destinadas a projetos tão ou mais importantes: sumiram. Como sumiu o dinheiro para a edificação de nove quiosques na cidade vizinha de Coronel José Dias, a 30 quilômetros dali.

O enredo em São Raimundo Nonato tem o perfil das irregularidades detectadas pelas auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e investigações da Polícia Federal nas verbas do Turismo: dinheiro do orçamento público que começou a ser liberado no fim de um governo e vai pingando com critério eleitoral, empreiteira de político contratada e zero de comprometimento administrativo com o projeto de incentivar o turismo.

O Aeroporto Serra da Capivara deveria ter um custo total de R$ 20 milhões, mas a obra já consumiu R$ 25 milhões e vai precisar de mais R$ 8 milhões para ser concluída - e não se sabe quando. A empreiteira Sucesso, que deverá tocar a obra até o fim, informou que não sabe quando recomeçará a trabalhar na construção do terminal. Por enquanto, mantém lá apenas um funcionário, que faz a vigilância da área. A Sucesso pertence ao senador João Claudino (PTB-PI).

A primeira liberação do dinheiro para o aeroporto de São Raimundo Nonato foi feita em 30 de dezembro de 2002. No penúltimo dia da gestão de Fernando Henrique Cardoso, o governo federal destinou R$ 5 milhões para o futuro aeroporto. Em fevereiro de 2003, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram anunciados outros R$ 7,43 milhões, provenientes do recém-criado Ministério do Turismo. O então ministro Walfrido Mares Guia foi pessoalmente ao Piauí anunciar o dinheiro, de um programa chamado Prodetur Nordeste 2. As obras tiveram início em 2004.

Mais à frente, o governo Lula anunciou a liberação de outros R$ 8,33 milhões e o governo do Piauí comprometeu-se com outros R$ 5 milhões de contrapartida. Só a pista ficou pronta. Isso em 2009. Mas, como foi feita com 1.650 metros e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) só homologa pistas para grandes jatos a partir de 2,5 mil metros, a do Aeroporto Serra da Capivara terá de receber mais 850 metros. Por enquanto, a Anac liberou a pista como aeródromo, sem permissão para operações comerciais. Aviões pequenos fazem pousos e decolagens de lá, aproveitando a pista existente.

Emenda nova

Em 2009 foi realizado no Parque Nacional da Serra da Capivara o Congresso Internacional de Arte Rupestre (Global Art), com a participação de mais de 30 países. No entusiasmo da chegada de tanta gente, o governo do Piauí chegou a importar do Recife um orientador de estacionamento de aeronaves.

Desde essa época, com ou sem função, Marcos Madeira vai para o aeroporto, onde passa o dia aguardando a chegada de algum avião. Aparecem poucos. Nos últimos oito meses ele parou de receber o salário. Agora, fez um acordo com o governo do Estado, que prometeu pagar o que lhe deve. "Graças a Deus, começaram a pagar", disse Madeira.

Nessa novela de sumiço de verbas, atrasos, início de obras, paralisação, reinício, paralisação, foram feitos novos cálculos para que o Aeroporto Serra da Capivara enfim possa entrar em operação. Precisará de mais R$ 8 milhões. O dinheiro já está previsto numa emenda parlamentar do deputado Paes Landim (PTB-PI), originária de restos a pagar dos Orçamentos de 2009 e 2010.

O ex-governador Wellington Dias (PT), que prometeu por diversas vezes inaugurar a obra, disse que os atrasos ocorreram porque as licitações foram feitas em etapas, para a pista e para o terminal. "Isso atrapalhou demais", disse. Da licitação participou também a Norberto Odebrecht, notória construtora de aeroportos pelo mundo. Mas ela foi desqualificada.

Venceu uma pequena construtora, do Piauí, chamada Getel, que desistiu logo depois do início das obras. Finalmente, os trabalhos foram entregues à empresa do senador João Claudino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado - Imagem via www.cabecadecuia.com

Indústria de aviões russa enfrenta problemas de imagem no mercado

Analista acredita que a estatal russa Sukhoi terá dificuldades em convencer companhias aéreas ocidentais a comprar seus superjatos



As companhias aéreas em Moscou são muito cautelosas e demoram para confiar a um novo fabricante de aviões os seus bilhões de dólares e a vida de seus passageiros. A Embraer, fabricante brasileira de jatos regionais, precisou de duas décadas para se tornar uma grande fornecedora da indústria.

Então a Sukhoi, uma empresa russa mais conhecida por fazer caças supersônicos, não teve um começo exatamente auspicioso. Quando entregou um de seus primeiros superjatos com 100 lugares a Aeroflot em junho, um pedaço de equipamento de segurança quebrou, obrigando a Sukhoi a aterrissar a aeronave.

Embora o avião tenha sido consertado e esteja voando de novo, o lapso mostra o difícil caminho que a Sukhoi irá enfrentar para convencer as companhias aéreas ocidentais a comprar aviões de uma estatal russa. A indústria da aviação do país tem sido atormentado por problemas de segurança, avarias e acidentes letais, que a tornam praticamente incapaz de vender aviões fora da antiga União Soviética, Irã, Cuba e partes da África.

"Historicamente, os aviões russos têm uma imagem que vai demorar muito tempo para ser modificada", disse Les Weal, analista da Ascend, consultoria de aviação com sede em Londres que aconselha indústrias de seguros em matéria de segurança.

"Eles podem estar animados com o seu superjato", afirmou Weal. "Mas eu não tenho certeza de que isso vai se traduzir em uma série de pedidos de companhias aéreas maiores. Seria preciso muita fé para uma companhia aérea comprar de um novato."

Mas a Sukhoi tem grandes expectativas para o Superjet 100, o primeiro projeto totalmente novo de um avião comercial russo desde a dissolução da União Soviética. O preço da espaçosa aeronave de corredor único é de US$ 31,7 milhões, cerca de um terço mais barata se comparadas a jatos da Embraer ou da Bombardier, do Canadá, diz a Sukhoi.

A triste iluminação fluorescente do interior apertado, e até mesmo assustador, da série de jatos Tupolev que ainda são operados por companhias nacionais russas foi abandonada. A cabine do Superjet é grande e a iluminação, suave.

A Sukhoi está negociando a venda dos aviões para a Delta e SkyWest americanas, bem como outras companhias aéreas ocidentais, e espera vender 800 Superjets ao longo dos próximos 20 anos. Além de dois aviões entregues a Aeroflot, a Sukhoi entregou um para a companhia aérea armênia, Armavia. Ela também concordou em fornecer 15 para a segunda maior companhia aérea do México, a Interjet. No total, a Sukhoi tem 176 encomendas para o Superjet 100.

Em vez de enfatizar as origens siberianas do avião, que trazem inevitáveis associações a desastres, a Sukhoi tem comercializado a aeronave apontando para os seus parceiros franceses e italianos.

"Sim, é um avião russo", disse Olga Kayukova, porta-voz da United Aircraft Corp, dona da Sukhoi. No entanto, "ele é feito em cooperação com líderes de fornecedores mundiais."

Stephen McNamara, porta-voz da Ryanair, companhia aérea de baixo custo irlandesa, disse que sua empresa não teria nenhum problema em avaliar um avião russo, desde que sejam cumpridas as normas de segurança da União Europeia. A maioria dos passageiros, segundo ele, não se importa em que tipo de avião voa. "Eles sabem qual a companhia aérea, mas não o avião", disse.

