quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Táxi aéreo sai da pista durante pouso no aeroporto de Resende, no RJ

Apesar do susto, ninguém se feriu, segundo o terminal.

Não há informações sobre o que causou o acidente.

Um táxi aéreo saiu da pista após uma tentativa de pouso no Aeroporto Municipal das Agulhas Negras, em Resende, no Sul Fluminense, nesta quarta-feira (30). As informações foram confirmadas pelo terminal. 

Ainda não há informações sobre os motivos que levaram o avião sair da pista. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Fonte: G1

Como seria voar de avião em outros planetas?

CURIOSIDADE


Já pensou pegar um avião pequeno, como um Tucano, e voar pelas paisagens de Marte, ou então se perder nas nuvens gigantescas de Júpiter? Será que é possível?

Uma aeronave é um aparelho feito para voar na Terra, e temos sorte que a nossa atmosfera e atração gravitacional sejam tais que é possível projetar máquinas voadoras. Mesmo porque, em outros planetas e corpos celestes, provavelmente não poderíamos.

Para voar é preciso uma atmosfera – o que já exclui nossa lua e Mercúrio, além de outras luas e corpos menores. Tentar voar em algum deles resultaria em uma queda livre.

Para saber se é possível voar em outros planetas, Randall Munroe, ex-roboticista da Nasa e desenhista de quadrinhos da web, pegou o simulador de voo X-Plane e alterou os parâmetros para imitar cada um dos planetas com atmosfera.

O X-Plane é “o mais avançado simulador de voo no mundo”, segundo Munroe. É o resultado de 20 anos de trabalho obsessivo de entusiastas da aeronáutica, e é capaz de simular o fluxo de ar em cada parte do corpo de uma aeronave conforme ela voa.


O avião usado na simulação foi um Cessna 172 Skyhawk, provavelmente o avião mais comum no mundo, só que os tanques estão cheios de baterias de íon de lítio e o motor é elétrico, o que dá uma autonomia de 5 a 10 minutos.

Em todas as simulações, o aeroplano é liberado a 1 km de altitude e tenta continuar voando dali. Nove dos 32 maiores corpos têm atmosfera, e é nestes corpos que Munroe fez o teste.

Voando solo

Basicamente, no sol, o aeroplano é vaporizado em menos de um segundo. Em Marte, ele não consegue desenvolver velocidade suficiente para sair do mergulho, e atinge o solo a mais de 60 m/s. Se for liberado a quatro ou cinco quilômetros de altitude, ele consegue ganhar velocidade para planar à metade da velocidade do som.

Não foi possível simular Vênus, pois sua pressão e temperaturas são muito altas, mas os cálculos e a física apontam que o avião voaria bem, exceto pelo fato de que estaria pegando fogo o tempo todo, e logo deixaria de ser um avião, caindo. Se for, entretanto, liberado acima das nuvens, a 55 km de altitude, as condições são melhores: temperatura normal e pressão similar à das montanhas terrestres. Só vai precisar de uma proteção contra o ácido sulfúrico, bem como suportar ventos similares a um furacão categoria 5.

Em Júpiter não tem voo, a gravidade é muito forte. O avião poderia começar a uma altitude com pressão similar à atmosférica, e ir acelerando em um voo planado para baixo, até ser esmagado pela pressão.

Em Saturno, a gravidade é um pouco mais fraca na região em que a pressão corresponde a uma atmosfera. Daria para voar mais longe, até o frio ou os ventos fortes obrigarem a nave a descer e ter o mesmo destino que em Júpiter.

Urano é um globo estranho, com ventos fortíssimos e muito frio. É o mais amigável dos gigantes gasosos e provavelmente o Cessna voaria um pouco mais. Mas em um planeta onde todos os lugares são iguais, para que voar mais longe?

Netuno pode ser uma escolha um pouco melhor que Urano. Tem algumas nuvens para você olhar antes de congelar ou ser partido ao meio pela turbulência.

Titã é o último corpo com atmosfera que Munroe testou. Segundo ele, pode ser melhor para voar do que a Terra, já que a atmosfera é mais densa, mas a gravidade é menor. Daria para voar com um Cessna movido a pedal.

Aliás, não seria necessário um Cessna: daria para voar com não mais que um par de asas artificiais – não seria mais cansativo que pedalar. O problema é a temperatura de 72 Kelvin (-201,15 graus Celsius), basicamente a temperatura do nitrogênio líquido.

Você pode ler todo o post de Munroe em What if? (“E se?”, um tipo de blog em que Randall responde à perguntas hipotéticas usando física, toda terça-feira).

Fonte: Gizmodo, What if? via Cesar Grossmann (hypescience.com

SP: monomotor que levava drogas é avaliado em R$ 500 mil

O monomotor modelo Cessna 210L comporta seis pessoas

O monomotor apreendido pela Polícia Federal após uma operação que flagrou a transação milionária de traficantes de drogas em uma estrada de terra entre São Manuel e Igaraçu do Tietê, no interior de SP, foi levado ao aeroporto de uma usina em São Manuel. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) é aguardada no local para vistoriar o avião modelo Cessna 210L, que comporta seis pessoas e foi avaliado em aproximadamente R$ 500 mil pelo administrador do hangar.

Segundo a polícia, a aeronave teria decolado do Paraguai, carregada com 400 quilos de cocaína, que seriam vendidos no centro-oeste paulista. De acordo com o delegado da PF de Bauru, Enio Bianospino, a suspeita é que a pista - utilizada para fins agrícolas pela usina de cana-de-açúcar – estava servindo para pousos e decolagens clandestinas de aeronaves carregadas com drogas.

Apenas um membro da quadrilha – Alexandre Magno Rodrigues, de 39 anos – foi preso, ao tentar fugir a pé durante a troca de tiros entre os policiais e os criminosos. A polícia disse que segue buscando os outros integrantes da quadrilha.

