terça-feira, 13 de março de 2012

Empresa vai pagar R$ 33 mil para instalar lanchonete no Afonso Pena

Aeroporto, da Região de Curitiba, será o primeiro a ter a lanchonete popular.

Outras oito cidades-sede da Copa de 2014 terão estabelecimento similar.

O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo Matos do Vale, assinou nesta segunda-feira (12) o contrato com a empresa CDPlan Distribuidora de Produtos Alimentícios, que venceu o processo licitatório para a instalação da primeira lanchonete popular no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. A previsão é que a lanchonete começe a funcionar em maio deste ano.

A empresa vai pagar à Infraero o aluguel de R$ 33,7 mil mensais. O valor, de acordo com o governo federal, é 104% maior que o inicial previsto no edital de licitação, R$ 16,5 mil mensais.

As lanchonetes populares serão instaladas nos aeroportos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Com exceção dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília que passaram por processos de privatização.

Os produtos vendidos nestes estabelecimentos terão preço máximo estipulado pela Infraero. Ao todo, serão 15 produtos entre alimentos e bebidas. Os valores foram determinados a partir de um levantamento realizado nas lanchonetes de São José dos Pinhais.

Além da assinatura do contrato, Gustavo Matos do Vale participou da liberação das novas vagas do estacionamento do Afonso Pena. Com a reforma, o número de vaga passou 1.520 para 2.200.

Nesta terça-feira (13), o presidente da Infraero vai a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, para assinar a ordem de serviço que dará início ao processo de reforma e ampliação do terminal de passageiros do aeroporto da cidade.

O órgão prevê ainda obras de ampliação da via de acesso ao aeroporto, nova central térmica e central de energia, a construção de prédio para as contratadas da Infraero e um novo depósito.

Tabela de preços (Produto e preço máximo a ser cobrado)

Pão de queijo (porção com 6 unidades) R$ 3
Pão de queijo (80 a 100 g) R$ 2
Salgados de 80 a 100 g (coxinha, quibe, empada) R$ 3,20
Sanduíche natural R$ 3,90
Misto quente (pão francês ou de forma) R$ 3,30
Café simples (50 ml) R$ 1,60
Café expresso curto R$ 2,70
Café com leite (300 ml) R$ 2,90
Leite 300 ml R$ 1,30
Suco natural 300 ml R$ 3,20
Suco caixa 250 ml R$ 2,80
Suco lata 300 ml R$ 3,50
Refrigerante lata R$ 3,20
Água mineral sem gás (copo 250 ml) R$ 1,50
Água mineral sem gás (garrafa 500 ml) R$ 2,30

Fonte: G1

Bagageiros de aviões de cias. aéreas dos EUA estão com mais espaço

A medida pretende responder ao crescente uso da chamada bagagem de mão


Três companhias aéreas norte-americanas estão aumentando a área disponível nos babageiros destinados à chamada bagagem de mão. A medida pretende responder ao crescente uso deste tipo de bagagem, para escapar aos mais demorados processos de embarque de bagagem de porão.

O investimento da United Airlines, American Airlines e da Delta Airlines só beneficia quem viaja nestas companhias, mas, tendo em conta a luta que, muitas vezes, é a simples arrumação de bagagens no interior das cabines dos aviões lotados, todos os que viajam de avião gostariam de beneficiar das mesmas vantagens.

De acordo com a agência norte-americana de notícias Associated Press, a United e a American estão a substituir gradualmente as actuais bagageiras, ao passo que os engenheiros da Boeing, um dos principais construtores de aeronaves, desenham interiores já a pensar neste upgrade.

Esta substituição poderia ser cara e morosa se fosse uma transformação integral dos interiores dos aviões, mas, segundo a BBC, o truque para fazer isto de forma mais barata e sem tanto trabalho é substituir simplesmente as portas dos compartimentos que ficam por cima das cabeças dos passageiros por umas mais finas e fazer com que elas abram mais para cima, de modo a que o espaço disponível seja maior.

E, segundo a Associated Press, é bem preciso mais espaço para isto: por causa das taxas crescentes sobre bagagens de porão, mais passageiros recorrem actualmente à bagagem de mão, cujo tamanho também tem vindo a aumentar; e com aviões cada vez mais povoados, há bagageiras cheias antes mesmo de uma fila de assentos ficar cheia. Resultado: problemas entre passageiros ansiosos porque as malas ficam 20 filas longe dos seus lugares, tripulantes irritados e maiores atrasos nas partidas e nos desembarques. A mesma agência refere que o recurso à bagagem de mão aumentou 87% nos últimos anos, de acordo com dados fornecidos pela United Continental.

No mercado norte-americano, esta oferta acrescida de espaço pode ter vantagens em especial para o segmento das viagens de negócios, porque muitos dos clientes deste segmento recusam ou evitam viajar em companhias que não tenham espaço para malas de mão. Será que as companhias não estarão a deitar pela janela fora receitas importantes provenientes das taxas aplicadas à bagagem extra de porão? Diz a AP que não, porque é muito frequente os business travellers estarem isentos dessas taxas. E será que compartimentos maiores não vão encorajar bagagens maiores? As companhias em causa esperam que não. Por isso, a United começará em Abril a trocar as portas das bagageiras em 152 dos seus aviões. A curvatura das portas é maior, o que permitirá colocar as malas de frente e não de lado, o que poupará espaço. A empresa calcula que em vez de 64 malas com rodas passará a albergar 106 malas do género, nos Airbus 320 que tem ao seu serviço.

Na American Airlines, os novos 737 comportarão mais 48 malas, até porque os novos aviões terão mais 24 assentos. Cerca de 76 dos atuais aviões já passaram por estas mudanças.

