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terça-feira, 9 de outubro de 2007
TAM perde mercado para a Gol em vôos domésticos no mês de setembro
Gol: Febracta pedirá perícia internacional a procurador
"Eles (controladores) estão sendo processados criminalmente. Então queremos uma perícia justa e independente", disse Sobral. Ele afirmou que o pedido ao procurador-geral deverá ser feito hoje ou amanhã, assim que obtiver um documento que está esperando. "Tem vários órgãos que fazem isso (esse tipo de perícia), então deixo que eles (a procuradoria) optem por um", disse.
O acidente envolvendo o Boeing 737-800 da Gol e o jato Legacy da empresa americana Excel Air matou 154 pessoas no dia 29 de setembro do ano passado. Voando na mesma altitude - 37 mil pés - os aviões bateram quase de frente. A asa esquerda do Legacy funcionou como uma faca, cortando a asa direita do Boeing. Cerca de 30 minutos depois, os pilotos conseguiram pousar na base aérea da Serra do Cachimbo. O avião da Gol ficou sem controle e caiu em parafuso, explodindo contra o solo numa área de mata fechada próxima ao município de Peixoto de Azevedo (MT).
Sobral também informou que, no requerimento que entregará ao procurador-geral, pedirá uma apuração da atuação da Aeronáutica no dia 30 de março deste ano, durante o motim dos controladores de vôo. Ele diz que não houve um motim. "O comando da Aeronáutica deixou os controladores trabalhando três dias sozinhos".
Na ocasião, decolagens foram suspensas em todos os aeroportos do País a partir das 18h44, segundo a Infraero, gerando aglomerações de passageiros, horas depois de controladores de vôo militares iniciarem um protesto. O motim só foi encerrado na madrugada, quando o Palácio do Planalto divulgou que havia sido fechado um acordo entre o governo e os controladores. O acordo com os militares foi assinado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra.
Sobral considera o requerimento uma "ação de defesa da categoria em prol da defesa do vôo". "Queremos que haja racionalidade. A Aeronáutica está gerenciando uma atividade civil e não tem estrutura. E quer jogar toda a responsabilidade em cima dos controladores", afirmou o advogado da Febracta.
Fonte: Terra
EUA: encontrados 7 corpos de ocupantes de avião
Membros dos serviços de resgate já disseram aos familiares das vítimas - nove pára-quedistas e o piloto - que não há sobreviventes, revela hoje The Seattle Post Intelligencer em seu site. O cheiro desprendido pelo combustível permitiu que o pequeno avião, uma Cessna 208 Caravan, fosse localizado às 19h40 da segunda-feira (23h40 de Brasília) pela equipe de salvamento de Tacomã Mountain, segundo fontes dos serviços de emergência estatais citadas pelo jornal.
Os helicópteros de resgate e o pessoal em terra que rastrearam durante horas a área onde o pequeno avião caiu, uma região com muitas florestas na cadeia montanhosa das Cascades, no condado de Yakima, suspenderam os trabalhos de busca com a chegada da noite, devendo retomá-los de manhã.
A aeronave tinha saído da localidade de Star, no estado de Idaho, com destino a Shelton, em Washington, a onde deveria ter chegado na segunda-feira de madrugada.
No domingo, um caçador informou que escutou um pequeno avião com problemas no motor e um barulho que lhe pareceu o do aparelho ao cair contra o solo ao sudoeste do Lago Rimrock, nas Cascades. O pequeno avião desapareceu dos radares aproximadamente na mesma hora mencionada pelo caçador, disse à imprensa Nisha Marvel, porta-voz do Departamento de Transporte do Estado de Washington, acrescentando que o piloto não emitiu nenhum sinal de problemas durante o vôo.
A aeronave levava um grupo de pára-quedistas que tinha participado de uma demonstração perto de Boise, em Idaho.
Fonte: EFE
Avião com 15 militares desaparece na Colômbia
A aeronave, pertencente à Companhia Nacional de Aviação, sumiu dos radares por volta das 16h (18h de Brasília), quando estava entre Villavicencio (capital de Meta) e La Uribe, localidade da mesma região, cerca de 200 quilômetros ao sul de Bogotá, disseram fontes da Aeronáutica Civil colombiana.
O aparelho, um bimotor de fabricação tcheca, foi contratado para transportar os soldados até La Uribe, povoado que, há poucos anos, sofreu com a forte presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
As fontes disseram que os primeiros trabalhos de busca pelo avião foram infrutíferos.
