sábado, 29 de agosto de 2009

Moradores de sete bairros do Rio se queixam do barulho dos aviões

Não são pássaros, nem o famoso super herói dos quadrinhos infantis. São helicópteros a cada minuto, dezenas de aviões em procedimento de pouso ou decolagem e, no solo, milhares de moradores incomodados. A vida de quem mora na Urca, Flamengo, Cosme Velho, Laranjeiras, Humaitá, Botafogo e Santa Teresa tem sido marcada pelas turbinas das aeronaves que ditam a hora de acordar, dormir, falar ao telefone, ver televisão e até rezar.

O irritante barulho dos aviões pode ser medido em números. Além dos voos comerciais, o estado tem hoje 818 aeronaves particulares e 264 helicópteros, a maioria circulando na capital. E a previsão é de mais barulho. A Infraero recorreu da multa de R$ 250 mil aplicada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e também da determinação do órgão para que fosse resolvido até esta quinta-feira o problema da Rota 2, que atende ao Santos Dumont e passa por bairros da Zona Sul.

A Infraero argumenta que não é da sua competência alterar rotas aeroviárias, que dependem de estudos técnicos do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O órgão federal informou ainda que o estudo de impacto ambiental do Santos Dumont já está sendo feito.

No Inea, o maior número de reclamações no Disque-Ambiente (2332-4604) vem de Santa Teresa, por onde passa a Rota 2. A administradora da Congregação das Religiosas da Assunção, irmã Raimunda Barbosa, sabe como é dormir com um barulho desse. A entidade fica em Santa Teresa e, toda vez que os aviões se aproximam, os eventos e as missas são interrompidos.

- O barulho é muito alto. Ninguém consegue falar quando o avião se aproxima - reclama Raimunda.

Fonte: O Globo - Foto: Custódio Coimbra

Senasp deve investir até R$ 100 milhões na compra de helicópteros para patrulhamento

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, deverá investir este ano entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões na compra de helicópteros e hidroaviões que, em sua maioria, serão entregues a governos estaduais para serem usados no patrulhamento ostensivo. Segundo o secretário Ricardo Balestreri, a iniciativa faz parte da Política Nacional de Aviação em Segurança Pública, instituída em 2008, com o objetivo de atingir o "Brasil profundo".

"Historicamente, as regiões onde vivem os ribeirinhos, os sertanejos, as regiões fronteiriças que, juntas, constituem a maior parte do país, foram esquecidas no campo da segurança pública. E não é possível proporcionar segurança para apenas uma parte da população. É preciso fazer para todos. O problema é que, para isso, é preciso chegar nessas regiões aonde não se chega de automóvel", disse Balestreri à Agência Brasil.

Segundo o secretário, em 2008 a Senasp investiu cerca de R$ 80 milhões na aquisição de helicópteros. Balestreri não soube precisar quantas aeronaves foram compradas, mas garantiu que, somados os recursos deste ano, "quase a totalidade dos estados brasileiros será beneficiada" pela iniciativa. De acordo com ele, alguns estados "pela primeira vez vão conseguir estruturar uma política de segurança pública em suas fronteiras".

"Nos estados amazônicos, por exemplo, não há viatura que acesse a maior parte das populações, as quais só se chega por via aérea ou hídrica. É o caso do Acre, um estado que faz fronteira com países por onde passa o tráfico de armas e drogas", exemplificou.

Balestreri participou, na quarta-feira (26), da cerimônia de entrega de um helicóptero ao governo do Acre. "Uma ponta do país que estava completamente desguarnecida devido à falta de um pensamento estratégico", disse.

De acordo com Balestreri, uma frota aérea é capaz de qualificar a repressão ao crime, dotando as forças de segurança de maior rapidez e agilidade.

"Obviamente é preciso continuar comprando viaturas, mas como fica o sujeito que mora nos confins da Amazônia, no sertão ou aonde só se chega por via aérea ou hídrica? Montando uma rede de aviação em segurança, estamos dotando o país de uma visão do alto, com larga perspectiva Neste país sempre se comprou muita viatura, que duram em média entre seis meses e dois anos, ao fim dos quais a frota tem que ser substituída, enquanto por parâmetros internacionais um helicóptero equivale a cerca de 35 viaturas e dura em média 30 anos", explicou Balestreri.

Ainda segundo o secretário, a Política Nacional de Aviação em Segurança Pública não se limita à compra de aeronaves, compondo uma "visão sistêmica de curto, médio e longo prazos", da qual fazem parte a capacitação de pilotos, a preocupação com a segurança aérea e a instalação de uma base aeropolicial da Força Nacional de Segurança Pública na cidade de Ponta Porã (MS).

"Não compramos helicópteros e aviões para qualquer estado. Só repassamos as aeronaves para aqueles estados que estão capacitados. Firmamos convênios com as unidades da federação que tem que concordar com todas as normas de segurança impostas pela Senasp", disse o secretário.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Chile recebe cúpula regional de aeronáutica

O Chile receberá, a partir desta segunda-feira, a Conferência de Chefes das Forças Aéreas Americanas, que durante toda a semana deverão discutir as ações e atividades de defesa que serão realizadas no continente durante o próximo ano.

O evento será aberto pelo comandante da Força Aérea do país anfitrião, o general Ricardo Ortega, acompanhado de membros do governo da presidente Michelle Bachelet.

Participam da conferência autoridades que integram o Sistema de Cooperação das Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), entidade que reúne oficiais de 18 países do continente e que tem como objetivo promover e fortalecer a cooperação e o apoio mútuo.

Até a próxima sexta-feira (4), os militares promoverão uma série de exposições e mostras de treinamentos feitos durante o último ano para o exercício "Cooperação I", que deverá ser realizado no Chile entre os dias 4 e 15 de outubro de 2010.

Fonte: ANSA Latina

Webjet lança promoção para compras antecipadas

Além dos bilhetes promocionais sem restrição, a Webjet Linhas Aéreas aumenta os descontos e lança tarifas imperdíveis para os passageiros que programarem suas viagens com antecedência. A promoção Conecte-se Já! oferece passagens a partir de R$ 58 (referente a Belo Horizonte/Rio-Galeão, por trecho, sem taxas) para compras de ida e volta feitas com pelo menos 10 dias de antecedência. As viagens devem ser feitas até o dia 30 de novembro.

