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A Nasa já começou sua nova missão de exploração solar com um grande espetáculo no lançamento: o foguete Atlas V destruiu um parélio (espécie de arco-íris, confira explicação abaixo) que estava em seu caminho. Assista ao vídeo divulgado no site da Nasa. As imagens foram gravadas por Anna Herbst, uma garota de 13 anos que assistia ao lançamento no Cabo Canaveral:
O parélio é um fenômeno que acontece quando a luz solar é refratada em cristais de gelo em forma de placas nas nuvens. Durante o lançamento, o foguete Atlas V, que carregava o Observatório da Dinâmica Solar da Nasa (SDO), passou pela luz colorida formada pelo parélio. O choque produziu ondas que destruíram o alinhamento dos cristais de gelo e, consequentemente, acabaram com a espécie de “arco-iris” no céu.
No vídeo, podemos ouvir a comemoração dos que assistiam ao lançamento na Flórida e não esperavam o acontecimento. O vídeo abaixo, gravado por Romeo Durscher, outro observador, mostra com mais clareza as ondas que dissiparam os cristais de gelo da nuvem (no 1m45s):
O SDO é um observatório construído pela Nasa para monitorar a atividade solar e fornecer imagens com qualidade IMAX da estrela. O choque com o parélio, não interferiu no lançamento, pelo contrário, foi visto pelos cientistas da agência como um sinal de que a missão já começou bem.
Até o final de fevereiro, o observatório estará em processo de entrar em órbita. Depois, os instrumentos serão ligados e as primeiras imagens do Sol estarão disponíveis no mês de abril. A missão de estudo do astro terá a duração de cinco anos.
O cinegrafista da TV Record, Alexandre Silva de Moura, que ficou ferido após a queda do helicóptero da emissora no último dia 10 na zona sul de São Paulo, saiu do estado do coma induzido, segundo boletim médico divulgado hoje.
Alexandre, que está internado no Hospital Israelita Albert Einstein, apresenta recuperação neurológica, porém, ainda permanece com auxílio de suporte respiratório mecânico, informou o boletim.
O quadro geral de saúde da vítima do acidente é considerado regular, com importante recuperação sistêmica global. De acordo com o hospital, Alexandre, de 36 anos, já demonstra consciência e se comunica por meio de gestos.
Fonte: Agência Estado via UOL Notícias - Foto: Mario Ângelo/AE
Os cinco foram acusados de tumultuar viagem em SP.
Advogado (de gravata) defende casal de brasileiros e comemorou a decisão do juiz
O juiz federal Alessandro Diaferia, da 4ª Vara Federal em Guarulhos, na Grande São Paulo, condenou dois franceses por tumultuar um voo da TAM em dezembro do ano passado. De acordo com a sentença, divulgada na tarde desta terça-feira (23), outros três réus no processo - um casal de brasileiros e uma francesa - foram absolvidos.
Na sentença, Michel Ilinskas, de 61 anos, foi considerado culpado pelos crimes de atentado contra a segurança aérea e resistência totalizando 2 anos e 5 meses de prisão. As penas foram convertidas em pagamento de multa no valor total de 10 salários mínimos, além de 15 dias-multa (1/30 do salário mínimo vigente para cada dia-multa) e das custas judiciais.
Já a condenação do português naturalizado francês Antonio Francisco do Nascimento, de 63 anos, foi a 2 anos de reclusão pelo crime de atentado contra a segurança aérea, convertidos em multa no valor de 5 salários mínimos e 10 dias-multa, além das custas judiciais.
Foram absolvidos o casal Frederico Ritchie, 31, e Lucielen Cunha, 24, e a francesa Emilie Camus. Os cinco réus foram denunciados pelo Ministério Público Federal em janeiro deste ano. De acordo com o MPF, eles foram acusados de atentar contra a segurança aérea ao tentar invadir a cabine do piloto e impedir o prosseguimento da viagem, que tinha como destino Paris, no dia 6 de dezembro.
Na ocasião, a própria assessoria de imprensa da TAM informou que o avião demorou a decolar porque apresentou problemas mecânicos. Os passageiros reclamaram de a espera dentro da aeronave ter sido de quase quatro horas.
O G1 ainda não tinha conseguido contato com o advogado dos franceses. Até as 15h30, a TAM não tinha se pronunciado sobre o caso.
Passaportes liberados
Desde o início do caso, os cinco acusados estavam com os passaportes retidos e não podiam deixar o Brasil. Segundo a sentença, os três absolvidos já tiveram seus passaportes liberados pela Justiça.
Já Ilinskas e Nascimento, podem “voluntariamente fazer o depósito judicial dos valores aos quais foram condenados”. Só assim, o juiz “poderá rever” a situação dos dois e “autorizar o retorno deles” ao país de origem, como diz a nota divulgada à imprensa. “A gente tira um peso das costas”, disse Abrahão nesta terça, ao comentar a decisão do juiz federal. O advogado defende Ritchie e Lucielen.
Em entrevista no dia 22 de dezembro, os três franceses negaram ter agredido qualquer comissário de bordo, mas admitiram que havia passageiros revoltados. Ilinskas foi o único a ser acusado também por resistência à prisão e desacato, crime pelo qual acabou absolvido. Ele saiu do avião algemado. A cena foi filmada e colocada no Youtube.
A BAA, empresa responsável pela operação dos principais aeroportos britânicos, registrou prejuízo antes de impostos de 821,9 milhões de libras em 2009, um aumento de 153,5% sobre o prejuízo de 324,2 milhões de libras apurado em 2008.
A receita das operações continuadas - excluindo o aeroporto de Gatwick - cresceu 8,3% no ano, para 1,977 bilhão de libras. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de 885,2 milhões de libras, com alta de 17,1%.
"Nosso desempenho financeiro tem se mostrado resiliente, graças principalmente a Heathrow, que se beneficia de sua condição de único 'hub' (centro de conexões) britânico, e também em função dos gastos dos passageiros com compras nos terminais e também devido a um forte controle de custos", destacou a companhia em nota sobre o balanço.
O resultado da BAA em 2009 inclui a venda das operações no aeroporto de Gatwick, por 1,5 bilhão de libras, concluída em 3 de dezembro. A venda é consequência de uma decisão tomada pelo órgão britânico de defesa da concorrência, que o obrigou a BAA a se desfazer de três dos sete aeroportos sob sua concessão no país.
Azul Linhas Aéreas foi autorizada pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil a operar o voo AZU 4196 de Campinas para Caldas Novas,em Goiás.
O voo operará somente aos domingos com decolagem de Campinas às 12h30 pousando em Caldas Novas às 13h50. O retorno é às 14h20 pousando em Campinas às 15h40, no voo AZU 4197.
Centenas de voos dos dois maiores aeroportos de Paris serão cancelados amanhã, início de uma greve de quatro dias dos controladores de voo. A autoridade da aviação civil francesa, ou DGAC, determinou que as empresas aéreas cancelem 50% dos voos para Orly e 25% dos voos para o Charles de Gaulle.
A Air France disse que vai manter todos os seus voos de grandes distâncias durante a greve e que o protesto contra o governo vai afetar apenas suas rotas dentro da França e da Europa.
O sindicato dos aeroportos franceses afirmou hoje que alguns aeroportos em cidades menores, dentre elas Pau, Biarritz, Grenoble, La Rochelle e Chambery, ficarão fechados durante a greve.
Cinco sindicatos de controladores de tráfego convocaram uma greve de quatro dias para protestar contra as condições do plano para se integrarem aos controles de tráfego europeu. Os trabalhadores franceses temem que isso signifique a perda de empregos e de benefícios dos funcionários públicos.
Durante uma greve semelhante no mês passado, metade dos voos do aeroporto de Orly e 15% dos voos do Charles de Gaulle foram cancelados. Outros aeroportos franceses também registraram cancelamentos.
