Com esta política de investimento, a empresa, que opera em 13 destinos, espera triplicar o faturamento com relação ao ano de 2008.
Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)
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Fonte: Reuters via InfoPlantão - Foto: Reuters
Fonte: Claudio Schapochnik (Panrotas) - Foto: divulgação
A fusão entre as transportadoras aéreas low-cost Vueling e Clickar, que deverá tornar-se realidade no final de Junho, vai originar o despedimento de 200 pessoas por duplicação de funções, apesar de as previsões apontarem para um volume de negócios anual de 800 milhões de euros .
O presidente da Vueling (que irá dar o nome à nova empresa), Josep Piqué, explicou hoje à imprensa espanhola que existe um excedente de 200 pessoas nesta operação e que, no final do processo, serão mantidos apenas 1300 postos de trabalho (contra os 1500 que existem actualmente).
A fusão, que deverá estar concluída no final de Junho deste ano, foi precedida de um redimensionamento da estrutura de custos, que culminou com despedimentos pontuais nas duas companhias de aviação espanhola, forçado pela crise na indústria aérea.
No entanto, tais ajustes não foram suficientes para que a nova Vueling pudesse descolar de acordo com as pretensões dos accionistas, de entre os quais a transportadora aérea espanhola Iberia (com 45 por cento do capital). De acordo com Piqué, as novas dispensas foram realizadas de "uma forma natural e sem traumas".
A maioria dos postos de trabalho eliminados corresponde às áreas de handling e de manutenção, que vão ser concentradas no aeroporto de Madrid, ao contrário do que acontecia até agora.
A nova companhia de aviação vai operar com uma frota de 35 aviões de gerar um volume de negócios de 800 milhões de euros por ano. Piqué acredita que "vai conseguir estar entre as cinco primeiras do sector na Europa em termos de rentabilidade".
Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)
Um vendedor de aviões de carreira e piloto, Hill, 66 anos, estima que já retomou a posse de centenas de aeronaves desde seu primeiro Piper Cherokee 180 a hélice em 1969. Os amigos o chamam de "Grim Reaper" (ceifador de almas), uma imagem que ele ao mesmo tempo acha engraçada e detesta.
Independente dos tempos serem bons ou ruins, os custos de possuir um avião são consideráveis. Além do preço de compra, há manutenção, hangar, combustível, atendimento de bordo e seguro. Muitos proprietários ajudam a pagar as contas fretando seus aviões, mas a demanda está encolhendo assim como a economia.
"Não dá para possuir um avião sem que isto lhe custe dinheiro, independente de você usá-lo ou não", disse Terence Haglund, um advogado de aviação de Williamsburg, Virgínia, que utiliza os serviços de Hill.
Hill, que vive em Santa Barbara, Califórnia, disse que normalmente retoma a posse de cerca de 30 aviões por ano, variando de aviões de treinamento Piper a hélice até jatos executivos Gulfstream de duas turbinas. No ano passado, ele retomou 50 aeronaves. Neste ano, "poderá chegar a 100", ele disse.
Entre seus clientes, principalmente bancos especializados em empréstimos para comprar de aeronaves, Hill tem a reputação de sempre encontrar seu avião.
"Nós usamos Ken por causa de sua integridade e ser um sujeito cooperativo", disse Joseph J. Dini, vice-presidente sênior do grupo de empréstimos para aeronaves do Sovereign Bank, um dos principais clientes de Hill. "Ele realiza um serviço para instituições financeiras que exige uma certa dose de delicadeza."
Apesar de Hill contar com uma pequena equipe, ele diz que realiza toda a pesquisa, rastreamento, retomada do bem e pilotagem do avião pessoalmente, e contrata outros para realizar tarefas no local, como reparos.
Dados os altos custos para se guardar e manter aviões, os bancos detestam recorrer a Hill. Mas quando ele se envolve, o devedor geralmente está 60 dias atrasado em seus pagamentos.
Jeff Buhr, vice-presidente sênior e gerente de crédito do setor de financiamento especializado do 1st Source Bank, com sede em South Bend, Indiana, e que ocasionalmente utiliza os serviços de Hill, disse que na maior parte do tempo, os devedores percebem que estão em apuros e que sua melhor opção é entregar a aeronave.