Fonte: Andrew E. Kramer (The NewYork Times) via iG - Fotos (na sequência): Chris Ratcliffe (Bloomberg News) / James Hill (The New York Times)

Atacante peruano se lesiona por ter medo de voar de avião

Guerrero sente a coxa em voo para a Suíça e deixa de disputar amistoso

O atacante Paolo Guerrero, do Hamburgo e da seleção peruana  (foto ao lado), se lesionou durante um voo para Zurique, na Suíça, onde os peruanos disputaram um amistoso por causa do medo de voar.

De acordo com o jornal "Bild", o jogador sentiu dores na coxa por causa da tensão de estar no avião e, por isso, acabou não entrando em campo no empate em 2 a 2 com o Lucerna no último sábado.

- Já conhecemos o medo que Paolo tem de voar. Provavelmente essa tensão no assento produziu um problema muscular na coxa - explicou Michael Oenning, técnico do Hamburgo.

Guerrero já se submeteu a terapias para superar a fobia, que o atrapalhou em outras ocasiões. A lesão atual, no entanto, não é grave.

- Creio que ele estará bem rapidamente e espero que possa jogar no próximo fim de semana contra o Werder Bremen - afirmou o treinador.

Fonte: Globoesporte.com - Foto: Getty Images

Avião a caminho de Londrina (PR) faz pouso forçado


O piloto de uma aeronave que vinha para Londrina foi obrigado a fazer um pouso forçado na manhã desta segunda-feira (05) na fazenda São Sebastião, região de Nova Londrina (110 km ao norte de Paranavaí).

O Bravo 700 de prefixo PU-RPM sofreu uma pane no motor. O piloto, Celso Ferreira Santos, conseguiu escapar do acidente sem ferimentos, mas a aeronave de pequeno porte sofreu avarias principalmente na parte frontal.

Segundo informações da rádio Pontal AM, o piloto voltava de um casamento no Mato Grosso do Sul com destino a Londrina.


Fonte: Bondenews / Celso Violim (Rádio Pontal AM) - Fotos: Celso Violim/Rádio Pontal AM

Avião com 44 ocupantes sai da pista ao pousar no Canadá

Aeronave da United Express derrapou ao pousar em Ottawa.

Todas as pessoas a bordo foram retiradas e ninguém ficou ferido.


Um avião da companhia United Express - operado pela Trans States Airlines - com 44 passageiros derrapou na pista ao pousar em Ottawa, no Canadá, neste domingo (4).

Todos os passageiros e a tripulação saíram da aeronave e foram levados para o terminal do aeroporto em um ônibus, segundo um porta-voz do Corpo de Bombeiros. Ninguém ficou ferido. O avião vinha de Chicago, nos Estados Unidos (voo AX-3363/UA-3363).

“Quando nós chegamos, todos os ocupantes já tinham saído do avião”, disse o porta-voz dos bombeiros. “Nenhum dos passageiros pediu atendimento médico”, acrescentou.

As equipes de emergência precisaram jogar espuma na grande quantidade de combustível que vazou do avião, o Embraer ERJ 145, prefixo N840HK.

Um fotógrafo da Reuters que estava no aeroporto disse que o avião estava fora da pista e parecia ter uma asa danificada. Os voos da United Express são operados por companhias aéreas regionais que trabalham para a United Continental Holdings.


Fontes: G1 (com informações da Reuters) / Aviation Herald - Fotos: Reuters

Pane evita decolagem de avião da GOL em Aracaju (SE)

O voo 1807 da Gol que seguiria de Aracaju para São Paulo, por volta de 15h da tarde de segunda-feira, 5, com escala em Salvador, travou o reverso e não pode decolar.

Todos os passageiros desceram para a sala de embarque onde permaneceram até a chegada de uma nova aeronave que seguiu viagem.

No aeroporto Santa Maria, em Aracaju, havia um grupo que estava viajando a Paris, através de aeronave de outra companhia, que decolaria do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A mãe de uma passageira disse que a filha viajava pela primeira vez à Paris. Ela relatou, a princípio, que a informação dada pelo comandante do avião foi que houvera uma pane na turbina e não poderia levantar voo.

Segundo, ainda, a mãe da passageira, várias crianças estavam no voo e ninguém pode sair da sala de embarque, o que dificultou as informações. No balcão de recepção da empresa, os funcionários também evitaram falar sobre o assunto, anunciando apenas que houve “um pequeno problema e outra aeronave estava a caminho para reiniciar a viagem”.

GOL emite nota sobre o ocorrido no voo 1807

A GOL informa que a aeronave designada para realizar voo G3 1807 (Aracaju-Salvador-Rio de Janeiro-São Paulo) precisou passar por uma manutenção não-programada no aeroporto de origem.

Para melhor atender seus clientes, a companhia providenciou reacomodação em outra aeronave. A empresa destaca que prestou assistência necessária, em linha com o que determina a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A GOL lamenta pelo desconforto, mas ressalta que tem a segurança de seus clientes e colaboradores como valor corporativo prioritário.

Atenciosamente,

GOL Linhas Aéreas Inteligentes

Fonte: Faxaju

Açores: Dois aviões retidos na Base das Lajes depois de choque com aves

Dois aviões, um da TAP e outro da SATA, ficaram retidos na Base das Lajes, no Arquipélago dos Açores (Portugal), hoje (6), devido ao choque com aves após a decolagem, revelaram fontes das companhias aéreas.

O avião da TAP, contra o qual embateu uma ave, deveria fazer hoje a ligação entre a Ilha Terceira e Lisboa.

"Os danos são de alguma gravidade e obrigam à deslocação de sete técnicos da companhia para reparar a aeronave, que deveria ter partido às 10:35 (11:35 de Lisboa), mas agora ainda não tem hora de partida", adiantou a mesma fonte, referindo-se ao voo 1822.

Fonte: Agência Lusa via Diário Digital

Com calças baixas, líder do Green Day é expulso de avião

Depois do incidente no avião com o ator Gérard Depardieu, foi a vez de Billie Joe Armstrong, líder do Green Day, ser expulso de um avião. No Twitter, o roqueiro explicou o caso.


"Acabei de ser expulso de um voo porque minhas calças estavam muito baixas. Não é piada", afirmou Armstrong.

Ainda no Twitter, a companhia aérea Southwest Airlines respondeu ao comentário do vocalista do Green Day. "Sentimos muito pela sua experiência hoje. Alguém da nossa central de atendimento aos clientes entrará em contato com você".

No final das contas, Billie Joe Armstrong acabou pegando o próximo voo e a situação foi resolvida.

Fontes: Terra / TNT / Daily Mail - Fotos: Reuters / Divulgação/Southwest

Rússia suspende voos de MiG-31 após explosão de avião

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O ministério da Defesa russo suspendeu nesta terça-feira os voos de todos os caças MiG-31 após a explosão de um deles na região de Perm (Urais), que provocou a morte dos dois pilotos, informou a agência de notícias RIA Novosti.

Os voos foram suspensos até que uma investigação determine as causas da catástrofe, afirmou um representante do minstério à agência.

Segundo uma fonte militar, o avião explodiu poucos minutos depois da decolagem.