Na Delta Airlines, o espaço acrescido chegou primeiro aos aviões que fazem ligações de longo curso (como Atlanta-Paris ou Minneapolis-Amesterdão). Haverá mais 23% de espaço, ou seja, mais 26 malas vão caber nas bagageiras.

Fonte: Público (Portugal) - Foto: Bobby Yip/Reuters

Aviões do futuro poderão capturar e reutilizar sua própria energia

Segundo pesquisas da Universidade de Lincoln, no Reino Unido, os aviões do futuro poderão suprir parte de suas necessidades de energia reaproveitando sua própria energia, que hoje é desperdiçada.

A ideia é reduzir a necessidade de usar as turbinas quando o avião está no chão, o que economizaria combustível, reduziria as emissões de poluentes e a poluição sonora no entorno dos aeroportos.

De acordo com os estudos, teoricamente, um sistema de recuperação de energia integrado na engrenagem de um avião de pouso pode ser capaz de fornecer toda a energia necessária para a rolagem de uma pista de volta para o terminal do aeroporto.

“Quando um Airbus 320 aterrissa, por exemplo, a combinação do seu peso e velocidade fornece algo em torno de três megawatts de pico de energia disponível,” garantiu o professor Paul Stewart, que liderou a pesquisa, ao portal EPSRC.

“Nós exploramos uma grande variedade de formas de aproveitamento dessa energia, como geração de eletricidade a partir da interação entre bobinas de cobre embutidas na pista e ímãs na parte inferior da aeronave, e depois usar a energia na rede elétrica local,” acrescentou.

Infelizmente, a maioria das ideias não era tecnicamente viável ou simplesmente não seria rentável. Mas o estudo mostrou que a captura de energia direta da engrenagem de um avião de pouso e a reciclagem para uso próprio da aeronave realmente pode funcionar, principalmente se integrados com as novas tecnologias emergentes de investigação em curso referente à aeronave mais-elétrica ou totalmente elétrica.

“Atualmente, os aviões comerciais passam muito tempo no chão com os seus ruidosos motores a jato funcionando. No futuro, esta tecnologia poderá reduzir significativamente essa necessidade,” completou Stewart, salientando as exigências europeias de redução do ruído das aeronaves nos próximos anos.

O estudo contou com o financiamento da Engenharia e Ciências Físicas Research Council (EPSRC), que faz parte do Programa de Pesquisa Energética do Reino Unido

Fonte: Isaac Edington (Abril.com)

Em teste, avião perde freio e sai da pista no aeroporto de Atlanta

Mecânicos faziam teste de motores quando tiveram problema com os freios.

Sem passageiros, aeronave sofreu danos e parou deitada em barranco.




Um avião modelo Boeing 737 da companhia Delta Airlines sofreu sérios danos após escapar da pista de pouso no Aeroporto Internacional de Atlanta, um dos mais movimentados do mundo, informaram as autoridades locais nesta terça-feira (13).

Um porta-voz da companhia informou que mecânicos estavam fazendo um teste dos motores do avião quando tiveram um problema com os freios por volta de 5h da manhã.

A Administração Federal de Aviação afirmou que não havia ninguém a bordo e que as operações no aeroporto não foram afetadas.


Fonte: AP via G1 - Fotos: John Spink (Atlanta Journal-Constitution/AP) / ABC7

Avião do cantor Latino sofre pane

O cantor Latino passou por maus bocados na tarde deste domingo, dia 11, quando o avião da empresa TAM em que estava teve uma pane e precisou retornar ao aeroporto do Rio de Janeiro.

Latino tenso na janela do avião / Divulgação/Twitter oficial
"Pani (sic) no avião da TAM! Tivemos q voltar p/checagem da turbina. Nesse momento 30% dos passageiros estão querendo desembarcar c/medo. Tentamos levantar vôo (sic) e a turbina esquerda acusou uma pani (sic)!! Jesussss!!", escreveu o cantor no Twitter.

Mais cedo, ele havia publicado uma foto sua sentado na poltrona da aeronave, que decolou com destino a Itabaiana, em Sergipe, onde fará um show.

"Tentamos levantar vôo e a turbina esquerda acusou uma pani (sic) !! Jesussss!! Logo agora q eu estava num tratamento psicológico contra fobia. Pensa!! Tenho show em Itabaiana/SE e geral no voo com medo de seguir viajem agora. Duas pessoas já passaram mal e saíram do voo.. Aff x2!!", escreveu Latino.

Após o retorno, o problema na aeronave foi solucionado, mas o conserto não convenceu parte dos passageiros, nem tranquilizou o artista. "Clima tenso! Disseram q a aeronave já foi consertada, porém os passageiros ñ estão confiante (sic), + d 30% já desembarcaram. Parece pegadinha!", continuou o cantor no Twitter.

Apesar da fobia, Latino resolveu enfrentar seu nervosismo. "Não tenho opção, vou ter q encarar esse desafio! Já fui no banheiro 3 vezes de nervoso. O vôo ficou vazio depois da pani (sic) e meu show é as 20hs!", escreveu

"Depois de quase 4 hs parado finalmente vamos tentar levantar vôo novamente agora!! Orem pela gente. Que Jesus nos acompanhe. Medo!", finalizou Latino, às 13h17, antes do avião decolar novamente.

Fonte: Band

Aviões de papel invadem Campinas para o Red Bull Paper Wings 2012

A próxima quarta-feira, dia 14 de março, a partir das 14h, o Ginásio da UNICAMP recebe a seletiva do Red Bull Paper Wings 2012, disputa que irá selecionar dois representantes brasileiros para a final mundial da competição de aviões de papel, marcada para maio, na cidade de Salzburg, Áustria.