Na ação da Polícia Federal, os traficantes abandonaram R$ 1,5 milhão de reais em dinheiro, que estavam em três bolsas. O dinheiro seria utilizado para pagar o entorpecente. Além do dinheiro e do monomotor, uma pistola 9 milímetros - de uso restrito das Forças Armadas - também foi localizada. Dentro do avião, a PF ainda encontrou comprovantes de abastecimentos feitos no Paraguai.

Fonte: Géro Bonini (Terra) - Foto: Antônio Ribeiro de Britto/Especial para Terra

Reforma no aeroporto de Itapeva, SP, deve ser concluída em 90 dias

Investimento nas obras é de aproximadamente R$ 100 mil.

Sem a reforma, município pode perder licença de funcionamento.

Aeroporto de Itapeva (SP) tem 1,5 mil metros de pista asfaltada

A previsão para o fim das obras no aeroporto de Itapeva (SP) é de 90 dias. A reforma no local é realizada pela prefeitura e o investimento é de aproximadamente R$ 100 mil.

As obras são realizadas por meio de uma parceria entre as secretarias municipais de Obras e de Indústria e Comércio com o objetivo de evitar a suspensão definitiva da licença de funcionamento.

De acordo com a prefeitura, o local está interditado por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A autorização de funcionamento do aeroporto foi revogada em 2009. Vistoria feita por representantes da agência de aviação civil apontou 18 itens que precisavam passar por adequações, entre eles, a colocação de para-raios e sistema de alarme contra incêndio no hangar, além da correção de erosões nas laterais da pista.


Na pista, as obras estão em ritmo acelerado. Tratores e caminhões limpam e preparam o terreno para a parte de terraplanagem. De acordo com o secretário de Indústria e Comércio, Ralph Molina Gemignani, ainda deverão ser instalados alambrados de proteção envolta da pista.

O aeroporto de Itapeva ocupa uma área de 435,6 mil m². São mais de 1,5 mil metros de pista asfaltada. Na década de 1950 o local recebia voos comerciais. O secretário Gemingnani afirma que após a conclusão do projeto da pista concluído, será possível buscar parcerias para estimular o crescimento da cidade e a operação do local. “Pretendemos atrair oficinas de aviação e linhas comerciais com transporte de passageiros, cargas, malotes e afins. Essa volta de operação poderá trazer uma série de benefícios para Itapeva e região, entre elas, rapidez”, diz.

Reforma do aeroporto deverá ser concluída em três meses

Ainda segundo o secretário, a desinterdição do aeroporto é fundamental para o projeto da administração municipal que pretende atrair novas empresas para Itapeva. “O Brasil possui 5.564 municípios. Apenas quatro mil aeroportos e aeródromos. O que parece ser um número alto fica pequeno quando é empregada a palavra ‘pavimentados’. São apenas 720 aeroportos pavimentados e não podemos deixar de ter a nossa participação, tendo em vista o nosso potencial”, comenta.

No hangar do aeroporto estão paradas aeronaves que voavam antes da interdição. Para o aposentado Ernani Seddon, dono de uma aeronave, a liberação do aeroporto beneficiará a cidade. “Itapeva recebe muitos executivos. São pessoas que procuram investir, fazer empreendimentos na cidade e a maioria deles usa avião. Se o aeroporto continuar fechado, nos perdemos oportunidades. Essas pessoas que queiram investir na região acabam não vindo para cá”, comenta.


Fonte: G1 Itapetininga e Região - Fotos: Giliardy Freitas/TV TEM

Avião da Turkish Airlines pousa com motor em chamas

Um avião da companhia Turkish Airlines, com 114 passageiros a bordo, conseguiu pousar na noite de quarta-feira (30) no aeroporto turco de Esmirna (oeste), apesar das chamas em um de seus motores.

O motor da aeronave, que decolou de Istambul com destino a Esmirna, se incendiou ao ser atingido por um raio em pleno voo.

O incidente provocou momentos de pânico entre os passageiros, mas o fogo foi controlado até a aterrissagem graças aos extintores dispostos nos motores.

No mês passado, um Airbus A330 da Turkish Airlines saiu da pista antes de decolar do aeroporto francês Roissy-Charles-de-Gaulle. Nenhum dos 278 passageiros nem os 10 membros da tripulação ficaram feridos.  

Fonte: AFP via R7

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sete mitos e verdades sobre quedas de avião

Celular pode derrubar aeronaves? Turbulências podem quebrar as asas de um avião? Saiba mais sobre essas e outras dúvidas relacionadas aos desastres aéreos.

Muita gente tem medo de voar. Algumas são até famosas, como é o caso de Jennifer Aniston, David Bowie, Britney Spears e Lars von Trier. Até mesmo o escritor de ficção científica Isaac Asimov sofria desse mal.

Mas a verdade é que, apesar de acidentes aéreos serem trágicos e de ganharem muito destaque nas páginas dos jornais, eles não são tão fáceis de acontecer. Arnold Barnett, um professor de 60 anos do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), chegou à conclusão de que as chances de uma pessoa morrer durante um voo é de uma em 90 milhões. Isso quer dizer que você pode voar pelos próximos 250 mil anos sem sofrer um acidente.

Mas se essa estimativa ainda não convenceu, confira a lista que preparamos com mitos e verdades sobre quedas de avião.

1. Turbulência pode derrubar o avião

 

Não há como negar que turbulências podem ser muito assustadoras. Afinal, a cerca de 10 mil metros de altura, a última coisa que gostaríamos que acontecesse é sentir aqueles chacoalhões violentos, que dão a impressão de que a aeronave se espatifará em breve.

Mas não há o que temer. Quando passar por isso, por mais assustadora que seja a turbulência, tenha em mente que elas dificilmente causam acidentes aéreos. Na verdade, é praticamente impossível que apenas a turbulência seja capaz de derrubar a aeronave.

Também não há razão para se preocupar com a integridade das asas do avião. Ao contrário do que muita gente acredita, essas asas são fabricadas para enfrentar forças muito maiores do que as das turbulências encaradas pelos pilotos.