De acordo com o ministério da Defesa, o caça não transportava armas no momento do acidente.

Fonte: AFP via Terra - Imagem via warfare.ru

Caça russo cai nos Montes Urais e seus 2 pilotos morrem


Um caça Mig-31 (similar ao da foto acima) das Força Aérea da Rússia caiu nesta terça-feira (6) na região de Perm, junto aos Montes Urais, e seus dois pilotos morreram, informou o Ministério da Defesa russo.

A aeronave desapareceu da tela dos radares às 6h41 de Moscou (23h41 de Brasília) quando voava a poucos quilômetros da cidade de Perm, capital da região homônima, declarou à agência Interfax o porta-voz da Defesa, o coronel Igor Konashenkov.

"Os tripulantes morreram", disse o porta-voz, que acrescentou que os restos do avião foram encontrados uma hora depois de a emergência ter sido declarada. O caça caiu sobre pequenas casas de campo, mas sem causar vítimas em terra, escreveu em seu blog o governador da região de Perm, Oleg Chirkunov.

O último acidente sofrido por um caça Mig-31 na Rússia aconteceu em novembro de 2010, também na região de Perm, mas nessa ocasião seus dois pilotos salvaram suas vidas ao ejetar.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Ruslan Krivobok (RIA Novosti)

Força Aérea chilena defende piloto de avião que caiu no Pacífico

Militares admitem possibilidade de erro humano, mas ressaltam experiência da tenente

Oficiais da Força Aérea do Chile ajudam nas buscas
A Força Aérea do Chile defendeu nesta segunda-feira (5) a competência e experiência da tenente Carolina Fernández, que pilotava o avião que caiu ao mar na última sexta-feira (2) no arquipélago Juan Fernández. Mesmo assim, o secretário-geral da instituição, Maximiliano Larraechea, não descartou a possibilidade ter havido erro humano.

Em entrevista aos jornalistas, Larraechea afirmou que a piloto tinha “oito anos de serviço e mais de mil horas de voo”.

- Posso dizer que a tenente tinha cerca de mil horas de voo e idas suficientes à ilha.

No entanto, parte da imprensa chilena levanta a hipótese de que o acidente pode ter sido causado por um erro da tenente, de 26 anos.

Aos jornalistas, o general também não descartou a possibilidade de erro humano, disse “não querer polemizar” e considerou que o acidente pode ter sido causado por um mau planejamento da viagem.

- Não acredito que o acidente foi causado pelo vento ou por falta de combustível. Estamos falando de alguma falha de material, do efeito do vento, de algum erro da piloto, ou de tudo isso junto. Mas no momento em que o avião sofreu o acidente, estava com combustível para fazer pelo menos dez tentativas de aterrissagem.

Segundo os militares, a aeronave caiu no mar após duas tentativas frustradas de pouso na ilha Robinson Crusoé, a 670 km da costa do Chile e no meio do oceano Pacífico.

A tenente Fernández foi uma das primeiras três mulheres a ingressar na Força Aérea chilena para fazer o curso de piloto. Ela era especializada em aviões de transporte.

No entanto para o governo o acidente pode ter ocorrido devido à combinação de três fatores: a dificuldade da pista, o vento e as características da aeronave – que possui um trem de aterrissagem fixo, o que é perigoso no pouso na água.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou luto nacional nesta segunda-feira (5) e na terça-feira (6), em memória dos mortos no acidente.

Acidente mata celebridade da TV chilena

O avião transportava 21 pessoas, incluindo uma equipe da televisão estatal TVN (Televisão Nacional Chilena), integrantes de uma organização filantrópica, funcionários do governo e soldados da Força Aérea.

Foram encontrados até agora apenas quatro corpos, já identificados, e neste domingo (4) as equipes de resgate encontraram apenas “restos dos corpos” das pessoas a bordo do avião. Essa descoberta reforça a hipótese de que o avião tenha se desintegrado quando atingiu a superfície do oceano.

Entre os mortos estão o famoso apresentador da TV chilena, Felipe Camiraoga, e o milionário filantropo, Felipe Cubillos. Camiroaga e cinco membros de sua equipe estavam a caminho do arquipélago para gravar uma reportagem sobre a reconstrução da ilha após o terremoto seguido de tsunami de fevereiro de 2010.

O desaparecimento de Camiroaga, de 44 anos, uma das personalidades mais famosas do Chile, causou comoção na capital Santiago. Dezenas de pessoas fizeram vigília durante a noite de sexta e a madrugada deste sábado pela vida do apresentador.

Camiroaga é conhecido pelo programa matinal Buenos Dias a Todos e pelo talk-show Animal Nocturno, ambos da TVN.

Fonte: EFE via R7 - Foto: Luiz Hidalgo/AFP

Governo chileno usa vidente na busca por vítimas de tragédia aérea

Os trabalhos de busca dos corpos são realizados por equipes da Força Aérea e da Marinha chilena
O governo chileno admitiu nesta segunda-feira que trabalha com um paranormal na busca pelos corpos de 17 dos 21 passageiros do avião militar que caiu no mar na ilha Robinson Crusoe, no Oceano Pacífico, que ainda não foram encontrados.

"Contamos com a colaboração de uma pessoa que está numa das balsas de busca", confirmou o ministro da Defesa, Andrés Allamand, ao ser questionado pela Televisión Nacional de Chile.

A respeito das informações da vidente até o momento, o ministro afirmou que são coerentes com os dados proporcionados pela equipe técnica que participa das buscas.

Os trabalhos de busca são realizados por equipes da Força Aérea e da Marinha chilena, apoiadas por grupos de pescadores e moradores locais, que vasculham áreas próximas ao aeroporto da ilha, localizada no oceano Pacífico.

O acidente aéreo ocorreu na sexta-feira, quando o avião, um Casa-212, desapareceu após duas tentativas de pouso frustradas.

O acidente comoveu o Chile, porque entre os ocupantes encontrava-se o famoso apresentador da televisão local Felipe Camiroaga, astro do canal estatal após comandar, por quase uma década, um programa matinal, que o mantinha nas telas por quatro horas diárias.

Camiroaga, junto a uma equipe de seu programa, viajava à ilha Robinson Crusoé para fazer uma reportagem sobre os trabalhos de reconstrução do local, arrasado após o tsunami de 27 de fevereiro de 2010.

Fonte: AFP - Foto: Luis Hidalgo (Poll/AFP)

domingo, 4 de setembro de 2011

Veja imagens dos destroços de helicóptero que caiu no litoral de SP

Aeronave foi localizada na quinta-feira (1º) em mata de Maresias.

Peritos estiveram no local do acidente na sexta-feira (2).

Peritos do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes (Cenipa) estiveram nesta sexta-feira (2) na área de mata fechada em Maresias, no litoral de São Paulo, onde caiu o helicóptero que saiu na terça-feira (30) de Campinas, no interior de São Paulo, com destino a Angra dos Reis, no Rio.

Aeronave foi localizada nesta quinta-feira (1º) com os corpos dos três passageiros dentro. Morreram o empresário André Martins, dono e piloto do helicóptero, e o casal Edson e Luciana Reis. O enterro deve ocorrer na tarde desta sexta-feira. A Força Aérea Brasileira (FAB) investiga as causas do acidente.

