quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Anac propõe privatizar aeroportos com regime que dispensa licitação

Anac propõe 'plano B' para aeroportos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) propõe que a exploração dos aeroportos pela iniciativa privada possa ser feita também pelo regime de autorização - e não só de concessão. Um dos objetivos da proposta é acelerar a ampliação da infraestrutura aeroportuária nas regiões mais movimentadas do país, sobretudo no Rio e em São Paulo, mostra reportagem de Geralda Doca, publicada na edição desta quarta-feira do Globo.

De acordo com o decreto enviado pela agência a vários órgãos de governo, esse instrumento poderá ser usado na construção do novo aeroporto de São Paulo e na privatização do Antônio Carlos Jobim (Galeão). A proposta gerou polêmica até mesmo dentro do governo porque prevê menos rigor na fiscalização pelos órgãos de controle.

Sugerido na minuta de decreto do novo marco regulatório do setor, encaminhado a vários órgãos do governo, o modelo de autorização causa arrepios ao Ministério da Fazenda e à Casa Civil. Além de dispensar a realização de licitação, esse instrumento rompe com todas as amarras da concessão, ao permitir preço livre, fiscalização mais frouxa e liberdade em relação às determinações da política oficial para o setor.

Na visão do governo, a autorização abre espaço para canibalização de aeroportos. O receio tem fundamento em informações do próprio Executivo de que uma empreiteira de grande peso no mercado já teria terreno para construir o terceiro aeroporto de São Paulo e competir diretamente com Guarulhos (SP). O governo corre contra o tempo para fechar o modelo de concessão, pressionado pela Copa do Mundo de 2014 e o calendário eleitoral do ano que vem.

Fonte: O Globo

Centro de aviação abre 40 vagas para instrutores

Disciplinas vão desde segurança até de postura e etiqueta.

Currículos precisam ser enviados até 28 de agosto.

O Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab) abriu 40 vagas para instrutores para cursos de comissário de voo e atendente de check-in.

As disciplinas selecionadas são: postura e etiqueta, maquiagem, segurança e emergência, sobrevivência na selva, primeiros socorros, medicina aeroespacial, direito do trabalho, regulamento da profissão, sistema de aviação civil, segurança de voo, conhecimento geral de aeronave, teoria de vôo e meteorologia.

A seleção será feita até 28 de agosto e os candidatos precisam enviar currículo para ceab@ceabbrasil.com.br com o assunto “vaga instrutor” e o nome da disciplina que deseja.

Os requisitos básicos para os interessados são: possuir formação como comissários, pilotos, despachantes operacionais de voo ou terem os conhecimentos técnicos das disciplinas citadas. Não é necessário ter fluência em outros idiomas nem experiência anterior comprovada, segundo o Ceab.

Os salários variam conforme o número de horas de aulas dadas.

Após triagem de currículo, os selecionados passarão por entrevistas individuais.

Fonte: G1

Rússia prepara mísseis contra ataque espacial

A Rússia prepara um novo sistema de mísseis capaz de defender o país de armas posicionadas no espaço - algo que, segundo Moscou, os Estados Unidos pretendem criar, indicou nesta terça-feira o chefe da Força Aérea russa.

"Construímos um novo sistema, capaz não apenas de ultrapassar um sistema antimísseis mas também um sistema espacial", declarou o general Alexander Zeline, citado pelas agências russas.

O general disse que a construção dos mísseis S-500 é prioridade da força aérea, porque em 2030 os Estados Unidos disporão, segundo ele, de mísseis "cósmicos" capazes de atingir a Rússia em qualquer parte de seu território.

"As forças aéreas no exterior, principalmente nos Estados Unidos, vão adquirir a capacidade de realizar ataques sincronizados, de alta precisão em escala global e contra qualquer objetivo na Rússia", alegou Zeline.

Esta ameaça "não é só virtual, é real", acrescentou, afirmando que "o sistema S-500 será capaz de destruir qualquer míssil balístico ou aparato supersônico".

O S-500, que está sendo desenvolvido pelo exército russo, seria capaz de recuperar e seguir um míssil inimigo num raio de ação de 3.500 km.

Fonte: AFP

Empresa estuda implantar fábrica de peças de avião em MS

A DTAA - Desenvolvimento de Tecnologia de Automação Aeronáutica tem interesse em instalar uma fábrica de peças de aeronaves em Paranaíba (MS). A proposta é buscar um parceiro, com aporte de R$ 3,8 milhões, para iniciar a construção ainda neste ano. A fábrica começará operar em 2010.

Diretores da organização, criada em São José dos Campos (SP), estiveram hoje com o governador André Puccinelli (PMDB) para apresentar o projeto de criação da empresa e conhecer as condições competitivas que o Estado e o município oferecem.

A ideia dos diretores da DTAA é aproveitar inicialmente o filão de mercado para aeronaves pequenas, de dois e quatro lugares. “É um mercado do qual a Embraer não participa há anos e para o qual não tem produto nacional, só importado”, afirma o diretor-executivo, Ozílio Carlos da Silva.

Segundo o grupo, o desenvolvimento do primeiro protótipo está em fase adiantada, em São José dos Campos. “Todos os equipamentos estão disponíveis; pretendemos iniciar a fabricação em 2010”, explica o diretor-executivo. Segundo o

Se falta oferta no mercado interno, a procura é grande, tanto por compradores brasileiros, quanto internacionais, segundo Silva. Uma fabricante americana de modelo semelhante vendeu 708 unidades em 2008.

A DTAA diz ter o cronograma “conservador” de vender 814 aviões entre 2010 e 2016, sendo dois terços para o mercado externo.

Em outra etapa, a empresa partiria para produtos maiores e já estuda a fabricação de um bimotor para 12 passageiros. “Seria uma aeronave para serviço, transporte de pequenas cargas e com condições de pousar em pistas não preparadas”, ressaltou.

