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Os passageiros da aeronave afegã que teve a autorização para pousar no aeroporto da capital de Xinjiang, Urumqui, na China, negada devido a uma ameaça de bomba desembarcaram em segurança em Kandahar, no Afeganistão. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) negou que houvesse alguma bomba a bordo.
"Houve um avião que fez uma aterrissagem por precaução em Kandahar", afirmou o porta-voz da Otam para a Força Internacional de Assistência à Segurança. "Mas não houve sequestro e nem bomba."
Mais cedo, a agência oficial de notícias Xinhua divulgou que o avião teria sido sequestrado. Em seguida, a informação foi de que houve a ameaça de bomba. No mês passado, Urumqui foi cenário de sérios conflitos étnicos.
Balão foi encontrado dentro de um terreno abandonado.
Pena para quem solta balões pode chegar a 3 anos de prisão.
Policiais militares do 14º BPM (Bangu) apreenderam, neste domingo (9), um balão com cerca de 15 metros de comprimento em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o artefato foi encontrado dentro de um terreno abandonado. Ele seria solto neste domingo, Dia dos Pais.
Após informações colhidas através do Disque-Denúncia, policiais militares foram até a Rua do Imperador, onde encontraram o balão. Ninguém foi preso. O material apreendido foi levado para a 33ª DP (Realengo), onde o caso foi registrado.
A polícia alerta que soltar balões atrapalha o tráfego aéreo e pode causar incêndios.
16 presos na Baía de Guanabara
Policiais militares do Batalhão Florestal prenderam em flagrante, neste domingo, 16 baloeiros que tentavam recuperar balões que caíram na Baía de Guanabara. Segundo a PM, os suspeitos foram presos em alto-mar durante operação conjunta com o Grupamento Aeromarítmo (Gam).
A ação foi realizada com a ajuda de informações colhidas através do Disque-Denúncia. Um helicóptero e duas lanchas da Polícia Militar foram usados para localizar os baloeiros. De acordo com a polícia, os suspeitos estavam em três barcos com seis balões. Uma das embarcações foi encontrada debaixo do vão central da Ponte Rio-Niterói.
Com os suspeitos, os policiais apreenderam, além dos seis balões, os três barcos, bandeiras e varas usadas para recuperar os artefatos. O material foi encaminhado para a base do Gam, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Os 16 presos foram levados para a 78ª DP (Fonseca), onde o caso foi registrado. Segundo a Polícia Civil, todos vão responder por crime ambiental.
Apreensão em São Gonçalo
Policiais militares também apreenderam dois balões durante uma operação neste domingo, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Segundo a PM, o material foi localizado dentro de um terreno abandonado no bairro Santa Isabel. Ninguém foi preso.
De acordo com o Batalhão Florestal, quando os policiais chegaram ao local o balão já estava subindo, mas os militares conseguiram impedir que ele mantivesse o voo. Além dos balões, os policiais recolheram maçaricos e botijões de gás.
Flagrante
A operação da PM aconteceu um dia após um repórter cinematográfico do RJTV flagrar a ação de baloeiros no Costão da Avenida Niemeyer, em São Conrado, na Zona Sul. As imagens mostram o grupo tentando resgatar um balão que caiu no mar, apesar da prática ser proibida.
Ainda segundo as imagens, os baloeiros escondem o balão após tirarem o ar de dentro dele. Em seguida, eles fogem em direção ao bairro de São Conrado. A pena para quem solta balões pode chegar a três anos de prisão.
Na sexta-feira (7), policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) apreenderam 30 balões numa casa no bairro de Campinho, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um homem foi detido e vai responder por crime ambiental.
Grupo de 46 trabalhadores demitidos e dirigentes sindicais acompanharão o julgamento no Distrito Federal
Um grupo de 46 trabalhadores demitidos da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica SA) e dirigentes sindicais de São José dos Campos saiu nesse domingo (9/8) do Vale do Paraíba com destino a Brasília (DF) para acompanhar o julgamento da demissão em massa feita pela empresa. O julgamento está previsto para às 13h30 dessa segunda-feira, 10, e será feito pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em 19 de fevereiro desse ano, a empresa dispensou 4.273 funcionários sob a alegação dos reflexos negativos da crise financeira mundial.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Vivaldo Moreira Araújo, considera que o julgamento tem um grande significado não apenas para os demitidos, mas para toda a classe trabalhadora. Segundo ele, o que está sendo colocado em discussão é a necessidade de se estabelecer regras mais rígidas para coibir demissões imotivadas, considerando o impacto social negativo no país.
Ele alega que os balanços divulgados após as demissões confiram que a medida foi prematura.
A Embraer é uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo e completa 40 anos de atividades no próximo dia 19, com quase 5 mil aviões produzidos que operam em 78 países. Há cerca de duas semanas o balanço financeiro da empresa apontou lucro líquido de R$ 466 milhões durante o segundo trimestre deste ano, montante 31% maior em relação ao mesmo período de 2008. No respectivo período foram entregues 56 e 52 aeronaves.
Na semana passada, o Senado realizou uma audiência pública para discutir as demissões. Houve protestos dos trabalhadores que usaram máscaras cirúrgicas, principalmente contra a presença do senador José Sarney. O grupo foi detido e levado para a depor na Polícia Civil. Desde fevereiro, a diretoria do Sindicato que é ligada à Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) realiza uma série de manifestações públicas pedindo a reintegração da categoria e a reestatização da Embraer. "O Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) financia a compra de várias encomendas feitas à Embraer, a exemplo do aporte dado à Argentina nesse ano. Nada mais justo, que a empresa voltar às mãos do governo", reivindica Vivaldo Araújo.