A promoção é válida para todos os dez destinos operados pela companhia em todo o país, em um total de 47 trajetos, sem exigência de estada mínima. Trechos como Curitiba/São Paulo, Curitiba/Porto Alegre e Rio-Galeão/São Paulo podem ser comprados por preços a partir de R$ 66. O trajeto São Paulo/Salvador custa a partir de R$ 117, enquanto São Paulo/Recife e Rio/Recife têm tarifas a partir de R$ 151. Todos os valores são por trecho, sem taxas. A Webjet oferece ainda, parcelamento em até seis vezes sem juros, com parcela a partir de R$ 45.

A promoção Conecte-se Já! é válida por tempo indeterminado, com lugares sujeitos à disponibilidade. Os bilhetes com valores promocionais já estão à venda no site ou na central de televendas da Webjet.

Fonte: Aviação Brasil

Yves Rossy, o homem-pássaro

Aquele que se autodenomina Jet-man (homem-jato), acaba de testar um novo protótipo. Yves Rossy, que pretende, realmente, atravessar o Grand Canyon, conta suas aventuras, como o sobrevoo do Canal da Mancha, em um livro, lançado no Salão do Livro de Genebra.

Yves Rossy, também conhecido pelo apelido de "fusionman", durante a travessia do Canal da Mancha

"Eu não sei o que me motiva, mas quero me superar, ir fundo nos meus sonhos", conta o primeiro homem voador a cruzar o Canal da Mancha com reatores sob uma asa colada a seu corpo. Entrevista.

swissinfo: O céu não é mais o limite para o Jet-man?

Yves Rossy : Estou voltando da Espanha onde fui testar uma queda livre em Empuriabrava, próximo de Figueras. A vantagem é que lá há espaço suficiente ao redor do aeroporto, caso precisasse largar a carga sem correr o risco de atingir uma estrada ou uma casa.

Durante o inverno, construí dois novos protótipos de asas, em colaboração com a Ruag, em Emmen (cantão de Lucerna. Red: subsidiária das empresas de armamento da Confederação) e fui lá testá-las. O antigo modelo era menos estável. A situação melhorou. Posso seguir em frente com meu projeto de atravessar o Grand Canyon, no Arizona. Há um mês, analisei o local e encontrei um ponto favorável para o vôo. É um lugar de muitos simbolismos, magnífico, incluindo até uma reserva indígena.

Os seus testes e seus projetos são caríssimos...

A utilização do túnel de vento para reproduzir as condições de vôo requer muita energia. Para acelerar uma massa de ar a 300 km por hora com a ajuda de gigantescas hélices, é necessária, praticamente, a energia elétrica de uma pequena cidade. Dois dias de testes custam 100 mil francos. Até agora, tenho agido intuitivamente baseado nos primeiros estudos aerodinâmicos, efetuados há sete anos, com uma asa inflada, na fábrica de aviões Sukoï, em Kiev, Ucrânia. Mas a base é sempre a mesma. Simplesmente passamos para a asa rígida dobrável.

Quanto pesa sua asa atual ?

Pesa 55 kg, sem contar os dois reservatórios de 13 litros de combustível e 4 litros de fumaça (fumígeno). Com meu peso, são 145 kg que se projetam no espaço, quando saio do avião. Se eu precisasse de mais combustível para aumentar a autonomia de vôo, ficaria mais pesado, correndo o risco de perder velocidade e altitude. Mas a meta não é ir longe. Pretendo, acima de tudo, criar uma moto ou um jet-ski voador, um objeto lúdico para explorar a terceira dimensão.

Todos os adeptos do paraquedismo me dizem: "Que esse negócio seja para todo mundo". Da mesma forma que a asa delta ou o parapente, há um enorme potencial de desenvolvimento e simplificação. Eu jamais tentarei posar sem a ajuda de um paraquedas. A vantagem é que eu não preciso de uma pista para pousar. Mas o que será que eu coloco como trem de aterrissagem? Um rolimã no nariz?

O que o levou a voar desse jeito?

Tudo começou com a descoberta da queda livre. Eu também voei como piloto militar com o Vampire, o Venon, Hunter, Tiger e, principalmente, com o Mirage, um avião com o qual tenho mais de mil horas de vôo. Voei com o astronauta Claude Nicollier. Fazíamos combates aéreos, um contra o outro, ele em um Tiger e eu em um Mirage. É realmente um piloto de testes sem igual, um exemplo superior sob o aspecto humano e de conhecimentos. Sobre minha asa, recebi recentemente das forças especiais americanas um pedido relativo à possibilidade de aplicação militar desse engenho. Eles me enviaram um protocolo de avaliação para ser preenchido, mas ninguém apareceu para me ver voar.

Encontros aéreos exibiram um americano em vôo estacionário graças a mini-reatores em seus dois braços

Vi esse rocket-man (homem-foguete) voar. É extraordinário. Tem também em Asnières, França, um químico especializado em peróxido de hidrogênio que acelera os carros dragsters e detém o recorde de velocidade a 250 km/h, conquistado no aeroporto de Payerne, na Suíça. O processo transforma a energia em vapor de água, acionando dois pequenos reatores que dão 180kg de empuxe. Mas é uma técnica de vôo extrema.

Tive oportunidade de testar, sustentado por cabos, mas não consegui me manter. Atualmente, três "homens-foguetes" fazem exibições. Mas eles voam apoiados em apenas dois únicos pontos, quase sem capacidade de sustentação. Se a propulsão cessa, caem como pedra. Há também o problema de peso: 30 litros de peróxido representam 40 kg nas costas. Queimam um litro de combustível por segundo contra 5 a 7 decilitros com meus quatro reatores. A duração do vôo não passa de 30 segundos contra 13 minutos de minhas asas.

Você também poderia participar de exibições aéreas?

Já me convidaram, mas para uma exibição desse tipo você precisa voar perto da terra para ser visto. Por segurança, eu vôo a um mínimo de 800 m do chão. Para me ver voando, seriam necessárias grandes telas, senão iria parecer apenas "um mosquito barulhento" . Uma solução seria colocar os espectadores no alto de um monte. Como fiz a 2.000 m, em La Croix de Javerne, próximo de Bex (cantão suíço de Vaud). Eu posso passar a 100 m do público, mantendo uma margem de segurança sob meus pés.

Você poderia viver normalmente da sua paixão?

Como piloto de um Airbus A-320, da Swiss, obtive uma licença sabática de três anos. Mas estou sempre procurando patrocinadores para fechar meu orçamento, da ordem de 600 mil francos anuais. Com seu projeto de avião solar, Bertrand Piccard está mais dentro dos objetivos ambientais. Meu projeto é mais emocional: rodar como um satélite das nuvens por dez minutos produzindo o máximo de emoção. Mas eu me interesso também pelo meio ambiente. Sonho utilizar o biocombustível, carburante produzido a partir de dejetos, com a colaboração da Escola de Engenharia de Genebra.

