Dividido em três peças, o painel com 36 metros quadrados se destaca na parede cinza pela profusão de cores e de imagens. Um olhar apenas não basta para compreender a grandiosidade do trabalho do artista onde as cenas parecem brincar de esconde- esconde com quem contempla a obra. O palácio Cruz e Sousa, os rituais religiosos, os pescadores, a ponte Hercílio Luz, os manezinhos e suas brincadeiras vão se revelando à medida que os olhos percorrem a tela. Tirelli conseguiu tecer com delicadeza e precisão registros históricos, lendas e o folclore da Ilha de Santa Catarina de forma tão equilibrada que o painel pode ser comparado a um grande livro aberto.
– Eu sentia falta do painel e hoje fiquei feliz em reencontrá-lo. Agora está muito mais bonito, mais vivo, mais colorido – diz Ebenezer.
Ao longo dos últimos 10 meses, as peças ficaram sob os cuidados do mestre tapeceiro iraniano Soheil Manshadi, que usou todos os recursos – do olhar apurado ao microscópio – para decifrar as cores de Tirelli.
Instalado há mais de 30 anos no saguão do aeroporto, o painel estava úmido, sujo e desbotado. O trabalho de recuperação de uma obra destas é uma operação delicadíssima. Tanto pelo manuseio, que envolve retirada, transporte e recolocação, como pelo trabalho de recuperação que é feito basicamente em três fases.
A restauração de uma tapeçaria começa com a lavação da parte de trás da obra a seco e com injeção de gás carbônico. Nó por nó. Depois que toda a peça está limpa o restaurador enfrenta o maior desafio: preparar a tinta na mesma tonalidade da obra original. No caso desta peça, em especial, Soheil enfrentou seu maior desafio porque Tirelli abusou nas tonalidades do azul, por exemplo, ao retratar o mar.
– Tem que ir na raiz da lã, é um trabalho extremamente técnico e complexo. A parte da frente é toda recardada – informa Adalton Parrela, diretor da empresa que venceu a licitação para a realização do restauro.
O primeiro passo é munir-se de toda a informação possível para chegar mais próximo da imagem original. As fotografias servem de grandes guias do restaurador. Só para se ter uma ideia das minúcias do trabalho, em determinadas áreas da peça ele avalia cada nó com microscópio para ter a informação precisa da tonalidade. Começa então a fase de repigmentação. No caso do painel de Tirelli, consumiu quase seis meses de trabalho do tapeceiro. A Infraero investiu R$ 13 mil na restauração da obra.
Fonte: Diário Catarinense
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quarta-feira, 17 de março de 2010
Tapeçaria de Almir Tirelli é recolocada na parede do Aeroporto Hercílio Luz (SC)
Aeroporto de Quero-Quero (SC) não 'decolou'
A NHT Linhas Aéreas não vai operar no Aeroporto Quero-Quero. A decisão foi tomada ontem à tarde, em resposta ao posicionamento da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), que rejeitou a compra antecipada de passagens para os primeiros quatro meses de operação. Segundo a entidade, o custo mensal de R$ 160 mil – R$ 403 por bilhete – seria inviável.
A antecipação de 10 passagens por voo – o avião tem capacidade para 19 passageiros – era uma exigência da NHT para “consolidar” a linha. Apesar de levar o voo para outra região, o diretor de Planejamento da empresa, Jeffrey Kerr, acredita no potencial do Vale:
– Tenho certeza absoluta de que há demanda em Blumenau.
Para o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten, quem precisa assumir o risco da operação é a empresa interessada:
– Nem a Acib e nem a sociedade poderiam assumir os riscos, que seriam da NHT.
Vice-prefeito mira na Copa e nas Olimpíadas
Apesar da tentativa frustrada, a Comissão Pró-Aeroporto continuará os trabalhos. O grupo é composto por representantes da Acib, da prefeitura e do Estado. O vice-prefeito de Blumenau, Rufinus Seibt, afirma que os trabalhos continuarão, apesar de mais uma tentativa frustrada. O objetivo é fazer um plano diretor para o aeroporto e organizar a ocupação urbana nas proximidades.
– Estamos trabalhando para colocar Blumenau nas rotas de turismo e treinamento durante a Copa e as Olimpíadas. Mesmo fora destes períodos, o aeroporto tem muito público para atender.
Para Baumgarten, a decisão da NHT de não iniciar as operações não mudará os planos de ampliação e melhorias no aeroporto. O empresário admite que os trabalhos da comissão não correm na velocidade ideal, mas que a união entre poder público e empresários sai fortalecida.
– Se não tivesse certeza da necessidade desses voos, jamais deixaria que alguém perdesse tempo com isso.
Fonte: Daniela Matthes Jornal de Santa Catarina) - Foto: crédito na imagem
Vestígios do rover russo encontrados 37 anos depois
A agência norte-americana publicou uma série de fotos da superfície lunar, esta semana, realizadas pela sonda espacial LRO - Lunar Reconnaissance Orbiter e um investigador canadense, enquanto analisava imagens da Nasa, encontrou o rasto do rover russo que se perdeu na Lua há 37 anos.
