quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Aconteceu em 19 de janeiro de 2017 - Queda de avião em Paraty (RJ) mata ministro do STF Teori Zavascki


Às 13h01 do dia 19 de janeiro de 2017, o bimotor Beechcraft King Air C90GT, prefixo PR-SOM, da empresa Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras, decolou do Campo de Marte, em São Paulo, com o piloto Osmar Rodrigues e quatro passageiros a bordo, sendo eles o ministro do STF Teori Zavascki, Carlos Alberto Filgueiras, dono do avião, Maíra Panas, massoterapeuta e sua mãe Maria Hilda Panas.

O Beechcraft King Air C90GT envolvido no acidente
Meia-hora depois o avião não chegou até Paraty (RJ), seu destino. O aeroporto de Paraty teria dado a permissão para o pouso da aeronave.

De acordo com os regulamentos de tráfego aéreo brasileiro, o pouso visual só pode ser feito com uma visibilidade horizontal mínima de 5 km e teto de 300 metros. Se as condições do tempo estiverem pior do que esse mínimo, os pousos não podem ser feitos. 


No caso do aeroporto de Paraty, no entanto, não é possível determinar com precisão quais eram as condições de teto e visibilidade no momento do acidente. O aeroporto não tem torre de controle, tampouco uma estação meteorológica. Nesse caso, a decisão sobre se há condições ou não para o pouso cabe ao piloto do avião.

Durante a segunda tentativa de aproximação para pouso no aeródromo de Paraty, a aeronave adentrou uma região sob condições meteorológicas de visibilidade restrita, que levaram o piloto a perder contato visual com as referências do terreno, acarretando a perda de controle e o impacto da aeronave contra a água nas proximidades da Ilha Rasa.

Chovia na hora do acidente. Segundo o Clima Tempo, uma chuva moderada. Entre as 13h e 14h, foram 11 milímetros de precipitação. Ainda de acordo com o Clima Tempo, não havia registro de vento forte. A Marinha soube do acidente às 13h45.


A aeronave ficou destruída. O piloto e os quatro passageiros faleceram.


A aeronave teve a asa direita arrancada na altura da nacele do motor e o cone de cauda seccionado na altura do bordo de ataque dos estabilizadores horizontais. A ponta da asa esquerda teve uma deformação significativa para baixo e para trás, em cerca de 2,90m.

Ilustração do alcance visual do piloto (estimado em 1.500m), em relação à trajetória da
aeronave (aeronave fora de escala)
Ambos os motores se desprenderam das asas. A seção dianteira da fuselagem permaneceu relativamente preservada, com enrugamentos nas laterais e um amassamento significativo na parte superior da cabine de pilotagem. Os danos de rasgamento observados na lateral esquerda da fuselagem decorreram da ação de resgate dos corpos das vítimas.


O presidente Michel Temer manifestou pesar pela morte do ministro e decretou luto oficial de três dias. Além do presidente, políticos e juristas lamentaram a morte de Teori, dentre eles os ex-presidentes Dilma Rousseff, Lula, José Sarney; a ministra Cármen Lúcia, ex-presidente do STF, e os ministros e ex-ministros da Corte; associações de magistrados, procuradores e delegados da Polícia Federal; Ordem dos Advogados do Brasil; e muitos líderes e partidos políticos. A morte do ministro também teve repercussão nos principais veículos da imprensa internacional.


O corpo foi liberado pelo IML um dia após do acidente e transportado para o Rio de Janeiro para embalsamamento. O velório aconteceu no plenário do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, e sepultamento ocorreu às 18h45 no cemitério Jardim da Paz, na zona leste da capital gaúcha.


O Relatório Final do acidente apontou as seguintes conclusões: 

3.1.Fatos.

a) o piloto estava com o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válido; 

b) o piloto estava com as habilitações técnicas de classe avião multimotor terrestre (MLTE) e de voo por instrumentos (IFR) válidas; 

c) o piloto estava qualificado e possuía experiência no tipo de voo;
 
d) a aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido;
 
e) a escrituração das cadernetas de célula, motores e hélices estava atualizada;
 
f) não se evidenciou qualquer condição de falha ou mau funcionamento de sistemas e/ou de componentes da aeronave que pudesse ter afetado o desempenho ou o controle em voo;
 
g) não se evidenciaram alterações de ordem médica, no período anterior ao acidente, que pudessem ter afetado o desempenho do piloto em voo;
 
h) a cultura presente, à época, valorizava os pilotos que efetuavam o pouso mesmo em condições meteorológicas adversas;
 
i) houve um atraso de uma hora e trinta minutos na decolagem devido à demora na chegada de um dos passageiros, fato este que incomodou o operador;
 
j) as informações meteorológicas, observadas antes do horário de decolagem, indicavam condições favoráveis ao voo visual, com possibilidade de degradação por chuva contínua e a presença de TCU na região de Paraty, RJ;
 
k) não houve anormalidades durante a decolagem, subida, voo em rota e descida da aeronave;
 
l) o aeródromo de SDTK permitia, exclusivamente, operações sob regras de voo VFR;
 
m) na primeira tentativa de aproximação, o trem de pouso foi baixado e houve um aumento significativo da razão de descida, seguido de um alerta de Sink Rate;
 
n) a primeira tentativa de aproximação foi cancelada e o piloto informou que iria aguardar a passagem da chuva e a melhoria da visibilidade;
 