Recursos
Nessa segunda-feira o TST vai discutir dois recursos sobre a abusividade das demissões, que deverão ser julgados por nove ministros, com relatoria do juiz Maurício Godinho Delgado. O Sindicato pede a anulação das demissões e a reintegração de todos os trabalhadores. A Embraer questiona a decisão do TRT de Campinas, que em fevereiro e março últimos proferiu sentenças favoráveis ao pedido de liminar dos trabalhadores, considerando as demissões abusivas, além de definir a data de suspensão dos contratos como o dia 13 de março e não 19 de fevereiro. "Estamos apreensivos, mas acreditamos que o TST venha a referendar a decisão anterior. Ainda caberá recurso por parte da Embraer, mas também estamos preparados para isso", frisou o presidente da entidade. A empresa não se manifestou sobre o julgamento.
Fonte: Hélcio Consolino (especial para o Estado de S.Paulo)
O Mil Mi-26 Halo (nome dado pela OTAN), é um helicóptero pesado de transporte Russo de uso civil e militar. É o maior e mais poderoso helicóptero jamais construido. Sua cabine tem o mesmo tamanho da cabine de um C-130 Hércules. O primeiro Mi-26 voou em 14 dezembro 1977, sendo incorporado ao serviço nas forças armadas soviéticas em 1983. O Mi-26 foi o primeiro helicóptero a operar-se com um rotor da oito-lâminas. É capaz do voo com apenas um motor no caso da perda de força pelo outro motor, dependendo de seupeso, por causa de um sistema de divisão da carga do motor. É somente ligeiramente mais pesado do que o Mil Mi-6, podendo levantar até 20 toneladas, 8 toneladas a mais do que o Mi-6. O nome não oficial do Mi-26 nas forças armadas russa é "Korova" ("Vaca"). Usado em Chernobyl, Kosovo, Afeganistão e Chechência, onde um foi derrubado por um missíl, matando todos os 127 ocupantes.
Especificações:
Tipo: Helicóptero País de origem: União Soviética Fabricante: Mil Moscow Helicopter Plant Primeiro voo: 14 Dezembro 1977 Inicio do serviço: 1983 Status: Ainda em uso Usuários: Russia, Ucrânia, Peru, Colômbia, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Nepal, México, Laos, India, Cambogia, Bielorussia e Venezuela, China e Grécia Producão: a partir de 1981 até os dias atuais Custo unitário: 10 a 12 milhões de dólares Tripulação: Seis – 2 pilotos, 1 navegador, 1 engenheiro de vôo, 1 encarregado de cargas, 1 operador de rádio/sistemas. Capacidade: 150 soldados, 90 é o recomendado ou 60 feridos. Sendo de carga até 20,000 kg Comprimento: 40.25 m Diâmetro do Rotor: 32.00 m Altura: 8.145 m Peso vazio: 28,200 kg Peso máximo: 49.500 kg Peso máximo de decolagem: 56,000 kg Motores: 2× Lotarev D-136 turboshafts, 8,380 kW (11,240 shp) cada Velocidade máxima: 295 km/h Raio de ação: 1.952 km Altitude de serviço: 4.600 m
O gigantesco Catamarã Alinghi 5, que disputará a 33 ª Copa América de vela, foi levado na sexta-feira (7), carregado pelo maior helicóptero do mundo, para sobrevoar os Alpes suíços e chegar ao Porto de Gênova, na Itália.
Após duas semanas de testes, no Lago Leman, que foram "muito concludentes" para a equipe suíça, o Colosso de 27,4 metros e com um Mastro de 48 metros será testado sem mar, antes de enfrentar, em fevereiro, seu adversário Oracle , dos Estados Unidos.
Depois de quatro horas de vôo, o Alinghi chegou ao Iate Clube de Gênova, no Mediterrâneo.
A tarefa de carregar o Veleiro sobre os Alpes Coube a um helicóptero militar russo Mi-26T, prefixo RA-06291, do Ministério russo para Situações de Emergência (MChS Rossii).
Suspenso no ar por longos cabos, o Veleiro passou pela região do Mont Blanc para chegar um Biella (Itália), local escolhido para uma escala de abastecimento de combustível do MI-26.
"Nossa experiência na Suíça foi fantástica, o apoio do povo foi enorme", comentou o 'capitão' do Alinghi, Brad Butterworth.
Após os testes na Itália, o Veleiro irá para Ras Al Khaimah, nos Emirados Árabes Unidos, escolhido pelo Alinghi para a 33 ª edição da Copa América, contra o Oracle.
A Copa América está envolvida em uma batalha judicial desde a vitória do Alinghi na 32 ª edição, disputada em 2007, na costa da cidade espanhola de Valência.
