domingo, 16 de novembro de 2014

Rússia insiste em tese estapafúrdia sobre voo MH17

Emissora estatal apresenta imagens que indicariam ataque de caça ucraniano à aeronave que transportava quase 300 pessoas. Especialistas apontaram ‘falsificação grosseira’ do material.

Imagem do Canal Um, da Rússia, mostrariam o que seria um caça disparando um míssil contra um avião de passageiros no leste da Ucrânia. Fotos são falsificações grosseiras, apontam especialistas Foto: Canal Um/Reuters

A TV estatal russa mostrou o que chamou de “fotos extraordinárias” que dariam suporte à tese de que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido por um caça ucraniano. A nova tentativa de emplacar a teoria ocorreu no final da noite de sexta, pouco antes do início do encontro do G20, no qual Vladimir Putin enfrenta mais pressões do Ocidente sobre a crise na Ucrânia.

A divulgação das imagens resultou no que era de se esperar: em descrédito. Vários comentaristas que examinaram as fotos as descreveram como falsificações grosseiras. Elas foram apresentadas como tendo sido tiradas por um satélite ocidental e mostrariam um avião militar disparando um míssil contra a aeronave de passageiros abatida no dia 17 de julho, provocando a morte de todas as 298 pessoas a bordo.

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Jaguar F-Type R AWD apoia tentativa de recorde mundial de velocidade (com vídeo)



A The Bloodhound Project vai tentar bater o recorde para a maior velocidade alguma vez alcançada na superfície terrestre em 2015 e conta no seu supersónico automóvel com o sistema de comunicação do desportivo britânico. A Jaguar revelou também o sistema de tração integral para este modelo, cuja gama completa para 2015 será apresentada no Salão de Los Angeles.
 

A Jaguar desvendou em vídeo os últimos testes realizados na África do Sul pela equipa The Bloodhound Project, que marcam mais um passo na associação entre as duas companhias e que tem por objetivo atingir um novo recorde de velocidade na superfície terrestre. A cifra a que os britânicos apontam é 1000 milhas por hora, o equivalente a 1609 km/h e nos últimos testes foi já avaliada a capacidade do sistema de comunicação do Jaguar F-Type, que estará também implementado no automóvel preparado pela The Bloodhound Project.
 

Para garantir que será possível o contacto constante entre o piloto do Bloodhound SCC e a equipa de cabine, foram levadas a Hakskeen Pan duas poderosas máquinas, um Jaguar F-Type R e um avião a jacto. Neste teste os dois pilotos estiveram em comunicação constante enquanto o jato sobrevava a cerca de 800 km/h o desportivo britânico, também ele a mostrar a sua tremenda capacidade de aceleração. Ao volante do Jaguar F-Type R esteve o antigo detentor do recorde de velocidade em terra entre 1983 e 1997, Richard Noble, ele que é também o Presidente da The Bloodhound Project.
 

O fabricante britânico aproveitou também para dar a conhecer a versão de tração integral do F-Type R, que será apresentada no Salão Automóvel de Los Angeles. Este nova versão irá permitir ao coupé atingir os 100 km/h em apenas 3,9 segundos, com o controlo de tração a garantir sempre a máxima eficácia em situações de menor aderência.Ian Hoban, o responsável pela linha de modelos da marca referiu que "o objetivo com o F-Type AWD foi manter a experiência de condução cativante da versão de tração traseira, mas oferecendo capacidades dinâmicas ainda mais elevadas". A Jaguar refere que esta adição será uma das várias apresentadas na Califórnia e que no próximo ano vão fazer crescer de seis para catorze versões a gama do desportivo, que será totalmente conhecida no Salão Automóvel de Los Angeles.

Veja aqui o vídeo a apresentar o sistema de comunicação no Jaguar F-Type R AWD que vai utilizar o Bloodhound SSC:

Fonte: Nuno Fatela (turbo.sapo.pt) - Imagens: Divulgação

Aperto da classe econômica pode estar com os dias contados

Cansado da tortura de longas viagens em assentos espremidos da classe econômica? Um novo conceito de poltronas conversíveis concebido por James Lee, chefe da Paperclip Design, uma empresa de Hong Kong especializada em design de interiores para a indústria de aviação, promete uma solução para agradar a passageiros ampliar a oportunidade de lucro de empresas aéreas ao mesmo tempo.