Fonte: Campo Grande News

Anvisa do DF monitora voos noturnos

Passageiros com destino ao Estado passam por avaliação dos técnicos do órgão na capital federal

Preocupados com a pandemia da gripe de influenza A, passageiros vindos de outros estados onde a doença é mais ocorrente, procuraram a coordenação da defesa civil no Acre, em busca de informações sobre a ausência de uma equipe no aeroporto de Rio Branco para orientar os passageiros do voou noturno da empresa Gol linhas aéreas, a representação do órgão tranqüiliza com a garantia que os procedimentos são feitos na capital federal.

Segundo o coordenador da Anvisa/AC, Hélio Costa, existem equipes de plantão no aeroporto internacional de Brasília que realizam esse procedimento, para que assim, Estado como o Acre, que possuem apenas um voo noturno não desloque pessoal para fazer esse atendimento.

“Os passageiros que chegam ao Acre, não ficam desassistidos, pois toda orientação é realizada pela equipe da Anvisa/DF, de onde obrigatoriamente esse voo noturno é procedente. Os dados colhidos lá são repassados para a coordenação Estadual, para que um possível monitoramento seja realizado. E ainda assim, se for percebido durante o trajeto de Brasília até Rio Branco, algum passageiro com sintomas suspeitos, a equipe do Samu, pode encaminhá-lo ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb)”, argumenta.

De acordo com ele, essa ação foram acordadas entre os comitês estaduais de controle da doença e as coordenações da Anvisa. Garante ainda que todos os aviões que chegam aos aeroportos do Acre, bem como todas as embarcações e automóveis que passem pelos postos de Fiscalização, recebem orientação técnica sobre as formas de prevenção e higiene, bem como se identificados casos suspeitos as pessoas são repassadas aos cuidados da Secretaria Estadual, para que o isolamento seja realizado.

“Todos os passageiros chegam ao Acre passam por uma avaliação de estado clínico através do formulário do viajante. Equipamentos de prevenção com luvas e outros itens também são disponibilizados. Não há porque negligenciar nesse serviço, trata-se de uma doença que está fazendo vítimas em todo o mundo e o trabalho integrado é fundamental para o controle da manifestação da gripe A”, pontua.

Fiscalização contra a gripe influenza A vem sendo feita durante embarque e desembarque em Brasília

Fonte: Página 20 Online - Foto: Elza Fiza (ABR)

Telescópio Spitzer capta violenta colisão entre planetas

Concepção artística mostra corpo celeste com tamanho da Lua se chocando com um planeta semelhante a Mercúrio

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta segunda-feira em seu site uma concepção artística que mostra uma possível colisão em alta velocidade entre dois planetas ao redor de uma jovem estrela. O impacto, segundo evidências captadas pelo telescópio espacial Spitzer, envolveu dois corpos rochosos - um deles tão grande quanto a Lua e outro do tamanho de Mercúrio - e teria ocorrido nos últimos mil anos ou mais.

Os astrônomos informaram que a gigantesca colisão destruiu o corpo celeste de menor tamanho, espalhando enormes quantidades de rocha e expelindo camadas de lava quente pelo espaço. Os detectores infravermelhos do Spitzer captaram sinais das rochas vaporizadas e de fragmentos recongelados de lava, chamados de tectitas (tipo de mineral de vidro natural que se forma no espaço).

"O choque deve ter sido enorme e incrivelmente em alta velocidade para a rocha ter se vaporizado e derretido", disse o cientista Carey M. Lisse, da Universidade Johns Hopkins e principal autor do estudo, descrito na edição de agosto da revista Astrophysical Journal. Conforme o pesquisador, a colisão foi similar à que causou a formação da Lua há 4 bilhões de anos, quando um corpo do tamanho de Marte se chocou contra a Terra.

Para se ter uma ideia da força da colisão, os astrônomos explicaram que os dois planetas estariam viajando a uma velocidade de pelo menos 10 km/s antes de se baterem.

A estrela observada pelo Spitzer é a de nome HD 172555, que teria 12 milhões de anos e está localizada a cerca de 100 anos-luz da Terra, ao sul da constelação Peacock (Pavão). Em comparação com a idade da estrela, os cientistas lembraram que o Sistema Solar tem 4,5 bilhões de anos.

Fonte: Terra - Imagem: NASA/JPL-Caltech/Divulgação

Nasa dá primeiros passos para iniciar voos comerciais ao espaço

A Nasa, agência espacial americana, intensificou ontem os contatos com representantes do setor privado para dar os primeiros passos na criação de um serviço comercial para levar passageiros ao espaço.

A agência espacial vai se reunir na quinta-feira com empresários que poderiam se associar ao serviço, que usará US$ 50 milhões concedidos pelo Governo americano.

Fontes da Nasa indicaram que esperam receber propostas para o projeto em até 45 dias.

Entre as empresas que mostraram interesse estão Airborne Systems, SpaceX, Boeing, Tether Applications, entre outras.

Imagem gerada por computador de uma aeronave EADS Atrium, uma concepção do que seria um táxi espacial - Imagem: Reuters/EADS Atrium/Marc Newson Ltd/NASA

Fonte: EFE via G1

Lan Airlines lança promoção 2 por 1 para Santiago e Buenos Aires

Bilhetes aéreos comprados até o final de agosto têm preços promocionais na LAN: duas pessoas viajam pagando o valor correspondente a apenas uma. As viagens podem ser feitas até o próximo dia 1º de dezembro. Partindo de São Paulo, para Buenos Aires, custa a partir de US$ 259 e para Santiago, desde US$ 479. Os valores podem ser parcelados em até cinco vezes sem juros.