Fontes: Correio Brasiliense / sail-world.com
Veja fotos do helicóptero e da seqüência do transporte
O helicóptero Mil Mi-26T, prefixo RA-06291, do Ministério russo para Situações de Emergência (MChS Rossii) usado qualquer transporte do Catamarã - Foto: Stefano Gattini / Alinghi
Últimos Preparativos antes da partida do Catamarã de 90 pés (27,4 metros) - Foto: Laurent Gillièron / Keystone
O Alinghi 5 pronto para uma "decolagem" - Foto: M. Martinoli
Foto: M. Martinoli
Foto: Alinghi / Divulgação
Foto: M. Martinoli
Fotos: AFP / Alinghi / Divulgação
Foto: Bruno Cocozza / Alinghi
Foto: Alinghi / Divulgação
O maior helicóptero um VOAR no mundo de hoje, o russo Mil Mi-26, pode levantar 20,000 kg, mais do que suficiente para o barco - Foto: Alinghi / Divulgação
Fotos: Alinghi / Divulgação
Várias pessoas se reuniram para assistir uma chegada do Catamarã - Foto: Bruno Cocozza / Alinghi
A bem sucedida chegada do Catamarã - Foto: Stefano Gattini / Alinghi
O Catamarã Alinghi 5 em ação - Foto: Carlo Borlenghi / Alinghi
Americanos tentam vender caças ao Brasil, ao mesmo tempo que instalam bases militares na Colômbia
Jim Jones: general disse que o receio brasileiro em relação às bases americanas é infundado
Era para ser uma demonstração do interesse do governo Obama em aprofundar os laços com o Brasil, reconhecendo a importância do País no cenário regional e global. Mas o conselheiro de Segurança Nacional da Presidência, James Jones, acabou desembarcando em Brasília em meio a uma polêmica sobre o uso de bases na Colômbia por militares americanos.
"Quem já foi mordido por cobra tem medo de linguiça", disse o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, a respeito da desconfiança do governo brasileiro sobre as intenções dos americanos no país vizinho.
E o motivo da viagem era outro: mostrar ao governo brasileiro que os Estados Unidos estão dispostos a permitir a transferência de tecnologia militar caso a americana Boeing vença a licitação do programa F-X2, para a compra de 36 caças para a Força Aérea. James veio acompanhado do subsecretário de Defesa para Aquisição, Tecnologia e Logística, Ashton Carter, e da subsecretária de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional, Ellen Tausher. "Estamos fazendo uma oferta sem precedentes", disse Ellen depois do encontro com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
"Mas não é apenas a transferência tecnológica para os aviões. Queremos aprofundar uma relação consistente com um aliado que é muito importante para os Estados Unidos", afirmou. Estima-se uma transferência da ordem de US$ 3 bilhões, num contrato de aviação que pode chegar a US$ 8 bilhões.
Essa oferta de produção de parte dos equipamentos pela Embraer e outras empresas brasileiras já estava incluída no documento encaminhado pela Boeing à Força Aérea, há algumas semanas, mas o governo americano achou que era melhor ter certeza de que os brasileiros estavam convencidos. Não deu certo. Foram recebidos com ceticismo, especialmente no Itamaraty.
Amorim citou o veto americano, em 2006, da venda de aviões Supertucano, da Embraer, à Venezuela, que acabou modernizando a frota venezuelana com Sukhois russos. Além da Boeing, estão na disputa para o F-X2 a francesa Dassault e a sueca Saab. Todas as empresas ofereceram parcerias relevantes com a Embraer. A diferença é que nem a França nem a Suécia estão instalando bases militares na vizinhança
Três amigas que acompanharam Jacqueline Ruas, de 15 anos, durante excursão para Disney afirmam que a guia pediu para as adolescentes usarem maquiagem e até óculos escuros para disfarçar abatimento. A medida, segundo as garotas, era uma forma de evitar que fossem barradas no avião. Na viagem, Jacqueline morreu por complicações respiratórias.
Em nota, a agência Tia Augusta nega a versão das jovens: "não é verdade a história sobre uso de maquiagem ou de óculos escuros antes do embarque", diz a resposta, acrescentando que é do interesse da empresa o esclarecimento dos fatos.
Três testemunhas dos últimos momentos de Jacqueline, Laryssa, Fernanda e Carolina - a melhor amiga de Jacqueline, contam que, quando estavam deixando o hotel pra ir ao aeroporto, receberam da guia Gisele dos Santos uma orientação inesperada.
“Ela pedia para a gente se maquiar, para parecer bem para entrar no avião”, disse Fernanda. "Ela pediu para todos", complementa a amiga. Para Jacqueline, a recomendação da guia teria sido outra. “Ela pediu para colocar os óculos escuros, para ela não ser barrada no avião. Ela estava com olho fundo, ela estava com olheira. Nossa, ela parecia muito ruim”, diz a adolescente. O Sindicato dos Aeronautas afirma que a medida pode ter impedido que Jacqueline fosse atendida corretamente.
Viagem dos sonhos
A excursão começou em 19 de julho, quando ocorreu o embarque para Orlando, no Estados Unidos. Ao chegar aos EUA, o grupo foi hospedado em um hotel temático, a poucos quilômetros da Disney, no quarto 7436. Eram quatro meninas no quarto.
Em uma mesma noite, as quatro passaram mal. Foram atendidas, medicadas, mas só Jacqueline não melhorava. A febre e a dor de garganta apareceram na terça-feira, 28 de julho. Mas Jacqueline decidiu seguir no ritmo da excursão. Enfrentou a maratona dos parques.
Quando foram todos às compras em um shopping, ela passou a maior parte do tempo sentada. “Ela dormia sentada, ela não conseguia deitar, porque a respiração dela piorava mais do que estava”, diz Fernanda Soares.
Jacqueline foi atendida pela segunda vez no hotel e logo depois levada ao pronto-socorro do hospital Celebration. Os médicos fizeram vários exames, inclusive para detectar nova gripe. Deu negativo e ela foi liberada às 6h. Era véspera da viagem de volta.