Passam pelo aeroporto Charles de Gaulle cerca de mil voos e 200 mil passageiros por dia. Em Orly, são cerca de 300 voos e até 100 mil passageiros, segundo funcionários dos aeroportos.
Fonte: AP/Agência Estado via Estadão - Mapa: Zodiac Aerospace via joaoleitao.com
Os pilotos da companhia aérea Lufthansa decidiram suspender até o dia 9 de março, a greve iniciada no domingo, depois de uma reunião entre o sindicato e a direção da empresa. Mesmo com suspensão da greve,os voos da Lufthansa só serão normalizados a partir de quarta-feira . A categoria, na verdade, fez uma trégua até o dia 8 de março, quando retomarão as negociações em torno da discussão salarial e acordo coletivo.
Nesta segunda-feira, um dia após o início de uma paralisação, um porta-voz do sindicato informou que os dois lados chegaram a um acordo após uma audiência de duas horas longas em um tribunal do trabalho de Frankfurt e quatro mil pilotos devem retornar ao trabalho imediatamente.
A greve, que estava prevista para durar quatro dias, foi deflagrada por falta de acordo nas negociações sobre salários e segurança dos funcionários. O movimento já prejudicou a viagem de cerca de 10 mil pessoas em todo o mundo. Cerca de 4 mil pilotos do grupo alemão Lufthansa chegaram a cruzar os braços desde a meia-noite de domingo, na maior greve da história da empresa.
A Lufthansa saudou a decisão dos pilotos de suspenderem a greve, mas informou que levará alguns dias para que suas operações e voos voltem ao normal.
Oito dos 14 voos da companhias área alemã com origem e destino no Brasil poderiam ter sido afetados esta semana, caso a greve, prevista para acontecer de 22 a 25 de fevereiro, continuasse.
De acordo com a empresa, que opera voos diários entre São Paulo e Frankfurt e oferece cinco frequências semanais entre São Paulo e Munique. Teriam risco de serem cancelados os seguintes voos: FRAGRU- LH506/22FEB, GRUFRA - LH507/23FEB, FRAGRU - LH506 - FEB, GRUFRA - LH507/24FEB, MUCGRU - LH504/22FEB, GRUMUC-LH505/23FEB, MUCGRU-LH504/24FEB E GRUMUC-LH505/25FEB.
A Lufthansa colocou à disposição no Brasil o telefone (0 XX 11) 3048-5800 para informações. Para quem está na Alemanha, o número é 0800-850-6070. Em ambos os casos, a ligação é gratuita.
Em caso de greve, passageiros com reserva durante o período de paralisação poderiam transferi-la gratuitamente para outro voo Lufthansa, desde que a passagem tenha sido emitida com alguns dias antes do início da greve.
Diariamente, incluindo as companhias regionais, a Lufthansa tem 1.800 voos, dos quais 800 foram cancelados nesta segunda-feira. A empresa julga totalmente inapropriada a greve anunciada pelo sindicato de pilotos alemão, Vereinigung Cockpit, afirmando que causará forte prejuízo à companhia aérea e aos clientes.
Segundo o site da BBC Brasil , milhares de voos foram cancelados nos principais aeroportos da Alemanha - Frankfurt, Dusseldorf, Munique, Hamburgo e Berlim. A companhia já cancelou cerca de 3 mil voos e advertiu que a greve provocará atrasos em saídas domésticas e internacionais.
Salário e segurança
O sindicato dos pilotos da companhia aérea resolveu protestar nesta segunda-feira depois do fracasso das negociações sobre salários e segurança no trabalho, comentou uma porta-voz da Lufthansa à rede de notícias CNN. Os pilotos em greve são dos serviços de transporte de passageiros e de carga da Lufthansa e da subsidiária de passagens baratas Germanwings. Pelos cálculos da Lufthansa, a greve poderia deve custar ao redor de 25 milhões de euros por dia. A empresa opera aproximadamente 1,8 mil voos diários, incluindo 160 de longa distância.
Segundo a BBC Brasil, a Lufthansa ofereceu ao longo do dia passagens de trem para passageiros de voos domésticos e tentou transferir passageiros de voos internacionais para outras companhias aéreas. O correspondente da BBC em Frankfurt, Steve Rosenberg, disse que a Lufthansa tentava colocar cerca de mil aviões no ar nesta segunda-feira.
- A empresa conta com gerentes com brevê de aviação e pilotos de subsidiárias regionais para esses voos - acrescentou.
Antes do começo da greve, o ministro dos Transportes da Alemanha, Peter Ramsauer, advertiu que a greve poderia afetar a economia do país e a reputação da Lufthansa, afirmou a BBC Brasil.
Com foco no crescimento do setor de táxi aéreo no Brasil, a Líder Aviação acaba de adquirir quatro aeronaves, todas da Hawker Beechcraft, a fim de atender a um mercado na qual a empresa é líder no ranking nacional. No total, foram investidos U$22 milhões para a aquisição de um King Air C90 GT e três Premier 1A, que vão se juntar às outras 13 aeronaves da frota própria da empresa. Hoje, a principal demanda por fretamento vem de executivos, banqueiros, políticos, artistas e profissionais liberais bem sucedidos, sendo os principais destinos o estado de São Paulo, a cidade Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte.
“Temos um mercado em grande expansão em função do crescimento econômico brasileiro e da entrada de grandes empresas internacionais no país”, destaca Eduardo Uchoa, diretor de Fretamentos e Gerenciamento da Líder Aviação. Ele salienta que o Brasil possui hoje 2.498 aeroportos, dos quais somente 131 são atendidos pela aviação comercial. “Portanto, a grande maioria é atendida pela aviação executiva, que desempenha um importante papel no desenvolvimento do país”, afirma.
Ao fretar, o cliente tem a opção de escolher o modelo de aeronave que melhor se adapta às suas necessidades. Dentre os jatos, a categoria mais procurada é a de jatos leves, que apresentam um preço mais acessível e uma freqüência maior de vôos para percursos mais curtos.
A TRIP Linhas Aéreas, líder da aviação regional na América do Sul, amplia sua malha e inicia operações em Santa Catarina a partir do dia 1 de março. Logo no início das operações serão três cidades atendidas: Navegantes, Joinville e Criciúma com voos para São Paulo (GRU) e Porto Alegre (POA). As novas rotas permitirão a ligação de importantes cidades do Sul do país a outros Estados e trarão um impacto relevante para a economia local, devido à posição privilegiada de Santa Catarina no mapa.
São duas novas rotas. Uma de Navegantes com destino às cidades de Joinville e São Paulo (GRU) e outra de Porto Alegre com destino à Criciúma, Joinville e São Paulo (GRU). A partir de São Paulo (GRU) os passageiros têm opção de conexão para vários destinos, dentre eles o aeroporto de Ipatinga, Governador Valadares, Vitória e Juiz de Fora.
“Com a chegada em mais um estado de grande importância para a TRIP, como Santa Catarina, atingimos 20 estados e mais de 70 destinos no Brasil. Com estas novas rotas estimulamos o transporte aéreo local oferecendo ligações, inclusive para outros estados, que fortalecem, além do turismo, o tráfego de negócios”, afirma Evaristo Mascarenhas de Paula, diretor de Marketing e Vendas da companhia.
O transporte aéreo em Sinop avança mais um passo. A partir do dia 1º de março começa operar o modelo Embraer 175 (foto acima) com capacidade para 86 passageiros da empresa Trip Linhas Aéreas.
O jato também vai diminuir o tempo de voo. De Sinop á Cuiabá , por exemplo, vai levar cerca de 37 minutos. A aeronave ATR que faz o trajeto atualmente leva 1h10 e tem capacidade para 42 passageiros.
“Com o jato vamos diminuir o tempo de viagem, aumentar a capacidade de transporte e baixar o preço das passagens consequentemente”, disseLeandro Goetz, administrador do Aeroporto.
