quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mossoró já recebe vôos noturnos

O Aeroporto Dix-Sept Rosado, na cidade de Mossoró (a segunda do Rio Grande do Norte, quase fronteira com o Ceará) voltou a receber voos noturnos através de instrumentos. A restrição que ficou é a de atender aeronaves com capacidade para até 50 passageiros.

A autorização foi emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil, depois da suspensão emitida no dia 3 de fevereiro. Além de abrir a possibilidade de se incluir na malha aérea regional do Nordeste que está sendo projetada e que utilizará aeronaves de médio porte, a medida permite o envio de malotes bancários à noite, pousos e decolagens nas urgências que exigem UTI no ar, alem das viagens de empresários, e autoridades.

Fonte: AE via Brasilturis - Foto: Blog Brebote

Swiss Internacional recebe primeira aeronave A330-300

A Swiss Internacional Airlines recebeu a sua primeira A330-300, de nove encomendadas pela empresa em setembro de 2007. O objetivo é expandir as rotas de média e longa duração.

A aeronave comporta 236 lugares, sendo 183 da classe econômica, 45 para a executiva e 8 para a primeira classe. 'Nós estamos mais do que satisfeitos por introduzir as 'eco- eficientes' A330-300 à nossa frota. Sua cabine de corpo largo combinada com nossa nova linha de produtos da mais alta classe aumentam o encanto e o conforto dos passageiros, enquanto seu desempenho excelente fortalece nossa competitividade, ao mesmo tempo em que reduz o impacto ambiental', disse Christoph Franz, CEO da Swiss.

Fonte: InvestNews

Campo de Marte em SP tem solo ameaçado, diz estudo

A coleta e o tratamento inadequados de resíduos industriais, como óleos lubrificantes, combustíveis e solventes, ameaçam o solo e os lençóis freáticos sob o Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. O alerta consta do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do aeroporto, concluído no mês passado. Dos 22 hangares do mais antigo aeroporto do Estado, a maioria deles explorado por empresas privadas, apenas seis (27%) despejam o esgoto na rede coletora da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Na avaliação de especialistas contratados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o risco de contaminação é “provável e bastante significativo”. A área do aeroporto não é a única a ser afetada. Nas vistorias, se verificou o lançamento de esgoto sanitário e industrial dos hangares - supostamente sem tratamento - nas redes de drenagem internas do Campo de Marte. Parte da vazão é direcionada para o córrego que circunda o aeroporto no sentido das cabeceiras da pista. O restante infiltra no solo ou escoa pelas galerias em direção ao Rio Tietê, contribuindo para agravar a poluição.

Nos próximos dias, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente deve agendar audiências públicas para apresentar o estudo, oportunidade para moradores e associações de bairro debaterem os resultados com técnicos e autoridades. O EIA-Rima são exigências relativamente recentes, solicitadas para novas construções somente a partir da década de 1980. Deles depende a licença ambiental de funcionamento, documento que o Aeroporto Campo de Marte e o de Congonhas, na zona sul, até hoje não têm.

Aeroportos

“Parte de nossa rede, 27% dos aeroportos brasileiros, não tem licença ambiental por terem sido construídos muito antes da lei”, revela Paulo Sergio Ramos Pinto, diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A Infraero diz cobrar das empresas instaladas dentro dos 67 terminais sob sua jurisdição a obediência à legislação ambiental, mas pondera que não tem poder de fiscalização sobre elas. Fazemos vistorias, pedimos que se adaptem à lei, mas não temos poder de polícia”, argumenta Mauro Cauville, superintendente de Meio Ambiente da Infraero. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foto: USP

Controladora da United Airlines fica no prejuízo

A UAL Corporation, companhia aérea cuja principal subsidiária é a United Airlines, registrou prejuízo líquido de US$ 382 milhões (US$ 2,64 por ação) no primeiro trimestre de 2009. Um ano antes, a empresa reportou perda de US$ 549 milhões (US$ 4,55 por ação).

A receita operacional atingiu US$ 3,69 bilhões, mostrando uma redução de 21,7%, na comparação com os mesmos meses de 2008, que registrara US$ 4,71 bilhões.

Fonte: InvestNews

Embraer: modernização de 12 caça-bombardeiros

Aeronave A-4 Skyhawk (AF-1), da Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil assinou um contrato de US $ 140 milhões com a Embraer, no último dia 14 de abril, para a modernização de uma frota de 12 caça-bombardeiros em um prazo de cinco anos. A assinatura do acordo, que contou com a presença do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do Comandante da Aeronáutica, Almirante-de-Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, aconteceu no primeiro dia da LAAD 2009 (’Latin América Aero & Defense’), feira bienal do setor de defesa, que aconteceu no Rio de Janeiro entre 14 e 17 de abril. É o primeiro contrato da história da Embraer celebrado com a Marinha do Brasil.

Pelos termos do acordo a Embraer realizará a modernização de doze aeronaves conhecidas como A-4 Skyhawk, nove do modelo AF-1, e três do modelo AF-1A, que são operados a partir do navio-aeródromo São Paulo. O acordo firmado vai envolver também a adaptação de três aviões ’Grumman S-2 Tracker’, para uso também a bordo do São Paulo. O navio-aeródromo São Paulo, capitania da frota da Marinha, está hoje em processo de reformas, no qual deverá receber atualização parcial.

Os caças subsônicos A-4 Skyhawk da Marinha do Brasil são da última geração do lote produzido pela empresa norte-americana McDonell Douglas. Eles são um tipo de aeronave fabricada desde a década de 1950. Os aviões brasileiros participaram de missões de combate na Operação Tempestade do Deserto, no início de 1991, durante a primeira guerra EUA-Iraque.

Em 2000 a Marinha comprou vinte e três aviões A-4 Shyhawk veteranos de guerra, por US$ 70 milhões. O modelo AF-1 é monoposto, destinado a um só piloto, e o modelo AF-1A é biposto, para dois pilotos e destina-se a treinamento. A frota adquirida pela Marinha era de vinte aviões monopostos e três bipostos.

Os pilotos do A-4 Skyhawk não decolam diretamente do navio-aeródromo. Com a sua turbina no limite máximo, eles são disparados por catapultas a vapor, que aceleram da imobilidade até além de 260 km/h, em pouco mais de 200 metros. O avião voa a 1.100 km/h e tem alcance de 3.220 km.

Sem poder investir na revitalização dos jatos, devido a problemas orçamentários, a Marinha foi forçada a desativá-los gradativamente. Consta que em março de 2009, apenas uma das aeronaves estava em condição de vôo.

O acordo firmado com a Embraer compreende a recuperação de doze aeronaves e de seus sistemas atuais, além da implantação de novos aviônicos, radar, geração elétrica e sistema autônomo de geração de oxigênio. Os caças poderão também atuar com bombas guiadas.

A Estratégia Nacional de Defesa (Decreto 6.703, de 18 de dezembro de 2008) configura entre as principais vulnerabilidades da atual estrutura de Defesa do país, a "obsolescência da maioria dos equipamentos das Forças Armadas". O contrato firmado entre a Marinha do Brasil e a EMBRAER para modernização de caça-bombardeiros embarcados, juntamente com a recuperação do navio-aeródromo São Paulo por certo devolverão à força aeronaval brasileira a sua capacidade de executar as diversas missões do interesse da nossa defesa.