Phil Stooke, cientista da Universidade de Western Ontario, conseguiu encontrar pistas do Lunokhod 2, o rover enviado em 1973 pelos russos que percorreu pelos menos 37 quilômetros de superfície – nesse dia, o robô conseguiu o recorde de distância percorrida num corpo celeste.
Na foto usada por Phil Stook, os rastos do Lunokhod 2 são bastante discerníveis. Segundo o cientista, conhecendo a história da missão, é fácil agora retraçar o percurso do rover soviético.
Paralelamente à descoberta, a Nasa publicou também imagens de duas missões soviéticas: a Luna 20 e a Luna 24. As fotos, também tiradas pela LRO, permitem ver vários objetos perdidos na Lua que datam de há mais de 40 anos. O Lunar Reconnaissance Orbiter é uma nave que orbita a Lua desde 2009.
Fonte: Ciência Hoje - Imagem: NASA
NASA detalha missão para coletar amostra de asteroide
Concepção artística da missão Osiris-Rex, uma proposta da NASA para estudar e trazer de volta uma amostra do asteroide RQ36, que tem risco de chocar-se contra a Terra no futuro
Depois de arquivar seus planos de retornar à Lua e anunciar investimentos em vários projetos privados, a NASA anunciou aquela que pode ser a primeira missão da nova era da exploração espacial norte-americana.
Embora um voo tripulado para um asteroide agora pareça ser mais factível do que pisar na Lua ou em Marte, a NASA vai dar um passo de cada vez.
A missão agora anunciada propõe enviar uma sonda robótica para pousar no asteroide 1999 RQ36, coletar amostras e trazê-las de volta à Terra. A missão foi batizada de Osiris-Rex (veja significado no final da reportagem).
Cápsula do tempo
Com pouco mais de 600 metros de diâmetro, o RQ36 é interessante por dois motivos principais.
O primeiro é que, no futuro distante, esse gigantesco pedaço de rocha poderá atingir a Terra. E informações sobre sua composição serão extremamente úteis se precisarmos desviá-lo ou destrui-lo.
A segunda razão para justificar a missão Osiris-Rex é que o RQ36 é um resquício dos primeiros dias do Sistema Solar, podendo conter informações importantes para sabermos como o nosso sistema estelar se formou e se organizou.
"Este asteroide é uma cápsula do tempo vinda de uma época anterior ao nascimento do nosso Sistema Solar," afirma Bill Cutlip, do Centro de Voos Espaciais Goddard, da NASA, e um dos líderes do esforço para viabilizar a missão OSIRIS-Rex, que deverá coletar e trazer para a Terra uma amostra do RQ36.
Amostra de asteroide
A amostra a ser coletada da superfície do RQ36 será armazenada em uma cápsula e retornará à Terra, descendo até o solo de paraquedas, como a bem-sucedida missão Stardust, que coletou e trouxe de volta amostras do cometa Wild 2 em Janeiro de 2006.
A Stardust não pousou no cometa, ela apenas voou em sua cauda, coletando amostras de sua poeira usando pedaços de aerogel.
"Não se pode subestimar o valor de uma amostra pura," acrescenta Cutlip. Meteoritos, pedaços de asteroides que se quebram e mergulham rumo à Terra, "são torrados em seu caminho através da atmosfera da Terra," explica Cutlip. "Quando caem no solo, então eles absorvem os micróbios e os compostos químicos do ambiente ao redor."
Estas impurezas impedem uma análise precisa e tornam incertas muitas previsões sobre o asteroide que originou o meteorito.
"Com uma amostra pura - especialmente uma de um tipo de asteroide ainda não disponível nas coleções de meteoritos da NASA - os cientistas vão aprender mais sobre o período anterior ao nascimento do Sistema Solar, os estágios iniciais da formação dos planetas e a fonte de compostos orgânicos disponíveis para a origem da vida," disse o Dr. Joseph Nuth, também cientista da NASA.
Nascimento do Sistema Solar
Os astrônomos acreditam que os asteroides sejam restos de uma nuvem de gás e poeira - a nebulosa solar - que entrou em colapso para formar o Sol e os planetas, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. Desta forma, eles podem conter o material original da nebulosa solar, o que pode nos dizer muito sobre as condições de nascimento do nosso Sistema Solar.
Em alguns asteroides, este material original foi alterado pelo calor e por reações químicas - ou por causa de colisões com outros asteroides ou porque o asteroide tornou-se tão grande que o seu interior se fundiu.
É isso o que torna o RQ36 tão especial. Ele é pequeno e parece ter sido muito pouco alterado, preservando um retrato fidedigno da infância do nosso sistema solar. Ele é também rico em carbono, o elemento presente em muitas das moléculas orgânicas necessárias à vida.