Fonte: Olivier Grivat (swissinfo.ch) - Traduzido do francês por J.Gabriel Barbosa - Foto: Bruno Brokken

Pensacola: vale a viagem

Cidade tem praias de areias brancas e um histórico militar, com fortes e museus de aviação

Os mais velhos certamente devem lembrar de um seriado de televisão, exibido no final da década de 90, que se passava na famosa base “Naval Air Station Pensacola”, nesta cidade no extremo oeste da Flórida: ‘Wings of Gold’. Para muitos, esta é a única referência de Pensacola. No entanto, a cidade – que historiadores garantem ter sido a primeira área colonizada do estado, quatro anos antes de St. Augustine (esta, porém, descoberta antes) – tem muitos outros encantos que atraem turistas de todo o mundo. O principal deles? As praias com as areias mais brancas que o banhista pode encontrar.

Pensacola está a cerca de oito horas de carro do sul da Flórida. Mesmo assim, a viagem vale a pena, pois no destino o turista vai se deparar com um dos litorais mais belos da região. Além disso, a área – escolhida pela posição estratégica, na boca de uma baía profunda – é rica em aparatos militares. Lá estão, por exemplo, alguns dos fortes mais famosos dos Estados Unidos, como o enorme Fort Pickens, construído em 1830 e que funcionava como um importante posto militar na ilha de Santa Rosa. A cidade era considerada a base do oeste da Flórida colonial e líder da estratégia da Guerra Civil.

Estação Aérea

Pensacola respira forças armadas. Uma das principais atrações é a Estação Aérea, que é programa obrigatório para crianças e adultos fascinados por aeronaves militares. Lá, no Museu de Aviação Naval, há a exibição permanente de mais de 150 aeronaves utilizadas em combates, além de simuladores de vôo e uma sala de cinema IMAX. Outra curiosidade de Pensacola é a península de Gulf Breeze, onde moradores garantem ter visto objetos voadores não identificados.

Há ainda mais ruínas de fortes em Perdido Key, uma ilha afastada que faz fronteira com o estado de Alabama, no famoso Flori-bama Lounge. Aqui, o turista pode fazer uma longa caminhada pelas praias isoladas e de areias muito finas de outra parte do National Seashore. Logo saindo da ilha, o parque Big Lagoon State Park abriga 282 hectares de área de ecologia litorânea, onde moram raposas cinzas, nuthatches (um pássaro típico do local) e outros animais. A poucas milhas de distância, outra boa pedida é a cidade de Milton, conhecida como “a capital da canoagem da Flórida”, e o rio Blackwater, bastante procurado pelos remadores devido às areias brancas do fundo do rio e das praias.

Vida cultural

Mas Pensacola também tem uma vida cultural intensa, especialmente no verão, garantindo o tom artístico e jovial da cidade. Muitos artistas plásticos, músicos e escritores vivem naquela área. O museu T.T. Wentworth Jr. Florida State Museum é a porta de entrada para a Pensacola Historic Village, no centro da cidade, onde uma coleção de casas e prédios lembram vários estilos arquitetônicos de diferentes épocas. Não perca, no museu, a parte da Discovery Gallery, especialmente se você tem crianças no grupo. Para quem planeja a viagem depois do verão passar, o mês de novembro surge como boa dica, pois a cidade sedia o espetáculo de acrobacias aéreas Blue Angels Air Show.

Esta mistura de influências e atrações faz de Pensacola um ponto multifacetado, onde sempre há algo para todo tipo de gente. Mais detalhes no site www.visitpensacola.com.

Fonte: AcheiUSA - Fotos: Divulgação

Passeio de helicóptero por São Paulo mais barato do que se pensa

Romântico e acessível. Assim podemos classificar o passeio de helicóptero da Helimarte empresa de Táxi Aéreo. Romântico porque além do passeio, o pacote vem acompanhado de um jantar e uma noite em hotel de luxo. Acessível, porque esse passeio pode ser pago em até três vezes.

Denominado Night Air, o passeio sai do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, para um voo noturno de aproximadamente 17 minutos de duração, sobrevoando os principais pontos turísticos da cidade (Pinacoteca do Estado, Catedral da Sé, Teatro Municipal, Estádio do Pacaembu, Avenida Paulista, Parque do Ibirapuera, entre outros). Após o percurso, a aeronave pousa no Hotel Sofitel, onde o casal terá todo atendimento necessário, com direito a um pernoite em uma suíte. Para completar a noite, um jantar romântico no restaurante frânces P. Verger, com direito a entrada, prato principal e sobremesa.

Quanto custa?

R$1.690,00 dividido em até 3 vezes.

Onde encontrar?

http://www.helimarte.com.br/
(11)2221-3200

Fonte: Diário do Turismo

Líbio condenado pelo atentado de Lockerbie pede nova investigação

O líbio condenado pelo atentado de Lockerbie, que foi libertado de uma prisão escocesa no último dia 20, manifestou seu apoio à realização de uma investigação pública sobre o ataque contra o avião da companhia aérea americana Pan Am em 1988.

Em entrevista publicada hoje no jornal escocês "The Herald", Abdelbaset Ali al-Megrahi, cujo retorno à Líbia causou uma grande polêmica, considerou que é injusto que as famílias das vítimas do ataque não tenham tido esta investigação.

"Eu apoio uma investigação pública. Na minha opinião, é injusto para as famílias das vítimas que isso não tenha sido feito. Isso ajudaria a saber a verdade. A verdade nunca morre. Se o Reino Unido garantir, eu apoiaria muito", disse Megrahi.

O condenado pôde retornar à Líbia depois que o ministro da Justiça escocês, Kerry MacAskill, lhe concedeu liberdade por razões humanitárias, pois Megrahi sofre de um câncer de próstata em estado terminal.

Segundo o líbio, o Governo britânico quer evitar uma investigação pública porque lhe causaria "dor de cabeça" e dinheiro que "não quer gastar, por causa da recessão".

O condenado, que teve uma grande recepção em sua chegada a Trípoli, cumpriu oito anos de uma condenação de 27 pela morte de 270 pessoas quando o avião da Pan Am explodiu no ar sobre a localidade escocesa de Lockerbie, em dezembro de 1988.