Fonte: AFP
Avião com dez pessoas desaparece em Washington
Equipes de resgate lançaram uma missão de busca no começo da segunda-feira por um avião com até dez pessoas a bordo, que pode ter se chocado na área montanhosa de Washington, nos Estados Unidos, informou uma autoridade da região. A aeronave Cessna 208 Caravan decolou de Boise, Idaho, na tarde de domingo.
O trabalho de busca se baseia em informações dadas por um caçador que disse ter ouvido um avião com turbulência cerca de 72 km a oeste de Yakima, segundo Nisha Marvel, porta-voz do Departamento de Transporte do Estado de Washington.
Os pára-quedistas voltavam de um torneio em Boise, Idaho, mas não chegaram a seu destino em Shelton, no vizinho estado de Washington, afirmou Jake Weber, do grupo de busca e resgate do condado de Yakima.
As autoridades estimam que o avião tenha caído na cadeia de montanhas Cascade, a sudeste da cidade de Seattle. "As equipes de resgate estão vasculhando os bosques da região, mas ainda não há qualquer sinal do aparelho", informou Weber.
Fotos: Terra / Com agências internacionais
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Avião da BRA sofre despressurização durante o vôo
Segundo informações da assessoria de imprensa da BRA, o piloto descobriu o problema quando sobrevoava Curitiba, então decidiu retornar para Porto Alegre. Ainda de acordo com a empresa aérea, o comandante da aeronave baixou a altitude para oferecer mais conforto aos passageiros. As máscaras de oxigênio não foram acionadas.
A BRA informou ainda que o avião passou por manutenção e já está em vôo.
Outro caso
Outro vôo da empresa, que fazia o trecho de São Paulo para Porto Alegre, também sofreu problemas. Segundo relatos de um passageiro, o vôo deveria ter saído do Recife às 8h de domingo (7), mas só partiu às 18h. A aeronave acabou fazendo escalas em São Paulo e depois ficou duas horas em Curitiba.
De acordo com a BRA, houve um vazamento hidráulico e a aeronave decolou à 1h50 desta segunda-feira.
Helicóptero com comitiva do presidente cai no Paquistão e mata quatro
Segundo o Exército, helicóptero caiu após um acidente técnico.
O acidente ocorreu perto do vale do rio Jhelum, na parte da Caxemira controlada pelo Paquistão, onde o aparelho caiu e pegou fogo por causas ainda desconhecidas, disse o porta-voz do Exército, Waheed Arshad, à emissora de TV Dawn News.
Musharraf viajou hoje à Caxemira por causa do segundo aniversário do terremoto que, em 2005, assolou o norte do Paquistão e cobrou mais de 73 mil vidas.
"O helicóptero integrava a frota dos aparelhos que acompanhavam o presidente a uma cerimônia para lembrar o segundo aniversário do terremoto que em 2006 sacudiu a Caxemira paquistanesa", disse o oficial.
"Aconteceu um acidente técnico, o aparelho caiu durante o pouso e pegou fogo", acrescentou.
Fonte: G1
domingo, 7 de outubro de 2007
Acidente do vôo 1907: pilotos do Legacy fizeram vôo cego
O Inquérito Policial Militar (IPM), que investigou e indiciou os controladores por "displicência" e "falta de diligência", é explícito ao constatar que os pilotos tiveram "conduta omissiva", uma vez que estavam apenas sob "vigilância radar" do controle de espaço aéreo, e não sob "vetoração radar". Isso, em linguagem aeronáutica, quer dizer o seguinte, sem margem para interpretações subjetivas: os controladores brasileiros serviam de ponte de contato e apoio, mas, sob "vigilância radar", "a responsabilidade de navegação é do piloto em comando da aeronave", como diz o IPM.
Oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) listaram alguns pontos da conduta omissiva de Lepore e Paladino, que levavam o Legacy, comprado pela empresa ExcelAire, de São José dos Campos (SP) para os EUA. Os pilotos tinham de seguir o plano de vôo registrado em São José dos Campos e tinham de cumprir as indicações da carta aeronáutica, que é documento obrigatório na cabine de comando. Os controladores foram "displicentes" ao prestar serviços de apoio aos pilotos, dando informações truncadas ou pela metade, mas Lepore e Paladino sempre foram avisados de que estavam voando na condição de "vigilância radar".
O ponto mais objetivo da conduta omissiva dos pilotos norte-americanos diz respeito à comunicação por rádio. Nem eles nem nenhum piloto em qualquer lugar do mundo precisam dos controladores para saber em que freqüências devem posicionar os aparelhos de comunicação.