Em sua terceira edição, o campeonato tem como detentor de um título e já com vaga garantida, Leonard Ang, que é o terceiro brasileiro na disputa mundial. Atual campeão na categoria tempo de voo, Ang vai defender o título na final. Estudante da Universidade de São Paulo (USP), ele foi o campeão na categoria Tempo de Voo com a marca de 11,66 segundos na final de 2009, que reuniu os 10 melhores da modalidade em todo o planeta.

Continue lendo a matéria em 360graus.terra.com.br.

Saiba como é a vida de uma comandante de avião

Karina Buchalla, de 32 anos, tem um cargo cobiçado por muitos homens e
pilota aeronaves como o Airbus 320

Apaixonada por aviação desde criança, Karina Buchalla sempre soube que queria viver nas alturas. Mas para chegar a ser comandante em uma grande companhia aérea, foi necessária boa dose de perseverança. Aos 32 anos, Karina conta que teve de vencer preconceitos no início de sua carreira para conquistar seu espaço na aviação.

“Já sofri muito preconceito em companhias menores. Demorei muito para conseguir emprego, trabalhava de graça em aviações pequenas porque ninguém queria me dar emprego”, diz Karina. “Algumas empresas menores não aceitavam mulheres com medo de que poderiam engravidar, por exemplo.”

Mas desistir não estava nos planos de Karina, que cresceu admirando a profissão do pai, hoje um comandante aposentado. “Desde pequena sempre me senti melhor dentro de avião que em qualquer outro lugar. Sabia que era isso que eu queria”, conta.

Ela começou na aviação quando tinha 16 anos, voando em aviões particulares e taxi aéreo. Já sua carreira comercial foi construída na TAM, empresa onde atua há quase dois anos como comandante em voos nacionais. Ao todo, Karina tem quase oito anos de TAM.

“Nunca tive nenhum caso de preconceito na TAM”, diz a comandante. “Às vezes você sente que é um pouco mais observada pelos próprios colegas por ser mulher”, afirma. “Mas sempre fui muito bem recebida, voei com muitos comandantes experientes que me ensinaram muita coisa. Depende da cabeça de cada um.”

Dos passageiros, ela conta que recebe mais elogios que críticas. “A maioria sai me cumprimentando. Alguns confessam no fim do voo: ‘entrei no avião com medo, mas gostei. Voo com mulher é mais cuidadoso’”, diz.

“Fico muito satisfeita quando o passageiro sai feliz da vida. O piloto é vaidoso, a gente gosta de fazer o melhor sempre. Um pouso suave faz bem para o ego”, conta a comandante.

Karina diz que nunca teve problema mais sério em voo, apenas alguns incidentes como turbulências mais fortes.

Pelo Brasil e pelo mundo

Antes de ser promovida a comandante, Karina foi copilota em voos nacionais e internacionais da companhia e voou Fokker-100, que tinha capacidade para 108 pessoas, além de Airbus modelos 319 (144 assentos), 320 (até 174 assentos) e 330 (até 213 assentos).

Enquanto era copilota de voos internacionais, Karina fez faculdade de aviação civil na Academia de Serviços da TAM, que oferece o curso em parceria com uma universidade. “A vida na internacional é um pouco mais tranquila, nessa época tinha uma vida mais social”, diz.

Como o piloto pode voar no máximo 85 horas por mês, ela conta que cerca de três viagens internacionais de ida e volta para Paris, por exemplo, já são suficientes para ficar próximo do limite. “Você tem um intervalo um pouco maior entre um voo e outro”, conta Karina.

De volta aos voos nacionais, agora como comandante, é preciso um pouco mais de jogo de cintura para conciliar vida pessoal com o trabalho. “Como as etapas são curtas, é mais cansativo. Você fica em geral seis dias voando de norte a sul do País, de Foz do Iguaçu a Manaus”, conta. Além disso, também é preciso dedicar tempo a cursos de aperfeiçoamento e exames.

Descanso e vida em família

O segredo para conseguir cumprir com as exigências da profissão, segundo Karina, é equilibrar bem as atividades. “Priorizo o descanso, alimentação adequada e procuro fazer academia, para estar com a saúde em dia e também para desestressar”, diz. “Pilotar é uma responsabilidade grande e por isso temos de estar bem descansados”, afirma. “Por isso também voamos sempre em dois, comandante e copiloto.”

Com uma profissão que exige tanta dedicação, Karina conta que ainda pensa como vai fazer para ter filhos. “Tem que ser uma coisa muito estruturada e planejada”, diz. “Eu não quero largar a carreira, de maneira nenhuma, sempre esteve em primeiro lugar. Se eu tiver de escolher entre ser comandante ou ser mãe, prefiro ser comandante”, afirma Karina, recém-casada com um comandante da TAM.

Nas conversas em família, é impossível escapar dos temas ligados à aviação. Além do pai e do marido, o irmão mais velho de Karina trabalha como copiloto. “Minha mãe já acostumou, não tem jeito. É muito gostoso, porque hoje a baixinha é toda orgulhosa de mim.”

Fonte: iG via oriobranco.net

Pinguins voam… em primeira classe

Dois pinguins podem gabar-se de já terem voado, e em primeira classe. Foi num avião com destino a Nova York.


Pete, de seis anos, e Penny, de 12, viajaram de Atlanta, nos EUA, para Nova York, para comparecer à pré-estreia de "Frozen Planet", no Lincoln Centre, que estreia no Discovery Channel e conta com narração de Alec Baldwin.

O par de animais foi acompanhado pela sua tratadora no voo que durou cerca de duas horas, segundo o Daily Mail.




"Alguém é alérgico a pinguins?", perguntou o comandante do voo Delta 486. "Não? Ainda bem, temos uma surpresa para vocês", brincou.