Configuração para a classe econômica dos assentos Butterfly

Chamado de “Butterfly'' (borboleta, em inglês), o novo assento dá flexibilidade às companhias aéreas para modificar a configuração das cabines de seus aviões conforme a demanda de cada voo. E os passageiros de todas as classes ganham mais espaço com isso.

O design acaba de receber dois grandes prêmios da aviação: o Crystal Cabin Awards e o Prêmio de Inovação para Passageiros 2014, da Iata, a principal associação internacional de companhias aéreas.

Fileira de classe econômica, seguida por fileira convertida para executiva nos assentos Butterfly

Pensado especificamente para acomodar passageiros viajando em classe econômica premium ou em executiva, o Butterfly permite facilmente alterar a configuração da cabine de uma disposição de 2-4-2 assentos para uma de 1-2-1. Ou seja, não seria impossível aproveitar a solução para toda a classe econômica ou mesmo para a primeira classe.

Sistema de entretenimento do Butterfly

Cada assento Butterfly é composto, na realidade, por duas poltronas conjugadas, com o assento do corredor posicionado de forma desnivelada, para trás do assento da janela ou do meio.

Dupla de poltronas conjugadas em desnível no conceito de assentos Butterfly

Quando ambas as poltronas dos quatro conjuntos de assentos da fileira são utilizadas, obtém-se a classe econômica. Nessa disposição, mesmo com oito passageiros sentados lado a lado, há amplo espaço lateral para todos, graças ao esquema de desnivelamento.

Em uma aeronave como o 777, são até 53 cm de espaço entre os apoios de braço para cada passageiro —tamanho equivalente a algumas classes executivas.

Mesmo na econômica, o passageiro tem a sua disposição uma mesa larga para acomodar bebidas, nichos para guardar pequenos objetos e um apoio de pés em forma de pufe ajustável.

O encosto dos assentos do meio ou da janela podem ser rebatidos, transformando a dupla de poltronas em uma mini-suíte com um sofá lateral na configuração de classe executiva.

Assentos Butterfly na configuração para a classe executiva

O sofá, além de ampliar o espaço disponível para o passageiro, pode acomodar um segundo viajante para as refeições ou permitir que crianças durmam ao lado de seus pais durante o voo.

Na configuração para a classe executiva, o sofá lateral pode ser usado para que dois passageiros jantem juntos

Por fim, o próprio assento do passageiro, no corredor, pode ser rebatido, formando uma cama diagonal junto ao sofá, com 196 cm de comprimento por 110 cm de largura —uma das maiores camas disponível nos ares e com espaço suficiente para o viajante dormir em qualquer posição.

Cama diagonal com 110 cm ou mini-suíte na executiva concebida pela Paperclip Design

Além de poder modificar de forma rápida o mix de assentos disponíveis em cada voo, o Butterfly permitiria às companhias aéreas oferecer upgrades aos passageiros —com milhas ou com dinheiro— de forma simplificada.

“Uma configuração flexível de assentos ajuda as empresas aéreas a combater as incertezas. A demanda nunca é constante e previsível —ela difere sazonalmente, entre os diferentes dias da semana, em mercados diferentes e durante os diversos ciclos econômicos”, explica Lee em um comunicado.

“Com uma configuração fixa é possível que oportunidades sejam perdidas e que haja ineficiência”. 

“Pesquisas acadêmicas sobre assentos conversíveis no mercado de voos de curta duração europeu mostraram um ganho de 3,3% na receita, algo extremamente significativo em uma indústria com lucro líquido global entre zero e 4%”, afirma o designer.

Mas não é bom se empolgar muito com a ideia —apesar da recepção calorosa ao Butterfly, o projeto, por ora, ainda depende de parcerias para sair do papel. Segundo a Paperclip, com vontade, seria factível pensar em uma estreia somente a partir de 2017.

Conceito com explicações em inglês sobre o Butterfly e suas diferentes configurações

Fonte: Solly Boussidan (Blog Todos a Bordo - UOL) - Imagens: Divulgação

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Pilotos brasileiros suportam 9 vezes a força da gravidade para voar no Gripen

Pilotos da FAB fazem treinamento na Suécia e serão primeiros a voar no caça.

Brasil pagou US$ 5,4 bilhões por plano que construirá 36 aeronaves.


Os dois pilotos brasileiros que estão na Suécia para aprender a voar com o caça supersônico Gripen, a nova aeronave de combate do Brasil, foram aprovados no teste da centrífuga, aguentando nove vezes a força da gravidade por 15 segundos.