A ficha do hospital mostra que a médica do plantão acrescentou apenas xarope à lista que já tinha o antigripal Tamiflu, e um antibiótico. Mas havia uma recomendação clara: continuar o tratamento com um médico. Em caso de piora, voltar imediatamente ao pronto-socorro.
Retorno
A volta ao Brasil foi no sábado, 1° de agosto, no voo 759 da Copa Airlines. Segundo as amigas, Jacqueline estava "debilitada, super debilitada". Na troca de avião, no Panamá, precisou de cadeira de rodas. “Ela ficou dormindo numa cadeira do saguão, de duas horas e meia pra três horas. Não se providenciou nenhum médico pra dar uma olhada nela.”, diz Fernanda.
Na segunda parte do voo, Jacqueline mal abriu os olhos. Segundo amigas, ela chegou a ser acordada, deu uma única garfada na refeição, e dormiu outra vez, para nunca mais acordar. Pouco antes do pouso, em São Paulo, foi Laryssa quem descobriu o pior. Jacqueline não respirava.
Pneumonia
O diretor da Tia Augusta disse que os pais foram avisados da suspeita de pneumonia. "A guia nos afirma que informou à família 'fiquem tranquilos que não tem o H1N1 e há, segundo o hospital, um princípio de pneumonia. Ela pode seguir viagem tranquilamente'.", diz o diretor-executivo da agência Tia Augusta Filipe Fortunato.
Mas, segundo os pais, uma funcionária da agência só ligou três dias depois dos primeiros sintomas e contou que Jacqueline tinha apenas uma gripe forte, como outros 15 adolescentes do grupo. “Em momento algum foi relatado pneumonia”, diz a mãe de Jacqueline. “Foi uma surpresa para nós ela ter sido liberada doente do hospital, ter embarcado doente, e ter trocado de avião em uma cadeira de rodas, doente”, diz Danilo Ruas, pai de Jacqueline.
“A gente quer uma providência, quer a responsabilidade. A gente quer Justiça”, diz Magda Santos, tia de Jacqueline.
Morte
O atestado de óbito indica que Jacqueline morreu de infecção generalizada decorrente de uma broncopneumonia. O especialista Carlos Roberto de Carvalho explica que a viagem de 13 horas pode ter agravado a doença. Dentro de um avião, a pressão interna é mais baixa do que em solo numa cidade como São Paulo, por exemplo. Circula menos oxigênio no sangue e nos pulmões, o que pode dificultar a respiração de uma pessoa debilitada.
"Se for possível não viajar na vigência de uma doença respiratória, a recomendação é que não se viaje", diz o pneumologista Carlos Roberto de Carvalho.
Fonte: G1 (com informações do Fantástico)
Hospital americano recomendou retorno imediado de Jacqueline Ruas se condição piorasse
O hospital Celebration, nos Estados Unidos, onde a estudante Jacqueline Ruas (foto acima) foi atendida no último dia 31 de julho, entregou à adolescente e à agência Tia Augusta uma declaração de seis páginas, com orientações sobre os procedimentos que deviam ser adotados durante o tratamento.
Uma das recomendações do documento era: "se sua condição piorar ou aparecer novos sintomas, volte imediatamente ao departamento de emergências." Segundo outras adolescentes que participaram da excursão, Jacqueline não conseguiu fazer as malas para retornar ao Brasil, o que foi feito pelas próprias amigas. Mas, na conexão do voo, no Panamá, a adolescente reclamou de tontura, foi levada numa cadeira de rodas até o avião, mas não foi levada ao posto médico. O diagnóstico teria sido princípio de pneumonia.
Especialistas dizem que a agência de turismo errou ao não consultar um médico no aeroporto.
- O clima da cabine do avião não é recomendável para quem tem problemas respiratórios. A umidade relativa do ar gira em torno de 15%, quando o recomendável é 40%, a temperatura é baixa e a cabine é pressurizada a 2.500 metros de altitude. Uma pessoa com quadro de pneumonia terá tontura e falta de ar - disse o médico José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia.
Para ele, uma avaliação médica no Panamá poderia ter evitado a tragédia. A Tia Augusta Turismo disse que no Panamá foi perguntado a Jacqueline se tinha condições de viajar e como a jovem respondeu positivamente, o grupo seguiu viagem para o Brasil.
Fonte: Diário de S.Paulo via O Globo - Foto: Reprodução/Álbum de família
Vídeos obtidos por ÉPOCA mostram que, no fim da excursão à Disney, a adolescente que morreu num voo a caminho do Brasil estava abatida e mais magra
Desde a infância, Jacqueline Ruas dizia aos pais que não queria festa de debutante. Seu sonho, ao completar 15 anos, era viajar para a Disney World, nos Estados Unidos. Os 15 anos chegaram em dezembro de 2008. A proximidade do Natal e o rigoroso inverno americano a fizeram adiar a excursão por sete meses. Jacqueline embarcou no dia 19 de julho. Retornou ao Brasil na manhã de 2 de agosto, morta.
Cerca de duas horas antes de o avião da Copa Airlines pousar no aeroporto de Cumbica, na Grande São Paulo, uma amiga botou a mão perto do nariz de Jacqueline e notou que ela não respirava. Desesperada, se levantou e tentou ouvir os batimentos cardíacos de Jacqueline – seu corpo estava gelado. As últimas imagens de Jacqueline na Disney mostram a adolescente abatida e mais magra. O vídeo, obtido por ÉPOCA, foi entregue pela Tia Augusta – agência responsável pela excursão – aos integrantes do grupo que viajou com Jacqueline.