Fontes: Diário Digital (Portugal) / Daily Mail - Fotos: Reprodução da Internet

Força Aérea Russa ganha novo bombardeiro

Aeronave pode ser usada como bombardeiro para atacar alvos terrestres e marítimos e como avião de caça.

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O ministro da Defesa russo, Anatóli Serdiukóv, e o diretor-geral da companhia de aeronáutica Sukhói, Igor Ozar, assinaram, no final de fevereiro passado, um contrato de construção para a Força Aérea Russa (FAR) de 92 bombardeiros Su-34. O contrato é avaliado em 100 bilhões de rublos (cerca de R$ 5,2 bilhões) e se destaca pelo elevado grau de sofisticação tecnológica.

“As primeiras entregas começarão em 2015. Contando com as 32 aeronaves recebidas anteriormente, até 2020 nossa frota de Su-34 somará 124 aeronaves, devendo em seguida aumentar para 140”, disse o comandante-chefe da FAR, general Aleksandr Zélin. No centro de atualização e aperfeiçoamento profissional de pilotos de Lípetsk já se encontram dez Su-34. Até o final deste ano, deverão chegar outros dez. O desenvolvimento da aeronave é de responsabilidade do centro Chkalov de desenvolvimento em tecnologias aeronáuticas de Novossibírsk.

O Su-34 é uma aeronave extraordinária, podendo ser utilizada como bombardeiro para atacar alvos terrestres e marítimos e como avião de caça para conquistar a superioridade aérea e realizar missões de reconhecimento. Leva a bordo uma ampla gama de armas: os mísseis “ar-ar” e“ar-superfície”, radar multifuncional de longo alcance e equipamento de luta radioeletrônica. Pode ser reabastecido em voo e levar tanques de combustível extra para aumentar seu alcance, assim como usar munições guiadas. Para o general, o equipamento de bordo permite à aeronave atacar vários alvos ao mesmo tempo e voar grandes distâncias como bombardeiro estratégico. Além disso, pretende-se armar a aeronave com novos mísseis, inclusive aqueles de longo alcance, para aumentar seu potencial de combate.

Acredita-se que a versão de exportação do Su-34 custe, no mínimo, R$ 88 milhões. Na verdade, não é bem assim. O Su-34 não será vendido, enquanto não forem cumpridos todos os contratos concluídos pelos construtores do avião com a FAR.

O autor desse artigo conhece o bombardeiro Su-34 há vinte anos. Inicialmente, se chamava Su-30MK. Mais tarde, passou a se chamar Su-32MF e agora se chama Su-34. Meu primeiro contato com a aeronave ocorreu em 1993, às vésperas do Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget. Fui convidado para a apresentação da aeronave à imprensa na empresa Sukhoi por Mikhail Símonov, criador do avião Su-27 e de todas as suas modificações posteriores, atualmente falecido.

“Nosso novo avião é uma versão desenvolvida da família Su-27 e do avião Su-47 e pode executar tudo o que o Su-24 faz. Executa as mesmas missões do Su-27, mas é muito mais forte, tem um alcance e autonomia maiores e é 2,5 vezes mais eficaz no combate. O Su-30MK (nome da aeronave na época) é tão forte e perigoso quanto o caça-bombardeiro Su-17 na zona da frente e na zona costeira, levando, porém, uma carga útil de 8 toneladas”, disse na apresentação Símonov.

Se compararmos o Su-30MK com seus congêneres norte-americanos, veremos que, segundo especialistas, o Su pode fazer sozinho aquilo que fazem separadamente o bombardeiro E-111, o caça F-15, o caça-bombardeiro F-15E e o avião de assalto A-10. Mas talvez a principal característica da nova aeronave seja a de que ela pode permanecer em voo até 16 horas. A única limitação é a capacidade física de seus pilotos. Mesmo um passageiro de uma aeronave confortável dificilmente aguenta um voo de várias horas. O piloto de um avião supersônico, porém, deve ainda dirigir, manobrar e combater o inimigo bem armado e preparado, além de não se esquecer de se reabastecer em voo.

Foto: sukhoi.org

O Su-30MK tem grandes tanques de combustível embutidos. Os construtores se recusaram a instalar tanques externos para não piorar a aerodinâmica da aeronave. Em um voo direto, sem escala de 14 mil quilômetros de distância, o bombardeiro teve quatro reabastecimentos em voo. O F-18, por exemplo, precisa de 11 reabastecimentos para percorrer a mesma distância.

Além de excelentes qualidades aerodinâmicas, caraterística marcante dos aviões da empresa Sukhoi, o Su-30MK leva as armas mais modernas, podendo atingir quaisquer alvos aéreos, terrestres e marítimos a distâncias muito grandes e inatingíveis até mesmo para o caça-interceptor Su-27.

Por exemplo, quando o míssil teleguiado X-59M disparado sai do campo de visão do piloto e se afasta mais de cem quilômetros da aeronave, ele não deixa de transmitir ao piloto as imagens captadas por sua ogiva, podendo atingir facilmente o alvo por ordem vinda do rádio do piloto.

Nesse contexto, vale lembrar uma reportagem televisiva da CNN sobre a primeira guerra dos EUA no Golfo Pérsico mostrando como dois mísseis experimentais americanos lançados sucessivamente por dois aviões explodiram dentro de um prédio (o primeiro míssil abriu um buraco na parede enquanto o outro entrou pelo buraco no interior do prédio e lá explodiu, transmitindo ao mesmo tempo as imagens para a TV). Tudo o que foi feito naquele momento pelos mísseis americanos disparados por vários aviões pode ser feito pelos mísseis X-59M disparados por um avião Su-30MK.

A aeronave leva também o míssil teleguiado X-29T, que opera em regime totalmente automático. Basta o piloto apontar para o alvo desejado e apertar o botão de memorização para que a arma inteligente, posta em ação, faça tudo sozinha.

