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O Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, está fechado para pousos e decolagens desde as 6 horas desta manhã por causa da chuva que atingiu a capital paulista entre a noite de ontem e esta madrugada. Parte da pista está alagada. Apenas helicópteros podem decolar, de acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
O Aeroporto de Congonhas, na zona sul, opera por instrumentos (quando o piloto necessita de equipamentos eletrônicos para alinhar a aeronave com a pista) desde o horário de sua abertura, às 6 horas. Ontem, o aeroporto suspendeu as operações entre 22h45 e 23 horas. Até as 9 horas desta manhã, dos 50 voos previstos, 4 (8%) foram cancelados.
O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, opera em condições visuais desde às 2 horas desta madrugada. Das 53 partidas programadas, 22 (41,5%) atrasaram mais de 30 minutos e 4 (7,5%) foram canceladas.
Fontes: Priscila Trindade (Agência Estado) via Estadão / UOL Notícias - Fotos: Juca Varella (Folhapress) / Luis Cleber (AE)
A mídia da Turquia informou na noite desta segunda-feira (10) que cinco militares morreram na queda de um helicóptero Bell Helicopter UH-1H (similar ao da foto acima) durante um voo de treinamento ao oeste da capital, Ancara. As informações dão conta de que a aeronave caiu na noite de hoje em Polatli, na região da Anatólia central, 80 quilômetros ao oeste de Ancara.
As estações de televisão afirmaram que militares conseguiram chegar perto dos destroços do helicóptero, mesmo com a densa neblina que cobre a região. Não existem informações sobre as causas do acidente. As informações são da Associated Press.
Fontes: Agência Estado / ASN - Foto: Arquivo/PressTV
A equipe de reportagem do Fantástico conseguiu embarcar nos aeroportos de seis cidades que vão sediar jogos da Copa de 2014 com uma réplica de fuzil.
O ministro da Defesa convocou, nesta segunda-feira, uma reunião com as autoridades do setor aéreo para discutir a segurança nos aeroportos brasileiros. Uma reportagem do Fantástico do último domingo revelou falhas graves no controle da bagagem despachada em aeroportos de cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo.
A segurança nos voos domésticos deve ser uma preocupação para o Comitê da Copa de 2014. Foi o que mostrou, no último domingo, a equipe de reportagem do Fantástico.
Uma réplica de fuzil passou tranquilamente por oito aeroportos, dentro da bagagem que é despachada. Os aeroportos estão em seis cidades que vão sediar jogos do Mundial no Brasil e que vão receber muitos passageiros.
A réplica é uma inofensiva escultura feita em aço e reproduz um fuzil AR-15, que tem alto poder de destruição. O objeto foi dentro da mala, junto com um quilo de açúcar, simulando cocaína, e R$ 100 mil em dinheiro de mentira.
O teste começou nos aeroportos internacionais. A mala saiu de Guarulhos, em São Paulo, e passou por Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro e Brasília, sempre no porão dos aviões. A viagem continuou por Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio, e o fuzil passou livremente.
Em Juiz de Fora, a réplica foi na bagagem de mão. Lá, não há equipamento de raio X para o que é carregado pelo passageiro, ao contrário dos outros aeroportos. Na inspeção manual, a réplica não foi encontrada e foi parar dentro da cabine do avião.
É obrigação da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, fiscalizar a segurança a bordo das aeronaves civis, assim como a movimentação de passageiros e carga. A Anac afirma que, pela legislação, se o voo é doméstico, não há obrigação de passar as bagagens despachadas pelo Raio X. A fiscalização é por amostragem, de acordo com norma internacional e quem avalia a necessidade de aumentar essa inspeção é a Polícia Federal.
A Polícia Federal não quis dar declarações. Mas o Sindicato dos Servidores Administrativos da Polícia disse que não há pessoal para fazer a fiscalização. Hoje, o raio X na bagagem despachada só é usado em casos de suspeita ou denúncia.
No Ministério da Defesa, após assistir à reportagem do Fantástico, o ministro Nelson Jobim convocou Anac e Infraero para uma reunião de emergência. O ministro pediu estudos para mudar a fiscalização das bagagens despachadas. Jobim quer saber como é o trabalho é feito em Israel, nos Estados Unidos e no Reino Unido.
A Infraero informou que há mais de 300 equipamentos de raio X nos aeroportos e que esse número vai aumentar. Para o ministro dos Esportes, Orlando Silva, a reportagem é um alerta. “Está a olhos vistos a saturação dos aeroportos brasileiros. O crescimento da demanda é muito acentuado, ano após ano. A preocupação é de ampliar a capacidade dos aeroportos para atender a necessidade de hoje do nosso país e, claro, uma capacidade que se projete pra diante, de modo quem em 2014 tudo aconteça com sucesso”.