A mesma promoção (2 por 1) é válida também para compra de pacotes. Para Santiago, quatro dias (três noites) custam a partir de US$ 898 e, para Buenos Aires, com duração de três dias (duas noites) o valor é desde US$ 498. Nos dois destinos o pacote inclui: passagens aéreas em Classe Econômica, a partir de São Paulo; hospedagem em hotel de categoria turística, com café da manhã; transfer aeroporto/hotel/aeroporto e seguro viagem. No da capital argentina, também um city tour.

Informações na LAN: 0800 761 0056 e www.lan.com.

Fonte: Aviação Brasil

Azul planeja voos para fora do País em 3 anos

Segundo o diretor de Marketing da Azul, Gianfranco Beting, mais três anos (até 2012) seria um “prazo plausível” para a empresa já estar voando para fora do Brasil. A Azul planeja manter a linha de negócios, explorando rotas de curta distância (que dependem da autonomia das aeronaves que compõem sua frota) na América do Sul. “Mas para isso, precisamos que haja, pelo menos, uma densidade razoável da demanda na malha doméstica para se pensar e rotas internacionais”.

Se for levado em consideração o crescimento exponencial da Azul em menos de um ano de operação – e do próprio setor como um todo –, essa densidade de demanda que justificaria a ampliação das operações da Azul para rotas internacionais, deve ser alcançada em breve. Para se ter uma ideia, a empresa, que começou a operar em dezembro de 2008, já ocupa o quarto lugar entre as maiores do mercado e atinge no próximo dia 13, quinta-feira, um milhão de passageiros transportados. “Até o final do ano serão dois milhões”, disse Beting.

A Azul conta com uma frota de 12 jatos da Embraer e fechará o ano com 14. Há encomendas de mais 78 jatos para os próximos cinco anos. Em um ano e meio a companhia quer pular de 14 cidades atendidas para 26.

Fonte: Panrotas

Aeroporto de Rio Verde (GO) ganha equipamentos, recuperação asfáltica e reforma geral

Segundo a administração municipal, cerca de R$ 200 mil foram investidos na recuperação do Aeroporto General Leite de Castro

Foto: Momento em que o prefeito e auxiliares descerravam placa de inauguração da reforma

Com a reforma, o local passa a contar com novos equipamentos, teve o saguão ampliado, os banheiros reformados com acesso a portadores de deficiência física, além de nova sala para administração aeroportuária.

O Aeroporto de Rio Verde atualmente opera em uma pista de 1.500 metros x 30 metros de largura, com balizamento noturno, sendo o único do interior de Goiás que opera com voos regulares.

Funcionamento

- Os voos, diários, são feitos pela TRIP Linhas Aéreas.

- Trajeto: Belo Horizonte – Uberlândia – Rio Verde – Goiânia. Em seguida, o trajeto inverso é feito no retorno: Goiânia – Rio Verde – Uberlândia (com conexão para Ribeirão Preto e Rio de Janeiro) – Belo horizonte.

- Horário de saída do voo para Goiânia: 13h50

- Horário de saída do voo para Uberlândia: 15h50

Outras informações: (64) 3620-2125 e (64) 3622-6437

Fonte: Imagem Goiás

TAM fecha acordo com Air China; Azul soma 1 milhão de clientes

As companhias aéreas brasileiras dão continuidade às suas estratégias comerciais, apesar de ainda haver turbulência no setor. A TAM Linhas Aéreas, por exemplo, fechou mais um acordo comercial com outro membro da Star Alliance, aliança mundial de companhias à qual a TAM pertence.

Desta vez, a empresa vai operar voos compartilhados com a Air China, a partir deste mês. O acordo vale para voos que vão ligar a capital paulista à cidade de Pequim. "É o primeiro acordo que fechamos com uma companhia asiática", disse Paulo Castello Branco, vice-presidente comercial e de Planejamento da TAM.

Com a ação, os passageiros terão a oportunidade de comprar bilhetes com destino a Pequim, com conexão no aeroporto de Barajas, em Madri. Lá, contarão com os serviços e com o apoio de equipes brasileiras para prosseguir viagem. No sentido contrário, os chineses contarão com o mesmo tipo de atendimento.

Milionésimo

A Azul Linhas Aéreas, que começou a voar em dezembro passado, anunciou ontem que deve atingir a marca de 1 milhão de clientes transportados, esta semana.

Com seis meses de operação, a Azul chegou à terceira posição no ranking de companhias nacionais, e promete que nesta semana David Neeleman, fundador da companhia, e Pedro Janot, o presidente, vão abordar o milionésimo passageiro para presenteá-lo com passagens gratuitas.

Fonte: DCI

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Equipe de resgate localiza destroços de avião que desapareceu em Papua-Nova Guiné

Os destroços do avião com 13 pessoas a bordo que desapareceu em uma área montanhosa da Papua-Nova Guiné, no Pacífico Sul, foi avistado na manhã desta quarta-feira (horário local) por membros da equipe de resgate que sobrevoaram de helicóptero a região do acidente, informou a imprensa australiana.

"Eles localizaram os destroços", indicou Joseph Kintau, diretor da Autoridade de Aviação Civil da Papua-Nova Guiné, à rede pública de televisão ABC. "Eu não possuo nenhum detalhe específico agora, mas acabo de ser informado de que [os destroços do avião] foram localizados".

O diretor disse que um sinal de rádio foi recebido, mas não soube dizer se há sobreviventes. Ele afirmou que os destroços estão em um terreno "muito, muito difícil" e que as equipes de resgate chegarão ao local o mais rapidamente possível.

A aeronave, um Twin Otter, havia decolado de Port Moresby com destino à cidade turística de Kokoda, com nove australianos, um japonês e três cidadão de Papua-Nova Guiné. O avião sumiu do controle dos radares cerca de 10 minutos antes da aterrissagem.

Vista de Port Moresby

A região de trilhas em montanhas de Kokoda, onde aconteceu uma batalha envolvendo tropas australianas na 2° Guerra Mundial, é um popular destino para turistas da Austrália. A companhia Airlines PNG, que está listada na bolsa de valores de Papua-Nova Guiné, opera voos para destinos domésticos e para o norte da Austrália. A página na internet diz que a companhia possui oito aviões Twin Otter em sua frota.