Queda de avião militar na Síria deixa dois mortos
O avião, usado em vôos de treinamento, caiu por problemas técnicos. As fontes, que pediram para permanecer no anonimato, descartaram a possibilidade de o aparelho ter sido alvo de um ataque.
O acidente ocorreu na região de Muadamiya, cerca de 15 quilômetros ao sul da capital.
Aéreas oferecem promoções de passagens a partir de R$ 10
A Gol estendeu até o dia 31 de outubro a campanha "A Gol e Você São 10 para a AACD" (Associção de Assistência à Criança Deficiente), que oferece passagens para um dos trechos por R$ 10 - valor que é destinado integralmente à entidade.
Para participar da promoção, os clientes devem comprar os bilhetes no site www.voegol.com.br.
Durante a semana, as tarifas são válidas das 22h às 6h, enquanto aos finais de semana a promoção vale para 22h de sexta-feira às 6h de segunda-feira.
O preço promocional é válido para um dos trechos (ida ou volta) em viagens realizadas até 13 de dezembro.
Para garantir o desconto, o cliente deve permanecer, pelo menos, duas noites no destino.
OceanAirJá a OceanAir inicia neste fim de semana tarifas especiais para 10 rotas diferentes. A cada sexta-feira a companhia divulgará preços promocionais para destinos no País.
Nesta semana, entre os dias 6 e 11 de outubro, o passageiro que embarcar até o dia 12 deste mesmo mês terá descontos especiais, como parte da promoção ONE 1, para diversos trechos, com tarifas que começam a partir de R$ 103 (Juiz de Fora - Belo Horizonte).
O trecho Rio de Janeiro - Curitiba sai R$ 107 na promoção, enquanto Cuiabá - São Paulo custa R$ 189. A viagem entre Curitiba e Foz do Iguaçu tem preço de R$ 129, mesmo valor cobrado para o trecho entre São Paulo e Belo Horizonte.
Os passageiros podem fazer reservas no site www.oceanair.com.br e pelos telefones 4004-4040 nas principais capitais e 0300 789 8160 para demais cidades.
Fonte: Terra
Relatório: alerta do transponder do Legacy é falho
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o documento, emitido em maio, foi encaminhado aos advogados das famílias do acidente na sexta-feira.
Os técnicos do NTSB teriam apontado que a mensagem visual em letras pequenas e estáticas seria insuficiente para alertar os pilotos sobre o desligamento do equipamento. Eles sugerem a instalação de alertas sonoros e mensagens visuais mais chamativas.
O advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, que defende familiares de 28 vítimas do acidente, acredita que o documento reforce a culpa da Honeywell, fabricante do transponder, dos pilotos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, e da Embraer.
Fonte: Terra
Companhias aéreas montam aviões só com classe executiva
Atualmente, existem quatro companhias que adotaram esta estratégia: Eos e MaxJet, ambas desde 2005; e Silverjet e l'Avion, que estrearam no começo deste ano. Todas elas dizem que a demanda por este tipo de viagem tem aumentado, e, por isso, novas empresas estão começando a disputar este mercado.
"Existe claramente uma demanda de nicho para oferta de All Business", diz o presidente da companhia aérea Virgin, Richard Branson, que tem sua classe executiva cotada como uma das melhores do mercado.
A Virgin anunciou no mês passado que pretende voar com aviões configurados com All Business dentro de 18 meses. Willie Walsh, executivo-chefe da British Airways, também disse que sua empresa estuda iniciar vôos com aviões All Business, mas não deu prazos.
Enquanto uma passagem na classe executiva das companhias aéreas tradicionais para viagens entre Estados Unidos e Europa chega a custar US$ 10 mil, estas rotas podem sair por US$ 5,4 mil em uma All Business, como é o caso da Eos.
Nas outras três companhias que oferecem vôos All Business, este preço pode ser ainda menor. Na l'Avion, uma passagem entre Nova York e Paris custa US$ 1.650. Todas estas tarifas nas All Business são sem desconto corporativo.
A reação das companhias norte-americanas já começou. A United Airlines anunciou que fará melhorias em seus assentos de classe executiva, que contarão com cadeiras que reclinarão até 180º. "Não me surpreende que a Eos, MaxJet, Silverjet e l'Avion estejam ganhando mercado. Não me surpreende também que a Virgin e a British estejam interessadas. Mas eu me surpreendo que as companhias norte-americanas não tenham tentado morder este mercado", diz Henry Harteveldt, analista da Forrester Research. "Nossas pesquisas mostram que 50% dos passageiros a trabalho dizem que estão dispostos a pagar mais por uma melhor experiência de viagem", diz Harteveldt. De acordo com o analista, apenas um terço dos passageiros a trabalho se classificam como "leais a uma companhia aérea".
