Uma desmiolada que queria tirar fotos com o governador Confúcio Moura, com o senador Valdir Raupp e a deputada Marinha Raupp, de forma simples, como se estivesse passeando em qualquer local público, entrou tranquilamente num avião da TAM, fez as fotos e saiu. O problema é que ela não era passageira e nem aeromoça, como teria se identificado. E entrou num avião, num aeroporto internacional, como se estivesse entrando à Casa da Mãe Joana. Quando a falha foi detectada, todos se esmeraram em explicações. Menos as três autoridades fotografadas junto com a idiota, é claro, porque nada tinham a ver com o assunto e mais: fosse um atentado, seriam eles vítimas, tanto quanto os demais passageiros. Daí a gente se questiona como alguém não autorizado entra, na maior moleza, num avião estacionado na pista? Como dá uma explicação fajuta e vai entrando, assim, na boa, sem que ninguém perguntasse a ela alguma coisa ou pedisse alguma identificação? Ainda não estamos sob o tacão do terrorismo, mas se estivéssemos, pobres de nós! Num caso desses, a Anac diz que a culpa é da TAM, que diz que não houve nada sério e da Polícia Federal, que diz que a culpa é de todos. Mas os questionamentos ficam e assustam. Nosso aeroporto, que de internacional só tem o nome pomposo, está inseguro. Essa é a verdade. E a prova ocorreu no último domingo.
Está na hora de desenterrar os sapos no aeroporto de Porto Velho. A reforma feita conseguiu transformá-lo num dos únicos do mundo onde, dependendo de onde venha ou para onde vá a aeronave, não se assiste nem decolagem nem aterrissagem. Semanas atrás, um gênio decidiu colocar uma película preta, que impedia a visão da pista. E por aí vai. Será que não tem alguém com competência para, enfim, transformar o Jorge Teixeira, num aeroporto internacional de verdade?