Fonte: Folha Online - Foto: AFP

Encontrados últimos dois corpos de avião acidentado em NY

Investigadores acreditam que os últimos resgatados sejam o piloto do avião e um passageiro

A polícia de Nova York afirmou que os últimos dois corpos do acidente entre helicóptero e avião no rio Hudson foram recuperados nesta terça-feira, 11. O porta-voz Paul Browne disse que os investigadores acreditam que os últimos resgatados sejam o piloto do avião e um passageiro. Eles estavam entre as nove pessoas mortas no acidente de sábado, 8, os cinco turistas italianos que estavam no helicóptero e seu piloto, assim como os três ocupantes do avião.

Segundo testemunhas, o avião, procedente do aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey, se aproximou do helicóptero, que acabava de decolar de um heliporto em Manhattan para um voo turístico com os cinco italianos. O avião atingiu o helicóptero com uma asa e, com isso, ambos caíram no rio Hudson.

Os responsáveis pelo Conselho Nacional para a Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês) dos Estados Unidos disseram que ainda é cedo para estabelecer o motivo do acidente. Os investigadores pretendem obter hoje fotografias e vídeos que ajudariam a esclarecer os motivos do acidente, presenciado por milhares de nova-iorquinos e turistas que aproveitavam o bom tempo do sábado na cidade às margens do Hudson.

Fonte: AP via Estadão.com.br - Mapa: G1

Maringá recebe primeiro avião cargueiro de Miami

Boeing 767-300 da companhia chilena Lan Cargo pousou nesta terça-feira no aeroporto de Maringá com 32 toneladas de equipamentos eletrônicos e decolou com produtos de confecção

Aeronave da Lan Cargo começa a ser descarregado no Teca: momento histórico para a economia do município

Pousou às 16 horas desta terça-feira (11), no Aeroporto Regional Silvio Name Junior, em Maringá, um Boeing 767-300 da companhia aérea chilena Lan Cargo com 32 toneladas de equipamentos eletrônicos embarcadas em Miami, nos Estados Unidos. Foi o primeiro voo internacional recebido pelo município e o desembarque inaugural do Terminal Internacional de Cargas (Teca).

Com uma tripulação de quatro pessoas, liderada pelo comandante Claudio Monteiro, o voo inaugurou a linha cargueira que terá duas viagens mensais, no itinerário Miami—Maringá—Campinas—Miami.

Além de receber cargas dos Estados Unidos, o Teca embarcará cargas maringaenses para exportação. Na terça, o Boeing da Lan Cargo decolou levando 4,6 toneladas de produtos de confecção maringaense para os Estados Unidos.

A linha é operada pela empresa ABSA, subsidiária brasileira da Lan Chile. A linha coloca Maringá na rota do comércio internacional por vias aéreas.

Para o segundo voo, marcado para o próximo dia 26, Maringá receberá um volume maior de cargas: 45 toneladas de equipamentos eletrônicos, que serão usados como insumo por quatro empresas maringaenses.

De acordo com a empresa de logística MCA, que opera a linha cargueira, deverá ser embarcada a mesma quantidade de mercadorias da região para o exterior.

“Serão frutas, confecções e semijoias, das regiões de Maringá e Londrina, e artefatos de madeira, da região sul do Paraná”, explica Eliane Budny, gerente da MCA em Maringá.

Segundo o proprietário da empresa, Yuzi Massumoto, os empresários ganham, em média, 12 horas de vantagem com o recebimento da carga diretamente em Maringá.

“Normalmente, eles teriam que receber a mercadoria em Campinas ou Curitiba e transportá-la para cá. Com o Teca de Maringá, o tempo é reduzido e também o custo com seguro”, analisa Massumoto.

O superintendente do Porto Seco Norte do Paraná, Marcos Capellazzi, afirma que a distribuição das cargas recebidas pelo Teca vai garantir vantagem de custo para os empresários da região.

“O custo deverá cair em 50%, além da possibilidade de prestação de outros serviços, como etiquetamento”, diz Capellazzi. Tanto o Teca quanto o Porto Seco são administrados pela mesma empresa, a Maringá Armazéns Gerais, por meio de concessão.

Tripé

Com o Teca e o Porto Seco em funcionamento, o município conquista dois dos três pontos fundamentais para o desenvolvimento local, apontados em 1996 pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem).

Para o prefeito Silvio Barros (PP), há possibilidade de garantir em breve o terceiro ponto: o parque tecnológico de Maringá. “O embrião desse parque tecnológico será uma incubadora industrial, que deverá ser montada no antigo barracão do Instituto Brasileiro do Café, que foi liberado para o município”, afirma Barros.

O prefeito revela que está sendo elaborado um documento chamado “Maringá 2030”, que aponta as necessidades de investimento para os próximos 21 anos, considerando o que já foi conquistado até o momento. “Precisamos agora fornecer infraestrutura para o Teca e o Porto Seco e isso será feito por meio de indústrias de base tecnológica.”

Fonte: Vinícius Carvalho (O Diário Maringá) - Foto: Ricardo Lopes

Inea vai notificar Infraero e Anac por fax sobre multa no Santos Dumont

Aeroporto foi multado em R$ 250 mil por operações sem licença ambiental.

Rota será alterada após reclamações de moradores da Zona Sul.



O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou nesta terça (11), por meio de sua assessoria, que vai comunicar a Infraero e a Anac sobre a multa aplicada no Santos Dumont, no Centro do Rio, por meio de fax. A Infraero informou nesta terça que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a multa.

Na segunda (10), o Conselho Diretor do Instituto multou a Infraero em R$ 250 mil pelo fato do Santos Dumont operar sem licença ambiental. O Inea ressaltou que, se o aeroporto descumprir outra vez a determinação, receberá uma nova multa.