O exame é necessário para que os capitães da Aeronáutica Gustavo de Oliveira Pascotto, de 33 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 32 anos, possam adaptar o corpo a um caça de alta performance como o Gripen.

O caça pode fazer manobras rápidas que exigem maior pressão da força da gravidade sobre o corpo do piloto, que deve estar preparado para situações assim. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som. O treinamento é importante para evitar desmaios durante o voo (leia explicação em detalhes mais abaixo).

A aprovação, realizada na terça-feira (11), permitirá que os oficiais pilotem na próxima semana o jato na base da Aeronáutica sueca em Satenas, conhecida como F7 wing, a escola dos pilotos de Gripen. 

Segundo a coronel médica Kátia Alvim, Chefe da Divisão Técnica do Instituto de Medicina Aeroespacial (Imae), da Aeronáutica, o fato do piloto suportar 9 vezes a força da gravidade significa que ele passa a sentir, em certas manobras, a pressão de nove vezes o seu peso sobre seu corpo.

Piloto da FAB Gustavo Pascotto também foi aprovado 
no teste da centrífuga - Foto: FAB

Os capitães são os primeiros da Força Aérea Brasileira (FAB) que aprenderão a pilotar a aeronave. O Brasil pagará US$ 5,4 bilhões (mais de R$ 13 bilhões) pela aquisição dos caças.

O contrato assinado com a indústria sueca Saab prevê a aquisição de 36 jatos, 28 deles da versão E (de um assento) e 8 da versão F (de dois assentos, para treinamento), que ainda estão em desenvolvimento e serão construídos de forma conjunta pelos dois países. A previsão é que as aeronaves cheguem ao país entre 2019 e 2025.

Capitão Ramon Fórneas antes do treinamento na Suécia
Foto: Divulgação/FAB

Fórneas e Pascotto foram escolhidos pela FAB entre mais de 100 pilotos de caça brasileiros e retornarão ao Brasil em abril de 2015, após seis meses de treinamento, para servirem de instrutores. Eles também poderão ser os primeiros pilotos a usar o Gripen no Brasil, já que o governo negocia uma estratégia temporária, que envolveria o aluguel de oito caças Gripen usados pela Aeronáutica sueca a partir de 2016 e até a chegada dos novos aviões.

Segundo o capitão Fórneas, a centrífuga é um simulador dinâmico semelhante à cabine de pilotagem (cockpit) do avião. Ela prevê a pressão que a força da gravidade faz sobre o corpo humano em altitudes maiores. As sensações do piloto são monitoradas por médicos e engenheiros do lado externo da centrífuga em uma tela de computador.

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A coronel médica Kátia explica que, a medida que a gravidade aumenta, o piloto perde a visão periférica e a visão das cores, podendo levar até à perda total da visão e da consciência em voo. O exame no equipamento é necessário porque permite condicionar o piloto a reagir de maneira adequada diante da atuação da força da gravidade.

Centrífuga na base de Satenas, na Suécia, testa capacidade do piloto de caça
de aguentar 9 vezes a força da gravidade - Foto: FAB

O Brasil não possui este equipamento e foi a primeira vez que pilotos nacionais passaram pelo exame. A finalidade é que ele sirva como parâmetro de preparação para a introdução de uma nova aeronave no Brasil.

Antes de irem para a Suécia, Fórneas era piloto do caça F-5, na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e Pascotto comandou o caça francês Mirage 2000, aposentado pela FAB em dezembro de 2013, em Anápolis (GO).

Monitoramento do teste do militar brasileiro na Suécia - Foto: Divulgação/FAB

O comandante da escola de formação sueca, Michael Lundquist, informa que o treinamento é essencial para que os oficiais não desmaiem durante o voo, situação chamada na fisiologia aeroespacial de G-loc, quando alta força da gravidade induz a perda de consciência do piloto, podendo levar à queda do avião. O aumento da força da gravidade ocorre na aviação de caça quando se aumenta a altitude e durante manobras rápidas entre 90 e 180 graus, em que há uma força maior sobre o corpo humano.

“O que sentimos é parecido com o que sentimos durante um voo no nosso dia a dia, mas durante o treinamento na centrífuga é mais intenso e a carga G [de gravidade] é muito alta e atingida rapidamente, além de termos que ter condições de suportá-la por até 15 segundos”, diz o capitão. 