No último ano a Prefeitura de Sinop, através da Secretaria de Industria, Comércio, Turismo e Mineração investiu na estrutura do aeroporto para melhorar os serviços do transporte aéreo. Em novembro Sinop recebeu o caminhão de combate a incêndios de grande porte. Com capacidade para seis mil litros de água, o AP2 era uma exigência da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para receber aeronaves que comportam mais de 40 passageiros. O equipamento veio para Sinop em cessão de uso de veículos especiais, oriundo do Ministério da Aeronáutica com validade até novembro de 2019.
Para que a Agência Nacional de Aviação Civil homologasse a pista do aeroporto de Sinop foram precisos, além de ajustes físicos e estruturais, planos técnicos como elaboração de zoneamento do aeroporto e plano de segurança.
Entre as adequações que serão feitas, está a instalação de equipamentos de Raio-X e esteira. Um trabalho em parceria com a Policia Federal que vai doar o raio-x. Hoje o aeroporto atua somente com detectores de meta.
Outra ação foi o inicio do processo para construção da Seção de Prevenção contra Incêndio do Aeroporto em uma área de aproximadamente 185 m².
Em junho de 2009 tiveram inicio os vôos noturnos. “A liberação do vôo noturno foi uma conquista muito almejada pelos sinopenses, principalmente nas áreas de turismo e negócios. Ele também traz agilidade e comodidade a população e empresários que precisam viajar e retornar no mesmo dia”, destacou Nevaldir Graf (Ticha), secretário de Industria, Comércio, Turismo e Mineração de Sinop.
O Aeroporto João Batista Figueiredo possui a terceira maior pista de Mato Grosso(com 1600 metros). é considerado um dos melhores do Estado. Estruturado com salas de embarque e desembarque, sala de espera, sala para as agências, lanchonete, entre outros.
Atualmente o aeroporto recebe vôos comerciais com chegada de Cuiabá ás 21h30 e 13h15 e partida para a capital ás 7h45 e 15h10. A empresa faz linha para diversas cidades do país.
Os tripulantes da companhia aérea britânica British Airways decidiram entra em greve como forma de protesto pelos cortes de gastos trabalhistas propostos pela direção da empresa, informou hoje o sindicato Unite que os representa.
O Unite informou que 80,7% de seus filiados, 11.691 pessoas, participaram da votação. Deles, 78,7% (7.482 empregados) apoiaram a greve, enquanto 1.789 se manifestaram contra.
Os representantes sindicais se reunirão com os funcionários nesta quinta-feira para anunciar as datas da greve, que está descartada para acontecer durante a Semana Santa.
Antes de entrar em greve, o Unite terá que dar um aviso de sete dias à companhia aérea, que esteve treinando tripulantes de reserva, inclusive pilotos, como medida preventiva.
Os resultados da assembleia não surpreenderam e refletem o mal-estar dos tripulantes da empresa a respeito de seus postos de trabalho, suas condições trabalhistas e seus salários.
O Unite indicou que confia em avançar nas negociações com a direção da companhia aérea.
O secretário-geral desse sindicato, Len McCluskey, disse que o resultado dessa consulta é "um sinal claro da profunda sensação de agravo que sentem nossos membros".
Na sexta-feira passada, o Alto Tribunal de Londres deu razão à British Airways em um processo interposto pelo Unite contra a companhia aérea, com o qual pretendia que esta revogasse as medidas adotadas o ano passado para atalhar a crise econômica.
O sindicato argumentava que a companhia não lhe tinha consultado "suficientemente" essas medidas, que incluem congelamento salarial, redução da tripulação nos voos de longa distância, assim como condições menos vantajosas para os novos funcionários.
O Alto Tribunal declarou em dezembro passado como "não-válida" outra votação na qual os empregados da British Airways decidiram convocar uma greve de 12 dias em dezembro, que tivesse afetado 1 milhão de passageiros.
Na ocasião, a corte também deu razão à companhia aérea, que denunciou que pessoas que estavam inativos durante as datas da greve, por aceitar demissões voluntárias ou pré-aposentadorias, tinham participado dessa votação, o que contraria a lei.
A direção da British Airways, que em novembro acordou uma fusão com a espanhola Iberia, quer reduzir custos com a supressão de 1,2 mil postos de trabalho, redução da tripulação nas viagens de longa distância e congelamento dos salários durante pelo menos dois anos, entre outras medidas.
A companhia teve perdas líquidas recorde de 217 milhões de libras (238 milhões de euros) em seu primeiro semestre fiscal - até 30 de setembro de 2009 - frente às 49 milhões de libras (53 milhões de euros) que perdeu no mesmo período do ano anterior. Esses foram os piores resultados semestrais na história da British.
Um ataque aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) matou 27 pessoas no sul do Afeganistão após um avião disparar por engano contra civis que se pensava ser insurgentes, informou o governo afegão nesta segunda-feira.
O gabinete afegão condenou as mortes ocorridas próximas à fronteira entre as províncias de Uruzgan e Dai Kondi como "injustificáveis". As baixas civis têm sido motivo de irritação para a maioria dos afegãos.
Inicialmente, o governo afegão informou que 33 pessoas haviam sido mortas, porém mais tarde corrigiu o número de fatalidades para 27. O número de mortes no ataque do domingo ainda é o maior em meses.
O incidente não é parte da Operação Mushtarak, a maior ofensiva liderada pela Otan para retirar integrantes do Taliban da província de Helmand, também no sul do país.
Ainda assim, ele pode afetar os esforços da Otan e do governo do Afeganistão para conquistar apoio da população local, parte de um plano para obter o controle de locais dominados pelo Taliban antes do início de uma retirada gradual das tropas norte-americanas do país em 2011.
"Informações iniciais dão conta de que a Otan disparou contra um comboio de três veículos... matando pelo menos 27 civis, incluindo quatro mulheres e uma criança, e ferindo outros 12", disse o gabinete afegão em comunicado.
Joseph A. Stack, o homem que na semana passada jogou um avião contra o Internal Revenue Service (Receita Federal dos Estados Unidos), em Austin (Texas), foi um "herói", declarou nesta segunda-feira sua filha em uma entrevista à televisão americana.
Samantha Bell, 38 anos, filha do primeiro casamento de Stack, disse à rede "ABC" que a ação suicida de seu pai, que matou um funcionário e feriu 12 pessoas foi "inadequada e equivocada".
"Eu não estou de acordo com a sua última ação, com o que ele fez. Mas concordo com o que pensava sobre o Governo", revelou a filha que mora na Noruega.
A filha de Stack disse que considera o pai um herói "porque agora, talvez, alguém o escute".
Em 18 de fevereiro, antes de colidir com o avião contra o prédio, Stack publicou na internet uma nota com denúncias contra o Governo e os altos impostos.
O homem, que tratava uma disputa há anos com o Governo sobre o pagamento de impostos, incendiou sua casa antes de ir ao aeroporto.
Por sua vez, Ken Hunter, filho de Vernon Hunter, o empregado que morreu no ataque de Stack, disse que o suicida não foi um herói.
"Meu pai, Vernon, lutou no Vietnã. Meu pai, sim, foi um herói", disse Ken Hunter no mesmo programa de televisão.
"Como é possível chamar de herói uma pessoa que queima sua casa, sobe em um avião e joga uma aeronave contra um prédio para matar pessoas?", questionou.
Na mesma entrevista, Bell ofereceu condolências à família de Hunter.
O Conselho Nacional de Antiguidades do Egito divulgou nesta segunda-feira a foto de um sarcófago apreendido por oficiais da aduana na chegada à cidade de Miami, nos EUA.