Ele admitiu que sempre sonhou em voltar a seu país para ver a família, especialmente os cinco filhos.

"Sempre foi meu sonho voltar para minha família. Rezava todos os dias e ainda mais ao receber o diagnóstico (de câncer)", disse.

Megrahi foi libertado pouco depois de o Governo escocês anunciar sua libertação por razões humanitárias, após ser condenado em 2001 pelo atentado.

O ministro da Justiça escocês se responsabilizou pela decisão, que justificou pelo critério do sistema judiciário da Escócia, segundo o qual "a Justiça deve ser seguida, mas é preciso mostrar compaixão", pois Megrahi tem apenas três meses de vida, segundo os relatórios médicos.

Fonte: EFE via G1

Com neblina, passageiros ficam oito horas no avião após pousar em SP

Passageiros de voos que deveriam pousar em Cumbica na manhã de ontem, enfrentaram situação caótica por causa do desvio nos voos, provocado pelo mau tempo em São Paulo, Curitiba e Florianópolis. Em um dos voos da Swiss Air, vindo de Londres, passageiros ficaram mais de 8 horas dentro do avião após o pouso em Viracopos. "Não era só o nosso (avião), eram uns cinco. Não deixaram a gente descer de jeito nenhum, porque o avião ficou na pista", conta a produtora de moda Mariana Pompeu de Camargo Monteiro, de 30 anos.

O voo fez uma escala em Zurique, na Suíça, e chegou ao Brasil às 5 horas. Por causa do mau tempo, não teve permissão para pousar em Cumbica e foi desviado para Viracopos. Alguns passageiros se sentiram mal após ficar tanto tempo dentro da aeronave. "Só tinha água. Não tinha comida, não tinha mais nada. Um homem estava tremendo, falando que tinha problema do coração".

Por causa da demora na liberação, houve tumulto. "As pessoas estavam brigando (com a tripulação). Estava uma situação caótica, era um colapso", conta a produtora. "Mas os comissários foram educados e diziamque o desembarque não havia sito autorizado", completou a passageira.

O avião só decolou de Viracopos com destino a Cumbica no fim da manhã e pousou na capital paulista às 13 horas.

Fonte: Mogi News

Quem falsificou a pedra lunar da Holanda?

Pedra lunar’ de museu holandês era na verdade madeira petrificada

Seguro do artefato era superior a R$ 130 mil.

Peça foi doada ao primeiro-ministro holandês há 40 anos.


Museu herdou a peça em 1991

A rocha lunar foi dada de presente em 9 de outubro de 1969 para o então primeiro ministro holandês Willem Drees. Em visita ao país, os próprios astronautas Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin entregaram a pedra, no mesmo ano que retornaram da missão à Lua.

O Museu Nacional Rijksmuseum recebeu a pedra em 1988, após a morte de Drees. Durante anos, o objeto foi um dos itens mais exóticos e valiosos da coleção, chegando a ser avaliado em mais de 40 mil euros. No entanto, segundo comunicado divulgado no dia 26 de agosto, a pedra é uma fraude. Em nota, o museu afirma que especialistas analisaram a relíquia e, em menos de meia hora, constataram que não se tratava de nenhuma rocha lunar.

Ao invés de uma lembrança da missão Apollo 11, o que vinha sendo guardado a sete chaves era um simples pedaço de madeira petrificada, que poderia ter vindo de qualquer lugar – menos da Lua. Apesar de falsa a "pedra" permanecerá na coleção a título de curiosidade, por sua história peculiar.

Nos anos 70, os Estados Unidos deram amostras de rochas lunares a mais de 100 países e, até agora, autoridades não souberam explicar a descoberta holandesa.

“Quando a recebemos, fizemos um seguro no valor de 50 mil euros em valores atuais (cerca de R$ 153 mil)”, informou Xandra van Gelder, da área de comunicação do Rijksmuseum de Amsterdã. Feitos os cálculos, agora que se sabe que aquilo ali é madeira e nada mais, até que o artefato não é assim tão desprezível: vale 50 euros.

Quem deu o toque de que a pedra lunar era na realidade um tremendo mico foi um especialista em questões espaciais. O bom senso do homem o fazia duvidar que a Nasa, a agência espacial americana, teria um desprendimento assim tão grande de abrir mão de uma raríssima amostra de material lunar só para agradar o primeiro-ministro holandês.

Geólogos e outros especialistas da Universidade de Amsterdã determinaram que a pedra, afinal, não procedia da Lua. O resultado foi confirmado depois por uma análise microscópica do artefato, que só foi exibido ao público em duas ocasiões. O embaixador Middendorf, octogenário, não lembra de nada.

O mistério, portanto, continua: quem falsificou a pedra? E quando fez isso? Teria a NASA entregue um pedaço de madeira aos holandeses? Ou teria alguém trocado a verdadeira rocha por um objeto sem valor depois da entrega? Façam suas apostas.

Seguro de R$ 135 mil

Fontes: Paula Rothman (INFO Online) / G1 (com informações da France Presse) - Fotos: AFP/Rijksmuseum

Discovery é lançado com sucesso e está a caminho da ISS

O ônibus espacial Discovery decolou na noite de sexta-feira da Flórida com sete astronautos a bordo rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) para entregar uma nova unidade de alojamento, um tapete de corrida, um congelador e outros equipamentos.



A decolagem fora adiada três vezes desde terça-feira.

O Discovery, que junto com seu sistema de lançamento pesa mais de 2.000 toneladas, decolou do Centro Espacial Kennedy, perto de Cabo Canaveral (Flórida, sudeste dos EUA) pouco antes da meia noite (12H59 deste sábado, pelo horário de Brasília), e ultrapassou a velocidade do som em 52 segundos.

Os dois foguetes responsáveis pelo fornecimento de 80% do impulso inicial se desprenderam da nave pouco mais de dois minutos após o lançamento e caíram no Oceano Atlântico, onde serão recuperados e reaproveitados.

Impulsionado por seus três motores criogênicos, o orbitador voou então a uma velocidade de quase 6.000 km/h e atingiu a órbita terrestre a 225,31 km de altitude, ao término de uma ascensão de 8,30 minutos.

O Discovery deve se acoplar à ISS segunda-feira a 01H03 GMT (22H03 de domingo, pelo horário de Brasília).

Trata-se do 33º lançamento noturno dos 128 no total de uma nave desde 1981.