Fonte: G1 - Fotos: Adriano Lima/Fotoarena/AE

Réplica de avião da Segunda Guerra faz pouso de emergência na França

Acidente fechou estrada próximo a Saint-Mexant, no centro-sul.

Ninguém se feriu, segundo as autoridades.





Policiais franceses bloquearam a rodovia A89, próximo a Saint-Mexant, centro-sul do país, após o pouso de emergência de avião de pequeno porte na sexta-feira (2).

O avião era o Jurca MJ-77 Gnatsum, prefixo F-PSUN, uma réplica de um North American Aviation P-51 Mustang, avião de combate usado na Segunda Guerra Mundial, fabricado por Jerôme Huret, que voava de Bergerac para Bordeaux e teve uma pane. Ninguém se feriu, segundo as autoridades.


Fontes: G1 / ASN - Fotos: AFP

Embraer e GE obtém sucesso em testes de voo com biocombustível

A Embraer fez testes bem-sucedidos de voos com a aeronave Embraer 170 abastecida com biocombustível nesta última semana, segundo comunicado da fabricante brasileira de jatos divulgado nesta sexta-feira.

O avião - equipado com motor da General Electric - utilizou mistura de combustível com o derivado de camelina Hefa em diversas condições de voo.

'Com estes testes, ambas as empresas (Embraer e GE) confirmaram ter robustos planos técnicos e procedimentos para a realização de futuros ensaios envolvendo outros combustíveis', afirmou a Embraer.

A companhia disse ainda que esta série de testes aumenta a possibilidade para que ocorram estudos de outros biocombustíveis produzidos a partir de biomassas e processos tecnológicos em desenvolvimento pela indústria, a serem avaliados por Embraer e GE.

No final de julho, Embraer e Boeing anunciaram o financiamento, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de uma análise de sustentabilidade para a produção de biocombustível para jatos, em parceria com a Amyris. O estudo deve ser concluído no início de 2012.

Fonte: Carolina Marcondes (Reuters) via G1

Pilotos de transporte da FAB passam a usar óculos de visão noturna

Tecnologia é a mesma usada em operação na fronteira de Brasil e Colômbia.


Equipamento permite pousar e decolar em pistas sem iluminação.

Piloto da FAB usa óculos de visão noturna
para transporte de carga e de tropa
Pilotos de transporte de carga, de tropa e de resgate da Força Aérea Brasileira (FAB) passaram a usar, nesta semana, óculos de visão noturna em voos no Amazonas. O equipamento já tinha sido usado por pilotos de caça da corporação durante a Operação Ágata 1, na região de fronteira de Brasil e Colômbia, o que permitiu a destruição de pistas de pouso clandestina em São Gabriel da Cachoeira (AM). Veja vídeo da ação:


Segundo a FAB, a partir deste momento, os pilotos que transportam paraquedistas e que atuam na área de intendência, passarão a otimizar suas ações com possibilidades de voo em período de 24 horas. Com os óculos de visão noturna, por exemplo, será possível fazer decolagem e pouso em pistas sem iluminação e sinalização aérea.

As aeronaves com pilotos usando óculos de visão noturna decolaram da Base Aérea de Manaus. Foram feitas navegações a baixas alturas, lançamento de cargas e de paraquedistas.

O equipamento usado pela FAB é chamado de NVG (Night Vision Googles) e amplifica em até 50 mil vezes a luminosidade e aproveita a luz da lua e das estrelas para que os pilotos consigam voar mesmo sem referências visuais.

Pilotos de carga e de transporte de tropa passam
a usar óculos de visão noturna
Pilotos baseados em Campo Grande e nas unidades equipadas com helicópteros Blackhawk e caças Super Tucano também estão equipados com os óculos de visão noturna.

Treinamento

A FAB realizou treinamento submetendo os pilotos a limitações de voo com a visão em tons de verde e a falta de noção de profundidade, além da redução do campo visual.

Pistas clandestinas

Caças da Força Aérea Brasileira (FAB) destruíram, na madrugada de 18 de agosto uma pista de pouso clandestina em São Gabriel da Cachoeira (AM), a cerca de mil quilômetros de Manaus. Foi a primeira vez que uma operação do tipo foi realizada com equipamentos noturnos. Há suspeita de que a pista fosse usada por traficantes. Foram usados mísseis para destruir a pista.

No começo de agosto deste ano, a FAB havia destruído outra pista de pouso clandestina na mesma região. A ação faz parte da Operação Ágata 1, que começou em 5 de agosto, com o objetivo de combater crimes típicos da região fronteiriça.

Fonte: G1 - Fotos: Divulgação/FAB

Governo do Chile confirma morte de todos os 21 passageiros em acidente aéreo

As operações de busca do avião militar chileno que caiu no mar na sexta-feira (2) próximo à ilha de Robinson Crusoe, no Pacífico, indicam que os 21 passageiros a bordo do aparelho morreram de forma imediata. A confirmação, feita no final deste sábado (3), é do ministro da Defesa chileno, Andrés Allamand.

"Diante da busca que realizamos e das observações chegamos à conclusão de que o impacto foi de tal magnitude que produziu morte instantânea de todas as pessoas que estavam a bordo do avião", disse Allamand, na ilha de Robinson Crusoe.


De acordo com Allamand, que lidera os trabalhos de resgate, a conclusão é resultado das "evidências" observadas durante a operação de resgate realizada pela Força Aérea e a Marinha do Chile, envolvendo seis aviões e duas fragatas.

Até o momento, só foi possível resgatar quatro corpos, levados a Santiago, onde foram identificados como Erwin Núñez, cabo da Força Aérea, Galia Díaz, funcionária do Conselho Nacional de Cultura, Roberto Bruce, jornalista do canal TVN, e Silvia Slager, produtora da TVN.

Corpos levados a Santiago

Os quatro corpos de vítimas da queda de um avião que decolou ontem (2) do Chile foram trasladados na tarde deste sábado (3) para capital do país, Santiago. Eles foram localizados nesta manhã pela Marinha chilena e ainda não foram identificados.

"Nunca perdemos a fé, mas não queremos criar falsas expectativas", havia dito, mais cedo, o presidente Sebastián Piñera.

Segundo informações do jornal argentino “Clarín”, o traslado dos corpos a partir do arquipélago de Juan Fernández, a 670 quilômetros do litoral central do Chile, foi feito pelo inspetor-geral da Força Aérea do Chile, Ricardo Gutiérrez. De acordo com a Marinha, já há uma equipe disponibilizada na capital para o reconhecimento das vítimas.

Paralelamente, a busca pelos demais passageiros vai entrar em uma etapa submarina com oito mergulhadores especializados em trabalho de alta profundidade.

Os corpos resgatados hoje estavam sem coletes salva-vidas, o que poderia indicar que não tiveram tempo de se preparar para uma fuga de emergência, disse o prefeito de Juan Fernández, Leopoldo González, ao jornal chileno "La Tercera".

"Inicialmente se reportou um corpo feminino, posteriormente um corpo masculino e novamente um segundo corpo feminino. Estamos falando de três pessoas, ainda não identificadas", disse em Santiago o general Maximiliano Larraechea, secretário-geral das Forças Aéreas do Chile.

Os corpos "foram resgatados da água por moradores locais, aparentemente muito perto uns dos outros", afirmou Larraechea. O quarto corpo resgatado é de um homem, segundo informação do "La Tercera".