As moléculas orgânicas têm sido encontradas em amostras de meteoritos e cometas, indicando que alguns dos ingredientes da vida podem ter sido criados no espaço e vindo "semear" a Terra, uma teoria conhecida como panspermia. Os cientistas querem ver se esses ingredientes da vida estão presentes também no RQ36.
Os chamados ingredientes da vida também já foram encontrados em lugares tão diferentes quanto regiões distantes da Via Láctea e em uma lua de Saturno.
Risco de impacto com a Terra
É preciso saber mais sobre o asteroide RQ36 se precisarmos destrui-lo no futuro, quando ele poderá entrar em rota de colisão com a Terra
Trazer uma amostra para estudos, contudo, não é o único objetivo da missão.
Este asteroide cruza a órbita da Terra e a União Astronômica Internacional já classificou oficialmente o RQ36 como um asteroide "potencialmente perigoso", com uma pequena chance - uma em 1.800 - de colisão com a Terra no ano de 2170.
"Nós iremos orbitar o RQ36 por cerca de um ano para analisar a sua superfície e escolher um ponto para recolher a amostra. Isso nos dará experiência na operação de uma nave espacial ao redor de um asteroide, experiência que será útil se algum dia tivermos de enviar uma missão para desviar um." diz Nuth.
Pilotar uma nave espacial perto de um asteroide não é fácil. A maioria deles é irregular e gira mais rapidamente do que os planetas, o que torna um pouso uma manobra extremamente desafiadora. E como sua gravidade é muito fraca, outras forças podem influenciar significativamente a posição da nave.
Na verdade, trata-se mais de uma "atracação" do que de um pouso. Para se ter uma ideia, a tênue pressão da radiação solar sobre a nave e seus painéis solares representam cerca de 20% da força da gravidade do RQ36.
Efeito Yarkovsky
A missão também irá ajudar a prever melhor as órbitas dos asteroides com risco de atingir a Terra.
Será a primeira vez que o chamado "efeito Yarkovsky" será medido com precisão. O efeito Yarkovsky é um pequeno "empurrão" que um asteroide sofre quando ele absorve a luz solar e emite calor. Ainda que seja pequeno, esse impulso vai se somando ao longo do tempo, alterando a oscilação e a rotação do asteroide.
E o efeito Yarkovsky é variável de asteroide para asteroide, dependendo da sua forma e dos materiais presentes em sua superfície.
Segundo os cientistas, não há uma maneira segura de prever com exatidão a aproximação de um asteroide da órbita da Terra a menos que se conheça seu efeito Yarkovsky, o que permite calcular sua mudança de órbita no futuro.
O que significa Osiris-Rex
O nome OSIRIS-Rex é um complexo acrônimo que explicita o que a missão pretende fazer.
"O" representa o tema científico, origens, como origem do Sistema Solar e origem da vida.
"SI" significa interpretação espectral (Spectral Information), o que por sua vez significa tirar fotos do RQ36 em vários comprimentos de onda para estudar a sua composição.
"RI" significa resource identification, ou identificação de recursos, que consistirá em examinar o asteroide em busca de recursos úteis, tais como água e metais, interessantes para uma futura mineração espacial.
"S" representa segurança, referindo-se à previsão do movimento detalhado dos asteroides que se aproximam da Terra.
REX significa Regolito EXplorer. Regolito é uma camada de rocha e poeira, formada pelo impacto de outros meteoritos, que cobre a superfície de muitos asteroides e luas do nosso sistema solar.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagens: NASA
Romênia: Avião da Wizzair regressa a Timisoara devido a ameça de bomba
"Os 165 passageiros do voo estão em segurança no aeroporto", garantiu a porta-voz Corina Lupulescu, citada pela agência France Presse, adiantando que as forças de segurança estavam a inspecionar o aparelho.
A porta-voz precisou que a ameaça de bomba foi feita através de um telefonema anônimo para o aeroporto de Timisoara cerca das 06:35 locais, um quarto de hora depois da partida do aparelho da Wizzair, uma companhia "low cost" de capital húngaro e polaco com uma frota de 28 Airbus A320.
A ameaça especificava que a bomba estava dentro de uma bagagem de um passageiro que não havia embarcado no voo W6-703.
Uma pesquisa foi realizada a bordo do Airbus em busca da bomba, que não foi localizada.
O passageiro alvo do telefonema foi encontrado a bordo do voo V3-203 da Carpatair chegando em Timisoara vindo de Bucareste, ambas localidades da Romênia. O avião dessa empresa também foi revistado e submetido a verificações de segurança reforçada. Em seguida, o avião prosseguiu normalmente para Roma, realizando o voo V3-437, mas que a perna tinha sido cancelado em 17 de março.
