quinta-feira, 21 de março de 2013

Mercado de aviação dobrará de tamanho até 2020, prevê Abear


O mercado de transporte aéreo pode dobrar até 2020, atingindo 211 milhões de passageiros, 976 aeronaves e 795 rotas domésticas, segundo o estudo Aviação Brasileira - Agenda 2020, divulgado nesta quinta-feira pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e realizado pela consultoria Bain & Company. Mas para isso a Abear aponta que são necessários até R$ 93 bilhões em investimentos, seja por parte das companhias aéreas, com renovação de frotas e tecnologia, seja na melhoria da infraestrutura aeroportuária, além de potenciais alterações referentes ao preço dos combustíveis e à regulação do setor. 

Do montante total de investimentos estimados, entre R$ 26 bilhões e R$ 36 bilhões se referem a investimentos privados. A Abear aponta que até 526 aeronaves seriam adicionadas à frota atual de 450 aviões. Além disso, os recursos contemplam investimentos em aprimoramento aos canais de atendimento aos consumidores, como terminais de autoatendimento, e tecnologia para melhoria da gestão operacional e segurança de voo.

Já os investimentos públicos são estimados entre R$ 42 bilhões e R$ 57 bilhões, e serão destinados principalmente à ampliação de aeroportos e construção ou reativação de outros 73, passando de 96 aeródromos a 169 em 2020. Também são previstos investimentos na modernização e expansão do sistema de controle de tráfego.

Esse estudo foi apresentado na semana passada à presidente Dilma Rousseff pela Abear, que sugeriu a abertura de uma mesa permanente de diálogo para debater temas e metas ligados ao setor, com representantes da Casa Civil, Secretaria de Aviação Civil, Ministérios da Justiça, Fazenda e Indústria e Comércio, além da associação. Segundo o presidente da entidade, Eduardo Sanovics, a proposta foi bem recebida pelo governo. A expectativa do executivo é de que a primeira reunião aconteça em abril.

Fonte: Agência Estado via em.com.br - Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

Leia também:

Novo ministro da Aviação quer privatizar mais aeroportos

Em janeiro, seu antecessor Wagner Bittencourt afirmara que novas concessões estavam fora de cogitação.

O governo federal deve realizar novas concessões de grandes aeroportos à iniciativa privada.

O novo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco (foto ao lado), afirmou ontem ao ‘Estado’ ser favorável a mais concessões de terminais às empresas e consórcios privados, sinalizando uma ruptura com a ordem anterior, que era terminar as privatizações com os leilões de Galeão (RJ) e Confins (MG), previstos para o fim deste ano.

"Fizemos três primeiras concessões (Viracopos, Guarulhos e Brasília), depois o governo colocou o pé no freio para analisar os resultados, acertar os eventuais erros, e só então anunciou as duas concessões mais recentes. Agora devemos ter mais, porque há mercado para isso", afirmou Moreira Franco, que assumiu a SAC no sábado.

Em janeiro, seu antecessor Wagner Bittencourt afirmara que novas concessões estavam fora de cogitação. 

De acordo com o novo ministro da Aviação Civil, fundos de pensões e empresas do setor de seguro devem ser motivadas pelo governo a participar dos leilões dos terminais.

Além disso, a SAC deve promover uma espécie de "road show" - um conjunto de seminários - para trazer ao Brasil operadores internacionais de aeroportos e discutir práticas de gestão.

"Vamos aplicar R$ 7,4 bilhões para viabilizar 270 aeroportos regionais, então é natural que precisamos com isso qualificar uma quantidade imensa de trabalhadores do setor aeroportuário para uma nova fase, onde a demanda dos passageiros será ainda maior, e a malha será expandida", disse o ministro.

Em dezembro, o governo lançou um pacote para estimular a aviação regional, que, além dos investimentos na renovação de 270 pequenos terminais, terá também R$ 1 bilhão em subsídios para estimular companhias a fazer essas rotas regionais.

Fonte: Estadão Conteúdo via exame.abril.com.br - Foto: Valter Campanato/ABr

Boeing prepara voo de teste do 787 no final desta semana

O avião da fabricante norte-americana tem registrado problemas com as baterias, o que levou as companhias aéreas a deixá-lo em terra.


A Boeing deverá fazer dois voos de teste com as novas baterias do modelo Dreamliner 787 no final desta semana, segundo a Reuters, que cita fontes conhecedoras do processo. A Boeing não comentou.

 O avião da fabricante norte-americana tem sofrido problemas com as baterias, o que levou mesmo várias companhias aéreas a deixar este modelo em terra enquanto a questão não fosse resolvida.