Todas as companhias com vôos All Business estão crescendo. Em setembro, a Eos irá adicionar oito vôos semanais entre Nova York e Londres. A MaxJet estréia no mês que vem uma rota desde Los Angeles até Londres e já pediu permissão para voar de Seattle para Xangai em 2009.
A Silverjet planeja uma terceira rota entre Nova York e Londres até o final do ano. A l'Avion quer uma nova rota entre Nova York e Paris já no ano que vem.
Todas estas empresas estão perdendo dinheiro, mas elas dizem que têm capital suficiente para isto. No entanto, a porcentagem de assentos ocupados em seus vôos tem superado suas próprias expectativas. A MaxJet, por exemplo, disse em junho que este percentual na empresa era de 83,1%.
"Todas as quatro irão sobreviver? Eu não sei", diz Harteveldt, da Forrester Research.
O mercado irá ficar mais competitivo com a entrada de novos competidores.
"Você verá um grande número de companhias com aviões só com classe executiva", diz Paul Charles, porta-voz da Virgin.
Aviões sem acidentes: a peculiar Air Koryo
Parece contraditório que um Estado tão preocupado em fechar as portas ao resto do mundo tenha mantido uma linha aérea internacional durante todos esses anos, uma linha aérea cujas passagens estão reservadas aos privilegiados norte-coreanos que têm licença para viajar - funcionários governamentais de alto cargo - e pela qual também voam os poucos homens de negócios com interesses no país, bem como alguns poucos turistas nostálgicos interessados em conhecer o último baluarte do comunismo puro ou a filosofia juche, uma espécie de autarquia idealizada por Kim Il Sung, o criador da Coréia do Norte.
Em 1954, depois da guerra da Coréia, o governo pró-soviético de Pyongyang criou a linha aérea nacional Chosongminhang e a equipou, como não poderia deixar de ser, com aviões Ilyushin e Antonov fabricados na União Soviética. Nos anos 60 e 70, as rotas internacionais principais atendidas pela empresa incluíam Sófia, Pequim e Berlim. Foi exatamente para esta última cidade que voou o atual dirigente do país, em missão que lhe foi atribuída por seu pai. Kim Il Sung queria que seu sucessor adquirisse experiência em todos os campos de atuação, entre os quais um curso de pilotagem de aviões de combate na Alemanha Oriental. A experiência deve ter sido tão traumática para Kim Jong Il que, desde então, ele jamais voltou a viajar de avião, e realiza seus deslocamentos pelo país e exterior em um trem blindado - incluindo uma viagem de 11 mil quilômetros a Moscou para uma visita ao presidente Vladimir Putin, alguns anos atrás.
A antipatia do atual líder com relação a tudo que voa e o colapso do comunismo fizeram com que a Air Koryo, a única linha aérea que opera na Coréia do Norte, não adquirisse avião novo algum nos últimos 17 anos, desde o colapso da União Soviética. A desconjuntada frota da empresa é composta por 20 aparelhos. Os mais velhos deles têm mais de 40 anos de idade, e os últimos modelos recebidos foram alguns quadrimotores de carga.
A aparente sobriedade das linhas aéreas nacionais, compostas por aviões civis administrados pelas forças armadas, oculta diversas surpresas contraditórias, como a configuração de dupla cabine adotada em todos os aviões, divididos em primeira classe e classe turística - o que contraria o ideal igualitário da ideologia juche - ou a existência de quadrimotores de longo alcance Ilyushin Il-62, autênticos palácios voadores, configurados para transporte VIP e utilizados pelo antigo chefe de Estado em suas viagens. Os aparelhos são usados hoje em vôos de altos funcionários e costumavam ser vistos regularmente em aeroportos como os de Genebra e Zurique, antes do embargo à Air Koryo.
A União Européia proibiu a operação de aviões da empresa em seu território, devido a supostos problemas de manutenção e à idade dos aparelhos. A decisão parece política, porque, segundo os serviços de informações sul-coreanos, poucos aviões são tão bem mantidos e pilotados quanto os da Air Koryo, já que acidentes levariam a castigo exemplar para o responsável e sua família. De fato, a empresa jamais sofreu um acidente, em 53 anos de operação. Alguma razão deve haver.
Anac abre consulta pública para criar áreas de escape
De acordo com a Anac, esse tipo de área é uma tendência internacional. Os Estados Unidos iniciaram o projeto de área de segurança em 1999. Nas pistas mais novas dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Galeão já existem área de segurança. No aeroporto de Congonhas está sendo implantada a área de escape.