Obviamente, a situação também não é para desleixo. Em caso de turbulência, lembre-se de permanecer sentado e, com isso, evitar tombos e ferimentos dentro da aeronave.

2. Celular pode causar acidente aéreo


Este é mito comum e muita gente já deve ter ouvido que usar o celular durante o voo pode causar interferências nos equipamentos de navegação presentes na cabine do avião. Em teoria, isso pode mesmo acontecer. Porém, de acordo com testes feitos até o momento, as possibilidades de um acidente causado pelo celular de um passageiro são quase nulas.

O assunto já foi tema até mesmo do programa Caçadores de Mitos, do Discovery Channel. Durante os testes com diversos equipamentos e frequências, nenhuma interferência foi percebida na cabine. Ou seja, mito detonado.

 

Porém, como temos lançamentos de aparelhos novos a cada mês e testar um a um seria muito caro, acaba-se por proibir o uso. Além disso, as agências reguladoras tendem a banir tudo o que pode aumentar o risco de acidentes. E como, em teoria, uma interferência pode ocorrer, acaba sendo mais seguro (e barato) manter a proibição.

Entretanto, o mundo já vem percebendo mudanças. Companhias como Emirates Airlines, AeroMobile, OnAir e outras já permitem o uso de celulares. No Brasil, a TAM também possibilita a utilização de celulares e modems 3G durante os voos.

3. Não abra esta porta!


De vez em quando, vemos nos principais jornais alguns casos de passageiros desesperados que tentam abrir a porta da aeronave durante o voo. Há pânico, histeria e muitos gritos, mas a porta não abre. E isso se deve à forma como a porta da aeronave é construída.

Para começar, depois de fechada, a porta possui extremidades maiores do que a abertura, o que torna mais difícil alguém abri-la por acidente ou com pouco esforço. Além disso, assim que a aeronave começa a taxiar, a pressurização dentro da cabine sela a porta fechada e a torna ainda mais difícil de ser aberta.

Obviamente, isso não significa que ela não abrirá em hipótese alguma. Em 1989, por exemplo, nove passageiros foram sugados para fora de um voo sobre o Pacífico por causa de um defeito no mecanismo elétrico de trava da porta, que se abriu em pleno voo. Desde então, esse mecanismo foi reformulado. Mas, no geral, pode ficar tranquilo: as chances de a porta se abrir são praticamente nulas.

4. E se o avião for atingido por um raio?


Tecnicamente, um raio pode, sim, derrubar um avião. Mas as chances disso acontecer são extremamente raras. O último acidente desse tipo registrado foi em 1967, quando um raio causou a explosão do tanque de combustível e, desde então, as técnicas de proteção foram aperfeiçoadas.

A fuselagem de um avião funciona como uma gaiola de Faraday, protegendo não só os equipamentos eletrônicos no interior da aeronave, mas também a tripulação e os passageiros. Outro fator que deve tranquilizar o passageiro é a bateria de testes pela qual todo avião recém-construído passa, certificando sua proteção contra raios.

Em resumo: por mais que seja possível, é mais provável alguém ganhar na loteria do que ter o avião derrubado por um raio.

5. Acidentes aéreos são sempre fatais


Existem muitos sobreviventes de desastres aéreos que não deixam esse mito persistir. Além de acidentes desse tipo serem difíceis de acontecer, existe mais uma estatística a favor do passageiro: há 95,5% de chances de sobrevivência a uma queda de avião.

Uma pesquisa realizada pela National Transportation Safety Board analisou todos os acidentes ocorridos durante o período de 1983 a 2000. Das 53,4 mil pessoas envolvidas em desastres aéreos, 51,2 mil sobreviveram.

Por incrível que pareça, a maior ameaça em uma situação de perigo mora dentro de nós. Muitas vezes, por acreditarem que não é possível escapar de uma queda de avião, muitas pessoas desistem de tentar se salvar em situações de emergência.

6. Posição de queda ajuda?

Demonstração da posição de impacto - Fonte da imagem: Wikipedia

Em pousos emergenciais, seja em terra ou em água, o passageiro deve adotar a posição de queda (ou de impacto), conhecida em inglês como brace position. E é claro que existem alguns mitos relacionados a esse procedimento.

Há quem diga que a posição serve apenas para conservar melhor a arcada dentária das vítimas, facilitando assim a identificação dos corpos após a queda. Outros conspiracionistas alegam que a brace position só tem utilidade para aumentar o risco de morte, o que pouparia empresas de seguro de pagarem tratamentos médicos caros e longos.

A posição de queda salvou vidas durante o pouso forçado no rio Hudson
 Fonte da imagem: Wikipedia

Mas a verdade é que a posição de impacto já salvou muitas vidas. E um dos casos mais recentes foi o do voo US Airways 1549, que fez um pouso forçado em pleno rio Hudson, em Manhattan. Na ocasião, todos respeitaram a posição de queda e as 155 pessoas a bordo sobreviveram sem ferimentos graves.

7. Triângulo das Bermudas


O Triângulo das Bermudas é uma área com mais de 1 milhão de km² situada no Oceano Atlântico, entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale e as Bahamas. Essa região se tornou popular depois dos desaparecimentos de aviões, navios e barcos de passeio. Há quem diga que esses “sumiços” são frutos do trabalho de extraterrestres, monstros marinhos, redemoinhos mortais e outros fenômenos inexplicáveis. 

Porém, há uma causa bastante concreta e que quase ninguém cita: mares tropicais com péssimas condições climáticas. Essa é provavelmente a resposta por trás desses desaparecimentos.

E se levarmos em conta as estatísticas, não há evidências de que sumam mais embarcações e aviões nos Triângulo das Bermudas do que em outras regiões. E se você, leitor ou leitora do Tecmundo, faz parte daqueles que têm medo de voar, tente se lembrar de todos esses mitos ao embarcar. Apesar de o medo não ser racional em muitas ocasiões, pode ser que essas informações possam acalmar os mais nervosos durante o voo.