Corpos mutilados

Conforme informações do jornal chileno “El Mercurtio”, o presidente do sindicato de pescadores de Juan Fernández, Marcelo Rossi, relatou a uma rádio que os corpos localizados estão mutilados. “Não há dúvida de que morreram de forma instantânea”, disse. “Havia restos de fuselagem do avião espalhados por todos os lados pelo contato que o avião fez com o mar”, detalhou.

Desaparecimento

O avião de transporte CASA C-212 caiu na tarde de sexta-feira (2) no mar no arquipélago de Juan Fernández, a 670 quilômetros do litoral central do Chile. O acidente aconteceu após duas tentativas frustradas de aterrissar na ilha Robinson Crusoé, segundo o general da Força Aérea Maximiliano Larraechea.

Vista aérea da ilha Juan Fernandez mostra a pista onde o avião que caiu deveria ter pousado
Havia 21 pessoas a bordo, incluindo o apresentador Felipe Camiroaga, o mais popular da televisão chilena, e o empresário filantropo Felipe Cubillos, que apoiava a organização "Desafío Levantemos Chile", criada para impulsionar os trabalhos de reconstrução após o terremoto de fevereiro de 2010.

A provável morte de Camiroaga causou grande comoção no país. A equipe liderada pelo apresentador se dirigia à ilha para realizar uma reportagem sobre os trabalhos de reconstrução do povoado - de cerca de 600 habitantes - atingido por um tsunami no dia 27 de fevereiro de 2010.

Estavam a bordo também funcionários do Conselho da Cultura e pessoas da Força Aérea do Chile.

Operação de resgate

As autoridades chilenas iniciaram neste sábado uma intensa operação marítimo-terrestre para localizar os corpos das pessoas que estavam a bordo da aeronave.

A missão de resgate, formada por várias aeronaves e embarcações, é liderada pelo ministro da Defesa, Andrés Allamand, e o comandante-em-chefe da Força Aérea do Chile (FACh), o general Jorge Rojas.

A expedição partiu rumo ao arquipélago de Juan Fernández às 4h deste sábado, depois que o presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou que seriam adotadas "todas as medidas para esclarecer as circunstâncias" do acidente.

Moradores do arquipélago e alguns navios que se encontravam na zona também ajudam nas buscas. Nas próximas horas devem partir rumo ao local mais voos com equipes de resgate.

As buscas foram dificultados pelas "condições meteorológicas adversas e a escuridão" da zona, segundo Allamand.

O primeiro corpo foi encontrado às 07h20 (horário local e de Brasília) por funcionários da Marinha chilena.

Presidente do Chile

Ao chegar às instalações da Força Aérea de onde está sendo coordenada a operação de resgate, o presidente Sebastián Piñera declarou, na noite desta sexta-feira, que o acidente representa "um duro golpe para o país".

Apesar disso, Piñera manteve a reunião prevista com os líderes do movimento estudantil que há três meses travam uma queda de braço com as autoridades para exigir uma profunda reforma no sistema educacional.

Por outro lado, o desaparecimento do avião da Força Aérea motivou a suspensão do funeral do ex-presidente Salvador Allende, cujos restos mortais seriam enterrados neste domingo no cemitério geral de Santiago.

Fonte: UOL Notícias (com informações das agências internacionais) - Arte: G1 - Foto: Luis Hidalgo/Reuters

sábado, 3 de setembro de 2011

Sobe para 4 o número de corpos encontrados após queda de avião no Chile

Fontes oficiais informaram que quatro cadáveres foram encontrados neste sábado no arquipélago Juan Fernández, na área onde presumivelmente caiu nesta sexta-feira um avião da Força Aérea do Chile, com 21 pessoas a bordo.

Avião militar a caminho de Juan Fernández é abastecido com suprimentos em Santiago
Os corpos correspondem a duas mulheres e dois homens, disse aos jornalistas o general Maximiliano Larraechea, detalhando que o primeiro cadáver foi localizado pela Marinha e os demais por pescadores da ilha Robinson Crusoé.

Segundo o oficial, a identificação destes corpos e de outros que eventualmente sejam encontrados mais tarde só será possível no continente, a não ser que haja casos com evidências inegáveis sobre a identidade das vítimas.

No avião viajavam o apresentador de televisão Felipe Camiroaga e o empresário e filantropo Felipe Cubillos, criador de uma organização não governamental para apoiar os trabalhos de reconstrução do país após o terremoto de fevereiro de 2010.

Além de uma equipe da estatal Televisão Nacional do Chile (TVN) e integrantes da ONG, viajavam também funcionários do Conselho da Cultura e pessoal da Força Aérea do Chile.

Desde a madrugada acontece na ilha, a 670 quilômetros do litoral chileno, uma operação da qual participam unidades da Força Aérea e da Marinha, assim como navios mercantes que estavam na área e até pescadores do arquipélago, com apoio de mergulhadores táticos.

Além disso, já está no local o ministro chileno de Defesa, Andrés Allamand, que é cunhado do empresário Felipe Cubillos.

Fonte: EFE via UOL Notícias - Foto: Reuters

Queda de avião com apresentador de TV causa comoção no Chile

Aeronave caiu quando tentava aterrissar no arquipélago Juan Férnandez

Um dos mais conhecidos apresentadores de TV do Chile estava no avião da Força Aérea Chilena (Grupo 10, Fuerza Aerea de Chile) que desapareceu na tarde desta sexta-feira (02).


O avião CASA 212 Aviocar levava 21 pessoas, entre elas o apresentador Felipe Camiroaga (foto acima) e sua equipe da Televisión Nacional de Chile (TVN).

A aeronave caiu quando tentava aterrissar no arquipélago Juan Férnandez, a 600 km do continente, no Oceano Pacífico.

De acordo com a BBC, o apresentador e sua equipe fariam uma reportagem sobre a recuperação do arquipélago após o terremoto ocorrido no ano passado.

A queda do avião provocou comoção no país. Centenas de pessoas se juntaram em frente à sede da TVN, em Santiago, durante a noite em busca de notícias sobre o avião que levava o apresentador. Algumas pessoas acenderam velas e rezaram em frente ao prédio.

Camiroaga, de 44 anos, também comanda o talk-show Animal Nocturno, além de co-apresentar o programa matinal Buenos Días a Todos.

O empresário Felipe Cubillos, que apoiava a organização Desafío Levantemos Chile, criada para impulsionar os trabalhos de reconstrução da região após o terremoto de fevereiro de 2010, também estava à bordo.

Além deles, viajavam uma equipe da Televisão Nacional do Chile, integrantes da organização, funcionários do Conselho da Cultura e funcionários da Força Aérea do Chile.

A missão de resgate, formada por várias aeronaves e embarcações, é liderada pelo ministro da Defesa, Andrés Allamand, e o comandante-em-chefe da Força Aérea do Chile (FACh), o general Jorge Rojas.

A expedição partiu rumo ao arquipélago de Juan Fernández às 4h deste sábado para desenvolver um intenso trabalho de busca depois que o presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou que seriam realizadas "todas as gestões para esclarecer as circunstâncias".

A operação também está reforçada por habitantes do arquipélago e alguns navios que se encontravam na zona. Nas próximas horas devem partir rumo ao local mais voos com equipes de resgate.