Comentarista de segurança pública da TV Globo avalia o transporte de um suposto fuzil por vários aeroportos do país. Para ele, falta de preparo dos agentes é o mais preocupante.
É assustador ver um passageiro dentro de um avião com um fuzil que poderia ser de verdade. Para o comentarista de segurança pública da TV Globo, Rodrigo Pimentel, o que mais preocupa é a falta de preparo dos agentes de segurança dos aeroportos.
Fantástico: O que um homem armado com um fuzil poderia fazer dentro de um avião? Em outras palavras: que riscos os passageiros estariam correndo?
Rodrigo Pimentel: Ele poderia sequestrar a aeronave, disparar contra os pilotos e até mesmo derrubar o avião. O buraco provocado pelo disparo do fuzil poderia despressurizar a aeronave e provocar uma queda.
Os perigos não param por aí. O que mais esse homem que desembarca em uma pista cheia de aviões com um suposto fuzil debaixo do braço poderia fazer?
Há muito combustível de aviação e aeronaves reabastecendo. Com uma munição específica – incendiária e não perfurante – esse homem poderia provocar uma tragédia, uma explosão, inclusive com passageiros dentro da aeronave.
O que você achou dessa facilidade com que o fuzil foi despachado na bagagem sem problemas em um dos maiores aeroportos brasileiros?
É muito preocupante porque já existe tecnologia. Nós estamos às vésperas de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada. Já existe fragilidade no transporte pelo interior do país. No Rio, por exemplo, 34 mil armas são apreendidas por ano pela polícia. Essas armas chegam por portos, aeroportos e rodovias. Toda essa fragilidade preocupa muito.
O que teria que ser melhorado na fiscalização?
Os agentes são terceirizados. Eles devem ser qualificados. O que me preocupou muito foi que o produtor da reportagem chegou a ser abordado por uma agente no aeroporto de Juiz de Fora e até revistado. Em um primeiro momento, ela percebeu alguma coisa suspeita, mas não teve capacidade técnica de persistir na revista e localizar o fuzil.
Que crime essa pessoa estaria cometendo e qual a pena prevista?
A legislação é moderna, de 2003. A Lei 10.827 diz que transportar arma, mesmo sem sequestrar a aeronave, leva a uma pena de quatro a oito anos de cadeia. Se a arma for de uso privativo das Forças Armadas, a pena aumenta. Seriam mais ou menos 12 anos de cadeia.
Na bagagem, havia também açúcar simulando cocaína e R$ 100 mil em notas cenográficas. Eduardo Faustini passou por seis aeroportos internacionais nas cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo.
Esta reportagem serve como um alerta importante para as autoridades: será que os aeroportos brasileiros são mesmo seguros? Será que os milhões de passageiros que circulam por nossos aeroportos podem viajar tranquilos?
Em 1996, no Fantástico, o mesmo repórter Eduardo Faustini montou uma bomba sem material explosivo, mas com um detonador eletrônico ativado e despachou a mala com essa cópia perfeita de uma bomba nos aeroportos do Rio, São Paulo, Brasíla e Belo Horizonte. Em todos eles, o repórter embarcou sem problemas.
Na época, o jornalista William Bonner entrevistou por telefone Adir da Silva, então presidente da Infraero, empresa do Governo Federal responsável pelos aeroportos mais importantes do país. “O senhor teria, para dar ao público brasileiro, que pretende viajar nos próximos meses, um prazo para que os aeroportos brasileiros tenham um sistema de segurança que o senhor considere eficiente?”, perguntou Bonner.
“Isso é uma questão de tempo, nós estamos comprando equipamentos. Qual a nossa tarefa atual? Nós estamos querendo passar todas as bagagens no raio X. Vamos fazer um tremendo investimento, estamos avançando”, afirmou Adir.
Um ano depois, em 1997, a jornalista Fátima Bernardes anunciava no Fantástico: “Decidimos refazer o teste e embarcar com uma bomba na bagagem, sem explosivo, com o único objetivo de avaliar a segurança desses aeroportos”.
Mais uma vez, e nos mesmos aeroportos, a bomba passou na bagagem do repórter sem ser detectada. O Brasil vai receber visitantes do mundo todo para a Copa do Mundo de 2014 e a também para as Olimpíadas de 2016. Será que estamos preparados?
O repórter Eduardo Faustini passou por seis aeroportos internacionais. Todos pertencem a cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo: Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Ele passou também pelo Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo.