As mudanças nos aeroportos vão acontecer gradualmente. Para iniciar a implantação dessas áreas foi elaborada uma minuta com orientações sobre os procedimentos a serem seguidos pelos operadores da infra-estrutura aeroportuária no Brasil.
A minuta e a consulta pública estão disponíveis no site da Anac até 31 de outubro.
Fonte: Agência Brasil
Embraer entrega 47 jatos no 3º trimestre e mantém meta do ano
A carteira de pedidos da fabricante - incluindo os segmentos de aviação comercial, executiva e defesa/governo - estava em US$ 17,4 bilhões no encerramento de setembro, cifra recorde e crescimento de US$ 1,8 bilhão sobre junho.
"Todas as ações tomadas em relação à cadeia de suprimentos e melhorias nos processos industriais que estão garantindo os resultados esperados, aprimorando a gestão sobre todo o ciclo de produção da empresa, e, a implementação do terceiro turno, que está próxima de ser concluída, possibilitam à Embraer manter a expectativa de entregar entre 165 e 170 jatos em 2007", informou a Embraer em comunicado à imprensa.
Fonte: Invertia
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Mortos em acidente aéreo no Congo são mais de 50
O Ministério de Assuntos Humanitários informou que o número de mortos subiu de 38 para 51 e também divulgou que o número pode aumentar, já que 25 pessoas estão feridas com gravidade.
Inicialmente as autoridades congolesas anunciaram que todos os ocupantes do avião, que caiu em uma área residencial, haviam morrido, mas um mecânico congolês, Dede Ngama, que estava a bordo do avião de carga de fabricação russa, sobreviveu. Ele se encontra bem e está no hospital Roi Baudouin.
O Congo possui um dos piores históricos de segurança aérea do mundo e o acidente de ontem ocorreu quando uma aeronave Antonov 26 caiu no bairro Kingasani, logo após decolar do aeroporto internacional de Ndjili.
O cargueiro destruiu três casas imediatamente e ao menos outras seis casas ficaram comprometidas em razão do acidente.
"Eu estava no mercado quando o avião caiu. Um dos meus três filhos morreu, os outros dois estão desaparecidos", disse Marie Simbi, uma residente de uma das casas atingidas, à Reuters.
Após o acidente em Kinshasa, a polícia teve de lidar contra os curiosos e os saqueadores que se aproximaram da área. Policiais realizaram diversas prisões de homens que tentaram pegar pedaços de metal e objetos de valor dos restos do avião.
A Cruz Vermelha do Congo disse que muito da área se tornou cinzas e que haverá dificuldade em reconhecer os corpos.
Demissão
A demissão de Kuseyo foi anunciada pela televisão estatal e ele foi acusado de negligência e má prática. O ex-ministro disse que o avião havia sido proibido de decolar do aeroporto de Ndjili por três semanas, devido a vários acidentes recentes com Antonov. Ele disse que a demissão foi injusta.
Fonte: Folha Online
Bombeiros fazem simulação de acidente aéreo em MG
Voluntários participam de simulação de acidente no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), nesta sexta- feira (5). Com a mudança na malha aérea do país, o aeroporto passa a ter mais vôos e começa a se adaptar para receber 14 mil passageiros por dia. Os participantes da simulação são voluntários em um curso realizado pelo Corpo de Bombeiros e pela Infraero. A simulação desta sexta é a última aula do curso, que vai avaliar o aprendizado dos alunos e a infra-estrutura do aeroporto nos casos de acidentes.
Fonte: G1 / Foto: Beto Magalhães/Estado de Minas/AE
Nova malha aérea não diminui filas em Congonhas
As novas normas para aumentar a segurança no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, está produzindo um efeito colateral, conforme constatou uma equipe de reportagem do Jornal Nacional.
Para decolar ou pousar a decisão é do piloto. A escolha deve ser baseada no cálculo do peso e da potência do avião. Por conta disso, 95% dos vôos estão operando na pista principal.
Segundo a Infraero, desde 18 de julho, só podem ocorrer 33% de movimentos de aeronaves a cada hora. Isso significa que podem pousar e decolar 562 aviões por dia. A Infraero não tem, em princípio, uma explicação para a demora nas decolagens e pousos e diz que a cobrança de uma resposta deve ser feita à aeronáutica e às companhias aéreas.
A Varig e a Gol não se pronunciaram sobre o assunto. Já a TAM, informou que eventuais atrasos em vôos da ponte-aérea Rio-São Paulo podem ser reflexo do ajuste de malha implementado desde o último dia 1º para atender as alterações necessárias à operação no aeroporto de Congonhas.