Fonte: Rodrigo Turrer e Solange Azevedo (Revista Época)
Responda rápido: o que faz você comprar o produto de uma determinada marca? Qualidade, preço, serviço e outros atributos são cruciais na escolha. Há, contudo, um aspecto que se destaca diante de qualquer outro quesito. Trata-se da confiança, algo que não se conquista repentinamente, da noite para o dia, mas que pode ser perdida num único ato, em um instante. A agência de viagens Tia Augusta, com 35 anos de mercado, encontra-se nesse limiar entre a credibilidade acumulada nas últimas décadas e uma tragédia que culminou na morte da jovem Jacqueline.
Ruas, de apenas 15 anos, na madrugada do dia 2 de agosto. A adolescente fazia parte de um grupo que retornava de uma viagem de 12 dias a Orlando, nos Estados Unidos, e morreu em pleno voo de retorno ao Brasil. A notícia, por si só, já seria aterrorizante de qualquer modo. Mas ela veio de uma forma ainda mais dramática. Em entrevista ao jornal O Globo, Carla Soares de Faria, de 39 anos, mãe da jovem Fernanda, de 16 anos, afirmou que sua filha foi a primeira a sair da área de desembarque. "Ela veio correndo nos meus braços, desesperada, falando que a amiga tinha morrido. Todos os outros pais que estavam no local entraram em pânico", recorda. A história que se seguiu foi - e ainda é - recheada de dúvidas.
Jacqueline Ruas, de apenas 15 anos, foi para a Disney e morreu durante o voo de retorno ao Brasil. A agência de viagens Tia Augusta sobreviverá?
De acordo com a agência de viagens, Jacqueline já não estava bem em Orlando, onde teve sintomas de gripe e mal-estar. Lá, ela foi atendida no Hospital Celebration, dias antes do retorno ao Brasil, e fez exames diante da suspeita de ter contraído a gripe A(H1N1). O resultado teria dado negativo e os médicos liberaram a menina dizendo que era apenas uma pneumonia "leve". Acontece, entretanto, que ela não melhorou e continuou a passar mal. Colegas de quarto de Jacqueline afirmam que ela não tinha força nem para fazer as malas. Mesmo assim embarcou. O avião partiu e fez escala no Panamá. Ao desembarcar, ela disse que estava sentindo tonturas e cansaço. Nesse momento, uma cadeira de rodas foi providenciada, mas Jacqueline não foi avaliada por médico algum. A guia de turismo teria verificado que a menina não estava com febre e seguiu viagem depois que Jacqueline teria dito que estava melhor. No segundo trecho da viagem, pouco antes de pousar no Brasil, aconteceu o pior. Uma amiga que estava do lado da menina tentou acordá-la e percebeu que ela estava muito gelada, a tripulação foi chamada, e dois médicos que estavam a bordo foram acionados para prestar socorro. Em vão. No atestado de óbito, consta que ela morreu de choque séptico e broncopneumonia. Só o laudo necrológico que deve sair dentro de um mês poderá dizer se, de fato, ela estava com gripe suína.
Fatalidades, obviamente, acontecem. A questão por trás da morte de Jacqueline é se a Tia Augusta agiu corretamente. Ela deveria ter embarcado? O atendimento médico foi suficiente? O hospital foi irresponsável? A guia deveria ter procurado um médico no Panamá? A agência de viagens convocou uma coletiva de imprensa e disse que havia tomado todas as medidas possíveis. A família de Jacqueline diz o contrário. A tia da garota, Magda da Paz Santos, afirmou que ninguém foi avisado sobre a situação da menina. "Se soubéssemos disso teríamos entrado em contato com um médico aqui no Brasil para saber como proceder", disse a tia em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. "Ela até poderia ter morrido, mas teríamos acompanhado todo o processo." Em nota oficial, a Tia Augusta afirmou que, "a agência jamais omitiu quaisquer informações à família sobre a saúde da jovem." O fato é que criou-se uma desconfiança geral sobre os procedimentos adotados pela agência. "Isso é fatal, principalmente para uma empresa que atua na área de serviços", diz Francisco Barone, professor da Fundação Getúlio Vargas. Responda rápido: você deixaria a sua filha nas mãos da Tia Augusta?
No total, aeronaves envolvidas no acidente levavam nove pessoas.
Mergulhadores continuam no rio Hudson, em busca de vítimas e destroços.
Nas imagens captadas em momentos separados, o avião e o helicóptero começando a se desintegrar e, em seguida, mergulhando em direção ao rio - Foto: Reprodução/Fox News Channel
O governo norte-americano informou, no final deste domingo (9), mais dois corpos foram resgatados de vítimas do acidente aéreo envolvendo um pequeno avião com um helicótero durante o voo na fronteira entre Nova York e Nova Jersey, no sábado (8).
Até agora, sete corpos já foram retirados do Rio Hudson, onde ocorreu o acidente. No total, nove pessoas estavam a bordo das aeronaves.
Segundo o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, seria impossível sobreviver ao choque, contrariando relatos iniciais da Guarda Costeira, de que sobreviventes haviam sido resgatados. Os mergulhadores da polícia continuam vasculhando o rio Hudson, em busca das outras duas vítimas e de destroços.