Tudo isso entre o Natal e o Ano Novo, época de muito movimento nos aeroportos. Para o novo teste, o Fantástico encomendou a um escultor a réplica de aço de um fuzil AR-15, muito usado pelos traficantes no Rio de Janeiro e também pelas forças especiais dos Estados Unidos no Afeganistão.
O AR-15 tem alto poder de destruição. Mas a nossa réplica não atira. Tomamos o cuidado de fazer com que ela não tenha qualquer mecanismo parecido com os do AR-15 de verdade. É só uma escultura.
“É totalmente uma obra de arte, porque ela só está conservando a silhueta original, mas o resto das partes está bem claro que tem as soldas bem em evidência para mostrar que não tem nada a ver com uma arma original. Procuramos também não deixar o furo, que uma coisa que identifica muito a arma é o furo do cano. Não tem furo”, explicou o escultor Pedro Santos.
Fizemos mais ainda: botamos também na mala um quilo de açúcar num saco transparente, para simular cocaína e pusemos R$ 100 mil em dinheiro cenográfico, aquele usado em novelas.
Aeroporto Internacional de Guarulhos, estado de São Paulo. Antes de embarcar para Curitiba, o repórter coloca um lacre na mala que leva a réplica do fuzil, as notas e o açúcar.
E lá vai a mala, pronta para ser colocada no porão do avião. No aeroporto de Curitiba, nosso repórter recolhe a mala normalmente.
De Curitiba para Belo Horizonte, o repórter despacha a mala, que está pesada. A mala vai embora sem problemas.
Terceira etapa: estamos em Confins, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Do ônibus que leva o repórter Eduardo Faustini e o cinegrafista Luiz Paulo Mesquita até o avião, dá para ver as máquinas de raio X. Mas o uso delas é obrigatório apenas nos voos internacionais, como será explicado mais adiante.
Chegamos a Fortaleza e retiramos a mala tranquilamente. A réplica do fuzil continua lá dentro. Agora deixamos Fortaleza e chegamos ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
Do Rio vamos a Brasília e de volta pro Rio. Esta já é a sexta viagem e o conteúdo da mala não foi detectado em nenhum aeroporto.
Do Rio voltamos a São Paulo. E do Aeroporto de Congonhas, fomos de ponte aérea para o Santos Dumont, de volta ao Rio. E lá estava ela, a nossa mala vermelha, saindo do avião e aparecendo na esteira de bagagens.
Foram oito voos. Em todos eles passamos facilmente com a réplica do fuzil e mais o açúcar simulando cocaína e as notas de dinheiro de novela. A primeira parte do nosso teste está encerrada.
“Os nossos aeroportos estão com a segurança precária. Eu acredito que até a Copa do Mundo, se não houver uma modificação, e até as Olimpíadas, nós teremos um caos em termos de segurança”, declarou Francisco Calixto, da Federação Nacional dos Policiais Federais.
Depois de tanto vai e vem sem que o conteúdo da mala tenha sido detectado, fica a pergunta: por que conseguimos passar tão facilmente por todos esses aeroportos?
“Nos voos nacionais não existe fiscalização de bagagem, de porão. O tráfico de drogas, o tráfico de armas é feito praticamente à vontade”, afirmou Calixto.
Veja o que aconteceria se aparelhos de raio X fossem usados nos aeroportos por onde passamos: botamos nossa mala na máquina de uma empresa especializada em segurança. A máquina dá o sinal: dentro da mala existe um objeto com bastante metal e ainda mostra perfeitamente a silhueta de um fuzil.
“O que é azul aqui é a parte metálica dos objetos que estão dentro da máquina. Então, tudo que é azul é metal. Então, a gente pode ver aqui bem nítido o contorno de uma arma”, destacou o engenheiro Eduardo Brito.
Além de dar ao operador a imagem completa do que há no interior da mala, a máquina tem um sistema de cores que avisa qual o tipo de material encontrado.
“Em laranja, o que aparece são objetos orgânicos. Então, quando tem uma grande concentração de laranja ou alaranjada, a gente pode considerar que é um objeto orgânico, uma densidade parecida com a de um objeto suspeito, parecido com pó, droga, alguma coisa assim; um pacote. E aqui embaixo, até pela quantidade de quadrados que a gente tem na imagem, a gente pode dizer que pode ser que tenha dinheiro, pode se considerar”, explicou o engenheiro.
Quando o material é orgânico, como a cocaína, a máquina tem mais um recurso: ela destaca o objeto para alertar o operador.
Repórter: Teria possibilidade de uma mala dessa passar por uma máquina dessa, no raio X, sem ser detectada aí dentro?
Engenheiro: Não, não.