As autoridades informaram que o passageiro alvo da ameaça de bomba havia sido detido. Enquanto eles ainda estavam tentando identificar a pessoa que fez a ameaça, desconfiavam que este seria o próprio passageiro. O passageiro ameaçado informou que deveria tratar-se de uma piada de mau gosto contra ele, mas que não tinha idéia de quem poderia estar por trás do telefonema com a ameaça.
As autoridades, posteriormente, identificaram a pessoa que realizou o telefonema ameaçador: um homem de 49 anos, mentalmente doente, com o mesmo nome de família do passageiro alvo, porém de famílias diferentes.
A confusão afetou os dois voos, tanto o da Wizzair, quanto o da Carpatair, pois a ameaça de bomba era dirigida aos dois voos.
Fontes: Agência Lusa via Diário de Notícias / Aviation Herald
Brasileira Puma Air começa a voar para Angola em junho ou julho
"A frota da Puma crescerá até ao final do ano para três aviões a jacto Boeing 737-300, com capacidade para 134 passageiros cada e um Boeing 767, que será usado na rota Recife-Luanda, Angola", disse ainda Gambogi, para acrescentar "vamos ser a única companhia brasileira com voos para África".
O Boeing 767 é resultado de acordo de locação da Puma com a companhia aérea brasileira Gol, que vai operar o voo sob a bandeira da Puma, enquanto a nova empresa se encarregará da comercialização, disse o executivo.
Além dos investidores brasileiros, a Puma tem como sócia, com 20 por cento do capital, a companhia aérea Angola Air Service.
O vice-presidente da Puma, Jorge Vianna, que trabalhou na OceanAir antes de integrar a administração da Puma Air, afirmou que existem 45 mil brasileiros a viver em Luanda, mercado que é reforçado por projectos de empresas brasileiras como a Petrobras.
Até agora, a ligação entre Angola e o Brasil é feita pela estatal angolana Taag, disseram os executivos.
A companhia, que operava voos regionais desde 2002 no Pará e foi vendida em 2009 a um grupo de investidores brasileiros que incluem o empresário Geison Gambogi e a Ipiranga Obras Públicas e Privadas, pretende investir 100 milhões de reais ( US$ 56 milhões) no primeiro ano de operação.
A empresa inicia um voo diário entre o aeroporto de Guarulhos (São Paulo) e Belém no próximo dia 29, operando um avião Boeing 737-300 que integrava a frota da Gol.
Fonte: macauhub
Azul aceitará cheque pré-datado para parcelar tarifa
Segundo Neeleman, a aviação está muito dependente dos cartões de crédito, que acabam se tornado um entrave ao embarque de algumas camadas sociais nas viagens aéreas. "Metade das pessoas que são da classe C não tem cartão de crédito e a segunda metade tem limites baixos", observou. A ideia inicial da empresa é oferecer a quem compra passagem com antecedência mínima de 30 dias a opção de pagar um quinto ou um sexto do valor da tarifa para assegurá-la, e mais uma ou duas das seis parcelas antes da viagem. O sistema deve começar com a aceitação de cheques pré-datados e evoluir em pouco tempo para o uso de cobrança eletrônica.
"O cheque não é a maneira preferida, mas começa assim e daqui a dois ou três meses (o cliente) vai poder fazer na internet", comentou Neeleman. "A gente vai aceitar quase todo o mundo", anunciou, explicando que esse é um jeito de fazer as pessoas "aprenderem" a voar e tomarem gosto pelas viagens. "Nosso preço será menor que o das passagens de ônibus para quem comprar com antecedência".
Neeleman também confirmou que a empresa pode repetir de tempos em tempos promoções como o Passaporte Azul, que permite número ilimitado de viagens, durante dois meses, para todos os destinos que tem ao preço de R$ 899.
A Azul tem atualmente 15 aeronaves Embraer 190 e 195, com capacidade para 106 e 118 passageiros, e vai comprar mais seis até o final do ano, com investimentos estimados em US$ 250 milhões, valor que Neeleman não confirma. A frota atende 16 cidades brasileiras e pode chegar a 20 até o final do ano, mas o empresário evita antecipar quais serão os novos destinos. Em 2009, a Azul transportou 2,2 milhões de pessoas, com taxa de ocupação de 90% de suas aeronaves. A meta para 2010 é ampliar o número de passageiros para 4 milhões.
Fonte: Elder Ogliari (Agência Estado)
STF: União não precisa arcar com perdas do fundo Aerus
A complementação pela União das aposentadorias, pensões e auxílios-doença tinha sido determinada por meio de uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª. Região. Alegando que havia risco de lesão à ordem e à economia pública, a União recorreu ao STF.
Para os ministros, a Justiça não pode, por meio de uma decisão provisória, que é a liminar, determinar ao erário que pague a conta. De acordo com a tese vencedora no tribunal, há um dispositivo na Constituição Federal que veda a execução provisória (por meio de liminar) contra o poder público.
No julgamento de hoje, ficou acertado que o presidente do STF, Gilmar Mendes, solicitará à Justiça Federal que decida rapidamente o mérito do caso. "Senão não teremos base sequer para qualquer juízo seguro sobre a existência ou não da dívida", afirmou.