Gripen, o novo caça do Brasil, só chega em 2019
Arte: G1 / Foto: Saab/divulgação

Antes do teste, os pilotos brasileiros tiveram aulas teóricas e passaram por vários exames clínicos, fisiológicos, psicológicos e também eletrocardiograma, além de teste na esteira, que verifica se estão aptos para a centrífuga. Eles aprenderam ainda técnicas corretas de respiração para suportar a força da gravidade e fizeram treinamento para utilizar a musculatura adequadamente durante o voo. Isso permite a correta oxigenação do cérebro e evita a perda de consciência.

Fonte: Tahiane Stochero (G1)

Módulo Philae envia dados de cometa, mas está ficando sem energia

Equipamento lançado da sonda Rosetta está a 500 milhões de km da Terra. 

São feitas atualmente a análise do solo e a detecção de partículas.

Montagem mostra uma combinação panorâmica de fotos tiradas 
pelo módulo Philae - Foto: Divulgação/ESA

O módulo Philae começou a enviar dados de dois dos experimentos realizados sobre o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, no qual aterrissou na última quarta-feira (12), após se separar da sonda Rosetta.

Mas os cientistas estão preocupados com uma possível falta de energia do equipamento, que pode interromper o fluxo de dados para a Terra.

Segundo informou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), durante a noite começaram a funcionar os sensores projetados para estudar a densidade e as propriedades térmicas e mecânicas da superfície do cometa (Mupus, em inglês).

Também foi iniciado o espectômetro APXS, que deve detectar partículas alfa e raios X para coletar informação sobre a composição elementar da superfície.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/sonda-rosetta/infografico.html

A coleta de informações científica se apresenta muito rica, mas as horas de vida que o robô tem pela frente são poucas, porque no ponto em que se encontra pousado não há exposição à luz solar. "Ele só tem poucas horas de vida com sua bateria. Depois são as baterias solares que deverão assumir a função, mas o robô está na sombra", explicou Philippe Gaudon, chefe do projeto Rosetta no Centro Nacional de Estudos Espaciais da França.

"Temos apenas 1,5 hora de luz solar invés das 6 ou 7 horas previstas", afirmou, por sua vez, Koen Geurts, um dos diretores de voo da ESA. "Não é a situação que esperávamos", admitiu.

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Nestas circunstâncias e, apesar de tudo parecer operar corretamente no robô, os especialistas decidiram adiar algumas de suas operações de observação científica, como a perfuração do solo destinada a analisar as entranhas do cometa.

Pouca luz solar



O módulo, apoiado na superfície com duas de suas patas e com a terceira no ar, leva uma bateria que lhe dá autonomia energética de até dois dias. Depois, o que lhe resta de vida útil dependerá dos painéis solares.

Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia mostra o robô Philae na superfície
do  cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Montada a partir de duas das seis fotos
feitas pelo instrumento Çiva, a imagem mostra o módulo Philae na superfície
do cometa - Foto: Reuters/ESA/Rosetta/Philae/ÇIVA

A ESA esperava que o Philae tivesse entre seis e sete horas de luz solar por dia, mas só recebe uma hora e meia. O módulo, que mantém sem problemas sua comunicação com a Rosetta durante as horas nas quais esta tem visibilidade, já enviou as primeiras imagens do cometa.

O Philae se comunica através da Rosetta e os sinais que enviam chegam à Terra 28 minutos depois, porque viajam à velocidade da luz e as naves se encontram a uma distância de 511 milhões de quilômetros.

Feito inédito


A Europa fez história na quarta-feira (12) ao conseguir pousar seu primeiro robô em um cometa. O laboratório mecanizado, do tamanho de uma geladeira e com cerca de 100 quilos de peso, tocou a superfície do cometa em uma manobra de alto risco, a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra. 

Aprovada em 1993 e com custo de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,6 bilhão), a missão Rosetta se lançou ao espaço em 2004, levando junto o módulo Philae, equipado com 10 instrumentos. Sonda e robô alcançaram seu alvo em agosto deste ano, usando o empuxo gravitacional da Terra e de Marte como verdadeiros estilingues espaciais.


Ao orbitar lentamente o "67P" desde agosto, Rosetta fez algumas observações surpreendentes sobre o cometa. Seu contorno lembra de alguma forma o de um patinho de borracha, mais escuro que o carvão e com uma superfície retorcida e bombardeada por bilhões de anos no espaço, o que fez dele um ponto difícil de pousar.


Segundo a teoria corrente, os cometas bombardearam a nascente Terra há 4,6 bilhões de anos, trazendo moléculas de carbono e a preciosa água, partes importantes da "caixa de ferramentas" fundamental para a vida no nosso planeta.