Os funcionários aduaneiros no Aeroporto Internacional de Miami apreenderam o sarcófago em outubro de 2008, a partir da inteceptação da encomenda vinda de Madrid, na Espanha, depois que o importador - um cidadão espanhol - não pode apresentar a documentação necessária para comprovar a propriedade do tal encomenda. Uma investigação das autoridades da Flórida, nos EUA, confirmaram que (o espanhol) tem laços familiares com o coordenador especial do Museu Egípcio de Barcelona.
O sarcófago havia sido roubado e retirado do Egito em 1884. Sabe-se que o mesmo foi exibido em Madrid em 2007.
O Egito solicitou o retorno do sarcófago em novembro de 2009 e o importador desistiu de sua pretensão.
De acordo com as autoridades responsáveis, o sarcófago contém a múmia de um homem chamado Imesy, pertencente à 21ª dinastia egípcia ( 1070 - 945 a.C.).
O sarcófago será devolvido ao secretário do Conselho Nacional de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, em uma cerimônia que ocorrerá em Washington, nos EUA.
Avião teve princípio de incêndio no ar e voltou para o aeroporto em NY
Por volta de 1h30 da madrugada desta segunda-feira, dia 22, Luciana Gimenez passou um grande susto durante o voo 951, da American Airlines, que vinha de Nova York para São Paulo.
Acompanhada da família, a apresentadora e os demais passageiros foram informados de que a aeronave estava pegando fogo. A agilidade do piloto, que retornou rapidamente ao aeroporto JFK, evitou uma tragédia e maiores conseqüências aos passageiros.
Ainda assustada, Gimenez começou a fazer postagens em seu Twitter oficial sobre o que estava acontecendo. "Sinistro! O voo voltou para Nova York! Fogo?", disse Luciana em um de seus posts.
A apresentadora do programa "Superpop", da RedeTV!, continuou dando notícias em sua página pessoal: "Estou pousando de volta ao JFK. Fogo no avião! Ai, muitos carros de bombeiro!".
A assessoria da apresentadora informou que Gimenez, assim como seus familiares, passa bem.
O novo voo que a Tam estreou ontem na rota São Paulo-Natal, sem escalas, é forte indício de que a capital potiguar está em boa fase econômica. Como pólo turístico e como pólo emissor de viagens.
Geralmente, esses anúncios acontecem no início da alta estação. Agora, porém, foi diferente. A Tam colocou essas novas frequências, diárias, justamente no inicio da baixa estação.
Não custa lembrar. Para uma companhia aérea investir numa rota, um amplo trabalho prévio é sempre realizado. E pelo visto Natal passou no teste de mercado.
O voo JJ 3316 parte de São Paulo às 20h10 e chega ao aeroporto de Natal às 23h25. O percurso inverso é feito pelo voo JJ 3317, que começou a operar hoje, com saída às 7h00 e pouso em Guarulhos às 10h25.
As frequências serão operadas com Airbus A320, com capacidade para transportar até 174 passageiros. São Luiz, capital do Maranhão, também ganhou uma nova frequência da Tam, sem escalas, a partir de Guraulhos.
Anunciada hoje, oficialmente, a nova programação de serviços para o aeroporto Jorge Newberry, o Aeroparque de Buenos Aires. A Aerolineas Argentinas começará a voar para o Brasil, Uruguai, Paraguai e Chile diretamente a partir de 14 de março. A internacionalização do aeroporto foi confirmada no dia de hoje e prevê, ainda para este ano, voos também para o México. Em 2011, Nova York e Londres.
O secretario nacional de transportes, Juan Pablo Schiavi, confirmou a liberação para uma maior cobertura de voos que vão incluir, além de Montevidéu, Assunção, Santiago do Chile e São Paulo. Inicialmente, a utilização do aeroporto na área central da capital argentina dará benefícios para a Aerolineas, segundo o secretário "porque foi quem pediu primeiro". Confirmou que o organismo sob sua direção segue analisando os pedidos posteriores, entre os quais o da TAM, TAM Airlines e LAN.
O CEO da empresa de bandeira, Mariano Recalde, afirmou que “a nova programação da Aerolíneas tem tres objetivos prioritários: maior conectividade, melhor operação e mais voos”. Sobre a propalada vantagem sobre as demais companhias aéreas pelo aspecto operacional, indicou que “o objetivo da Aerolíneas, como serviço público, é dar benefícios aos argentinos e não ser simplesmente uma empresa rentável”.
Recalde destacou a companhia passou de 363 voos por semana em julho de 2008 para 534 na programação atual, quase 50% a mais. E que os passageiros de outras regiões do país (33 destinos servidos), poderão se valer das conexões diretas, no mesmo aeroporto, para os voos com os países vizinhos. A previsão de aumento no número de passageiros para a Aerolineas está previsto em 30%
Endeavour encerra 130a missão de um ônibus espacial
A nave "Endeavour" colocou neste domingo (segunda-feira em Brasília) ponto final, com sua aterrissagem noturna no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, a uma missão de 14 dias à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), a penúltima que realizará antes que as naves sejam aposentadas.
A "Endeavour" aterrissou, como estava previsto, às 22h20 hora local (0h20 de segunda-feira de Brasília), embora o risco de mau tempo, de chuvas e nuvens baixas tinha ameaçado mudar sua chegada para a base aérea Edwards, na Califórnia.
Finalmente não foi necessário alterar os planos, e a nave pôde chegar no centro Kennedy após a Nasa (agência espacial americana) constatar que a situação meteorológica era "mais estável do que havia sido previsto".
"Bem-vindos para casa e felicidades por esta excelente missão", disse o controle da Nasa aos seis tripulantes da "Endeavour", que retornam à Terra após ter instalado na ISS um novo compartimento, dotado com um mirante de vidro.
Nesta missão viajaram o comandante da nave George Zamka, de origem colombiana, acompanhado pelo piloto Terry Virts, e os especialistas Nicholas Patrick, Robert Behnken, Stephen Robinson e Kathryn Hire.
Com o retorno da "Endeavor", o fim da era das naves está agora mais perto, visto que só restam quatro missões pendentes. A partir do final de 2010, a expansão da ISS será realizada através das naves "Soyuz" da Rússia.
No dia 5 de abril está previsto que rumo à ISS a "Discovery", em 14 de maio a "Atlantis", no dia 29 de julho de novo a "Endeavour", e em 16 de setembro a "Discovery".
A missão que a "Endeavour" acaba de concluir serviu para levar e instalar na ISS um novo módulo, o Tranquility, de construção europeia e dotado de um pequeno luxo, um mirante panorâmico com uma vista privilegiada da Terra e do Espaço.
Para completar estes trabalhos foram necessários três caminhadas espaciais, de seis horas e meia de duração cada uma delas, nas quais os astronautas trabalharam para completar as conexões da calefação e os cabos de transmissão de dados que unem a cabine de comando do complexo com o módulo Tranquility.
Também instalaram e deixaram em funcionamento os dois circuitos de amoníaco para permitir que o fluido refrigerante circule através do Tranquility.
Na segunda caminhada, quando um dos tripulantes do Endeavour, Nicholas Patrick, instalava os condutos de refrigeração do módulo, foi registrada uma pequena fuga de amoníaco, que não contaminou seu traje espacial.
Na terceira caminhada, os astronautas puderam finalmente retirar o isolamento térmico das sete janelas da cúpula e afrouxaram as amarras que o sustentava na decolagem, o que permitiu aos astronautas abrir "as cortinas" do interior do mirante.
O Tranquility acrescentou ao complexo orbital um volume de 800 metros cúbicos e nove dormitórios, além da cúpula, que é formada por seis janelas dos lados e uma em seu extremo superior.
"Teremos a panorâmica mais espetacular da Terra que ninguém nunca pôde ter do interior da estação", disse durante a missão Stephen Robinson, outro dos tripulantes.
A Estação Espacial Internacional, que orbita a Terra a quase 400 quilômetros de altura, fica assim 90% completa depois da instalação do módulo.