No recurso, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a folha mensal de pagamento da entidade era de aproximadamente R$ 20 milhões. Segundo a AGU, a manutenção da liminar imporia à União que arcasse com cerca de 50% a 85% por mês do montante. "Representa, em média, um impacto financeiro adicional de R$ 13,5 milhões ao mês para o erário federal", disse.
Fonte: Mariângela Gallucci (Agência Estado)
Azul quer passageiro do ônibus
“A nossa meta é manter tarifas iguais ou até mesmo menores do que as de ônibus. São 100 milhões de viagens rodoviárias por ano no Brasil e o nosso objetivo é capturar uma parte desses usuários” enfatizou o sócio-fundador da companhia aérea, David Neeleman, que participou do Tá na Mesa da Federasul nesta quarta-feira, 17.
A empresa – que começou a operar em 2008 no mercado nacional – encerrou janeiro como a quarta maior companhia aérea do país, ultrapassando a concorrente Ocean Air em participação de mercado.
Apenas em 2009 a Azul transportou 2,2 milhões de passageiros e a meta é fechar 2010 com o dobro de clientes.
Ainda assim, sua fatia de 4,99% do mercado é bem menor que a das duas grandes: TAM e Gol concentram, juntas, 83,83% da aviação doméstica.
“A fatia do mercado não é o importante, queremos é ter as rotas com as maiores ocupações. Onde estivermos voando, estaremos dominando”, conclui o sócio-fundador.
Além da criação de 30 novas rotas, que contemplará 20 novas cidades e inclui a possível triplicação dos números de vôos em Porto Alegre, a empresa aposta no lançamento de um novo produto, destinado à classe C, que estatisticamente, é a que mais viaja de ônibus.
“A ideia é possibilitar reservas a partir do pagamento de R$50, com o restante pago com cheques pré-datados. Como as companhias de ônibus não trabalham com crédito, a estratégia é captar clientes com base neste apelo”, revela o executivo.
A Azul garante o parcelamento pelo preço de compra antecipado e sem acréscimo de juros, e a previsão é que o serviço esteja disponível em até duas semanas nos balcões da companhia nos aeroportos, e em até três meses no site da empresa.
“Temos aviões menores: são 40% menos assentos, mas com taxa de ocupação oscilando entre 80% e 85%. Além disso, temos 50% menos custos de viagem, o que nos permite mais flexibilidade tarifária”, declara Neelman.
Hoje a companhia conta com 14 aeronaves, sendo nove jatos modelo Embraer 190, com capacidade para 106 pessoas, e outros do cinco modelo Embraer 195, com capacidade para 118. A chegada de mais 7 jatos Embraer está prevista para 2010.
O planejamento de frota da companhia prevê a entrega de novas aeronaves ao longo de três anos, chegando a 42 unidades no final de 2011 e 78 ao final de 2013.
Webjet pode prejudicar planos da Azul
A venda de 49% das ações da Webjet, que respondeu em fevereiro por 6,34% dos vôos domésticos, ocupando o terceiro lugar no mercado, pode prejudicar os planos da Azul.
A negociação das ações para a irlandesa Ryanair deve ser retomada assim que a nova legislação do setor aéreo, que tramita no Senado e permite esse limite de participação estrangeira em empresa aérea nacional for sancionada.
Segundo informações de Guilherme Paulus, acionista majoritário da Webjet, as conversações também estarão abertas a outros grupos do exterior, caso se interessem.
Fonte: Juliana Franzon (Baguete)
Nova aérea estrangeira contrata profissionais
Os interessados devem enviar currículo com fotografia para o e-mail:
palenque@terra.com.br
Fonte: Portal Panrotas
TAP inicia voos Campinas-Lisboa em 3 de julho
O voo TP-2199 sairá do Aeroporto Internacional de Viracopos às 22h35 (horário de Brasília, fuso + três horas) e chegará à capital portuguesa às 12h35 (horário local). No sentido inverso, o voo TP 2198 sairá de Portugal às 15h05 (horário local) e pousará em Campinas às 21h05 (horário de Brasília). Serão praticadas tarifas de baixa estação a partir de US$ 930, mais taxas.
Os voos permitirão mais de 50 conexões para outros destinos Europa e África e já estão disponíveis para reservas no site da companhia www.flytap.com/Brasil/pt/Homepage.
Juarez Cintra, presidente da Ancoradouro, um dos maiores grupos de representação do País, com matriz em Campinas, festeja a novidade: “é com muita satisfação que vemos Viracopos renascer para o mercado internacional, só temos que agradecer a confiança que a Tap deposita nesta região”, explica. A Ancoradouro já efetuou bloqueios para os pacotes que vai operar para o destino.