o) havia chuva com potencial de precipitação da ordem de 25 mm/h, abrangendo a região da Baía de Paraty;
 
p) a visibilidade horizontal, registrada por uma câmera de segurança, localizada em um heliponto da Baía de Paraty, equivalia a 1.500m;
 
q) havia indicações de que o piloto estava tenso durante as tentativas de aproximação;
 
r) cerca de dois minutos e dez segundos após o recolhimento do trem de pouso, na primeira tentativa de aproximação, a aeronave iniciou nova tentativa;
 
s) o campo visual do piloto estava restrito e com poucas referências visuais do solo que pudessem permitir a sua correta orientação; 
 
t) as condições de voo encontradas pelo piloto favoreciam à ocorrência de ilusão vestibular por excesso de “G” e de ilusão visual de terreno homogêneo;
 
u) houve a perda de controle e a aeronave impactou contra a água, com grande ângulo de inclinação das asas;
 
v) a aeronave ficou destruída; e
 
w) todos os ocupantes sofreram lesões fatais.


3.2.Fatores contribuintes.

- Características da tarefa - indeterminado.

As operações em Paraty, RJ, demandavam que os pilotos se adaptassem à rotina dos operadores, o que era característico da aviação executiva. Além disso, entre os operadores, possivelmente por desconhecimento dos requisitos mínimos de operação em SDTK, perdurava o reconhecimento e a valorização dos pilotos que efetuavam o pouso mesmo em condições meteorológicas adversas. 

Embora não houvesse indícios de pressão externa por parte do operador, essas características presentes na operação em Paraty, RJ, podem ter favorecido a pressão autoimposta por parte do piloto, levando-o a operar com margens reduzidas de segurança.
- Condições meteorológicas adversas - contribuiu.

No momento do impacto da aeronave, havia chuva com potencial de precipitação da ordem de 25 mm/h, abrangendo a região da Baía de Paraty, e a visibilidade horizontal era de 1.500m. Tal visibilidade horizontal estava abaixo da mínima requerida para operações de pouso e decolagem sob VFR.

Uma vez que o aeródromo de SDTK permitia, unicamente, operações sob regras de voo VFR, as condições meteorológicas se mostraram impeditivas para a operação dentro dos limites mínimos de segurança requeridos.

- Cultura do grupo de trabalho - contribuiu.

Entre os membros do grupo de pilotos que realizava voos rotineiros para a região de Paraty, RJ, havia uma cultura de reconhecimento e valorização daqueles que operavam sob condições adversas, em detrimento dos requisitos estabelecidos para a operação VFR. Esses valores compartilhados promoveram a adesão a práticas informais e interferiram na percepção e na adequada análise dos riscos presentes na operação em SDTK.

- Desorientação - indeterminado.

As condições de baixa visibilidade, de curva à baixa altura sobre a água, somadas ao estresse do piloto e, ainda, às condições dos destroços, os quais não evidenciaram qualquer falha que pudesse ter comprometido o desempenho e/ou a controlabilidade da aeronave, indicam que o piloto muito provavelmente teve uma desorientação espacial que acarretou a perda de controle da aeronave. 

- Estado emocional - indeterminado.

Por meio da análise dos parâmetros de voz, fala e linguagem, foram identificadas variações no estado emocional do piloto que evidenciaram indícios de estresse nos momentos finais do voo. O elevado nível de ansiedade do piloto pode ter influenciado a sua decisão de realizar nova tentativa de aproximação para o pouso, sob condições meteorológicas adversas, e ter contribuído para a sua desorientação.

- Ilusões - indeterminado.

As condições de voo enfrentadas pelo piloto favoreceram a ocorrência da ilusão vestibular por excesso de “G” e da ilusão visual de terreno homogêneo. Tais ilusões provavelmente tiveram, como consequência, a sensação do piloto de que o ângulo de inclinação estava se reduzindo e de que ele se encontrava em uma altura acima da real.
 
Essas sensações podem ter levado o piloto a tentar corrigir, equivocadamente, as condições as quais estava experimentando. Assim, a grande inclinação de asas e o movimento em descida, observados no momento do impacto da aeronave, provavelmente são consequência dos fenômenos das ilusões.

- Processo decisório - contribuiu.

As condições meteorológicas presentes em SDTK resultaram em restrições de visibilidade que eram impeditivas ao voo sob regras VFR. Nesse contexto, a realização de duas tentativas de aproximação para o pouso denotou uma inadequada avaliação sobre as condições mínimas requeridas para a operação no aeródromo.


Sobre Teori Zavascki



Teori tomara posse em 29 de novembro de 2012 na Suprema Corte para assumir a vaga decorrente da aposentadoria do ministro Cezar Peluso. Antes, cumpriu uma trajetória brilhante no Superior Tribunal de Justiça, entre 2003 e 2012, e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no Rio Grande do Sul, o qual presidiu no biênio de 2001 a 2003.

Sua carreira jurídica e acadêmica foi construída no Rio Grande do sul, embora fosse natural de Faxinal dos Guedes, Santa Catarina, nascido a 15 de agosto de 1948. Teori era viúvo, pai de três filhos e gremista apaixonado, clube no qual atuou como conselheiro.

No STF, foi o relator de um dos casos mais complexos e notórios do Tribunal, os processos da operação "lava jato", mas não foram só eles. Segundo dados apresentados na memória jurisprudencial do ministro Teori Zavascki, entre 2013 e 2016 ele julgou como relator 2.203 casos no STF.