Rota alterada

Com base nas reclamações de moradores dos bairros de Santa Teresa, Cosme Velho, Botafogo, Urca e Laranjeiras sobre o barulho, o Inea determinou a mudança na rota 2 de pouso e proibiu também voos de madrugada no Aeroporto Santos Dumont.

Na manhã desta terça-feira, os pousos no Santos Dumont foram feitos pela rota de chegada pelo Centro da cidade, que não passa em cima dos bairros da Zona Sul.

“Tanto o funcionamento à noite quanto à rota de aproximação número dois podem ser retomadas na medida em que ele apresente os estudos que foram solicitados. O que nós temos hoje não é o suficiente para, com tranqüilidade, autorizar essas duas situações. Nós vamos hoje comunicar a Infraero e a Anac também para que adote o mais rápido possível as providências para não utilizar a rota dois e limitar os voos até 22h”, afirma Luis Firmino Martins Pereira, presidente do Inea.

A decisão de usar a pista do Santos Dumont na direção da Zona Sul ou do Centro da cidade depende principalmente das condições do tempo, basicamente da direção do vento. Para não ter que fechar o aeroporto cada vez que o vento mudar, o Departamento do Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica já estuda uma rota alternativa, que passaria em cima do Aterro do Flamengo e faria uma curva mais fechada em direção à pista.

Nota oficial

A Infraero informou que até agora não foi notificada oficialmente da decisão do Inea. A empresa disse que ficou surpresa com a notícia, já que em abril deste ano se reuniu com vários órgãos ambientais para discutir o assunto.

Segundo a Infraero, havia uma negociação sendo feita e a empresa estava definindo os ajustes necessários para o processo de licenciamento do aeroporto.

A Infraero disse também que, assim que for notificada, vai analisar judicialmente a questão. A Agência Nacional de Aviação Civil disse que soube da decisão do Inea e vai se reunir com as companhias aéreas para verificar quais os voos que deverão ter as rotas alteradas.

Leia abaixo a nota na íntegra:

"Com relação às questões noticiadas pela imprensa sobre o Aeroporto Santos Dumont, a Infraero esclarece que:

- A empresa não recebeu, até o momento, qualquer comunicado ou notificação do Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

- Vale ressaltar que todos os esforços estão sendo feitos pela Infraero para obtenção da licença ambiental do Aeroporto Santos Dumont.

- Como tratativa para obtenção da licença ambiental, foi realizada uma reunião entre o Ministério Público (MP), o INEA, a ANAC e a Infraero, além de outros órgãos públicos, em abril de 2009, a fim de definir os ajustes necessários ao processo de licenciamento do aeroporto.

- A partir desta reunião, foi estabelecido um compromisso entre as partes envolvidas e, desde então, dentro dos prazos acordados com o MP, a Infraero forneceu toda a documentação exigida pelo Órgão ambiental em questão com a finalidade de obtenção das licenças, ou seja, a Infraero cumpriu rigorosamente o acordado com o MP e o INEA.

- Desta forma, a Empresa recebe a notícia sobre a possível notificação do INEA com surpresa, já que o processo está, ainda, em andamento.

A Infraero, tão logo receba qualquer notificação, vai analisar juridicamente a situação e solicitar um posicionamento do MP sobre a questão.

Informações adicionais:

Diferentemente do que foi noticiado pela imprensa, a Infraero esclarece ainda que não houve solicitação ao INEA para que o aeroporto movimente 8 milhões de passageiros por ano, mas, sim, foi informada ao Órgão a capacidade do aeroporto que é de 8,5 milhões de passageiros por ano.

Sobre a movimentação no Aeroporto Santos Dumont, em 2008, 3.628.766 passageiros embarcaram ou desembarcaram pelo terminal. A expectativa para esse ano é que a movimentação não ultrapasse 5 milhões.

Em relação às informações a respeito do horário do funcionamento, elas devem ser verificadas com a ANAC – responsável pela malha aérea. E em referência aos procedimentos de decolagem e de pouso, a informação deve ser verificada junto ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronáutica."

Fonte: G1 (com informações da TV Globo)

Algumas rotas aéreas têm passagem mais barata que ônibus leito

A pequena Antônia, de apenas 1 ano, e o irmão João Vitor, de 3, não esconderam a felicidade e não economizaram na pose para fotos, segunda-feira, na estreia na primeira viagem de avião. “Eles estão achando o máximo”, comemorou o pai, o analista de sistemas Erton Silva. As crianças foram pela primeira vez com os pais visitar a avó, no Rio Grande do Sul. O preço promocional da passagem aérea foi decisivo para a viagem. O bilhete de Belo Horizonte (Confins) a Porto Alegre (RS) foi comprado por R$ 69 por trecho (fora a taxa de embarque), em uma promoção de voo lançada pela novata Azul Linhas Aéreas, em julho deste ano. Em outras companhias, diz Silva, o valor médio do trecho é de cerca de R$ 400. A Azul começou a operação em Confins na segunda-feira , com o objetivo de oferecer preços competitivos e alta taxa de ocupação.

O passageiro do transporte rodoviário que nunca viajou de avião está entre os principais alvos das companhias aéreas. Para conquistar essa nova clientela, uma verdadeira guerra de tarifas promete se alastrar pelos ares. “A nossa missão é popularizar o transporte aéreo. Queremos colocar a bordo o passageiro do transporte rodoviário que nunca viajou de avião”, afirma Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul.

É acirrada a competição, especialmente quando o foco são trajetos nobres, que contam com demanda garantida. Pesquisa realizada segunda-feira no site da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) mostra que a relevância da diferença de preços entre passagens aéreas e de ônibus é cada vez menor.