O Tranquility se uniu aos outros módulos que estão em pleno funcionamento na estação espacial, entre eles o laboratório científico Destiny, o compartimento Quest e os módulos Unity e Harmony.
Os 10% restantes deverão ser concluídos pelas quatro missões seguintes das naves.
Atualmente se encontra na plataforma orbital a expedição número 22, integrada pelo comandante da missão, o americano Jeff Williams, seu compatriota Timothy Creamer, os cosmonautas russos Maxim Surayev e Oleg Kotov e o japonês Soichi Noguchi.
Os pilotos da companhia aérea alemã Lufthansa iniciaram nesta segunda-feira (22) a maior greve na história da companhia aérea, com uma paralisação total de quatro dias que deixará em terra a maior parte dos aviões da companhia aérea.
Os grandes aeroportos alemães de Frankfurt, Düsseldorf, Munique, Hamburgo e Berlim registravam já esta manhã dúzias de cancelamentos e suspensões de voos programados, que afetam fundamentalmente rotas internas, embora também, em menor medida, estrangeiras.
Em greve, pilotos da Lufthansa fazem manifestação no aeroporto de Frankfurt - Foto: AFP
A própria companhia aérea calcula que só nesta segunda-feira serão suspensos cerca de 800 voos por causa da greve convocada pela associação Cockpit, que mobilizou quatro mil pilotos da maior companhia aérea alemã. Em condições normais, a Lufthansa tem 1.800 voos diários, incluindo 160 intercontinentais, número que inclui também os voos de suas companhias regionais.
O ministro de Transportes alemão, Peter Ramsauer, tentou até a última hora do domingo, embora sem sucesso, mediar entre os pilotos e a companhia para evitar a greve, que pode alcançar perdas de 25 milhões de euros diários para a Lufthansa.
Passageiros da Lufthansa aguardam no aeroporto de Berlim nesta segunda-feira (22) - Foto: AP
A greve
O sindicato Cockpit convocou uma greve de pilotos da 0h de segunda-feira (22) - 23h GMT de domingo, 21 - até às 23h59 (22h59 GMT) de quinta-feira (25). A paralisação é fundamentalmente para exigir garantias para seus postos de trabalho e impedir que a companhia alemã contrate parte de seus voos com outras empresas estrangeiras e com pilotos que trabalham com tarifas mais baixas.
A lista de voos mantidos durante os quatro dias da greve foram listados no site da Lufthansa, que também informa aos clientes afetados que as viagens cujas reservas tenham sido feitas antes de 18 de fevereiro poderão ter suas datas trocadas sem custo adicional.
No Brasil, apenas os quatro voos da companhia programados para sair de São Paulo entre os dias 22 e 25 devem ser cancelados. Outros quatro voos que deveriam chegar a São Paulo no mesmo período também não devem acontecer, segundo a companhia aérea.
Segundo a Lufthansa todos os clientes que estavam com voos marcados nestes dias foram contatados e puderam remarcar as suas viagens sem custos adicionais.
Fonte: G1 (com informações da EFE e da France Presse)
Uma empresa chamada WeCU (não, não é brincadeira a pronúncia correta é “we see you”, ou seja, “nós estamos te vendo”) Technologies está construindo um aparelho que pode ler a mente. Instalado em um aeroporto o equipamento pode determinar se um passageiro é perigoso ou não – isso sem que os passageiros saibam.
O sistema funciona da seguinte forma: telas no aeroporto projetam certos símbolos associados a grupos terroristas que um terrorista reconheceria. Se isso acontecer a teoria é que ele não consegue “não reagir” a esse símbolo, e câmeras captariam essa reação. É como você encontrar uma foto de sua mãe enquanto passeia no aeroporto. Você ia reagir a isso, de alguma forma.
E a reação não precisa nem ser tão exagerada para ser captada. Um olhar nervoso, aceleração de respiração ou batimentos cardíacos mais rápidos seriam o suficiente. As câmeras e os aparelhos biométricos espalhados pelo local captariam isso na hora e indicariam o potencial terrorista para a segurança.
No ano passado, o Brasil passou a contar com mais 2,6 mil novos pilotos no espaço aéreo do País.
Segundo dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a maior parte deles, 1,2 mil, é de pilotos privados de avião, primeira etapa para iniciar na carreira ou voar apenas em aeronaves particulares.
Entre os profissionais, foram habilitados 513 pilotos comerciais de avião e 230 pilotos de linha aérea. De helicópteros, foram 224 licenças para pilotos privados, 105 para pilotos comerciais e outras 41 de linha aérea.
O restante das licenças foi para pilotos de planador, balão e aviação experimental (piloto de recreio).
Como se tornar um piloto?
Segundo a Fly-Escola de Aviação, para se tornar um piloto comercial de avião, são necessários oito meses de aulas teóricas e 150 horas de prática, sendo que os quatro primeiros meses de aulas teóricas e as 35 primeiras horas de prática equivalem aos requisitos necessários para se tornar um piloto privado, quando o aluno deverá fazer a primeira prova para concessão de licença na Anac.
No caso dos pilotos de helicópteros, são quatro meses de aulas teóricas e 35 horas de prática para os pilotos privados e mais quatro meses de aulas teóricas e 65 horas de prática para os profissionais, o que dá, para estes últimos, um total de oito meses de aulas teóricas e 100 horas de prática.
Além disso, no caso dos pilotos comerciais, é exigida a conclusão do Ensino Médio e a idade mínima de 18 anos.
Custos
Apesar de exigir uma quantidade de horas práticas menor, a hora aula para quem quer pilotar um helicóptero, ainda conforme a Fly, varia de R$ 600 a R$ 800, enquanto que a hora aula dos pilotos de aviões fica entre R$ 250 e R$ 400. O alto investimento, contudo, pode valer a pena, já que o salário de um piloto vai de R$ 6 mil a R$ 15 mil.
A Anac oferece bolsas de estudos para quem quer se tornar piloto, seja privado ou comercial. Neste ano, serão 213 bolsas de estudo para homens e mulheres de 18 a 35 anos, sendo 139 vagas para pilotos privados e 74 para comercial.
Os candidatos já deverão ter realizado pelo menos 25% das horas previstas no curso desejado e terão de passar por prova teórica e avaliação prática de proficiência em aeronave de instrução. De acordo com a assessoria de imprensa da Agência, os valores das bolsas variam de R$ 12 mil a R$ 70 mil.
Fonte: Info Money via UOL Economia - Foto: fotosearch.com.br
Menina de 13 anos estava em voo que caiu no litoral africano, há 8 meses.
Para sobreviver, ela passou 15 horas agarrada a um pedaço da fuselagem.
Em meados do ano passado, um avião com 153 pessoas a bordo caiu no litoral africano e só uma pessoa sobreviveu. Bahia Kassim tinha 12 anos quando foi resgatada do Oceano Índico, onde o avião em que viajava com outras 152 pessoas - inclusive a mãe dela - se espatifou.
A menina, agora com 13 anos, aos poucos recupera o sorriso. Bahia vive na periferia de Paris, com o pai e os três irmãos menores.
Bahia e a mãe, Aziza, iam ao casamento de um parente nas Ilhas Comores, na costa leste africana. O pai de Bahia, lixeiro, conta que decidiu dar a viagem à filha mais velha como um prêmio pelas boas notas na escola.
“Como não tinha dinheiro para toda família, decidi enviar apenas as duas. E eu fiquei em casa, com as crianças” conta o pai, Bakari Kassim.
Primeira viagem
A adolescente ia conhecer a terra dos pais, que migraram para a França na década de 80. Praticamente, era sua primeira viagem de avião. “Viajei uma vez quando era pequena, mas nem lembrava mais”, diz Bahia.