Fonte: Felipe Arruda (Tecmundo - com leitor colaborador: D!nh0, Junior350z)

Russos desmentem venda de aviões bombardeiros Tu-22 à China


China estaria em negociações com Moscou para comprar um lote de 36 bombardeiros navais russos T-22M3 por US$ 1,5 bilhão, segundo informações do portal de notícias norte-americano Business Insider. Embora a empresa Rosoboronexport, a única exportadora autorizada de armas do país, tenha desmentido a notícia, especialistas dizem que ambas as partes não escondem seu interesse em fechar esse contrato desde 2004.

O veículo norte-americano afirma que o contrato está praticamente fechado, citando como prova o fato de a aviação naval chinesa já ter dado o nome “H-10” ao avião. A China já teria, inclusive, planos de modernização da aeronave para aumentar seu raio de alcance e transformá-la em uma ameaça séria para os rivais geopolíticos do país.

Isso é completamente possível se Moscou vender juntamente com a aeronave sua principal arma, o míssil de cruzeiro supersônico antinavio de longo alcance Kh-22 ou AS-4 Kitchen, na classificação da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Presidente africana vende jato para ajudar pobres

Lucro da venda servirá para cortar na despesa do Malawi e para garantir serviços básicos aos cidadãos


A presidente do Malawi, país que faz fronteira, entre outros, com Moçambique, decidiu leiloar o seu jato presidencial para cortar na despesa do Estado e usar o lucro da venda para garantir serviços básicos aos cidadãos pobres do seu país, noticia a BBC, na segunda-feira.

Segundo o gabinete de Joyce Banda, o avião Dassault Falcon 900 EX, prefixo 7Q-ONE, será vendido pela oferta mais alta a partir de 20 de fevereiro. 

O avião foi comprado há cinco anos por cerca de dez milhões de euros pelo seu antecessor, Bingu Mutharika, uma decisão mal vista pela comunidade internacional e que custou ao país 3,2 milhões em apoios financeiros que os estados doadores retiraram.


Fonte: tvi24.iol.pt - Foto via flyingbizjetsphotos.blogspot.com - Mapa via yocevim.org

Mau tempo dificulta buscas por monomotor em Monte Verde, MG

Trabalhos foram retomados pela manhã, mas interrompidos logo depois.

Militares aguardam melhora do tempo para novo sobrevoo.


Militares da Força Aérea Brasileira retomaram na manhã desta quarta-feira (30) as buscas pelo monomotor que saiu de Ubatuba com destino a Rio Claro (SP) e está desaparecido desde às 13h30 de segunda-feira (28). As buscas se concentram na região de Monte Verde, distrito de Camanducaia (MG), próximo à divisa com o Estado de São Paulo, onde existe uma grande faixa de mata fechada.

Segundo a FAB, um sobrevoo na região foi realizado por volta de 7h, mas devido a um forte nevoeiro, os trabalhos foram interrompidos. Os militares aguardam uma melhora nas condições do tempo para retomarem os trabalhos. Ainda conforme a FAB, a última informação captada no radar é de que o aparelho está próximo ao local.

Após uma ordem judicial, uma operadora de telefonia fez o rastreamento do celular de um dos ocupantes do avião. Um sinal foi detectado por volta das 20h desta segunda-feira (28), na região de serra de São Francisco Xavier, distrito de São José dos Campos.

De acordo com a FAB, a distância entre o ponto em que o radar detectou o sinal da aeronave, em Monte Verde (MG), e o ponto rastreado pela operadora de telefonia móvel, é de cinco quilômetros. As buscas também estão sendo feitas na região de São Francisco Xavier.

Operação

As buscas na região entre São Paulo e Minas contam com o auxílio de um avião SC-105, vindo de Campo Grande (MS), e um helicóptero H-34 Super Puma, do Rio de Janeiro. A operação envolve 20 militares. Um base será montada em São José dos Campos. O Jeep Club de Monte Verde deve colaborar nas buscas por terra.

O Aeroclube de Rio Claro acionou o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), mas não foi possível fazer buscas na região serrana devido à forte neblina na manhã desta terça-feira.

A aeronave era pilotada pelo comerciante de Rio Claro Diego Perez, que voltava para a cidade com o amigo de infância Marcos, atual morador de Ubatuba. “Eles saíram daqui às 11h55 e deveriam chegar com uma hora e meia de voo em Rio Claro, mas não chegaram e não deram sinal. Ainda não sabemos onde o avião desapareceu”, contou a mãe de Marcos, Wania Vieira Teixeira Barros.

Fonte: G1 Sul de Minas - Foto: Acervo Pessoal

Avião agrícola cai e mata piloto em Alegrete, no Rio Grande do Sul

Aeronave explodiu após cair em uma propriedade rural.

Piloto tinha 42 anos e morreu no local; CENIPA investigará causas.


A queda de um avião agrícola na noite de terça-feira (30) matou o piloto em Alegrete, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul. A aeronave realizava a fertilização de uma lavoura quando caiu em uma propriedade rural.

Com o impacto da colisão, o avião explodiu. O piloto Paulo Renato Muruzee Pontes, de 42 anos, morreu no local. Segundo a empresa responsável, todas as revisões do avião foram realizadas. Uma equipe do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) deve apontas as possíveis causas da queda.

"Não descarto que tenha havido falha no motor. Porém, o avião estava em plenas condições de voo", disse Henrique Osório Dorneles, proprietário da empresa de aviação agrícola.


Fontes: G1 / Agrolink - Imagem: Reprodução da TV

Boeing 767 faz pouso de emergência em Porto Rico

Segundo a American Airlines, pilotos relataram um forte odor na cabine.

A emergência foi declarada para garantir uma aterrissagem rápida.

Passageiros do Boeing 767 após pouso do voo 233 em San Juan

O Boeing 767-323(ER), prefixo N358AA, da American Airlines, com 193 passageiros e 13 tripulantes a bordo, teve que fazer um pouso de emergência em San Juan, Porto Rico, na tarde desta segunda-feira (28). A aeronave seguia de Miami para São Paulo.