FONTES DE PESQUISA:

- "Jornal Valeparaibano" (São José dos Campos, SP), 19/abril/2009. ("Mercado de Defesa é aposta da empresa", reportagem de Chico Pereira, p. 10).

- "Jornal Valeparaibano" (São José dos Campos, SP), 15/abril/2009. ("Empresa fecha contrato com a Marinha", reportagem de Chico Pereira, p. 5).

- "Folha de São Paulo", 15/abril/2009. ("EMBRAER vai modernizar Marinha e FAB", reportagem de Ricardo Bonalume Neto, p. A9).

- "O Estado de São Paulo", 14/abril/2009. ("Feira bélica mira Brasil como principal cliente", reportagem de Alexandre Rodrigues, p. A8).

- "O Estado de São Paulo", 23/março/2009. ("Reforma de porta-aviões frustra festa de Lula", reportagem de Roberto Godoy, p. A7).

- "Revista Tecnologia & Defesa", Ano 25, Nº. 114 (2008). ("A modernização das Forças Armadas", reportagem de Paulo Maia, p. 12-18).

- Estratégia Nacional de Defesa, disponível em:
https://www.defesa.gov.br/eventos_temporarios/2008/
estrat_nac_defesa/estrategia_defesa_nacional_portugues.pdf




Fonte: Brasil Wiki! - Foto: Marinha / Divulgação

Governo deve decidir em agosto compra de caças pela FAB, diz Jobim

Na data em que o Brasil comemora o Dia da Aviação de Caça – 22 de abril –, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que está mantida para agosto a decisão que o governo vai tomar sobre o processo de compra dos 36 caças pela Força Aérea Brasileira (FAB), chamado de Projeto F-X2. Atualmente, a FAB analisa modelos de aeronaves de três empresas – a francesa Dassault, a americana Boeing e a sueca Saab -, finalistas da licitação. A entrega dos primeiros caças está prevista para 2014.

Jobim voltou a defender a renovação da frota de caças brasileiros. Segundo ele, isso representa uma importante oportunidade de impulsionar a indústria nacional. O acordo que será assinado com a empresa vencedora vai prever a transferência de tecnologia para o Brasil.

“A decisão política da compra será tomada em agosto. Não estamos nos armando por motivos de existência de ameaça ou de inimigo, mas para promover a capacitação nacional. Queremos que o Brasil tenha capacidade [tecnológica] de construir esses aviões, porque toda essa tecnologia importa numa aliança para o desenvolvimento nacional, uma vez que toda ela é dual, ou seja, é transferida para a aviação civil”, disse o ministro.

Hoje, Jobim participou, no Rio de Janeiro, de um evento na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste da cidade, em homenagem aos combatentes da 2ª Guerra Mundial, membros do Esquadrão Senta a Pua.

Durante a cerimônia militar, houve exibição aérea com demonstração da capacidade de ataque dos caças brasileiros, que lançaram bombas e dispararam tiros de canhão em alvos posicionados no estande operacional da Base Aérea.

De acordo com o comando da Aeronáutica, os aviões que serão comprado por meio do Projeto F-X2 vão substituir todos os modelos usados atualmente – Mirage 2000, F-5M e A-1M –, com exceção apenas do Super Tucano, único totalmente produzido no país, pela Embraer.

Essa aeronave é utilizada, por exemplo, no policiamento da Região Amazônica, para abordar aviões suspeitos de transportar drogas e armas.

Fonte: Agência Brasil (22/04/09)

Dia da Força Aérea Brasileira 4

C-130 Hércules

Utilizado em todo o mundo, o Hércules é o mais versátil avião de carga em sua classe. É uma aeronave famosa, devido a seu grande desempenho em muitas guerras internacionais: Vietnã, Guerra das Malvinas, Irã e Iraque. Conhecido no Brasil como "O Gordo", suas missões são Lançamento de Pára-quedistas ao Reabastecimento em Vôo, Busca e Salvamento e Transporte Aéreo e vôos com carregamentos de suprimentos à Antártida e à Amazônia, entre outras.

País de origem: Estados Unidos
Fabricante: Lockheed
Tipo: Avião básico de transporte pesado
Desempenho: Vel. máx. cruzeiro: 560 km/h
Alcance: 3.792 km
Com tanques extras: 7.876 km
Autonomia: 8 h
Peso: Vazio: 34.686 kg
Máx. decolagem: 79.379 kg
Dimensões: Envergadura: 40,41 m
Comprimento: 39 m
Status: Em serviço
Altura: 11,66 m
Área de asa: 162,1 m2

VC-96 Brasília

É o popular 737, só que em uma versão 737-200. Na FAB, serve como transporte exclusivo da Presidência da República e por isto há um diferencial: possui uma cabine com infra-estrutura para reuniões e despachos.

País de origem e fabricação: Estados Unidos
Fabricante: Boeing
Tipo: Transporte executivo
Desempenho: Vel. máx. cruzeiro: Mach 0.7 a 10.760 m ou 747 km/h
Alcance máximo: 4.820 km
Autonomia: 6 h
Peso: Vazio: 27.488 kg
Máx. decolagem: 52.390 kg
Dimensões: Envergadura: 28,35 m
Comprimento: 30,48 m
Status: Em serviço
Altura: 11,28 m
Área de asa: 91,04 m2
Armamento: Nenhum

C-91 Avro

O Avro é uma aeronave presente nas forças armadas de vários países. É um avião de transporte de carga e de passageiros, mas também realiza missões de lançamento de pára-quedistas.

País de origem: Inglaterra
Fabricante: Hawker Siddley
Tipo: Avião de transporte
Desempenho: Vel. máx. cruzeiro: 452 km/h
Alcance: 2.613 km
Peso: Vazio: 11.545 kg
Máx. decolagem: 23.133 kg
Dimensões: Envergadura: 30.02 m
Comprimento: 20.42 m
Status: Desativado
Altura: 7.57 m
Área de asa: 75,35 m2

KC-137 B-707

Também da família dos boeings, o KC-137 é uma versão militar do Boeing 707. Possui capacidade de reabastecimento durante o vôo e pode ser usado, raramente, para transporte executivo.

País de Origem: Estados Unidos
Fabricante: Boeing
Tipo: Avião de reabastecimento em vôo
Desempenho: Vel. máx. cruzeiro: 966 km/h a 7.620 m
Alcance máximo: 11.000 km
Dimensões: Envergadura: 44,42 m
Comprimento: 46,61 m
Status: Em serviço
Altura: 12,93 m
Área de asa: 279,63 m2
Armamento: Nenhum

ACJ-319

O Airbus ACJ (A319-133CJ), FAB 2101, também chamado de Santos Dumont, é o novo avião presidencial do GTE. É uma aeronave subsônica, de longo alcance, equipada com dois motores turbofan.

A arquitetura aviônica pode ser considerada de última geração apresentando, dentre outros equipamentos, EFIS (Eletronic Flight Instruments Systems), Controle Automático de Potência (Auto Thrust), FMGS (Flight Management Guidance System), e comandos de vôo do tipo FLY-BY-WIRE. Apresenta também capacidade para realizar aproximações com baixa visibilidade (CAT I, II e III), pouso automático (Auto Land), vôo sobre áreas sujeita às legislações RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum) e ETOPS (Extended Twin Engine Operations).

