terça-feira, 16 de março de 2010

NASA procura pela Estrela da Morte

Ilustração mostra o tamanho estimado da Nemesis, ou Estrela da Morte, perto de outros corpos. Suspeita-se que ela seja uma anã-marrom. Na sequência: o Sol (sun), uma estrela de pouca massa, uma anã-marrom, Júpiter e a Terra

Um objeto misterioso ronda um planeta sem ser notado. Invisível a seus habitantes, ele seria responsável pelo aniquilamento periódico da vida.

Se vivêssemos há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante, haveria sérias razões para temer que Darth Vader estivesse perto do pequeno planeta azul a bordo de sua nave Estrela da Morte.

No entanto, nos dias de hoje, bem aqui no Sistema Solar e longe da saga Star Wars, cientistas suspeitam da existência de um objeto desconhecido que pode ter sido responsável por grandes extinções em massa na Terra.

A Nemesis, também conhecida como Estrela da Morte, seria uma estrela anã vermelha ou marrom maior do que Júpiter. Sua presença afetaria periodicamente o cinturão de asteróides que ronda nosso sistema, enviando detritos em direção aos planetas.

Na ausência de um mestre Yoda para localizar o objeto apenas com a força, a Agência Espacial Americana conta com seu recém-lançado instrumento WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), que começou a funcionar em 14 de janeiro, para confirmar ou refutar de vez a existência desse corpo celeste.

Mas, por que a NASA investigará algo que nunca viu? E o que seria a Estrela da Morte? Na verdade, a Nemesis é uma teoria proposta para explicar os ciclos de extinção em massa na Terra – como o asteróide que aniquilou os dinossauros há 65 milhões de anos.

O Sistema Solar é cercado por um cinturão de corpos chamado Nuvem Oort. Se nosso Sol fizesse parte de um sistema binário, no qual duas estrelas estão gravitacionalmente presas a um centro de massa comum, a interação entre elas poderia perturbar a Nuvem de Oort de tempo em tempos, regularmente enviando cometas em nossa direção.

Esse ideia não é improvável, já que um terço das estrelas na Via Láctea são binárias ou parte de um sistema múltiplo. Anãs vermelhas também são muito comuns – seriam o tipo mais comum da galáxia.

Já anãs-marrons são difíceis de localizar e, por isso, astrônomos nunca teriam conseguido visualizar a suposta Estrela da Morte. Por serem mais frias, somente com infra vermelho é possível achá-las – daí a importância do WISE na história.

No entanto, apesar de muitas explicações, a teoria de que cometas venham causando destruições periódicas na Terra também não foi comprovada – deixando muito espaço para discussão. Quer tenha ou não causado extinções anteriores, surgem novos dados que indicariam a existência de um companheiro para o Sol.

Na Astrobiology Magazine, uma publicação da NASA, a Agência fala, por exemplo, da descoberta recente de um planeta anão chamado Sedna. Com uma órbita muito grande e incomum, entre 76 e 975 vezes a distância da Terra para o Sol, ele levaria até 12 mil anos para fazer a volta completa no astro. Esses números estranhos fizeram com que alguns cientistas afirmassem que a localização de Sedna simplesmente não fazia sentido. Afinal, ela nunca chega perto o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas não se afasta o suficiente para ser afetado por outras estrelas.

Daí a existência de um objeto desconhecido seja responsável pela localização do planeta. Alguns cientistas estimam que Nemesis esteja a cerca de um terço de ano-luz do Sol – para efeito de comparação, a estrela mais próxima conhecida é Proxima Centauri, a 4,2 anos-luz.

Antes que a polêmica cresça ainda mais, a NASA pretende resolver o mistério. Parte da missão WISE é justamente vasculhar o céu em busca de anãs-marrons a até 25 anos-luz de distância. O mapeamento deve terminar em outubro e, a partir da análise dos dados, os cientistas devem enfim descobrir a verdade sobre a existência da Estrela da Morte. Que a força esteja com ele.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA

Empresa dos EUA oferece emprego para astronautas 'com experiência'

Companhia quer promover voos para pesquisa e turismo.

No mundo, há pouco mais de 500 pessoas que já viajaram pelo espaço.


Para astronautas preocupados sobre seu futuro na Nasa, boas notícias: uma empresa privada está contratando. A Bigelow Aerospace, empresa de Las Vegas presidida pelo empresário do setor hoteleiro Robert Bigelow, dono do Budget Suites of America, publicou uma nota de recrutamento de astronautas em seu site.

Somente profissionais com experiência em voos espaciais podem se oferecer, o que limita o número de candidatos no mundo todo a pouco mais de 500.

Empresa privada pede que astronauta tenha 'pelo menos alguma experiência de voo em uma missão espacial reconhecida'

A frota de naves da Nasa vai ser aposentada no fim deste ano. Sem nenhum sucessor no horizonte, milhares de trabalhadores devem perder seus empregos.

A Bigelow procura uma equipe para seu planejado complexo orbital e protótipos dele já estão em órbita. A empresa planeja uma série de ambientes espaciais infláveis que possam ser usados para pesquisa, turismo e outras atividades.

Como parte do trabalho no complexo espacial Bigelow, astronautas poderão ser escalados para caminhadas espaciais, afirma o aviso de oferta de emprego.

O anúncio não menciona salário e a descrição do emprego inclui trabalho junto ao departamento de marketing para assegurar clientes empresariais e governamentais.

A abertura para um número não específico de astronautas está entre as 45 posições que a Bigelow quer preencher. A maior parte é para engenheiros e postos técnicos. A empresa está contratando também para construir sua equipe de manutenção em terra.

Fonte: Reuters via G1 - Imagem: Reprodução

British Airways reage à greve com marketing viral

Marcas devem responder às greves com ações de comunicação para reduzir efeitos negativos.