O que quer que aconteça com sua carga, a Rosetta continuará a acompanhar o cometa, analisando-o com 11 instrumentos quando orbitar o Sol no ano que vem. A missão está prevista para terminar em dezembro de 2015. 

Fonte: G1

Turismo espacial ainda não é confiável, diz especialista

Se apoiar em tecnologia complexa ainda é empecilho do turismo espacial.


Uma das notícias que mais causou comoção no mundo da aeronáutica recentemente foi a queda da nave da Virgin Galactic durante um voo de teste no dia 31 de outubro. Apesar de existirem casos de viagens ao espaço que obtiveram sucesso, esses acidentes podem prejudicar o crescimento do setor de viagens turísticas ao espaço antes mesmo de que a primeira viagem do tipo seja realizada.

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NASA cria drone biodegradável


Já imaginou um drone que se desintegre com o tempo? Parece absurdo, mas a NASA criou um modelo deste tipo feito de fungos, o que torna o equipamento biodegradável e favorece atividades de espionagem.

Como explica o Engadget, o drone é feito de micélio, isto é, o conjunto de hifas em um fungo que fornece sustentação e absorção de nutrientes. Para destruir as provas, basta mergulhar o drone em uma poça d'água. "Ninguém saberia que havia um avião lá", afirma Lynn Rothschild, da NASA.


Para criar o drone, uma empresa de Nova York chamada Ecovative Design cresceu micélio em um chassi no formato de um drone personalizado. Contudo, algumas partes do equipamento ainda não podem ser substituídas pelo material, o que a NASA espera mudar em breve.

A agência já fez alguns testes com nanopartículas de prata nos circuitos dos drones, porém, no voo de teste do início do mês, a equipe usou baterias, propulsores e controles de um drone comum.

Fonte: Olhar Digital -  Imagens: Reprodução

Justiça dos EUA usa aviões para espionar smartphones

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está usando aviões para interceptar sinais de telecomunicações e analisar smartphones nos EUA. A informação foi publicada pelo Wall Street Journal.


A técnica usa aviões para sobrevoar cidades e localizar suspeitos. Os aviões carregam uma espécie de torre telefônica falsa. Ela é capaz de analisar centenas de telefones simultaneamente.

De acordo com pessoas de dentro da operação, enquanto a torre procura pelo suspeito, os celulares de centenas de pessoas inocentes são analisados.

O programa teve início em 2007. Ele usa, ao menos, cinco aeroportos de grandes áreas metropolitanas dos Estados Unidos.


Enquanto o avião (um Cessna) sobrevoa a área, ele vai analisando a localização, as pessoas e o conteúdo armazenado nos aparelhos. O sistema é capaz de encontrar um suspeito e repassar seu local com uma precisão de três metros.

As fontes do WSJ não revelaram qual a frequência ou duração dos voos. Apenas disseram que eles ocorrem “regularmente”.

Aparentemente, nem mesmo smartphones com criptografia podem proteger os usuários. A criptografia presente no iPhone 6 e na nova versão do Android não são suficientes para anular a tecnologia de espionagem.

Isso acontece por causa do falso sinal de comunicação enviado pelo avião. Smartphones e celulares usam a torre com sinal mais forte e próximo como prioridade para conexão.


O equipamento usado na espionagem consegue enganar os aparelhos. Apesar de não ter a melhor conexão, nem ser o mais próximo, os smartphones se conectam a ele.

O foco das investigações é em pessoas que estejam sob investigação do governo e em traficantes de drogas.

Versões mais novas do equipamento são capazes de puxar dos smartphones mensagens de texto, fotos e outros dados armazenados.

O Departamento de Justiça dos EUA não negou nem confirmou a existência do programa. 

Fonte: Victor Caputo (Exame.com) - Imagem: Atsushi Tomura/Getty Images

Airbus A350-900 supera testes e acrescenta a certificação-tipo da FAA


O Airbus A350-900 já tem a certificação-tipo da Administração Federal da Aviação (FAA), certificado esse que incorpora motores Trent XWB da Rolls-Royce.

Este marco surge depois do avião ter obtido a certificação-tipo da Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) no passado mês de Setembro.

As certificações do A350-900 por parte da FAA e da EASA surgem depois de o avião comercial de última geração ter “superado com êxito um exigente programa de testes de certificação, que visou submeter a estrutura e os sistemas do A350-900 a condições muito além dos seus limites, para garantir o cumprimento de todos os critérios de aero-navegabilidade”, refere a Airbus em comunicado.