Este será o primeiro voo de teste desde fevereiro e é mais um passo para que o avião possa voltar a voar dentro de semanas, em vez de meses, como tinha sido inicialmente avançado.

Em janeiro, as baterias do Dreamliner arderam em dois aviões e os reguladores, nomeadamente a FAA, decidiram que os aviões ficariam em terra. A 12 de março a FAA aprovou um plano para a Boeing testar as baterias redesenhadas. A fabricante norte-americana já fez saber que está a um terço do caminho para a conclusão dos testes e que espera concluí-los numa ou duas semanas.

Fonte: Cátia Simões (economico.sapo.pt) - Foto: Divulgação/Boeing

Projeto obriga Anac ter espaço na web para reclamação

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou na manhã desta quarta-feira (20) um Projeto de Lei do Senado, que poderá obrigar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a manter em sua página na internet espaço para receber reclamações e denúncias de passageiros contra companhias aéreas. A ideia é que as informações prestadas pelos usuários de transporte aéreo sejam usadas para divulgação de indicadores de desempenho das empresas e dos aeroportos.

O projeto do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), relatado na comissão pelo petista Jorge Viana (AC), permite que os interessados tenham acesso ao andamento da denúncia ou queixa apresentada, de forma que possam acompanhar o resultado. "A criação de um sítio na rede mundial de computadores, de fato, torna mais fácil o recebimento de reclamações de usuários de serviços aéreos, além de conferir transparência a esse processo. A proposição é meritória e deve prosperar", afirmou Jorge Viana em seu parecer.

Viana fez ajustes de redação no projeto e rejeitou emenda aprovada pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), que determinava a divulgação na mesma área para registro de queixas dos usuários, de indicadores de desempenho das empresas aéreas e dos aeroportos. A rejeição à emenda foi motivada por questionamentos feitos pelos senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Aloysio Nunes (PSDB-SP).

O Código Brasileiro de Aeronáutica tipifica como infrações cancelamentos e atrasos de voos, práticas de overbooking, extravio e avarias em bagagens. Porém, justifica o autor, não há um disciplinamento quanto à abertura de um canal direto de acesso entre o passageiro e o órgão regulador. Se não houver recurso para a votação no Plenário da Casa, a matéria segue direto para a Câmara, onde começa a tramitar nas comissões.  

Fonte: Agência Estado via ne10.uol.com.br

Anac publicou resolução que institui novos procedimentos para os usuários do Sistema Decolagem Certa

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou resolução que institui novos procedimentos para os usuários do Sistema Decolagem Certa (Dcerta), com o objetivo de aprimorar o nível de segurança operacional e a fiscalização da aviação no País.

De acordo com a nova resolução, a Anac dará início ao envio de comunicação aos operadores acerca de cada voo realizado por sua aeronave, a exemplo do que tem sido feito com pilotos que, em teste do sistema desde dezembro de 2011, recebem esta informação e relatam qualquer divergência, inibindo a utilização indevida de códigos Anac por terceiros. Assim, a agência atuará proativamente e de forma ainda mais efetiva para coibir voos com irregularidades.

O Dcerta é uma ferramenta voltada para a fiscalização da aviação geral, especificamente em termos de vigilância continuada e de monitoramento dos voos da aviação civil brasileira.

Funcionamento

Após a aceitação do plano de voo pelas Salas de Informações Aeronáuticas (AIS), a tripulação e o operador serão informados, via e-mail, dos dados do movimento de decolagem da aeronave registrados pelo Dcerta. Além disso, terão a possibilidade de consultar, no site da Anac, os respectivos voos registrados pelo Dcerta off-line.

As informações disponíveis se referem ao aeródromo de partida e de destino, às marcas da aeronave, ao código Anac da tripulação, ao número de pessoas a bordo, às características do voo e à data e hora da operação aérea. De posse destas informações, os próprios pilotos e operadores poderão contribuir para o incremento da fiscalização da aviação geral, podendo acionar a Anac ao identificar alguma irregularidade cometida por terceiros.

Implantação

A implantação do Dcerta na totalidade dos aeroportos que contam com Salas AIS no Brasil tem permitido, desde a vigência da Resolução nº. 151/2010, a redução de irregularidades relativas à documentação do piloto ou da aeronave, estimulando a regularização de pendências dos tripulantes e operadores e o aumento da confiabilidade na base de dados do Sistema.

Fonte: Anac

Nasa nega que sonda Voyager 1 tenha saído do Sistema Solar

Agência espacial se manifestou após afirmação de cientista americano.