Na segunda-feira, o preço do bilhete de saída cobrado pela Azul para o trecho Belo Horizonte-Rio de Janeiro – viagem de 40 minutos de duração – era de R$ 109. O mesmo trajeto num ônibus executivo partindo da rodoviária de BH sai por, no mínimo, R$ 84,56, mas o passageiro leva 6 horas e meia para chegar à Cidade Maravilhosa. Caso a opção seja leito, o valor sobe para R$ 148, R$ 39 mais caro do que a passagem aérea. Se a viagem for entre a capital mineira e Campinas, a vantagem da promoção da companhia aérea é ainda mais evidente. São R$ 119 pela passagem de avião BH-Campinas. Uma viagem de ônibus comum para a cidade do interior paulista sai a, no mínimo, R$ 84,97. Detalhe: são nove horas de viagem.

O transporte rodoviário se movimenta para não perder a clientela. Para concorrer com a guerra de preços das companhias de aviação, as empresas de ônibus interestaduais lançaram promoções para compra com antecedência, descontos na compra do par de bilhetes (ida e volta) e já preparam serviços de milhagem. Na legislação, essas empresas também vão ter que seguir as mesmas regras de seus concorrentes de asas. O diretor administrativo da empresa de transporte de passageiros Gontijo, Luiz Carlos Gontijo, não teme a competição. “Isso é uma realidade, mas acredito que as empresas de transporte rodoviário terrestre estão preparadas para enfrentar a concorrência”, sustenta.

Na avaliação do presidente-executivo da Azul, Pedro Janot, o número de usuários do transporte aéreo no Brasil ainda é baixo, quando comparado com outros países. “Nos Estados Unidos, cada pessoa faz, em média, quatro voos por ano. No Brasil, a média é de um voo por passageiro a cada quatro anos”, diz.

Fonte: Zulmira Furbino e Geórgea Choucair (Estado de Minas) via Portal UAI

NY planeja melhorar controle de tráfego aéreo sobre o Hudson

Destroços do helicóptero que caiu no rio Hudson foram recuperados

Meia dúzia de autoridades eleitas que respondem por áreas na região do rio Hudson apelaram na segunda-feira por mudanças na forma pela qual o espaço aéreo por sobre o rio é controlado, depois da colisão fatal entre um avião e um helicóptero, no sábado. Uma delas pediu que todo o tráfego aéreo seja proibido na área caso as autoridades federais não disponham de verbas ou tecnologia para controlá-lo; outra deseja que todas as aeronaves que voem na área estejam equipadas com a mais avançada tecnologia de prevenção de colisões.

Até mesmo o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, piloto recreativo e encarregado de proteger os moradores e a economia da cidade, informou a jornalistas que receberia com agrado mudanças responsáveis na fiscalização do corredor aéreo. "Acabou o amadorismo nos céus", disse Scott Stringer, administrador da subprefeitura de Manhattan.

Horas mais tarde, Deborah Hersman, presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos, que está investigando a colisão de domingo, informou que sua organização havia apresentado dezenas de recomendações à Administração Federal da Aviação (FAA) e ao setor de helicópteros de turismo sobre a melhora da segurança no espaço aéreo de uso irrestrito e no segmento de excursões turísticas aéreas, e que muitas delas não foram adotadas.

Hersman não mencionou exemplos específicos e não disse se alguma delas poderia ter mudado a colisão do sábado, cujas causas continuam longe de claras. Mas pareceu expressar certa frustração. "Acreditamos que se aquelas recomendações tivessem sido implementadas, a segurança na aviação teria melhorado", ela declarou em entrevista em Hoboken, Nova Jersey. "Creio que o fato de que estejamos aqui hoje demonstra que ainda resta muito por fazer".

Mas entrevistas com especialistas em aviação despertaram questões sobre a relevância e praticidade de muitas das sugestões iniciais feitas pelas autoridades eletivas. A FAA não dispõe de equipamento ou pessoal para administrar o tráfego aéreo no corredor de uso restrito até os 350 metros de altura sobre o rio Hudson, pelo menos não de maneira que pudesse limitar acidentes de maneira significativa, diz Barrett Byrnes, que se aposentou no ano passado como controlar de voo na torre do Aeroporto Internacional Kennedy.

"O problema são os edifícios altos", afirma Byrnes, explicando que essas estruturas bloqueiam os sinais de radar e por isso os controladores de tráfego aéreo não são capazes de determinar a posição das aeronaves ou mantê-las separadas. "Essas aeronaves voam a 120 ou 150 metros de altura, e os edifícios se interpõem".

Além disso, disseram Byrnes e outros, não existem controladores em número suficiente para administrar o movimento dos "guerreiros de final de semana", pilotos privados que operam nos finais de semana durante todo o ano, voando por diversão ou para ver o panorama. O deputado federal Jerrold Nadler, democrata que representa um distrito eleitoral no West Side de Manhattan, descartou essas alegações.

Outra ideia que voltou a ser mencionada nos dois últimos dias foi a de dividir o corredor aéreo verticalmente, reservando a banda inferior de altitude aos helicópteros. Isso poderia ajudar, dizem especialistas, mas ocasionalmente os helicópteros precisam voar mais alto para chegar aos seus destinos.

Aviões e helicópteros, sugeriram alguns, poderiam voar em horários separados e áreas separadas. Mas Peter Goelz, ex-diretor administrativo do NTSB, diz que cada uma dessas mudanças acarretaria também consequências inesperadas.

"Digamos que o horário de operação de aviões de asa fixa seja limitado", disse Goelz. "Isso não significaria que as demais horas veriam superlotação do espaço aéreo, porque o tempo útil de voo de cada dia foi reduzido em quatro ou cinco horas? Será que isso não significaria tráfego de 18 aviões por hora, em lugar de seis?"