Fonte: Turisver - Foto: Divulgação

China apresenta últimas novidades aeronáuticas


No 10º salão aeronáutico internacional Aviashow China 2014, em Zhuhai, foi apresentada uma série de produtos do ramo aeronáutico chinês. Entre eles figurava o primeiro avião de transporte militar pesado Y-20 (foto acima), o qual é comparado pelos peritos com o Il-76 russo e o C-17 norte-americano.

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Pássaro atinge turbina de avião da TAM e voo é cancelado em Aracaju

Uma aeronave da companhia área TAM foi atingida por uma ave na tarde da última quarta-feira (12/11), em Aracaju (SE). 

Segundo informações, o avião Airbus A320-200, realizando o voo JJ-3893 de Recife,PE para Aracaju,SE, se preparava para aterrissar no Aeroporto Santa Maria quando foi atingido por uma ave. 

Para manter a segurança dos passageiros a TAM cancelou o voo JJ3892 que seguiria de Aracaju para Manaus, fazendo escalas em Fortaleza e Recife. 

Os passageiros prejudicados foram reacomodados em outros voos da companhia.

Fontes: Aviation Herald / jornaldesergipe.com.br

Avião que saiu de Juazeiro do Norte em direção a Guarulhos faz pouso de emergência em Salvador

Suposto motivo de pouso foi pássaro em turbina; empresa afirma que passageiros já estão realocados em novos voos.

Passageiros do voo 6377 da Avianca, que seguia de Juazeiro do Norte, distante 493,4 km de Fortaleza, à Guarulhos (SP) passaram um susto na manhã desta quinta-feira, 13.

Uma suposta ingestão de pássaro em uma das turbinas foi motivo para um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA). Apesar disso, a companhia aérea informa que a descida foi tranquila e os passageiros seguirão suas rotas normalmente em outros voos.

A empresa informa que ainda não há confirmação do problema, mas a aeronave, um Airbus A318, está em manutenção. Dos 101 passageiros que estavam no transporte, 45 embarcaram no voo 6355, que saiu às 14h57 de Salvador com destino à Guarulhos. O restante é deslocado de acordo com seus destinos finais, com toda a assistência da Avianca.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o pedido foi feito às 10h55, no horário da Bahia. O voo saiu às 10h15 do Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro e deveria chegar às 14h15 em São Paulo.

Equipes médicas e o Corpo de Bombeiros aguardava o avião e desembarcou os passageiros tranquilamente.

Bono Vox: porta de seu jatinho de R$200 mi cai durante o voo

Bono Vox ‘tem muita sorte’ por estar vivo após a porta traseira de seu jatinho particular ter caído no meio de um voo de Dublin a Berlim.


O frontman do U2 estava a bordo de seu jato Learjet 60, prefixo D-CGEO (foto acima), de 200 milhões de Reais com quatro amigos a caminho da premiação Bambi International Music Awards quando o incidente ocorreu na tarde de ontem, 12 de Novembro.

Bono estava indo a Berlin antes de seus colegas de banda após um evento diplomático com Gerd Mueller, o ministro alemão da cooperação e desenvolvimento econômico.

Contudo, quando o avião chegou à costa alemã, voando a 8 mil pés, sua porta traseira se desprendeu. Ela fica fora da área pressurizada da cabine, então não houve perda de pressão tampouco necessidade de máscaras de oxigênio, mas quando os passageiros aterrissaram, eles notaram que toda sua bagagem tinha sumido.


“Ele teve muita sorte, o avião poderia ter caído”, disse uma fonte ao jornal Irish Daily Mail. “Cerca de uma hora adentro da viagem, eles ouviram um enorme estampido vindo da traseira do avião. Eles ficaram alarmados por um tempo mas continuaram até descerem no aeroporto de Berlim.

“Quando eles aterrissaram, ficaram aterrorizados ao saberem que o compartimento na traseira do avião tinha se soltado completamente. A porta inteira, assim como a bagagem de Bono e seus acompanhantes tinha caído em pleno ar.”

Fonte: Nacho Belgrande (Playa Del Nacho) via Bono whiplash.net - Imagens: Reprodução

Leia também: Polícia alemã inicia busca por peça que se soltou do avião de Bono Vox.

Embraer estima demanda de 700 jatos em 20 anos na AL

A Embraer estima demanda de 700 jatos comerciais, de 70 a 130 lugares, nos próximos 20 anos na América Latina.