O ministro Allamand, que é cunhado de Felipe Cubillos, explicou que a Força Aérea perdeu contato por rádio com a aeronave às 17h48 desta sexta-feira e reconheceu que "o cenário é adverso".

Participam dos trabalhos de busca um avião Hércules C-130 da FACh, as fragatas Lynch - que transporta um helicóptero - e Condell, e outra aeronave CASA-295, dotada com dispositivos de prospecção.

Felipe Paredes, vereador de Juan Fernández e última pessoa que viu a aeronave, relatou à imprensa local que a aeronave efetuou duas manobras de aproximação à pista de aterrissagem, de pouco mais de 1 quilômetro de comprimento, e posteriormente desapareceu atrás de uma colina. Paredes acrescentou que, embora houvesse vento, dois aviões privados não tinham encontrado dificuldades para aterrissar pouco antes.

Já o governador marítimo de Valparaíso, Otto Mrugalski, confirmou que uma porta do avião foi encontrada intacta cerca de dois quilômetros ao leste da pista de aterrissagem da ilha Robinson Crusoé, em uma zona onde a profundidade do Oceano Pacífico alcança 54 metros.

Ao chegar às instalações da Força Aérea desde onde está sendo coordenada a operação de resgate, o presidente Sebastián Piñera declarou na noite desta sexta-feira que o acidente representa "um duro golpe para o país".


Fontes: G1 / UOL Notícias / ASN - Foto: Amanda Saviñón

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aviação: tecnologia prejudica pilotos, acidentes sucedem-se

Estudo da Federal Aviation Administration chegou à conclusão que os computadores nos aviões estão a prejudicar as capacidades dos pilotos para 'conduzirem' as aeronaves em modo manual.

90 segundos depois de decolar, os pilotos devem ligar o piloto automático,
o qual será desligado apenas 90 segundos antes de aterrissar

Estarão os pilotos de linha aérea a esquecerem-se como se pilota um avião? À medida que as aeronaves vão ficando cada vez mais computorizadas para poderem cruzar céus cada vez mais sobrecarregados, os especialistas em segurança aérea estão preocupados com a proliferação de acidentes provocados por pilotos que perderam os seus instintos.

Centenas de pessoas morreram nos últimos cinco anos em acidentes nos quais os pilotos, muitas vezes sem perceberem, perderam o controlo das aeronaves. Em alguns casos, tomaram decisões erradas, com resultados catastróficos.

Cumprindo os regulamentos que obrigam a recorrer a sistemas computacionais, a indústria aeronáutica está "dependente de automatismos", afirma o comandante Rory Kay, vice-presidente do comité para o ensino da pilotagem na Federal Aviation Administration (FAA). "Sucedem-se os acidentes com aeronaves ultrassofisticadas", lembra.

Três minutos sem piloto automático

Apenas durante três minutos por voo é que os pilotos não recorrem a sistemas automáticos, ou seja, durante a descolagem e a aterragem. Resultado: os pilotos têm poucas oportunidades para treinarem a suas capacidades de pilotagem, alerta Rory Kay.

As companhias aéreas e os autores dos regulamentos desencorajam (e chegam mesmo a proibir) os pilotos a desligarem os pilotos automáticos e a tomarem o destino da aeronave nas suas mãos. Peritos em segurança relatam mesmo alguns casos nos quais os pilotos, confrontados com uma falha dos sistemas computacionais, parecem não saber responder de forma expedita, acabando mesmo por tomar decisões erradas.

Num estudo realizado pela FAA chegou-se à conclusão que os pilotos, por vezes, "passam a responsabilidade para os sistemas automáticos". Omnipresentes nas aeronaves mais modernas, o mau funcionamento de alguns equipamentos ou a introdução errada de um parâmetro num computador, pode provocar uma série de falhas.

Esquecimento fatal

O estudo realizado pela FAA analisa 46 acidentes, 734 relatórios de pilotos e outros elementos da tripulação bem como informações de 9000 voos, recolhidas por peritos de segurança que observaram os pilotos em ação no cockpit. Conclusão: em mais de 60% dos acidentes, os pilotos tinham dificuldade em voar em modo manual, ou cometiam erros nos sistemas automáticos.

Mas há mais. Com muita frequência os pilotos não se apercebiam que o piloto automático estava desligado. Verificou-se também que alguns pilotos não conseguiam tomar as medidas apropriadas para recuperar uma aeronave que está a perder altitude ou a monitorizar e a manter a velocidade do aparelho.

"Estamos a esquecermo-nos como é que se pilota um avião", remata Rory Kay.

Números

51

Acidentes ocorridos nos últimos cinco anos em que o avião entrou em queda ou a voar de forma desgovernada. Fonte: The International Air Transport Association

Fonte: aeiou.expresso.pt

Bombeiros confirmam localização de helicóptero em mata do litoral de SP

Três corpos carbonizados estão na aeronave, segundo corporação.

Helicóptero que saiu de Campinas caiu em área de mata em Maresias.

O Corpo de Bombeiros localizou, no fim da manhã desta quinta-feira (1º), o helicóptero que estava desaparecido desde terça-feira (30) após deixar Campinas, no interior de São Paulo, com destino a Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A aeronave caiu em uma área de mata fechada em Maresias, no litoral de São Paulo. O capitão Danilo de Oliveira Godoy, comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral Norte, disse que há três corpos carbonizados no interior do helicóptero. As vítimas são o empresário André Bicego Martins, dono da aeronave, e o casal Edson e Luciana Reis.


“É a aeronave mesmo, já foi confirmado que há três corpos carbonizados”, disse o capitão, por volta das 12h15. No horário, ele seguia até o local onde estão os destroços com os peritos e a Polícia Civil. O ponto da queda está isolado para a realização da perícia. Dois helicópteros e equipes da Polícia Ambiental também auxiliam nos trabalhos.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o helicóptero decolou às 8h de terça e tinha uma parada prevista no Guarujá, no litoral paulista, antes do destino final em Angra dos Reis. O último contato foi feito entre 10h e 10h15, quando a aeronave sobrevoava Mauá, no ABC.


O piloto e dono do helicóptero modelo Robinson R44, com prefixo PP-CLE, é o empresário André Martins, proprietário de uma loja de carros em Campinas. Dois homens que não tiveram os nomes e profissões divulgados também estavam na aeronave.

Fonte: SPTV 1ª Edição (TV Globo) via G1

Passageiro morre em aeroporto do Rio após passar mal em voo, diz aérea

Segundo a Trip, avião vinha de Vitória, no Espírito Santo.

A empresa afirma que está prestando assistência aos parentes da vítima.

Um homem morreu, na tarde desta terça-feira (30), após passar mal dentro de um avião, que veio de Vitória, no Espírito Santo, em direção ao Rio de Janeiro. Segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo 5353 da empresa aérea Trip, onde estava a vítima, chegou ao Rio às 13h29.

Procurada pelo G1, a assessoria da Trip, confirmou o ocorrido e divulgou uma nota.

"A TRIP Linhas Aéreas informa que um passageiro que estava no voo 5353, originário de Vitória com destino ao Rio de Janeiro, Aeroporto Santos Dumont, foi acometido por um problema de saúde quando a aeronave se aproximava de seu destino. Acionada prontamente pela TRIP, a equipe médica do aeroporto deu sequência, em solo, ao atendimento iniciado ainda dentro da aeronave. Infelizmente, apesar do pronto-atendimento, o passageiro veio a óbito. A TRIP esta prestando toda a assistência aos familiares do passageiro".