Estudo aceito por revista diz que sonda detectou mudanças de ambiente.


A agência espacial americana Nasa divulgou comunicado nesta quarta-feira (20) afirmando que a sonda Voyager 1, lançada em 1977, segundo sua equipe, não saiu do Sistema Solar. A agência se manifestou após afirmações de um astrônomo americano apontando que o equipamento havia alcançado o espaço interestelar, repercutidas pela imprensa internacional.

De acordo com a nota da Nasa, o cientista Edward Stone, do projeto Voyager, disse que “é consenso da equipe científica de que a Voyager 1 ainda não saiu do Sistema Solar ou alcançou o espaço interestelar”. 

Mais cedo, o G1 reproduziu nota da britânica BBC noticiando que a Voyager 1 havia se tornado o primeiro objeto feito pelo homem a deixar o Sistema Solar. A informação é oriunda de um texto divulgado pela União Geofísica Americana (AGU, na sigla em inglês), mas o comunicado foi corrigido posteriormente, sem especificar o que exatamente foi alterado. A nota da AGU segue no ar afirmando que a Voyager 1 "parece ter viajado além da influência do Sol e saiu da heliosfera" (leia, em inglês).


O professor Bill Webber, acadêmico emérito de Astronomia da Universidade do Novo México, teve um artigo científico aceito pela revista científica “Geophysical Research Letters”, da AGU, e, na mencionada nota da união, dá declarações de que a sonda está "numa nova região", com base na intensidade dos raios cósmicos captados por ela.

Segundo a agência Reuters, o estudo do cientista diz que a sonda, que está agora a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, detectou duas mudanças claras e relacionadas no seu ambiente em 25 de agosto de 2012. As mudanças dizem respeito aos níveis de dois tipos de radiação: uma que permanece dentro do Sistema Solar e outra que vem do espaço interestelar.

Ainda de acordo com Webber, o número de partículas característico do Sistema Solar no espaço, região chamada de heliosfera, diminuiu a menos de 1% dos níveis anteriormente detectados, ao passo que a radiação de fontes interestelares mais do que dobrou.

Ilustração da Nasa mostra a Voyager 1 na nova região do espaço
 em que agora se encontra - Imagem: Nasa/Divulgação

Embaixadores silenciosos

A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989.

Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.

As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia. Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Fontes: G1 / INFO Online / AGU - Imagens: NASA

Avião que levava seleção italiana é atingido por raio em Genebra

Fato aconteceu na chegada ao aeroporto da cidade suíça, mas ninguém fica ferido.

Azzurra enfrenta o Brasil em amistoso nesta quinta-feira.


A delegação da seleção italiana, adversária do Brasil em amistoso nesta quinta-feira, tomou um susto na viagem para a Suíça na tarde desta quarta. O avião que levava jogadores e comissão técnica foi atingido por um raio quando estava aterrissando no Aeroporto de Genebra. Ninguém ficou ferido.

De acordo com informações da imprensa italiana, apesar de ninguém ter se machucado, os passageiros ficaram abalados com o incidente. Em entrevista coletiva à tarde, o técnico Cesare Prandelli comentou o incidente: - Foi um grande susto, mas nada grave.

Imagem ilustrativa

A Itália enfrenta a seleção brasileira nesta quinta-feira, às 16h30m (de Brasília), em Genebra. O confronto será transmitido ao vivo pela TV Globo, pelo Sportv e pelo GLOBOESPORTE. O site também acompanha em Tempo Real.

Fonte: globoesporte.com - Imagens: Reprodução

Cenipa reforça a campanha contra o uso de raio laser apotando contra aviões

O equipamento coloca em risco pousos e decolagens.



Fonte: Bom Dia Paraná (TV Globo) via AcidentesBrazil (YouTube)

Infraero desiste de novo terminal em Confins e fará "puxadinho"

Obras no Aeroporto de Confins deverão prosseguir até fevereiro de 2014, segundo novo cronograma

A Infraero, estatal que controla os aeroportos brasileiros, não vai mais construir um terminal que ampliaria em 5,8 milhões de passageiros a capacidade anual do Aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte.

O projeto, que constava na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo de 2014 desde janeiro de 2010, dentro de um um conjunto de obras orçado em R$ 100 milhões, foi abandonado após duas tentativas fracassadas de licitação feitas pela Infraero no fim do ano passado, quando a estatal não conseguiu contratar nenhuma construtora para executar a obra pelo preço desejado pela companhia aeroportuária.