Fonte: G1
Por falta de controladores, Aeronáutica deixa de monitorar aviões de pequeno porte
A medida é de outubro de 2006, mas foi reeditada em junho deste ano. Objetivo é desafogar o trabalho de monitoramento dos controladores de tráfego aéreo.
Uma medida da Aeronáutica determina que vôos de aviões de pequeno porte que trafegam abaixo de 11 mil pés de altitude, em condições visuais, não sejam mais controlados pela Aeronáutica. A medida é de outubro de 2006, mas foi reeditada em junho deste ano.
A ordem é para desafogar o trabalho de monitoramento dos controladores de tráfego aéreo. Segundo a Aeronáutica, a medida é válida para as áreas distantes dos grandes aeroportos monitorados pelos Centros de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (Cindactas) um e dois e não oferece risco para segurança do vôo.
A Aeronáutica também informou que está em estudo a diminuição da altitude para esses vôos de 11 para oito mil pés.
Reportagem do jornal "O Globo" desta sexta-feira (5) diz que a medida tem gerado preocupação entre pilotos de pequenas empresas. Segundo a matéria, fontes do setor alertam que voar está menos seguro, já que os pilotos não podem mais se comunicar com os centros de controle para obter orientação sobre os vôos. Segundo a reportagem, há uma frota de 9.800 aviões voando sem controle no país.
Fonte: G1
Índios txucarramae fecham local do acidente da Gol
Cacique Bedjai afirmou que esta foi a última expedição aos destroços do Boeing.
Ele reclamou que empresa aérea ainda não retirou da mata o que restou do avião.
Os participantes da expedição - que partiu de Sinop (MT) na manhã de segunda-feira (1º) e retornou na tarde desta quinta-feira (4) - foram encontrar Bedjai em um ponto chamado Água Boa, perto da entrada da aldeia Piaruçu. Ele não permitiu nem mesmo que toda a equipe de bombeiros que participou do resgate dos corpos pudesse voltar à mata.
Depois de alguma negociação, Bedjai, que estava irredutível, voltou atrás e permitiu que apenas o major Átila Wanderley da Silva, comandante do Corpo de Bombeiros de Sinop, pudesse entrar na reserva indígena. “Funai, em Brasília, manda em Brasília. Megaron manda em Funai, em Colíder. Eu, Bedjai, é que mando aqui e eu digo que bombeiros não vão ao local. Não autorizo.”
O restante da equipe do Corpo de Bombeiros ficou em um acampamento improvisado na beira do Rio Jarinã, sem poder se aproximar do acampamento montado a quase duas horas de barco do local. “Foi uma pena que todos os bombeiros não puderam ir ao local comigo, pois sei que eles ajudaram muito no trabalho de resgate do acidente. Só tenho a agradecer a eles e também aos índios, pelo que fizeram”, disse o coronel Marinho.
Antes de penetrar na mata e chegar à aldeia Piaruçu foi preciso também obter autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai). O responsável por permitir que a expedição seguisse viagem foi o presidente da sede regional da fundação em Colíder (MT), Megaron Txucarramae. É ele quem decide o número de pessoas que pode entrar na reserva Kapot/Jarina, no Norte de Mato Grosso.
Só depois de receber a anuência do cacique indígena, o grupo de bombeiros de Sinop (MT) e o coronel da reserva do Exército Marcos Antonio Miranda Silva, viúvo de uma vítima do acidente da Gol, puderam seguir viagem. Guerreiros das aldeias vizinhas acompanharam o grupo o tempo todo, para dar segurança e servir de guia pela mata fechada até o local onde estão os destroços.
FAB faz 4 viagens por dia com autoridades
Gol: moradora de fazenda sonhou com acidente
Picalho confirmou o sonho da esposa. "Ela sempre me falava desse sonho e pedia para tomar cuidado com avião. Falava que apareciam muitos soldados e corpos", relatou.
CapelaO gerente da fazenda disse que pretendia construir uma capela na fazenda, mas a idéia foi antecipada devido ao acidente, no dia 29 de setembro de 2006. "Como aconteceu o acidente e envolveu muita gente, nós resolvemos construir logo. Os familiares da última vítima localizada entre os destroços, Marcelo Paixão, vieram aqui e trouxeram uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. A partir daí, surgiu a vontade de construir uma capela para os familiares", disse.