William Périco, presidente da Aviesp, destaca que é sempre muito positivo ter novos produtos para os clientes, “ainda mais um desta categoria” e acredita que o caminho deva ser seguido por outras companhias. “As frequências são viáveis e com certeza outras aéreas vão investir no interior”, frisa.
Para o presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, Luiz Antônio Guimarães, o voo abre uma porta importante para a Europa o que possibilitará a vinda de eventos como feiras e grandes eventos. “A cidade já oferece infraestrutura para isso, contudo, reafirmamos a necessidade da construção de um centro de convenções com pavilhão de exposições”, diz.
Guimarães salienta que se preocupa com a continuidade das obras em Viracopos, emperradas por conta de barreiras ambientais – e com as obras do Terminal de Passageiros, que serão executadas em caráter provisório. “É necessário que se pense e se trabalhe para obras em caráter permanente”, fala.
Fonte: Portal Panrotas - Imagem (A330): Divulgação/TAP
Setor aéreo: mudanças podem não ser profundas, dizem analistas
Já as companhias estão ansiosas pelos investidores internacionais. "Empresa aérea "come" dinheiro. O Brasil ficará mais atraente ao capital", explica Adalberto Febeliano, diretor da Azul Linhas Aéreas. Presidente da Webjet, Gustavo Paulus também está otimista. Sem citar nomes, ele diz que mesmo antes das novas regras a empresa tem sido procurada por fundos estrangeiros interessados em ter uma participação.
Fonte: Paula Pacheco (Estadão)
Concorrência barateou bilhetes aéreos, mas infraestrutura pode encarecê-los
De acordo com ela, os bilhetes chegaram a ficar até 40% mais baratos nas rotas onde empresas aéreas estreantes passaram a operar. Por outro lado, alerta Solange, a tendência de baixa pode se reverter este ano devido aos problemas de infraestrutura aeroportuária.
“A barreira da infraestrutura de entrada poderá pressionar os preços das passagens aéreas este ano”, disse a presidente da Agência, na última segunda-feira (15), ao participar do Fórum Panrotas - Tendências do Turismo 2010, em São Paulo.
Concentração
Neste sentido, a fim de conter a alta nos preços, Solange informou que um dos focos de trabalho da Anac este ano serão os aeroportos.
“Posso garantir que não haverá excesso de capacidade operacional este ano, porque estaremos limitando os aeroportos. Até dezembro devemos estabelecer limites para os aeroportos de Brasília, Confins, Salvador, Fortaleza e Viracopos. As companhias poderão se planejar melhor e o setor terá um instrumento para as autoridades tomarem decisões sobre futuros investimentos e problemas”.
Solange também chamou a atenção para a necessidade de expandir as ligações internacionais, ação que, segundo ela, poderá impedir um aumento excessivo das passagens aéreas durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
“Vejam o caso da África do Sul, onde as passagens estão chegando a US$ 4 mil. A Anac está trabalhando justamente para evitar uma situação como esta, que prejudica o passageiro”.
Fonte: InfoMoney via MSN Notícias
Aeroporto de Rio Preto lidera em cargas aéreas no Daesp
O movimento de embarque e desembarque de cargas no aeroporto de Rio Preto em janeiro e fevereiro saltou de 66 mil quilos em 2009 para 126,9 mil em 2010. A cidade superou o desempenho do aeroporto de Bauru, que movimentou 123,9 mil quilos, e assumiu a liderança nesse indicador entre 31 aeroportos administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) no período.
Em 2009, Bauru movimentou, em embarque e desembarque, 81,8 mil quilos, contra 66 mil de Rio Preto.
No caso de embarque e desembarque de passageiros, Rio Preto também registrou crescimento. Em 2010 foram 54,3 mil passageiros, contra 41,1 mil em 2009.
Neste item, Rio Preto ficou em segundo lugar em 2010, atrás de Ribeirão Preto, com 83 mil passageiros.
“Os dois itens confirmam Rio Preto como pólo regional de desenvolvimento no interior”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos de Arnaldo.
O despachante aduaneiro Paulo Narcizo concorda com o secretário, mas diz que poderia ser melhor. “Se o aeroporto fosse internacionalizado, esse movimento dobraria umas duas vezes”, afirma.
Para o presidente da Associação Comercial, Maurício Bellodi os dois itens refletem que as empresas da região já saíram da crise. “Além do crescimento da carga, os executivos da região voltaram a viajar a negócio.”
Área será o nosso Ibirapuera
A proposta da transformação do atual aeroporto em uma grande área verde de Rio Preto, defendida em editorial pelo BOM DIA pode ser encampada pela Prefeitura de Rio Preto.
O secretário de Desenvolvimento Carlos de Arnaldo disse nesta terça-feira que a prefeitura de Rio Preto já contratou uma empresa para fazer levantamento topográfico de áreas que poderão abrigar o novo aeroporto, com projeto voltado para sua internacionalização.
Com o novo aeroporto, os 36 alqueires do atual seriam transformadas em “uma espécie de Parque do Ibirapuera” rio-pretense.