País de origem e fabricação: Consórcio Europeu (EADS)
Fabricante: Airbus
Tipo: Transporte executivo
Motor: 2 (IAE V2527M – A5 Turbofan, de 27000 lb de empuxo)
Vel. máx. cruzeiro: Mach 0.82 a 11.000 m
Alcance máximo: 8.500 km
Autonomia: 12 h
Vazio: 45.000 kg
Máx. decolagem: 75.500 kg
Envergadura: 34,1 m
Comprimento: 33,84 m
Status: Em serviço
Altura: 11,76 m
Tripulação mínima: 5
Operadores: 16 (Dentre eles, as Forças Aéreas da França, Itália, Venezuela, República Tcheca e Oman).

Fonte: www1.ibge.gov.br

Fonte Geral: www.colegiosaofrancisco.com.br

Dia da Força Aérea Brasileira 3

Mirage III


Avião de combate de maior sucesso produzido na Europa ocidental. Foram utilizados durante muito tempo pela defesa francesa, além de haver atuado de forma decisiva na campanha aérea da Guerra dos Seis Dias, em 1967; foram empregados pela Força Aérea Argentina na Guerra das Malvinas, em 1982. No Brasil, são parte do Primeiro Grupo de Defesa Aérea, realizando missões de Interceptação e no Controle de Tráfego Aéreo Brasileiro. É, juntamente com o F-5 E, a primeira linha de defesa de nosso espaço aéreo.

País de origem: França
Fabricante: Dassault-Breguet
Tipo: Interceptador de defesa aérea
Desempenho: Vel. máxima: 2 .400 km/h vazio a nível do mar e Mach 2.2 a 12.000 m
Peso: Vazio: 7.050 kg
Máx. decolagem: 13.500 kg
Dimensões: Envergadura: 8,22 m
Comprimento: 15,03 m
Altura: 4,50 m
Status: Desativado
Área de asa: 34,85 m2
Armamento: 2 canhões DEFA de 30 mm com diversas combinações de bombas, foguetes e mísseis teleguiados até 1.814 kg

F-5 Tiger II

Caça tático de defesa aérea e ataque ao solo, é um dos aviões mais operados no mundo, com mais de 1.350 unidades vendidas e presente em mais de 20 Forças Aéreas. Pelo Brasil, ficou famoso por seu desempenho na Guerra das Malvinas, ao interceptar um bombardeiro Vulcan inglês que invadira nosso espaço aéreo.

País de origem: Estados Unidos
Fabricante: Northrop
Tipo: Caça tático
Desempenho: Vel. máxima: 2.112 km/h
Peso: Vazio: 4.346 kg
Máx. decolagem: 11.192 kg
Dimensões: Envergadura: 8,13 m
Comprimento: 14,68 m
Altura: 4,06 m
Status: Modernizado para F5 - M

F-5M

Área de asa: 17,28 m2
Armamento: 2 canhões M39A2 de 20 mm com 280 tiros cada, 2 mísseis Python 3; até 3.175 kg de armamentos em 5 pontos "duros", incluindo bombas, foguetes e mísseis ar-terra.

AMX A-1

Faz parte do quadro da Força Aérea Brasileira desde 1989, realiza reconhecimento e ataque a objetivos de superfície sobre ou por trás das linhas de frente e opera a partir dos mais modernos sistemas de auxílio à navegação e ao ataque em ambientes hostis. É também capaz de operar a partir de pistas danificadas ou até mesmo de estradas, já que consegue decolar em apenas 850 metros. A capacidade de reabastecimento em vôo lhe proporciona excelente raio de ação.

País de origem: Brasil/Itália
Fabricante: Consórcio Embraer, Aermacchi e Alenia
Tipo: Reconhecimento e ataque ao solo
Desempenho: Vel. máxima: 1160 km/h
Peso: Vazio: 6.700 kg
Missão Padrão: 10.750 kg
Máx. decolagem: 13.000 kg
Dimensões: Envergadura: 9,97 m
Comprimento: 13,55 m
Altura: 4,55 m
Status: Em serviço
Área de asa: 21 m2
Armamento: 2 canhões DEFA de 30 mm, armamento externo em uma armação de duplo "pylon" sob a fuselagem, além de 4 pontos "duros" sob as asas e de 2 trilhos de ponta de asa para mísseis ar-ar.

Transporte

C-95 Bandeirante

Produto da aviação civil e militar brasileiras, sucesso de vendas, "prata da casa". Fruto de projeto do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento (IPD) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) na década de 60, tornando-se o ponto de partida para o incrível sucesso de nossa indústria aeronáutica, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre suas funções: transporte de cargas leves e de passageiros; lançamento de pára-quedistas; operações de busca e salvamento; aferição de equipamentos dos aeroportos.

País de origem: Brasil
Fabricante: Embraer
Tipo: Avião de transporte médio
Desempenho: Vel. máxima: 452 km/h
Alcance: 1.900 km
Peso: Vazio: 3.402 kg
Máx. decolagem: 5.600 kg
Dimensões: Envergadura: -14,22 m
Comprimento: 15,33 m
Status: Em serviço
Altura: 4,73 m
Área de asa: 29 m2
Armamento: Nenhum

C-115 Buffalo

Avião desenhado para transporte de cargas, com o melhor desempenho em pistas curtas, o Buffalo é utilizado no lançamento de pára-quedistas e transporte de cargas leves. Sua presença em regiões mais remotas, principalmente na Região Amazônica, é um importante diferencial.

País de origem: Canadá
Fabricante: De Havilland Canadá
Tipo: Transporte de tropas e cargas leves
Desempenho: Vel. máxima: 435 km/h
Vel. máx. cruzeiro: 420 km/h a 3.050 m
Alcance: 1.112 km (8.164kg)
Peso: Vazio: 10.505 kg
Máx. decolagem: 18.598 kg
Dimensões: Envergadura: 29,26 m
Comprimento: 24,08 m
Status: Desativado
Altura: 8,73 m
Área de asa: 87,8 m2

C-105 Amazonas

O CASA C-105 da EADS é um avião militar de transporte tático e versátil, com o custo operacional mais baixo sua categoria. O C-105 é capaz de realizar uma escala larga das missões com eficácia máxima: transporte tático e logistico, lançamento de para-quedistas, cargas ou evacuação médica.

Foi projetado operar-se das pistas de decolagem curtas nos mais diversos ambientes; seu forte clara permite o uso de campos macio-aplainados. A carga volumosa pode fàcilmente ser carregada ou descarregado através da porta traseira da rampa, que pode ser aberta no vôo para operações do airdrop. O C-105 pode fazer exame em muitas das missões realizadas por um avião mais pesado do transporte tal como o C-130 Hercules, mas com custos muito mais baixos (abaixo de um terceiros por a hora do vôo). Desde seu lançar-se em 2001, 50 C-105 foram vendidos a seis forças aéreas diferentes: Spain, Poland, Jordão, Argélia, Brasil e Portugal. Atualmente o avião 25 está já na operação nos ambientes os mais hostis, conseguindo níveis elevados da confiabilidade e custos de manutenção baixos. Payload máximo: 9.250 quilogramas Transporte da tropa: 71 soldados Transporte da carga: Cinco 88 " páletes de x 108 " (uma na rampa), ou três motores do lutador Evacuação médica: 24 esticadores e 4 assentos Motores: 2 x Pratt & Whitney Canadá PW127G de 2.645 SHP cada. Há também uma patrulha marítima (persuador C-105) e umas versões da guerra anti-submarino do C-105.