A aeronave leva ainda os mísseis X-29L e S-29L guiados a laser. Disparados pelo avião, os mísseis são guiados pelas informações recebidas de uma estação de reconhecimento e identificação de alvos portátil que pode ser transportada nas costas de um soldado. O soldado precisa apenas apontar o raio laser para o alvo...

No espaço de um artigo não é possível contar tudo sobre o armamento do Su-34. Mesmo assim, não podemos deixar de mencionar o míssil antirradar X-31P, que opera em regime automático e é capaz de atingir todos os tipos de radares dos sistemas de defesa antiaérea de médio e longo alcance sem que a aeronave entre na zona de sua ação.

Desde que conheci o novo bombardeiro de Mikhail Símonov, a aeronave passou por muitos testes e atualizações e recebeu ainda um design mais moderno.

Em 2011, o Su-34 participou dos exercícios militares Vostok e Centr. Um esquadrão dessas aeronaves efetuou um voo sem escala do aeródromo na região de Moscou ao Extremo Oriente, com vários reabastecimentos em voo, para “atacar os alvos reconhecidos” e voltar à base. Nenhum outro bombardeiro da mesma classe é capaz disso.

Outra informação importante: contrariamente à maioria dos aviões com dois lugares, no Su-34, os assentos estão dispostos lado a lado e separados por um espaço suficiente para armar uma cama. Enquanto um piloto dirige o avião, o outro pode descansar na cama.

Fonte: Víktor Litóvkin (Gazeta Russa) - Obs: O artigo representa a opinião do autor do texto.

Incidente de 2011 pode ter causado queda de avião em Nova Odessa

Monomotor caiu no último sábado (10) e causou a morte de duas pessoas.

Problema mecânico pode ter surgido em acidente no hangar em novembro.


A Polícia Civil levantou nesta segunda-feira (12) uma terceira hipótese para o acidente do monomotor, que caiu em Nova Odessa, no interior de São Paulo, no último sábado (10) e matou duas pessoas. Para o delegado seccional de Americana, Paulo Fortunato, um incidente ocorrido, em novembro do ano passado, no hangar da aeronave, pode ter resultado em problemas mecânicos que seriam a causa da queda do avião.

Segundo o delegado, na ocasião, um jatinho deslocou a porta do hangar, enquanto acelerava, por causa da pressão do vento. A porta atingiu três aeronoves que estavam estacionadas, entre elas, a que sofreu o acidente no último sábado. Fortunato informou que espera que o laudo da perícia, que fica pronto em 30 dias, indique uma eventual relação entre as duas ocorrências.

“As linhas de investigação agora são três: falha humana, falha mecânica motivada pelo incidente do ano passado ou falha mecânica sem conexão com o incidente. Estamos investigando e a perícia deve esclarecer estas questões”, disse o delegado.

Durante a manhã, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave era experimental e, portanto, não foi protocolada, nem testada pela agência.

O acidente

A aeronave foi encontrada próximo do quilômetro 116 da Rodovia Anhanguera, em um sítio próximo à divisa com a cidade de Americana. As vitimas são o empresário Silvio Gaspar, da empresa de aviação RV Brasil, de 62 anos; e o instrutor de voo Luiz Ricardo Pazini, de 27 anos. O monomotor estava em um voo de instrução e havia saído do Aeroclube de Americana.

A RV trabalha com a montagem de aeronaves experimentais não homologadas pela Anac. Segundo a agencia, aeronaves não homologadas não podem realizar voos, já que elas não passam por uma vistoria atestando que o equipamento é seguro para voar. Isso não significa, entretanto, que a empresa seja irregular, já que ele apenas montava as aeronaves.


Fonte: G1 - Foto: Reprodução EPTV

Queda de ultraleve mata duas pessoas no interior de São Paulo

No acidente morreram um empresário e o instrutor

Foto: Eliandro Figueira/AE

A Polícia Civil de Americana, responsável pelas investigações em Nova Odessa, interior de São Paulo, iniciou na tarde deste sábado (10) os trabalhos para apurar as causas do acidente com uma aeronave experimental particular Lancair Legacy FG LS-232, prefixo PT-ZZR, que deixou dois mortos.

A aeronave partiu do Aeroclube de Americana nesta manhã e caiu na área de mata de uma fazenda em Nova Odessa, próximo ao km 116, da Rodovia Anhanguera. De acordo com o delegado Paulo Fernando Fortunato, o relato de testemunhas aponta para a suspeita de falha humana. "Se tratava de uma acrobacia que deve ter dado errado no último instante, mas é um parecer preliminar com base em relatos de testemunhas (..) também poderia ser voo de teste", afirma. No entanto, ele mas não descarta outras possibilidades, como a de problemas mecânicos.


Imagens: Reprodução EPTV

Segundo o delegado, a aeronave era nova e foi adquirida recentemente pelo empresário Silvio Gaspar, de 62 anos. Ele e o instrutor Luiz Ricardo Pazini, de 27 anos, estavam no avião e morreram no local. Ainda de acordo com a polícia, o instrutor tinha autorização para fazer acrobacias, mas o delegado disse que o aparelho não era adequado para esse tipo de voo. Ele não soube informar quem estaria pilotando e quantos voos foram feitos pela aeronave.

Fortunato aguarda o resultado da perícia feita pelo Instituto de Criminalística, que vasculhou os destroços a procura de pistas sobre as causas do acidente. As peças serão removidas para o Aeroclube de Americana. "A aeronáutica não irá fazer nenhuma perícia nesses destroços porque eles entendem que esse avião equivale a um ultraleve, então está fora das especificações sobre o controle rígido", explica Fortunato.