Neste domingo, uma grande parte da fuselagem do helicóptero foi içada do fundo do rio. Os destroços do avião também já foram localizados por meio de um sonar.
Entre os corpos resgatados estão os das três pessoas que ocupavam o avião: Steven Altman, piloto e proprietário da aeronave, seu irmão, Daniel, e seu sobrinho, Douglas. No helicóptero viajavam o piloto e cinco turistas italianos, que seriam da cidade de Bolonha.
Quem vê as imagens aéreas da Amazônia registradas pelo fotógrafo Rodrigo Baleia não imagina o perrengue que é conseguir essas cenas. Para obter bons retratos da floresta não é necessário apenas ter um bom olhar, mas também uma bela dose de coragem.
No final de julho, Baleia sobrevoou o sul do Pará e norte de Mato Grosso. Convidado pelo Greenpeace, ele fotografou pontos recém-desmatados, e conseguiu flagrar trechos de floresta sendo derrubados e queimados para ceder lugar a pastos e campos agrícolas.
Rodrigo Baleia deixou São Paulo e foi morar em Manaus para se dedicar a registrar a Amazônia
O fotógrafo diz que sua tarefa não é simples. “Tenho que abrir a janela do avião no momento exato, senão eu derrubo o avião”, conta Baleia, que faz questão de apontar a máquina fotográfica para o chão sem ser atrapalhado pelos vidros da aeronave.
Outro problema, de acordo com ele, é a tensão entre os passageiros. Ficar horas em um avião apertado, chacoalhando e muitas vezes enfrentando clima desfavorável, não faz bem à convivência. “É uma situação estressante. Quando o avião começa a tremer, é um pavor generalizado”, explica.
Os trancos também não fazem bem à fotografia. “Eu uso uma lente que tem estabilizador de imagem. Sem isso, a imagem fica muito borrada.”
Combustível extra
Conseguir boas imagens aéreas envolve custos pesados. Muitas vezes, o avião tem que baixar a altitude e dar várias voltas sobre o alvo de Baleia, gastando mais combustível do que em uma viagem comum. “Eu sei que tenho um limite de voltas para dar. No máximo dou duas voltas sobre um ponto que eu achar interessante.”
Para conseguir os melhores ângulos, o fotógrafo conta com a ajuda do piloto, que quando vê alguma cena interessante posiciona o avião do lado correto – já que nem todas as janelas podem abrir –, e diminui a velocidade.
Não bastassem todas esses desafios, Baleia ainda tem que contar com um pouco de "sorte meteorológica", já que a cor do céu faz toda diferença nas imagens. “Há determinados períodos em que as fotos ficam boas. Na época das chuvas, as nuvens são bonitas e o céu é azul. Na seca, há muitas partículas em suspensão, que deixam uma névoa branca no céu”, explica.
Apesar de todas as dificuldades, a paixão por imagens da Amazônia fez Baleia abandonar São Paulo e ir para Manaus, de onde envia seus trabalhos para agências mundo afora. “Quando eu olho quatro mil hectares de floresta destruída, sei o quanto de vida tem ali embaixo. São milhares de anos de evolução, e o homem chega ali e derruba. É isso que eu quero poder mostrar.”
Índice de ocupação médio dos aviões da empresa atinge 86,9%
A United Airlines teve um índice de ocupação de 86,9% em sua rede mundial durante o mês de junho de 2009. A empresa transportou 7,82 milhões de passageiros pagantes durante o mês.
Do total, 5,42 milhões de passageiros foram transportados pela unidade principal da empresa e 2,4 milhões pela afiliada de voos regionais United Express. A unidade principal teve ocupação média de 87,7%. O índice da United Express foi de 81,6%.
Os números mostram uma queda de 4% no número de passageiros-quilômetro transportados (RPK) e de 7% na oferta da empresa em assentos-quilômetro (ASK), com relação a junho do ano passado. Diante da redução da demanda, a United vem aplicando um programa de diminuição da oferta, a fim de adaptar melhor sua capacidade ao mercado. Esse programa não afetou os voos diários da empresa entre o Brasil e os Estados Unidos.
Sobre a United
A United Airlines, em conjunto com a United Express, opera mais de três mil vôos diários, servindo mais de 200 destinos a partir de seus centros de conexões em Chicago, Washington, Los Angeles, São Francisco e Denver. Presente na Ásia, Oceania, Europa e América Latina, a United está entre as maiores empresas aéreas internacionais com sede nos Estados Unidos.
A United é membro fundador da Star Alliance, por meio da qual seus clientes podem chegar a 912 destinos em 159 países em todas as partes do mundo. Os 49,5 mil funcionários da United residem em todos os estados dos Estados Unidos e em diversos países.
Do Brasil, voa diariamente do Rio de Janeiro e São Paulo para os aeroportos O`Hare, em Chicago, e Dulles, em Washington. Em codeshare com a TAM, a empresa oferece vôos de São Paulo e Rio de Janeiro para Miami e Nova Iorque e de Manaus para Miami. Notas para a imprensa e outras informações sobre a empresa são encontradas nos sites www.united.com.br (em português) e www.united.com (em inglês).
Em 9 de agosto, o engenheiro caía durante uma tentativa de sobrevoar Berlim. Gravemente ferido, morreria um dia depois. Até então, Lilienthal fizera milhares de voos a vela com diferentes modelos de planador.