A fazenda Jarinã realizou no sábado, dia 29 de setembro, uma missa de um ano em memória das vítimas. A missa foi realizada na escola municipal que existe dentro da fazenda e reuniu cerca de 130 pessoas. Dentre eles, sete familiares das vítimas, moradores de Peixoto de Azevedo e trabalhadores da fazenda.
"Foi muito bonita a missa. Os familiares deixaram imagens de Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida e foto das vítimas", disse Milton Picalho.
O gerente da fazenda Jarinã afirmou que, ao saber do acidente, esperava que as vítimas estivessem vivas. "Sempre tivemos a esperança de encontrar sobreviventes", lembrou.
Fonte: Terra / Foto: Juliana Michaela
Boeing entrega 109 aeronaves no trimestre
Desde o início do ano, a companhia já entregou 329 aviões, dos quais 250 eram do modelo 737.
Fonte: Invertia
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Avião cai na capital do Congo e mata ao menos 23
No total, os 18 passageiros e tripulantes presentes no Antonov 26 de propriedade da companhia aérea congolesa Africa 1 foram mortos quando o aparelho caiu sobre várias casas do bairro de Kingasani, pouco depois de levantar vôo do aeroporto internacional Ndjili.
"Eram cinco tripulantes e 13 passageiros no avião. Ninguém escapou vivo: todos foram carbonizados", informou o ministro dos Transportes, Remy Henri Kuseyo, à Reuters. Pelo menos três pessoas da tripulação eram ucranianas, de acordo com a lista do avião.
O ministro disse que pelo duas mulheres e um homem morreram no solo quando o avião caiu em uma populosa área e pegou fogo.
Um pai encontrou os corpos de seu filho e de sua filha esmagados por um muro. Escombros em chamas do acidente encontravam-se espalhados pelas ruas e algumas casas estavam completamente destruídas. Um cheiro dos destroços queimados e de combustível de avião espalhava-se pelo ar.
Com corpos ainda sendo retirados e os sobreviventes seriamente feridos sendo levados para hospitais da cidade, é provável que o número de mortos aumente.
O ministro da Informação, Toussaint Tshilombo, afirmou que viu quatro moradores sendo tratados com queimaduras de terceiro grau no Hospital Geral da cidade. Outras duas crianças estavam na UTI, disse.
Trabalhadores de resgate retiraram pelo menos seis corpos carbonizados dos destroços do avião, enquanto familiares das vítimas se reuniam nos arredores da devastação.
Uma autoridade do setor de segurança aeroportuária que chegou rapidamente ao local do acidente disse que os bombeiros haviam demorado para atingir os destroços em meio ao bairro pobre e superpovoado.
"Há muita fumaça e chamas, todo as pessoas nas casas devem ter morrido", afirmou.
ACIDENTES
Viajar de avião sempre se mostrou uma empreitada arriscada no Congo. Em 1996, ao menos 350 pessoas morreram quando um avião cargueiro de fabricação russa Antonov-32 caiu em cima de um mercado lotado da região central de Kinshasa, fazendo desse o pior desastre aéreo da história da ex-colônia belga.
Os aviões envelhecidos usados no Congo não contam com manutenção regular e nem com a reposição de peças, mas, frequentemente, apresentam-se como único meio de transporte para pessoas e mercadorias atravessarem o vasto país da região central da África, que se recupera pouco a pouco de uma guerra civil recente (1998-2003).
O país, do tamanho da Europa Ocidental, mas que dispõe apenas de alguns quilômetros de estradas pavimentadas, apresenta um dos piores históricos de acidentes aéreos da África e foi descrito como um "estorvo" pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), no ano passado.
A Africa 1 consta da lista negra da União Européia (UE) com empresas aéreas de qualidade duvidosa. Todas as companhias aéreas autorizadas a operar pelas autoridades da República Democrática do Congo — com exceção da Hewa Bora Airways — foram banidas da UE.
(Reportagem adicional de Lubunga Bya''Ombe e Monulphe Bosso Kulgu em Kinshasa e Finbarr O''Reilly em Dacar)
Fonte: Reuters
Avião de carga que sobrevoava território somali é sequestrado
Um grupo armado seqüestrou hoje um avião de carga que sobrevoava território somali, e ordenou ao piloto que aterrissasse no povoado de Lasqorey, informaram fontes oficiais.
O avião transportava "khat", um estimulante muito usado no leste da África, e fazia a rota entre o Quênia e o nordeste da Somália, segundo disseram à Efe fontes dos serviços de migração da cidade somali de Bosaso.