Os corpos das vítimas foram encaminhados para Instituto Médico Legal (IML) de Americana onde devem permanecer até domingo (11).

Fontes: jornale.com.br / Site Desastres Aéreos

TJ nega indenização de R$ 2 milhões à família dos donos da indústria Mabel relativa a acidente aéreo

Justiça dá parecer favorável à seguradora, que se nega a pagar valor pela morte de seis pessoas em acidente

O Tribunal de Justiça negou recurso e confirma que família Scodro, donos da indústria Mabel, não receberá seguro de R$ 2 milhões pela pela morte de seis pessoas em um acidente de avião ocorrido em 2001. O valor do seguro também seria para cobrir a perda da aeronave.

O advogado Luciano Medeiros, do escritório Medeiros Advogados, representante da família já recorreu da decisão no Superior Tribunal de Justiça.

A família possuía dois seguros com a Chubb do Brasil, um pela aeronave e outro que cobriria prejuízos sofridos, reembolso de despesas e responsabilidades legais.

Duas ações tramitam na Justiça, a primeira é de responsabilidade civil que pede indenização pela morte de seis pessoas. O processo avaliado em R$ 1 milhão, na época, recebeu decisão favorável em primeira instância e no TJ a ação foi considerada improcedente. "Recorremos ao STJ e estamos aguardando a decisão", diz Luciano Medeiros, da Advocacia Medeiros.

Esta semana, o Tribunal de Justiça negou a ação que pede o pagamento do seguro da aeronave avaliado na época em R$ 825 mil. "Esta ação nós perdemos em primeira instância e agora em segunda, mas vamos recorrer também ao STJ".

Defesa da seguradora

A empresa Chubb do Brasil alega que o piloto da aeronave estava com a habilitação para voar com instrumentos vencida e que o plano de voo foi assinado por outro piloto que não estava no avião no momento do acidente.

"Temos provas que não era Udélio Scodro o piloto, ele era co-piloto. Também não existem provas que o senhor Scodro sabia que o plano de voo foi assinado por outra pessoa e não por Orladio Domingues que prestava serviços para a família há vários anos".

O advogado explica que Domingues era um piloto experiente que trabalhou até na região do garimpo e que a habilitação vencida não representa incapacidade para pilotar a aeronave.

"É como uma pessoa que dirige há muitos anos. O fato dela esquecer de renovar a CNH não significa que ela não saiba dirigir", destaca o advogado da família Scodro.

Fonte: Jucimara de Pauda (Jornal A Cidade)

MAIS

O acidente

Data: 12.01.2001
Aeronave: Piper PA-31T-620 Cheyenne II
Prefixo: PT-OZY

Descrição

A aeronave decolou com seis pessoas a bordo do Aeroporto de Goiânia - GO (SBGO) para Ribeirão Preto - SP (SBRP), sob regras de voo por instrumentos, operação para a qual o piloto não era habilitado. Utilizou, para fazer o plano de voo por telefone, o código DAC de outro piloto. Encontrou em rota condições meteorológicas adversas e quando sobrevoava o município de Água Comprida, a 15 km de Uberaba - MG, a aeronave veio a colidir com o solo. Faleceram no acidente todos os seis ocupantes da aeronave, que ficou inteiramente destruída.

Sobre o acidente: Acidente mata proprietários de fábrica de biscoitos

Pesquisa: Site Desastres Aéreos - Fotos do acidente: saojoaquimonline.com.br

Idoso poderá viajar de graça em avião que transita no país

Serão dois assentos gratuitos para idosos com renda de até dois salários mínimos

Todos os aviões que transitarem no País deverão oferecer, a cada voo, dois assentos gratuitos para idosos com renda de até dois salários mínimos. É o que prevê o projeto de lei do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) aprovado na quinta-feira na Comissão de Infraestrutura do Senado.

O relator, senador Jayme Campos (DEM-MT), entende que a proposta complementa a lei de regulamentação do Estatuto do Idoso, que assegura a reserva de dois assentos gratuitos para pessoas com mais de 65 anos no transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário, deixando de fora as viagens aéreas. "Trata-se de um equívoco, dada a dimensão continental do País, a carência de boas estradas e as limitações de ferrovias e hidrovias", alegou. Se as duas vagas gratuitas já estiverem ocupadas, os idosos terão o direito de pagar a metade do preço, em até outras duas vagas.

O projeto terá ainda de ser examinado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). A "bolsa-avião" também está prevista para jovens de 15 a 29 anos no projeto de lei que institui o Estatuto da Juventude. O modelo é o mesmo: duas passagens gratuitas por voo e o direito de pagar a metade do preço se os dois primeiros assentos já estiverem ocupados. O Estatuto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguarda votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Fonte: 180graus.com

EUA: Aeromoça interrompe decolagem com gritos referentes aos atentados de 11 de Setembro

Uma comissária de bordo impediu na sexta-feira (9) um avião da American Airlines de decolar do Aeroporto Internacional Dallas-Fort Worth, quando repentinamente começou a gritar, referindo-se aos atentados do 11 de Setembro e um alegado acidente que a aeronave iria sofrer.



De acordo com os passageiros citados pelo jornal "Chicago Tribune", a aeromoça estava dando instruções relativas à segurança antes da decolagem da aeronave em direção a Chicago - voo 2332 -, quando começou - de repente - a falar de forma incoerente, explicando que o avião deveria regressar ao seu terminal de embarque devido a problemas técnicos.

Bethany Christakos, uma passageira de Dallas sentada na parte frontal do avião, contou que os passageiros começaram a entrar “em pânico” enquanto uma das aeromoças deu um discurso incoerente durante 15 minutos pelo sistema de aviso do avião. “Ela disse: Eu não sou responsável de que este avião caia.”, comentou.