Alguns especialistas dizem que não está claro ainda que existam problemas específicos no corredor aéreo do Hudson, apesar da colisão que causou nove mortes, sábado. A cada ano, ocorrem algumas colisões aéreas entre aeronaves de pequeno porte; a Aircraft Owners and Pilots Association, organização que defende os direitos dos pilotos de aviões particulares, afirma que a mais recente colisão que seus arquivos registram na região do corredor do Hudson aconteceu em 1963, de acordo com Chris Dancy, o porta-voz do grupo.

Laura Brown, porta-voz da FAA, disse que embora o corredor aéreo não contasse com controle de voo, ele funcionava de forma "organizada", com os pilotos anunciando posição e intenções por meio de uma frequência comum de rádio - ainda que o uso dessa frequência seja voluntário e que alguns pilotos costumem ignorá-la.

Se o corredor for fechado para os aviões privados, dizem Brown e outros, os pilotos precisariam fazer grandes desvios. Uma viagem de Hartford, Connecticut, à região praiana de Nova Jersey necessitaria um desvio a leste, por sobre o mar, o que é arriscado para monomotores, ou para oeste, o que interferiria com o tráfego aéreo destinado à Pensilvânia.

Algumas autoridades afirmam que os pilotos deveriam ser forçados a apresentar um plano de voo. Mas no caso de pequenos aviões, a principal função de um plano, dizem autoridades da aviação, é orientar a busca de destroços caso o avião não chegue ao destino.

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Paulo Migliacci - Foto: AP

Médicos dão recomendações de saúde durante viagens aéreas

Pessoas com qualquer tipo de doença não devem embarcar.

Pressão a bordo equivale à de uma altitude de 2,5 mil metros.


Em 2 de agosto, a jovem Jacqueline Ruas, de 15 anos, morreu durante o voo de volta ao Brasil após uma viagem à Disney. A adolescente embarcou debilitada por uma pneumonia e acabou morrendo dentro do avião.

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, Jacqueline não deveria ter embarcado no voo porque o ambiente de uma aeronave altera o funcionamento do sistema respiratório. Eles explicaram o que muda no organismo em altitude elevada e fizeram recomendações para viagens longas.

“A regra básica é: se estiver doente, não viaje”, afirma Amaury Monteiro Simoni, especialista em medicina aeroespacial e ex-coordenador do serviço de emergência médica do Aeroporto Internacional de Viracopos. “Não importa o que você está sentindo. Varia de pessoa para pessoa. Se você não estiver se sentindo bem, se estiver com dor, febre ou com grande cansaço, não deve embarcar”, recomenda Simoni.

Clique sobre a imagem para ver o infográfico

Embora aeronaves sejam pressurizadas, a pressão dentro da cabine durante o voo é mais baixa do que a do nível do mar. Em média, equivale à de uma montanha de 1,5 mil a 2,5 mil metros. É suportável, mas faz o organismo passar por um pequeno estresse. “A verdade é que o ser humano não foi fabricado para voar”, explica Simoni.

A principal mudança envolve o sistema respiratório – o que pode ter agravado o quadro de Jacqueline Ruas. “O ar na cabine tem menos oxigênio. Para compensar, o pulmão começa a trabalhar mais. A frequência respiratória acelera”, afirma o médico. Esse aumento é mínimo e não causa nenhum problema em pessoas saudáveis. Mas pode ser perigoso em casos como o da adolescente, em que os pulmões já estavam debilitados.

A adolescente Jacqueline Ruas morreu dentro de um avião de volta ao Brasil - Foto: Reprodução/TV Globo

Quem tem problemas respiratórios, como bronquite e asma, precisa procurar tratamento antes de viajar, segundo o pneumologista João Marcos Salge, do Hospital das Clínicas de São Paulo "O ideal é que a pessoa adie a viagem e só embarque depois de se tratar, para controlar os sintomas e evitar crises", recomenda.

O coração acompanha o aumento na frequência respiratória, acelerando os batimentos cardíacos. “O coração tenta levar mais oxigênio mais rápido para as células”, diz Simoni.

Além disso, o ar seco (a umidade dentro da cabine fica abaixo dos 20%) complica casos de alergias e rinites. E as mudanças de altitude fazem os gases dentro de nosso organismo se expandirem. Isso causa desconforto abdominal e aquela sensação de ouvidos “tapados”.

Quem tem dores de ouvido recorrentes precisa procurar um médico antes de viajar, para receber o remédio adequado. Em casos graves, a mudança de altitude em pessoas sensíveis pode causar a perfuração do tímpano.

Pessoas com doenças crônicas precisam carregar sua medicação. É o caso, por exemplo, de quem sofre de cálculo renal. O ambiente da aeronave não interfere no surgimento de pedras nos rins, mas é recomendável que pessoas que costumam sofrer com o problema levem remédios a bordo.

“O ideal é que a pessoa faça um tratamento completo para tratar o cálculo renal. Se for viajar, precisa pedir uma orientação médica sobre os remédios mais adequados para lidar com uma eventual crise a bordo. Se isso acontecer, o passageiro deve se medicar e procurar um pronto-socorro assim que o avião pousar”, recomenda o nefrologista Antônio Carlos Seguro, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Mulheres grávidas não podem embarcar em aviões durante o terceiro trimestre de gestação - para autorizar o embarque, as companhias aéreas exigem autorização médica.

Como no caso de quem sofre de cálculo renal, o motivo não é o voo em si, mas a possibilidade de algo dar errado. “O avião não interfere na gravidez. Mas qualquer coisa que aconteça lá em cima não vai poder ser resolvida rapidamente”, afirma o obstetra José Maria Soares Jr, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Nos dois primeiros trimestres a mulher pode viajar, mas os médicos recomendam que ela só faça isso se realmente precisar. “Uma aeronave é um ambiente fechado. O risco de se contaminar por doenças como gripe, sarampo, catapora, é mais elevado. O ideal é que a gestante evite viagens aéreas”, recomenda Soares. Se ela precisar viajar, deve se alimentar de forma leve, se hidratar bem, usar meias que estimulam a circulação e procurar se movimentar de tempos em tempos nos corredores.