Fonte: Renata Soares (G1/ RJ)

CIA contrata empresas privadas para seus voos secretos

Os voos secretos da CIA se tornaram um bom negócio para uma rede de empresas de transporte privado dos Estados Unidos, segundo os documentos divulgados nesta quinta-feira pela organização humanitária Reprieve.

Os métodos utilizados para transportar suspeitos de terrorismo a prisões secretas ao redor do mundo foram revelados durante uma disputa judicial entre duas das companhias encarregadas dessa tarefa nos EUA.

As faturas, recibos, contratos e os e-mails apresentados como provas em um julgamento em Nova York, no caso que começou em 2007 e durou quatro anos, foram recolhidos pela Reprieve.

"Estes documentos nos revelam de forma sem precedentes como o Governo dos EUA conduziu secretamente as detenções e voos da CIA e volta a levantar a questão de por que os suspeitos nunca tiveram a oportunidade de serem julgados", disse a representante legal da Reprieve, Cori Crider.

Como resultado do caso, protagonizado pelas empresas Sport Flight e Richmor, as identidades das companhias envolvidas no programa de voos secretos da CIA foram divulgadas pela primeira vez.

A documentação do caso revelou que o Exército dos EUA pagava US$ 4.900 por hora pelos aviões privativos que deviam estar disponíveis com um aviso prévio de 12 horas e que eram encarregados de transportar os detidos a prisões secretas da CIA.

Os documentos mostram ainda que os diretores das companhias envolvidas chamavam de "convidados" os presos que eram transportados a prisões secretas, onde eram torturados.

Uma das faturas revisadas no julgamento, que chega a US$ 301 mil, corresponde aos voos secretos de Encep Nuraman, o líder da organização terrorista da Indonésia Jamaah Islamiyah, que após sua detenção sobrevoou em oito dias o Alasca, o Japão, a Tailândia, o Afeganistão e o Sri Lanka.

Outra das faturas se refere à detenção e voos de Khalid Sheikh Mohammed, o homem que se declarou mentor do ataque de 11 de setembro e que depois de sua detenção em 2003 desapareceu após passar pelas prisões secretas dos serviços de inteligência dos EUA.

Além disso, a Reprieve denunciou que um dos aviões da empresa Gulfstream passou com frequência pelos aeroportos britânicos e irlandeses, como Glasgow, Shannon, Edimburgo e Luton.

A organização que luta contra a tortura revelou também que o governo americano usou um mesmo avião, de propriedade do dono Liverpool FC, Philip Morse, em 52 ocasiões com destinos tão diversos como Guantánamo, Cabul, Bangcoc, Dubai e Tenerife.

Fonte: EFE via Terra - Imagem: Reprodução

Fiscalização de aviões estrangeiros de pequeno porte terá cruzamento de dados

A partir de hoje (1º), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cruzará dados com a Receita Federal e a Aeronáutica para conceder licença para operação temporária de aviões estrangeiros de pequeno porte no Brasil.

A Anac irá consultar a Receita Federal e a Aeronáutica para obter um histórico do avião, assim que a aeronave chegar ao Brasil. Será possível checar quem é o dono da aeronave, se existem dívidas e o motivo da viagem. Se for constatada alguma irregularidade, a decolagem será impedida.

A legislação brasileira exige que uma aeronave estrangeira tenha autorização da Anac e da Recita Federal para operar por tempo determinado no Brasil, como, por exemplo, trazer um passageiro e, em seguida, retornar ao país de origem. Atualmente, a Anac e a Receita Federal concedem a permissão temporária de forma separada, sem se comunicarem.

A meta é fiscalizar 100 aviões por dia autorizados a operar por tempo determinado no Brasil. O combate ao tráfico de drogas é um dos objetivos do cruzamento de dados.

A informatização do processo teve início em janeiro. Agora, os pilotos já podem requisitar e receber, com antecedência, pela internet a autorização da Anac para permanecer por 60 dias em território brasileiro. Depois, o documento é registrado na Receita, que valida a permissão.

Fonte: Carolina Pimentel (Agência Brasil) - Edição: Rivadavia Severo

Emirates negocia com Infraero para operar com avião gigante em SP


A Emirates Airlines consultou a Infraero sobre a possibilidade de operar voos com o Airbus A380, maior avião comercial do mundo, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, segundo informações da assessoria de imprensa da empresa.

"O Brasil é um destino muito importante para a Emirates e esperamos trazer o A380 para São Paulo quando for o momento correto", disse a empresa árabe, lembrando que tem 75 aviões do modelo encomendados com a Airbus e sempre procura novos aeroportos para operar.

A Infraero disse, por meio de sua assessoria, que o aeroporto de Guarulhos tem condições de receber chegadas do A380, contudo teria que fazer pequenos ajustes na pista.

A Airbus trouxe, em 2008, o modelo para o Brasil para fazer testes e o aeroporto paulista recebeu o avião. A Emirates afirmou que ainda não tem possíveis destinos, expectativas ou especulação de datas para o processo de liberação.

Fonte: Terra via Jornal do Brasil - Imagem: Reprodução

Nasa teme perder estação espacial em caso de evacuação


A agência espacial americana (Nasa) teme que o adiamento indefinido do lançamento da nave tripulada russa Soyuz leve a uma evacação sem precedentes da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), com o consequente risco de perdê-la.

"Há um risco maior de perdermos a ISS se não ficar um astronauta a bordo e o aumento desse risco não é insignificante", disse Mike Suffredini, diretor do programa da ISS na Nasa.

"Vamos fazer o que for mais seguro para a tripulação e a estação, que representa um enorme investimento para nossos respectivos governos", disse na segunda-feira, durante coletiva por telefone, após o anúncio da agência estatal russa.

A Rússia adiou o lançamento do próximo voo para a estação orbital, previsto para 22 de setembro até, no mínimo, o final de outubro, depois do fracasso do lançamento da nave de carga Progress rumo à ISS.

O cargueiro russo Progress M12-M, que levava várias toneladas de equipamentos e alimentos destinados à ISS, caiu na quarta-feira passada, 325 segundos depois de decolar do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

O foguete Soyuz-FG, que devia transportar os cosmonautas ao espaço, possui o mesmo motor do foguete Soyuz-U, que não conseguiu por o Progress em órbita.

"Nossa missão é proteger o investimento" da Estação Espacial Internacional, insistiu Suffredini.

Este complexo orbital, cuja construção começou em 1998 e terminou em 2010, representa um investimento de 100 milhões de dólares, grande parte assumida pelos Estados Unidos.

Segundo funcionários da Nasa, a estação pode funcionar sem tripulantes.

"Se os sistemas essenciais não falharem, pode-se controlar a ISS da Terra e mantê-la em órbita indefinidamente", disse Suffredini, embora tenha esclarecido que não é desejável "durante um período prolongado".

A evacuação já foi prevista em uma ocasião: após o acidente com o ônibus espacial Columbia, em 1º de fevereiro de 2003, quando se determinava a causa da catástrofe que matou seus sete tripulantes.

