Dois corpos estão no fundo do mar, dentro da aeronave, na Bacia de Campos.
Um dos mortos foi identificado como Marcelo Manhães dos Santos, funcionário da empresa Sparrows BSM Engenharia. Os outros dois corpos, ainda não identificados, foram encontrados dentro do helicóptero, no fundo do mar. Eles ainda não foram resgatados.
Ainda segundo a nota, mais duas pessoas continuam desaparecidas. A Petrobras informou, ainda, que "instaurou uma comissão interna de acompanhamento da investigação do acidente, que será feita pelos órgãos competentes (Marinha, Aeronáutica e Polícia Civil).
Co-piloto resgatado está bem
O co-piloto Sérgio Ricardo Muller, que está internado no Hospital municipal de Macáe e foi uma das vítimas resgatadas, passa bem e deve ser liberado ainda nesta quarta-feira (27), segundo informou a assessoria da unidade.
O co-piloto foi uma das vítimas resgatadas do acidente com um helicóptero que fez um pouso forçado em alto-mar à tarde na Bacia de Campos, em Macaé, na Região Norte Fluminense. A Petrobras informou que 15 pessoas foram resgatadas da água com vida.
A assessoria do hospital confirmou que apenas o co-piloto deu entrada na unidade municipal.
Sete feridos em hospital particular
Segundo a assessoria do Hospital Unimed Costa do Sol, em Macaé, sete feridos deram entrada na manhã desta quarta-feira (27) na unidade. Eles ainda passam por avaliação clínica. O hospital não soube informar de onde eles vieram.
A nota da Petrobras não explica para onde foram levadas as vítimas resgatadas. Confirma apenas que o co-piloto está na unidade municipal. "As demais pessoas foram avaliadas com diagnóstico favorável, por equipe médica, em plataformas próximas ao local do acidente, e estão sendo desembarcadas das plataformas hoje pela amanhã", diz o texto da empresa.
Buscas continuam
A empresa confirmou, na manhã desta quarta-feira (27), que as buscas pelos desaparecidos não foram interrompidas durante a madrugada. Apesar da chuva que caiu durante a noite de terça-feira (26) e que dificultou as buscas, o trabalho de resgate continuou, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Apoio
De acordo com a Petrobras, o trabalho de resgate é conduzido pela estatal e conta com o apoio de "quatro embarcações equipadas com robôs submarinos para buscas no fundo do mar, oito embarcações de pesquisa de superfície e três helicópteros, além de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira e um navio da Marinha."
A empresa afirma que tanto ela como as empresas prestadoras de serviço entraram em contato com os familiares dos passageiros e prestam toda a assistência às famílias das vítimas.
O acidente
De acordo com a estatal, a aeronave fez um pouso forçado no mar - já que possui flutuadores - logo após decolar, por volta de 16h30. "O helicóptero permaneceu por mais algumas horas na posição emborcada antes de afundar, próximo à plataforma P-18, localizada no Campo de Marlim, a cerca de 120 km da costa e lâmina d’água de 820 metros. Nesta ocasião o mar encontrava-se agitado e os ventos moderados."
A Petrobras confirma que o tempo era bom, no momento do acidente. "As informações da Rede de Meteorologia do Comando Aeronáutico eram de que as condições de vôo estavam normais e o espaço aéreo, aberto para vôos na área."
A empresa informa ainda que suspendeu as operações com dois helicópteros do mesmo modelo, também da BHS, até que nova avaliação seja feita pelo fabricante.
Acidente em 2004 fez 5 vítimas
A empresa BHS, proprietária do helicóptero, presta serviços para a Petrobras há 12 anos. Segundo a BHS, a capacidade da aeronave, modelo Super Puma AS332L2, é de 22 passageiros e três tripulantes. A companhia afirmou que o veículo foi fabricado em 2002 e passava por revisões a cada 15 dias. Em julho de 2004, um outro helicóptero da BHS caiu próximo à plataforma P-31. O acidente deixou cinco mortos.
Fonte: G1