Assim, a obra, que tinha conclusão prevista para outubro deste ano, foi substituída por outro projeto, mais modesto, de construção de um "terminal remoto", feito com instalações provisórias (apelidado de "puxadinho"), aproveitando a estrutura já existente do terminal de aviação geral, com capacidade para 3,9 milhões de passageiros por ano.

O edital de licitação foi publicado no último dia 12. Os envelopes com as propostas deverão ser abertos no dia 25 de abril. A previsão da Infraero é a de que a empreitada termine em fevereiro de 2014, a tempo de o terminal ser colocado em uso até a Copa, que começa em junho de 2014.

Por se tratar de uma contratação realizada no modelo de RDC (Regime Diferenciado de Contratações), no qual não há valor previsto para a obra, as concorrentes fazem as propostas baseadas em cálculos próprios e vence quem apresentar o menor orçamento. Nas duas licitações fracassadas do ano passado, para o terminal de maior porte, os valores apresentados foram de R$ 79 milhões a R$ 141 milhões.

O Aeroporto de Confins está na lista dos que serão entregues à iniciativa privada através de contratos de concessão feitos pelo governo federal. É com essa perspectiva que a Infraero trabalha para justificar a substituição de projetos.

"A decisão ocorreu em virtude da futura concessão do Aeroporto de Confins à iniciativa privada. No lugar desse empreendimento, a Infraero optou por construir um terminal remoto, de menor porte, para adequar a capacidade e demanda até 2017, liberando o futuro concessionário para elaborar seu próprio planejamento", informa nota da estatal enviada ao UOL Esporte.

Ocorre, porém, que a perspectiva de conceder a administração do terminal de Confins à iniciativa privada já existia quando as tentativas frustradas de licitação da obra do Terminal 3 aconteceram, e nada mudou no planejamento federal desde então.

Ainda de acordo com a Infraero, a terminal provisório que será construído "contará com infraestrutura completa para o atendimento aos passageiros, como área para check-in, salas de embarque e desembarque, banheiros e sistema informativo de voos".

Fonte: Vinícius Segalla (UOL) - Foto: Divulgação/Portal da Copa

quarta-feira, 20 de março de 2013

Governo da Coreia do Norte divulga vídeo mostrando os EUA sob ataque

Casa Branca e Capitólio seriam destruídos, segundo vídeo de propaganda norte-coreana.


Fonte: YouTube

Coreia do Norte diz que voo de B-52 é provocação imperdoável

O país ameaçou retaliar com uma ação militar o voo de treinamento do bombardeiro americano.

Um B-52 americano durante demonstração em Cingapura em fevereiro de 2012

A Coreia do Norte qualificou nesta quarta-feira de "provocação imperdoável" o voo de treinamento de um bombardeiro B-52 americano sob o espaço aéreo sul-coreano, como parte de suas manobras conjuntas, e ameaçou retaliar com uma ação militar.

"É uma provocação imperdoável", declarou um porta-voz do ministério norte-coreano das Relações Exteriores em declarações à agência oficial KCNA.

"Os Estados Unidos introduzem meios de ataque estratégico nuclear na península coreana quando a situação está a ponto de descambar para a guerra" e Pyongyang promete uma "resposta militar vigorosa caso tal bombardeiro realize uma nova saída".

O Pentágono revelou na segunda-feira que no dia 8 de março um bombardeiro estratégico B-52 sobrevoou a Coreia do Sul durante as manobras anuais "Foal Eagle" entre os dois países.

A agência sul-coreana Yonhap informou nesta quarta-feira que o B-52 também voou na terça.

Fonte: AFP via Exame.com - Foto: Roslan Rahman/AFP

Três morrem na queda de um avião de pequeno porte na Espanha

A aeronave, que decolou de Mutxamel, caiu em um campo de oliveiras a 500 metros do centro da cidade.




Uma adolescente de 14 anos de idade, seu pai e seu tio, que era o piloto, morreram ao meio-dia de ontem (19), após um acidente de avião em Castalla, município na província de Alicante, na Espanha.

O avião Piper PA-28-161 Cherokee Warrior II, prefixo EC-DAF, registrado para o Aeroclube de Mutxamel, que havia decolado do Aeródromo de Mutxamel, caiu em um campo de oliveiras localizados a apenas 500 metros da cidade, e os três ocupantes morreram instantaneamente.

Os falecidos no acidente foram José Antonio Peréz, de 49 anos, sua filha de Belen, 14, e o tio da menina, Ricardo, de 46 anos, que era instrutor de voo e pilotava a aeronave.

O incidente causou profunda consternação em Castalla, já que pai e filha residiam no município, enquanto o   tio morava em Alicante.