"O orbitador está em ótimo estado, a equipe de lançamento está pronta e a natureza, desta vez, está cooperando. Desejo boa sorte e boa viagem a vocês e a toda a equipe", declarou pouco antes da decolagem o diretor do lançamento, Pete Nickolenko, dirigindo-se à tripulação do Discovery.

Poucos destroços se desprenderam do reservatório externo durante a ascensão, destacou Bill Gerstenmaier, responsável pelos programas espaciais da Nasa, durante uma entrevista coletiva.

"Não observamos nada de anormal. As primeiras imagens não mostram nada", afirmou.

Nesta missão de 13 dias, a equipe do Discovery vai entregar 6,8 toneladas de equipamentos, entre eles um novo compartimento com camas, mantimentos, um novo reservatório de amoníaco e um segundo tapete de corrida.

A tripulação permanente do ISS dobrou em maio passado, chegando a seis membros. Assim, ficou necessário ampliar as estruturas de alojamento.

Três saídas em órbita de 6h30 cada uma por equipe de dois astronautas estão previstas durante esta missão.

Uma das principais tarefas das equipes será substituir um grande reservatório de amoníaco vazio, preso à ISS, por um novo, que pesa 800 kg. O amoníaco líquido é utilizado como elemento de refrigeração.

Os astronautas também vão recuperar amostras de experiências científicas instaladas fora do laboratório europeu Columbus para colocá-las dentro do Discovery.

O congelador levado pelo Discovery permitirá preservar amostras de sangue, de urina, de vegetais e de micróbios utilizadas para as experiências, para trazê-las de volta para a Terra.

Depois desta missão, restarão apenas seis voos antes da desativação dos três orbitadores da frota, prevista para setembro de 2010.

A ISS, um projeto que reúne 16 países, custa 100 bilhões de dólares, financiados em grande parte pelos Estados Unidos.

A tripulação é formada pelo comandante de bordo Rick Stuckow, 49 anos, pelo co-piloto Kevin Ford, 49 anos, e por cinco especialistas de missões: Patrick Forrester, 52 anos, José Hernandez, 47 anos, filho de emigrantes mexicanos, John Olivas, 43 anos, Christer Fuglesang, da Agência Espacial Europeia (ESA), e Nicole Stott, 46 anos.

Nicole Stott deverá substituir seu compatriota Tim Kopra como engenheira de voo na tripulação da ISS.

Fonte: Jean-Louis Santini (AFP) - Fotos: AFP / EFE / EPA

Passaredo: planos para ser a grande aérea do interior paulista

Uma empresa aérea em franco crescimento, com atenções no desenvolvimento combinado de negócios e viagens de lazer. Nos últimos três anos, a Passaredo Linhas Aéreas investiu cerca de U$ 100 milhões para atualizar-se e iniciar o grande voo com pretensões de ser a principal empresa de atendimento aéreo para o interior paulista.

A bordo do E-145, o presidente da Passaredo. Comandante, José Luiz Felicio veio pilotando recentemente um dos equipamentos adquiridos desde os Estados Unidos

Foram aplicados US$ 75 milhões na aquisição dos quatro jatos E-145 de 50 lugares que estão operando e terão papel fundamental nas rotas que começarão no próximo dia 14 na ligação entre a capital e cidades como Presidente Prudente, Marília e Bauru.

A companhia que nasceu em Ribeirão Preto no ano de 1995 e mantém sua sede e hub no aeroporto Leite Lopes, vai passar dos 12 atuais voos de cidades do interior para a capital para um total de 20 no ano que vem. O crescimento no transporte de passageiros deste ano deverá chegar a 120%, entre 280 a 300 mil passageiros.

Além da empresa aérea, associada da Abetar e uma das líderes no setor regional, o grupo Passaredo tem tradição no transporte rodoviário, operando em Ribeirão Preto e outras cidades do interior paulista. No setor de táxi aéreo também está ampliando atividades, pois além do Cessna 706 receberá no próximo mês o seu primeiro Phenom 100 da Embraer.

A Passaredo é uma das principais operadoras dos aviões fabricados pela indústria aeronáutica brasileira. Aos jatos adquiridos, acrescentem-se 6 equipamentos Brasilia, no total de 10 aviões. No hangar que a companhia construiu hà três anos e tem 2,8 mil m2 como o maior do interior, estão abrigados aviões e helicópteros particulares. Para a manutenção dos aviões Embraer, um outro hangar foi adqurido ao lado.

Estes e outros detalhes sobre a empresa foram apresentados hoje pela alta direção da empresa a um grupo de Conventions Bureau do estado de São Paulo e de outras partes do Brasil que estão em Ribeirão participando da AVIRRP. Os representantes de Brasilia, Tubarão, Atibaia, Santos e região da Mata Atlântica, Porto Seguro, Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro puderam conhecer o histórico e o planejamento da Passaredo para sua evolução.

O grupo de visitantes na recepção coordenada por Márcio SZantiago em pose especial na frente de um dos jatos da Passaredo Linhas Aéreas

A visita foi coordenada por Márcio Santiago, da direção nacional da Federação dos Conventions, presidente da Federação Paulista e que fez questão de mostrar a potencialidade que Ribeirão Preto tem como cidade-referência e da qual o setor aéreo é fundamental.

Estas características também foram evidenciadas pelo Comandante José Luiz Felicio Filho, o jovem diretor-presidente da companhia aérea fundada pelo pai e que hoje é uma das empresas que vivem um novo momento: "estamos iniciando uma nova fase, como muitos setores do Brasil. E de olho no espaço do futuro presente".

Fonte: Antonio Euryco (Brasilturis)

Saiba mais: Panair do Brasil

A Panair do Brasil S.A. foi uma das companhias aéreas pioneiras do país. Nasceu como subsidiária de uma empresa norte-americana, a NYRBA (New York-Rio-Buenos Aires), em 1929. Incorporada pela Pan Am em 1930, teve seu nome modificado de Nyrba do Brasil para Panair do Brasil, em referência à empresa controladora (Pan American Airways).

Por décadas dominou o setor de aviação no Brasil. Encerrou suas atividades abruptamente em 1965, por determinação do governo militar.

História

Até 1942, 100% de suas ações estiveram em poder dos controladores Norte-Americanos, que então começaram a vendê-las para empresários brasileiros. Em 10 de fevereiro de 1965 a empresa foi comunicada pelo Governo Federal através de um ato assinado pelo ministro da Aeronáutica Eduardo Gomes da cassação de seu certificado de operação, ao mesmo tempo que repassava suas linhas internacionais para a Cruzeiro e para a Varig.

