terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Presidente da Infraero fiscalizou Guarulhos

Principal aeroporto tem importantes obras paralizadas

O novo presidente da Infraero, Tenente Brigadeiro do Ar Cleonilson Nicácio Silva, esteve verificando pessoalmente no dia de hoje (terça, 30), o movimento de passageiros no Aeroporto Internacional, André Franco Montoro, em Guarulhos, observando a situação do cronograma da obra do sistema de pátio e pista. Os dois serviços encontram-se paralisados por questões em tramitação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Acompanhado dos diretores de Engenharia, Ramos Pinto, e de Operações, João Jordão, o presidente da estatal afirmou que “ a obra é necessária e relevante para melhor atender a crescente demanda do transporte aéreo brasileiro”.

De janeiro de 2005, quando foi iniciado, até março de 2008, data da interrupção, 53 % do empreendimento foi realizado.

Quando puder e estiver concluída, ela exercerá interferências no complexo aeroportuário de Guarulhos, que opera 24 horas por dia.

O grupo também visitou diferentes pontos dos dois terminais de passageiros de Guarulhos, em áreas públicas e restritas, para checar a eficiência e rapidez dos serviços oferecidos no atendimento aos passageiros.

De Guarulhos, onde estão operando 41 empresas aéreas, partem e e chegam vôos procedentes e com destino a 24 países e 138 cidades, nacionais e no exterior. No complexo funcionam 260 balcões de check-in.

Diariamente, cerca de 57 mil passageiros são , transportados por meio de 530 operações de pouso e decolagem.

Fonte: Brasilturis

Sol Linhas Aéreas investe no aeroporto de Cascavel (PR)

A Sol Linhas Aéreas, mais nova empresa de transporte aéreo regional do País, está investindo R$ 900 mil na construção de hangar, asfaltamento de vias de acesso e sede administrativa, junto ao aeroporto de Cascavel. Também projeta investimentos na implantação de uma cafeteria, que atenderá não apenas a seus clientes como todos os passageiros que circularem pelas dependências do aeroporto.

“As obras seguem em ritmo acelerado. Nossa expectativa é de que estejam concluídas até o final de janeiro, quando pretendemos dar início às operações, a partir da rota Cascavel-Curitiba-Foz, entre sete horas da manhã e 22horas. Na seqüência estenderemos o atendimento a outras cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul e Paraguai”, afirma o empresário Marcos Solano Vale.

Segundo o empresário, a Sol Linhas Aéreas vai operar inicialmente com aeronaves turbo-hélice adquiridas junto à Let Aircraft Industries, maior indústria de aviões da República Tcheca e uma das maiores do mundo.

O Let 410 para 19 passageiros, além de tripulantes, é o modelo mais avançado da linha de turbo-hélices da indústria tcheca. É um bi-motor de asa alta. Seu trem de pouso extremamente robusto permite operações em pistas precárias, permitindo que a aeronave opere com larga margem de segurança.

“A Sol Linhas Aéreas nasce como uma contribuição ao desenvolvimento e integração regional. Nosso objetivo é oferecer alternativas de vôos compatíveis com a demanda, por um preço justo, com conforto, segurança e pontualidade”, resume Marcos Solano, lembrando que a empresa já tem autorização da Anac para funcionamento e aguarda apenas a conclusão das obras e o trâmites legais para iniciar a comercialização de passagens.

Fonte: H2Foz

Aeronáutica alerta para altura dos prédios da Arena do Grêmio

Segurança e proximidade com o aeroporto seriam preocupações

Os projetos da Arena do Grêmio e da remodelação do Beira-Rio foram aprovados pela Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, mas a altura de 72 metros das edificações previstas no projeto gremista provocam polêmica. As 18 torres que estão previstas para serem erguidas nos bairros Azenha e Humaitá chamam a atenção das autoridades de segurança.

Os projetos da Arena do Grêmio e da remodelação do Beira-Rio foram aprovados pela Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, mas a altura de 72 metros das edificações previstas no projeto gremista provocam polêmica. As 18 torres que estão previstas para serem erguidas nos bairros Azenha e Humaitá chamam a atenção das autoridades de segurança.

A escada mais alta dos bombeiros de Porto Alegre tem 36 metros, metade da altura dos futuros prédios. Mesmo assim, o comandante do Corpo de Bombeiros no Estado não acredita que isso seja um problema no futuro. O tenente coronel Francisco Valle garante que um prédio deste porte é obrigado, por lei, a ter saídas de emergência especiais contra incêndio.

Para a Aeronáutica, a preocupação é com a segurança dos vôos, devido à proximidade dos prédios que serão construídos no bairro Humaitá com o Aeroporto Salgado Filho. A Aeronáutica alerta que no local seriam permitidas edificações entre 69 e 70 metros de altura. O órgão deve ser consultado pela prefeitura para uma análise antes da construção das torres.

Tanto o projeto do Grêmio quanto do Inter passarão por estudos técnicos detalhados nos departamentos da prefeitura antes de sair do papel.

Fonte: Rádio Gaúcha

Nasa publica novo relatório sobre acidente com o Columbia

A Nasa analisa em pormenores os últimos minutos do Columbia num relatório de 400 páginas.

O documento contém detalhes gráficos sobre a morte dos astronautas.


Restos da explosão do ônibus espacial Columbia, sobre o estado do Texas, em 1 de fevereiro de 2003 - Foto: Dr. Scott Lieberman (AP File)

Os trajes pressurizados e os capacetes da tripulação do ônibus espacial Columbia não funcionaram adequadamente, o que levou a tripulação aos traumatismos fatais quando a nave perdeu a pressão e explodiu matando os sete astronautas que iam a bordo do Columbia no dia 1 de Fevereiro de 2003.

O novo relatório reconstitui os últimos momentos da tripulação, incluindo os sinais de que as coisas estavam indo muito mal, incluindo alertas sobre a pressão do pneus, problemas com o trem de pouso e os esforços realizados pelo sistema computadorizado de vôo para compensar os prejuízos crescentes à navegação.

A aeronave passou por um "flat spin" (parafuso chato) e o piloto, Comandante William C. McCool, da Marinha, realizou uma série de movimentos bruscos, num esforço inútil para controlar o ônibus espacial.

Embora o Columbia tenha explodido durante a reentrada, o fato é que um pedaço de 1,67 libras (pouco mais de 700 gramas) de espuma isolante se desprendeu de um tanque externo de combustível durante a subida e atingiu danificando a proteção de cerâmica da asa esquerda, provocando uma pequena fissura. Este problema não foi detetado durante a decolagem. Quando da reentrada na atmosfera, o calor causado pela fricção com a atmosfera aumentou o tamanho da fissura, permitindo a entrada de gases superaquecidos através do interior da asa como se fosse um maçarico, acabando por destruir a asa completamente e, consequentemente, toda a nave, causando a morte dos sete tripulantes.