Os aviões C-105 serão a alma do programa CL-X, cujo objetivo é dotar a Força Aérea Brasileira (FAB) de aviões de transporte médio para o apoio às atividades ligadas ao Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e ao Projeto Calha Norte, de caráter fundamentalmente social, para apoio às populações em zonas remotas do Amazonas com difícil acesso por outros meios de transporte. Os 12 aviões EADS CASA C-105 substituirão os Bufalos C-115 e também darão apoio aos Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira.

Dia da Força Aérea Brasileira 2

AVIÕES

O uso de aviões como instrumento estratégico iniciou-se durante a I Guerra Mundial. quando aeronaves foram empregadas em missões de Observação no campo de batalha. Essas primeiras missões dariam origem, posteriormente, à Aviação de Caça que, inicialmente, conduzia atiradores de elite nas naceles traseiras das aeronaves, atirando nos aviões inimigos. Daí surgiriam os lançadores de bombas, acionados pelo próprio piloto.

Na primeira década do século XX, mediante acordo governamental, o Brasil contratava militares franceses com o objetivo de treinar pilotos da Marinha e do Exército, visando a implantação de uma Força Aérea Brasileira. Essa iniciativa deu origem à Escola Brasileira de Aviação,sediada no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Mais tarde ela seria transferida para Pirassununga, SP, onde as condições topográficas eram mais favoráveis.

Às Forças Armadas cabe a defesa da Pátria através da garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e a participação em operações de paz. A Aeronáutica, especificamente, desempenha o importante papel de vigiar o espaço aéreo brasileiro, controlando o tráfego e as atividades em geral da Aviação Civil.

Contribuir para a formulação e condução da Política Aeroespacial Nacional, estabelecer, equipar e operar a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária também se constituem em algumas das tarefas dessa Instituição.

Fonte: Afa e Fab do Brasil

O Dia da Força Aérea Brasileira é comemorado no dia 22 de abril por ter sido esta a data em que o 1º Grupo de Aviação de Caça realizou o maior número de missões durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Nesse dia, o grupo chegou a realizar 11 missões, envolvendo 44 decolagens com apenas 22 pilotos. A primeira missão começou às 8:30 e o último avião retornou à base às 20:45.


A FAB

Junto com o Exército e a Marinha, a Força Aérea Brasileira (FAB) compõe as Forças Armadas brasileiras, subordinadas ao Ministério da Defesa. Entre tantas outras atribuições, a FAB é responsável, no ar, pela defesa do território brasileiro, realizando vôos de observação ou ataque. Também serve à sociedade, orientando, coordenando e controlando a aviação civil, e emociona as pessoas com as manobras radicais da Esquadrilha da Fumaça.

Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, cabe à Força Aérea Brasileira:

- orientar, coordenar e controlar as atividades de Aviação Civil;
- prover a segurança da navegação aérea;
- contribuir para a formulação e condução da Política Aeroespacial Nacional;
- estabelecer, equipar e operar, diretamente ou mediante concessão, a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária;
- operar o Correio Aéreo Nacional.

A Constituição também determina o efetivo da Força Aérea Brasileira. Atualmente, são 65 mil militares, dos quais 1.300 são mulheres.

O contingente de máquinas da FAB conta, hoje, com cerca de 700 aeronaves, incluídas aí as de caça, transporte, busca e salvamento, patrulha e helicópteros.

Um Pouco de História

Não se pode falar de aviação brasileira sem se mencionar o Pai da Aviação, Santos-Dumont - o homem que voou pela primeira vez em um aparelho mais pesado do que o ar, com propulsão própria. Por mérito de uma vida inteira dedicada à conquista dos ares, recebeu o título honorífico de Marechal-do-Ar.

Santos-Dumont influenciou a construção de aeroplanos no início do século XX. O que ele não esperava era a utilização dos aviões na Primeira Guerra Mundial, deflagrada em 1914. Muitas invenções que, de início, tinham finalidades pacíficas tornaram-se poderosos instrumentos de guerra, e Santos-Dumont assistiu a tudo isto horrorizado.

Foi também por causa da Primeira Guerra Mundial que o Brasil começou a investir na indústria aeronáutica. A estruturação nacional em torno da aviação foi gradativa.

O primeiro treinamento para uma missão militar utilizando aeronaves se deu no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Como ainda não fora criada a Aeronáutica, os pilotos eram militares da Marinha e do Exército. A partir desta missão, foi criada em 1914 a Escola Brasileira de Aviação, com primeira sede no Campo dos Afonsos.

Durante a Primeira Guerra, a Escola foi fechada. Em julho de 1919, no mesmo lugar passa a funcionar a Escola de Aviação Militar, sob comando da Marinha e Exército, que formava pilotos- aviadores, observadores, aéreos, mecânicos e operários especializados.

Como se pode perceber, a coincidência do ano de criação da Escola com o início da Primeira Guerra não foi em vão. Durante os confrontos, os aviões serviam como observadores do campo de batalha e, posteriormente, passaram a participar ativamente dos ataques - surgindo aí a Aviação de Caça. Inicialmente, atiradores na parte traseira do avião disparavam contra aeronaves inimigas em missão de observação no território. Depois, os próprios aviões, a partir de aparatos mecânicos, passaram a projetar bombas - cada vez com mais controle do piloto e com maior poder de destruição.

No Brasil, as aeronaves estavam, na maior parte do tempo, voltadas a missões de treinamento de guerra e, portanto, nascia o debate: seria a aviação um ramo da Marinha e Exército ou deveria tornar-se um novo setor militar?

A resposta a essa disputa foi a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, cujo titular designado fora Joaquim Pedro Salgado Filho. A atividade aérea no Brasil tornou-se independente e, a partir de então, o setor aeronáutico do país atravessou grandes avanços.

Em 1999, os Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica se tornaram, respectivamente, Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Todos os três formando o Ministério da Defesa, e cada um sob a responsabilidade de um Comandante.

A Esquadrilha da Fumaça

Realizar manobras espetaculares no ar é uma aventura para poucos. O rastro de fumaça deixado por aviadores audaciosos formando desenhos causa comoção em adultos e crianças - e muitos já sonharam em pilotar aviões inspirados pela Esquadrilha da Fumaça.

Com um currículo de mais de 2.600 exibições - no Brasil e no exterior - a Esquadrilha da Fumaça existe desde 1952, data de sua primeira exibição oficial. Esteve literalmente "fora do ar" desde 1977 até 1982, quando ressurgiu com um novo nome: Esquadrão de Demonstração Aérea. O nome oficial, entretanto, não impede que popularmente estes pilotos ainda sejam conhecidos como Esquadrilha da Fumaça ou simplesmente Fumaça.

Máquinas militares operando com graça, harmonia e segurança. A Esquadrilha da Fumaça também é um elo que aproxima as Forças Armadas da população civil, em momentos de adrenalina, longe da imagem da guerra.

