Expedição 32 deve chegar na terça (17) à Estação Espacial Internacional.
Tripulação de russo, americana e japonês fará estudos e manutenções.
A nave espacial russa Soyuz TMA-05M se prepara para ser lançada do Cazaquistão neste domingo (15), pela manhã no horário local, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
A expedição 32 da Soyuz sairá da base russa de Baikonur, sob o comando do cosmonauta Yuri Malenchenko, da agência espacial russa (Roscosmos). Além dele, estarão os engenheiros de voo Sunita Williams, da agência espacial americana (Nasa), e Akihiko Hoshide, da agência espacial japonesa (Jaxa).
O trio deverá chegar à ISS na terça-feira (17), pelo módulo russo Rassvet, e participará de experimentos científicos e atividades de manutenção.
Nave Soyuz TMA-05M é levada por trem até base de lançamento no Cazaquistão
Já na ISS, o cosmonauta Gennady Padalka recolheu recentemente amostras de sangue e saliva para um estudo imunológico. O projeto, chamado Immuno, avalia as alterações causadas nas defesas do corpo e nos níveis de estresse durante as missões em ambientes de gravidade zero.
Padalka também substituiu uma bomba de vácuo no módulo de serviço russo Zvezda. O sistema remove dióxido de carbono da ISS. Além do cosmonauta, o engenheiro de voo Sergei Revin trabalhou limpando as telas de ventilação do módulo Zarya e fez outras operações de manutenção na parte russa da estação.
No módulo japonês Kibo, o engenheiro de voo Joe Acaba se concentrou em um experimento que observa satélites programados e operados remotamente por estudantes de ensino médio. Ele também ativou um painel de comando antes do lançamento de um veículo de carga do Japão, que será feito no dia 20.
Desde a aposentadoria da geração de ônibus espaciais americanos, em julho do ano passado, os EUA dependem da Rússia para enviar astronautas e equipamentos à ISS. O país também tem contado com a empresa comercial SpaceX, que fez sua primeira missão em maio para levar suprimentos.
Fonte: G1 - Foto: Carla Cioffi/Nasa
Leia também: Viver no espaço pode retardar envelhecimento, diz estudo europeu.