Fonte: Júlio Cezar Garcia (Agência Bom Dia)
easyJet volta a ser nº 1 no Reino Unido em 2009 ao transportar 28,14 milhões de passageiros
Em comunicado a companhia diz que os números publicados pela Autoridade da Aviação Civil, da sigla inglesa CAA, indicam que pelo segundo ano consecutivo a easyJet foi quem transportou mais passageiros no Reino Unido.
A companhia aposta agora na Europa e prevê para 2010 um crescimento de 10%, para 50 milhões de passageiros no continente. Actualmente a easyjet apresenta-se como a companhia líder em Milão/Malpensa e a como segunda maior companhia em França e Suíça.
A sua oferta contempla 500 rotas em 29 países com uma frota de aproximada de 20 aviões.
Fonte: Presstur (Portugal)
Francês EADS aumenta presença no país
A fábrica, de onde atualmente saem os helicópteros Esquilo, já nasce com sua produção assegurada para os cinco anos seguintes à sua inauguração: uma encomenda do governo brasileiro prevê a entrega de 50 aparelhos, no valor de US$ 2,6 bilhões, ao Exército, Marinha e Aeronáutica. "Cada arma receberá 16 aparelhos", diz Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.
"Os outros dois helicópteros VIP irão para o governo federal."
Para Ferreira, a encomenda bilionária é apenas o primeiro entre os diferentes sinais de que, daqui para a frente, o grupo francês deverá ampliar decisivamente sua presença industrial no País.
No curto prazo, a Helibras, sua face mais visível no Brasil, terá pela frente a modernização de 34 helicópteros Pantera para as Forças Armadas, no valor de US$ 175 milhões. "É o maior contrato do gênero em nossa história", diz Ferreira, que pretende aumentar nos próximos três anos a participação de serviços dos atuais 20% para 50% das receitas da Helibras.
No longo prazo, as expectativas se concentram na aprovação da política nacional de defesa, atualmente em discussão no Congresso Nacional. Segundo Ferreira, para aumentar sua competitividade, o grupo pretende fazer 40% de suas compras e ter 20% do pessoal fora da zona do euro. "O Brasil tem uma forte cultura aeronáutica e pode ser um grande parceiro para a EADS", diz.
Fonte: Agência Estado via iG
Projeto aumenta liberação no setor aéreo e eleva fatia do capital externo
As companhias aéreas brasileiras poderão ter até 49%de capital estrangeiro. Na mesma proposta enviada ao Congresso, em que permite a ampliação de 20% para 49% dessa participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas, o governo muda o regime de funcionamento dos serviços aéreos, que deixam de ser uma concessão de serviço público e passam a ser prestados mediante simples autorização do governo.
A proposta do Ministério da Defesa também sacramenta juridicamente a liberação dos preços das passagens aéreas, que já ocorre na prática, pois exime o governo da responsabilidade na garantia do equilíbrio econômico e financeiro das empresas.
Há uma exceção em que o capital estrangeiro pode ser superior a 49%: em caso de acordo bilateral de reciprocidade. O artigo 180-G do novo texto do Código Brasileiro de Aeronáutica diz que, "observada a reciprocidade, os acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil poderão prever limite de capital social votante em poder de brasileiros inferior ao mínimo estabelecido no inciso II do art. 180-F (51%), sendo válido apenas entre as partes contratantes". Se o Brasil decidir fazer um acordo especial com um país, isso só valerá para esse caso específico.
Fôlego financeiro
Para o Ministério da Defesa, com a ampliação de 20% para 49% de capital estrangeiro as empresas aéreas ganharão fôlego financeiro e facilidade administrativa. Na exposição de motivos, Jobim disse que a injeção de investimentos vai ajudar a atender a "demanda por serviços de transporte aéreo, que tem crescido significativamente, na ordem de 14% ao ano nos últimos cinco anos".
Em 2008, os aviões transportaram cerca de 63 milhões de passageiros, 10 milhões deles só no Brasil. Espera-se, para os próximos anos, aumento da demanda doméstica de 6,8%.
Voos regionais
Com a liberdade para abrir e fechar novas empresas - sem precisar passar pelas regras de concessão pública -, o governo quer estimular também o aumento de empresas dispostas a fazer voos regionais, elevando, assim o número de cidades atendidas por linhas aéreas.
O projeto não prevê prazos para as autorizações de funcionamento das companhias aéreas. Não haverá interrupção em nenhum tipo de contrato.
As mudanças de regime de concessão para autorização deverão ocorrer automaticamente no encerramento dos atuais contratos. As novas empresas já serão sob a regra da simples autorização, muito menos burocratizada. A cassação da autorização poderá ocorrer a qualquer momento, se a empresa descumprir as regras de funcionamento do setor exigidas, que vão desde o princípio de eficiência, a regularidade e a pontualidade, até a responsabilidade e a segurança das operações, segundo as normas do setor de aviação.