A viagem começou em Paris. Em Sanaa, capital do Iêmen, mãe e filha trocaram de aeronave e embarcaram em um airbus 310 da Yemenia, a principal companhia aérea do Iêmen, rumo às Ilhas Comores.
Mesmo inexperiente em viagens aéreas, Bahia percebeu que o segundo avião tinha algo de errado. Ela não se sentiu à vontade no voo 626 da Yemenia.
“Dos banheiros vinha um mau cheiro e tinha até moscas a bordo”, lembra Bahia. A menina trocou de lugar com outro passageiro para ficar ao lado da mãe e sentou-se junto à janela. “Eu não estava no lugar onde deveria estar”, conta.
Quatro horas depois de decolar, o avião se aproximou do aeroporto de Moroni, a capital do arquipélago de Comores. As aeromoças pediram para apertar os cintos. Através da janela, Bahia enxergou as luzes da cidade. Eram 3h40 da madrugada de 30 de junho.
Estrondo
De acordo com as investigações feitas pelas autoridades da França, do Yêmen e de Comores, ventos fortes atingiam a região. “Neste momento, quando descíamos, eu senti o avião tremer. Achei que isso não era normal. E olhei para a minha mãe”, lembra Bahia. De repente, um estrondo. Bahia sente um choque, como uma descarga elétrica no corpo, e desmaia.
Ela acorda no mar, na escuridão do Oceano Índico. “No início, ouvia vozes de mulheres que gritavam ao meu redor”, conta. Atordoada, Bahia dorme agarrada a um pedaço da fuselagem do Air Bus. Quando desperta, não há mais vozes.
Ainda confusa, a menina acha que somente ela caiu do avião. Imagina que tenha despencado pela janela e acredita que todos os demais passageiros estão no aeroporto, à sua espera. Parece um pesadelo. "Na minha cabeça, minha mãe estava preocupada, perguntando por mim. Naquele momento, eu só queria encontrá-la", diz Bahia.
As buscas começaram imediatamente. Equipes de resgate, da França e de Comores, sobrevoaram o oceano à procura dos destroços.
Bahia passou 15 horas à deriva, engolindo àgua salgada misturada com querosene do avião. “Mesmo tentando fechar a boca, de vez em quando, entrava água” conta a jovem.
Ao responder como ela fez para não se afogar, Bahia afirmou: “Só sei que agarrei um pedaço da fuselagem e que dormi em cima. E não larguei mais”.
Esperança
Enquanto isso, na França, o pai de Bahia esperava, angustiado, por notícias. “Confesso que já tinha perdido as esperanças” admite Bakari.
Bahia também achava que não seria encontrada. Mas um barco pesqueiro localizou a menina. "De repente, escutei a voz de um homem me chamando”, ela lembra.
A jovem estava tão fraca que não conseguia responder. Ela foi resgatada e levada de barco à terra firme. O pai só acreditou quando viu a filha no hospital. “Fiquei dividido, porque perdi a mãe dela... Era tristeza de um lado, mas alegria do outro”, revela Bakari .
Bahia teve queimaduras no rosto, nas pernas, quebrou a clavícula e o quadril. Como é que um ser humano pode sobreviver a um acidente aéreo e passar 15 horas em condições extremas?
Ela conseguiu passar por alguma fresta do avião, por algum buraco da fuselagem que não a levou para baixo do oceano.
“Ou ela, instintivamente, soltou o cinto ou ela estava sem o cinto, porque ela também não afundou com a poltrona”, explica Agnaldo Pispico, da Sociedade de Cardiologia de São Paulo.
A água provavelmente não estava muito gelada.
“Ela teve sorte, de estar com a sua maior superfície do corpo fora da água, só ficando as pernas. Ela perdeu pouco calor”, diz o médico. Assim, a adolescente evitou a hipotermia, o choque térmico causado pelo frio.
Ainda importante no caso da sobrevivente é que ela não teve sangramentos importantes. Não teve hemorragia interna.
O Airbus A310 era uma das piores aeronaves de uma companhia de 'sucatas'. Há três anos, a Yemenia foi reprovada em uma inspeção e ficou proibida de voar na Europa. A caixa preta foi encontrada no Oceano Índico, mas as investigações, até hoje, não chegaram a uma conclusão.
“Não recebemos indenização alguma. Mas não esperamos nada da empresa. Continuamos nossas vidas, pois mesmo que eles nos deixassem ricos agora, nada substituiria a falta que faz a mãe dos meus filhos”, revela o pai da jovem.
Pesadelo
Ao responder se Bahia tem pesadelos, a menina diz que tinha no início, mas agora passou. E sente muitas saudades da mãe: “A última lembrança que tenho é do cansaço da minha mãe, preparando a viagem, os presentes. Eu não tenho mais a minha mãe, isso é fato. Mas meu caráter e minha personalidade penso que isso não mudou, não. Nem minha maneira de agir”.
Depois de pensar um pouquinho, ela completa: “Bem, tudo muda um pouco, sim”.
Oito meses depois da tragédia, Bahia tenta reconstruir a vida. Sorridente, diz que continua sendo uma boa aluna. E o pai confirma. Ao responder se ela seria uma boa filha também, ele diz, mantendo o tom de brincadeira: “Isso eu já não sei, não”.
E o que a sobrevivente de uma tragédia aérea espera do futuro? “Continuar meus estudos, me tornar médica, poder curar”, diz Bahia.
Bahia responde por que ela acha que Deus apontou o dedo para ela, no meio de 153 pessoas: “Não tenho a menor idéia”.
Um livro sobre a incrível história de Bahia foi lançado na França. “Naquele avião morreu muita gente. Mas Bahia está aqui. Ela é como um símbolo. Por isso aceitamos dar esta entrevista, para que pais e filhos brasileiros percebam que enquanto há vida, há esperança”, afirma o pai Bakary.
Fonte: Fantástico (TV Globo) via G1 - Stephane De Sakutin/AFP/Getty Images - Arte: AFP
Um comissário grego, trabalhando num avião iraniano, foi demitido devido a insistência na utilização de um termo "forjado" no lugar de "Golfo Pérsico" e por ameaçar passageiros durante um voo, na sexta-feira (19).
O comissário que trabalhava para a Kish Air, tinha ameaçado prender os passageiros que se queixaram contra o uso do termo "Golfo Árabe" (ou Arábico) nos monitores do avião, ao invés do termo internacionalmente reconhecido, "Golfo Pérsico".
As autoridades iranianas disseram que o atendente usou o título "forjado" ao mostrar o mapa de voo para os passageiros, alguns dos quais exigiram que a descrição fosse alterada para "Golfo Pérsico", e ainda, que ele teria insultado esses passageiros.
Algumas companhias aéreas iranianas arrendam aviões com tripulações estrangeiras.
O Ministro iraniano das Estradas e Transportes, Hamid Behbahani, advertiu neste domingo que qualquer companhia estrangeira que utilizar o termo forjado será impedida de utilizar o espaço aéreo do Irã, informou a agência de notícias Mehr. Ele também ordenou a autoridade da Aviação Civil do Irã, uma repreensão aos funcionários da Kish Air.
Gholam Reza Rezaeian, chefe da Polícia de Migração e Estrangeiros do Irã, informou à Fars News Agency, que o membro da tripulação foi convocado a comparecer à polícia e que sua autorização de residência foi cancelada "devido ao seu comportamento inadequado e irresponsável."
O atendente grego teria afirmado que ele tinha autoridade para prender os passageiros iranianos que haviam protestado contra o seu comportamento, Rezayian acrescentou.
A disputa sobre o nome da área marítima remonta há cinco décadas e envolve o orgulho de árabes e iranianos e, anteriormente, já foi considerado motivo para a guerra.
Várias tentativas foram feitas para usar o termo "Estreito de Ormuz" e "Estreito de Bassorá," que é a designação utilizada pela Turquia. A Grã-Bretanha tentou nomear o local como "Mar Britânico", quando controlava a região em 1830.