31 de outubro de 1940 - A partir da coleta de Craig Morris

A alegação das autoridades governamentais era que a companhia era devedora da União e de diversos fornecedores. Muitos de seus ex-funcionários e mesmo autoridades consideram tal ato uma arbitrariedade, comum em regimes de exceção aos quais o País estava submetido a época. Justificam-se estes com base em documentos daquele ano, que indicariam que, dentre todas as empresas áereas brasileiras, a Panair era a que possuía o menor montante devido ao Governo Federal.

Autores avaliam que a destruição da companhia tinha a ver com a persegüição que o regime militar movia contra seus proprietários, os empresários Celso da Rocha Miranda e Mário Wallace Simonsen — este, dono também da TV Excelsior, que foi igualmente fechada. Especulam ainda que tal ato tenha sido executado como forma de favorecer a Varig, que, com o fechamento da Panair, incorporou não apenas suas rotas internacionais para a Europa e Oriente Médio, mas também suas aeronaves e outros ativos, como oficinas de revisão e a rede de agências no exterior, tornando-se a maior empresa aérea do país.

Posteriormente, os a época proprietários da Panair, ingressaram na justiça para contestar o ato do governo mas quem colheu os "louros" desta iniciativa, foram os herdeiros da então "massa falida" da Panair. Estes em 14 de dezembro de 1984, lograram exito na ação movida contra a União Federal com a declaração pelo Supremo Tribunal Federal - STJ que a falência fora declarada de forma fraudulenta devendo a União Federal ressarcir a Panair.

A "Família Panair"

Os ex-funcionários da Panair do Brasil têm geralmente muito orgulho de haver trabalhado para esta companhia. Desde 1966, cerca de 400 pessoas se reúnem num almoço anual, realizado no dia 22 de outubro, para lembrar dos velhos tempos e recontar as inúmeras histórias pessoais, celebrar e rememorar as agruras e as glórias da aeronáutica, mas sobretudo aquelas adornadas pelo verde e dourado da Panair. Esse grupo, autodenominado Família Panair, é formado por ex-funcionários da empresa, seus descendentes e amigos.

Curiosidades

> O nome PANAIR era o endereço telegráfico da Pan American em Nova Iorque.

> O "tempo Panair" inspirou mesmo algumas músicas no Brasil, uma das quais, interpretada por Elis Regina, fez sucesso: "Conversando no Bar" (Saudade dos Aviões da Panair), composta por Milton Nascimento e Fernando Brant. Os versos dizem: "A primeira Coca-cola, foi, me lembro bem agora, nas asas da Panair…"

> O "tempo Panair" inspirou ainda a criação de uma anedota típicamente caipira: "atã compadre, não pegou o avião? Não, ele dizia PANAIR e eu nã fui".

> Em Florianópolis, Santa Catarina, nas proximidades de onde atualmente está localizado o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, existe a favela da "Panaia". O nome da comunidade foi dado em referência à empresa, que era proprietária do terreno que foi invadido após o encerramento das operações comerciais, e posteriormente utilizado para a construção dos primeiros casebres.

Aeronaves

Como subsidiária da Pan American Airways, a Panair utilizou diversos tipos de aeronaves. Começou operando oito modernos hidroaviões: quatro Consolidated Commodore e quatro Sikorsky S-38.

Até 1942, 100% de suas ações estiveram em poder dos controladores norte-americanos, que então começaram a vendê-las para empresários brasileiros.

Finda a Segunda Guerra, a frota da Panair chegava a 23 Douglas DC-3, 12 Lockheed L-049/149 Constellation e 8 PBY-5 Catalina.

Nos anos 60, foi também a introdutora da aviação a reação no Brasil operando o Sud-Aviation SE-210 Caravelle em operação e terminou seus dias nas asas dos Douglas DC-8, que eram quadrimotores bem avançados na época. A Panair também operou com os Douglas DC-6 e DC-7.

Com estas aeronaves operava desde os grotões da Amazônia até as principais cidades européias e Oriente Médio, chegando até Beirute, Líbano.

Panair do Brasil

IATA: PB
ICAO: PAB
Call sign: Bandeirante
Fundada em: 1930
Encerrou atividades em: 1965
Principal centro de operações: Aeroporto Santos Dumont
Sede: Rio de Janeiro

Fonte: Wikipédia

OCASO NA DITADURA

À 3 da tarde do dia 10 de fevereiro de 1965, uma quarta-feira calorenta no Rio de Janeiro, um telegrama do Ministério da Aeronáutica chegou aos escritórios da Panair do Brasil. A mensagem curta e grossa, um simples despacho, informava a decisão do governo militar, representado pelo ministro Eduardo Gomes, de cassar o certificado de operação da Panair, com base em uma suposta posição financeira “insustentável”. Este comunicado seco e implacável, típico do estilo castrense do período, abateu em pleno vôo a mais conhecida e glamurosa empresa brasileira de aviação, detentora de pelo menos 10% do mercado aeroviário. Na mesma noite, com os hangares da empresa já ocupados pela tropa, a Varig assumiu todas as rotas internacionais da rival -- e decolou imediatamente, sem qualquer atraso, numa demonstração de eficiência sem precedentes na história da aviação mundial. “Embora a Varig seja uma grande empresa, assumir vôos de outras companhias com horas de antecedência só poderia ser feito se houvesse informação prévia”, afirma o especialista R. Davies, autor do clássico americano Airlines of Latin America. No dia seguinte à intervenção, uma quinta-feira, a Panair entrou com pedido de concordata preventiva. Na segunda, por iniciativa própria, o juiz transformou o pedido de concordata em falência – alegando que a empresa, que não tinha um único título protestado e gozava de outras fontes de receita, não teria como saldar suas dívidas por estar proibida de voar. Terminava ali, de maneira kafkiana, uma trajetória de 35 anos de charme e eficiência.