Mas surgiram ainda 60 casos de 2017 a 2019 que estavam sob sua relatoria, sobre os quais já havia proferido voto, que foram julgados após a sua morte. Com isso foi um total de 2.263 casos julgados no Supremo Tribunal Federal.

Toda a trajetória do ministro Teori Zavascki, desde os tempos em que começou como advogado, trabalhou e dedicou grande parte da vida ao magistério e à magistratura até sua precoce morte, em 19 de janeiro de 2017.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com g1, Estadão, Folha de S.Paulo, Wikipedia.

Vídeo: Mayday Desastres Aéreos - Bristow 56C - Helicóptero ao Mar

Via Cavok Vídeos

Aconteceu em 19 de janeiro de 1995: Voo Bristow Helicopters 56 - Helicóptero ao Mar


O voo 56C da Bristow Helicopters foi um voo de helicóptero que voou entre Aberdeen, na Escócia, e a plataforma de petróleo Brae Alpha no Mar do Norte.

Em 19 de janeiro de 1995, o helicóptero AS 332L Super Puma, prefixo G-TIGK, da Bristow Helicoptersdenominado 'Cullen' (foto abaixo), foi atingido por um raio. 


O voo transportava 16 trabalhadores do petróleo de Aberdeen para uma plataforma de petróleo no campo de petróleo de Brae. Todas as 18 pessoas a bordo sobreviveram.

O comandante do voo foi Cedric Roberts (44). Ele estava com a Bristow Helicopters Ltd desde 1974. Ele era um piloto muito experiente, com mais de 9.600 horas de voo em seu currículo. O primeiro oficial foi Lionel Sole (39). Sole trabalhava na Bristow Helicopters Ltd desde 1990. Ele tinha mais de 3.100 horas de voo em seu crédito.

O voo de Aberdeen para a plataforma OIl é de 200 quilômetros, o que levaria cerca de 1 hora. No caminho para a plataforma de petróleo, os pilotos notaram algo - embora a previsão fosse de céu claro, nuvens começaram a se formar ao redor da rota de voo do Super Puma, sugerindo uma tempestade. 

Por sua vez, os pilotos quiseram voar mais alto para evitar uma tempestade, mas as nuvens se estenderam ao redor da rota de voo do helicóptero, principalmente devido ao clima imprevisível do Mar do Norte. 

Cerca de 1 hora após a partida, o Super Puma estava se aproximando da plataforma de petróleo Brae Alpha, mas o tempo piorou - nuvens cumulonimbus começam a se formar, o que significava que eles estavam se dirigindo para uma tempestade potencialmente violenta. Apesar disso, o Super Puma foi projetado para resistir a quedas de raios normalmente.


Porém, o helicóptero de repente foi recebido por um granizo leve. Apesar de não representar uma ameaça, sem aviso, o Super Puma foi repentinamente atingido por um raio e começou a tremer. 

Por sua vez, os pilotos começaram a descer enquanto o helicóptero vibrava. Os pilotos também transmitiram uma chamada de socorro, dizendo que foram atingidos por um raio. 

Isso foi ouvido por outro Super Puma da Bristow Helicopters, junto com um navio, o Grampian Freedom. 

O helicóptero continuou voando com dificuldade em direção a Brae Alpha, e logo, quando os pilotos verificam os controles, um grande estrondo foi ouvido e o Super Puma sacudiu violentamente e começou a girar fora de controle. 


Os pilotos percebem os graves danos causados ​​pelo raio ao rotor de cauda. Embora o helicóptero tenha conseguido se sustentar por mais alguns minutos, o rotor de cauda finalmente falhou completamente e o piloto foi forçado a realizar uma autorrotação de emergência no mar agitado. 


O bote salva-vidas, destinado apenas a 14, ficou sobrecarregado com todos os ocupantes a bordo, e os passageiros. Com pressa para evacuar a aeronave que afundava, esqueceram de trazer a sinalização de socorro.


Além dos problemas de montagem, a porta do helicóptero perfurou o bote salva-vidas. Apesar do mar agitado, cerca de 1 hora após o desembarque na água, todos os 18 ocupantes foram então localizados por outro Super Puma da Bristow Helicopters 

O navio Grampian Freedom que resgatou os tripulantes do helicóptero
Apesar das ondas altas e do mau tempo, todas as pessoas a bordo do voo foram resgatadas pelo navio Grampian Freedom.

O relâmpago foi isolado na tempestade e pode ter sido induzido pelo helicóptero voando pela nuvem. 


A investigação do acidente também revelou problemas potenciais com o material composto com design de tira de latão dos rotores, o que tornava as pás do rotor sujeitas a explosão e danos causados ​​por raios.

O helicóptero acidentado após ser retirado do mar
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia, ASN e live.warthunder.com

Vídeo: Mayday Desastres Aéreos - Trans Colorado 2286 - Aproximação Perigosa

Via Cavok Vídeos

Aconteceu em 19 de janeiro de 1988: Voo 2286 da Trans-Colorado Airlines - Piloto sob efeito de cocaína

No dia 19 de janeiro de 1988, o voo 2286 da Trans-Colorado Airlines estava em aproximação final a Durango, no Colorado (EUA), quando atingiu uma encosta coberta de neve, matando 9 dos 17 passageiros e a tripulação. 