Em nota, a American Airlines informou que os pilotos sentiram um odor provocado por pane elétrica no cockpit e declararam emergência para que o pouso ocorresse da maneira mais rápida possível.

Um passageiro que estava no Boeing disse ao G1 que a falha foi detectada após três horas de voo. “Havia cheiro de queimado e um pouco de fumaça”, disse Fred Sabino. Segundo ele, ninguém se feriu.

A aeronave pousou sem incidentes às 17h (hora local) em San Juan. Segundo Sabino, neste momento alguns passageiros aplaudiram a aterrissagem em segurança. A American Airlines informou que vai fornecer “acomodações nessa noite para todos os passageiros”.

O Boeing está programado para sair de San Juan às 7h desta terça-feira (29), devido às exigências de descanso da tripulação e à inspeção de manutenção.


Fonte: G1 - Foto: Fred Sabino

Boeing 787: JAL e ANA admitem mudança de baterias antes de incidentes

Foto divulgada por investigadores japoneses mostra bateria carbonizada de avião

As companhias aéreas All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL) admitiram nesta quarta-feira que modificaram várias baterias de lítio no Boeing 787, antes de um incidente que obrigou uma das aeronaves da ANA a fazer um pouso de emergência e provocou a suspensão de todos os voos de 787.

A ANA destacou que efetuou 10 mudanças em seus 17 Boeing 787 por diversos problemas. A JAL admitiu "várias", sem revelar o número, em poucos meses, quando a duração normal deste tipo de baterias é de dois anos.

A ANA foi a companhia do lançamento do 787 e recebeu 17 dos 66 aviões que encomendou, enquanto a JAL recebeu sete de um total de 45 compras confirmadas e 20 opções.

Em 16 de janeiro, uma bateria de ion-lítio de um Boeing 787 da ANA registrou aquecimento excessivo e soltou um forte odor por razões ainda desconhecidas.

A bateria perdeu o eletrólito líquido que continha, ficou escura e se deformou por ação de uma temperatura anormalmente alta.

A falha obrigou o avião a fazer um pouso de emergência em Takamatsu (sul do Japão). Mais tarde, a ANA revelou que a bateria da aeronave havia sido trocada em outubro, depois que a original parou de funcionar.

Outro incidente similar havia acontecido em um avião da JAL uma semana antes, após um pouso em Boston.

As autoridades de aviação dos Estados Unidos, Japão e outros países proibiram todos os voos do Boeing 787 e a fabricante suspendeu novas entregas, até que a segurança de suas baterias estejam garantidas. 

Fonte: AFP via UOL - Foto: Divulgação

MAIS


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Japão reduziu padrões de segurança antes de Boeing 787 estrear, dizem fontes


O governo japonês reduziu, em 2008, as exigências de segurança para o Boeing 787 Dreamliner --aeronave que teve os voos suspensos após uma série de incidentes--, de acordo com registros e participantes do processo citados pela agência de notícias Reuters.

No entanto, não há relação direta comprovada entre a decisão do governo japonês de afrouxar as exigências de segurança e os incidentes com a aeronave.

"Nós reduzimos nossos padrões em comparação a outros países. Isso foi uma revisão pragmática", disse à Reuters o chefe de engenharia da Agência de Aviação Civil japonesa, Tatsuyuki Shimazu.


O motivo teria sido acelerar o uso do novo modelo de avião pelas grandes companhias aéreas japonesas, após pressão da All Nippon Airways (ANA) e da Japan Airlines (JAL), e de um esforço para apoiar empresas japonesas que fornecem 35% dos componentes do 787, disseram à Reuters fontes envolvidas nas deliberações.

Segundo a Reuters, a ANA e a JAL se recusaram a comentar o assunto, pedindo que perguntas sobre padrões regulatórios fossem feitas a autoridades de aviação e ao ministério. Representantes da Boeing em Tóquio não foram imediatamente localizados pela agência para comentar o caso.

"Acredito que os pedidos de mudanças tenham vindo inicialmente das companhias aéreas. Em última instância, era uma discussão sobre medidas para reduzir os custos operacionais das empresas aéreas", disse o chefe de aviação da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, Masatoshi Harigae, um dos conselheiros externos que pediram um alívio nos padrões regulatórios.

Em 17 de janeiro, a Autoridade Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos determinou a suspensão, no mundo todo, dos voos com o modelo Boeing 787 Dreamliner, após ocorrerem ao menos seis incidentes envolvendo a aeronave em menos de dez dias.

Série de incidentes

No último incidente registrado, uma aeronave da ANA que fazia o voo entre Tóquio e Ube teve que desviar de sua rota para aterrissar, às 8h45 locais (21h45 de Brasília), 35 minutos depois da decolagem.

A aeronave levava 129 passageiros e oito tripulantes a bordo, e ninguém ficou ferido, segundo o Ministério dos Transportes.

"Durante o voo, o comandante observou um alerta de falha procedente de uma bateria", revelou um porta-voz da ANA.

Histórico de falhas no modelo

No dia 7, em Boston, um 787 da Japan Airlines (JAL) proveniente do Japão teve um princípio de incêndio em terra. No dia seguinte, outro voo da JAL que partia de Boston foi atrasado por um vazamento de combustível.

No último dia 9, um voo da All Nippon Airways realizado por outro Boeing 787 foi cancelado no país asiático por causa de um problema nos freios.

Na sexta-feira, também no Japão, dois incidentes aconteceram a bordo de dois Boeing 787 da ANA: um voo foi cancelado por causa de uma rachadura no vidro da cabine, e outro foi atrasado por causa do vazamento de óleo.

Modelo fez primeiro voo comercial em 2011

Reguladores dos EUA levantaram dúvidas sobre a confiabilidade do 787 em longas rotas transoceânicas, publicou o jornal "Wall Street Journal".

O Dreamliner é o primeiro avião do mundo construído com compósitos de carbono e possui preço de tabela de US$ 207 milhões.