Outro passageiro, Brad LeClear, de Fox Lake, Illinois, que segundo disse a aeromoça atuou de maneira estranha e disse algo sobre os ataques do 11 de setembro do 2001. “Obviamente está doente e precisa tomar seu medicamento”, afirmou.

As autoridades federais disseram na sexta-feira que o piloto pediu permissão para regressar à porta de embarque, onde esperava a polícia do aeroporto.


O porta-voz de American Airlines, Ed Martelle, disse que “um incidente ocorreu entre vários membros da cabine de voo” e que duas aeromoças foram levadas a um hospital para receber tratamento. Não deu informação sobre suas feridas ou estado. Agregou que a tripulação de cabine de voo foi substituída e que o voo 2332 decolou rumo ao aeroporto de Ou’Hare, em Chicago, com um atraso de uns 80 minutos. Aclarou que os viajantes não correram perigo algum.

No entanto, um porta-voz do aeroporto de DFW informou que não se contempla a apresentação cargos delitivos a nível estatal.

Fonte: Site Desastres Aéreos (com bulhufas.com)

Como funciona o esquema da venda ilegal de bilhetes da TAP

A TAP já apresentou queixa e tem estado a alertar para um esquema que pode ser ilegal de venda de bilhetes em seu nome.

A prática foi até agora apenas detetada no Norte do País. Pode configurar atividade ilícita e por isso a TAP já apresentou queixa. Como funciona?

1 - Há indivíduos que vão a uma agência de viagens ou aos serviços da TAP comprar um bilhete normal de avião, pagando o bilhete. Segundo o 'Negócios' apurou ainda não há falhas de pagamento destes bilhetes. No entanto, a maioria foi comprada com cartões de crédito.

2 - Esses bilhetes são, posteriormente, revendidos a quem os vai utilizar. E são vendidos a preços mais baixos do que o seu custo comercial.

3 - As pessoas que compram os bilhetes embarcam no avião.

4 - Se até agora ainda não foram detectadas falhas de pagamento, o esquema previsivelmente funcionará em pirâmide. O grupo que faz a prática deixará de pagar os bilhetes, ficando com o dinheiro que recebe das pessoas que utilizam, efetivamente, o avião.

A TAP está agora avisando o público que estas pessoas não têm autorização para vender estes bilhetes, não sendo agentes autorizados. Se esta prática, para já, é de venda ilegal, por trás pode estar um esquema de pirâmide.

Fonte: Alexandra Machado (negocios.pt)

Família é expulsa de avião após crise da filha de 2 anos

Uma família que voltava de férias nas ilhas caribenhas de Turcks e Caicos rumo a Boston foi expulsa de um avião da companhia JetBlue depois que sua filha mais nova, de apenas 2 anos de idade, deu um chilique, se recusando a sentar, informam sites e TVs americanos.

Colette Vieau, o marido e as duas filhas - Natalie, 2 anos, e Cecilia, 3 anos - estavam a bordo do avião prestes a decolar quando Natalie se recusou a sentar, informou a WJAR-TV, na quinta.

Acima, Natalie, 2 anos, e Cecilia, 3

Natalie teve que ser contida pelos pais, que conseguiram, com alguma dificuldade, atar o cinto de segurança na menina e ainda cuidar de Cecilia, ao mesmo tempo.

"Com esforço, conseguimos segurá-la e colocar o cinto", contou Vieu. "Com as meninas sentadas, disse: 'Agora que conseguimos que elas sentassem, podemos ir?'"

No entanto, o capitão da aeronave estabeleceu que não poderia decolar com a família a bordo e ordenou que os quatro saíssem do avião. Como não havia outro voo saindo da ilha naquela noite, a família acabou gastando US$ 2 mil com hotel e novos bilhetes aéreos.

"Fizemos o que nos pediram para fazer. Não fomos beligerantes, não estávamos bêbados, agressivos ou gritando. Estávamos apenas tendo problemas com nossas crianças", comentou Vieau, segundo a Fox News. A mãe de Natalie, no entanto, disse não saber se poderia culpar a JetBlue. "Acho que isso é generalizado, em todas as companhias aéreas. Fiquei chateada com a forma como a aeromoça lidou com o caso".


Em um comunicado, a JetBlue disse que o voo tinha passageiros "que não estavam agindo de acordo com as instruções da tripulação durante um longo tempo. O capitão determinou a saída destes clientes de forma a garantir a segurança de todos os demais a bordo".

Fonte: BBC Brasil via Terra - Fotos: Reprodução

TV francesa culpa pilotos do AF 447 em reconstituição

Três meses antes da publicação do relatório final da investigação sobre as causas do acidente com o voo Rio-Paris, no dia 1º de junho de 2009, o canal France 3 deve divulgar, no dia 14 de março, uma reportagem com a reconstituição tridimensional dos últimos minutos de voo, com a ajuda de atores, e que culpa os pilotos. Intitulada Vol AF 447 Rio/Paris: les raisons d'un crash (Voo AF 447 Rio/Paris: as razões do acidente, numa tradução livre), a reconstituição, à que a AFP teve acesso, usa os atores para transformar em imagens a ação dos pilotos durante os quatro últimos minutos e 22 segundos na cabine do avião, antes do Airbus A330 se chocar com o Atlântico.


Apresenta a tese de que as reações deles levaram ao acidente no qual 228 pessoas morreram. Essa reconstituição, que joga com o emocional e com o sensacional, foi "uma escolha editorial assumida", explicou à AFP Jean-François Gringoire, redator-chefe. "Evidentemente, o caráter emocional não é neutro, uma vez que não se trata de um relato de um passeio no campo, mas dos quatro últimos minutos de um avião de carreira que está prestes a cair", comentou.