Os cancelamentos frequentes de voos ou atendimento deficiente podem ser motivo de punição à empresa.
Casa Civil
O texto estava pronto para ser encaminhado ao Congresso desde outubro de 2009, mas inúmeras discussões foram travadas entre a Casa Civil e a Defesa. Existem outros projetos que permitem a ampliação do capital estrangeiro em tramitação no Congresso. Um deles já foi aprovado no Senado e está na Câmara. De acordo com a Defesa, o novo texto é mais amplo e adequa à nova situação do transporte aéreo o capítulo do Código Brasileiro de Aeronáutica que trata de serviços aéreos.
Na exposição de motivos encaminhada ao Congresso, o Ministério da Defesa propõe a alteração do texto alegando que é preciso "estabelecer novo paradigma ao modelo que os serviços aéreos são organizados e prestados, de modo a garantir a segurança jurídica necessária para estímulo e desenvolvimento da aviação nacional e adequar o setor à realidade mundial".
Fonte: Tânia Monteiro (Estadão)
Gol voa para St. Martin/St. Maarteen a partir de 1º de maio
Bernardes anunciou a autorização para a nova linha no Fórum Panrotas, em São Paulo, antes de participar de um debate sobre "A nova classe média e o mercado de viagens". O diretor da Gol disse que a intenção da companhia, no futuro, é ter outro voo por semana para a ilha caribenha.
Fonte: Gustavo Alves (O Globo)
terça-feira, 16 de março de 2010
Passageiros reclamam de scanners em aeroportos dos EUA
Os EUA começaram a testar esses scanners num programa-piloto depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, mas o ritmo do seu uso só cresceu depois que, no dia de Natal de 2009, um nigeriano foi detido com explosivos em um voo Amsterdã-Detroit.
Atualmente há 44 scanners operando em 21 aeroportos, com o objetivo de localizar explosivos ou outros itens potencialmente perigosos que possam estar escondidos no corpo dos passageiros. As imagens do equipamento mostram a pessoa "despida", e por questões de privacidade os agentes trabalham em salas fora do campo de visão dos passageiros, e um programa borra o rosto das pessoas, mantendo seu anonimato.
A Administração de Segurança dos Transportes, atendendo a solicitação feita pelo Centro de Informação da Privacidade Eletrônica, conforme a Lei da Liberdade de Informação, disse que os passageiros apresentaram mais de 600 queixas contra o uso das máquinas no último ano.
As reclamações incluem a preocupação com os genitais serem vistos, o uso do dispositivo em crianças, a irritação de passageiros que não foram avisados de que poderiam solicitar uma revista por outros meios e temores de que os scanners façam mal à saúde.
"Não recebi a opção de usar o dispositivo de revista do corpo inteiro. Ninguém mais recebeu. Parecia que todos estavam sendo solicitados a passar pelos dispositivos, até crianças", queixou-se um passageiro não-identificado que embarcou no aeroporto de Tulsa em maio de 2009.
A Administração de Segurança dos Transportes minimizou as reclamações, dizendo que 600 delas em um universo de 4 milhões de queixas representam uma fração "infinitesimalmente pequena" de 0,015 por cento do total. O órgão ressaltou ainda que os passageiros sempre podem solicitar formas alternativas de revistas.
Em entrevista à MSNBC, a secretária de Segurança Doméstica dos EUA, Janet Napolitano, também minimizou as preocupações com a saúde, dizendo que a radiação emitida pelos scanners é muito inferior ao de aparelhos hospitalares de radiografias. Segundo ela, a tecnologia também melhorou na proteção da privacidade.
"A respeito das questões de privacidade, acho que muitas delas envolviam a primeira interação com a tecnologia, mas a tecnologia já mudou tanto que, conforme as instalamos nos aeroportos, os passageiros preferem por ampla maioria essas (máquinas) ao magnetômetro."
Pesquisas mostram que quase 80 por cento dos passageiros aprovam o uso de tecnologias com imagens avançadas para revistar quem viaja.
As autoridades defendem o uso do equipamento alegando que as imagens não são guardadas e que os agentes não sabem quem é o passageiro que está entrando na máquina.
O governo pretende ter 450 scanners de corpo inteiro instalados até o final do ano. Algumas máquinas usam uma tecnologia com ondas de 40 milímetros, e outras empregam raios-X de baixa potência, o que segundo as autoridades tem efeitos mínimos sobre a saúde.
Fonte: Jeremy Pelofsky (Reuters) via O Globo
Casal suíço é detido após briga em voo da TAM
Segundo testemunhas, os dois se desentenderam antes de o voo chegar ao destino e iniciaram a briga. De acordo com a polícia, eles brigaram novamente na escala feita no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, no Paraguai. Karin Alhousseini Traoré e Manijah Sasha seguiam para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e acabaram perdendo o voo disse um funcionário do aeroporto.
Fonte: AFP via Terra