As aeronaves utilizadas são os T-27 Tucano, de indústria brasileira. Portanto, cada apresentação da Fumaça é também a divulgação de um produto de qualidade, que permite manobras ágeis com segurança. Trata-se igualmente de uma forma de levar a presença da FAB ao exterior, demonstrando não só o produto aeronáutico, como a capacidade e o alto grau de treinamento dos militares da nossa Aeronáutica.

Curiosidades

Além da Guerra, outra deixa para o desenvolvimento da aviação no Brasil foram as expedições aéreas de reconhecimento no interior do país. Numa época em que a navegabilidade aérea não contava com quase nenhum recurso, foi importante a participação dos municípios, que pintavam o nome da cidade sobre o telhado das estações ferroviárias para orientar os aviões.

O Correio Aéreo Nacional surgiu em 12 de junho de 1931. Foi quando dois Tenentes da Aviação Militar levaram do Rio de Janeiro até São Paulo a primeira mala postal via aérea. O conteúdo: duas cartas.


Aeronaves de caça

Mirage F-2000

Os sons dos motores anunciaram, de longe, a novidade. Os aviões atravessaram o pátio de aeronaves e estacionaram diante das autoridades e do público. Todos aplaudiram a chegada. As duas primeiras aeronaves Mirage 2000-C de um total de 12 unidades adquiridas da França pela Força Aérea Brasileira (FAB) foram incorporadas no dia 4, em solenidade no Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), em Anápolis (GO).

O evento teve a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do Ministro da Defesa, Waldir Pires, do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bueno, e de outras autoridades. As aeronaves foram conduzidas até o local da solenidade pelo Major Marcelo Grolla e Capitão Antonio Mione, que estão realizando treinamento na nova aeronave na França.

Em discurso, o Presidente da República destacou a importância das novas aeronaves e do trabalho realizado pela FAB em prol do país. “Nesta ocasião em que a Força Aérea Brasileira recebe os seus mais novos aviões de combate, faço questão de registrar publicamente o respeito e a admiração que sinto por todos os profissionais da Aeronáutica. Sua dedicação à defesa da soberania nacional, à eficiente guarda do espaço aéreo brasileiro e à proteção de nossas imensas fronteiras é certamente um fator de segurança com o qual todos os brasileiros podem contar”, disse.

Ele enfatizou que o País continuará reestruturando a Força. “Com os Mirage, eliminamos uma lacuna em nosso dispositivo de defesa aeroespacial. Mas o planejamento estratégico de nossa defesa inclui a chegada futura do FX, imprescindíveis elementos de avanço tecnológico para a Força Aérea”.

De acordo com o cronograma inicial de entrega, estão previstas ou­tras duas aeronaves em outubro, mais quatro em 2007 e outras quatro em 2008. As aeronaves já incorporadas participaram do desfile aéreo da FAB no dia 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), ao lado de outros dois caças franceses do mesmo modelo.


Um traslado de mais de 9 mil quilômetros

Os aviões de caça Mirage F-2000 chegaram ao Brasil após um longo traslado entre a cidade de Orange, na França, onde os militares brasileiros realizam o treinamento na nova aeronave, e a Base Aérea de Anápolis (GO). Foram mais de 9 mil quilômetros e um tempo de vôo superior a 11 horas.

A primeira etapa do traslado, que durou cerca de cinco horas, foi da França até Dakar. Da capital do Senegal até o destino final da missão foram mais seis horas e vinte minutos de jornada. Para tornar a operação possível, sem que acontecessem pousos técnicos em outras localidades, foram realizados reabastecimentos em vôo (REVO), nos quais, ao todo, foram transferidos do avião reabastecedor para os Mirage mais de 13 toneladas de combustível.

Um dos pilotos brasileiros que participou do traslado, o major Marcelo Grolla, diante do momento histórico, fez questão de levar a Bandeira Nacional para dentro do avião. “Foi um momento muito emocionante. Essa aeronave vai operar pela defesa do Brasil”, disse logo após pousar em Dakar

Dia da Força Aérea Brasileira 1

Força Aérea Brasileira (FAB)

A história da Força Aérea Brasileira (FAB) tem nomes consagrados. Tudo teve início com pessoas que se dedicaram à aeronáutica, como Bartolomeu de Gusmão (inventor do aeróstato) e Alberto Santos Dumont (primeiro homem a elevar-se aos ares em um vôo controlado por seus próprios meios), pioneiros da aviação no mundo.

22 de abril

A história da Força Aérea Brasileira (FAB) tem nomes consagrados. Tudo teve início com pessoas que se dedicaram à aeronáutica, como Bartolomeu de Gusmão (inventor do aeróstato) e Alberto Santos Dumont (primeiro homem a elevar-se aos ares em um vôo controlado por seus próprios meios), pioneiros da aviação no mundo.

Pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, o ser humano conseguiu dominar as máquinas voadoras. O governo brasileiro fez, então, em 1913, um acordo com o governo francês, que enviou militares para darem suporte e ministrarem conhecimento técnico aos aviadores brasileiros. Foi formada, na época, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, uma missão militar para treinar pilotos da Marinha e do Exército, com objetivos militares.

Essa missão deu origem à Escola Brasileira de Aviação, que iniciou suas atividades em 2 de fevereiro de 1914. O Brasil recebeu uma série de aeronaves para treinamento, tanto do Exército como da Marinha, e enfrentou um novo desafio no adestramento de seus pilotos e na preparação do equipamento. O início dessa aviação também contribuiu para o desbravamento do interior do país, então pelo ar. O Exército e a Marinha lançaram-se na abertura de novas rotas aéreas, com o apoio do Departamento de Comunicações do então Ministério de Viação e Obras Públicas, que fazia o controle do movimento dessas e de outras aeronaves.

A 12 de junho de 1931, dois tenentes da Aviação Militar - Nélson Freire Lavenère-Wanderley e Casimiro Montenegro Filho - pilotando um Curtiss Fledgling K 263, saíram do Rio de Janeiro e chegaram a São Paulo, transportando a primeira mala postal. Nascia, assim, o Correio Aéreo Militar (CAM), hoje Correio Aéreo Nacional (CAN), cuja missão é assegurar a presença do Governo Federal no interior do Brasil, sob a responsabilidade da FAB.

A FAB tomou tamanho vulto, que passou a ser considerada um poder estratégico e único. Dessa forma, no dia 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica, e a Força Aérea separou-se do Exército e da Marinha para formar uma Força Armada única e autônoma.

A FAB teve, no passado, grandes missões, entre as quais as batalhas na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, em que se destacou o 1º grupo de caça, cujo grito, "Senta a pua!", ecoou nos céus italianos.

Os anos seguintes permitiram um engrandecimento do setor aeronáutico brasileiro, ao ser criada uma respeitável infra-estrutura por todo o país, aumentando a capacidade tecnológica e organizando toda a aviação civil e militar.

Fonte: www.paulinas.org.br

Letra do Hino ao Aviador

Versos do Capitão Armando Serra de Menezes
Música do Tenente João Nascimento


Vamos filhos altivos dos ares
Nosso vôo ousado alçar,
Sobre campos cidades e mares,
Vamos nuvens e céus enfrentar.