O modelo fez seu primeiro voo comercial no final de 2011, depois que uma série de atrasos de produção deixou as entregas do modelo três anos atrás do planejado. Até o final do ano passado, a Boeing vendeu 848 Dreamliners e entregou 49 unidades do modelo.

O piloto do voo e as autoridades aeroportuárias confirmaram que os indicadores da cabine detectaram um problema em uma das baterias do avião. (Com agências)

Fonte: UOL (com agências) - Imagens: Boeing / Divulgação/All Nipon Airways

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Helicóptero de Kim Dotcom fez aterrisagem de emergência

O fundador do site Megaupload, o alemão Kim Dotcom, escapou ileso nesta segunda-feira (28) de uma aterrissagem forçada do helicóptero no qual viajava na Nova Zelândia.


Considerado um dos maiores piratas da internet, Dotcom, que no último dia 20 lançou outro portal de compartilhamento de arquivos, relatou no Twitter o incidente.

"Não é uma piada. Aterrissagem forçada no meio do nada", disse Dotcom, que em seguida postou: "o piloto está tentando identificar a falha" mecânica.

Sem perder o humor, o alemão que completou 39 anos na semana passada, avisou à sua esposa, Mona, que chegaria tarde para jantar.

"O indicador de combustível desceu a zero", "o piloto encontrou um cabo desligado" e "o indicador de combustível volta a funcionar", "comprovando os motores", foram outras mensagens postadas no Twitter por Dotcom.

"Estamos em terra! Outra vez ao trabalho. Wohoooo", comemorou.

No final, Dotcom, que é processado por autoridades dos Estados Unidos e pode ser extraditado, chegou são e salvo em casa a tempo de jantar com sua esposa e cinco filhos na mansão na qual vive em Auckland.

Os EUA acusam o Megaupload de ter causado mais de US$ 500 milhões em perdas às indústrias do cinema e da música por transgredir os direitos de propriedade intelectual e obter com isso lucro de US$ 175 milhões.

Após vários adiamentos, o julgamento de extradição de Dotcom da Nova Zelândia aos Estados Unidos está previsto para agosto.


Fontes: Terra / G1 - Imagens: Reprodução/Instagram/Kim Dotcom

PF apreende avião com mais de R$ 1 milhão em Igaraçu do Tietê (SP)

Avião apreendido pela Polícia Federal; no interior da aeronave,
 foram localizados cerca de R$ 1,5 milhão

A Polícia Federal de Araraquara apreendeu, na manhã desta terça-feira (29), um avião usado para traficar drogas, em uma pista de pouso localizada na altura do km 182 da rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP-225), que liga Igaraçu do Tietê a São Manuel, em Igaraçu do Tietê (71 quilômetros de Bauru). Cerca de R$ 1,5 milhão foram apreendidos.

A polícia chegou ao local por volta das 6h e constatou que havia uma pista usada para o tráfego aviões agrícola no meio de um canavial, onde o avião usado pelos bandidos foi localizado. No momento da averiguação, a equipe se deparou com os suspeitos. Houve troca de tiros, mas ninguém se feriu.

Um dos acusados foi preso. A.M.R., 38 anos, portava uma pistola no momento da prisão. O resto do grupo conseguiu fugir em uma Captiva e uma caminhonete. Dentro do avião, foram localizadas três malas com cerca de R$ 1,5 milhão em dinheiro, uma metralhadora 9mm e cinco galões de gasolina.

A.M.R., o dinheiro e o combustível foram apreendidos e encaminhados à Polícia Federal de Bauru, onde o caso será investigado.

O avião será transportado para o aeroporto de São Manuel, onde permanecerá à disposição da Justiça. 

Além do dinheiro, a polícia apreendeu cinco galões de gasolina no interior do avião

Veja vídeo:


Fonte: Marcus Liborio (jcnet.com.br) - Fotos: Douglas Reis

Anac anula prova discursiva de concurso para cargo de analista

A prova será reaplicada no dia 16 de fevereiro.

O concurso oferece 170 vagas em cargos de nível médio e superior.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou que a prova discursiva para o cargo de analista administrativo - área 2, que oferece 8 vagas, foi anulada devido à cobrança de conhecimentos não previstos no edital de abertura do concurso público. A prova será reaplicada no dia 16 de fevereiro. A convocação para a prova será publicada no "Diário Oficial da União" e divulgada na Internet, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/anac_12, na data provável de 8 de fevereiro. O concurso oferece 170 vagas em cargos de nível médio e superior.

Além disso, foram divulgados o resultado final na prova discursiva, a convocação para a perícia médica dos candidatos que se declararam com deficiência e a convocação para a avaliação de títulos para os cargos de nível superior, exceto para o cargo de analista administrativo - área 2.

O concurso recebeu o total de 41.901 inscrições (246,48 candidatos por vaga). Os cargos com maior número de concorrentes são de técnico administrativo para o Distrito Federal (764,10 por vaga) e técnico em regulação de aviação civil, no Rio de Janeiro (583 por vaga).

Os salários vão de R$ 4.760,18 a R$ 10.019,20. São 65 vagas de nível médio e 105 de nível superior. São 138 vagas para o Distrito Federal, 16 para São Paulo e 16 para o Rio de Janeiro.

O concurso teve provas objetivas e prova discursiva e terá avaliação de títulos apenas para os cargos de nível superior. Para o cargo de especialista em regulação de aviação civil, haverá ainda segunda etapa, constituída de curso de formação, a ser ministrado em Brasília.

Avião monomotor que seguia para Rio Claro desaparece com 2 pessoas

Aeronave está desaparecida desde segunda-feira, quando saiu de Ubatuba.

Família tenta na Promotoria o desbloqueio do celular para rastreamento.

Foto foi tirada minutos antes dos dois amigos deixarem Ubatuba na segunda-feira
Foto: Acervo pessoal

Um avião monomotor amarelo RV-7, prefixo PT-ZHT, que saiu de Ubatuba com destino a Rio Claro (SP) está desaparecido desde às 13h30 de segunda-feira (28). As famílias procuram pelos dois comerciantes, ambos de 31 anos, que viajavam a passeio quando perderam a comunicação.