“Hoje em dia é quase impossível uma mala com uma arma de tal tamanho passar numa inspeção de bagagem de porão não sendo percebida. Isso, nos Estados Unidos, nos países da Europa, por exemplo. E se constata que no Brasil realmente o desafio ainda está pela frente”, disse o engenheiro François Peters.
Segurança nos aeroportos dos Estados Unidos
Veja como é feita a segurança nos Estados Unidos. Toda a bagagem despachada pelo passageiro é vistoriada no raio X, inclusive nos voos domésticos. É uma obrigação prevista por lei. Mas essa é uma só uma das tecnologias usadas para que os Estados Unidos não sejam atacados novamente.
O Fantástico entrou na área de segurança do Aeroporto de Newark, Nova Jersey, para acompanhar as buscas por armas, explosivos e drogas. A mala do passageiro é inspecionada sem a presença do dono, que não é autorizado a acompanhar a vistoria. De repente, acende uma luz vermelha. Isso indica a presença de um material suspeito. Pode ser um explosivo.
A bagagem é então separada e passa por uma revista manual. Os agentes federais usam também um paninho. Se essa mala carrega ou carregou explosivos, eles conseguem recolher pedaços da substância impossíveis de serem vistos a olho nu.
Em seguida, o pano é examinado por outra máquina. Sinais sonoros e visuais dão o alerta: será que a mala é de um terrorista? Ou é alarme falso?
Depois de o primeiro teste apresentar alguma suspeita de material explosivo, os funcionários do aeroporto vão limpar a máquina para ver se o problema está no equipamento ou se realmente há algum material suspeito naquela bagagem.
Eles passam o pano na mala novamente. Não é explosivo. Mesmo a alta tecnologia, às vezes, falha. Ou o problema estava na máquina, ou então, o primeiro alerta foi dado por causa de restos de cosméticos, que às vezes disparam o alarme. Enfim, sinal verde para seguir viagem, mas antes, os agentes colocam dentro da mala um aviso de que ela foi aberta.
Por causa de toda essa segurança, cada vez menos as pessoas travam as malas na hora de viajar. Hoje aproximadamente 10% dos passageiros usam cadeados. O departamento de segurança do transporte aéreo dos Estados Unidos recomenda dez tipos de cadeados. São cadeados que eles têm a chave para abrir caso for necessário. Agora, se for algum tipo de cadeado diferente ele será arrombado.
Procedimentos assim levaram os agentes federais americanos a apreenderem 32 mil itens proibidos, só no ano passado. Entre eles, havia explosivos e armas de fogo.
Fuzil dentro do avião
Depois de passar por oito dos principais aeroportos brasileiros com a réplica do fuzil na bagagem, o Fantástico resolveu fazer um teste ainda mais ousado. Seria possível viajar com o nosso fuzil dentro da cabine de um avião?
Pusemos a suposta arma num compartimento normal de uma bolsa e fomos de carro até o aeroporto da cidade mineira de Juiz de Fora. De lá, nossa intenção era voar até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, o maior do Brasil.
A réplica do fuzil estava dentro de uma bolsa e o teste final era passar pela segurança e entrar no avião sem que a réplica fosse descoberta.
O repórter tem que passar pelo detector de metal. Mas a mala fica na bancada para ser revistada manualmente, porque no aeroporto de Juiz de Fora não existe máquina de raio X para bagagem de mão. O repórter do Fantástico é então revistado. Depois, a bolsa dele também é inspecionada, mas o nosso fuzil passa pela revista.
Enquanto espera o momento de embarcar, numa área restrita, o repórter abre a bolsa e lá está o nosso fuzil. Ele embarca normalmente, sem ser incomodado por ninguém.
Em pleno voo, o repórter abre a bolsa e exibe o que poderia ser perfeitamente uma arma de verdade.
O repórter desembarca em Guarulhos. Aviões de todo o país e de várias partes do mundo estão naquela pista. Junto com os outros passageiros, o repórter pega o ônibus até a área de desembarque. Ele passa por toda a parte interna do aeroporto, com o nosso fuzil debaixo do braço.
De Guarulhos, ele segue para o Aeroporto de Congonhas. Embarca num voo para o Rio de Janeiro, agora, despachando a réplica na bagagem, que mais uma vez não é detectada.
Foram quase 12 mil quilômetros de voos e nove aeroportos. É assustador.
Procurada pelo Fantástico, a Anac, Agência Nacional de Aviação Civil, que regula o setor, afirmou, em nota, que segundo as normas internacionais não existe a obrigação de passar todas as bagagens pelo raio X quando o voo é doméstico, ou seja, dentro do país.