Mas defendeu esse formato adaptado à reportagem televisual, usada há tempos pelas mídias anglo-saxônicas. "A dimensão emocional torna-se mais forte se der para visualizar com os autores", destacou. Os jornalistas encarregados da enquete, Fabrice Amedeo e Véronique Préault, afirmam "ter rigorosamente reconstituído" o que aconteceu antes do acidente, mas a reportagem leva indiscutivelmente o espectador à convicção de um erro na pilotagem.

A hipótese de resfriamento das sondas de velocidade Pitot foi logo descartada para se focalizar nas manobras do copiloto e dos comandos, que não cessam de puxar o manche em vez de empurrá-lo. O alarme que se ouve soar 74 vezes em 54 segundos, não é em nenhum momento mencionados no interior da cabine, deixando uma impressão de caos e incompreensão da situação.

Ouvido sobre a reportagem, o porta-voz da Air France respondeu à AFP: "o relatório definitivo ainda não foi publicado. Vamos esperar esclarecimentos suplementares sem os quais é impossível tirar conclusões definitivas"."É por esse motivo que a Air France não deseja se somar a esta 'contrainvestigação' que se faz com elementos parciais. (...) os métodos nos aparecem extremamente contestáveis e deslocados em relação à memória das vítimas", acrescentou.

Por sua vez, o pessoal do Birô de Investigações e Análises (BEA), encarregado da investigação técnica, que não viu a reportagem, não fez comentários, lembrando que o relatório definitivo deverá ser publicado "durante o mês de junho". Em seu relatório interino do final de julho de 2011, o BEA destacou uma série de falhas dos pilotos. A Air France e a Airbus são questionadas nesse dossiê por homicídios involuntários.

O acidente do AF 447

O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano.

Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada.

Após o acidente, dados preliminares das investigações indicaram um congelamento das sondas Pitot, responsáveis pela medição da velocidade da aeronave, como principal hipótese para a causa do acidente. No final de maio de 2011, um relatório do BEA confirmou que os pilotos tiveram de lidar com indicações de velocidades incoerentes no painel da aeronave. Especialistas acreditam que a pane pode ter sido mal interpretada pelo sistema do Airbus e pela tripulação. O avião despencou a uma velocidade de 200 km/h, em uma queda que durou três minutos e meio. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.

Fonte: AFP via Terra

Avião faz pouso de emergência em Campo Grande (MS)

A aeronave Beechcraft A56TC Baron, prefixo PT-KPG, pertencente ao Corpo de Bombeiros, realizou um pouso de emergência na manhã desta segunda-feira (12), por volta das 11h, no Aeroporto Teruel, localizado em Campo Grande. No local havia três tripulantes e ninguém ficou ferido.

De acordo com o proprietário do local, o ex-deputado Pedro Teruel (PT), foi o próprio piloto quem acionou a Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), falando sobre o incidente.

“Eles farão a perícia nesta tarde, para descobrir as reais causas do incidente. Nestes casos, a perícia é necessária para repassar o erro a outros pilotos. São inúmeras as hipóteses, tais como o vento, falha humana no comando e até mesmo mecânica”, explica Teruel.


No pouso, o monomotor teve a asa direita danificada, saiu por cerca de vinte metros da pista e parou em meia à mata. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil foram acionados.

A delegada plantonista da Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, Fernanda Félix, esteve no local e colheu informações para o inquérito que será aberto.

Com a chegada da imprensa, os repórteres foram orientados a ficar distantes do local, já que o tanque da aeronave estava cheio e soltando faíscas, correndo o risco de eexplodir e machucar quem estivesse por perto.

O Tenente Coronel de Paula, do Corpo de Bombeiros, também este no local e informou que a aeronave Baron A 56, estava cedida para a CGPA (Coordenadoria Geral de Patrulhamneto Aéreo) e era usada por diversas forças policiais.

”A aeronave vinha do Aeroporto Internacional de Campo Grande e precisou fazer um pouso forçado, mas ainda não sabemos a causa”, explica De Paula. Ainda conforme o militar, a Sejusp (Secretaria de Estado e de Justiça de Segurança Pública) vai emitir uma nota sobre o acidente.

Fonte e fotos: Graziela Rezende (Midiamax)

A380: veja como é feito o maior avião do mundo

Maior avião de passageiros do mundo chega ao Brasil dia 22


Maior avião comercial de passageiros do mundo, o A380 pousará em 22 de março no Brasil, como parte do Tour Mundial da aeornave em 2012. A primeira parada é em São Paulo, no dia 22, em seguida a aeronave pousa no Rio de Janeiro, no dia 23 de março.

O avião gigante entrou em operação em 2007. Possui dois andares e quatro motores e, de acordo com informações da fabricante, é a maior aeronave comercial do mundo, com capacidade para transportar 525 passageiros nas três classes (primeira, executiva e econômica).

Depois, o A380 e a aeronave de transporte A400M vão fazer demonstrações de voo na Feira Internacional do Ar e do Espaço (Fidae), em Santiago, no Chile, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Airbus. As aeronaves serão expostas dos dias 26 a 29 de março.

O avião estará na Argentina, em Buenos Aires, no dia 30 de março, antes de retornar a Toulouse (França). Conforme o vice-presidente executivo da Airbus para a América Latina e o Caribe, Rafael Alonso, a expectativa da empresa é de que o tráfego aéreo latino-americano triplique nos próximos 20 anos, o que exigirá cerca de 40 novas aeronaves muito grandes, como o A380.

Conforme a empresa, o A400M, uma aeronoave voltada para o transporte militar, chega à América Latina pela primeira vez junto com o Grizzly 2, um dos cinco aviões de teste de voo do mundo.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação