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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Justiça absolve três acusados de acidente com avião da TAM

Acidente no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 2007, resultou na morte de 199 pessoas. Três acusados em um processo pelo acidente envolvendo um avião da TAM no aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, em julho de 2007, foram absolvidos pela Justiça Federal em São Paulo, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo. O acidente resultou na morte de 199 pessoas.

A decisão, de primeira instância, é a primeira na esfera criminal. Na ocasião do acidente, o Airbus não parou na pista e explodiu ao bater em um posto de gasolina e em um prédio da TAM.

A Justiça absolveu Denise Abreu, então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marco Aurélio dos Santos de Mirando e Castro, ex-diretor de segurança de voo da companhia aérea, e Alberto Fajerman, ex-vice-presidente de operações da empresa.

O juiz federal substituto Márcio Guardia considerou que não houve comprovação de que o acidente tenha sido resultado de uma ação direta de algum deles. Ele também argumentou que o acidente ocorreu pela operação inadequada das manetes de potência do avião, assim como consta no relatório da Aeronáutica e da perícia policial.

Fonte: Terra

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Airbus diz que TAM gastou demais em enterros

Fabricante pediu perícia nas despesas com familiares de vítimas de acidente de 2007.

Acionada pela seguradora da TAM para arcar com as indenizações do acidente em Congonhas em 2007, a Airbus afirmou que considera os gastos excessivos.

Algumas despesas citadas pela fabricante como abusivas são nove coroas de flores para o funeral de uma vítima e uma bandeira de time de futebol no enterro de outro passageiro.

“Houve vários excessos e liberalidades que a Airbus não pode ser obrigada a ressarcir”, diz a defesa da empresa, que fabrica o A320, modelo do avião que se acidentou em Congonhas, matando 199 pessoas – o maior desastre com uma companhia aérea brasileira.

A TAM não se manifestou no processo, pois não faz parte dele.

Imagem: Editoria de Arte/Folhapress

Leia mais sobre o assunto AQUI e AQUI.

Fonte: Portal Vox

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Acidente no voo 3054: TAM não comenta ação; pista é segura, afirma Infraero

Nenhuma das empresas envolvidas quis comentar o processo em que a Airbus diz que a TAM e a Infraero também são responsáveis pelo acidente de 2007.

A fabricante europeia limitou-se a dizer que tem como política não falar de "litígios em andamento".

A companhia aérea brasileira usou o mesmo argumento. Em 2007, ela havia dito que o avião não tinha problemas mecânicos.

Segurador da TAM e autor do processo contra a Airbus, o Itaú disse que não iria se pronunciar.

A Infraero, administradora do aeroporto de Congonhas, mencionado pela Airbus no processo, informou não ser parte na ação, razão pela qual decidiu não comentar.

De toda forma, disse que a pista "cumpria à época e cumpre hoje os requisitos de segurança da aviação civil".

Perícia feita pela Polícia Federal, no entanto, constatou que o coeficiente de atrito da pista estava aquém dos parâmetros recomendados.

A Folha informou a Infraero dessas conclusões. A estatal manteve o posicionamento de que a pista seguia as normas de segurança.

Em relatório de 2009, a Polícia Federal afirmou que o acidente em Congonhas em 2007, nas circunstâncias em que se deu, teria acontecido mesmo com a pista em condições perfeitas.

Fonte: UOL/Folha de S.Paulo

Airbus culpa TAM, Infraero e pilotos por acidente que matou 199 em Congonhas

A fabricante Airbus disse à Justiça que os dois pilotos, a TAM e as condições de Congonhas são os responsáveis pelo acidente em que um avião, ao tentar pousar no aeroporto paulistano, cruzou toda a pista e explodiu contra um prédio, em 17 de julho de 2007.

Foi o maior desastre da história com uma empresa aérea brasileira: 199 mortos.

É a primeira vez que vêm à tona declarações da Airbus sobre as causas do acidente. A empresa europeia fabrica o A320, modelo que se acidentou. Em público, ela nunca havia atribuído culpa aos envolvidos -a TAM é sua maior cliente na América Latina.

As declarações estão em processo cível a que a Airbus responde na Justiça. A ação foi movida pela Itaú Seguros, seguradora da TAM e, como tal, incumbida de pagar as indenizações em razão da tragédia.

A Itaú está processando a Airbus para tentar reaver o que gastou; para isso, argumenta ter havido falha no projeto da aeronave, o que a fabricante nega. A ação tem valor de R$ 350 milhões. Ainda não há sentença. 

Ao se defender no processo, a Airbus sustenta que o comandante Kleyber Aguiar Lima e o copiloto Henrique Stefanini Di Sacco, que morreram na tragédia, são os principais culpados. E TAM e Congonhas, administrado pela Infraero, contribuíram para que o desastre ocorresse.

Bombeiros tentam apagar fogo causado por acidente com avião da TAM em Congonhas
Foto: Rogério Cassimiro - 17.jul.2007/Folhapress

Os pilotos, segundo a fabricante, não usaram o procedimento correto para um avião com um reversor inoperante, caso do A320 naquele dia.

O reversor é um dispositivo nas turbinas que ajuda a aeronave a frear -desde quatro dias antes do acidente, estava desativado.

Em 2006, a Airbus havia determinado que, mesmo com um reversor sem operar, os dois manetes (que controlam a potência do avião) teriam de ser puxados para trás logo depois da aterrissagem.

Esse movimento, que aciona os reversores, deveria ser feito mesmo com um deles inoperante, para evitar que a assimetria dos manetes pudesse descontrolar o avião.

O comandante Lima, afirma a Airbus em sua defesa, colocou um dos manetes em posição errada, a de aceleração, o que fez o avião não parar logo depois de pousar. 

É a mesma conclusão a que chegou a Polícia Federal em relatório de 2009.

Sem provas


A Aeronáutica, que investigou o acidente, não achou provas que apontassem responsabilidade dos pilotos. Elencou apenas hipóteses: erro dos pilotos ou do projeto da aeronave, que não alertou a tripulação da assimetria.

A Airbus nega ter havido erro seu. E diz que o copiloto Di Sacco poderia ter visto a assimetria e avisado o comandante, mas não o fez. Contribuiu para isso a sua falta de experiência, segundo a fabricante.

Os erros dos pilotos foram possíveis, continua a Airbus, em razão do "ambiente permissivo e desorganizado na companhia aérea e pela desorganização administrativa em que se encontrava a aviação civil no Brasil -essas as concausas do acidente".

Nenhuma das envolvidas (Airbus, TAM, Infraero e Itaú) quis falar sobre o processo -a Infraero se resumiu a dizer que a pista de Congonhas estava e está em boas condições. 

Imagem: Editoria de arte/Folhapress

Fonte: Ricardo Gallo (UOL/Folha de S.Paulo)

Leia tudo sobre o desastre aéreo em Congonhas clicando AQUI.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

domingo, 17 de novembro de 2013

Sete testemunhas de defesa são ouvidas no caso do acidente da TAM

Foram ouvidas nesta semana as sete primeiras testemunhas de defesa do caso do acidente o avião da TAM, ocorrido em 2007 no Aeroporto de Congonhas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Justiça Federal.

Na segunda-feira, prestaram depoimento presencial à Justiça as testemunhas arroladas pelo réu Alberto Fajerman, então vice-presidente de Operações da empresa. Ontem, foram ouvidas, por videoconferência, três testemunhas chamadas pela ré Denise de Abreu, que estiveram na Subseção Judiciária de Brasília. Denise era diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à época.

Participaram das audiências, presididas pelo juiz Márcio Assad Guardia, da 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo, a procuradora Luciana Sperb Duarte, os parentes das vítimas e os denunciados. Além de Denise e Fajerman, também responde por crime de atentado contra à segurança de transporte aéreo o então diretor de Segurança de voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro.

Em agosto, foram ouvidas as primeiras testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público Federal (MPF). Outras testemunhas de defesa serão ouvidas presencialmente em audiências marcadas para os dias 3, 6 e 9 de dezembro. No próximo dia 11, mais uma testemunha de acusação será ouvida em Pires do Rio (GO).

Fonte: Agência Brasil via Terra

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Piloto que usou avião no dia anterior teria informado sobre perigo à TAM

O piloto José Carlos Brosco, ouvido nesta quarta-feira (07), disse que teve dificuldade de pousar na pista de Congonhas, porque estava escorregadia.


Nesta quarta-feira (07) começaram a ser ouvidas testemunhas de acusação no processo do acidente com o avião da TAM, há seis anos, no aeroporto de Congonhas.

Os pilotos não conseguiram frear a aeronave, que atravessou a pista e bateu em um prédio na avenida que passa lado do aeroporto de congonhas. Cento e noventa e nove pessoas morreram.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Na quarta-feira (07), em seu depoimento, a desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal, disse que liberou o pouso de determinadas aeronaves em Congonhas com base em documentos apresentados pela Anac, que mostravam que a pista era segura. A desembargadora disse que foi enganada pela agência.

Outra testemunha ouvida foi o piloto José Carlos Brosco, que um dia antes do acidente usou a mesma aeronave. E ele contou que encaminhou à TAM um relatório de perigo porque teve dificuldade de pousar na pista de Congonhas, que estava escorregadia.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

'Queremos que a Justiça seja implacável', diz pai de vítima

'O lucro da TAM não pode se sobrepor à segurança'

"O lucro da TAM não pode se sobrepor à segurança das pessoas". Foi assim que o presidente da Afavitam (Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ 3054), Dario Scott, defendeu a importância do julgamento de ex-diretores da TAM e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a partir desta quarta-feira (7). Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, à época diretor de Segurança de Voo da TAM, Alberto Fajerman, que era vice-presidente de Operações da TAM, e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac, são acusados de atentado contra a segurança aérea – a pena pode chegar a seis anos.


Fonte: TV UOL

Relembre o acidente da TAM que matou 199 pessoas em 2007

Relembre como foi o acidente com o voo JJ 3054 da TAM, que matou 199 pessoas em São Paulo no dia 17 de julho de 2007. O julgamento de três réus acusados de atentado contra a segurança aérea começa nesta quarta-feira (7). Pela primeira vez na história dos desastres aéreos no país ex-diretores de companhias aéreas serão levados ao tribunal, dizem especialistas.

Julgamento da TAM começa hoje em SP; pela 1ª vez diretores são réus

Alberto Fajerman, Denise Abreu e Marco Aurélio Castro, julgados por atentado
 contra a segurança aérea - Fotos: Raimundo Pacco e Alan Marques/Folhapress

Começa nesta quarta-feira (7) o julgamento dos três réus acusados de atentado contra a segurança aérea no caso do acidente com o voo JJ 3054 da TAM, que matou 199 pessoas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007. Pela primeira vez na história dos desastres aéreos no país, ex-diretores de companhias aéreas serão levados ao tribunal.

Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, à época diretor de Segurança de Voo da TAM, Alberto Fajerman, que era vice-presidente de Operações da TAM, e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), podem ser condenados a até seis anos de prisão.

Na primeira etapa do julgamento, que acontece nos dias 7 e 8, serão ouvidas as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Federal. São elas: ex-diretores da Anac, uma desembargadora e pilotos. 

De acordo com o Ministério Público Federal, Castro e Fajerman "não providenciaram o redirecionamento necessário das aeronaves para outro aeroporto, mesmo após inúmeros avisos de que a pista principal do aeroporto estaria escorregadia, especialmente em dias de chuva".

Já Denise teria liberado a pista de Congonhas sem que o serviço de grooving (ranhuras que facilitam a frenagem das aeronaves) fosse executado.

Julgamento sem precedentes

Para Décio Corrêa, piloto e presidente Associação Brasileira das Entidades de Formação Aeronáutica, no entanto, é difícil estabelecer a culpa da cúpula no acidente.

"É inédito. Não me lembro de nenhum caso no país em que um executivo de aviação seja julgado. Isso porque, no meu entendimento, a autoridade deles para exatamente na porta do avião", afirma.

Para Côrrea, apenas indícios de "compra de peças sucateadas, manutenção negligente e utilização de ferramentas descalibradas" poderiam levar à condenação dos diretores. "Isso seria uma gestão criminosa do avião, mas parece que não foi o caso."

Por outro lado, Priscila Dower Mendizabal, presidente da comissão de Direito Aeronáutico da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo), destaca a importância de que a culpa não recaia apenas sobre os pilotos e controladores, como costuma acontecer.

"Um acidente nunca é culpa de apenas um fator: são várias as causas. É preciso que se analise a cadeia de fatores contribuintes. O piloto é apenas a ponta da situação", diz. "Ninguém sabe quais as condições que ele enfrenta. É fácil para criticá-lo. Mas e sua fadiga? A escala de trabalho permitiu que ele estivesse descansado? Ele conseguiu dormir antes do voo?"

Priscila diz que se trata de um caso sem precedente, tanto aqui quanto no exterior, mas que pode ter um resultado contra-producente. "A condenação de diretores ou pilotos apresenta um problema, porque inibe futuras investigações. Se eu sou piloto e sei que serei punido, a tendência é que não colabore."

Já Luiz Roberto Stamatis de Arruda Sampaio, advogado que já representou mais de 20 familiares de vítimas de acidentes aéreos –incluindo os dois da TAM, em 1996 e 2007, e o da Air France, em 2009– defende que o julgamento de diretores é, no mínimo, "salutar", já que "as autoridades e executivos das aéreas muitas vezes concorrem decididamente para os acidentes".

"Nos casos anteriores, ninguém era sequer denunciado. Muitas vezes os envolvidos acabavam procurando jogar a culpa nas costas do piloto morto, e tudo acabava em pizza", afirma.

O problema, ressalta Cláudio Jorge Pinto Alves, professor titular do departamento de Transporte Aéreo do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), é a necessidade de apontar culpados. "Eu sinto que houve uma politização do acidente", afirma. "A investigação nunca deve ser voltada para a punição. O objetivo deve ser descobrir o que provocou a tragédia para poder prevenir futuros casos. A punição dos réus não colabora para tornar a aviação civil mais segura, pelo contrário, provoca medo e contribui para que futuras investigações fiquem 'emperradas'."

Defesa

Segundo Roberto Podval, advogado de Denise, o julgamento é "absolutamente ilógico" e a ré está sendo usada de "bode expiatório".

"Não me parece razoável que uma única diretora da Anac seja responsável pela queda do avião. As perícias indicam que houve falha dos pilotos", diz.

Para Paola Zanelato, advogada de Fajerman e Castro, "nenhuma das condutas atribuídas" aos clientes aconteceram por atos deles.

Veja as etapas do julgamento

 7 e 8 de agosto
Serão ouvidas seis testemunhas da acusação

11 e 12 de novembro
Serão ouvidas seis testemunhas da defesa

3,9 e 10 de dezembro
Serão ouvidas 15 testemunhas da defesa

Sem data
Oitiva dos réus

Fonte: Justiça Federal

Infográfico: Veja como foi o pouso do Airbus da TAM, segundo dados das caixas-pretas.

Fonte: Gil Alessi (UOL)

Veja também: 

Testemunhas começam a depor sobre o acidente da TAM.

Julgamento do acidente da TAM é pedagógico para país, diz advogado de famílias das vítimas.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Justiça começa a ouvir testemunhas de acidente com avião da TAM

A Justiça Federal em São Paulo começa a ouvir nesta quarta-feira, a partir das 14h, oito testemunhas de acusação do acidente com o avião da TAM, no Aeroporto de Congonhas, em julho de 2007, na zona sul da capital paulista. A explosão do Airbus causou a morte de 199 pessoas.

As testemunhas foram arroladas pelo Ministério Público Federal (MPF) e vão ser ouvidas pelos juiz federal Márcio Assad Guardia, da 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo. A imprensa não poderá acompanhar os depoimentos.

Fonte: Terra

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Seis anos após acidente da TAM, famílias fazem homenagem a vítimas

Tragédia aérea de 2007 deixou 199 mortos em São Paulo.

Julgamento de acusados está marcado para começar em 7 de agosto.


Familiares e amigos das vítimas do acidente com o voo JJ3054 da TAM, que deixou 199 mortos em 17 de julho de 2007, se reuniram neste sábado (13) no local da tragédia para prestar uma homenagem às vítimas. O acidente completa seis anos na quarta-feira (17), mas a cerimônia no Memorial 17 de Julho foi antecipada para facilitar o deslocamento de parentes que vivem em outros estados.

O memorial fica em frente ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, onde o voo aterrisou. A celebração realizada neste sábado foi acompanhada pelo Coral da Igreja Messiânica. Às 16h, uma missa será celebrada na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no Campo Belo, também na Zona Sul. A cerimônia é promovida ela Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAMJJ3054 (Afavitam).

Chovia no momento do acidente e o A320 da TAM estava com um de seus reversos (parte de seu sistema de freio) desativado. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a pista e bateu em um prédio do outro lado da Avenida Washington Luís. A pista do Aeroporto de Congonhas havia sido reformada e liberada havia 20 dias sem o grooving - ranhuras feitas para ajudar a frear os aviões.

Julgamento

Seis anos depois da tragédia, nenhum dos denunciados pelo acidente com o Airbus A320 da TAM foi julgado. Três pessoas são acusadas de atentado contra a segurança de transporte aéreo: Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, à época diretor de Segurança de Voo da TAM; Alberto Fajerman, que era vice-presidente de Operações da TAM; e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O julgamento está previsto para os dias 7 e 8 de agosto.

Na decisão que marcou as datas, o juiz Márcio Assad Guardia, da 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo, afirmou que seriam ouvidos, nesta ordem, as testemunhas de defesa, de acusação e os réus. Na mesma sessão deverá ser proferida a sentença. O magistrado entendeu que não há razões para a “absolvição sumária” dos acusados, por isso determinou o prosseguimento do processo, com a marcação da audiência de instrução e julgamento.

Vista geral da Praça Memorial 17 de julho, em 2012
Foto: Eduardo Knapp /Folhapress

Segundo o procurador que ofereceu a denúncia dos envolvidos, Marco Aurélio e Alberto Fajerman tinham conhecimento “das péssimas condições de atrito e frenagem da pista principal do aeroporto de Congonhas” e não teriam tomado providências para que os pousos fossem redirecionados para outros aeroportos, em condições de pista molhada.

A denúncia também afirma que eles não divulgaram, a partir de janeiro de 2007, “as mudanças de procedimento de operação com o reversor desativado (pinado) do Airbus-320”. O MPF considerou que a então diretora da Anac, Denise Abreu, “agiu com imprudência” ao liberar a pista do Aeroporto de Congonhas, a partir de 29 de junho de 2007, “sem a realização do serviço de 'grooving’ e sem realizar formalmente uma inspeção, a fim de atestar sua condição operacional em conformidade com os padrões de segurança aeronáutica”.

O advogado de defesa de Denise Maria Ayres Abreu, Roberto Podval, disse em 2012 ao G1, quando o acidente completou cinco anos, que a ex-diretora da Anac não tem qualquer responsabilidade pelo acidente. "Ela não tem nenhuma relação com o acidente. Seu trabalho na Anac era meramente jurídico, sem nenhuma ligação com segurança de voo. Achamos estranho que ela tenha sido responsabilizada", disse.

O mesmo argumento foi usado pelo advogado de defesa de Alberto Fajerman e Marco Aurélio Castro. "Nós negamos que eles tenham agido com negligência. Eles não tiveram qualquer responsabilidade sobre o acidente. Para mim, o inquérito é carente de elementos que sustentem a acusação", afirmou na época o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: G1

Leia também: Homenagens no RS marcam seis anos da tragédia com avião da TAM.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Multada TAM por demorar com lista de vítimas do voo 3054

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul condenou a TAM a pagar uma multa de R$ 250 mil pelo atraso de quatro horas na divulgação da lista das vítimas do voo 3054, no acidente em 17 de julho de 2007, em São Paulo. A decisão, tomada em 27 de março e divulgada na quinta-feira (11), negou recursos da companhia aérea contra a sentença de primeiro grau.

A empresa queria a inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor para o caso e a suspensão da exigibilidade do pagamento, e pelo Estado, que tentava manter a multa inicial, estabelecida pelo Procon, de R$ 971 mil. O valor estabelecido deve ser revertido ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor. As partes ainda podem recorrer.

O avião, que havia saído de Porto Alegre, não parou na pista do Aeroporto de Congonhas e explodiu ao bater em um prédio da própria TAM, em São Paulo, às 18h51min. As 187 pessoas que estavam a bordo e outras 12 em terra morreram. Pouco depois das 19 horas, familiares exigiam a lista dos passageiros nos balcões da empresa em Porto Alegre e São Paulo. Instruções de Aviação Civil indicam que, nesses casos, a empresa deve confeccionar a lista em três horas para seu uso e para a autoridade aeronáutica, caso esta a solicite. A relação foi divulgada aos familiares durante a madrugada do dia 18.

O Procon do Rio Grande do Sul aplicou a multa de R$ 971 mil por entender que o atraso violou dispositivos do Código de Defesa do Consumidor. A empresa alegou que não havia relação de consumo com os familiares das vítimas e que a demora deveu-se à necessidade de obter informações precisas e contestou a multa.

A juíza de Direito Mara Lúcia Coccaro Martins, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, concordou com os argumentos do Procon, mas considerou a multa elevada e reduziu o valor para R$ 100 mil. O caso foi levado ao Tribunal de Justiça, que manteve a penalidade aumentando seu valor para R$ 250 mil.

Fonte: Estadão Conteúdo via UOL Notícias (11.04.13)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Memorial dos mortos da TAM está abandonado

Criada para homenagear as vítimas do voo 3054, a praça está sem iluminação, com rachaduras e suja 

Pais da comissária Madalena se revezam entre para cuidar da praça

Pouco mais de seis meses após a inauguração da Praça Memorial 17 de Julho, construída em frente ao Aeroporto de Congonhas em homenagem às 199 vítimas do voo 3054 da TAM, em 2007, o local batizado de solo sagrado pelas famílias dos mortos está sem iluminação, com rachaduras no anel de concreto da fonte, mato por cortar e repleto de sujeira.

“Outro dia tinha até casca de abacaxi e pontas de cigarro na água”, lamenta o comerciante José Roberto Silva, pai da comissária Madalena Silva, de 20 anos, que estava entre os mortos. Ele e a mulher, Therezinha, se dividem entre Porto Alegre e São Paulo apenas para cuidar da manutenção da praça com dinheiro do próprio bolso.

“A decisão foi nossa. Gastamos cerca de R$ 1,8 mil por mês na limpeza”, diz Roberto. Segundo ele, das 300 lâmpadas da praça, apenas duas acendem. “Está escuro há um mês. Eu compro as lâmpadas, mas tem de mexer na parte elétrica e não sei fazer esse serviço”, afirma.

Roberto conta que várias empresas se ofereceram para cuidar da praça, mas, na hora de contribuir com o dinheiro, todas somem. “Já coleciono 19 cartões de firmas”, ironiza.

Em nota, a Subprefeitura Santo Amaro diz que faz a varrição diariamente e a lavagem quando necessário. Mas promete reforçar os serviços a partir desta segunda-feira. Sobre iluminação e rachaduras, afirma que vai acionar a empresa responsável pela obra para os reparos.

‘Não passo um dia sem saudade da minha filha’

José Roberto Silva diz que, apesar de ter se passado cinco anos e meio do acidente, para ele parece que a tragédia com o voo da TAM aconteceu ontem. “Não passo um dia sem sentir saudade da minha filha. Quando acordo, falo bom-dia para a filha que ficou (Suelem, de 22 anos) e vou à sacada cumprimentar a Madalena (a que morreu)”, conta. A comissária morava com a família em Porto Alegre e não precisava ter vindo a São Paulo naquele dia, mas como tinha de se apresentar à chefia na manhã seguinte, ficou com medo de se atrasar devido a nevoeiros. Por isso, pegou o voo 3054.

“Infelizmente, o dinheiro sempre fala mais alto. Quando acontece uma tragédia, a gente sempre ouve falar que aquilo não pode se repetir, mas sempre se repete por causa disso”, lamenta o pai. José Roberto fez 32 camisetas com a foto da filha, uma para cada dia. “Para mim, cuidar da praça ajuda a extravasar a dor. Já minha mulher se doa 100% como voluntária da Cruz Vermelha.”

Fonte: Cristina Christiano (Diário de SP) via Rede Bom Dia - Foto: Bruno Poletti / Diário SP

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Acusados por acidente com avião da TAM serão julgados em 2013

Justiça Federal marcou audiência de instrução e julgamento

Praça em homenagem as vítimas foi inaugurada em julho deste ano

Os três acusados pelo acidente com o avião da TAM, no aeroporto de Guarulhos, que resultou na morte de 199 pessoas em julho de 2006 serão julgados em agosto de 2013. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Ministério Público Federal.

Serão julgados a ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Maria Ayres Abreu; o vice-presidente de Operações da TAM, Alberto Fajerman; e o diretor de segurança de voo da companhia, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro.

De acordo com o MPF, eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal em São Paulo em julho de 2011 e respondem pelo crime de “atentado contra a segurança de transporte aéreo” sem intenção.

O juiz federal da 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo responsável pelo processo marcou a audiência de instrução com oitiva de testemunhas e o julgamento para agosto do próximo ano. Segundo ele, a sentença poderá ser dada no mesmo mês.

A denúncia do MPF, de autoria do procurador da República Rodrigo de Grandis, foi recebida pela Justiça em julho de 2011.Os réus foram intimados a apresentar defesa prévia. De acordo com a lei, nessa fase do processo e a partir da análise das defesas prévias, a Justiça poderia absolver sumariamente os acusados caso estivesse convencida de que não houve crime.

Mas não foi esse o entendimento do juiz. De acordo com ele, ainda em seu despacho, “as alegações contidas nas respostas à acusação são incapazes de ensejar as absolvições sumárias dos acusados. 

Acidente

Marcado como a maior tragédia da história da aviação brasileira, o acidente com o avião A320 da TAM completou cinco anos neste ano. As 199 pessoas que morreram foram homenageadas com a inauguração de um memorial em frente ao aeroporto de Congonhas, na zona sul, onde a aeronave pegou fogo depois de bater contra um prédio.


O avião saiu de Porto Alegre (RS) e pousou no aeroporto paulista no início da noite do dia 17 de julho de 2007. Chovia e, de acordo com as investigações, um dos freios estava em posição incorreta. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a avenida Washington Luis e foi bater em um galpão.

Fonte: R7 - Fotos: Daia Oliver (R7) / José Patricio

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Parentes de vítimas do voo 3054 da TAM pedem punição dos culpados

Após 5 anos, processo aguarda decisão de juiz da Justiça Federal.

Missa lembrou vítimas do acidente no Memorial 17 de Julho, inaugurado nesta terça-feira, no local onde avião explodiu.


Nesta terça-feira, 17 de julho, o acidente do voo 3054 completou cinco anos. 199 pessoas morreram quando o Airbus da TAM cruzou a pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e foi bater em um prédio da companhia. 

Choveu nesta terça-feira em São Paulo, assim como no dia da tragédia. Uma missa lembrou as vítimas do acidente no Memorial 17 de Julho, inaugurado nesta terça-feira, no local onde o avião explodiu. Quando faltavam nove minutos para as 19h, hora da explosão, houve um minuto de silêncio.

Durante a cerimônia ficaram acesos no chão 199 pontos de luz. Eles vão lembrar cada uma das pessoas que perderam a vida no acidente. Os parentes das vítimas, que esperaram tanto tempo pelo memorial, chegaram cedo ao local. 

No centro da praça uma amoreira, que sobreviveu ao desastre, e os nomes das vítimas. Uma delas foi a filha de Dario Scott, que tinha 14 anos. 

“A gente consegue se recuperar, se reerguer e buscar que a gente tenha cada vez um país melhor, um sistema de transporte aéreo mais seguro. O que a gente vem lutando todo esse tempo e sempre relembrando as vítimas dessa tragédia”, diz ele. 

Há cinco anos, o voo 3054 partiu de Porto Alegre com destino a Congonhas. Durante o pouso, o avião atravessou a pista, bateu em um prédio da TAM e explodiu. 

Nesta terça-feira, parentes das vítimas protestaram nos aeroportos de Congonhas e de Porto Alegre. Eles pediram mais segurança na aviação brasileira e punição dos culpados pelo acidente. 

A comerciante Sabrina Bianchi veio do Rio de Janeiro para homenagear a irmã, Nadia, que morreu aos 32 anos. 

“A gente está aqui para que outras tragédias anunciadas não ocorram mais. Porque a gente sabe que essa tragédia poderia ter sido evitada, porque foi prevista”, defende ela. 

As investigações revelaram que contribuíram para o acidente a falta de grooving, ranhuras na pista que aumentam o atrito, e a falta de áreas de segurança na cabeceira. Mas a Policia Federal concluiu que foi determinante a operação incorreta das manetes pelos pilotos.

O Jornal Nacional revelou com exclusividade que parte do sistema de freios estava desativada. O reverso da turbina direita estava travado e permaneceu em posição de aceleração durante o pouso. Os pilotos aumentaram a pressão nos pedais de freio, mas não conseguiram parar o avião. 

Faz um ano que o Ministério Público Federal responsabilizou três pessoas pela tragédia. A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu, o ex-diretor da TAM Marco Aurélio Castro e o ex-vice presidente da empresa Alberto Fajerman foram denunciados por atentado contra a segurança da aviação. O processo aguarda decisão de um juiz da Justiça Federal. 

A TAM informou que 193 das 199 famílias das vítimas fecharam acordo de indenização.

“Estivemos de preto e é a primeira vez que eu venho de branco. É um momento que a gente começa a sentir um pouquinho de paz, mas ao mesmo tempo muita saudade. Então é um momento muito especial para gente”, declara a administradora Sílvia Masseran Xavier. 

O advogado da ex-diretora da Anac declarou que Denise Abreu não tem responsabilidade pelo acidente porque o trabalho dela era jurídico, sem relação com segurança de voo. O advogado de Marco Aurélio Castro e Alberto Fajerman, ex-funcionários da TAM, afirma que faltam elementos no inquérito que sustentem a acusação contra os clientes dele. 


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Fonte: Alan Severiano (Jornal Nacional)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Especialista: avião é transporte mais seguro

Santos lembra que aviação é complexa e precisa de cuidados; operações em Congonhas aumentaram este ano durante os finais de semana 


O maior acidente aéreo do país, em julho de 2007, motivou mudanças na aviação brasileira. De acordo com o especialista em segurança de voo Aurélio dos Santos, embora este tipo de transporte seja de muita complexidade, é o mais seguro do mundo. 

"O transporte aéreo é 19 vezes mais seguro que o terrestre", diz Santos. Segundo ele, o fato de não ter ocorrido mais acidentes similares ao da TAM já revela que não é preciso ter medo ao entrar em uma aeronave. 

Segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o aeroporto de Congonhas - local onde tentou pousar o Airbus da TAM, matando 199 pessoas depois de explodir contra o prédio da própria companhia - fez todas as modificações necessárias após a tragédia. 

Veja o que mudou no aeroporto de Congonhas após acidente com o Voo JJ3054 da TAM:

- Entre as modificações está a diminuição de 38 para 30 slots (autorizações de pousos e decolagens) por hora;

- Determinação de 4 slots para a aviação geral em Congonhas, que antes eram slots de oportunidade, ou seja, sem limite definido; 

- Implantação de nova malha aérea, organizando as rotas e horários de voos definidos pelas empresas. Em dezembro de 2007 eram 1.953 frequências semanais no Aeroporto de Congonhas. Hoje são 1.624 frequências semanais; 

- Intensificação da fiscalização operacional nas companhias aéreas; 

- Publicação da IAC (Instrução de Aviação Civil), que determina os procedimentos e requisitos técnico-operacionais complementares para a operação no Aeroporto de Congonhas, no site do órgão [em .pdf];  

- Implantação do grooving (ranhura) na pista de pouso e decolagem;

- Segundo a Anac, quanto à “área de escape”, Congonhas encontra-se em conformidade com todos os regulamentos previstos.

Aumento de pousos e decolagens

Em abril deste ano, a Anac anunciou um aumento de 119 autorizações de pousos e decolagens para os finais de semana em Congonhas. O órgão afirma que o acréscimo está dentro do número de slots permitido.  

Aurélio dos Santos acredita que esse crescimento gera insegurança. Mas, independentemente das mudanças no aumento do trabalho em Congonhas, é importante que haja uma série de cuidados para que o país continue sem grandes acidentes aéreos, como o de julho de 2007. Ele mencionou quatro deles, que julga serem os mais importantes: 

- Treinamento de qualidade para a tripulação;

- Manutenção das aeronaves;

- Fiscalização eficiente;

- Manual com orientações mais claras. 

Fonte: Bárbara Forte (noticias@band.com.br) - Foto: Luiz Carlos Murauskas (Folhapress)

Bombeiro relembra acidente da TAM

"Foi a ocorrência mais importante da minha vida", diz cabo que participou do resgate há cinco anos


O trabalho de resgate varou a madrugada toda. Centenas de bombeiros de diversas unidades de São Paulo foram encaminhados para atender uma única ocorrência naquele dia. Um avião da TAM, que viajava de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para São Paulo, explodiu após colidir com um prédio da própria companhia. Ao todo, 199 pessoas morreram. Personagem importante na tragédia, o bombeiro Fábio Eduardo viu tudo de perto. 

"Foi a ocorrência mais importante da minha vida", afirma o cabo da corporação. De acordo com ele, as imagens eram de surpreender. "Participei do resgate dos corpos, quando o fogo já havia sido controlado. Centenas deles estavam mutilados". 

Não havia esperança de encontrar sobreviventes

O trabalho de bombeiro, em muitos casos, exige frieza. E, neste dia, não foi diferente com Fábio. "Na hora, eu não me emocionei. Estava focado em encontrar os corpos, muitas vezes separados por partes mesmo", relata. Segundo ele, as vítimas estavam bem presas às ferragens. 

Sabendo do tamanho da tragédia, o cabo não esperava encontrar vida no local. "Não tínhamos mais esperança. A explosão e o incêndio carbonizaram todos os passageiros". 

Valorização à família

Depois de horas e horas seguidas de trabalho e uma exploração árdua do espaço onde aconteceu o acidente, o bombeiro diz ter se emocionado. "Contar para os familiares e amigos como tudo aconteceu faz a gente ficar triste e repensar na vida". 

"Profissionalmente esse caso me marcou muito. Meus companheiros de trabalho e eu nos focamos para fazer o melhor que podíamos. Mas, depois, paramos para pensar no valor que damos à vida. A nossa e a dos nossos amigos e familiares", completa.

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Fonte: Bárbara Forte (noticias@band.com.br) - Foto: Adriano Adrião (Folhapress)

Veja o antes e depois do local do acidente