A Anac informou também que vai fazer uma inspeção no aeroporto de Juiz de Fora, onde o repórter Eduardo Faustini embarcou no avião levando a réplica do fuzil na bagagem de mão.
Também em nota, a Infraero, a empresa que cuida da infraestrutura dos principais aeroportos brasileiros, disse que apenas parte da bagagem despachada nos voos domésticos passa pelo raio X e acrescentou que vai comprar mais aparelhos.
A Infraero disse também que a responsabilidade sobre a inspeção das bagagens é das companhias aéreas e que estas, se encontrarem algum objeto suspeito nas malas despachadas, devem acionar a Polícia Federal.
Procurada pelo Fantástico, a Polícia Federal não quis comentar o assunto.
E o representante do sindicato das empresas aéreas declarou o seguinte: “Teríamos que colocar muito esforço para que possamos chegar em 2014 a 100% de inspeção de bagagens despachadas em todos os aeroportos brasileiros. Eu não digo todos, mas os principais terão”, afirmou Rogério Benevides, do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.
Ao menos uma pessoa seguia desaparecida após queda de Boeing.
Acidente deve ter sido provocado por nevascas que ainda atingem a região.
Pelo menos 77 morreram, 26 ficaram feridas e pelo menos uma continua desaparecida depois do acidente com um Boeing 727 da companhia Iran Air, no domingo.
O avião caiu em uma região montanhosa no noroeste do Irã com 105 pessoas a bordo.
O novo balanço foi divulgado pela televisão estatal, citando números da polícia, nesta segunda-feira (10). A agência de notícias Isna mencionou o mesmo balanço de vítimas, mas falou em dois desaparecidos.
"Devido às más condições meteorológicas, o comandante do avião não conseguiu aterrissar no aeroporto de Orumiyeh, quis voltar, mas por uma razão que ainda não sabemos, acabou caindo a cerca de cinco quilômetros do aeroporto", explicou Ahmed Majidi, chefe dos resgates.
A tempestade também prejudicou o trabalho de resgate, cobrindo a região com uma camada de 70 centímetros de neve.
O acidente ocorreu às 19H45 (14H15 de Brasília) na província do Azerbaijão Ocidental
O último balanço do hospital, divulgado pela agência Fars, falava em 72 mortos e 33 feridos.
O avião vinha da capital, Teerã, que também foi atingida por fortes nevascas neste domingo. Ele decolou com mais de uma hora de atraso por conta da neve.
O Irã tem sido palco de vários acidentes aéreos nas últimas décadas. As sanções impostas pelos EUA ao país impedem a compra de novas aeronaves ou a reposição de peças, prejudicando a qualidade da frota.
O último grande acidente ocorreu em julho de 2009, quando um Tupolev da Caspian Airlines caiu, matando todos os 168 que estavam a bordo.
Em fevereiro de 2003, um Ilyushin-76 caiu no sudeste do país, matando 276 membros da Guarda Revolucionária e tripulantes.
Acidente ocorreu durante nevasca próximo a Orumiyeh, no noroeste do país.
Havia 105 pessoas a bordo, e 50 foram resgatadas feridas, mas com vida.
O avião de passageiros Boeing 727-286/Adv, prefixo EP-IRP, da empresa estatal Iran Air caiu neste domingo (9) próximo à cidade de Orumiyeh, no noroeste do Irã, perto da fronteira com a Turquia.
Havia 105 pessoas a bordo, e 50 delas foram resgatadas feridos, mas com vida, disse Gholam Reza Masumi, chefe local dos serviços de emergência.
Segundo a agência Isna, seriam 95 passageiros e 10 tripulantes.
Ainda de acordo com a Isna o acidente ocorreu às 19h45 locais (14h15 de Brasília).
O desastre teria ocorrido durante o pouso. O motivo, segundo a mídia iraniana, foi o mau tempo. Nevava e ventava muito na região.
Masumi afirmou que os trabalhos de resgate estão difíceis, pois o local estava coberto por uma camada de neve de cerca de 70 centímetros.
O avião vinha da capital, Teerã, que também foi atingida por fortes nevascas neste domingo. Ele saiu com mais de uma hora de atraso por conta da neve.
O Irã tem sido palco de vários acidentes aéreos nas últimas décadas. As sanções impostas pelos EUA ao país impedem a compra de novas aeronaves ou a reposição de peças, prejudicando a qualidade da frota.
O último grande acidente ocorreu em julho de 2009, quando um Tupolev da Caspian Airlines caiu, matando todos os 168 que estavam a bordo.
Em fevereiro de 2003, um Ilyushin-76 caiu no sudeste do país, matando 276 membros da Guarda Revolucionária e tripulantes.