Os sobreviventes foram obrigados a buscar ajuda por conta própria, à noite com mais de um metro de neve no chão. 

Mas a parte mais dramática da história ainda estava para ser contada. Em uma descoberta que inquietou a indústria da aviação, a investigação chegou à perturbadora conclusão de que o primeiro oficial era perigosamente incompetente e o capitão estava sob a influência de cocaína.

A história incomum do voo Trans-Colorado 2286 começa na noite anterior na casa do capitão Stephen Silver. Depois de jantar com os pais, ele não foi dormir, preparando-se para o turno do dia seguinte, que começaria ao meio-dia.

Em vez disso, ele saiu com sua noiva, e os dois passaram a noite usando cocaína. Embora não se saiba quando o capitão Silver foi dormir, ou se ele mesmo dormiu, estava claro que ele estava muito cansado e ainda sentindo os efeitos de sua aventura noturna quando se apresentou ao trabalho na manhã seguinte.

O capitão Silver foi emparelhado com o primeiro oficial Ralph Harvey em quatro voos programados para aquele dia. 

O capitão Silver registrava 4.184 horas de experiência de voo, incluindo 3.028 horas no Metro III. O primeiro oficial Harvey tinha 8.500 horas de voo, com 305 delas no Metro III.

Um Swearingen SA227-AC Metro III similiar ao acidentado
Sua aeronave, o turboélice Swearingen SA227-AC Metro III, prefixo N68TC, pertencente à Trans-Colorado Airlines e operando voos de conexão para a Continental Express, acomodava apenas 19 pessoas e não tinha espaço para um comissário. 

Os primeiros dois voos do dia, de Denver, Colorado a Laramie, Wyoming e depois de Laramie de volta a Denver, passaram sem incidentes, apesar da quantidade significativa de neve em todas as Montanhas Rochosas. Os próximos dois voos formariam um salto de ida e volta semelhante entre Denver e a cidade de Durango, no sudoeste do Colorado. 

O voo 2286 saiu de Denver atrasado devido ao clima. Isso não caiu bem para o capitão Silver, que era conhecido por sua habilidade de ganhar tempo e manter os aviões dentro do cronograma.

A maior parte da hora de voo transcorreu normalmente, até chegar a hora da descida para Durango. Na época, o primeiro oficial Harvey estava no controle. 

O controle de tráfego aéreo deu ao Capitão Silver duas opções de abordagem: uma abordagem guiada do sudoeste usando o Sistema de pouso por instrumentos, ou uma abordagem de não precisão (manual) do nordeste. 

Como dar uma volta para o sudoeste adicionaria dez minutos ao voo, o Capitão Silver escolheu a abordagem de não precisão.

No entanto, Harvey foi seriamente desafiado quando se tratava de gerenciar abordagens de alta tensão e tinha habilidade manual de voo muito pobre em condições apenas de instrumentos. Na verdade, ele havia perdido a promoção a capitão por causa desses problemas e recentemente falhou em um teste de proficiência de voo por instrumentos.

Lutando para lidar com a difícil aproximação em baixa visibilidade e com um forte vento de cauda, ​​o primeiro oficial Harvey começou a descer tarde demais - quando deveriam estar a 10.400 pés, o avião ainda estava a 14.000. 

Para compensar, ele iniciou uma descida íngreme em direção a Durango, mas compensou, enviando o avião a mais de 3.000 pés por minuto - mais de três vezes a taxa de descida normal. 

Harvey, que era conhecido por fazer um péssimo trabalho de escaneamento de seus instrumentos, não percebeu que estava voando em uma abordagem que faria o avião cair antes do aeroporto. 

O capitão Silver deveria ter notado facilmente a alta taxa de descida - na verdade, era seu trabalho como piloto não voador monitorar os instrumentos e ficar de olho no voo de Harvey. 

Mas o Capitão Silver estava passando por abstinência de cocaína, causando fadiga severa, incapacidade de foco e má percepção. Sem condições de voar (ou mesmo monitorar) uma abordagem tão difícil, ele também não percebeu que seu primeiro oficial estava prestes a pousar o avião no solo.

Como o Metroliner não tinha sistema de alerta de proximidade do solo, os pilotos só perceberam que estavam em perigo quando uma crista de floresta apareceu na frente deles. 

Eles tentaram tomar uma atitude evasiva, mas era tarde demais. O voo 2286 atingiu árvores, cortando uma asa e rolou para o telhado. O avião rolou várias vezes e deslizou de cabeça para baixo em seu telhado através da neve, finalmente parando em uma encosta íngreme.

O violento acidente matou instantaneamente 6 dos 17 passageiros e tripulantes, incluindo o capitão Silver e o primeiro oficial Harvey.

O avião caiu em um cume 10 km (seis milhas) a nordeste do aeroporto e cerca de 0,8 km (meia milha) da US Highway 160, a infraestrutura mais próxima de qualquer tipo.

Um sobrevivente saiu sozinho e conseguiu localizar uma casa solitária cerca de uma hora após o acidente. O residente ligou para os serviços de emergência imediatamente, confirmando os relatórios anteriores do controle de tráfego aéreo sobre o desaparecimento da aeronave. 

Enquanto isso, mais cinco sobreviventes, incluindo uma criança de 2 anos, seguiram para o norte e sinalizaram para um caminhoneiro na rodovia 160. Um caminhoneiro transportou os sobreviventes até que eles encontrassem os serviços de emergência. 

O local do acidente em si só foi localizado três horas após o acidente, e demorou mais 48 minutos para que os primeiros socorros chegassem. Dois sobreviventes presos nos destroços morreram durante o resgate e outro morreu no hospital no dia seguinte,

Os investigadores enfrentaram uma tarefa extremamente difícil. Não só os dois pilotos estavam mortos, mas seu avião não tinha nenhuma caixa preta, porque aviões tão pequenos como o Fairchild Metroliner não eram obrigados a tê-los em 1988. 

Ainda assim, usando dados de radar e registros de treinamento de funcionários, eles foram capazes de deduzir como o primeiro oficial voou com o avião até o solo. 

Mas a descoberta final não veio até que um membro do público contatasse a investigação para relatar o uso de cocaína do Capitão Silver. O interlocutor, um colega piloto, afirmou ter falado com a noiva de Silver, que admitiu ter “feito um saco de cocaína” na noite anterior ao acidente. 

Os investigadores nunca conseguiram entrevistar a noiva, que negou toda a história, mas os patologistas encontraram quantidades significativas de cocaína e seus metabólitos no sangue do capitão Silver.

A investigação levou a mudanças na indústria da aviação que superaram em muito a magnitude relativamente pequena do acidente. 

Primeiro, testes de drogas mais rigorosos foram introduzidos para os pilotos. Alguns testes de drogas foram feitos anteriormente, mas não com frequência suficiente para detectar o uso de drogas de maneira confiável, e a maioria da indústria e do público voador presumiram que os pilotos estavam sempre limpos. 

Após a queda do voo 2286, isso não era mais dado como certo. Além disso, pequenos aviões comerciais como o Metroliner eram obrigados a ter gravadores de voo de caixa preta e um sistema de alerta de proximidade do solo, características-chave de aviões maiores que faltavam no voo 2286. Ao todo, essas mudanças contribuíram muito para tornar a aviação mais segura.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos)

Com Admiral Cloudberg, ASN, Wikipedia e baaa-acro.com

Aconteceu em 19 de janeiro de 1960: Voo 871 da Scandinavian Airlines System - Erro na aproximação final

O voo 871 da Scandinavian Airlines System era um voo programado de Copenhagen, na Dinamarca, para a capital egípcia do Cairo, com várias escalas intermediárias. 

Em 19 de janeiro de 1960, o Sud Aviation SE-210 Caravelle I, prefixo OY-KRB, da SAS - Scandinavian Airlines System (foto acima), que voava o serviço caiu durante a operação de um trecho entre o Aeroporto Yeşilköy e o Aeroporto Internacional Esenboğa, na Turquia. 

O voo 871 decolou de Copenhagen-Kastrup às 09h44 UTC. A aeronave já havia parado em Düsseldorf, na Alemanha, e em Viena, na Áustria, antes de chegar a Istambul às 17h20 UTC, onde uma nova tripulação embarcou na aeronave para operar o restante do voo.

Ele partiu do Aeroporto Yeşilköy de Istambul às 18h00 UTC em um voo para o Aeroporto Internacional Esenboğa de Ancara, na Turquia. Havia 35 passageiros e 7 tripulantes a bordo da aeronave. O voo transcorreu sem intercorrências até que a tripulação iniciou a abordagem ao aeroporto. 

Às 18h41 UTC, a tripulação informou ao controle de tráfego aéreo que a aeronave estava descendo do FL135 (aproximadamente 13.500 pés/4.115 m) para FL120 (aproximadamente 12.000 pés/3.658 m). 

Às 18h45 UTC, a tripulação relatou a chegada a uma altitude de 6500 pés (1.981 m), ainda em uma descida. 

Às 18h47 UTC a aeronave atingiu o solo a uma altitude de 3.500 pés (1.067 m), entre a cordilheira de Ancara e o aeroporto. O acidente matou todos os 42 passageiros e tripulantes a bordo.

Como causa do acidente foi apontado que: "O acidente ocorreu devido a uma descida não intencional abaixo da altitude mínima de voo autorizada durante a aproximação final ao Aeroporto de Esenboga. O motivo desta descida não pôde ser apurado devido à falta de evidências conclusivas."

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia e ASN)

Três helicópteros são atingidos pelo fogo que destruiu galpão no aeroporto do Galeão, no Rio

Não há registro de feridos ou da causa do fogo, que destruiu terminal de cargas da concessionária RioGaleão no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).

Helicóptero pegou fogo em incêndio no Galeão (Foto: Reprodução)

A estrutura do galpão destruída por um incêndio no terminal de cargas do Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, nesta quarta-feira (18), foi comprometida, e o colapso é iminente, segundo informações do porta-voz do Corpo de Bombeiros.

Um dos helicóptero atingido pelas chamas era o AgustaWestland AW139, prefixo PR-OTF, da OMNI Táxi Aéreo, que estava armazenado (e baixado) no hangar após um acidente em 02 de junho de 2021. Outro era um Sikorsky S-76C++, prefixo PR-LCT, da Líder Táxi Aéreo, que se envolveu em um acidente em 16 de março de 2022 e estava desmontado. O terceiro ainda não foi identificado.

Helicóptero destruído durante incêndio em galpão no aeroporto do Galeão (Foto: Corpo de Bombeiros)
O major Fábio Contreiras disse, em entrevista à Record TV, que cargas diversas foram atingidas pelas chamas, incluindo três helicópteros.

"Dentro do galpão, havia páletes, muitas caixas de madeira, que aparentemente tinham cargas dentro, ainda não reconhecidas. Havia muitas empilhadeiras, cilindros de gás que as alimentavam. E três aeronaves que nós encontramos ali foram atingidas pelo fogo e também pelo colapso de algumas paredes internas. Houve queda de paredes e grades que separavam o galpão", explicou.

Incêndio atinge galpão no terminal de cargas do Aeroporto do Galeão
(Imagem: Reprodução/Globocop)
O porta-voz do Corpo de Bombeiros acrescentou que o fogo foi controlado, mas que 96 militares de ao menos 13 unidades ainda trabalham no local. "É importante o trabalho minucioso para que nenhum bombeiro fique ferido e consiga entrar para fazer o rescaldo, que provavelmente vai levar a noite e a madrugada."

Brigadistas não acionaram bombeiros


Fumaça densa do incêndio chamou atenção em diversos pontos da Ilha do Governador
(Foto: José Lucena/TheNews2/Estadão Conteúdo)
Apesar de a concessionária RioGaleão ter afirmado que os brigadistas trabalham em conjunto com os bombeiros, a corporação disse que foi avisada sobre a ocorrência pela imprensa e, em seguida, mobilizou as equipes.

Segundo relatos a que o Corpo de Bombeiros teve acesso, a Brigada de Incêndio do Galeão tentou combater as chamas sem o apoio da corporação, o que permitiu que o fogo se alastrasse.

Incêndio atinge terminal de cargas do Galeão (Imagem: Reprodução/Globocop)
"O Corpo de Bombeiros soube do incêndio graças à busca ativa nas diversas mídias e com isso conseguiu chegar a tempo de isolar as chamas no local onde se iniciaram, afastando o risco de propagação para a área da Base Aérea", informou por meio de nota.

Investigação


A investigação das causas do incêndio deve ficar sob a responsabilidade da Polícia Civil, por ter ocorrido em uma área externa do aeroporto, de acordo com informações da Polícia Federal. No entanto, a instituição informou que está acompanhando o caso e as consequências dele. Não houve feridos no acidente.


Fumaça vista de diversos pontos

(Fotos: Carlos Brito/g1 Rio e Globocop)
Mais cedo, a fumaça densa provocada pelo fogo que consumiu o galpão chamou a atenção da população em diversos pontos da Ilha do Governador.

Inclusive, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio alertou os motoristas sobre a fumaça que chegava à linha Vermelha, que fica próximo ao aeroporto.


Clique aqui e aqui assista os vídeos da Globo Rio.

Via Record TV, TV Globo. CNN, R7, g1, O Dia e ASN

Avião com mais de 500 kg de cocaína é perseguido por caça da FAB e faz pouso forçado em área rural do interior de SP; tripulação foge

Aeronave de pequeno porte foi parar em uma plantação de soja em Caporanga, distrito de Santa Cruz do Rio Pardo (SP); segundo a polícia, dois ocupantes conseguiram fugir e são procurados.

Avião de pequeno porte fez pouso forçado em área rural de Santa Cruz do Rio Pardo
(Foto: Igor Rosa/TV TEM)
O avião de pequeno porte Neiva/Embraer EMB-720 Minuano, prefixo PT-EYL, que fez pouso forçado na área rural de Caporanga, distrito de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), na manhã desta quarta-feira (18), estava transportando mais de 500 quilos pasta base de cocaína e era perseguido por um caça da Força Aérea Brasileira (FAB).

A Polícia Federal (PF) investiga se o avião chegou a ser alvejado, mas a Polícia Civil de Santa Cruz do Rio Pardo confirmou que a queda aconteceu durante um pouso forçado.


Segundo as primeiras informações passadas pela Polícia Militar de Ourinhos, dois homens estariam na aeronave e conseguiram fugir em meio à plantação. Em nota, a PF só confirma por enquanto a existência do piloto no avião.

(Foto: Polícia Rodoviária/Divulgação)
Os suspeitos são procurados pelos policiais que foram ao local, inclusive, com apoio do helicóptero Águia, da base da Polícia Militar de Bauru (SP), e de cães farejadores.

A aeronave e a droga foram levadas para a sede da PF de Marília. Após a contagem da apreensão, a PF informou que foram contabilizados 500 tabletes da droga, sendo 250 de cocaína e outros 250 de pasta base de cocaína. A pesagem final registrou 528,5 quilos de droga.

A reportagem apurou que a aeronave estava com Certificado Aeronavegabilidade (CA) suspenso. O CA é documento emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Interior do avião estava totalmente ocupado por fardos com tabletes de pasta base de cocaína
(Foto: Polícia Federal/Divulgação)
A PF de Marília informou em nota que a aeronave sobrevoava o oeste do estado de São Paulo, vindo da região fronteiriça, sendo acompanhada desde então por uma aeronave da FAB, que ordenou que o piloto efetivasse o pouso imediato em um aeroporto ou aeródromo da região.

O piloto, no entanto, não atendeu à determinação e realizou o pouso forçado na área rural, o que danificou o avião.

Sem plano de voo


A FAB confirmou a interceptação na manhã desta quarta-feira da aeronave que vinha do Paraguai e entrou no espaço aéreo brasileiro. Na operação, a FAB utilizou os caças A-29 Super Tucano.

 (Foto: Redes Sociais/Reprodução)
Os radares dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) detectaram a aeronave entrando no território nacional por volta das 7h20.

Como não havia plano de voo, os caças foram acionados, segundo a FAB, “com todas as suas capacidades de emprego”.

Neste momento, os meios de defesa aérea foram acionados. A PF também foi avisada, segundo a FAB, por se tratar de uma aeronave fazendo uma rota de tráfico de drogas já conhecida.

Na operação de interceptação, FAB utilizou os caças A-29 Super Tucano
(Foto: CB Silva Lopes/FAB/Divulgação)
Via g1, TVTEM, Canal Rural e ANAC

Vídeo: Vazamento de combustível da asa direita impede voo da JetBlue no Aeroporto LaGuardia, em Nova York

A aeronave Airbus A320-232, prefixo (N568JB, da JetBlue, construída em 2003, parou na pista de táxi enquanto taxiava para o voo B61942 para Denver, devido à descarga de combustível da asa direita no Aeroporto LaGuardia de Nova York nesta quarta-feira 18 de janeiro.


A aeronave foi rebocada de volta ao portão de embarque, e retornou ao serviço para o voo B6499 para Orlando, após manutenção.

Localização de onde a aeronave parou devido ao incidente
Via FL360aero

Cinco pessoas roubam avião na Argentina e morrem na queda da aeronave

Com os destroços da aeronave, autoridades encontraram uma arma, dinheiro e um boné do clube de futebol paraguaio Cerro Porteño.


Cinco pessoas que haviam roubado um avião de um hangar na província argentina de Chaco morreram, nesta quarta-feira (18), na queda e incêndio da aeronave, onde foram encontrados uma arma, dinheiro e um boné do clube de futebol paraguaio Cerro Porteño.

A aeronave particular, o Cessna T206H Turbo Stationair HD, prefixo LV-HKX, caiu pouco depois de decolar, a sete quilômetros de Villa Angela, perto da fronteira com o Paraguai.

"Se caísse na cidade seria uma tragédia", disse à imprensa local o promotor Sergio Ríos, responsável pela investigação do acidente.

O aeroclube de onde os ladrões roubaram o avião (Foto via chacodiapordia.com)
No local, encontraram uma pistola calibre 9mm, dinheiro em guaranis (moeda paraguaia) e um boné do Cerro Porteño, o que sugere aos investigadores que os criminosos possam ser paraguaios.

"Já nos comunicamos com a Junta de Investigação de Acidentes de Aviação Civil (Jiaac) e protegemos o local, exceto pela retirada dos corpos", explicou o promotor à rádio argentina LT7.

Ríos alertou que a identificação das vítimas será difícil porque o avião pegou fogo no acidente.


Dois trabalhadores rurais testemunharam a aeronave perdendo altura, desabando e pegando fogo, e então chamaram a polícia, relatou o jornal "Norte de Chaco".

"Explicaram-me que o avião tem um sistema de travamento que fica oculto, e quando decolaram se esqueceram de abrir essa 'válvula' e ficaram sem gasolina. Nem todos sabem onde fica essa passagem de combustível", afirmou Ríos.

O monomotor de cinco lugares, que foi roubado na madrugada de quarta-feira, pertencia a um empresário agropecuário da área que havia comprado a aeronave recentemente. O promotor estimou seu custo em US$ 1,55 milhão.

A arma encontrada no local do acidente (Foto via infobae.com)
No avião, foi encontrado também um telefone via satélite, o que indicaria "certa organização". Também segundo o promotor, o grupo "contava com uma logística muito significativa", já que conseguiu burlar uma série de alarmes "altamente sofisticados" para realizar o roubo.

Os cinco corpos sem vida encontrados, por ordem do Ministério Público, foram transferidos no Móvel Tanatológico do Corpo de Bombeiros para a morgue do Hospital local, para a respetiva autópsia e identificação dos corpos.

Nesse sentido, o Ministro da Segurança anunciou que as equipes locais de investigação serão reforçadas com pessoal das Direções Gerais da Polícia do Chaco, com sede em Resistencia, que já foram transferidos para a cidade de Villa Ángela.

Toda a Divisão Criminal de toda a Polícia do Chaco foi enviada a essa cidade: “Com isso, serão realizadas todas as perícias pertinentes e a partir delas serão seguidas todas as linhas investigativas que possam surgir”, concluiu.

Via AFP, Infobae, Chaco Dia Por Dia e ASN

Voo da JetBlue colide com outro avião da mesma empresa no aeroporto JFK, segundo incidente incomum em dias

Após uma quase colisão entre dois aviões no aeroporto JFK na última sexta-feira, um avião da JetBlue atingiu outro na quarta-feira (18).


Airbus A321-231 (WL), prefixo N954JB, da JetBlue, que partia para um voo de Nova York para Porto Rico colidiu com outro avião Airbus A320 da mesma empresa na área do portão na quarta-feira, a segunda vez em questão de dias que dois aviões sofreram um incidente incomum no aeroporto JFK.

O voo 1603 "entrou em contato leve com uma aeronave estacionada e desocupada durante o pushback", disse um porta-voz da JetBlue em um comunicado. O avião voltou ao portão; nenhum ferimento foi relatado.

A FAA confirmou que o avião da JetBlue atingiu a cauda de outro avião da JetBlue, ambos Airbus A320. A agência disse que investigaria o incidente, e a companhia aérea disse que os dois aviões ficariam fora de serviço.

"O voo 1603 da JetBlue atingiu a cauda de uma aeronave estacionada da JetBlue enquanto se afastava do portão por volta das 7h no Aeroporto Internacional John F. Kennedy em Nova York. O voo estava indo para o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin em San Juan, Porto Rico. Ambos aeronaves eram Airbus 320. Nenhum ferimento foi relatado e a FAA irá investigar", disse a FAA em um comunicado.

(Imagem: Reprodução da ABC7NY)
Um passageiro a bordo disse à NBC New York que o piloto não conseguiu explicar o que estava acontecendo depois que ele disse que eles "esbarraram no avião atrás de nós". O passageiro acrescentou que não sentiu nada. As fotos que ele tirou depois mostraram a área lotada do portão enquanto os passageiros desciam do avião e, eventualmente, entravam em outro rumo a San Juan.


Nesse caso, um Boeing 737 da Delta Air Lines parou de decolar quando um voo da American Airlines cruzou a pista. Os passageiros a bordo dessa aeronave disseram que sentiram um solavanco repentino quando pararam. A FAA posteriormente disse que os aviões passaram a cerca de 1.000 pés um do outro.

O NTSB também está investigando esse incidente.

"Você olha para todos os erros porque pode ser indicativo de outras coisas, outros problemas", disse o Dr. Michael Canders, diretor do setor de aviação do Farmingdale State College. Ele disse que os investigadores provavelmente farão uma revisão completa das operações do aeroporto.

No caso mais recente, ele disse que um operador de rebocador estaria operando o avião em pushback, com olhos e ouvidos do piloto e observadores de segurança no solo chamados “wing walkers”. Canders disse que todos os pontos de contato estarão sob escrutínio.

"Não gosto de especular, mas parece um erro humano, que é um resultado típico ou uma causa provável típica para esses tipos de incidentes", disse Canders.

Não ficou imediatamente claro com que frequência um evento como o de quarta-feira ocorre, mas Canders acredita que receberá mais atenção por causa da quase colisão anterior em cima dele. Ambas as aeronaves estão fora de serviço para inspeção.

Via NBC e ASN

Piloto morre em acidente de avião perto do aeroporto de Modesto, na Califórnia (EUA)

Um piloto morreu depois que um pequeno avião caiu perto do aeroporto de Modesto na quarta-feira, disseram as autoridades.



O escritório do xerife do condado de Stanislaus confirma que o piloto era a única pessoa no bimotor Cessna 414, prefixo N4765G, da Aircraft Charter and Leasing, que caiu em um campo perto do aeroporto na quarta-feira (18). O piloto, um homem que ainda não foi identificado morreu.


Informações preliminares indicam que o avião apresentou "algum tipo de mau funcionamento após a decolagem". Várias testemunhas viram a aeronave em uma "curva para a esquerda" antes de "mergulhar de nariz no solo".

Exatamente o que levou ao acidente não está claro, mas a FAA e o National Transportation Safety Board estarão investigando. 

(Foto via aalfaro@modbee.com)
A polícia de Ceres disse que a Mitchell Road foi fechada ao norte da Hatch Road para o tráfego no sentido norte devido ao incidente.

Via The Modesto Bee, CBS Sacramento e ASN

Quatro membros da igreja de Germantown morrem em queda de avião no Texas


Quatro pessoas morreram, incluindo o proprietário de um seleiro nacional baseado em Yoakum, quando o pequeno avião Piper PA-46-350P Malibu Mirage JetPROP DLX, prefixo N963MA, registrado para SCT Enterprises, caiu fora da cidade na manhã de terça-feira (17), enquanto se dirigia para o Aeroporto Municipal de Yoakum, no Texas, para pousar. Uma pessoa foi hospitalizada em estado estável, disseram as autoridades.

A equipe de emergência permaneceu no local do acidente perto da County Road 462 e da Farm-to-Market Road 318 por horas após o acidente das 10h49.


A aeronave Piper foi construída em 2008 e foi certificada para voar em novembro, de acordo com os registros da FAA. É de propriedade da SCT Enterprises, de Germantown, Tennessee, de acordo com a FAA.

O Sargento Ruben San Miguel, porta-voz do Departamento de Segurança Pública do Texas, disse na terça-feira que a aeronave era um monomotor Piper Mirage. Ele disse que os investigadores da Federal Aviation Administration e do National Transportation Safety Board foram enviados ao local do acidente, mas eles podem não começar a investigação até quarta-feira.


“Ele estava se preparando para pousar no aeroporto quando caiu neste campo aberto”, disse San Miguel. Ele disse que uma pessoa conseguiu sair do avião e foi levada para o Citizens Medical Center, em Victoria, em condição estável. Quatro outras pessoas no avião morreram.

San Miguel não quis identificar as vítimas, mas uma igreja em Germantown listou as vítimas como pastores, presbíteros e membros, de acordo com Action News 5 em Memphis.


A Harvest Church em Germantown identificou os quatro membros mortos como Pastor Executivo Bill Garner, Elder Steve Tucker, Tyler Patterson e Tyler Springer. O sobrevivente, de acordo com a igreja, era o Pastor Kennon Vaughan.

Via ASN e Victoria Advocate