Segundo a companhia, o volume responde por 11% da demanda global desse tipo de avião.

Mais de 60% das novas unidades serão entregues para sustentar o crescimento do setor de aviação comercial na região. Até 2033, a frota deve aumentar das atuais 280 unidades para 750.

“O mercado de aviação comercial na América Latina vem experimentado um desenvolvimento sem precedentes ao longo destes últimos anos”, afirmou Simon Newitt, diretor da Embraer aviação comercial para a região, em nota.

De acordo com o executivo, a frota de E-Jets continuará contribuindo de fgorma positiva para esse crescimento.

A família de E-Jets já registrou mais de 1.500 pedidos firmes e mais de 1.000 entregas até a data atual. As aeronaves estão em serviço com aproximadamente 65 clientes de 45 países.

Fonte: Daniela Barbosa (Exame.com) - Foto: Divulgação/Embraer

Helicóptero militar é derrubado no Azerbaijão

Um helicóptero das Forças Armadas da República de Nagorno Karabakh foi derrubado pelo lado do Azerbaijão.

O helicóptero Mil Mi-24, da Força Aérea da Armênia estava fazendo um voo de treinamento, na quarta-feira (12).

"Um helicóptero MI-24 da Força Aérea NKR foi abatido hoje no espaço aéreo na direção leste da fronteira Karabakh-Azerbaijão devido a uma violação de cessar-fogo por parte das forças armadas do Azerbaijão. A área onde o helicóptero foi abatido está em uma distância muito curta a partir da linha de contato. O inimigo abriu fogo pesado de armas de diversos calibres no local do incidente ", disse o Ministério da Defesa NKR em um comunicado.

Os três tripulantes do aparelho morreram na queda.


 

Fontes: aysor.am / ASN

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Conheça o cometa que pode ajudar a desvendar a "origem da vida"


Em operação inédita, módulo lançado pela sonda espacial Rosetta vai explorar cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko em busca de pistas sobre a formação do Sistema Solar e da vida na Terra. 

Fonte: BBC via TV UOL

Robô Philae da missão Rosetta faz pouso histórico em cometa

Módulo Philae foi liberado por sonda espacial no início desta manhã.

É a primeira vez que cientistas conseguem pousar equipamento em cometa.

Técnicos da Missão Rosetta comemoram no momento em que houve a 
confirmação do pouso no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, ocorrido no 
início da tarde desta quarta-feira (12) - Foto: Reprodução/ESA

Pela primeira vez, o homem conseguiu pousar um robô em um cometa, em uma missão que durou mais de dez anos e que tem o objetivo de estudar esse corpo celeste. Dados enviados pelo módulo Philae e rebatidos à Terra pela sonda Rosetta, responsável por levar o equipamento ao cometa, confirmaram no início da tarde desta quarta-feira (12) o feito inédito na ciência.



Clique AQUI e veja infográfico que simula o pouso no cometa.


A Agência Espacial Europeia, ESA, recebeu a confirmação às 14h03 de que o módulo espacial Philae tocou o solo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, uma massa imensa com superfície composta de gelo e poeira. "Estamos sentados na superfície. Estamos no cometa", disse Paolo Ferri, um dos líderes da missão Rosetta, depois de confirmar o funcionamento da transmissão do sinal.

A chegada ocorreu 28 minutos e 20 segundos antes, já que existe um intervalo entre a emissão do sinal da Rosetta e a recepção dele na Terra - tempo chamado pelos cientistas de "minutos de terror". 

De acordo com a ESA, após análise da telemetria, verificou-se que o toque na superfície do cometa não aconteceu conforme o planejado, já que os arpões, que fixariam o módulo no cometa, não dispararam em um primeiro momento. Os pesquisadores analisam o que podem fazer para reverter o problema. 

Mensagem publicada em inglês na conta do Twitter @Philae2014, do módulo
espacial liberado pela sonda Rosetta, diz "Aterrissei! Meu novo endereço: 67P!",
em referência ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
Foto: Reprodução/Twitter/@Philae2014

Qual o objetivo disso tudo?


Compostos químicos, gases e muita poeira presentes no cometa podem conter respostas sobre a formação dos planetas do Sistema Solar. Além disso, apontariam aos cientistas uma direção para descobrir como a vida surgiu, no estágio em que a conhecemos.

Uma das teorias sobre o início da vida na Terra sugere que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa, considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.