À ameaça de greve do pessoal de cabine, a British Airways respondeu com uma campanha de marketing viral, onde garante aos passageiros que, apesar de tudo, os aviões vão continuar no ar. Tudo para defender a reputação da marca, ao mesmo tempo em que as companhias rivais lançam novas campanhas publicitárias para tirarem partido do cenário de greve que paira sobre a gigante British Airways.

A promessa é feita por Willie Walsh, o CEO da companhia aérea, num vídeo de dois minutos e meio colocado no ‘site' BA.com e no canal da empresa no YouTube. No filme, Walsh diz estar "muito desapontado" pela decisão da greve, mas adianta que a companhia já tem em curso planos de contingência. "Vão ver que a British Airways se reuniu para servir os interesses dos nossos clientes e para garantir que esta grande companhia continua a voar", diz. E desta forma espera minimizar os efeitos da greve anunciada na semana passada pelo sindicato Unite, que prevê a paragem por três dias a partir do dia 20 de Março, e de mais quatro dias a partir de 27 de Março. Se esta greve se concretizar, o futuro da transportadora aérea britânica é posto em risco, advertiu já o ministro dos transportes britânico, e pode custar cerca de 154 milhões de euros, de acordo com analistas citados pela Reuters.

Esta crise já estava nas previsões da British Airways - a greve começou por estar marcada para o último Natal - e, por isso, logo no início deste mês contatou uma agência de comunicação digital - a Agency.com - para criar uma estratégia para os media sociais. O objetivo era encontrar uma solução para manter os clientes sempre informados sobre os serviços da transportadora aérea, caso a greve avançasse.

Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp. concorda que as greves nas companhias aéreas afetam a relação dos consumidores com as marcas. "As companhias têm de reagir e não podem ficar quietas a ver a erosão da sua marca. Não podem deixar que as opiniões negativas que se geram num momento destes afetem as marcas", diz. Por isso a solução será sempre avançar com uma ação de comunicação, seja ela qual for.

Mas se a British Airways teve tempo para se preparar para a greve, as companhias concorrentes também tiveram. Por isso, a bmi lançou uma campanha táctica em imprensa, que tem como público-alvo os clientes da British Airways afetados pela greve. E a easyJet vai oferecer aos passageiros com cartão dourado a possibilidade de embarque rápido a bordo dos seus aviões durante os dias de greve.

Fonte: Económico (Portugal)

'Não importa que país volte à Lua, desde que voltemos', diz ex-astronauta da Nasa

Para Dan Barry, o principal é que o ser humano não deixe de explorar.

Em visita ao Brasil, ele comentou decisão de Obama de cancelar missão.

Dan Barry durante uma de suas viagens ao espaço

Mesmo que os Estados Unidos não voltem à Lua, o mais importante é que algum país o faça, defende Dan Barry, ex-astronauta da Nasa, a agência espacial norte-americana. Para ele, que participou de três viagens espaciais e fez quatro caminhadas no espaço, a nacionalidade é o que menos importa nessa corrida pela supremacia, desde que o homem consiga retornar ao satélite.

"Não é tão importante que sejam americanos, mas que seres humanos o façam, independentemente da sua nacionalidade", afirmou ao G1, ao comentar a decisão de Barack Obama de cancelar as missões que promoveriam a volta à Lua em 2020. O anúncio, feito em fevereiro, recebeu críticas de outros ex-astronautas.

"Estou decepcionado que a política norte-americana esteja indo no sentido contrário das viagens tripuladas, mas, por outro lado, está tudo bem, porque outros países têm isso como prioridade, a exemplo da China e da Índia", disse Barry, pela primeira vez no Brasil. O objetivo da sua visita é o lançamento, nesta terça (16), de uma parceria acadêmica da Singularity University, onde é professor, com uma faculdade de tecnologia de São Paulo.

Voos comerciais

Em relação à política de Obama de transferir o transporte espacial para empresas comerciais, que já levam turistas aos espaço, Barry não a considera um problema. No caso da Lua e de Marte, porém, ele é categórico: "O governo é que deveria ir até a Lua e Marte, porque nenhuma companhia fará isso."

"Assim como foi a Nasa que desenvolveu a tecnologia para viabilizar os voos na órbita terrestre para só então a indústria comercial assumir, acho que agora deveríamos fazer o mesmo para a Lua e Marte."

Dan Barry faz uma caminhada no espaço

Viagens

Aos 57 anos, Barry conta que cada uma das suas três viagens espaciais teve um aspecto único. "A viagem em si já é uma experiência incrível. E, quando você viaja, as coisas que considera importantes mudam."

O primeiro voo, em 1996, diz, foi mais contemplativo. "A viagem durou nove dias e fiz uma caminhada no espaço de 6 horas e 9 minutos", relembra. "Pude admirar a beleza da Terra e vivenciar a experiência de flutuar sem gravidade. Comecei a entender como era viver naquele ambiente."

O segundo voo, mais complexo, envolveu a conexão com a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). "Soube como era realmente voar no espaço e ser capaz de nos movimentarmos de uma maneira que as pessoas não tinham sido capazes de fazer antes." A viagem levou dez dias e ele caminhou no espaço por 7 horas e 55 minutos.

Quando fez a sua terceira viagem, em 2001, que também incluiu uma visita à estação espacial, havia pessoas morando lá. "Antes, tínhamos ido numa espaçonave que vazia. E, na última viagem, deu para perceber bem a diferença entre visitar a casa de alguém e visitar o lar de alguém." Na ocasião, foram duas caminhadas no espaço, num total de 11 horas e 45 minutos.

Ao espaço, Barry conta que embarcou com poucos pertences pessoais. "Levei coisas que representavam a minha família, como fotografias e um escudo que minha filha ganhara em uma competição esportiva, além de alguns itens especiais da minha esposa e do meu filho."