O chefe da inteligência naval dos Estados Unidos, vice-almirante David Dorsett, minimizou na quarta-feira a importância do primeiro protótipo de caça invisível construído pela China. Ao comentar as fotos que circulam na internet do avião invisível J-20, criado para enganar os radares em voo supersônico, o vice-almirante David Dorsett considerou que a utilização efetiva do aparelho só ocorrerá em vários anos.
O J-20 é considerado como a resposta chinesa ao caça invisível F-22A Raptor, desenvolvido por Lockheed-Martin e Boeing para a Força Aérea dos Estados Unidos. "Do desenvolvimento de um protótipo até sua adequação ao combate há um certo tempo", disse o oficial à imprensa.
Segundo a revista Aviation Week, o J-20 parece ser maior que o estimado, o que sugere um armamento mais pesado e raio de ação ampliado.
A China parece ter concluído a fabricação de seu primeiro protótipo de caça-bombardeiro furtivo, confirmando assim a impressionante modernização de suas forças armadas, mas este avião, sumamente sofisticado, só entrará em operação depois de vários anos, estimam especialistas.
Nos últimos dias apareceram fotografias, em blogs especializados, mostrando um birreator de fuselagem muito bem-acabada, com uma estrela vermelha pintada em sua cauda dupla.
Estas fotos foram aparentemente tiradas em Chengdu (sudoeste), onde são fabricados os aviões de combate de nova geração das forças aéreas chinesas.
O aparelho, fotografado de muito longe, é, segundo fontes militares chinesas, citadas pela imprensa japonesa, o bombardeiro furtivo J-20, concebido para evitar os radares e voando a uma velocidade supersônica.
O modelo é considerado uma resposta chinesa ao F-22A Raptor desenvolvido por Lockheed-Martin e Boeing para a US Air Force.
Os Estados Unidos são atualmente o único país do mundo a dispor de um caça-bombardeiro furtivo operacional.
Segundo a revista Aviation Week, o J-20 parece maior do que aparenta, sugerindo que poderia embarcar munições mais pesadas, e possuir um raio de ação mais amplo.
Pequim planeja começar a partir deste mês os voos de teste do J-20, com a intenção de utilizá-lo em 2017, assegura o jornal japonês Asahi Shimbun.
O aparelho, equipado con mísseis, está preparado para o reabastecimento durante o voo, o que dá a ele autonomia para chegar à ilha americana de Guam no Pacífico, precisa o jornal.
Uma vez pronto, "poderia representar uma séria ameaça para a supremacia americana na Ásia", declarou à AFP Rick Fisher, do Centro Estratégico de Assessoramento Internacional.
O secretário americano de Defesa é esperado na próxima semana em Pequim. Robert Gates deve tentar reacomodar as relações entre as duas potências, um ano depois de Pequim romper os contatos militares com Washington, em meio à irritação com as vendas de armas americanas a Taiwan.
Fonte: AFP via Yahoo! Notícias - Fotos via FoxNews
Com novo Sky Interior contendo parede lateral redesenhada, eficiência energética de iluminação a LED, compartimentos de bagagem retrátil localizado acima dos assentos - que permitem o armazenamento a bordo de bagagens adicionais -, a Continental Airlines é a primeira companhia aérea da América do Norte a receber o novo Boeing 737-800.
Além de todos esses atributos, a aeronave conta com a melhora da ventilação e diminuição de ruídos na cabine, controladores e painéis de bordo sensíveis ao toque.
O vice-presidente de Frota da Continental, Ron Baur afirmou que o interior moderno dá à aeronave um aspecto mais amplo com sensação de mais conforto na cabine. "Ao dar o primeiro passo na aeronave, os clientes imediatamente notarão a arquitetura nova da cabine”, completou.
Antes de começar a operar, o avião será levado às instalações de manutenção em Orlando, onde será equipado com winglets, que economiza combustível. O Boeing 737-800 faz parte da modernização da frota Continental Airlines e este ano, a Companhia receberá vários 737s com novo Sky Interior.
Aeronave deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de transportar até mil toneladas
Uma empresa britânica está desenvolvendo um veículo híbrido, um misto de dirigível, avião e helicóptero. O interior é preenchido com gás hélio.
Segundo a BBC, por enquanto, a empresa Hybrid Air Vehicles, está realizando testes com um protótipo de 15 metros de comprimento, mas modelo final, deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de transportar até mil toneladas. Dentro de seis meses deverá estar em operação.
A mesma fonte informa que, apesar de estar sendo desenvolvida no Reino Unido, a aeronave foi negociada por 500 milhões de dólares com as Forças Armadas dos Estados Unidos.