Mas Dini disse que muitos devedores com dificuldades "primeiro deixam de pagar seus empréstimos". Ele acrescentou: "Eles pensam: 'A situação vai mudar, as coisas vão melhorar, por que entregar o avião?'"
Para Hill, o trabalho pode ser tão simples quanto apenas aparecer, conversar com o proprietário e partir pilotando o avião. Um devedor até mesmo limpou o pára-brisa e ofereceu a Hill uma refeição caseira antes dele retomar o avião.
Mas em muitos casos, os proprietários não retornam os telefonemas, não reconhecem as cartas e, às vezes, desligam as linhas telefônicas, disse Hill. "Eu tenho que descobrir onde está o avião", ele diz. "Às vezes não é fácil."
Ele começa rastreando os movimentos dos aviões que precisa retomar. O site público FlightAware.com rastreia os voos e localizações dos aviões que apresentam os planos de voo para a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). Hill também usa outros bancos de dados caros que não quis identificar, mas que, ele disse, "lhe dão mais capacidade" de rastrear os aviões que não apresentam planos de voo para a FAA".
Hill também telefona para as centrais de serviços dos aeroportos. "Se alguém tem problemas com o avião, então costuma ter problemas com combustível, de forma que posso rastrear os aviões onde compram o combustível", disse Hill. "Você começa a montar o quebra-cabeça. Às vezes leva uns dois meses."
Após encontrar seu alvo, disse Hill, ele chega ao aeroporto e tenta contatar o dono. Cerca de um entre quatro devedores concorda em colocar os pagamentos em dia, ele disse. Nestes casos, ele parte de mãos vazias e cobra de seus clientes apenas as despesas gastas do próprio bolso em seus esforços.
Hill disse que precisa ter livre acesso antes de poder retomar o avião. Isso pode levar dias e até mesmo exigir uma ordem judicial caso o proprietário ou centro de serviço não coopere.
Se ele tem acesso ou o avião está estacionado em local aberto, Hill primeiro utiliza sua trava de hélice ou de trem de pouso em um jato. (Ele geralmente carrega uma trava só de cada vez, comprando reposições ao longo do caminho.) Então ele fixa um aviso de retomada de posse do credor na porta do avião. Em sua pochete, ele conta uma chave-mestra que abre a porta do avião. Se não for possível, ele chama um chaveiro local.
Assim que está no interior, ele tira fotos e faz um inventário do equipamento do avião para o banco. Se qualquer dispositivo de comunicação estiver faltando, é quando seu rádio portátil e aparelho de GPS são úteis -para que ele possa pilotar o avião em segurança. Não é necessária ligação direta, ele disse, e geralmente a única chave necessária é aquela que abre a porta.
A meta de Hill é retirar o avião do Estado, frequentemente levá-lo a um centro de serviços em Greenwood, Mississippi, que ele usa há anos, para evitar quaisquer problemas com as autoridades locais e os custos associados. "Você tenta evitar se envolver no sistema legal", ele disse.
Mas ele não decola até o avião receber um certificado de condições de voo por um mecânico, um processo que é mais complicado se os diários de bordo não forem encontrados. Hill enfatizou que não entra nos aviões após escurecer e decola. "Eu faço uma ampla inspeção pré-voo e me certifico de que haverá céu azul durante todo o trajeto", ele disse. "Eu não exporia o banco a mais problemas do que já tem."
Assim que o avião está em condições de voo, Hill faz com que seja avaliado, checa pendências junto à FAA e o vende em prol do banco. Nas últimas semanas, ele tinha pelo menos uma dúzia de aviões anunciados em seu site.
Hill não revela os detalhes financeiros, mas ele disse que retomar a posse de bens não é uma carreira lucrativa. (Mas ele disse que é mais interessante do que sua carreira paralela um tanto semelhante como caçador de recompensa registrado na Califórnia.) Nem seu dia sempre transcorre sem problemas.
"Certa vez uma mulher me perseguiu pelo hangar com um rastelo", ele disse. "Eu apenas digo, 'eu tenho um trabalho a fazer'. Se tivessem feito o que deveriam ter feito, eu não estaria aqui."
Fonte: Sean Silcoff (The New York Times) via UOL Notícias - Tradução: George El Khouri Andolfato