Passo a passo


Imagem feita pela sonda Rosetta mostra o módulo espacial Philae seguindo 
em direção ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko - Foto: ESA/Rosetta

A separação do módulo, a 22 km do cometa, ocorreu às 7h03 de Brasília. O Philae levou cerca de sete horas para aterrissar. Ao longo desta manhã, os pesquisadores sediados em Darmstadt, na Alemanha, e em vários outros países da Europa que cooperam com a agência, acompanharam cada passo do processo de descida.

Depois da liberação da sonda, outras etapas importantes foram concluídas com sucesso. Entre elas, o reestabelecimento da comunicação entre a Terra e o robô, e o acionamento do trem de pouso do módulo. Imagens feitas pela Rosetta e pelo Philae foram divulgadas.

Nova etapa de exploração


Após a aterrissagem, uma nova etapa da missão Rosetta se inicia. Câmeras de alta resolução devem fornecer panorâmicas do ponto de pouso, chamado pelos cientistas de Agilkia, e dez outros equipamentos de pesquisa colherão dados sobre a estrutura interna do cometa.

O módulo Philae vai perfurar o 67P/Churyumov-Gerasimenko para colher amostras, que serão analisadas remotamente. O robô vai ainda medir seu núcleo. Esses dados vão para a sonda e serão rebatidos para a Terra.

O robô terá 64 h de bateria para fazer tudo isso. É possível recarregá-las, já que os cientistas da ESA instalaram equipamentos que permitem o recarregamento pela luz solar, mas isso vai depender da claridade existente na região da aterrissagem.

Veja a sequência de eventos registrada até agora (no horário de Brasília):


07:43. A Rosetta executa uma manobra de afastamento.


09:03. A sonda Rosetta aponta para a Philae para poder receber seus dados.

14:03. Pouso da Philae.

15:00. Divulgação das primeiras imagens.

15:03. Início das primeiras operações de ciência.

Philae mandou imagem logo após se desprender da Rosetta
Foto: ESA/Rosetta/Philae/CIVA

Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
a 285 km de distância - Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team/AFP



Fontes: Eduardo Carvalho (G1) / Daily Mail

Há 13 anos: 265 mortos em acidente com avião da American Airlines em Nova York


O Voo American Airlines 587 foi realizado por um Airbus A300 que partiu do Aeroporto Internacional John F. Kennedy em 12 de novembro de 2001. Logo após a decolagem o avião entrou em uma esteira de turbulência. O copiloto que estava no comando do aparelho, "exagerou" nos controles do leme, quebrando-o. Ele caiu sobre Nova York nos Estados Unidos, em Belle Harbor no Queens. Logo após o acidente, foi encontrado o estabilizador vertical do avião que estava flutuando sobre a baía. Foi o segundo acidente nos Estados Unidos com maior número de vítimas até aquele momento, matando 260 ocupantes do avião e mais cinco pessoas em solo. 


Disputa judicial atrasa obras no Aeroporto de Confins

Justiça defere pedido do consórcio Marquise/Normatel para suspender contrato de reforma do aeroporto, mas não avaliza pagamento extra. Com a pendência, trabalhos permanecem parados.


O juiz da 22ª Vara Federal, Francisco Neves da Cunha, deferiu parcialmente o pedido de liminar do consórcio Marquise/Normatel para suspender o contrato de reforma do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. O magistrado, no entanto, indefiriu o pagamento de R$ 48,27 milhões para cobrir os alegados prejuízos decorrentes do desequilíbrio financeiro. O imbróglio judicial pode adiar a definição sobre a continuidade das obras – previstas para serem entregues em dezembro do ano passado, as reformas foram paralisadas antes da Copa do Mundo.

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Pais de bebê entregam a passageiros 'kit desculpas' por choro no avião

Saco vem com balas, tampões de ouvido e mensagem 'assinada' por bebê.

Brasileiro ganhou pacote em voo nos EUA; atitude tem ficado comum por lá.


O kit recebido pelo brasileiro no voo. A mensagem diz: 'Olá. Sou uma menininha de 8 meses e esse é meu primeiro voo! Normalmente sou um bebê feliz, mas gostaria de me desculpar com antecedência se eu ficar inquieta, assustada ou chateada porque meus ouvidos doem. Mamãe e papai estão fazendo o possível para me acalmar, e esperamos que esses doces e tampões de ouvido ajudem a tornar sua viagem comigo um pouco mais fácil. Tenha um bom voo!'

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