O ex-astronauta agora dá aulas sobre robótica e inteligência artificial

Sala de aula

Para a sala de aula na Singularity University, onde ensina robótica e inteligência artificial, ele garante levar mais do que o conhecimento de um ex-astronauta experiente.

"Ir para o espaço era um sonho que eu tinha desde que consigo me lembrar. Mas uma das coisas sobre ter o seu sonho realizado é que isso vira uma obrigação em ajudar outros a conquistarem os seus sonhos. É dessa maneira que eu vejo o papel de ensinar", afirmou.

"Ou seja, se você quer ser médico ou artista, a mensagem que eu trago é que é possível fazer isso, mesmo que, ao longo da sua vida, muitas pessoas lhe digam o contrário. Acho que essa mensagem é mais ampla do que simplesmente falar sobre o espaço ou a robótica."

Fonte: Fernanda Calgaro (G1) - Fotos: Divulgação/Singularity University

Mulher não é reconhecida após plástica e fica horas retida em aeroporto na China

Li tentou ficar parecida com a atriz coreana Kim Hee-sun, disse jornal.

Ela submeteu-se à cirurgia na Coreia do Sul, onde estava ilegalmente.


Uma mulher chinesa que passou por uma cirurgia plástica no rosto na Coreia do Sul teve que passar várias horas no aeroporto de Pequim, depois que as autoridades policiais não identificaram seu rosto, muito diferente da foto de seu passaporte.

Segundo o jornal "Xin Beijing", a mulher, de sobrenome Li, viajou em março de 2009 à Coreia do Sul para se submeter à operação, com o objetivo de ficar parecida com Kim Hee-sun, uma famosa atriz coreana.

Li, que se diz grande fã de Kim, decidiu ficar na Coreia do Sul com a esperança de conhecer a atriz pessoalmente, mas não conseguiu.

Após um ano na Coreia do Sul, as autoridades policiais descobriram que Li estava em situação ilegal no país, por isso ela foi detida durante sete dias, e finalmente deportada à China.

No entanto, seu retorno não foi tarefa fácil, pois a polícia não viu semelhança entre a imagem da mulher do passaporte e a que se apresentava no aeroporto.

A atriz sul-coreana Kim Hee-sun, que inspirou a cirurgia plástica de Li

Centenas de japonesas e chinesas operam os olhos, os seios ou o nariz todos os anos na Coreia do Sul, muitas delas querendo ganhar as feições de atrizes famosas.

Boa parte delas quer se parecer com o protótipo de beleza coreano, promovido nos lares asiáticos graças às séries televisivas de época que criaram verdadeiras estrelas de muito sucesso em toda a região.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Reprodução

segunda-feira, 15 de março de 2010

Segunda unidade do 747-8 cargueiro completa 1º voo

Um avião Boeing 747-8, modelo 522 RC, terminou com sucesso seu primeiro voo na noite deste domingo. A segunda unidade do cargueiro decolou de Paine Field, em Everett, Washington, para duas horas e meia de voo e aterrizou em Boeing Field, em Seattle, também nos Estados Unidos.

Este é o segundo dos três cargueiros 747-8 que estão sendo usados no programa de testes do modelo. Cada avião será utilizado para um conjunto específico de ensaios, como o nível ruído feito para os moradores dos entornos dos aeroportos, sistemas de controle ambiental e padrões de desempenho prolongado de operação.

Durante o trajeto o avião atingiu uma altitude de 8,23 mil m e velocidade de 276 milhas por hora, equivalente a 444 km/h.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação/Boeing

Cias aéreas pedem detalhes sobre direito do passageiro

Companhias aéreas não querem pagar por atrasos provocados por problemas climáticos ou nos aeroportos

As companhias aéreas querem detalhes sobre como a resolução que versa sobre os direitos dos passageiros tratará os atrasos e cancelamentos por situações que não podem controlar, como fatores meteorológicos. "Sentimos que faltou detalhamento sobre como proceder em eventos de força maior, como clima", afirmou hoje o presidente da TAM, Líbano Barroso.

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, questionou a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, sobre as perspectivas de o órgão regulador mapear as origens dos atrasos - se ocorreram por culpa das companhias aéreas ou por motivos alheios a essas empresas.

"Temos de assumir a responsabilidade pelo transporte dos passageiros, mas em algum momento deve-se criar um mecanismo para entender a origem do problema e definir compensações no caso de o problema não ser gerenciável pela companhia", observou o executivo, em conversa com jornalistas.

Ele acredita que essa medida trará despesas adicionais às empresas, pois será "mais severa". Porém, os custos serão "marginais" e não refletirão sobremaneira nos preços das passagens. Antes, quando indagada por Constantino durante palestra no Forum Panrotas, a presidente da Anac lembrou que há um projeto de lei em tramitação que prega à agência reestruturar-se para entender as origens dos atrasos e cancelamentos de voos.

A resolução publicada hoje pela Anac regulamenta o direito dos passageiros em casos de voos atrasados ou cancelados, ou por impedimento do embarque por overbooking. A resolução, que entrará em vigor em junho, acabou com o prazo atual de até quatro horas para que a companhia aérea inicie providências para reacomodar o passageiro, nos casos de voos cancelados ou interrompidos.

A partir de junho, segundo a Anac, a assistência será gradual, de acordo com o tempo de espera. "Após 1 hora do horário previsto para decolagem, a empresa deverá oferecer algum meio de comunicação. Após 2 horas, alimentação. Esses direitos são garantidos mesmo se o passageiro já tiver embarcado e estiver dentro da aeronave em solo. Após 4 horas, é exigida também a acomodação em local adequado (salas de espera vip, por exemplo) ou mesmo em hotel, se for o caso", conforme a agência.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)

Preço da passagem aérea deve aumentar em 2011, diz Anac

O preço médio das passagens aéreas no Brasil devem aumentar a partir de 2011, puxados pela falta de investimento em infraestrutura aeroportuária no país. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pela presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, durante o Fórum Panrotas, em São Paulo. Para 2010, a expectativa da Anac é de estabilidade nos preços do serviço.