O acidente ocorreu às 12:37 (hora local), em um lugar conhecido como Paraeta Espí, cerca de 500 metros da cidade de Castella e perto da estrada que dá acesso a Xorret de Catí. Também fica próximo a escola da aldeia, que estava fechada ontem por ser um dia festivo.

O avião, que havia decolado do aeródromo Mutxamel, bateu em um olival situado perto de uma casa de campo desocupado e em construção. O aparelho atingiu uma margem de pedra e, o impacto foi forte o suficiente para provocar um grande estrondo e, como a cabine partiu-se em dois, os passageiros foram arremessados para o lado de fora.

A violência do acidente também ocasionou a explosão inúmeras partes do avião, a ponto de ser possível  ver destroços espalhados por um raio de cem metros.

Embora as causas ainda sejam desconhecidas, os primeiros indícios apontam para uma falha mecânica ou um problema com o combustível, o que teria forçado o piloto a tentar um pouso de emergência sem sucesso.

Moradores de casas da região foram os responsáveis ​​pela notificação do acidente. Em minutos apareceram  no local a Guarda Civil, a Polícia local, os bombeiros e os paramédicos, que não puderam fazer nada para salvar as vidas dos três ocupantes do avião. Também estiveram presentes membros da polícia judiciária, que realizaram uma vistoria da área. A remoção dos corpos ocorreu pouco antes das quatro da tarde, depois de o médico legista emitir a ordem apropriada a este respeito. Os mortos foram levados para o Instituto Médico Legal de Alicante, onde é esperada a realização no dia de hoje das autópsias.

Segundo várias testemunhas o avião ficou circulando durante algum tempo na área sem um rumo fixo. "Fiquei surpreso que ele voava tão baixo e tenho a sensação de que ele estava procurando um lugar para pousar. Ele até mesmo se esquivou das casas que estava a caminho", disse um vizinho.

O impacto foi brutal, como apontaram outros espectadores que vieram para a área. "Eu estava na minha casa na aldeia, e de lá eu pude ouvir o barulho", destacou um homem que ainda estava atordoado.

Aparentemente, de acordo com fontes bem informadas, a viagem de avião era um voo turístico onde os ocupantes pretendiam tirar fotos aéreas e que havia sido um presente da jovem ao seu o pai por ocasião do Dia dos Pais. (Nota do Autor: em vários países da Europa o Dia dos Pais é comemorado no dia 19 de março, que é Dia de São José)

O avião tinha capacidade para quatro lugares e foi fabricado no ano de 1979. Segundo o presidente do Aeroclube proprietário da aeronave, o motor foi substituído há três anos e meio, de modo que o avião estava em perfeitas condições, à qual acrescentou que havia combustível suficiente.

Clique AQUI e veja a galeria de fotos.

Fontes: M. Vilaplana / JA Martinez (diarioinformacion.com) / ASN - Fotos: EFE - Traduzido e editado por Jorge Tadeu

Copa pode dar certo por razões erradas, diz especialista em logística

"Imagina na Copa!" O bordão, evocado nos últimos meses por brasileiros presos em congestionamentos ou nas filas dos aeroportos, reflete uma expectativa de que esses problemas se agravem durante o torneio do ano que vem, com a chegada de centenas de milhares de visitantes estrangeiros.

Mas Paulo Resende, um dos maiores especialistas em logística do Brasil, acha esses temores infundados. 

Após uma recente pesquisa com cerca de 20 grandes empresas e agências de viagem, Resende chegou à conclusão de que durante a Copa os aeroportos e estradas terão na verdade um tráfego inferior ao de dias úteis normais.

Isso porque, de tanto imaginarem o que pode acontecer na Copa, as empresas vão evitar viagens a negócios, as famílias vão alterar as datas das férias e algumas pessoas vão simplesmente preferir ficar em casa o máximo que puderem, vendo os jogos, segundo Resende.

"Que sorte: nossa incompetência vai nos salvar", disse Resende, um dos diretores da Fundação Dom Cabral, uma escola de administração em Belo Horizonte. "As pessoas estão tão preocupadas com a Copa que algumas vão se fechar dentro de casa."

Em 2010, cerca de 300 mil turistas estrangeiros foram ver a Copa na África do Sul, segundo a consultoria Grant Thornton. O Brasil também espera números expressivos, já que a o conhecido fanatismo futebolístico do país - e seus cinco títulos mundiais - deve ser um grande chamariz.

Resende disse que 100 por cento das empresas brasileiras por ele consultadas planejam adiar viagens durante a Copa, que terá jogos em 12 cidades. As agências de viagens também informaram que os clientes estão solicitando explicitamente que os pacotes de férias para 2014 não coincidam com o evento, e pessoas que já haviam reservado para essa época estão tentando remarcar, segundo ele.