Os sete membros da tripulação foram arremessados para todos os lados dentro da aeronave e, provavelmente, estavam desacordados no momento da explosão fatal.

Pelo menos um dos membros da equipe permaneceu vivo durante 30 segundos depois de ter soado o alarme e tentou em vão controlar a aeronave apertando vários botões. Mas, nesse momento, nada mais podia ser feito para se salvar.

O impacto da espuma ficou evidente em vídeos tomadas pela NASA durante o lançamento, e durante o 16o dia da missão, os engenheiros examinaram as asas para ver se o golpe tinha causado danos graves. Mas, para os gestores da missão, os danos eram relativamente inofensivos e a manutenção constituía um problema, e não um risco mortal.

Em um contundente relatório publicado em Agosto de 2003, uma investigação posterior constatou que um conselho de "cultura de quebra de segurança" na NASA foi largamente responsável pelas mortes. O relatório criticou os gestores como muito complacentes e demasiadamente focados no prazo nas pressões orçamentarias.

Embora muitos detalhes do desastre já são há muito conhecidos, este foi o mais extenso estudo já realizado sobre como os astronautas morreram e o que poderia ser feito para melhorar as chances de sobrevivência em um futuro acidente. O objetivo, disseram funcionários da NASA, foi o de encontrar formas de implemetar mudanças na concepção das outras naves espaciais.

O comandante da Columbia do último vôo era o coronel Rick D. Husband da Força Aérea. Além do Comandante McCool, a tripulação incluía Ilan Ramon, um coronel da Força Aérea israelita; o Tenente Coronel Michael P. Anderson da Força Aérea dos EUA; o Dr. Kalpana Chawla, um engenheiro aeroespacial, e dois médicos da Marinha, Capitão David M. Brown e a Comandante Laurel Salton Clark.

Em declaração que acompanha o lançamento do relatório, Michael L. Coats, diretor do Centro Espacial Johnson da NASA, elogiou a equipe de estudos dizendo: "O seu trabalho vai garantir que o legado de Columbia e sua heróica tripulação seja a melhoria da segurança para as tripulações das naves espaciais no futuro em todo o mundo."

A agência espacial espera que os engenheiros possam redesenhar uma cápsula mais segura com base nos erros do Columbia.

Clique aqui para acessar o relatório de 400 páginas da NASA (.pdf em inglês)

Por Jorge Tadeu da Silva, com base em artigo do The New York Times e no Relatório da Nasa

TAP analisa a possibilidade de processar uma associação internacional de manutenção aérea

A TAP está a analisar a possibilidade de vir a processar a Aircraft Engineers International (AEI), uma associação internacional de manutenção aérea, depois de ter esta ter denunciado falhas de segurança nos seus voos, que comprometeram a segurança dos passageiros.

“O assunto está entregue à administração da TAP e aos seus advogados, que ainda não decidiram o que vão fazer”, afirmou ao PÚBLICO António Monteiro, porta-voz da companhia aérea portuguesa.

A AEI divulgou recentemente um documento onde acusa a TAP de pôr em causa a segurança dos seus passageiros, ao deixar que aviões que não estavam aptos para voar o fizessem.

As acusações vão desde a falsificação de registos de manutenção e do apagamento intencional de registos de avarias até inspecções de manutenção que terá sido feitas por pessoal não-qualificado para o efeito.

De acordo com o documento divulgado pela agência, as evidências de falhas de segurança são “inegáveis” e contam com a cumplicidade de vários pilotos da TAP e de organizações de manutenção externamente contratadas. Tudo para “assegurar o plano de voos em dia de greve e não ter de anunciar cancelamentos”, refere o documento.

Em declarações à RTP 1, no passado dia 24, o sindicato dos técnicos de manutenção aérea nacional (SITEMA) confirmou as denúncias feitas pela AEI, garantido que teve conhecimento de situações de falta de segurança nos voos e que questionou a TAP sobre essas situações, não tendo obtido resposta.

A TAP rejeita as acusações, garantindo que são falsas. Segundo António Monteiro, o caso surgiu na sequência da greve dos técnicos de manutenção, no passado dia 19. Nessa altura, terá circulado um documento anónimo na companhia, que chamava a atenção para as tais falhas de segurança.

“Foi esse documento anónimo que chegou às mãos da AEI, a qual, demonstrando uma forma de actuação bastante ligeira, tomou a iniciativa de divulgar uma informação anónima como sendo verdadeira”, sustenta o porta-voz da TAP.

De acordo com António Moreira, o incidente a que a AEI se reporta diz respeito a um voo entre Porto e Lisboa, no dia 19, dia da greve dos técnicos de manutenção.

“Depois dessa operação, esse avião ainda fez mais sete voos por toda a Europa e, sempre que chegava a um aeroporto, efectuava operações de rotina”, explica o porta-voz da TAP. “Ninguém encontrou nenhuma das supostas irregularidades”, conclui.

Fonte: Ana Rita Faria (Público.pt)

Dono da Gol indiciado por mais um assassinato

Conhecido como Nenê Constantino, o empresário Constantino de Oliveira (foto), 78 anos, acaba de ser indiciado como mandante de mais um assassinato e de uma tentativa de homicídio. Ele é fundador da Gol Linhas Aéreas e dono do grupo Planeta de transportes urbanos, o maior do ramo na capital da República.

Os crimes ocorreram no Distrito Federal, em 9 de fevereiro de 2001, e teriam sido motivados por disputa de terras. O anúncio foi feito na tarde dessa terça-feira (30/12) pelo delegado Luiz Julião Ribeiro, chefe da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), da Polícia Civil do DF.

O caminhoneiro Tarcísio Gomes Ferreira morreu com quatro tiros. Ele havia trabalhado como motorista de ônibus da Planeta. José Amorim dos Reis, pintor autônomo, sobreviveu aos dois tiros.

Ambos tinham 42 anos à época da emboscada, ocorrida por volta das 19h, em uma barraca de sanduíches e bebidas, no terreno onde funcionava a garagem da antiga Viação Pioneira, na QI 25 de Taguatinga. A empresa pertence ao grupo Planeta.

Julião Ribeiro concluiu que Constantino mandou matar Tarcísio — José Amorim acabou atingido por estar próximo do alvo, segundo a polícia — com base nos exames de balística feitos pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do DF.

As balas que atingiram as duas vítimas são as mesmas que saíram o revólver calibre .38 usado na execução de Márcio Leonardo de Sousa Brito. O líder comunitário morreu aos 27 anos, em outubro de 2001.

A Corvida indiciou Nenê Constantino, no último dia 10, pela morte de Márcio Leonardo. O motivo seria a disputa pelo terreno da Viação Pioneira. Constantino planejou a morte do líder comunitário por um ano, segundo a polícia.

O homem liderava as mais de 100 pessoas que moravam no terreno onde funcionava a garagem da Pioneira. O grupo ocupava a área desde 1990.

Nenê movia ação de despejo contra eles, mas só conseguiu a terra de volta após a morte de Márcio. Todos haviam comprado os lotes fracionados por outro ex-empregado do grupo Planeta, que Constantino autorizara morar de favor no prédio construído no terreno.

Márcio morreu com três tiros de revólver calibre .38 — dois no tórax e outro na perna direita — a 0h15 de 12 de outubro de 2001, na porta de casa. Para executá-lo, segundo a investigação, o proprietário da segunda maior empresa de aviação do país e do maior número de ônibus urbanos da capital federal deu ordens para os motoristas aposentados João Alcides Miranda, 61 anos, e Vanderlei Batista Silva, 67.

Ambos haviam trabalhado na Planeta e ainda prestavam serviços a Constantino. Miranda se passou por morador da invasão para levantar informações sobre os líderes e Silva contratou o pistoleiro, de acordo com a investigação. Leia mais em Dono da Gol indiciado por mais um assassinato

Fonte: Guilherme Goulart e Renato Alves (Correio Braziliense) - Foto: Folha Imagem

Aeroportos mineiros receberam R$ 54 milhões em 2008

Aeroporto de Ouro Fino terá R$ 2,3 milhões para reforma e melhoramentos em 2009

Com o objetivo de impulsionar a aviação regional e sub-regional e impulsionar a economia das diversas regiões do Estado, o Governo de Minas, em 2008, investiu R$ 54 milhões no Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), gerenciado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Até junho de 2009, outros R$ 70 milhões deverão ser investidos.

Os investimentos foram destinados para construção, melhorias e reformas dos aeroportos, que incluem ampliações e melhorias na pista de pouso e decolagem, taxiway e pátio de aeronaves, terraplenagem, drenagem, restauração e pavimentação, implantação dos sistemas de sinalização diurna e noturna, construção de terminal de passageiros, seção de contra-incêndio, entre outros.

Neste ano, foram feitas intervenções nos aeroportos de Governador Valadares, Ubá, Regional da Zona da Mata, Araxá, Frutal, Guanhães, Oliveira e Ituiutaba. Já estão concluídas as obras dos aeroportos de Frutal, Guanhães, Araxá e Oliveira.

Estão sendo licitadas as obras referentes aos aeroportos de Capelinha, Guaxupé, Ouro Fino, Lavras, Claúdio, Divinópolis, Curvelo, Piumhi e Passos. A do aeroporto de Ouro Fino já foi homologada e para as obras de reforma e melhoramentos serão destinados R$ 2.292.681,80. A execução da obra será feita pela Construtora Estrutural, conforme edital publicado no Minas Gerais, no dia 17 passado.

“A melhoria dos aeroportos regionais reflete diretamente na economia local, no turismo e no transporte de passageiros, beneficiando o intercâmbio entre os grandes centros consumidores e os pólos produtores, completando a ligação à região através da malha rodoviária”, analisou o secretário da Setop, Fuad Noman.

Para o subsecretário de Transportes, Fabrício Torres Sampaio, o programa deve uniformizar a qualidade do atendimento dos aeroportos locais e regionais em Minas. “Os projetos de engenharia estão voltados para a pavimentação e melhorias da pista, implantação de balizamento noturno e construção de terminal de passageiros; com o objetivo de oferecer ao Estado uma infra-estrutura em aeroportos capaz de atender a diferentes demandas turísticas, comerciais e industriais", falou.

Até 2011 todos os aeroportos que fazem parte do Proaero terão suas obras iniciadas.

O aeroporto de Ouro Fino teve sua pista interditada após a realização do último rodeio e não mais foi reaberta oficialmente para pouso e decolagem.

Nota da redação: Um boa verba que esperamos que surta algum resultado, pois desde a pavimentação da pista do Aeroporto Paulo Clepf, ocorrida no Governo de Itamar Franco, nenhum resultado positivo foi alcançado, servindo apenas de estacionamento para as festas de peões, outros poucos eventos isolados que foram realizados no local e para pouso e decolagem daqueles mais afortunados.

Esses dois milhões seriam bem melhor empregado se fossem destinados a pavimentação de bairros que ainda não possui calçamento, num projeto de aterro sanitário ou na implantação de um sistema de coleta de esgoto do qual a cidade não dispõe de nenhum. Enfim, o que fazer!

Parece que já vi esse filme?

Meta

A média anual de investimentos do Proaero na reforma, ampliação e adequação dos aeroportos é de R$ 65 milhões, com recursos dos governos estadual e federal. Em Minas, dos 151 aeroportos cadastrados para atendimento público, 32 serão selecionados pelo Programa para, até 2011, estarem adequados como aeroportos regionais e, assim, realizarem atendimentos a rotas comerciais e de carga.

Junto com a melhoria da operação e a implantação dos aeroportos regionais, é realizada a melhoria da malha rodoviária com o objetivo de facilitar o acesso aos terminais aeroportuários. As rodovias estão sendo restauradas em ações paralelas e a partir de programas específicos do setor rodoviário.

A implantação dos aeroportos regionais refletirá na economia local, no turismo e no transporte de passageiros. Na área econômica, a melhoria da rede de aeroportos estaduais, em operação 24 horas, deverá beneficiar o intercâmbio entre os grandes centros consumidores e os pólos produtores, completando a ligação à região, por meio da malha rodoviária. Até agora, o Proaero já beneficiou diretamente 14 municípios, com investimentos da ordem de R$ 100 milhões.

Em 2007 foram licitadas as obras nos aeroportos de Frutal, Oliveira, Ubá e Governador Valadares com recursos investidos pelo Estado da ordem de R$ 45 milhões, sendo que os dois primeiros já estão com as obras concluídas e os outros dois estão com as obras em andamento.

Em 2006 foram investidos R$ 71milhões na ampliação e melhorias de cinco aeroportos: São João Del Rey, Diamantina, Manhuaçu, Iturama e Ituiutaba. Estão contratados projetos de Engenharia Aeroportuária de 82 aeroportos, cujas obras estão programadas, dentro do programa Proaero, para os anos de 2009, 2010 e 2011.

Programa

O ProAero visa dotar o Estado com uma rede de aeroportos de pequeno e médio porte, objetivando impulsionar a aviação regional e sub-regional, melhorando as condições de transporte de carga e passageiros. Atualmente, Minas Gerais possui uma rede de 151 aeroportos públicos, sendo 45 com pista pavimentada e operação visual diurna e 25 com operação visual noturna. Os outros 81 contam com pistas não pavimentadas.

Outro objetivo é a redução da distância média da sede de um município, por meio de rodovia pavimentada, a um aeroporto. A meta do Proaero, até 2011, com a conclusão das obras previstas no Programa, é ter 92% dos municípios mineiros localizados a uma distância média de 80 quilômetros de um aeroporto público com funcionamento diurno e noturno. Em 2011, serão 160 aeroportos públicos em operação.

Segundo Noman, Minas passa por um processo de crescimento e os aeroportos facilitam e ampliam o acesso ao turismo, educação, saúde e agronegócio. “Com os investimentos, melhoramos os aspectos econômicos do Estado aproximando as regiões, além de acompanhar o crescimento da aviação regional, interligando tanto o Estado, quanto seu entorno”, finalizou.

Fontes: Jornal da Cidade / Ouro Fino Online - Imagem: GeoMinas

TAAG perde cinco milhões de dólares por mês

A TAAG, Transportadora Aérea de Angola, tem perdido cinco milhões de dólares norte-americanos por mês, com o impedimento a si imposto de voar para a Europa, desde 6 Julho de 2007, disse segunda-feira, em Luanda, o porta-voz da Comissão de Gestão da companhia, Rui Carreira.

Interpelado pela imprensa, à margem da habitual cerimónia de cumprimentos de fim de ano do Ministério dos Transportes, o porta-voz referiu que essa factura tem pesado bastante à empresa, porém, salientou que tudo está a ser feito a fim da actual situação se reverter para melhor nos próximos tempos.

Rui Carreira disse que o processo e o plano de refundação da TAAG, em curso desde Novembro, são ambiciosos e começarão com a recertificação da transportadora pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (Inavic).

Disse que, depois da recertificação pelo Inavic, a comissão estará em condições de encetar acções de conclusão do processo de refundação da TAAG.

“Só depois deste passo concretizado estaremos prontos para encetar acções de conclusão do processo de refundação da companhia. O plano da comissão de gestão da TAAG está bem delineado e estou em crer que será bem sucedido”, frisou.

A comissão de refundação da Transportadora Aérea Angolana tem mandato de um ano, e, de acordo com o porta-voz, espera-se que com a dinâmica imprimida, o prazo possa ser encurtado entre seis a oito meses.

“Esta é a nossa previsão, esperamos concretizar o plano com o apoio de todos. A tarefa não é fácil, é preciso que haja dedicação dos envolvidos e interessados. Para já a pedra está lançada e nós estamos em crer que vamos conseguir”, salientou.

Para que a companhia volte a escalar à Europa, segundo a fonte, depende da avaliação que os peritos da Europa farão e do grau de exigência do trabalho por nós efectuado, mas pretendemos, a partir de Julho de 2009, submeter a apreciação das autoridades europeias e também da IATA.

Questionado sobre que a apreciação as instituições internacionais do sector de aviação fazem sobre esforço da TAAG, visando sair da actual situação, retorquiu, dizendo que “ elas estão a observar com bastante atenção e temos tido apoio verbal de muitas autoridade estrangeiras e estão dispostas a ajudar-nos.”

Em Julho de 2007, a Comissão Europeia (UE) incluiu a TAAG na lista de companhias proibidas de operar no espaço aéreo comunitário.

Fonte: Angola Press

Querosene de aviação cairá 16,76% a partir de janeiro

O preço do querosene de aviação (QAV) vai recuar 16,76% a partir da próxima quinta-feira (dia 1º de janeiro de 2009), informou hoje o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). O preço do QAV é reajustado mensalmente pela Petrobras.

Em 2008, o combustível dos aviões acumulou queda de 3,71%. Apesar de janeiro do ano que vem registrar a terceira variação negativa do QAV desde novembro deste ano, as empresas aéreas não têm reduzido o preço das passagens.

Fonte: Alberto Komatsu (Agência Estado)

Aeroviários aprovam aumento de 8% e descartam greve

Os aeroviários - trabalhadores das empresas aéreas que prestam serviços em terra - filiados ao Sindicato Nacional dos Aeroviários aprovaram hoje o reajuste de 8% para a categoria, índice proposto pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). Com isso, está descartado o movimento de greve que eles pretendiam realizar amanhã, véspera de ano-novo, caso o aumento não fosse aprovado.

Na semana passada, os aeronautas já haviam aprovado o mesmo índice e evitaram uma paralisação na véspera do Natal. Os aeroviários também ameaçavam parar no dia 24 de dezembro, mas isso não ocorreu porque a proposta do Snea só foi analisada em assembléias realizadas ontem e hoje.

A secretária-executiva do sindicato, Selma Balbino, afirmou que deve encaminhar hoje um ofício ao Snea informando que eles aceitaram o reajuste de 8%, mas com um termo aditivo para que seja negociado em fevereiro um aumento do piso salarial dos operadores de máquinas e equipamentos em pista (como rebocadores de aeronaves).

De acordo com Selma, os operadores de máquinas em pista tem hoje piso de R$ 700 por mês, mas reivindicam um piso salarial de cerca de R$ 1.100. "Queremos que essa negociação entre na convenção coletiva de trabalho 2008/2009", afirmou Selma.

Fonte: Agência Estado

Saiba mais sobre o pinhão manso

Pinhão-manso (Jatropha curcas L.), também conhecido como pinhão-de-purga, pinhão-paraguai, manduri-graça, mandobiguaçu e pião.

Foto: Léo Júnior/Incaper

O pinhão-manso é um arbusto ou árvore com até quatro metros de altura, flores pequenas, amarelo-esverdeadas, cujo fruto é uma cápsula com três sementes escuras, lisas, dentro das quais se encontra a amêndoa branca, tenra e rica em óleo. A semente contém 66% de cascas, fornece de 50 a 52% de óleo extraído com solventes e 32 a 35% em caso de extração por expressão (trituração e aquecimento da amêndoa). O pinhão-manso tem folhas em forma de coração.

A semente do pinhão-manso pesa de 0,48 a 0,72 g Essa planta ocorre espontaneamente desde o Maranhão até o Paraná.Sendo uma cultura existente de forma espontânea em áreas de solos pouco férteis e de clima desfavorável à maioria das culturas alimentares tradicionais, o pinhão-manso pode ser considerado uma das mais promissoras oleaginosas do sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil, apresentando ainda como vantagens o fato de não ser afetado (até o presente) por nenhuma praga. É altamente resistente a doenças e os insetos não o atacam, pois ele segrega um leite que queima."

Cultura da Planta

A Planta nasce em todo tipo de terreno e altitude, tanto em terrenos de encosta como áridos e úmidos. As melhores condições entre altitudes de 600 m à 800 m.

Cultivo do Pinhão Manso

Pode se obter muito progresso na multiplicação das plantas por meio de sementeiras ou por estacas.

Produtividade

Tolerante aos vigores da seca, é claro que com chuvas regulares a produção é muito melhor, e a ação de ventos na época da floração não é muito propício.

Colheita do Pinhão Manso

A vibração do pé a meia altura faz com que caiam os frutos já maduros.

A Produção de mudas para o plantio , também passa a ser uma forma de comercializar o Pinhão Manso.

Vantagens do Plantio do Pinhão Manso

- Severo na natureza, pode crescer e sobreviver com poucos cuidados.
- Crescimento rápido e planta de vida longa
- Planta de fácil propagação
- Semente não comestível (tóxica) nem levadas por pássaros ou animais
- Suportou com sucesso secas em Orissa, India
- Biodiesel produzido foi testado analiticamente por Daimler Chrysler e recebeu status de promissor
- Controle da erosão (reduz a erosão do vento ou da água)
- Melhoria da fertilidade do solo
- Aumento da renda para produtores rurais
- Tem alto teor de riqueza orgânica quando usada como adubo
- Planta altamente adaptável, com grande habilidade para crescer em locais pobres, secos

Produtividade do Pinhão Manso (Jatrofa curcas L)

O pinhão-manso leva de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que se estende por 40 anos, e produz, no mínimo, 3.500 litros de óleo por hectare.

Em se tratando de sustentabilidade ambiental, o pinhão manso também se mostra consideravelmente mais atrativo que a mamona. Para o abastecimento de uma usina, há necessidade de grandes áreas de cultivo, e quando comparamos a necessidade de área do pinhão manso, observamos uma grande diferença.

O pinhão-manso (Jatropha curcas) apresenta-se como uma possível oleaginosa para a agricultura familiar como uma cultura adicional á mamona no Nordeste, dada a potencialidade de resistir a regime de stresse hídrico e ainda manter sua capacidade produtiva dentro de níveis economicamente viáveis. É uma oleaginosa com bom potencial de geração de renda, em função das expectativas de suas produtividades, além de poder ser empregada em áreas degradadas e aproveitar áreas de pouco uso nas propriedades familiares.

Vantagens da Cultura do Pinhão Manso (Jatrofa curcas L)

Conforme estudos, o pinhão manso concentra em seus frutos até 40% de óleo. Por este motivo, além de ser uma cultura existente de forma espontânea em áreas de solos pouco férteis e de clima desfavorável à maioria das culturas alimentares tradicionais, o pinhão pode ser considerado uma das mais promissoras oleaginosas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do Brasil para substituir o diesel de petróleo. Uma das vantagens: a planta não é afetada (até o presente) por nenhuma praga. É altamente resistente a doenças e os insetos não a atacam, pois ela segrega um leite que queima.

Em se tratando de sustentabilidade ambiental, o pinhão manso também se mostra consideravelmente mais atrativo que a mamona. Para o abastecimento de uma usina, há necessidade de grandes áreas de cultivo, e quando comparamos a necessidade de área do pinhão manso, observamos uma grande diferença.

O pinhão-manso (Jatropha curcas) apresenta-se como uma possível oleaginosa para a agricultura familiar como uma cultura adicional á mamona no Nordeste, dada a potencialidade de resistir a regime de stresse hídrico e ainda manter sua capacidade produtiva dentro de níveis economicamente viáveis. É uma oleaginosa com bom potencial de geração de renda, em função das expectativas de suas produtividades, além de poder ser empregada em áreas degradadas e aproveitar áreas de pouco uso nas propriedades familiares.

Fonte: http://www.sementepinhaomanso.com.br / Nelson Francisco (Seder-MT)

Nova Zelândia testa combustível de avião feito com pinhão manso

A companhia aérea Air New Zealand realizou, hoje, teste com um biocombustível feito com pinhão manso (foto) em um vôo de duas horas de um Boeing 747.

A empresa usou um combustível com mistura de 50% de combustível padrão e 50% de um combustível sintético feito com o óleo de pinhão manso. O teste foi considerado um sucesso.

Este foi o primeiro teste em aviões de um biocombustível feito com pinhão manso.

No início do ano, a Virgin Atlantic testou uma mistura em seu combustível utilizando óleo de coco e óleo de babaçu.

Análises serão feitas agora no motor do avião, fabricado pela Rolls Royce, e nos sistemas de combustíveis para que a empresa consiga certificar o óleo de pinhão manso como um combustível para aviação. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Eduardo Magossi (Agência Estado)

TRIP mantém planos de crescimento

Principal empresa regional brasileira decide abre o capital

Mesmo com o cenário aéreo sendo bastante nebuloso, a Trip Linhas Aéreas, principal empresa regional da aviação comercial do Brasil, está apostando em um crescimento contínuo e bem próximo, tanto que decidiu abrir seu capital. A solicitação foi encaminhada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na semana passada.

A empresa, com séde em Campinas (SP), é a principal regional, com atuaçao em 11 estados, utilizando sua frota de 21 aeronaves. Entre os planos de expansão, estuda aumentar suas rotas na região da Amazônia, com vôos diretos entre as capitais da região, um dos principais entraves existentes nos projetos de desenvolvimento do turismo para a região.

A direção da Trip já confirmou, inclusive, que o a próxima aeronave ATR-500 a ser recebida no início de 2009 será posicionada para operações na Amazônia.

A Trip deve mais que dobrar o faturamento deste ano com arrecadação de R$ 300 milhões, contra R$ 117 milhões de 2007.

A empresa é controlada pelos grupos de transporte de passageiros Caprioli e Águia Branca. Em setembro deste ano, recebeu aporte do grupo norte-americano SkyWest, que passou a deter 6,7% da aérea, com possibilidade de ampliação para 20% do capital até fevereiro de 2010.

Fonte: Agência Estado

Tráfego aéreo internacional despenca em novembro, indica Iata

As companhias aéreas registraram mais dificuldades em novembro, quando a cifra do transporte de carga caiu 13,5%, indicou nesta terça-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), com sede em Genebra.

As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico foram as que tiveram maiores perdas e serão muito afetadas pela queda do tráfego de carga, advertiu a Iata.

"A indústria está em plena contração. Podemos esperar profundas perdas no quarto trimestre', indicou o presidente da Iata, Giovanni Bisignani.

O tráfego internacional de passageiros caiu em novembro 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado, sua maior queda em três meses.

Em outubro, o tráfego de passageiros havia caído 1,3% depois de uma baixa de 2,9% em setembro, recordou Iata.

As companhias do Ásia-Pacífico foram as mais afetadas, com uma redução de sua capacidade de 5,1%.

O tráfego nas companhias aéreas norte-americanas caiu 4,8%, afetado pelo 'quase colapso do setor dos bancos de investimentos e as conseqüentes reduções nas viagens empresariais.

Além disso, o tráfego internacional de carga registrou em novembro sua maior queda desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

"A queda de 13,5% no transporte de carga internacional é um choque. Como a carga aérea representa 35% do valor das mercadorias negociadas internacionalmente, destaca a rápida queda do comércio mundial e o crescente impacto da desaceleração econômica", indicou Bisignani.

A Iata estimou neste mês que a indústria perderá US$ 2,5 bilhões (1,9 bilhão de euros) em 2009 devido à crise econômica, depois das perdas de US$ 5 bilhões registradas neste ano.

Fonte: France Presse

Aeroporto de Brasília tem o maior número de atrasos

O Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, contabilizou, até as 10 horas de hoje o maior número de vôos com atrasos superiores a 30 minutos no País.

Balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) indica que 10 vôos partiram fora do horário previsto, o correspondente a 24,4% dos 41 programados. Somente 1 foi cancelado (2,4%).

O Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, acumulou o pior número de cancelamentos. Foram 11, o equivalente a 16,9% dos 65 vôos. Apenas 2 atrasaram (3,1%). No Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, em 68 vôos, houve 7 atrasos (10,3%) e 3 cancelamentos (4,4%). O Galeão, no Rio, apresentou atrasos em 4 dos 52 vôos. Nenhum vôo foi suspenso.

Em todo os aeroportos brasileiros, incluindo os dados citados acima, a Infraero registrou 54 atrasos (8,9%) e 29 cancelamentos (4,8%) em 610 vôos.

Fonte: Agência Estado

British investe 270 milhões de euros numa frota mais eficiente para as rotas regionais e europeias

A British Airways emitiu uma ordem de compra de uma frota de onze aviões turbohélice de uso eficiente para as rotas dos mercados regional e europeu, operada pela sua filial BA Cityflyer.

O primeiro dos novos aviões Embraer voará desde o aeroporto de Londres a partir de Setembro de 2009.

As encomendas firmes foram colocadas para seis Embraer 170 e cinco aeronaves Embraer 190SR, conhecidas como E-Jets, com três opção para obter mais três no valor de 376 milhões de dólares.

Os novos aviões irão substituir a atual frota de dez Avro RJ85 e dois RJ100 operados pela BA Cityflyer em seus vôos de Londres para a Escócia, Irlanda e Europa.

O desenho da fuselagem "dupla bolha" significa que há mais espaço individual para os passageiros e mais quatro assentos em todo o avião, de acordo com porta-vozes da companhia aérea.

O Embraer 170 melhora as emissões de CO2 em até 56% menos em comparação com a frota RJ e o 190SR emissões de gases em até 28% para menor, assegura a BA. Além disso, o Embraer 170 é 56% mais eficientes em relação ao consumo de combustível e o 190SR, 28%.

O diretor geral da BA Cityflyer, Peter Simpson, resaltou que com esta nova frota de aeronaves eficientes no uso de combustíveis, não só ajudará a empresa a atingir os seus objetivos ambientais, mas também proporcionará mais espaço e conforto aos seus clientes.

"A combinação dos Embraer 170 e dos 190SR na mesma frota nos dará maior flexibilidade para adaptar a nossa capacidade a demanda atual e futura em rotas da mesma rede."

Fonte: Diana Vilarasau Ramon (Hosteltur - Espanha)

Inaugurada iluminação para Sinop ter vôos comerciais noturnos

A iluminação e o recapeamento dos 1.600 metros da pista do aeroporto foram inaugurados, ontem (29) à noite, com vôo em aeronave de uma empresa de táxi aéreo, que levou o prefeito Nilson Leitão e os ex-prefeitos Osvaldo Paula e Geraldino Dal Maso.

Após vários anos de espera, Sinop está com aeroporto homologado para vôos noturnos para Cuiabá e conexões com grandes centros. Inicialmente, a ANAC - Agência Nacional de Avião Civil - liberou aeronaves com até 50 passageiros para operar em Sinop.

"Pretendíamos fazer a inauguração já com uma grande empresa operando em Sinop, mas há muitas questões burocráticas a serem atendidas. Porém, nossa parte foi feita, trabalhamos para conquistar os recursos, iluminar-sinalizar a pista e o aeroporto fica pronto para vôos noturnos fortalecendo ainda mais nossa economia e facilitando deslocamento aéreo para muitas regiões do país", disse o prefeito.

A iluminação e recapeamento foram concluídos há cerca de 3 meses. A Agência Nacional de Aviação Civil fez a vistoria e a homologação saiu há poucos dias.

Não foi confirmado quando a empresa, que havia solicitado autorização para operar em Sinop, iniciará os vôos noturnos. Hoje, Sinop tem vôo diário e a rota inclui cidades do Paraná e Pará.

Foram investidos R$ 1,1 milhão para sinalização noturna (verba federal) e R$ 1 milhão para recapeamento - verba remanejada do orçamento da Secretaria Estadual de Esportes (o governo do Estado é o responsável pela manutenção das pistas dos aeroportos). A prefeitura investiu R$ 400 mil para adequação e modernização do terminal aeroportuário, atendendo as exigências da ANAC.

Fonte: Só Notícias - Foto: Biro Curado

Sem privilégios: Lindsay Lohan não escapa de revista no aeroporto de Los Angeles

Atriz embarcou para Miami com a namorada, onde passam a virada do ano (clique sobre a imagem para ampliá-la)

Nesta segunda-feira, 29, Lindsay Lohan embarcou para Miami, onde passa o réveillon ao lado da namorada, a DJ Samantha Ronson (com ela na foto à esquerda).

Antes de pegar o avião, nem mesmo a atriz escapou da rígida segurança no aeroporto de Los Angeles, e teve que passar por uma revista básica. LiLo encarou os detectores de metal, as máquinas de raio-X e teve até mesmo que tirar as botas e as meias (imagem à direita). Nada de privilégios!

Fonte: ego.globo.com

Nota do editor: Seria bom que no Brasil houvesse esse rigor, principalmente com as ditas "autoridades".

Aeroporto da Ilha da Madeira recebeu 14 mil passageiros ontem

Ontem foi um dos dias do ano mais movimentados no Aeroporto da Madeira (foto), com a realização de 109 voos, entre partidas e chegadas.

Assim, segundo disse fonte da ANAM, tal correspondeu ao movimento de 54 aviões, entre aterragens e descolagens, os quais transportaram cerca de 14 mil passageiros.

Todavia, este número não constituiu um recorde na nova aerogare do Aeroporto da Madeira, pois em 2 de Janeiro de 2006 foram registados 150 voos num só dia, entre partidas e chegadas, o que correspondeu ao transporte de 24 mil pessoas.

O movimento acrescido no dia de ontem tem a ver, naturalmente, com o transporte de muitos turistas que pretendem assistir à passagem de ano na Madeira, o mais importante cartaz turístico da Região.

TAP, SATA, Thomson Airways e easyJet foram as companhias que mais voos efectuarem ontem para a Madeira. Esta ofereciam um total de 17.323 lugares, o que quer dizer que os voos programados não esgotaram a sua capacidade máxima.

Por outro lado, o presidente dos Aeroportos da Madeira e administrador da ANAM, Duarte Ferreira, adiantou ontem à RDP/M que as taxas aeroportuárias relativas às aterragens e descolagens vão manter-se em 2009 nos valores actuais, os quais, disse, “já vêm desde 2005”. Assim, sublinha que a manutenção dos valores corresponde “corresponde a uma redução real no valor pago, pois nem a inflação foi corrigida”.

Quanto às taxas de assistência em escala e de ocupação, que são afectas aos serviços utilizados pelas companhias aéreas e pelas áreas comerciais do aeroporto, Duarte Ferreira referiu que terão “actualizações à volta dos 3 a 4%”.

Fonte: Augusto Soares (Jornal da Madeira - Portugal)

Rússia e China lançam missões a Marte em 2009

Missão russa Phobos-Grunt dará carona à sonda marciana chinesa; Nasa prepara ambiciosa missão para 2011

Um robô movido a energia nuclear do tamanho de um pequeno automóvel, armado com um canhão de raios laser e que vai pousar com a ajuda de um guindaste voador. Uma sonda projetada para pousar em uma lua instável de 18 km de diâmetro, recolher uma amostra da superfície e disparar um foguete com o material de volta para a Terra, juntamente com uma colônia de bactérias, microorganismos enviados ao espaço para determinar se a vida terrestre é capaz de sobreviver a 34 meses de esposição ao cosmo.

Mapa dos 'pontos turísticos' de Marte

Pode soar como ficção científica, mas essas são as missões Mars Science Laboratory (MSL, ou Laboratório Científico de Marte) e Phobos-Grunt (Solo de Fobos), em preparação, respectivamente, na Nasa e na Agência Espacial Federal da Rússia (Roscosmos) para lançamento em 2011 e no segundo semestre de 2009.

Uma vez a cada dois anos, as posições relativas de Marte e da Terra no espaço favorecem o transporte entre os dois planetas. A oportunidade de 2007 assistiu apenas ao lançamento da sonda americana Phoenix, mas o próximo ano promete uma temporada mais movimentada, ao menos no que diz respeito aos países emergentes: a Phobos-Grunt dará carona à primeira sonda marciana da China, a Yinghuo-1, que ficará em órbita do planeta. Já a Nasa, por conta de difculdades do projeto, vai perder a janela do próximo ano. No início de dezembro, a agência americana anunciou que o MSL, escalado para 2009, teria de esperar até 2011.

"O trabalho está, na verdade, progredindo bem", disse, na entrevista coletiva em que o adiamento foi anunciado, o administrador da Nasa, Michael Griffin. "Infelizmente, a janela para lançamentos a Marte só se repetem a cada 26 meses". Com um custo total estimado em US$ 2,2 bilhões, o MSL - e, em conseqüência, a exploração de Marte - representa a principal aposta da Nasa em termos de pesquisa científica para esta década (ou, por conta do adiamento, o início da próxima).

Escavação no solo marciano feito pela sonda Phoebix, que operou no planeta durante 2008

Tanto interesse pelo planeta vermelho pode soar estranho: afinal, Marte é explorado com sondas desde 1965, quando a Mariner-4, da Nasa, enviou à Terra as primeiras 22 fotografias do planeta visto de perto, mostrando uma superfície desértica, marcada por crateras, e confirmando a presença de uma tênue atmosfera de CO2.

MAIS PERGUNTAS

De lá para cá, o progresso obtido foi enorme - as primeiras fotografias coloridas feitas diretamente na superfície foram enviadas pelas Vikings, nos anos 70. As Vikings também foram as primeiras sondas a realizar experimentos em busca de sinais de vida, obtendo resultados ambíguos que são causa de debate até hoje. Trinta anos mais tarde, em novembro de 2008, a sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), bateu o recorde de maior volume de dados enviado à Terra por uma missão espacial: 72,9 terabits, ou mais de 9 mil gigabytes, o que corresponde a cerca de 90 discos rígidos de um computador doméstico médio.

Em 43 de exploração, Marte se revelou um mundo de presente complexo e passado enigmático: tem paisagens, como cânions, leitos de rios e deltas, que parecem esculpidas por água, mas trata-se de uma água que não existe mais na superfície e que pode ter escapado para o espaço ou desaparecido no subsolo.

Marte tem o maior vulcão do Sistema Solar, Olympus Mons, mas parece geologicamente morto. Sua atmosfera de gás carbônico sustenta um clima que atrai cientistas por funcionar como uma versão mais simplificada - um modelo - do que acontece, ou pode vir a acontecer, à medida que aumentam as concentrações de gases do efeito estufa na Terra.

O fato é que cada descoberta feita em Marte dá margem a novas perguntas, tanto a respeito do planeta vermelho quanto a processos que podem ser comuns a todos os planetas terrestres, como explica o engenheiro Ramon Perez de Paula, um dos adminsitradores da missão Phoenix, encerrada no início de novembro: mesmo tendo durado cinco meses do ártico marciano, a sonda ainda deixou várias questões sem resposta.

“Determinamos que há gelo de água no ártico, mas não conseguimos analisar o gelo em si”, explica. “Também vimos que o gelo, em algumas valas no solo, era mais mole que o gelo ao redor, mas não conseguimos descobrir o motivo. O que há nesse gelo? Será que ele contém sais? Será que derrete em certos períodos? Porque o eixo de Marte muda, e pode ser que aquilo derreta em certas épocas. O que se concentra naquelas valetas, misturado ao gelo? Não conseguimos determinar”.

Embora o volume de dados gerado por satélites em órbita seja enorme - como bem exemplifica o recorde do MRO - e esses equipamentos possam cobrir o planeta inteiro, não apenas uma região, como fazem os robôs pousados no solo -, De Paula diz que é necessário integrar a exploração a partir do espaço com a feita “in loco”. Ele lembra que a Phoenix foi enviada para buscar gelo depois que sinais de hidrogênio foram captados por sondas orbitais. “Mas até provarmos, lá, que era mesmo H2O, até tocarmos a água, ninguém ia acreditar”.

O mesmo se aplicaria, diz ele, aos sinais de que a topografia das regiões de Marte mais próximas ao equador teria sido modificada por água corrente no passado. Esses sinais foram levantados por fotografias tiradas do espaço, e reforçados por análises também feitas a partir da órbita marciana.

Região de marte onde foram detectadas rochas formadas na presença de água

“Tudo indica que houve água. O pensamento atual é de que os cortes no terreno, as camadas, foram feitos por água, mas para convencer de vez os cientistas é preciso ir até lá e encontrar a confirmação no local”. A confirmação viria sob a forma de moléculas, como carbonatos, que só poderiam ter sido formadas na presença do líquido. Além disso, depósitos deixados pela água de rios ou mares poderiam conter “assinaturas biológicas” - sinais de vida, presente ou passada.

“É preciso manter um equilíbrio entre as missões em órbita e as missões em solo”, diz ele. “Parece que Marte e a Terra começaram muito parecidos, e acabaram muito diferentes. É importante entender o que aconteceu lá, e se poderia ocorrer aqui”.

LABORATÓRIO SOBRE RODAS

Solo modificado por água, contendo possíveis sinais de vida, é o alvo do MSL. Os quatro locais candidatos para o pouso do robô são um delta seco de rio; um depósito de camadas sedimentares; uma cratera que provavelmente contém resíduos deixados por enchentes; e uma área com depósitos de argila.

O robô não dependerá do Sol para rodar, já que usa um gerador que produz eletricidade a partir do decaimento radioativo do plutônio. A Nasa lembra que as sondas Viking, as duas primeiras a pousar e funcionar em Marte, também usavam essse tipo de energia.

Como a Phoenix, o MSL levará uma câmera para produzir imagens, incluindo a capacidade de gravar vídeos de alta resolução, e conterá instalações para testar amostras de solo recolhidas por um braço robótico. Além disso, terá um emissor de raios laser para vaporizar amostras de solo a até 10 metros de distância. O objetivo é analisar os gases produzidos. O robô também vai estudar a radiação ambiente em Marte, para ajudar a determinar a capacidade do planeta de abrigar vida e, até mesmo, de receber astronautas no futuro.

A Nasa espera que o MSL seja capaz de percorrer até 200 metros ao dia e possa durar pelo menos um ano marciano, ou 687 dias terrestres.

FOBOS

Fobos, a maior das luas de Marte, é o objetivo da missão Phobos-Grunt da Agência Espacial Federal Russa, a Roscosmos. A Rússia pretende realizar o lançamento na janela de 2009. “Cientistas acreditam que as luas de Marte ainda guardam relíquias, susbtâncias que representariam o material de construção do Sol e dos planetas”, explicou ao Estado o presidente da Roscosmos, Anatoly Perminov.

A cratera Stickney, que marca a face de Fobosm, uma das luas de Marte

A principal meta da missão Phobos-Grunt é liberar um módulo que pousará nessa lua, recolherá uma amostra de solo e disparará uma cápsula com o material de volta à Terra. A viagem inteira tem duração prevista de cerca de três anos. “Serão recolhidos cerca de 100 gramas”, disse Perminov. Outro módulo permanecerá sobre Fobos, e continuará a realizar pesquisas no local.

A Phobos-Grunt inclui ainda uma sonda orbital, que estudará a lua e Marte a partir do espaço.

Perminov diz essa que a estrutura modular da Phobos-Grunt permite que ela acomode diversos experimentos, como o “caronista” da China e o experimento com bactérias, patrocinado por uma organização não-governamental americana, a Planetary Society. O objetivo desse experimento, chamado “Life” (Vida), é testar a hipótese de que meteoritos poderiam transportar seres vivos entre os planetas.

FUTURO

A Nasa não descarta realizar de uma missão para trazer amostras do solo marciano de volta à Terra para análise, o que envolveria um procedimento mais complexo do que o plano russo de trazer um fragmento de Fobos, já que a gravidade do planeta é bem maior que a de sua lua. “Isso envolveria o lançamento da amostra do solo, o encontro da cápsula com uma nave em órbita e o retorno dessa nave à Terra”, disse De Paula. Ele acredita que algo assim possa ocorrer entre 2020 e 2022.

“Além da tecnologia, temos de escolher bem o local, para saber que estaremos tirando uma amostra de um lugar significativo”, pondera.

Mais imediatamente, a agência espacial americana prepara a missão Maven, um satélite para estudar a atmosfera marciana, e que deverá ser lançado em 2013. O desembarque de astronautas, se ocorrer, deve ficar para a década de 2030 ou depois. Mas essas decisões no fim dependem, diz De Paula, das medidas que serão tomadas pelo novo governo americano, que toma posse em janeiro, e de iniciativas de cooperação internacional.

“A cooperação internacional será muito importante”, disse ele. “Porque cria cada vez mais oportunidades e torna as missões mais realizáveis, ao dividir o custo”.

Um documento divulgado recentemente, pela mesma Planetary Society que patrocina o experimento “Life”, sugere um aumento gradual do alcance das missões com astronautas, primeiro em direção a asteróides próximos à Terra e, depois, a Marte.

De Paula diz que é possível que o relatório influencie o futuro governo Obama, uma vez que tem, entre seus signatários, figuras importantes da exploração espacial. “Temos de esperar para ver como tudo isso vai se manifestar nos próximos seis meses”, disse. “Teremos um novo governo, uma nova situação financeira. Algumas coisas vão se modificar e outras, se firmar”.

Perminov, por sua vez, diz que o desenvolvimento da Phobos-Grunt serve, além do objetivo expresso de estudar a lua marciana, à criação de uma plataforma versátil de exploração espacial. “Essa plataforma poderá servir para levar instrumentos científicos à Lua, Marte, Vênus, Júpiter e ao espaço interplanetário. No futuro, diferentes sistemas poderão ser montados nessas plataformas, para o benefício de cientistas russos e de outros países”.

Fonte: Carlos Orsi (estadao.com.br) - Fotos: NASA