Otto Lilienthal
9 de agosto de 1896, à encosta da montanha Gollenberg, cerca de 60 km a noroeste de Berlim. O serviço meteorológico de Potsdam anuncia a previsão de tempo estável, temperatura média de 20ºC e possibilidade de ventanias.
Vestido de calça bombacha e camisa de algodão, Otto Lilienthal se ajusta na sua parafernália de voo, feita de vime e tecido. Seu mecânico, Paul Beylich, tenta dissuadi-lo do empreendimento: "Não sei não, Otto, o tempo está bom, mas fico meio preocupado com o vento. Não seria melhor deixar o voo para amanhã?" Mas Otto não se deixa convencer, prometendo que este seria o último do dia.
Ele desce alguns passos, decola bem e sai sobrevoando o vale. Até que uma repentina rajada de vento o faz perder o controle sobre o mecanismo e Otto despenca de uma altura de mais de 15 metros. Após o acidente, ele não sente mais suas pernas. Uma fratura na coluna o deixara paraplégico.
"Todo mundo tem que sacrificar alguma coisa." Essas teriam sido suas últimas palavras. No dia seguinte, 10 de agosto de 1896, Otto Lilienthal morria como primeira vítima da aviação moderna.
Observação das aves
Seu irmão menor, Gustav, não estava presente no momento do acidente. Com ele, Otto, ainda aos 14 anos, tinha construído e testado seus primeiros mecanismos de madeira, inspirados nas asas de cegonha. Ele costumava observar com toda atenção o voo de gaivotas e cegonhas ou empinar pipas, para investigar melhor as condições aerodinâmicas.
Foi a partir dessas observações que acabou deduzindo o princípio da impulsão, ainda desconhecido da maioria dos físicos da época. Ele descobriu que a asa deveria ser abaulada, para ser sustentada pela corrente de ar.
Em 1889, Otto Lilienthal publicou seu livro O vôo das aves como fundamento da arte de voar (Der Vogelflug als Grundlage der Fliegekunst), uma das mais importantes obras de referência do século 19.
No entanto, só depois de muitos experimentos áridos e exercícios enfadonhos conseguiu realizar seu sonho de voar. Isso ocorreu num dia de verão de 1891. Posteriormente, o francês Ferdinand Ferber, pioneiro da aviação, reconheceria que este foi o dia em que o ser humano aprendeu a voar.
Milhares de tentativas e mecanismos diversos
Nos cinco anos posteriores, Lilienthal fez um voo atrás do outro. Até sua morte, foram mais de 3 mil tentativas. Às vezes, até 80 vezes por dia. Pés torcidos e braços quebrados já faziam parte do seu cotidiano. Com o tempo, Lilienthal conseguiu fazer voos a vela de até 250 metros. Ele experimentou 18 mecanismos diferentes, o maior deles com sete metros de envergadura.
Além disso, Lilienthal fez negócios com seus inventos. Como primeiro fabricante, anunciava seus mecanismos de voo em todo o mundo: "Planador para exercitar a arte do voo por 500 marcos". Das instruções de segurança de seus produtos, constava a seguinte advertência: "Pense bem: você só tem um pescoço para quebrar".
Otto Lilienthal sabia do perigo a que estava se expondo. No entanto, sua paixão e sua sede de conhecimento eram maiores que seu medo. O acidente que culminou com sua morte ocorreu na época em que ele já estava se sentindo relativamente seguro em seus voos.
Uma 'asa' original de Lilienthal é usada por Hans Richter em 1926
Pode-se dizer que ele morreu enquanto exercia seu hobby, pois esse era apenas um lado de sua vida. Otto Lilienthal era engenheiro mecânico, inventor, fabricante, empresário e pai de quatro filhos. Certa vez, ele chegou a exclamar, nervoso: "Sou pai de família e tenho outras obrigações mais importantes do que ensinar o ser humano a voar". No entanto, querendo ou não, ele ensinou.
Fonte: Judith Hartl (dw-world.de) - Fotos: Lilienthal Museum
Um avião afegão da companhia Kam Airlines, aparentemente sequestrado sob a ameaça da explosão de uma bomba quando se dirigia à região chinesa de Xinjiang, de maioria uigur, aterrissou em Kandahar (Afeganistão), informou neste domingo a agência oficial "Xinhua",
A agência, que citou fontes diplomáticas, destacou que o avião se dirigia a Urumqi, capital de Xinjiang, quando foi sequestrado.
As autoridades da aviação civil chinesa ordenaram que o aeroporto de Urumqi não permitisse a aterrissagem da aeronave.
Fontes policiais informaram à "Xinhua" na região autônoma de etnia majoritária uigur que o avião foi sequestrado em pleno voo.
Há um mês, a região de Xinjiang foi palco de um conflito étnico que deixou 197 mortos, segundo dados oficiais.
A Embraer negocia a venda de aviões para a Bolívia, informa o jornal boliviano Los Tiempos em seu site neste domingo. Segundo o diário, a empresa brasileira pretender negociar aeronaves E-Jet tanto com o governo do presidente Evo Morales, através da estatal Boliviana de Aviação (BoA), como com a companhia privada AeroSur.
O Los Tiempos afirma que a Embraer considera que há mercado na Bolívia e em outros países na América Latina para aviões com capacidade para até 122 passageiros, utilizados em voos domésticos. A estratégia incluiria aumentar a frequência de voos nestes países e também atender à demanda para voos internacionais, aponta o jornal.
