A decisão sobre medidas mais rigorosas poderá sair na próxima quinta-feira, durante reunião do comitê interministerial sobre segurança do transporte aéreo, coordenada pelo presidente do Ente Nacional de Aviação Civil (Enac), Vito Riggio.
Entre os novos mecanismos que podem ser adotados para passageiros que embarcam em Fiumicino está o scanner corporal.
Além disso, a polícia aeroportuária pensa em aumentar o controle também no desembarque de passageiros, em especial para voos procedentes do Oriente Médio e do norte da África.
No dia 6 de dezembro, dois argelinos tentaram confundir a segurança e se infiltrar entre os funcionários do aeroporto. Dias depois, um africano foi detido ao tentar escapar das revistas.
Devido ao atual controle imposto a passageiros e bagagens, o aeroporto de Fiumicino tem registrado atrasos especialmente nos voos com destino a Israel, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
A segurança foi reforçada depois que um nigeriano tentou explodir um avião que chegava a Detroit, nos Estados Unidos, e havia partido de Amsterdã, na Holanda.
O ataque, porém, não se concretizou porque Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, foi contido por outros passageiros. Cerca de 300 pessoas estavam a bordo da aeronave. O ataque seria realizado com produtos químicos.
Por causa do atentado frustrado, o governo norte-americano impôs a partir desta segunda-feira novas medidas de segurança para passageiros de voos oriundos de 14 países suspeitos de apoiar o terrorismo, entre eles Cuba, Afeganistão, Irã, Nigéria, Iraque, Síria e Sudão.
Fonte: ANSA via eBand - Foto: chris-blachut.de