Se confirmada a expectativa da Anac, o mercado de aviação comercial reverterá a trajetória de redução de preços dos últimos anos. Em 2009, o preço pago por quilômetro voado foi o menor em oito anos, de R$ 0,48, quase 30% abaixo do registrado no ano anterior, de acordo com estatísticas da Anac.

Esse movimento de queda nos preços se deve à entrada de novas companhais aéreas no mercado de aviação e à liberalização progressiva das tarifas aéreas promovida pela Anac, afirma Solange. Segundo ela, o preço da passagem por rota cai em média 40% quando uma nova companhia aérea começa a operá-la. "A barreira à entrada de novas companhias aéreas existente pelo esgotamento da infraestrutura deve reverter essa trajetória de redução de preços", diz Solange.

O mercado brasileiro de aviação cresceu 17% em 2009 e a projeção da Anac é que a expansão seja entre 10% e 17% neste ano.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Anac vai limitar operações em 6 aeroportos

Até o fim do ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai impor limites às operações de seis aeroportos brasileiros - Brasília, Confins (MG), Salvador, Fortaleza, Cuiabá e Viracopos (SP) -, a fim de desafogá-los e evitar saturação em horários de pico. Segundo a presidente do órgão regulador, Solange Vieira, as restrições não devem refletir nos preços dos bilhetes, uma vez que esses terminais ainda operam com folga em sua capacidade operacional.

Embora acredite que em 2010 os preços das passagens ficarão estáveis em relação a 2009, a presidente da Anac avalia que a partir de 2011 as tarifas poderão subir, "se os investimentos em infraestrutura não andarem", disse Vieira, durante o Fórum Panrotas Tendências do Turismo, realizado em São Paulo.

Ela procurou dissociar a previsão de preços mais altos a partir de 2011 das medidas restritivas a serem definidas até o fim do ano para alguns aeroportos do País. "Essa medida é para o setor se programar melhor", comentou a dirigente. "A maioria desses aeroportos ainda vai ter muita capacidade de movimento. As restrições vão ser nos horários de pico - deve haver um impacto de uma ou duas horas ao dia", observou Vieira, explicando que, nos casos em questão, não haverá redução da quantidade diária de pousos e decolagens.

Um dos motivos que levam a dirigente da Anac a crer que a medida não elevará os preços das passagens neste momento é que nenhum desses aeroportos está ultrapassando seu limite de operação. A situação desses terminais é diferente, por exemplo, do caso do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, cujas operações foram restritas em dezembro do ano passado, quando esse terminal já operava em algumas horas acima de seu limite - seu movimento por hora caiu de 56 para 45 pousos ou decolagens em horários de pico.

Além disso, as empresas aéreas têm folga em sua taxa de ocupação, o que inibe eventuais elevações de preços neste momento. "Mesmo que a gente estabeleça um limite para o aeroporto, o avião não voa com 100% de ocupação, então tem margem de crescimento para as companhias aéreas." No evento, a presidente da Anac ressaltou que um dos focos de 2010 será a infraestrutura aeroportuária para a aviação de pequeno porte.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)

TAM vai ter revisão completa de design

O processo de design incluirá uma renovação do design dos assentos de todas as classes, das cozinhas, dos depósitos, sanitários e da arquitetura da cabine, quando possível. A Priestmangoode também desenvolverá um novo design para os uniformes da equipe da Tam e para os serviços de bordo.

O projeto de reforma de design é uma parte importante da estratégia de crescimento da companhia. Nos últimos quatro anos, desde que a empresa assumiu a posição de maior empresa área do Brasil em sucessão à Varig, seu crescimento foi rápido. A empresa continua uma acentuada curva de crescimento e deseja assumir uma posição entre as principais linhas aéreas internacionais, especialmente a posição de maior linha aérea operando no Hemisfério Sul.

"Nosso trabalho com a Tam é crucial para o desenvolvimento da marca, dando à empresa a experiência de cliente necessária para que ela se torne um grande nome internacional. A atual apresentação de marca simplesmente não está à altura da empresa. O design que aplicaremos a toda a frota a apresentará como um importante nome internacional e fornecerá as ferramentas necessárias à boa concorrência com as principais empresas aéreas do mundo", explicou Luke Hawes, diretor da Priestmangoode.

Conceito de interior para as aeronaves A350

Fonte: Mercado & Eventos - Imagens: Divulgação/Priestmangoode

GOL investe em redução do impacto ambiental

A Boeing recentemente terminou o novo avião de corredor único, 737-800, da Gol Linhas Aéreas com a aplicação do primer livre de cromo. A Gol é a primeira linha aérea das Américas e a primeira operadora de 737s a fazer parte do programa de avaliação.

Como parte da abordagem sobre o ciclo de vida dos produtos Boeing para a redução do impacto ambiental, e em resposta às solicitações da linha aérea brasileira e de outros clientes, a Boeing introduziu o primer livre de cromo, como um item da decoração externa da aeronave e que a Boeing já tem usado por mais de uma década.

Além deste esforço para simplificar os quesitos de saúde e segurança, um primer livre de cromo reduz o impacto ambiental da tinta durante o processo de descasque. O uso do primer livre de cromo elimina a necessidade de áreas específicas para o seu descarte e o manuseio especial da tinta, bem como sua limpeza. Tais vantagens também ajudam quando a aeronave é preparada para a repintura.A Boeing aplicará tinta e primer livres de cromo em seus modelos para avaliação em voo, com a intenção de fazer desta a sua escolha padrão no futuro.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Divulgação/Boeing

Companhia aérea norte-americana não permite chats durante os voos por receio de terroristas

Um repórter de tecnologia foi instruído a fechar o aplicativo de vídeo chat com seus filhos devido às políticas da companhia aérea, que temem o uso desse tipo de comunicação por terroristas.

Durante um voo pela United Airlines na última semana, o jornalista de tecnologia John Battelle foi intruído pelas comissárias de bordo a encerrar um chat de vídeo que fazia com seus filhos e esposa em uma aeronave com rede Wi-Fi habilitada.

Segundo o site The Huffington Post, ao questionar o porquê da solicitação, o atendente de voo explicou que se tratava de questões de segurança, já que o uso da câmera trazia o risco de uma potencial comunicação com um terrorista em terra.

No entanto, o uso de email e a navegação na web não traziam nenhum tipo de risco, lembra ironicamente o site The Inquirer. Aparentemente, a razão ‘oficial’ para a proibição do uso de chat em vídeo é que ele pode ser irritante para os companheiros de voo, explica o site Gizmodo.

A paranóia das companhias aéreas, claro, provoca reações entre os passageiros, algumas bastante humoradas. Um exemplo é o site tinyurl.com/mqru63, cujos autores recomendam abrir no laptop, após um profundo suspiro, para irritar os colegas de vôo à sua volta.

Fonte: Jacqueline Lafloufa (geek.com.br) - Imagem: davitydave

SATA Air Açores recebe quarto Bombardier e completa segunda fase da renovação da frota

A SATA Air Açores recebeu esta manhã o quarto e último avião Bombardier Q400 NexGen completando a segunda fase da renovação da frota iniciada em Janeiro em Toronto.

Durante o mês de Fevereiro a SATA recebeu o segundo avião, tendo os dois restantes chegado em Março, diz um comunicado da companhia açoriana.

A mesma nota diz que desde 2 de Março que o Bombardier Q400 NextGen “Manuel de Arriaga” está a efectuar voos comerciais com passageiros nos Açores, obtendo avaliações "muito positivas por parte das tripulações, nomeadamente, dos pilotos, bem como, da parte dos clientes transportados".

A SATA indica ainda que muitos voo têm sido efectuados com mais de 60 passageiros que era a capacidade dos ATP, destacando as ligações entre Ponta Delgada e a Terceira, "onde já foram efectuados perto de uma dezena de voos com a capacidade da aeronave praticamente esgotada, ou seja, cerca de 80 passageiros a bordo".

Fonte: Presstur (Portugal)

Nova busca por caixas-pretas do AF447 começa na próxima semana

A busca submarina pelas caixas-pretas do avião que caiu no mar em 1º de junho de 2009 com 228 pessoas, quando fazia a viagem entre Rio de Janeiro e Paris, serão retomadas na próxima semana, assim que chegar ao Brasil a embarcação americana "Anne Candies", anunciaram nesta segunda-feira os investigadores.

"A chegada da 'Anne Candies', procedente dos Estados Unidos, atrasou, devido às condições marítimas". Está prevista para chegar a Recife no dia 24 de março", afirma em um comunicado o Escritório de Investigações e Análises (BEA), organismo público francês responsável pela investigação do acidente.

"Anne Candies" se juntará ao "Seabed Worker", que também participará da busca.

Os dois navios rastrearão uma área de 2 mil km² no oceano Atlântico por, pelo menos, quatro semanas, e contarão com quatro sonares e três robôs.

As duas fases de busca anteriores não deram resultados.

Esta terceira tentativa deveria começar nesta semana, mas foi adiada devido a dificuldades administrativas e técnicas, assim como pelas condições meteorológicas desfavoráveis.

Os dois navios tentarão encontrar os restos do Airbus da Air France e suas caixas-pretas, que podem esclarecer as razões da tragédia, que causou a morte dos 228 ocupantes do avião, entre eles 72 franceses e 59 brasileiros.

Os investigadores técnicos reiteram o mau funcionamento dos Pitot (sensores de velocidade), mas acreditam que eles "não podem ser a única causa" do acidente.

Fonte: AFP

Passageiros que ficaram retidos em aeroporto no Paraná chegam a Florianópolis

Com um atraso de quase 11 horas, os passageiros do voo 1812 da Gol pousaram em solo catarinense

Os passageiros do voo 1812 da Gol, que estavam desde a noite de domingo tentando sair do Paraná com destino a Florianópolis, enfim tocaram o solo catarinense na manhã desta segunda-feira.

O avião com 41 passageiros e a tripulação chegou às 10h50min no Aeroporto Internacional Hercílio Luz. O grupo pretende entrar na Justiça contra a companhia aérea.

De acordo com a jornalista Leniara Sabin, passageira do voo, a Gol mandou buscar uma aeronave que estava em Campinas (SP) e às 10h15min partiu do Aeroporto Afonso Pena somente com os passageiros do voo atrasado e a tripulação rumo à capital catarinense. A viagem durou 28 minutos, e o piloto teria pedido desculpas pela confusão.

Os 41 passageiros pretendem registrar um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil contra o comandante do primeiro avião. Ele teria ligado o aquecedor da aeronave para deixar o ambiente quente e obrigar os passageiros a desembarcarem.

Ainda em São José dos Pinhais, onde fica o Aeroporto Afonso Pena, o grupo formalizou uma reclamação contra a companhia aérea junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dos 42 passageiros, somente uma pessoa não assinou o documento, pois optou por seguir a viagem de táxi, com as despesas pagas pela Gol.

Os 41 passageiros do voo 1812 pretendem agora se organizar, por meio de um grupo de e-mails, para abrir um processo contra a companhia aérea. O grupo está juntando todos os documentos necessários para levar o caso à Justiça.

A Gol informou por meio de sua assessoria que deve divulgar ainda nesta terça-feira um comunicado à imprensa para esclarecer o caso.

Entenda o caso

Na madrugada desta segunda-feira, um grupo de aproximadamente 40 pessoas se negou a deixar uma aeronave depois de ser avisado que teria de seguir a viagem entre São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e Florianópolis por terra.

Curitiba e Florianópolis estão a 300 quilômetros de distância, e uma viagem de ônibus executivo entre as duas capitais dura cerca de quatro horas.

A empresa aérea Gol, que transportava os passageiros do Rio de Janeiro a Florianópolis, com escala em São José dos Pinhais, sugeriu que as pessoas seguissem viagem em ônibus fretados.

A companhia não teria dado informações sobre o motivo da alteração, o que revoltou os passageiros. Os problemas teriam começado no primeiro embarque, no Rio de Janeiro, quando os passageiros esperaram quase seis horas para conseguir entrar no avião.

A escala no Paraná foi conturbada. O ar condicionado teria sido ligado no quente para obrigar os passageiros a saírem da aeronave. Alguns ocupantes do avião, entre eles crianças, teriam passado mal.

Fonte: Diário Catarinense

Publicidade proporcionava visão extravagante do futuro espacial

Os anos entre 1957 e 1962 foram uma era de ouro da ficção científica, bem como de paranoia e entusiasmo em escala cósmica. O futuro ainda era o futuro, então, e alguns dentre nós sonhavam com fazendas na Lua e foguetes de aletas heroicas decolando de paisagens extraterrestres. Já outros se preocupavam com a possibilidade de bases russas na Lua.

Os cientistas estavam debatendo se a exploração espacial deveria ser realizada por robôs ou seres humanos. Satélites e transistores eram emblemas moderninhos de tecnologia do pós-guerra, e estávamos a ponto de deslindar os segredos do universo e domar o átomo (se ele não nos matasse primeiro).

Algumas das mais extravagantes dessas visões de futuro não vinham de romances baratos, mas de empresas que desejavam lustrar suas credenciais tecnológicas e recrutar engenheiros de talento, nos inspiradores dias em que orçamentos cada vez mais altos para a defesa e a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) propiciavam uma corrida do ouro espacial.

Nas páginas de revistas como Aviation Week, Missiles and Rockets e até mesmo Fortune, empresas, algumas das quais famosas e outras hoje obscuras, se envolviam em um duelo de sonhos. Assim, por exemplo, a Republic Aviation, de Farmingdale, Nova York, "projetista e fabricante do incomparável Thundercraft", usou a revista "Aviation Week and Space Technology" para um anúncio sobre experiências de jardinagem lunar que estava realizando em 1959 para uma futura base da força aérea na Lua.

Ou podemos citar a American Bosch Arma, que exibiu na Fortune a sua ¿borboleta cósmica¿, um veículo elétrico carregado por energia solar que poderia transportar passageiros e cargas por todo o Sistema Solar.

A maioria dos americanos jamais viu essas engenhocas ou sua publicidade, mas agora os anúncios foram recolhidos e dissecados por Megan Prelinger, historiadora independente e entusiasta da exploração espacial, em um novo livro, "Another Science Fiction: Advertising the Space Race 1957-1962", que chegará às livrarias em 25 de maio.

Prelinger e seu marido, Rick, são proprietários da Prelinger Library, uma biblioteca privada de pesquisa em San Francisco, cujo acervo enfatiza a história da mídia, tecnologia e paisagismo.

Em mensagem de e-mail, Prelinger diz que cresceu "sob uma dieta cultural de ficção científica e exploração espacial", e que lembranças das missões lunares e da série "Jornada nas Estrelas" se misturam em sua mente. "Como resultado", afirma, "cresci acreditando ser integrante juvenil de uma sociedade tecnologicamente avançada".

O livro, ela conta, foi inspirado por uma carta de velhas publicações que foi adquirida pela biblioteca, incluindo revistas como Aviation Week & Space Technology e Missiles and Rockets. "Eu não imaginava que a publicidade em suas páginas despertaria minha atenção, se comparada aos artigos", ela escreve na introdução do livro. Os anúncios estão repletos de energia modernista e de uma iconografia rica, e Prelinger parece se divertir muito ao discorrer sobre os temas associados.

O final da década de 50 foi a era do chamado "Organization Man". A ilustração de capa do livro, extraída de um anúncio de seguros, mostra um homem de terno cinzento que parece sósia perfeito de Dan Draper, o publicitário confuso existencialmente da série "Mad Men", flutuando com expressão de susto e admiração em meio a planetas e estrelas. As montanhas e vales da Lua são repetidamente retratados como se fossem as montanhas, cânions e desertos do oeste dos Estados Unidos, o que tornava o programa espacial simplesmente um novo capítulo na marcha do progresso americano.

Em uma das ilustrações, as mãos de Deus e de Adão, extraídas dos afrescos de Michelangelo para a Capela Sistina, se transformam em um par de gigantescas luva espaciais que se aproximam para contato. Em outro, a silhueta de uma espaçonave forma uma cruz.

"Essas imagens sugerem que a dimensão mais ampla daquilo que a humanidade esperava encontrar no espaço era a essência mesma do infinito", escreve Prelinger. Folhear o livro é como um passeio pelas minhas memórias pessoais.

Cresci em Seattle, na época uma cidade industrial dominada pela sua maior empresa, a Boeing. Quase todo mundo trabalhava para a companhia, mais cedo ou mais tarde. O pai do meu melhor amigo ajudou a projetar o foguete Saturn V, que levou os seres humanos à Lua.

Depois de conquistar aos trancos e barrancos o meu diploma em Física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), no final dos anos 60, eu também trabalhei para a empresa por um ano, jogando uma espécie de guerra espacial - minha função era disparar bolas de alumínio em alta velocidade contra estruturas de alumínio montadas para simular aviões ou espaçonaves, para descobrir que danos eram causados em cada conjunto de circunstâncias.

No final do dia, minha mesa de trabalho terminava soterrada sob pilhas de chapas de alumínio retorcidas e amassadas, e eu tinha de contar o número de buracos em cada uma. É difícil determinar o que deveria causar mais nostalgia, se todos aqueles sonhos infantis de uma ópera espacial ou se o otimismo de uma era na qual a imaginação e a tecnologia estavam florescendo e metade dos anúncios terminava com um convite para que o leitor procurasse emprego em uma próspera "companhia do futuro".

"Se você deseja avançar profissionalmente, deveria se tornar membro de uma dessas equipes. Escreva aos cuidados de N. M. Pagan", diz um anúncio típico, publicado pela Martin, hoje parte do grupo Lockheed Martin. Não é mais o tipo de convite que estejamos acostumados a ouvir.

Na época, qualquer um podia ser herói espacial, mesmo que passasse o dia sentado a uma prancheta, em uma baia perdida entre dezenas de baias idênticas, desenhando antenas ou parafusos autovedantes. E os anúncios, é claro, mostravam quase que exclusivamente figuras masculinas. Uma exceção é um anúncio da NCR para uma nova máquina eletrônica para encaminhar cheques -"e o que a Post-Tronic faz de modo eletrônico, a operadora não pode fazer errado - simplesmente porque ela não faz coisa alguma!", afirma o anúncio, que mostra uma mulher flutuando no espaço diante do console de comando de uma máquina.

Naturalmente, todos esses anúncios de recrutamento tinham lá seus truques, como Prelinger revela. O negócio real de todas essas companhias aerospaciais não era viajar pelo espaço, mas sim a produção de equipamentos de defesa - caças, bombardeiros, mísseis e outros artefatos da guerra fria, e também, claro, jatos comerciais de passageiros. Para muitas dessas empresas, o programa espacial mais atrapalhava que ajudava em termos de lucros, e servia como um projeto vistoso, ainda que deficitário, usado para atrair os maiores talentos.

Ocasionalmente, como reporta Prelinger, o lado negro desse trabalho se deixava entrever em anúncios publicados em revistas especializadas, como por exemplo quando a Marquardt, que fabricava pequenos foguetes de controle para satélites, mostrou um satélite espião com a câmera apontada para a Terra.

Se a febre espacial começou em 1957 com o Sputnik, por volta de 1962, quando o plano básico para as missões lunares Apollo já estava definido, a situação já se havia aclamado e não restava tanto espaço para imaginação descontrolada. Além disso, àquela altura, o orçamento da Nasa já tinha deixado de crescer furiosamente a cada ano.

Prelinger afirma que, durante esse período, cerca de meio milhão de engenheiros, cientistas, desenhistas técnicos e outros profissionais atenderam ao convite e dedicaram seus talentos à nova era, participando de um avanço que engordou em mais de um milhão de pessoas as fileiras de trabalhadores do setor aerospacial.

Algumas dessas pessoas podem ter acabado da mesma maneira que eu. Quando o grupo de "mecânica de impacto" foi eliminado devido a um corte de custos, fui transferido ao grupo de "pesos e medidas". Nosso trabalho era estudar as plantas de foguetes e determinar a posição e peso de cada parafuso, porca, rebite e qualquer outro item presente em um pequeno propulsor de estágio superior que teria por missão colocar em órbita uma cara desconhecida. A informação era inserida em um programa de computador que calculava o centro de gravidade e outras propriedades dinâmicas do pacote de propulsão.

Era um trabalho importante, mas imensamente tedioso, e aprendi muito sobre guerras de elástico, porque travávamos uma delas quase todas as tardes.

Mas foram homens e mulheres como esses, trabalhando em baias, que salvaram os astronautas da Apollo 13 em 1969, ao descobrir como trazê-los de volta da Lua vivos, em uma espaçonave semidestruída. Depois das missões lunares e do final da guerra fria, muitos desses empregos - inspiradores ou não - desapareceram, e o mesmo se aplica a muitas das empresas que os ofereciam. O que não desapareceu, ao longo de todos esses anos e décadas, foi o anseio pelo espaço, e a discussão sobre ele.

Continuamos a debater o que a Nasa deveria fazer, em termos de exploração tripulada do universo, e, em modo coletivo, estamos cada vez mais parecidos com o executivo atônito que flutua pelo espaço na capa do fascinante livro de Prelinger. É uma discussão que durou minha vida inteira. Depois que aqueles anúncios foram publicados, a guerra do Vietnã foi decidida, a União Soviética desabou e a China ascendeu; e os Estados Unidos inteirinhos deixaram de fumar. Mas nunca encontramos a essência do infinito - pelo menos não até agora.

Fonte: The New York Times - Tradução: Paulo Migliacci - Via Terra - Imagem: ceticismo.net

Sagento da Força Aérea dos EUA perde emprego nos EUA depois que polícia denunciou que ela era lésbica

Jene Newsome afirmou que seguia a política do 'don't ask, don't tell'.

Ela processou a polícia, que disse que não teve intenção de a expor.

Jene Newsome, sagento da Força Aérea dos EUA, foi demitida depois que policiais da cidade de Rapid City, em Dakota do Norte, denunciaram ao seu comando que ela era lésbica.

Até então, Jene, de 28 anos, seguia as regras do 'don't ask, don't tell' (não pergunte, não conte), legislação que obriga os homossexuais no Exército americano a sconderem sua inclinação sexual e também impede o comando de perguntar a eles sobre o assunto.

Mas policiais descobriram, na casa de Jane, um certificado de casamento emitido em Iowa (um dos estados americanos que permitem o casamento entre homossexuais) e fizeram a denúncia para o comando da Base Aérea de Ellsworth, que a demitiu.

Agora, Jane e a organização União Americana pelas Liberdades Civil apelaram contra a polícia, argumentando que os agentes violaram a privacidade dela.

O caso joga luz sobre o problema de terceiros que "delatam" militares gays, em um momento em que, a pedido do presidente Barack Obama, o Pentágono está revisando a legislação sobre o tema.

"Eu jogava pela regra do 'don't ask, don't tell'", disse Jane à Associated Press. "Eu não concordo com o que a polícia fez. Eles violaram uma série de políticas internas, e eu sinto como se a minha privacidade tivesse sido violada."

A polícia disse que Jane não "cooperou" quando eles entraram na casa dela, com um mandado de prisão contra sua companheira, que era acusada de furto em Fairbanks, no Alasca.

Jane estava em serviço na base e se recusou a voltar para casa imediatamente para ajudar os policiais a encontrarem sua companheira, com quem ela se casou em outubro do ano passado.

Os policiais disseram ter visto o certificado de casamento na mesa da cozinha. Segundo a polícia, o documento era relevante para a investigação, porque provava que as duas tinham um relacionamento e moravam juntas. O chefe de polícia Steve Allender lamentou o fato de Jene ter perdido o emprego e disse que não era a intenção da polícia expor a inclinação sexual dela.

Um porta-voz da Força Aérea disse que a base de Ellsworth seguiu a legislação vigente e que não iria comentar o caso específico de Jane.

Jane, que é natural de Harrisburg, na Pensilvânia, está viajando para o Alasca. Ela disse que esperava pelo momento em que as Forças Armadas dos EUA revisariam sua política sobre gays e lésbicas. Mas a mudança não veio a tempo de salvar o seu emprego.

"Eu sentia que estava perto", disse ela. "Eu estava realmente esperançosa."

Fonte: AP via G1 - Foto: álbum de família

Infraero impede no Rio voo da TAM em direção a Guarulhos

Cerca de 300 passageiros foram impedidas de embarcar no voo 3961 da Tam que sairia do aeroporto Santos Dumont em direção à Guarulhos, na noite deste domingo, no Rio.

De acordo com passageiros, o voo que estava programado para sair às 20h40 teve sua decolagem impedida pela Infraero. Eles informaram que no momento em que estavam entrando na cabeceira do avião, houve o aviso da empresa.

Este impasse também ocorreu com a Gol Airlines, no entanto, a companhia direcionou seus passageiros para o Galeão, criando um novo voo para suprir a eventualidade.

A Tam ainda não decidiu como fará para remanejar os passageiros que, até o momento, estão sem saber para onde ir. Famílias que estavam programadas para viajar não tiveram uma posição da companhia - no caso, se haverá um novo voo para Guarulhos, em escala pela madrugada.

Ainda não foram confirmados pela Infraero os reais motivos para o cancelamento dos voos.

Fonte: JB Online

Aeroporto Regional de São Benedito (CE) começa a ser construído

Através do Governo do Estado mais um sonho, iniciado por João Almir, começa a se tornar realidade na administração de Junior Brandão e Agnes Gonçalves. Teve início dia 1º de março as obras de construção do Aeroporto Regional de São Benedito que custará mais de 5 milhões de reais e permitirá pousos e decolagens noturnas, pista de 1500 x 30 metros, apta a receber aeronaves de pequeno e médio porte, além da instalação da Seção contra Incêndio (Corpo de Bombeiros).

Segundo o Prefeito Junior Brandão, que esteve reunido com o Governador Cid Gomes, o Aeroporto Regional de São Benedito tem previsão de conclusão em 180 dias e alavancará o desenvolvimento econômico e turístico de São Benedito e da Ibiapaba.

Ainda de acordo com Junior Brandão mais obras já foram garantidas, frutos da aliança firmada com o governador Cid Gomes, com benefícios para nossa população, que serão anunciadas nos próximos informativos.

Fonte: Rádio Tabajara

Asfaltamento no acesso ao Aeroporto de Cabo Frio começa esta semana

A Coordenadoria-Geral de Indústria, Comércio, Trabalho e Pesca de Cabo Frio anunciou o asfaltamento da estrada que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Cabo Frio. Devido ao crescimento do número de trabalhadores embarcados na Petrobrás, em Macaé, do aumento da frota de aeronaves neste município e do projeto de reestruturação do espaço aéreo da Bacia de Campos, a companhia tem como objetivo utilizar o aeroporto de Cabo Frio no primeiro semestre de 2010.

As obras de asfaltamento pela Fundação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) começam na quarta-feira, dia 17 de março, na estrada de chão que tem aproximadamente 1 km de extensão, e devem ser finalizados em 15 dias. As mudanças no aeroporto, no que diz respeito ao embarque e desembarque de profissionais offshore, estão previstas para iniciar no dia 5 de abril.

- Como havíamos falado anteriormente, a parceria com o governo estadual foi efetivada com o município, através do que tínhamos como objetivo nessa vinda da Petrobras: o asfaltamento da via que leva ao aeroporto – afirmou o Coordenador-Geral de Indústria, Comércio, Trabalho e Pesca, Ricardo Azevedo.

A Prefeitura Municipal de Cabo Frio acredita que o aumento de aeronaves no aeroporto terá um reflexo bastante positivo para a economia local, gerando aumento de receitas como é o caso do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), através da vinda de novas empresas e do aumento da arrecadação das que já estão fixadas no município.

Fonte: Vivian Milazzo/PMCF - Foto: Divulgação