O Aeroclube de Rio Claro confirmou o sumiço e já acionou o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), entretanto, a região serrana está com muita neblina e não há como fazer buscas pelo local na manhã desta terça-feira (29).

A aeronave era pilotada por um comerciante de Rio Claro que voltava para a cidade com o amigo de infância Marcos Teixeira Barros, atual morador de Ubatuba. “Eles saíram daqui às 11h55 e deveriam chegar com uma hora e meia de voo em Rio Claro, mas não chegaram e não deram sinal. Ainda não sabemos onde o avião desapareceu”, conta a mãe de Marcos, Wania Vieira Teixeira Barros.

A princípio, a hipótese era de um pouso de emergência num local sem sinal de celular, entretanto, Wania afirmou que um dos aparelhos chamou o dia todo na segunda-feira. “Nós entramos com um pedido na Promotoria para quebrar o sigilo do celular e fazer um rastreamento para ver se conseguimos localizar os dois”, disse.

Segundo Wania, que também é de Rio Claro e mora em Ubatuba há 13 anos, os dois comerciantes sempre viajavam juntos e nunca tiveram problema. “Já acionamos todos os órgãos que podíamos e agora nós queremos essa autorização para tentar localizá-los o quanto antes. Esse desbloqueio do celular tem que ser permitido, isso vai agilizar as buscas, estamos angustiados”, desabafa a mãe.

Fontes: Suzana Amyuni (G1 São Carlos e Araraquara) / Site Desastres Aereos

Jato F-16 dos EUA baseado na Itália por ter caído no Mar Adriático


Um jato Lockheed Martin F-16CM Fighting Falcon, operado pela Força Aérea dos Estados Unidos na Europa (USAFE), pode ter caído nesta segunda-feira (29) durante um exercício de treinamento sobre o Mar Adriático e a Força Aérea norte-americana disse que a condição de seu piloto baseado na Itália era desconhecida.

A Força Aérea dos EUA e a guarda costeira italiana conduziam uma missão de busca e resgate em meio às más condições climáticas, com visibilidade limitada. Uma mancha de combustível foi avistada no mar, segundo a agência de notícias estatal Ansa.

A Força Aérea americana apenas disse que "perdeu contato" com o F-16 por volta de 20h (17h em Brasília), uma linguagem frequentemente usada para descrever uma possível queda, embora autoridades da Força Aérea tenham se recusado a especular sobre o incidente.

"O avião estava participando de uma missão de treinamento sobre o Mar Adriático com uma pessoa a bordo. A condição do piloto é desconhecida neste momento", disse a Força Aérea dos EUA em comunicado.

Um porta-voz da Guarda Costeira italiana disse à Reuters que o esforço de busca e resgate estava enfrentando dificuldades por causa de chuva e neve na área.

"A busca continua, apesar da escuridão e do clima ruim", disse ele, sem poder confirmar a notícia da Ansa de que uma mancha de combustível teria sido vista na água.

Um helicóptero, quatro embarcações da Guarda Costeira e quatro navios comerciais estavam vasculhando as águas, a 16 quilômetros de Cervia, na costa nordeste do país. Mergulhadores da Guarda Costeira também foram acionados para entrar em ação de manhã.

Uma porta-voz na Base Aérea de Aviano, no norte do país, afirmou que mais informações serão divulgadas quando estiverem disponíveis.

Fontes: Reuters via G1 / ASN - Foto: Reprodução

Acidente de avião deixa ao menos 20 mortos no Casaquistão

Companhia aérea informa que o piloto fazia sua segunda abordagem em meio a uma neblina pesada quando o avião caiu a cerca de cinco quilômetros do aeroporto


O avião de passageiros Canadair CL-600-2B19 Regional Jet CRJ-200LR, prefixo UP-CJ006, da SCAT Air, caiu nesta terça perto da principal cidade do Casaquistão, Almaty, deixando ao menos 20 mortos. De acordo com a companhia aérea Scat, a aeronave tinha 15 passageiros e cinco tripulantes a bordo, enquanto o escritório do procurador-geral do país afirmou que havia 21 pessoas a bordo.



Imagens do local do acidente

Autoridades disseram que o avião, que vinha da cidade de Kokshetau, no norte do país, desapareceu do radar cerca das 13h13 locais. A companhia aérea informou que o piloto fazia sua segunda abordagem em meio a uma neblina pesada quando o avião caiu a cerca de cinco quilômetros do aeroporto.

O Ministério de Emergências confirmou que a aeronave era um Bombardier CRJ200, um jato regional com duplo motos que poderia acomodar cerca de 50 passageiros. Segundo a Scat, a causa do acidente não será determinada até que a caixa-preta do voo seja examinada. A procuradoria afirmou que abriu uma investigação criminal sobre a companhia aérea.

O primeiro-ministro Serik Akhmetov ordenou a criação de uma comissão estatal para investigar o acidente, que é o segundo a acontecer recentemente no Casaquistão. Em dezembro, a queda de um avião militar durante violentas tempestades de neve perto de Shymkent, no sul do país, deixou 27 mortos.

Scat, cuja base fica em Shymkent, está proibida de voar dentro da União Europeia (UE). A companhia opera voos regionais dentro do Casaquistão, um país com 16,5 milhões de habitantes. Apenas uma companhia casaque, a estatal Air Astana, está autorizada a voar na UE.