Os dirigíveis são mais leves que o ar, o que exige uma numerosa equipe em terra para aterrissar a aeronave, mas, segundo a BBC, o veículo híbrido projetado não precisaria de ninguém. O piloto Dave Burns diz que a aeronave pode ser conduzida por alguém a quilômetros de distância.
Como o veículo é capaz de voar por até três semanas seguidas, pode ser útil para monitorar regiões.
Mas, segundo a Hybrid Air Vehicles, não são só os militares que estão interessados. A empresa tem negociado com empresas de petróleo, mineiradoras e agências de ajuda humanitária. A empresa garante que o veículo é ideal para transportar mantimentos para vítimas de desastres naturais.
Acidente ocorreu antes de pouso em Birmingham, no Alabama.
Aeronave caiu em área residencial.
Bombeiros observam destroços do avião Beech BE-58 que caiu no bairro residencial de East Lake, próximo ao aeroporto internacional de Birmingham, no estado americano do Alabama, nesta quarta-feira (5).
Uma pessoa morreu no acidente, que ocorreu quando a aeronave preparava-se para pousar.
As viagens de avião são frequentes e necessárias nos dias de hoje pelas oportunidades ao desenvolvimento profissional, cultural e de lazer oferecidas por esse meio de transporte. Além de encurtar distâncias, o avião é um dos veículos mais seguros, como é demonstrado em diversas pesquisas. Segundo o psicólogo e doutor em Neurociência e Comportamento pela USP, Julio Peres, o número de pessoas que têm medo de avião é maior do que se imagina.
O especialista afirma que o primeiro passo para quem tem esse tipo de receio é diferenciar o medo de voar e de uma verdadeira fobia.
O medo de viajar de avião geralmente não impede o indivíduo de fazer suas viagens, a despeito do desconforto. Contudo, o medo pode às vezes evoluir para uma fobia, considerada como um Transtorno de Ansiedade, cuja causa é multifatorial. Fatores genéticos, neuroquímicos, socioculturais, tipo de personalidade e eventos de vida como traumas psicológicos estão envolvidos no surgimento das fobias.
— Muitas vezes as fobias são decorrentes de eventos em que o indivíduo experimentou expressivo medo no passado. Lugares, circunstâncias ou sensações associados ao trauma podem disparar a memória do evento e mecanismos de alerta como se a situação traumática estivesse acontecendo ou por acontecer, como um sistema que visa a sobrevivência. As emoções se superpõem à razão e as áreas límbicas são mais atuantes que as áreas envolvidas em processos de racionalização — esclarece.
Tratamentos
Peres explica que, para superar o medo ou a fobia, muitas pessoas têm buscado a terapia que confere significativos resultados de superação.
— A psicoterapia busca dissecar e trabalhar as associações estabelecidas entre eventos traumáticos e os respectivos sistemas de crenças que geram os comportamentos fóbicos. Os efeitos terapêuticos são em boa parte, decorrentes do ‘aprendizado de extinção’, que estabelece novas e saudáveis respostas mediante o estimulo que causava medo — afirma.
Segundo o pesquisador, a terapia é um processo ativo de aprendizado pelo qual o indivíduo organiza sua cognição com experiências gradativas de enfrentamento consciente, gerando uma nova associação saudável em detrimento da anterior.
O psicólogo passa algumas dicas para quem tem medo, mas precisa voar:
:: Auto-indução de relaxamento
Uma técnica que ajuda a enfrentar o medo antes e durante a viagem é a auto-indução de relaxamento com foco na respiração tranquila apoiada por pensamentos de superação como "Eu me sinto tranquilo e seguro", "Tudo está bem agora e assim continuará", "Sou capaz e supero a mim mesmo".
A explicação é simples: quando hiperventilamos (respiração ofegante, ansiosa) provocamos alterações do oxigênio na corrente sanguínea, favorecendo progressiva confusão mental e, como decorrência, exacerbação do medo. Por outro lado, quando mantemos a respiração tranquila nos sentimos mais seguros, confiantes e com o controle preservado.
:: Resgatar a coragem
Outra boa dica é resgatar o repertório de vitórias em outros períodos da vida (conquistas de objetivos no campo familiar, profissional, escolar, esportivo, etc.). Tais lembranças podem mobilizar novas associações para o fortalecimento da auto-imagem corajosa e vencedora.
:: Exposição suave e contínua
Enfrente o medo aos poucos. Por exemplo, primeiro enfrente o aeroporto, depois vôos curtos sem tranquilizantes e ir gradativamente se expondo a vôos mais longos. Chamamos esse processo de Dessensibilização.