As pessoas saudáveis não precisam se preocupar muito. Basta aplicar o bom senso, consumir alimentos leves e beber muita água e sucos. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas, por que seus efeitos são potencializados com a pressão reduzida da cabine. Em caso de qualquer dúvida, o passageiro precisa procurar seu médico antes de embarcar.

Fonte: Marília Juste (G1)

Domingo tem show da Esquadrilha da Fumaça em Belém

Quem doar 1kg de alimento concorrerá a voos panorâmicos no evento

Para comemorar os 65 anos da criação da Base Aérea de Belém (Babe), será realizado no próximo domingo, dia 16, os “Portões Abertos”, onde a comunidade paraense poderá visitar as unidades aéreas sediadas na capital, ver de perto aeronaves de caça, transporte, patrulha e helicópteros, bem como exposições sobre aviação, material bélico, equipamentos militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, e ações das organizações militares da FAB na guarnição de aeronáutica de Belém.

Ponto alto será a apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea (Esquadrilha da Fumaça). O evento, que acontece das 9h às 16h é aberto a todos, com entrada franca e, quem doar 1kg de alimento, concorrerá a voos panorâmicos.

Em agosto de 1944, em plena Segunda Guerra Mundial, nascia a Base Aérea de Belém (BABE) para apoiar os aliados na luta contra o nazismo. Desde o seu batismo de fogo, a BABE vem cumprindo relevante papel em prol não só da soberania do Brasil, mas da integração nacional, fortalecimento da democracia e auxílio à cidadania.

A difícil tarefa de proteger a maior biodiversidade do mundo; a maior floresta tropical do planeta e a maior bacia hidrográfica e reserva de água doce do globo; bem como as importantes reservas de ferro, manganês, bauxita, nióbio, petróleo e outras fontes de energia, é desempenhada com rigor pelos militares da Força Aérea Brasileira, sediados na Base Aérea de Belém.

Para atuar em uma área de 1,7 milhões de Km2, a Força Aérea aloca cerca de 5 mil horas de voo/ano com suas operações envolvendo a BABE. Por intermédio desta Organização, estrategicamente localizada, são realizadas atividades de defesa e patrulha da Floresta Amazônica, o resgate de vítimas de acidentes aéreos e doentes, o transporte de alimentos, urnas eleitorais, remédios, vacinas e livros, e todo o tipo de ajuda humanitária necessária às comunidades brasileiras mais isoladas, inclusive do exterior.

Atualmente, estão sediados na BABE o 1º Esquadrão de Transporte Aéreo, que opera as aeronaves Embraer C-95 B Bandeirante, Cessna C-98 Caravan e C-97 Brasília. O 1º/8º Grupo de Aviação, que opera o helicóptero H-1H, e o 3º/7º Grupo de Aviação, com o P-95 Bandeirulha.

Fonte: Ascom/I Comar via Diário do Pará - Foto: FAB/Divulgação

OceanAir Táxi Aéreo aposta em recuperação nas vendas de jatos executivos no Brasil

Nos últimos anos, setor cresceu 10% em média no País. Reaquecimento da economia nacional gera boas expectativas de negócios na LABACE, a maior feira de aviação executiva da América Latina .

Os sinais de reaquecimento da economia oferecem boas perspectivas de negócios para a OceanAir Táxi Aéreo na 6ª da LABACE (Latin American Business Aviation Conference and Exhibition), a maior feira de aviação executiva da America Latina, realizada entre os dias 13 e 15 de agosto, no aeroporto de Congonhas em São Paulo. “O setor sofreu os efeitos da crise, especialmente no final do ano passado. Mas a reabertura de linhas de crédito ampliou a procura por aeronaves novas e usadas neste ano”, explica o diretor-comercial da OceanAir Táxi Aéreo, José Eduardo Brandão.

Segundo Brandão, o mercado brasileiro se transformou em uma alternativa atraente para as fabricantes no momento em que a crise atingiu em cheio mercados importantes como os Estados Unidos e a Europa. Além disso, trata-se de um País com dimensões continentais, onde apenas 180 dos mais de 5 mil municípios do Brasil são servidos por linhas comerciais. “O avião é uma ferramenta de negócios, que permite aumentar a eficiência das empresas e fechar acordos com rapidez. Num cenário de maior competitividade de nosso parque industrial, essa agilidade pode ser decisiva”, destaca Brandão.

O executivo da OceanAir Táxi Aéreo lembra que a LABACE 2008 resultou em negócios da ordem de US$ 350 milhões. Nesse ano, a feira contará com mais de 100 expositores e ocupará uma área 30% maior que no ano passado. “Esses indicadores nos levam a acreditar que será a maior feira do setor já realizada em toda a América Latina”, afirma o diretor-comercial.

A OceanAir Táxi Aéreo é uma empresa do grupo Synergy, que também inclui a OceanAir Linhas Aéreas, a Vipsa (Equador), Avianca (Colômbia) e a Turbserv, dedicada à revisão de turbinas. No Brasil, é a distribuidora exclusiva da canadense Bombardier Aerospace, da suíça Pilatus Aircraft e distribuidora dos helicópteros da AgustaWestland. A OceanAir Táxi Aéreo mantém um centro de serviços em São Paulo, que oferece serviços de manutenção para atender os jatos executivos e os helicópteros.

Bombardier, Pilatus e AgustaWestland também participarão da LABACE 2009. A Bombardier vai apresentar um Challenger 300 e um Global Express XRS, além do inédito mock-up do Learjet 85. A Pilatus Aircraft também traz uma novidade, o modelo PC-12 Next Generation, que pela primeira vez será exibido no País. E a AgustaWestland terá um helicóptero Koala Ke, com configuração para transporte aeromédico. “A Labace é um evento único, que agrada a todos os amantes da aviação”, diz Brandão.

Fonte: Portal Fator Brasil