O diário cita como fonte Luiz Hamilton Lima, vice-presidente de aviação comercial para América Latina da Embraer. Lima disse em entrevista que há muitos aviões antigos na Bolívia, que gastam muito combustível, elevando os custos de operação para rotas curtas.
Segundo o jornal, Lima falou que uma das alternativas estudadas pela Embraer é o uso de uma linha do crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), já que a Bolívia teria dificuldade para adquirir as aeronaves. O jornal ressalta que as negociações são preliminares, mas "espera-se bons resultados".
Morreu mais um soldado que estava na van da aeronáutica que sofreu um acidente na sexta-feira, na BR-040. Um caminhão invadiu a contramão e bateu na van. Três militares morreram na hora. Carlos Felipe Marques Alberto morreu na tarde deste sábado, no hospital João XXIII.
O acidente ocorreu próximo ao Viaduto das Almas. Segundo a Polícia Federal, o caminhão de contagem seguia em direção ao Rio de Janeiro quando um dos pneus estourou. O motorista perdeu o controle da direção, invadiu a contramão e bateu de frente com a van da aeronáutica que levava cinco pessoas. Com o choque, três militares morreram e dois ficaram feridos. A van foi parar em um barranco às margens da rodovia. O motorista do caminhão teve ferimentos leves. Os sobreviventes foram levados de helicóptero para o Hospital João XXIII, com fraturas múltiplas, trauma de crânio, trauma de tórax e trauma de face. Houve sete quilômetros de congestionamento nos dois sentidos. O trânsito só foi liberado durante a tarde.
Os corpos do Sargento Francisco Braz Rodrigues, de 36 anos, do soldado João Marcos Oliveira Costa, de 22 anos, e do cadete Adriano de Jesus Thomas, de 26 anos, foram encaminhados ao IML de Conselheiro Lafaiete. O soldado Carlos Felipe Marques Alberto continua internado em estado grave. Ele teve uma das pernas amputada. O cabo Rogério Augusto Nunes já recebeu alta.
Aeronave se chocou no ar com pequeno avião neste sábado (8).
Cinco corpos foram encontrados; quatro pessoas estão desaparecidas.
Parte do helicóptero que caiu neste sábado (8), em Nova York, foi retirada neste domingo do leito do Rio Hudson por equipes de resgate. A aeronave havia se chocado no ar com um pequeno avião. Ao total, nove pessoas estavam a bordo. Cinco corpos já foram encontrados.
Equipe de resgate retira fuselagem de helicóptero do Rio Hudson
Mergulhadores que realizam buscas no rio Hudson, em Nova York, após a colisão entre um avião de pequeno porte e um helicóptero ocorrida neste sábado (8), resgataram na tarde de hoje o corpo da quinta vítima, informou a rede CNN.
Destroços são retirados do rio Hudson, em NY cinco corpos já foram resgatados
"Ainda faltam outros quatro", disse prefeito da cidade, Michael Bloomberg, em referência aos corpos desaparecidos das nove pessoas que estavam a bordo das aeronaves.
"Não sabemos o que aconteceu ainda", disse Bloomberg, citado pela CNN, sobre as causas da colisão.
As autoridades tentam agora reunir pistas sobre o que causou o acidente. Mais cedo, a diretora do Comitê Nacional de Segurança em Transporte, Deborah Hersman, disse à rede de TV que espera colaborações para que se estudem as causas da colisão.
"Estamos muito interessados em eventuais testemunhas que possam ter qualquer vídeo, gravações de câmeras de vigilância ou outras imagens que possam nos ajudar, ou outras imagens para avançar", disse.
Fonte: Folha Online (COM Associated Press e EFE) - Foto: Daniel Barry/EFE
As equipes de resgate afirmam ter encontrado o corpo de quatro pessoas das nove que estavam a bordo de um avião de pequeno porte e um helicóptero que colidiram neste sábado sobre o rio Hudson, em Nova York (Estados Unidos). As buscas no local foram retomadas na manhã deste domingo (9).
A informação foi confirmada à rede de TV CNN e, de acordo com informações da emissora, o corpo ainda não foi resgatado das águas.
Até agora, os corpos de três pessoas foram resgatados. As vítimas são dois adultos e uma criança que estavam a bordo do avião Piper PA-32.
Ainda segundo a CNN, as vítimas foram identificadas como Steven Altman, piloto e proprietário do avião; seu irmão, Daniel; e o sobrinho, Douglas.
Já o helicóptero transportava cinco turistas italianos que visitavam Nova York, além do piloto.
Os turistas eram parte de um grupo de 12 italianos que estavam nos Estados Unidos, disse uma fonte à CNN.
Histórico
Este não é o primeiro acidente do tipo na cidade. Em 2006, o jogador de baseball Cory Lidle, do New York Yankees, e seu instrutor de voo morreram quando a aeronave atingiu um prédio quando voavam em um rota popular.
O acidente deste sábado aconteceu em uma rota popular de aviação em geral que é usada também por aeronaves de passeios turísticos em dias de bom tempo, quando é possível avistar a Estátua da Liberdade.
Os pilotos têm certa liberdade de escolher sua própria rota, desde que permaneçam abaixo de 305 metros de altura e longe dos prédios de Manhattan.
O avião partiu do Aeroporto de Teterboro, no estado de Nova Jersey, com destino a Ocean City. O piloto levava dois passageiros. O helicópetero foi atingido por trás pela aeronave sob o Rio Hudson.