Observadores citaram uma tendência semelhante na Olimpíada de 2012 em Londres, quando a população abandonou a cidade, e muitos dos problemas antevistos não aconteceram. A África do Sul também teve um tráfego aéreo doméstico inferior ao habitual durante a Copa de 2010, segundo Resende.

Mas essa desaceleração não aconteceu na Alemanha durante a Copa de 2006, disse o especialista. E também está claro que, sob muitos aspectos, o Brasil é um caso à parte.

Rede obsoleta

O Brasil não está só tentando se preparar para a Copa do Mundo e para a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. O país também luta para modernizar sua infraestrutura, que se tornou obsoleta depois do boom econômico da última década.

Por exemplo, o número de passageiros em voos domésticos mais do que triplicou desde 2000, já que milhões de brasileiros ascenderam à classe média e andaram de avião pela primeira vez.

O Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, o mais movimentado do país, recebeu no ano passado 34 milhões de passageiros - quase o dobro da sua capacidade oficial. As filas e atrasos por lá são lendárias.

O governo originalmente esperava usar os dois eventos esportivos como uma espécie de pretexto para promover uma reforma ampla e duradoura na rede de transportes. Mas a burocracia e a falta de recursos fizeram com que sucessivos projetos fossem adiados.

Cuiabá (MT), uma cidade-sede de porte médio, provavelmente não concluirá antes da Copa o seu sistema de veículo leve sobre trilhos, segundo relatório apresentado em dezembro por auditores do governo. Uma linha de monotrilho atendendo ao aeroporto de Congonhas (São Paulo) também só ficará pronta depois da Copa, disse em novembro o governado estadual.

"É uma pena", disse Resende. "A realidade será distante do que se esperava originalmente."

A Fifa já manifestou preocupações de que o Maracanã e outros estádios não fiquem prontos a tempo da Copa das Confederações deste ano. Outras questões logísticas, como a capacidade das redes de telefonia celular para atender ao tráfego adicional dos visitantes estrangeiros, também permanecem em aberto.

Para compensar a falta de progresso nos transportes, o governo brasileiro anunciou que irá declarar feriados nas cidades sedes nos dias de jogos.

Isso significa, por exemplo, cinco feriados em São Paulo, principal polo econômico do país, o que leva alguns economistas a preverem uma perda de produtividade. Outros argumentam que, num país tão louco por futebol quanto o Brasil, provavelmente o mês da Copa não teria mesmo como ser muito produtivo.

Resende planeja realizar uma versão mais detalhada da pesquisa no começo de 2014 para prever exatamente qual será a queda no tráfego de passageiros. Mas ele disse que a decretação de feriado, mais o fator medo, claramente levarão a uma queda de atividade.

"A gente vai ver todas essas fotos de grandes ruas vazias, e as pessoas da Europa vão dizer: ‘Puxa, o Brasil é um país rico, olha como a infraestrutura deles é boa'", disse Resende, rindo. "É perverso. Mas parece que é isso que vai acontecer."

Fonte: Brian Winter (Reuters) via G1

Boeing fecha venda de US$15,6 bilhões com Ryanair


A Ryanair anunciou nesta terça-feira uma encomenda de 175 aviões de passageiros à Boeing, um negócio de 15,6 bilhões de dólares que vai permitir à irlandesa consolidar sua posição como a companhia aérea de baixo custo líder na Europa.

A encomenda dos 738NGs mantém a Ryanair como uma das únicas companhias aéreas cuja frota é somente de Boeings, após a Lion Air Indonésia ter fechado uma megaencomenda de 24 bilhões de dólares à Airbus na segunda-feira.

O negócio vai aumentar a frota da Ryanair para cerca de 400 aviões, ante os atuais 300, já que 75 aeronaves sairão de linha.

A Reuters noticiou com exclusividade no fim de janeiro que a Ryanair fecharia um acordo para pelo menos 150 aviões 737NG de última geração em questão de semanas. A Ryanair negou a informação à época.

A encomenda para as aeronaves 737 de geração atual dá um impulso oportuno para a Boeing, que na semana passada recebeu aprovação dos Estados Unidos para fazer testes de voo para seus 787 Dreamliner, parados após incidentes.

O negócio também vai propiciar uma suave transição para as novas aeronaves 737 Max, agendadas para entrar em serviço em 2017. O modelo 737-800, referência na indústria, é avaliado em 89,1 milhões de dólares a preço de tabela, mas grandes encomendas trazem grandes descontos e especialistas da indústria dão ao avião um valor aproximado de 40 milhões de dólares.