HANGAR DA PANAIR OCUPADO: em 1965, governo cassou os voos da empresa e decretou sua falência sumária

“Fomos vítimas de perseguição política”, resume Rodolfo Rocha Miranda, filho do falecido dono da empresa e atual diretor-presidente da Panair do Brasil, uma holding sem atividade empresarial mantida com o intuito de lutar por ressarcimento na Justiça. A origem da perseguição é dupla. De um lado, Celso da Rocha Miranda, o pai de Rodolfo morto em 81, era um empresário muito próximo à Juscelino Kubitschek. Depois do golpe as outras empresas da família, que atuava no ramo de seguros, perderam todos os contratos com o governo e sofreram seguidas investigações da receita. Mas o problema principal da Panair talvez tenha sido acarretado pelo sócio de Rocha Miranda na Panair, Mario Wallace Simonsen. Milionário e influente dono da TV Excelsior de São Paulo e de 40 outras empresas, este paulistano era considerado pelos golpistas como homem do “esquema Jango” de comunicação. Também ele foi perseguido pelo regime e sua empresas sistematicamente prejudicas. Morreu em Paris em 24 de março de 1965, em depressão, dias depois de ter seus bens seqüestrados pelo governo. Entrará para a história, com a Panair, na relação das primeira vítimas fatais da ditadura.

Fonte: IstoÉ

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Fred Cox DC-8 Jet Collection

Um empresário que ninguém quer lembrar

Timetable Images (Panair do Brasil)

Saudades da Panair

Blog Panair do Brasil

Panair tem autorização revogada — 45 anos depois

Nas asas da Panair

Acredite. Saiu ontem (quinta-feira, 27) na página 11 no DO, com 45 anos de atraso, despacho da Aeronáutica que revoga a portaria que autorizava a Panair do Brasil a voar.

É que, na burocracia, a finada, "cassada" pelo golpe de 1964, ainda estava viva e podia operar — com rotas, horários preestabelecidos e tudo mais.

Fonte: Blog do Anselmo Gois (28.8.2009)

MAIS

No mesmo despacho, é revogada a autorização para tráfego aéreo internacional sobre território brasileiro da PAN AMERICAN AIRWAYS INC, a também já inexiste Pan Am.

Reprodução do Diário Oficial da União - 27.08.2009 - Seção 1 - Pág. 11

Fonte: Jorge Tadeu

Antigo aeroporto de Maringá (PR) estará aberto neste final de semana para soltar pipas

A Secretaria de Transportes informa que o pátio do antigo aeroporto – sede da Setran – estará aberto neste final de semana (29 e 30)

Pátio da Setran, no antigo aeroporto de Maringá, poderá ser utilizado por crianças para empinarem pipas nos finais de semana com segurança

A Secretaria de Transportes informa que o pátio do antigo aeroporto – sede da Setran – estará aberto neste final de semana (29 e 30) para que pais e responsáveis levem crianças para soltarem pipas no local.

O espaço que antigamente era destinado para corridas de kart estará disponível apenas para que crianças empinem pipas, estando liberado neste sábado e domingo entre 8 e 18 horas.

O secretário de Transportes, Walter Guerlles, convida as famílias para aproveitarem o final de semana. “O pátio da Setran estará aberto para o momento de lazer da família maringaense. É um local seguro para as crianças empinarem pipas, afastado da rede elétrica e sem movimento de motos e carros”.

Fonte: HNews - Foto: André Renato (PMM)

Governo dos EUA muda regras de fiscalização de laptops nas fronteiras

O governo Obama impôs novas restrições às buscas em laptops nas fronteiras dos EUA para responder a preocupações de que agentes federais teriam vasculhado informações pessoais dos viajantes. A criticada prática de inspecionar dispositivos eletrônicos continuará, mas um supervisor agora terá de aprovar a retenção de um aparelho por mais de cinco dias. Todas as cópias de informações retiradas dos aparelhos deverão ser destruídas se não houver razão jurídica para manter a informação.

Considerando todo o tipo de informações pessoais que as pessoas armazenam em dispositivos digitais, inspeções feitas em laptops podem dar às autoridades policiais imagens muito mais reveladoras que as encontradas em malas e bolsas. Esse fato disparou alarmes entre os grupos defensores das liberdades civis, que argumentam que o governo ultrapassou uma linha perigosa ao inspecionar listas de contatos e mensagens de correio eletrônico, segredos comerciais e arquivos de empresas, registros financeiros e médicos e outras informações profundamente privadas.

Em alguns casos, os viajantes suspeitavam que os agentes de fronteira teriam copiado seus arquivos após seus laptops e telefones celulares serem retidos por períodos que variavam de poucos minutos a algumas semanas ou mais.

Em julho passado, em meio à crescente pressão externa, o Departamento de Segurança Interna determinou uma política formal afirmando que os agentes federais podem inspecionar documentos e aparelhos eletrônicos na fronteira sem um mandado ou mesmo suspeita real. As regras também permitiam que os agentes de fronteira retivessem documentos e dispositivos por "um período razoável de tempo" para realizar uma pesquisa aprofundada.

A nova directiva, já em vigor, restringe a revista:

- Um supervisor deve estar presente durante a inspeção;

- Como antes, funcionários da alfândega e proteção de fronteiras podem reter o dispositivo eletrónico ou informações sobre ele apenas se tiverem motivos para acreditar que ele esteja ligado a algum crime. Mas agora, se não há razão jurídica para manter a informação, ela deve ser destruída no prazo de sete dias.

- Os oficiais devem consultar advogados se quiserem inspecionar material confidencial, registros médicos ou informações ligadas a investigações jornalísticas;

- Agentes de alfândega e imigração não podem manter a propriedade por mais de 30 dias, dependendo das circunstâncias de cada caso.

Marcia Hofmann, uma advogada da Electronic Frontier Foundation, um grupo de defesa dos direitos civis, disse que as novas regras são um avanço, mas não vão suficientemente longe. Ela acredita que as pessoas devem ser informadas se alguma informação for copiada de seus dispositivos. As novas determinações preveem que os agentes federais devem informar os viajantes se eles estão vistoriando sua propriedade. Mas se o funcionário fizer uma cópia do disco rígido durante essa pesquisa, a pessoa não saberá.

De acordo com o governo, essas buscam precedem os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e já revelaram desde vídeos de martírio e outros materiais de fanáticos religiosos até pornografia infantil e roubo de propriedade intelectual.

O governo cita um caso bem sucedido. Em 2006, um homem que chegou da Holanda no aeroporto de Minneapolis tinha imagens digitais de homens ligados à al-Qaeda, vídeos de dispositivos explosivos improvisados e dele próprio lendo seu testamento. Ele foi condenado por fraude de visto e retirado do país.

Entre 1º de outubro de 2008 e 11 de agosto deste ano, a alfândega dos EUA recebeu mais de 221 milhões de viajantes e fez buscas em cerca de mil computadores portáteis, dos quais 46 foram "vistorias profundas", diz o Departamento de Segurança Interna.