Fontes: iG (com AP) / Aviation Herald - Fotos AFP Photo/Mikhail Egorin

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dilma abre a torneira para a farra dos aeroportos regionais

Pacote de estímulo à aviação regional prevê investimentos de 7,3 bilhões de reais em aeroportos de cidades pequenas - muitas vezes grudadas umas às outras

Aeroporto de Lages, em Santa Catarina, será um dos que receberá
 investimentos do governo - Foto: Divulgação/Infraero

Em um país sério, qualquer plano de investimentos elaborado pela Presidência da República que envolva a participação de estados, municípios e empresas privadas é amplamente discutido e ajustado com as partes envolvidas, antes de ser divulgado. A sensatez nos gastos públicos dita que o dinheiro da população não pode ser despejado a rodo em obras de infraestrutura que correm o risco de se tornar inúteis. Mas não no Brasil. Exemplo de tal prática é o pacote de investimentos no setor aeroportuário anunciado pela presidente Dilma Rousseff pouco antes do Natal. O plano prevê o aporte de 7,3 bilhões de reais em recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) para turbinar 270 aeroportos pequenos, que servem cidades com população inferior a um milhão de habitantes. Um olhar mais detalhado sobre o projeto descortina erros e indícios de mau planejamento. Há cidades pequenas, com menos de 100 mil habitantes, que receberão recursos para reformar seus aeroportos – e que ficam separadas por distâncias inferiores a 50 quilômetros de outros municípios também beneficiados pelo pacote do governo.

A distância mínima sugerida entre dois aeroportos em áreas que possuem demanda média de passageiros é de 100 quilômetros, segundo normas da Comissão Europeia que são adotadas por grande parte dos países. Em locais de difícil acesso rodoviário, sem pavimento ou estradas, o regulamento europeu admite uma distância de 75 quilômetros. Porém, no plano elaborado pelo governo, municípios de pouca relevância econômica e próximos de metrópoles já servidas por grandes aeroportos passarão a ter aeródromos aptos à operação de voos regulares. A expectativa do Palácio do Planalto é de que a existência de um aeroporto seja suficiente para trazer desenvolvimento a regiões carentes de infraestrutura. “Efetuamos uma análise de cobertura territorial para mais de 94% da população brasileira. Fizemos consultas ao Ministério do Turismo, IBGE, governo e empresas aéreas. O objetivo é beneficiar a população”, afirmou o secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil (a SAC), Guilherme Ramalho.

Contudo, as coisas não ocorreram exatamente assim. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão que regula o setor e dispõe de conhecimento técnico para abastecer a SAC, sequer participou da elaboração do plano. As companhias aéreas foram avisadas menos de uma semana antes da divulgação do pacote. Elas foram chamadas a Brasília para uma reunião com membros da Casa Civil, da SAC e, em alguns casos, até mesmo com a presença do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin – que tem funcionado como uma espécie de “banqueiro” do Palácio do Planalto, financiando a maior parte dos pacotes de bondades da gestão petista. Durante a reunião, as empresas apenas ouviram dos interlocutores da presidente que haveria um pacote para estimular a aviação regional. Seus executivos não foram convidados a opinar, dar contribuições ou manifestar qualquer interesse nos destinos que seriam beneficiados pelo governo. “O governo não pré-define rotas. Vamos prover infraestrutura para que elas sejam criadas. O plano é fomentar voos para localidades ainda não atendidas”, afirmou Ramalho.

O governo sustenta a tese de que a descentralização da economia garantirá o sucesso dos aeroportos. A crença no fato de empresas migrarem dos grandes centros em direção a cidades médias em busca de mão de obra barata e menores custos é o argumento utilizado para explicar a escolha de cidades como Lages, em Santa Catarina, como destino de recursos do pacote. Com cerca de 160 mil habitantes, o município está a 32,8 quilômetros de distância de Correia Pinto – outro local que receberá dinheiro público para seu aeródromo. Correia Pinto tem 14 mil habitantes. “Essa tese do desenvolvimento regional é uma falácia. É como se o deslocamento dos investimentos para cidades de porte médio e pequeno fizesse com que os aeroportos, da noite para o dia, se tornassem estruturas essenciais”, afirma um interlocutor do governo que preferiu não ter seu nome citado.

O site de VEJA conversou com funcionários de órgãos envolvidos na elaboração do plano – e, mesmo dentro governo, poucas são as vozes que não têm restrições ao pacote. “Essas medidas ignoram aspectos técnicos. É como distribuir uma infinidade de impressoras sem a menor garantia de que haja cartuchos para que elas sejam usadas. É a ideologia que se sobrepõe à razão”, afirmou uma das fontes. O governo parece desconsiderar que, depois de prontos, tais aeroportos terão de ser geridos por prefeituras e estados – e poderão se converter em fardo, caso não sejam lucrativos. “A construção ou reforma de um aeroporto é o menor problema. O mais caro é a manutenção e a operação. Se o plano não prevê um aeroporto que se sustente, alguém tem de pagar essa conta”, afirma o consultor de aviação João Eduardo Tabalipa.

O governo de Minas Gerais, que desde 2003 executa seu próprio programa aeroportuário (o ProAero), destacou que alguns aeroportos contidos no pacote do governo federal já estão sendo ampliados ou reformados pelo estado – o que mostra o nível superficial de conversas entre as duas esferas na elaboração do plano. Há cerca de duas semanas, o governador Antonio Anastasia (PSDB-MG) anunciou mais 235 milhões de reais para o ProAero e ainda afirmou que tentará ajustar melhor a lista de aeroportos mineiros que constam no pacote. A ideia é direcionar os recursos liberados pelo Fnac para aeródromos que não estejam sendo reformados pelo programa estadual de investimentos.

O governo federal ainda não detalhou como tornará os aeroportos atrativos para as companhias aéreas nacionais. Afirmou, sem dar muitos detalhes, que subsidiará tarifas aeroportuárias e, até mesmo, assentos em voos, como forma de incentivá-las. João Eduardo Tabalipa se junta ao outros especialistas do setor que enxergam a medida como uma forma de protecionismo que poderá, em vez de beneficiar, dizimar as empresas de aviação. “Muitos acreditam que as companhias aéreas brasileiras, como a Varig, não sobreviveram justamente por causa disso. Havia a obrigatoriedade de ter rotas regionais e os subsídios prometidos nem sempre chegavam”.

Fonte: Ana Clara Costa (Veja.com)

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