Fonte: Conor Humphries (Reuters) via G1 - Foto: Reprodução

Associação brasileira de táxi aéreo vai investigar acidente no Pará

Depois do acidente, surgiram denúncias contra a companhia.

Avião bimotor caiu na última terça (12), matando dez pessoas.


A Associação Brasileira de Táxi Aéreo enviou um representante ao Pará para acompanhar as investigações da queda de um avião da Fretax em Almeirim, noroeste do estado. Dez pessoas morreram no acidente. 

Depois do acidente, surgiram denúncias contra a companhia. Um ex-funcionário da empresa diz que era comum o copiloto ser retirado para dar lugar a passageiros. “Era uma prática comum de tirar o copiloto e botar o passageiro no lugar do copiloto, era uma prática comum e acontece até hoje, como aconteceu nesse último acidente”, afirma o funcionário, que prefere não se identificar.

Clique AQUI e continue lendo esta matéria.

País demandará mil novas aeronaves em 20 anos, diz Boeing

Esse número corresponde a 40% da demanda total da América Latina que, conforme a presidente da Boeing, deve ser de quase 2.500 unidades novas neste período.


O mercado brasileiro vai demandar cerca de 1 mil aeronaves novas nos próximos 20 anos, segundo a presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak.

Esse número corresponde a 40% da demanda total da América Latina que, conforme ela, deve ser de quase 2.500 unidades novas neste período.

Sem detalhar números, ela disse que o mercado latino-americano, e também o brasileiro, está crescendo este ano.

"Sete milhões de brasileiros viajaram pela primeira vez de avião em 2010. Esse é o nosso mercado", sintetizou Hrinak, em conversa com jornalistas.

A presidente de Boeing no Brasil participou nesta terça-feira do Fórum Panrotas 2013, evento que ocorre em São Paulo.

Fonte: Aline Bronzati e Luciana Collet (Estadão Conteúdo) via Exame.com - Foto: Paul Joseph Brown/AFP

Ethiopian Airlines é autorizada a voar para o Brasil

Em simulação no site da empresa já é possível comprar bilhetes para voar a partir de junho de São Paulo e do Rio de Janeiro para Adis Abeba, capital da Etiópia.


A companhia Ethiopian Airlines recebeu autorização para operar serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal no Brasil.

A decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU). 

Em simulação no site da empresa já é possível comprar bilhetes para voar a partir de junho de São Paulo e do Rio de Janeiro para Adis Abeba, capital da Etiópia. O voo faz escala em Lomé, capital do Togo.

Fonte: Estadão Conteúdo via Exame.com - Imagem via goingtobrasil.com

Passageiro filma objeto estranho durante voo nos EUA

Ele flagrou o óvni cerca de dez minutos após a decolagem.

Passageiro embarcou em Washington DC e seguia para Denver.


Um passageiro disse ter filmado da janela do avião um óvni durante um voo entre a capital americana Washington e Denver, no estado do Colorado. O passageiro afirmou que flagrou o objeto cerca de dez minutos após a decolagem. Assista ao vídeo.


Fontes: G1 / YouTube

American Airlines e US Airways defendem fusão

O acordo deverá criar a maior companhia aérea do mundo e US$ 1 bilhão em economia de custos. 

American Airlines e US Airways Group: o valor de mercado 
da nova empresa deve chegar a cerca de US$ 11 bilhões

Os executivos da American Airlines e do US Airways Group defenderam nesta terça-feira a planejada fusão entre as duas empresas contra alegações de que ela poderia levar a tarifas mais altas, menos rotas regionais e diminuição da concorrência.

"O que estamos tentando fazer aqui é oferecer mais aos nossos clientes", disse Douglas Parker, presidente e executivo-chefe do US Airways Group, em uma audiência do Comitê Judiciário do Senado sobre a fusão. "Nós não temos a capacidade de chegar a tantos lugares quanto alguns dos nossos maiores concorrentes. Juntos, nós temos."

A audiência ocorreu um mês depois da AMR Corp e o US Airways Group anunciarem que planejavam a fusão, um acordo que deverá criar a maior companhia aérea do mundo e US$ 1 bilhão em economia de custos.

O valor de mercado da nova empresa deve chegar a cerca de US$ 11 bilhões. O acordo, que tirará a AMR do processo de falência apresentado em 2011, pode ter o nome de American Airlines Group e está sujeito à decisão da corte de falências e aprovação regulamentar.