Em 1960, o orgulho nacionalista do mundo árabe, levou os Emirados Árabes Unidos a apagar o termo britânico e, muitos países árabes, começaram a usar o termo "Golfo Pérsico". Na época, o Irã tinha relativamente pouca influência política ou econômica no mundo.
A Revolução Iraniana em 1979 e, a crescente influência do país, fez o termo "Golfo Pérsico" tornar-se motivo de orgulho nacional.
"O uso falso de "Golfo Árabe", ao invés de "Golfo Pérsico" tem mexido com a sensibilidade de todos os iranianos em todo o mundo", informou a agência iraniana Press TV, esta semana. "O Golfo Pérsico ocupa um lugar central na história e na cultura iraniana e, o uso do nome falso na área, sempre provocou a raiva do governo iraniano e do seu povo".
Fontes: Press TV (Irã) / Arutz Sheva (Israel) - Pesquisa e tradução: Jorge Tadeu da Silva
O Boeing 757-28A, prefixo G-TCBA, da Thomas Cook Airlines, com 231 pessoas a bordo, que acabara de decolar na tarde deste domingo (21) do aeroporto italiano de Turim (norte do país) para Birmingham, na Inglaterra (voo MT-127L) foi obrigado a retornar para um pouso de emergência após ficar constatada a perda de combustível na aeronave.
O avião perdia combustível do reservatório em sua asa direita e a tripulação logo percebeu o problema ao ver a queda rápida do nível do reservatório, disse à AFP um funcionário do aeroporto.
O avião imediatamente retornou e aterrissou no aeroporto de Turim, cerca de 30 minutos após a partida, onde foi recebido por bombeiros equipados com meios de combate à incêndio.
A pista precisou ficar fechada por 90 minutos para ser efetuada a limpeza do combustível que ainda vazava da aeronave após a aterrissagem.
Os passageiros e a tripulação foram evacuados. O avião foi fretado junto a Thomas Cook Airlines para levar de volta para casa turistas britânicos que passaram suas férias nas montanhas, disse a fonte do aeroporto.
No final da tarde, os passageiros ainda estavam em Turim, à espera de um voo de substituição para a sua aeronave original, que ainda estava em reparo.
Pai e filho ficaram feridos neste domingo (21) depois que o avião em que estavam caiu depois que, aparentemente, descia para um pouso de emergência em Levy County, na Flórida, nos EUA.
Phillip Seay Sr., 65 anos, piloto do avião, e seu filho, Phillip Seay Jr., 40, ambos de Williston, foram levados para um hospital de Gainesville e classificados como em condição estável após o acidente, informou, pouco depois das 11:00 (hora local), o Escritório do Xerife do Condado de Levy.
Os dois saíram do Aeroporto Williston para um voo na manhã deste domingo com céu claro. Mas, quando eles estavam voltando para o aeroporto, a aeronave experimental Cotter Stits Playmate, prefixo N816, começou a experimentar um tipo desconhecido de mau funcionamento do motor.
O piloto percebeu que o avião estava com problemas e fez um pouso de emergência em um campo em Williston.
Na descida, o avião fez um mergulho acentuado de nariz e, ao pousar na areia macia, pilonou, ficando de cabeça para baixo.
Na tarde de domingo, a FAA (Federal Aviation Administration) havia sido contatada e encaminhou ao local funcionários para investigar o acidente.
Fontes: The Gainesville Sun / ASN - Foto: Escritório do Xerife do Condado de Levy
Três pessoas ficaram levemente feridas neste domingo (21) à tarde (hora local) quando o helicóptero civil Hughes 369E (500E), prefixo 4X-BJC, pertencente a Companhia Elétrica de Israel, caiu perto da junção Latrun, a 15 quilômetros a oeste de Jerusalém, depois de bater em um caminhão estacionado num posto de gasolina.
A razão para o acidente aparentemente foi uma falha técnica.
As vítimas foram levadas para o Tel Hashomer's Sheba Medical Center. Eles estavam totalmente conscientes quando os paramédicos chegaram.
Fontes: The Jerusalem Post / Haaretz / ASN - Foto: Yitzhak Elharar/Scoop 80
Existem em atividade cerca de 370 satélites em órbita geoestacionária.
Equipamentos são fundamentais para comunicações e meteorologia.
Satélites em movimento, com a nebulosa de Órion ao fundo
Para que um satélite fique em órbita geoestacionária, é preciso que esteja a aproximadamente 36 mil quilômetros sobre o nível do mar, cerca de cinco vezes o raio da Terra, e no plano do equador.
Cumprido esse requisito, o objeto segue um período orbital igual ao da rotação da Terra (24 horas) e, portanto, é como se estivesse pairando sobre um mesmo ponto (em relação à Terra).
Existem atualmente mais ou menos 370 satélites geoestacionários na ativa, pois são vitais para comunicações e monitoramento meteorológico.
Em relação ao pano de fundo cósmico, os equipamentos, obviamente, estão se movendo, e bem rápido: cerca de dez vezes mais velozes que um avião comercial. A foto acima mostra o rastro deixado por eles no “anel geoestacionário”, uma espécie de supervia orbital.
Clique aqui para ver a imagem em movimento e saber detalhes sobre como foi captada
Fonte: G1 - Foto: Babak Tafreshi (TWAN-The Work At Night)
O lançamento do carro-avião está previsto para 2010, mas cerca de 40 pessoas já demonstraram interesse
A empresa americana, Terrafugia, apresentou nesta quarta-feira o carro voador Transition. Trata-se de um híbrido de carro com avião e deve custar em torno de US$ 194 mil.
De perto, o Transition parece um avião em miniatura. Ele levanta voo e, depois que aterrissa, suas asas se fecham e ele pode circular pelas estradas como um carro normal. O protótipo já completou alguns testes no começo do mês e a Terrafugia pretende começar a vender a aeronave em 2011.
De acordo com Phil Meteer, coronel aposentado da Força Aérea dos EUA e piloto de testes da empresa, o carro voador tem todos os controles de um carro, de modo que qualquer motorista pode dirigi-lo. No ar, ele tem todos os controles encontrados em um avião comum.
Para quem deseja se aventurar no Transition, é necessário ter brevê (autorização para pilotar avião, que pode ser tirado com 20 horas de voo, segundo a Terrafugia).
A companhia informou que há pelo menos 40 pessoas interessadas no modelo e que já fizeram um depósito de US$ 10 mil para reservar seus aviões particulares. A maioria dessas pessoas está perto de se aposentar e já tem licença de voo.
A nova empresa - sede em Caruaru (Pernambuco) - já conta com frota de quatro aviões e tem o lema 'Unindo o Nordeste'.
Uma ação conjunta, possibilitando a definição de um assunto que continua se arrastando há um bom tempo. Todos sabem das dificuldades de interligação aérea entre cidades dos estados da região Nordeste, assunto que foi pauta, inclusive, de uma recente posição da Sudene com a proposta de bancar boa parte de um projeto, que embasaria empresas já existentes – como as regionais de maior porte - mas que continuou se arrastando entre os aspectos políticos e administrativos no governo federal.
Desde a reunião em Maceió durante o Nordeste Invest do ano passado, quando lá esteve o ministro da Defesa, Nelson Jobim e em seguida, da reunião em Montes Claros (MG) com governadores do Nordeste e autoridades federais, o assunto não saiu do protocolo das gavetas. Parecia até estar caindo no esquecimento.
Pois agora o tema volta sob nova proposta, como foi apresentado na reunião da semana da CTI (Comissão de Turismo Integrado), com os governos dos nove estados nordestinos dispostos à concessão de benefícios fiscais para que a NOAR atue exclusivamente na região, como informa o secretário de turismo do Piauí, Silvio Leite. “Os governadores do Nordeste estarão reunidos com a direção da NOAR para propor que ela seja a empresa de avião do Nordeste. Já há quatro aeronaves compradas. São aviões com 19 lugares”.
De acordo com o secretário, a intenção dos governos nordestinos é fazer com a NOAR o mesmo de Minas Gerais com a Trip e por São Paulo com a Passaredo. “Vamos reduzir os impostos do combustível e trabalhar com o sistema de promoção para cada assento vendido”.
A NOAR tem sede jurídica em Caruaru, em Pernambuco e tem como objetivo voos entre cidades com distância de até 400 quilômetros. A idéia da empresa, e dos governos nordestinos, é que a Noar ligue as capitais do Nordeste a cidades de pequeno e médio portes como Parnaíba (Piauí), Campina Grande (Paraíba), Caruaru (Pernambuco), Arapiraca (Alagoas) e Sobral (Ceará).
Um scanner corporal será instalado nesta segunda-feira no Aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris, para ser testado nos voos com destino aos Estados Unidos, informou neste domingo a Agência Nacional de Aviação Civil.
No entanto, nenhum passageiro será obrigado a passar pelo aparelho, cuja instalação foi adiada em um mês devido a problemas legais.
Especificamente, a Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL) se opôs ao uso do scanner corporal por temer o destino final das imagens captadas pelo aparelho, que dispensa a revista física, mas é capaz de registrar detalhes íntimos da anatomia dos passageiros.
Para a CNIL, antes da instalação dos scanners, o ideal seria que fosse criado um marco jurídico regulando o seu uso ou que fosse dada prioridade aos aparelhos que emitem representações esquemáticas das pessoas observadas, com o intuito de preservar a intimidade delas.
Porém, na semana passada, os deputados franceses aprovaram uma lei que autoriza os testes da máquina nos aeroportos.
Ao mesmo tempo, a Agência de Segurança Sanitária do Meio Ambiente e do Trabalho emitiu na sexta-feira um relatório segundo o qual os scanners corporais que emitem ondas milimétricas não apresentam nenhum risco à saúde.
A instalação dos aparelhos na França acontece depois de outros países terem adotado o recurso como uma medida de segurança a mais nos aeroportos.
Israel apresentou neste domingo um jato não tripulado gigante, de longo raio de ação, que permite sobrevoar o Irã, de grande desenvolvimento tecnológico", anunciou um comunicado militar.
"O aparelho constitui uma evolução significativa na fabricação de aviões sem piloto", estimou o comandante da Força Aérea israelense, general Ido Nehustan, citado no texto.
Batizado Eytan (que significa "forte" em hebreu), o jato é fruto de dezenas de anos de trabalhos de pesquisas realizados em conjunto pelas Indústrias Aeroespaciais de Israel (Israel Aircraft Industries - IAI) e a Força Aérea.
Com 24 metros de comprimento e envergadura de 26 metros, é comparável a um Boeing 737. Pesa 4,5 toneladas e possui autonomia de voo de mais de 24 horas que lhe permitem, principalmente, sobrevoar o Irã, inimigo jurado de Israel na região.
Dotado de câmeras, radares e equipamentes eletrônicos ultramodernos - principalmente para operações de cartografia -, este avião não tripulado pode voar a 13.000 metros de altitude e transportar carga útil de uma tonelada.
As Forças Aéreas israelenses foram precursoras no emprego de aviões não tripulados que a IAI começou a fabricar nos anos 1970. O Estado hebreu é considerado o concorrente mais sério dos Estados Unidos na comercialização desses aparelhos.
A companhia aérea alemã Lufthansa está tentando evitar uma grande greve de seus funcionários oferecendo aos pilotos garantia de emprego até 2012 se eles voltarem às negociações em vez de abandonar o trabalho.
Um membro do conselho da Lufthansa, Stefan Lauer, afirmou ao jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung que a empresa está preparada para garantir o emprego de seus mais de 4 mil pilotos por dois anos se eles voltarem a negociar.
A Alemanha enfrenta o risco de uma grande interrupção nas viagens aéreas se os pilotos da Lufthansa seguirem adiante com o plano de realizar uma greve entre segunda e quinta-feira. A companhia já cancelou cerca de 600 voos e está tendo dificuldades para realocar os passageiros.
Espetáculo chamou a atenção de veranistas que estavam na areia de Caiobá, onde paraquedistas pousaram após a apresentação
Foi de repente. Por volta das 14 horas deste sábado (20), os veranistas que aproveitavam o sol intenso foram surpreendidos pelo barulho de três aeronaves que rasgaram o céu de Matinhos e Guaratuba, no Litoral paranaense. Foram cerca de 20 minutos de loopings, acrobacias formando um leque e giros de dorso - tudo registrado pela fumaça que as aeronaves deixavam no céu. O show de acrobacias aéreas, parte de uma ação de marketing, teve até salto de paraquedas.
As aeronaves sobrevoaram as praias numa distância que variou de 150 a 1,2 mil metros do nível do mar. Na areia, a impressão em alguns momentos era de que os aviões estavam bem próximos ao chão ou iam bater entre si.
Pelo rádio, no entanto, os pilotos se comunicavam para fazer as acrobacias, previamente ensaiadas. “Temos comunicação durante o voo, senão seria um strike”, brinca o piloto Carlos Edo, comandante do espetáculo. “Fazemos isso há muitos anos. A gente não inventa nada no voo. Tudo que a gente faz já foi hiper conversado e treinado.”
A empresária Karla Ribeiro da Silva, de Curitiba, não tinha visto nada parecido. “Estava tomando sol e os aviões vieram voando bem baixo.” Para administradora Mina Maria Mainardi, o espetáculo lhe lembrou a infância. “Sou filha de militar e morei muitos anos na base aérea. Eu via a Esquadrilha da Fumaça”, afirma.
A história no ar
O espetáculo foi feito com aeronaves North American T-6, que foram utilizadas nos treinamentos dos pilotos de caça durante a Segunda Guerra Mundial e fizeram parte da Esquadrilha da Fumaça de 1952 até 1976. “Depois da guerra, a força aérea americana desativou eles, que foram doados para forças aéreas aliadas. Não sabemos se os nossos participaram das batalhas”, afirma Edo.
Uma das aeronaves é o Albatroz, que tem a característica de pousar no mar. Com o mar agitado de Caiobá, os organizadores descartaram logo a possibilidade de fazer o show na água.
O Albatroz é o único na América Latina, afirma Carlos Edo. O avião foi fabricado em 1949 em pouca escala, comparado a outros aviões da Segunda Guerra. Outro motivo para a escassez nos dias atuais é o trabalho na manutenção e seu alto custo. No Brasil, a aeronave atuou no esquadrão de busca e salvamento.
Caindo do céu
O espetáculo foi encerrado em grande estilo: com shows de paraquedismo, em Caiobá. Seis paraquedistas, cinco deles de Curitiba, saltaram do Albatroz. No pouso foram recepcionados com palmas dos veranistas e pedidos para tirar foto. Foi um momento de entusiasmo para quem não faz do paraquedismo sua principal profissão. Silvestre Labick Júnior, por exemplo, é professor universitário em Curitiba. O colega dele Rogério Caggiano é consultor em segurança na capital.
Entre os paraquedistas estava a esposa do comandante Edo, Mônica Camargo de Pinho Edo. Ela salta há 32 anos e diz que gostou do visual de Caiobá. O tempo bom também foi comemorado, assim como a participação dos veranistas. “Acho que todo mundo tem essa vontade de explorar o céu.”
As aeronaves que invadiram o Litoral fazem parte da Esquadrilha Oi, que promove uma ação promocional da empresa de telefonia. O grupo já se apresentou em praia do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e no Paraná. O próximo destino é o Litoral de São Paulo.
Fonte: Bruna Maestri Walter (Gazeta do Povo) - Fotos: Daniel Castellano/Gazeta do Povo