D'Astro-Rei desfaiamos nos cimos,
Bandeirantes audazes do azul.
Às estrelas, de noite, subimos,
Para orar ao Cruzeiro do Sul

Contacto ! Companheiros !
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar.

Contacto ! Companheiros !
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar

Mas se explode o corisco no espaço
Ou a metralha, na guerra, rugir
Cavalheiros do século do aço
Não nos faz o perigo fugir

Não importa a tocaia da morte
Pois que à Pátria, dos céus no altar
Sempre erguemos de ânimo forte
O holocausto da vida, a voar

Contacto ! Companheiros !
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar.

Contacto ! Companheiros !
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar.

Fonte: www.suacara.com

Delta Air Lines registra prejuízo de US$ 794 milhões

A Delta Air Lines, companhia aérea norte-americana, registrou prejuízo líquido de US$ 794 milhões (US$ 0,96 por ação) no primeiro trimestre de 2009. Como a empresa adquiriu a Northwest Airlines em 29 de outubro de 2008 não é possível realizar base de comparação anual.

Na mesma época do ano anterior, a empresa apresentou perda de US$ 6,39 bilhões (US$ 16,15 por ação). "Apesar da pior recessão econômica da história, a força dos negócios da empresa nos permitiu entregar rentabilidade nos resultados financeiros, afirmou Richard Anderson, diretor executivo da Delta.

A receita operacional total atingiu US$ 6,68 bilhões de janeiro a março de 2009, o que significa um crescimento de 40%, em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita com passageiros recuou 18% na época.

Fonte: InvestNews

Continental Airlines perde US$ 136 milhões no 1º tri

A Continental Airlines, quinta maior companhia aérea do mundo, anunciou hoje prejuízo líquido de US$ 136 milhões (US$ 1,10 por ação) no primeiro trimestre de 2009. Um ano antes, a empresa reportou perda de US$ 82 milhões (US$ 0,82 por ação).

De acordo com a companhia, os resultados do trimestre foram afetados pela redução significativa no tráfego aéreo. Os custos com combustíveis recuaram 41,8%, para US$ 527 milhões de janeiro a março de 2009, em relação ao mesmo trimestre de 2008.

A receita total da empresa atingiu US$ 3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, mostrando uma redução de 17%, na comparação com os mesmos meses do ano anterior. A receita com passageiros caiu 18,8% no trimestre.

Fonte: InvestNews

Lucro líquido da Boeing despenca 50% no 1º tri

A fabricante norte-americana de aviões Boeing anunciou hoje lucro líquido de US$ 610 milhões (US$ 0,86 por ação) no primeiro trimestre de 2009. O dado mostra uma redução de 50% quando comparado ao ganho registrado no mesmo período de 2008.

A receita líquida atingiu US$ 16,5 bilhões de janeiro a março de 2009, representando um incremento de 3%, em relação aos mesmos meses do ano anterio. Deste total US$ 13,8 bilhões foram em vendas de produtos e US$ 2,6 bilhões de serviços.

"A desaceleração da economia mundial está presente sem precedentes no nosso mercado de aviação. Nós achamos que estamos melhores posicionados em relação a outras companhia", disse Jim McNerney, presidente e diretor executivo da Boeing.

Além disso, a companhia reafirmou que espera receita entre US$ 68 bilhões e US$ 69 bilhões para 2009. Os ganhos por ação foram reduzidos de US$ 5,05 e US$ 5,35 para US$ 4,70 e US$ 5 por ação.

Fonte: InvestNews

E a bagagem sumiu...

Para que o contratempo de ter a mala extraviada não acabe com seu humor, tome precauções antes de viajar e saiba como proceder para recuperar seus pertences:

Identifique sua bagagem

Afixe na mala um cartão com seus dados pessoais, com nome, endereço fixo, telefones e e-mail. Coloque em local visível e seguro para que não caia durante o trajeto. Caso você for passar um bom tempo no local de destino, coloque no cartão também o endereço da sua hospedagem. Para reconhecer mais rapidamente sua bagagem na esteira, personalize sua mala, atando, por exemplo, uma fita colorida na alça.

Não despache objetos de valor

Máquina fotográfica, câmera de vídeo, laptop, joias, dinheiro ou documentos devem ser carregados na mala de mão. Carregue com você também um kit de sobrevivência básico: roupa íntima, uma camiseta, meias, desodorante e escova de dentes. Apenas cuide para não ultrapassar o peso máximo estipulado pelas companhias. Em voos domésticos ou para países do Mercosul, o permitido é cinco quilos. Para os EUA e Europa, é possível levar junto até dois volumes.

Evite conexões apertadas

As conexões devem ter, no mínimo, duas horas de intervalo entre os voos. Informe o extravio da mala ainda no aeroporto Se sua mala não chegou, vá até o balcão da companhia aérea localizado junto às esteiras. Apresente seu tíquete da bagagem e preencha o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). Confirmado o extravio, a companhia tem um prazo máximo de 30 dias para a localização e entrega da bagagem no endereço indicado pelo passageiro. Após esse período, o passageiro deve ser indenizado pela companhia. Para voos domésticos, o Código Brasileiro de Aeronáutica estipula um valor de cerca de R$ 30 por quilo de bagagem extraviada. Nos voos internacionais, a Convenção de Varsóvia fixa em US$ 20 por quilo.

Se necessário, solicite seguro extra

Antes do embarque, você pode declarar os objetos de valor da bagagem a ser despachada para ser ressarcido em caso de extravio ou perda. Solicite a Declaração Especial de Interesse, documento que discrimina o conteúdo da mala. Somente com esse formulário é possível ser indenizado integralmente. Mas a declaração deve ser aceita pela companhia aérea, que pode cobrar uma taxa ou não acatar o documento. Porém, não podem estar incluídos na declaração objetos como joias, dinheiro e eletroeletrônicos.

Guarde o tíquete

No caso de avaria à bagagem, procure a empresa aérea para relatar o fato com o tíquete da mala em mãos. Guarde o tíquete até certificar-se de que está tudo em ordem.

Fontes: Bento Conte, diretor da Student Travel Bureau (STB), Alexandre Endres, da Agência Nacional de Avião Civil (Anac) e TAM via Diário Catarinense

Concorrência cresce por Santos Dumont e pedidos passam de 170

As companhias aéreas parecem satisfeitas com a liberação de mais voos no Aeroporto Santos Dumont (RJ) e anunciam o início das operações para diversas rotas já neste mês. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ao DCI ter recebido 170 pedidos de novos horários no aeroporto da capital fluminense, dos quais mais de 80 foram aprovados e o restante continua em análise.

As demais rotas serão liberadas gradativamente pela Anac, que tem forte resistência por parte do Governo do Rio de Janeiro, que chegou a tentar impedir a estreia da Azul Linhas Aéreas no aeroporto, que, até então, atendia especialmente a ponte aérea entre São Paulo e o Rio de Janeiro.

A Webjet Linhas Aéreas, do Grupo CVC, é uma das empresas que estreiam suas operações na unidade carioca este mês, no próximo dia 27. A empresa já comercializa as passagens, oferecendo inicialmente três voos diários a Brasília, com a possibilidade de o passageiro estender sua viagem a Recife (PE).

A Gol colocará, no dia 22 de abril, uma rota que conecta o Santos Dumont com a cidade Vitória (ES). Serão três as frequências diárias de segunda-feira a sábado, e uma quarta ocorrerá a semana inteira. A partir de Vitória, os clientes da companhia terão como acessar as cidades de Brasília e Manaus (AM), que serão lançadas nos próximos dias.

Como maior número de voos autorizados, a TAM Linhas Aéreas deve operar 34 voos entre o aeroporto carioca e outras sete capitais do País. Na sexta-feira passada, a empresa operou as primeiras viagens para Recife e Salvador (BA), no nordeste. E também no próximo dia 27 começa a voar a para a capital federal, bem como para Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Vitória e Aracaju (SE).

Contabilidade

Foram recebidos pela Anac os pedidos de sete empresas aéreas, exceto TAM e Azul, que já obtiveram todas as autorizações. A Gol solicitou 32 horários e por enquanto conseguiu o aval para 28 deles. A Ocean Air quer operar 24 e está apta a cumprir três, por enquanto. A Webjet pediu 27, e no momento está apta a cumprir seis. Tanto Pantanal quanto Trip Linhas Aéreas aguardam suas autorizações.

Fonte: DCI

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Cargueiros não utilizam Aeroporto Pinto Martins (CE)

Exportadores de frutas e flores no Ceará , que precisam escoar a produção via modal aéreo, alegam que estão sendo lesados pela falta de pista no aeroporto Pinto Martins


A falta de pouco mais de 780 metros de extensão na pista do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, estaria forçando alguns produtores cearenses de frutas e flores a frear suas produções e até a exportar em terminais aéreos de outros estados. Os empresários da fruticultura e da floricultura no Ceará alegam que grandes aviões cargueiros como o Boeing 747-400, com capacidade para 112,63 toneladas, não estão podendo pousar e decolar com carga e combustível cheios, devido à falta de pista. Entretanto, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto, afirma que a pista está homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para receber aviões deste porte.

No Ceará, a exportação via aérea de produtos como frutas e flores é realizada por meio de aviões mistos, que comportam na mesma aeronave passageiros, bagagens e cargas. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, não há demanda suficiente pelo transporte aéreo nos segmentos de importação e exportação para pouso e decolagens de aviões cargueiros em Fortaleza. Mas o discurso dos produtores é outro.

"O terminal de cargas, que foi construído no Aeroporto Pinto Martins e que ainda não foi inaugurado, custou milhões aos cofres públicos. Mas ele não poderá funcionar em plena carga, sem a expansão da pista. Se tivéssemos pelo menos um voo semanal de cargueiros fechado, poderíamos exportar mais e até ser um estado centralizador do processo de exportação de cargas no Nordeste", avalia o consultor e ex-presidente do Instituto Agropolos, Ricardo Sabadia.

Com a falta de capacidade e espaço das aeronaves mistas, muitos produtores estão optando por exportar através de terminais aéreos de cargas de São Paulo e Recife. "O mamão, por exemplo, é enviado do Ceará para São Paulo por caminhão. De lá, as frutas são exportadas para o mercado europeu. É uma logística burra, que eleva o custo e prejudica a qualidade dos produtos", afirma o consultor em agronegócio, Sérgio Baima.

"Exporto muito pouco via aeroporto Pinto Martins, não chega nem a 10% da produção", afirma o produtor de mamão de Russas, João Teixeira Junior. "Temos um grande gargalo em relação à logística. Estou exportando a maior parte da produção para a Europa via São Paulo. O frete, que gira em torno de R$ 400 a tonelada, tem pesado no custo", queixa-se Teixeira Junior, que envia de 30 a 40 toneladas por semana à Europa.

MAIS

- Devem ser exportadas, por avião, flores de corte, como as rosas, e frutas que estragam com mais facilidade, como mamão e figo.

- A pista do Aeroporto Pinto Martins tem 2.541 metros de extensão. De acordo com as instruções da Boeing, é preciso 3.322 metros para pouso/decolagem de um 747-400 com carga e combustível completos.

- A Infraero estuda ampliar a pista em 250 metros, até o ano de 2014. Mas ainda não há recursos destinados a essa obra.

Fonte: Sandra Nagano (O Povo Online) - Foto: Flap

Falta licença ambiental a 27% dos aeroportos

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) são exigências relativamente recentes, solicitadas para novas construções somente a partir da década de 1980. Deles depende a licença ambiental de funcionamento, documento que o Aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, e o de Congonhas, na zona sul, até hoje não têm. Mas eles não são os únicos, digamos, irregulares. "Parte de nossa rede, 27% dos aeroportos brasileiros, não têm licença ambiental por terem sido construídos muito antes da lei", revela Paulo Sergio Ramos Pinto, diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O Campo de Marte, o aeroporto mais antigo da cidade, foi inaugurado em 1920, e Congonhas, 16 anos mais tarde.

"Esse é um instrumento importante que permite maior fiscalização", esclarece Regina Bastos, diretora do Departamento de Controle Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. O Aeroporto de Congonhas, palco do maior acidente aéreo do País, em julho de 2007, foi um dos que mais cresceram nos últimos anos.

Sua maior obra de ampliação se estendeu de 1996 a 2008. Em julho do ano passado, a Infraero foi multada pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente em R$ 10 milhões por ainda não ter licença ambiental. Sob a ameaça de receber multas diárias no valor de R$ 1 milhão, caso não providenciasse a documentação exigida, a estatal encomendou o estudo da VPC/Brasil, hoje responsável pelo EIA-Rima de Congonhas e do Campo de Marte.

Fiscalização

A Infraero diz cobrar das empresas instaladas dentro dos 67 terminais sob sua jurisdição a obediência à legislação ambiental, mas pondera que não tem poder de fiscalização sobre elas. "Fazemos vistorias, pedimos que se adaptem à lei, mas não temos poder de polícia", argumenta Mauro Cauville, superintendente de Meio Ambiente da Infraero.

Para se precaver de possíveis autuações, nos últimos anos a estatal passou a incluir nos contratos firmados com as concessionárias exigências ambientais mínimas, a fim de poder cobrá-las administrativamente sobre eventuais irregularidades. "Isso é algo complexo, pois, dependendo do que se faz, há uma determinada tecnologia a ser instalada", explica Cauville.

O superintendente acredita que a disseminação das regras ambientais e de assuntos ligados à preservação do meio ambiente fará as próprias empresas resolverem se adaptar. "Hoje é muito bom para uma empresa ter atenção aos passivos ambientais, até para valorizá-la perante o mercado ou até compradores", analisa.

Fonte: AE via Cruzeiro On Line

Ex-astronauta americano afirma que extraterrestres existem

O astronauta aposentado Edgar Mitchell - que fez parte da missão com destino à Lua Apollo 14, em 1971 -afirmou que existe vida extraterrestre e que o governo americano esconde informações sobre o assunto. Segundo o site do jornal britânico Telegraph, as afirmações foram feitas durante a quinta X-Conference - um encontro anual que reúne ufólogos e outras pessoas que acreditam na existência de discos voadores e formas de vida alienígena -que aconteceu do dia 17 ao dia 19 de abril.

De acordo com o jornal, o ex-astronauta, hoje com 78 anos, disse: 'não estamos sozinhos. Nosso destino é tornar-nos parte de uma comunidade planetária. Nós devemos estar prontos para ir além do nosso planeta e além do nosso sistema solar para descobrir o que está realmente acontecendo lá fora'.

Mitchell, que foi piloto do módulo lunar na Apollo 14, também disse que em 1947 tentou investigar o chamado 'Incidente Roswell' - um suposto disco voador que teria caído na localidade de Roswell, no Novo México - , mas que foi dissuadido por autoridades militares. O astronauta, que cresceu na cidade de Roswell, afirmou que na época os moradores 'foram silenciados pelas autoridades militares que ordenaram que não se falasse sobre essa experiência'.

Ele alegou que tentou buscar as provas que foram colhidas com moradores locais pelo Pentágono. Segundo ele, um oficial do governo, cujo nome não foi citado, havia prometido que descobriria mais informações, mas seu acesso foi negado quando ele "tentou entrar no trabalho interno desse processo". Michell afirma que o oficial nega a história.

- Convido a todos aqueles que duvidam: leiam os livros, comecem a compreender o que realmente aconteceu. Porque realmente não há nenhuma dúvida de que estamos sendo visitados - disse Mitchell. - O universo em que vivemos é muito mais maravilhoso, emocionante, complexo e abrangente do que jamais fomos capazes de entender - acrescentou.

Em resposta às afirmações de Michell, pela rede americana CNN, um porta-voz da Nasa afirmou que "a Nasa não acompanha discos voadores e não está envolvida em qualquer tipo de encobrimento sobre vida extraterrestre neste planeta ou em qualquer outro lugar".

Stephen Bassett, chefe da Paradigm Research Group (PRG), que sediou a X-Conference este ano, disse à CNN que "há um terceiro trilho (na política americana), que é a questão dos extraterrestres".

Fonte: Terra - Foto: NASA

Aeroporto de Lisboa culpado pela poluição sonora

Técnicos defendem a desactivação de uma das principais fontes de ruído: o aeroporto da Portela.

Câmara analisa hoje mapa de ruído.


A Câmara Municipal de Lisboa analisa hoje em reunião do executivo a actualização do mapa de ruído da cidade. Para qualquer habitante da capital não será difícil identificar, ainda que empiricamente, quais as zonas mais sensíveis em termos acústicos: Área envolvente do aeroporto? Certo. Zonas próximas das grandes eixos rodoviários? Certo.

A "Carta de Ruído de Lisboa constitui uma ferramenta essencial para o ordenamento e o planeamento urbano. Manuseada pelos técnicos torna-se uma verdadeira base de conhecimento fundamental para o desenvolvimento de estratégias de desenvolvimento urbano", explicou ao DN Bento Coelho, especialista em Acústica do Instituto Superior Técnico e que em 2000 colaborou no grupo de trabalho responsável pelo documento, agora em actualização.

Nas zonas consolidadas (zonas históricas) os problemas do ruído podem ser minimizados com medidas especiais, mas, sempre adoptadas "com sensibilidade e bom senso", conforme sublinha Bento Coelho. "É um erro querer Lisboa igual a Estocolmo, em termos de ruído. Lisboa é uma cidade do Sul. Vivemos na rua, o clima é bom, por isso é lógico não impor nas cidades do Sul os limites de ruído que vigoram no Norte da Europa. Pode haver o perigo de uniformização e de fundamentalismos", referia ao DN, em 2004 este mesmo especialista a propósito do chumbo de um plano de pormenor para Rua Artilharia , baseada na regulamentação geral sobre o ruído.

Hoje, cinco anos volvidos, Bento Coelho continua a sustentar a mesma posição: "Tentar introduzir estas normas numa cidade, em especial em zonas já consolidadas, pode provocar efeitos indesejáveis, por vezes perversos, já que se alteram funcionalidades", lembra.

Em zonas novas da cidade que vão ser urbanizadas, é possível ser mais rigoroso e ter mais objectivos de qualidade sonora do que nas zonas consolidadas", afirma. "É claro que as câmaras têm que fazer planos de redução de ruído quando ele se verifica, especialmente nas chamadas zonas sensíveis. Mas, acima de tudo", frisa, "tem de haver bom senso e tem de haver adaptação à dinâmica das cidades. Senão, a pouco e pouco vão ficando vazias".

A Carta do Ruído de Lisboa dá ainda resposta às mais recentes exigências constantes dos quadros legais nacional e europeu, como o Regime Legal da Poluição Sonora e Directiva Europeia relativa à Avaliação e Gestão de Ruído Ambiente.

As fontes de ruído mais importantes da cidade estão identificadas: o tráfego rodoviário, o tráfego aéreo e o tráfego ferroviário. O tráfego aéreo não tem expressão no período nocturno. O tráfego ferroviário tem uma influência relativamente localizada.

Como se resolvem, então, estes problemas de ruído exterior? Segundo Bento Coelho, apostando nos transportes colectivos, sobretudo os não-poluentes sonoros, coordenando-os, reduzindo velocidades, enterrando algumas vias. Quanto ao ruído do tráfego aéreo a solução mais radical para este técnico é só uma: "Desactivar o Aeroporto da Portela". Outras medidas minimizadoras (tráfego rodoviário) passam pela alteração do tipo de pavimento utilizado. Assim, o uso de tapete de betuminoso faz sentido em zonas do tipo 2.ª Circular ou Eixo Norte/Sul. Já o uso do paralelepípedo, apesar de esteticamente mais bonito e tecnicamente mais durável, tem a desvantagem de produzir mais ruído.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Entidade contesta lei municipal que regulamenta propaganda em espaço aéreo do Rio de Janeiro

A Associação Nacional de Cidadania (Aspim) ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dispositivos da Lei municipal 758, de 1985, que tratam da realização de propagandas por meio de aviões no espaço aéreo do Rio de Janeiro. Segundo a entidade, a matéria é de competência legislativa exclusiva da União, já que trata de direito aeronáutico.

A Aspim pretende que o Supremo suspenda liminarmente dispositivos da lei que, na prática, significa impedir qualquer propaganda no espaço aéreo do município do Rio de Janeiro por meio de aviões, até que o legislador competente, o Congresso Nacional, vote lei sobre a matéria.

"O vai e vem de aviões em baixa altitude e próximo à areia da praia exibindo faixas contendo publicidade tira a paz daqueles que procuram as praias para relaxar", alega a Aspim. Segundo a entidade, "nada ou muito pouco tem sido feito para preservar os banhistas do risco de acidentes aéreos" e como os dispositivos da lei do município do Rio não foram recepcionados pela Constituição de 1988 eles devem ser declarados inconstitucionais.

A Aspim chegou a questionar a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre a concessão de autorização para empresas de aviação fazerem publicidade em espaço aéreo. Em resposta, a Anac alegou que concede autorização para serviço aéreo especializado a sociedades empresárias que "atendam às exigências legais" e que a veiculação de propagandas em espaço aéreo por meio de aviões pode "produzir impacto sobre a legislação de direito aeronáutico sem que se incorra em usurpação de competência [legislativa da União]".

A Aspim afirma que "os esclarecimentos da Anac são contraditórios" e que reafirma o conflito dos dispositivos legais contestados com a Constituição de 1988. O relator da ação é o ministro Carlos Alberto Menezes Direito.

Fonte: Extra via O Globo - Imagem: eev.rg3.net