Fonte: O Globo Tecnologia - Foto: PC World

Governo não vetou ampliação de Viracopos, diz Serra

Informação foi dada nesta 6ª pelo 'Estado'; governador disse que obras foram barradas pelo Consema

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), negou na tarde desta sexta-feira, 28, que o governo do Estado tenha vetado a construção da segunda pista do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Serra disse que a licença ambiental para a ampliação do aeroporto depende do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema). "O governo faz parte do conselho, como várias outras instituições. O conselho não é do Estado", disse o governador, durante discurso em Hortolândia, onde inaugurou uma estação de tratamento de esgoto e participou do lançamento de um projeto de obras de urbanização em cinco bairros da cidade.

A informação de que a obra em Viracopos foi vetada pelo governo paulista foi veiculada na edição desta sexta do jornal O Estado de S. Paulo. Mas o governador ressaltou que o Consema pediu adequações ao projeto em Viracopos e que as obras deverão ser feitas nos próximos anos. "Toda a obra envolve licenciamento ambiental. Questões ambientais existem sempre e na maior parte das vezes aqueles que levantam os questionamentos têm razão. A ideia de que houve veto é mentirosa", afirmou Serra.

O governador também censurou a Infraero pelo que considerou uma demora na apresentação de um projeto para o aeroporto. "O projeto foi apresentado pela Infraero em cima da hora. No último ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aparece um projeto da Infraero na prorrogação", criticou o governador. Serra ressaltou que é "o maior impulsionador" da ideia de ampliação da capacidade do aeroporto de Viracopos. Ele ainda cobrou da Infraero no evento a ampliação do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

Fonte: Luciana Nunes Leal (Agência Estado)

Dubai com o Duty Free de maior movimento no mundo

Ao completar 25 anos, no ano passado, a loja Duty Free do Aeroporto Internacional de Dubai teve vendas de US$ 1,1 bilhão, passando à frente de Heathrow, em Londres, e de Seul, na Coréia do Sul que também venderam acima de US$ 1 bilhão.

Em 2008, segundo a consultori Generation Research, responsável pelos dados, o mercado global de duty free e de vendas a varejo em viagem, teve faturamento de US$ 37 bilhões, com aumento de 8,8% sobre o ano anterior. O setor de duty free foi responsável por US$ 21,8 bilhões.

Com US$ 1,1 bilhão em vendas em 2008, o Duty Free de Dubai responde por 5% das vendas globais de free shops e por 3% do mercado global de duty free e varejo em viagem.

O Duty Free de Dubai, completou 25 anos em dezembro e com a abertura do Terminal 3, em outubro, a área da loja aumentou para 15 mil m2 e o número de funcionários passou a 3,5 mil. No ano a empresa também inaugurou sua nova sede e centro de distribuição, com um depósito semi-automatizado de 27 mil m2.

Fonte: Brasilturis - Imagens: Dubai Duty Free

Gol impede embarque de piauiense no aeroporto do Rio de Janeiro

A Companhia aérea Gol, impediu o embarque de três piauienses programados para 21 horas desta sexta-feira (28) no aeroporto internacional do Rio de Janeiro (Galeão). O motivo alegado pela companhia foi o chamado “problemas no cone sul”.

Devido a neblina que aconteceu em Guarulhos, a conexão Rio-Fortaleza, na qual os piauienses embarcariam foi prejudicada. O voo para Fortaleza partiu; mas quem tinha Teresina como destino final, não embarcou.

A insatisfação dos passageiros está na falta de compromisso com o conforto dos passageiros. Segundo Thiago Silva, a companhia só pensou no lucro. “Ao invés de embaçarmos para Fortaleza a de lá nos enviarem mesmo que de ônibus para Teresina, eles prefiram nos fazer esperar. Minha família estava esperando e deixaram de compromissos para me receber. A Gol só pensou no lucro dela e não no nosso bem estar”, declara.

Há rumores de que o número de passagens vendidas foi superior ao que o voo poderia comportar. Os passageiros foram encaminhados para um hotel no Rio de Janeiro e esperam o próximo embarque, previsto para dez da manhã de sábado.

Fonte: Vooz

Voo da TAM têm problemas em Cumbica

Suposto problema em motor e falta de aeronave causam transtornos a passageiros de voo da TAM em Cumbica

Passageiros do voo 3500, da TAM, que deveria ter deixado às 21h15 desta sexta-feira, 28, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica/Guarulhos, com destino a Recife(PE), aguardaram até as 2h30 deste sábado, 29, dentro da aeronave, na pista do aeroporto, para decolar rumo à capital pernambucana.

Entre os passageiros há um grupo de jovens que participou de um congresso em Porto Alegre(RS) e que deveria ter embarcado no voo das 15 horas, mas, por causa dos atrasos decorrentes do fechamento do aeroporto até as 10 horas nesta sexta-feira, em razão do forte nevoeiro da manhã, o grupo foi jogado para o voo 3500.

"Metade dos passageiros, depois da autorização do comandante, resolveu abandonar a aeronave e foi embora andando pela pista. O problema ocorreu no motor da aeronave segundo o comandante e não há outro avião. Agora fomos informados que resolveram o problema no motor. Há um 'mar de malas' na pista. É surreal. Estão separando a bagagem de quem deixou a aeronave da bagagem de quem permaneceu no avião", relatou a engenheira Maria Antonia Sabadell, que viaja a trabalho para Recife.

Ainda, segundo a engenheira, também está entre os passageiros do voo 3500 uma médica, cuja irmã se locomove de cadeira de rodas, faz tratamento de quimioterapia em São Paulo e, sem o acompanhamento da médica, foi embarcada num voo da tarde e seguiu sozinha para Recife. A médica, mesmo com passagem reservada para o voo da tarde, não entrou na aeronave por falta de poltrona disponível e só ficou ciente da situação da irmã quando esta já estava dentro do avião.

O serviço do carrinho (lanche e água) foi autorizado em terra pelo comandante duas horas antes da aeronave decolar, segundo Maria Antonia. Entre os passageiros que abandonaram a aeronave e acabaram não decolando para Recife estaria, segundo a engenheira, Dom José, arcebispo emérito de Olinda e Recife.

A reportagem do estadao.com.br entrou em contato por telefone com a Assessoria de Imprensa (AI) da TAM às 2h10 deste sábado, mas, segundo a assessora, que não tinha sido informada pela empresa sobre o que ocorria em Cumbica, não havia previsão para um retorno referente à confirmação e até mais informações a respeito do atraso no voo 3500.

Fonte: Ricardo Valota (Estadão.com.br)