Mas a Nasa, consciente de que isto representaria um risco maior de perdê-la, decidiu manter três astronautas a bordo a todo momento, disse Suffredini.

A tripulação da ISS, chamada "Expedição", é composta normalmente por seis membros e é renovada a cada seis meses. Atualmente, há três russos, dois americanos e um japonês.

Uma evacuação temporária prolongada também afetaria vários experimentos científicos na estação orbital que exigem a presença dos astronautas, disse Suffredini.

No entanto, outros, como o "Espectrômetro Magnético Alfa", um detector de partículas de antimatéria e matéria escura invisível, continuariam funcionando controlados à distância, reconheceu.

Por enquanto, a Nasa mostra-se otimista sobre as possibilidades de que os russos identifiquem as causas da falha e prevejam o novo lançamento de uma nave espacial Soyuz com três tripulantes justo a tempo de evitar a evacuação da ISS.

A data limite para o retorno de uma nave Soyuz às estepes do Cazaquistão seria em meados de novembro.

Por outro lado, a Nasa e a agência espacial russa, Roskosmos, não desejam correr o risco de manter os astronautas a bordo da estação além dos seis meses regulamentares, devido aos riscos inerentes da exposição prolongada à radiação espacial.

Além disso, as duas Soyuz de três lugares cada não podem permanecer acopladas ao complexo espacial mais de 200 dias, porque depois deste tempo, o peróxido de hidrogênio, o combustível de seus motores orbitais, começa a se deteriorar.

O abastecimento da ISS não é um problema, assegurou Suffredini, uma vez que há provisões e insumos suficientes para durar um ano.

Fonte: AFP - Foto: Getty Images

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aeroportos do país terão sistema para pouso com visibilidade zero

Infraero vai investir R$ 35 milhões em Guarulhos, Galeão e Curitiba.

Para sistema funcionar, empresas aéreas vão ter que treinar pilotos.

A Infraero está investindo R$ 35 milhões nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Curitiba (PR) para permitir o pouso de aeronaves mesmo em condições de visibilidade zero.

Os três aeroportos serão os primeiros do país a contar com um equipamento chamado ILS (sigla em inglês para sistema de pouso por instrumento) categoria três, de acordo com a Infraero. Com ele, os pousos poderão continuar ocorrendo mesmo em dias de forte neblina ou nebulosidade. Hoje, quando isso acontece, esses aeroportos chegam a suspender suas operações.

Mau tempo fecha aeroportos e causa transtornos aos passageiros

No aeroporto de Guarulhos, o maior do país, o ILS categoria três deve começar a funcionar em setembro. Nos outros dois, o prazo para a conclusão das obras necessárias é o final de 2013.

Hoje, os três aeroportos contam com o ILS categoria dois, que também auxilia pousos com pouca visibilidade, mas não chega a permitir essas operações em casos extremos, de visibilidade zero.

O ILS é composto de dois tipos de antenas, instaladas na ponta e na lateral da pista de pouso. Elas informam as aeronaves sobre a distância e a inclinação delas em relação à pista.

Equipamento e treinamento

Para que o ILS categoria três seja utilizado, o avião precisa contar com um equipamento específico, que interage com as antenas, e os pilotos e copilotos devem estar treinados para operá-lo. A maioria das empresas aéreas estrangeiras já está capacitada para isso. Mas as nacionais ainda não.

“Com esse equipamento o piloto pousa sem visibilidade nenhuma. Agora, para que isso funcione, os pilotos e copilotos precisam estar treinados e as aeronaves dotadas de equipamentos”, disse o diretor de Aeroportos da Infraero, João Márcio Jordão.

Ele afirmou que a realização da Copa de 2014, que vai acontecer no Brasil entre os meses de junho e julho, período em que se costuma registrar fechamento de aeroportos no país devido a más condições climáticas, influenciou na decisão da Infraero de investir no novo sistema.

O G1 apurou que o governo exigiu que as empresas aéreas brasileiras façam os investimentos necessários para operar com o ILS categoria três. As empresas, porém, consideram que o custo de treinar funcionários e equipar as aeronaves é muito alto e o investimento não compensa, já que o novo sistema vai ser pouco usado. Diante da pressão do governo, porém, as empresas devem aceitar fazer o investimento.

A TAM informou que todas as suas 153 aeronaves têm condições de operar com o ILS categoria três. Entretanto, falta treinar seus pilotos e co-pilotos. A empresa informou ainda que está “avaliando os requisitos para o treinamento dos tripulantes e os custos da manutenção dessa certificação.”

A Gol não respondeu a perguntas sobre presença de equipamentos em seus jatos nem sobre treinamento de funcionários para operar com o ILS categoria três. A assessoria da empresa pediu para que o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) fosse ouvido sobre o assunto.

O diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, disse que o sindicato ainda não tem uma posição sobre o início da operação do novo sistema e que vai discutir o assunto com as empresas aéreas.

Fonte: Fábio Amato (G1) - Foto: N. Rodrigues/AE

Famílias de 11 vítimas do voo 447 estão em fase final de acordos com seguradora

Onze famílias de vítimas do acidente do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 2009, estão em fase final de acordo com a seguradora Axa, responsável pelas indenizações. Segundo informou o advogado João Tancredo, que representa as famílias, cada uma receberá um valor estimado a partir de fatores como o quanto a pessoa ganhava, qual a sobrevida que ela teria - considerando-se que cada vítima viveria cerca de 70 anos -, além de danos morais para pais, marido ou mulher, filhos e irmãos.

"Os processos estão em fase de elaboração de petição. Os valores já foram aprovados e só falta uma redação final. Depois disso, em no máximo cinco dias os valores são pagos. Não se pode falar em cifras por questões de cláusulas, mas todos os montantes são superiores aos que têm sido concedidos em outros países", afirmou João Tancredo.

De acordo com ele, os acordos não foram redigidos com base na Convenção de Montreal, de 1999, que fixa as regras em relação às indenizações de passageiros que tenham sofrido lesões corporais ou falecido a bordo de um avião ou durante operações de embarque ou desembarque. Tancredo explica que a seguradora sempre quis pagar com base nos valores da convenção, mas que ele optou por não segui-la por considerá-la ultrapassada e com montantes aquém do que as famílias devem receber.

Outras cinco famílias atendidas pelo advogado ainda não fecharam acordo com a seguradora por questões de dificuldade de se estimar os ganhos das vítimas, como o caso de um chinês e de uma brasileira, cujos parentes tiveram que mover uma ação trabalhista contra a companhia em que ela trabalhava para fechar o valor. Ainda segundo Tancredo, uma família já fez o acordo e já recebeu há cerca de um ano.

Com o pagamento, as ações contra a Air France acabam. A empresa já sofreu condenações em primeira e segunda instâncias, de valores variados. Segundo Tancredo, as condenações foram importantes porque serviram de parâmetro para as indenizações, que foram individualizadas:

"No início dos acordos, a oferta era de 500 salários. As decisões contribuíram para elevar esses valores".

Para o advogado, o pagamento das indenizações é importante por fechar um ciclo para as famílias.

"Isso contribui para o pagamento de psiquiatras e para o fechamento do luto. Enquanto a ação não acaba, o sofrimento vai sendo prolongada. Não é só uma questão de dinheiro", concluiu Tancredo.

Fonte: Agência O Globo via pernambuco.com