Esse método favorece a diminuição gradativa da hipersensibilidade existente a uma condição fóbica por meio da exposição suave e contínua, que permite ao paciente fortalecer a percepção do controle e vitória sobre si mesmo.
Em 2009, houve 61 mortos em um total de 111 acidentes aéreos.
Relatório contabiliza acidentes com aviões e helicópteros.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, informou nesta quarta (5) que 37 pessoas morreram em 20 acidentes aéreos de um total de 102 registrados no ano passado. Em 2009, 61 pessoas morreram em 17 acidentes, de um total de 111.
Os números fazem parte de um relatório do órgão, responsável pela investigação e prevenção de acidentes aéreos.
O acidente envolvendo um avião da Air France, que aconteceu no dia 31 de maio de 2009 deixando 228 mortos, não foi contabilizado nos dados do Cenipa. Isso porque, segundo a Aeronáutica, o avião caiu em águas internacionais, e as investigações foram feitas pelo governo francês.
Segundo o centro de investigação, o total de acidentes registrados no relatório ainda pode aumentar, em razão de "pequenos registros" do final do ano ainda não contabilizados.
O prazo mínimo para contabilização dos dados no sistema do Cenipa é de 15 dias. Os números divulgados incluem acidentes com aviões e helicópteros.
Nos dois últimos anos, a maior incidência foi de acidentes com aviões (83 casos em 2010; 93 em 2009). Acidentes envolvendo helicópteros foram 19 em 2010 e 18 em 2009.
Das aeronaves envolvidas em acidentes em 2010, 27 não puderam ser recuperadas. Em 2009, houve 19 registros de aeronaves completamente destruídas.
Fonte: Iara Lemos (G1) - Tabela: Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos)
A polícia da Turquia prendeu um homem que tentou sem sucesso sequestrar um avião da Turkish Airlines que operava a rota de Oslo a Istambul na quarta-feira (5), informou a rede de televisão norueguesa TV2.
"Uma pessoa no fundo do avião colocou uma máscara e tentou explodir o avião no ar", disse a testemunha Salim Tahar, segundo a TV. "O homem falou em turco e exigiu que o avião retornasse para Oslo".
Na Turquia, Tahar disse à TV2 por telefone que o homem parecia segurar algum objeto, mas não ficou claro o que era. Ele disse que a tripulação levou os outros passageiros para a frente do avião, enquanto o suposto sequestrador permaneceu no fundo.
Quando a aeronave pousou em Istambul, a polícia turca entrou no avião e prendeu o homem, disse a TV2. A Turkish Airlines confirmou à emissora que houve uma tentativa de sequestro.
Não havia relatos de feridos no incidente. Não estava claro se o homem carregava uma bomba.
Fonte: Wojciech Moskwa e Gwladys Fouche (Reuters) via Estadão
Líquido derramado teria feito rádio emitir sinal de emergência.
Aérea diz que é cedo para afirmar; caso está sendo investigado.
Um voo da United Airlines que ia de Chicago, nos EUA, para Frankfurt, na Alemanha, teve que fazer um pouso em Toronto, no Canadá, na última segunda-feira (3), porque o piloto teria derramado seu café, informou a empresa que controla o tráfego aéreo no Canadá, segundo o jornal inglês "Metro".
Um porta-voz da empresa aérea disse que ocorreu um problema de comunicação, que fez com que o piloto desviasse o voo, em vez de cruzar o Atlântico com o problema à bordo.
No entanto, a Transport Canada, empresa que controla o tráfego aéreo no país, disse que o problema no equipamento foi causado porque o piloto do Boeing 777-222/ER, prefixo N223UA, derramou o seu café.
O líquido quente derramado teria feito o rádio do avião enviar um sinal de código 7500, usado em casos de seqüestro. Apesar de a tripulação do voo ter conseguido parar o sinal equivocado, eles teriam decidido pousar a aeronave assim mesmo.
Em Toronto, os 241 passageiros e 14 tripulantes foram transferidos para uma outra aeronave, que voou de volta a Chicago, e foram acomodados em um hotel até a viagem de volta a Frankfurt na tarde de terça.
“Nossa investigação do problema de comunicação no voo UA-940 continua, por isso é muito cedo para comentar sobre o que teria provocado a decisão do comandante de desviar”, disse um porta-voz da United, Rahsaan Johnson, ao jornal.
“É importante perceber que a tripulação manteve contato com os controladores, e a decisão de desviar o voo para Toronto foi do comandante.”
Recentemente, em outro incidente bizarro, um aeroporto na Mongolia foi forçado a desviar voos a outras unidades próximas após aeronaves temerem colidir com um Ovni que teria sido avistado nas imediações.