"Não há substituição para a competição", disse William McGee da União dos Consumidores. "Uma fusão dessa magnitude pode mudar radicalmente a estrutura do mercado e alterar drasticamente os centros de lucros para longe dos preços baixos."

O grupo do Senado questionou os executivos de companhias aéreas sobre os aumentos das tarifas, cancelamentos de rotas para os mercados de pequeno e médio porte e de como a expansão global afetará voos domésticos.

"Servir todas as áreas metropolitanas e cidades de médio e pequeno porte é mais importante do que nunca, mas temos visto um serviço reduzido", disse o senador Amy Klobuchar, democrata de Minnesota e presidente do painel antitruste que conduziu a audiência. "Nós apreciamos as metas estabelecidas aqui que prometem redes complementares de voo, aumento da eficiência e oferecimento de mais opções, mas os consumidores têm o direito de ser céticos."

Parker, que deve ser executivo-chefe da nova companhia, e Thomas Horton, CEO da American Airlines e de controladora AMR Corp, disseram aos senadores que as rotas não serão interrompidas, a concorrência será mais forte e não eliminada. Além disso, declararam que a fusão lhes permitiria expandir globalmente. 

Atualmente, as duas companhias se sobrepõem em 12 das mais de 900 rotas.

Os senadores também pressionaram os executivos sobre a capacidade de aérea dos aeroportos de Washington. A nova empresa teria cerca de 70% das vagas disponíveis no Reagan National Airport, disse o senador Michael Lee, republicano de Utah, o que os reguladores poderiam ver como uma questão de competição.

Parker disse que não sugerirá vender qualquer uma das posições, porque elas são importantes conexões. Caso as posições sejam vendidas para outras companhias aéreas, elas não deverão ser usadas para voos regionais, porque isso não é tão rentável, disse Parker.

Diana Moss, vice-presidente do Instituto Americano de Defesa da Concorrência, que estuda a indústria da aviação, disse que as análises de fusões anteriores indicam que os aumentos de tarifas devem ser uma realidade e as operadoras podem direcionar o tráfego para centros maiores em vez de voos diretos regionais.

"Nós temos de informar o que se passa neste caso, com o que se ocorreu no passado", disse Moss. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Estadão Conteúdo via Exame.com

ANA quer ser ressarcida com dinheiro pela Boeing

Maior cliente do jato 787 Dreamliner não aceitará descontos em futuras compras como compensação pela suspensão das operações com a aeronave.

Avião 787 Dreamliner da All Nippon Airways: aeronave foi suspensa após incidentes separados 
com a bateria em um aeroporto dos Estados Unidos e num voo doméstico no Japão

A All Nipon Airways, maior cliente do jato 787 Dreamliner da Boeing, quer compensação em dinheiro da fabricante de aviões, em vez de descontos em futuras compras, pelas perdas acumuladas desde que as operações com a aeronave foram suspensas ao redor do mundo em meados de janeiro, disse uma fonte próxima do assunto.

Todos os 50 Dreamliners foram paralisados há dois meses após incidentes separados com a bateria do avião em um aeroporto dos Estados Unidos e num vôo doméstico no Japão. A ANA opera 17 dessas aeronaves e provavelmente é a mais atingida por ter os aviões fora de serviço. A companhia aérea cancelou mais de 3,6 mil vôos até o fim de maio.

"A ANA prefere receber dinheiro", disse a fonte próxima das intenções da companhia aérea japonesa, acrescentando que a negociação por compensações com a Boeing ainda não começou.

"Isso não é algo que nós divulgamos", disse o porta-voz da ANA Ryosei Nomura. "Nada foi decidido a respeito de futuras conversas com a Boeing." A Boeing ainda não informou se vai compensar as companhias aéreas pela perda de receita por causa da paralisação dos 787. A companhia também não indicou como fará isto ou o quanto poderia pagar. Convencer clientes a aceitar descontos em compras futuras permitiria à Boeing dispersar os custos de reembolso ao longo de vários anos. As companhias aéreas, porém, podem considerar a compensação em dinheiro como uma maneira mais rápida de recuperarem as perdas.

A Boeing não comentou o assunto. "Há um foco em devolver estes aviões ao serviço. Nossos clientes querem isso e estamos trabalhando duro para conseguir", afirmou o porta-voz Marc Birtel.

As companhia aéreas recebem garantia sobre os 787, que, apesar de cobrir reparos, não obriga a Boeing a compensá-las por perda de negócios.

Fonte: Tim Kelly e Kentaro Sugiyama (Reuters) via Exame.com - Foto: Shohei Miyano/Reuters