As fontes disseram desconhecer a razão do seqüestro da aeronave, mas moradores de Bosaso acreditam que possa se dever ao conflito entre as regiões autônomas somalis da Somalilândia e Puntland por disputas de seus limites fronteiriços. Ambas as regiões reivindicam sua independência da Somália.
Ao contrário do que ocorre no sul da Somália, cenário de contínuos enfrentamentos entre soldados do Governo e grupos de milicianos, a situação em Somalilândia e Puntland é relativamente tranqüila.
Após aterrissar em Bosaso, a aeronave deveria dirigir-se a Erigavo, no extremo nordeste da Somália, mas foi seqüestrada em pleno vôo e o piloto foi forçado a aterrissar em Lasqorey, na mesma comarca.
As autoridades de Puntland se recusaram a comentar este seqüestro. A companhia que fretou a aeronave disse que o avião pertence a uma empresa russa, e foi alugado por comerciantes que importam "khat" do Quênia para a Somália.
As fontes não puderam dar detalhes sobre o modelo da aeronave e os ocupantes que levava a bordo.
As autoridades de Puntland e Somalilândia mantêm diferenças sobre o controle de zonas fronteiriças entre as duas regiões, e especialmente sobre a cidade de Lasanod, agora controlada por forças militares de Puntland.
As disputas causaram nos últimos dias seis mortos, em consequência dos combates entre militares das duas regiões autônomas da Somália, o que elevou a tensão na região.
Fonte: Terra
Galeão: governo quer atrair vôos com redução de tarifas
"Vamos entrar em um processo de desconcentração da malha aérea brasileira. Acertamos um aumento no número de passageiros na utilização do Galeão, para que volte a ser o grande aeroporto do País", afirmou o ministro após reunião para tratar do assunto.
De acordo com a Infraero, o Galeão é a porta de entrada de 40% dos turistas estrangeiros no Brasil. Com a maior pista de pouso do País (4,2 km de extensão), tem capacidade para atender até 15 milhões de usuários por ano.
O plano será divulgado no próximo dia 23, quando se comemora o Dia da Força Aérea Brasileira e o Dia do Aviador. A primeira medida será a mudança nas tarifas. O secretário de Transporte do Rio de Janeiro, Julio Lopes, veio a Brasília para pedir ao ministro que as tarifas sejam reduzidas. "O conjunto dessas taxas pode ser muito representativo na decisão de migrar de aeroporto", afirmou. O secretário pede redução de 40%. Todo serviço do aeroporto que as empresas aéreas utilizam, como pouso, decolagem, abastecimento e armazenagem, são pagos. O valor é o mesmo em todos os aeroportos. Assim, se o governo diminuir a cobrança no Galeão, ele se tornará o mais barato do país.
"Vamos trabalhar na manipulação, ou seja, na calibração das tarifas para induzir a demanda pelo aeroporto do Galeão. Fazer com que se torne atrativo pousar no Rio de Janeiro. Há disposição do governo do Rio de criar atrativos, inclusive de turismo, para a cidade", adianta o ministro.
Não está previsto que a redução de tarifa cause diminuição no preço da passagem. De acordo com o secretário Julio Lopes, outras ações podem ser feitas para atrair o turista, como uma diária gratuita em um hotel.
Fonte: Agência Brasil
ITA tem 77,2 candidatos por vaga em Aeronáutica
Na segunda colocação, está o curso de Computação, que registrou 1.382 candidatos para 25 vagas (55,2). O curso de Mecânica foi o terceiro mais disputado, com 1.444 candidatos para 28 vagas (51,5).
O curso de Infra-Estrutura Aeronáutica é o menos concorrido, com 574 inscritos para 15 vagas (38,2).
A instituição confirmou até esta quarta-feira a inscrição de 7.010 candidatos. Outros 105 formulários, enviados pelos Correios, possuem documentação insuficiente. As inscrições serão canceladas para estes candidatos, caso as informações não sejam esclarecidas.
O ITA também oferece cursos de Engenharia da Computação, Engenharia Eletrônica e Engenharia Mecânica-Aeronáutica.
As provas serão realizadas em 25 cidades do País nos dias 10, 11, 12 e 13 de dezembro. Os resultados devem ser divulgados no dia 28 de dezembro. Outras informações podem ser obtidas no site do Vestibular do ITA (www.ita.br/vestibular) ou pelo telefone (12) 3947-5813.
Avião cai em bairro residencial do Congo
Oito das vítimas estavam em terra, e 22 dentro do avião.
Um avião de carga caiu em um bairro populoso de Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo (ex-Zaire), nesta quinta-feira (4).
Segundo a rede de TV norte-americana "CNN", o acidente matou 30 pessoas -oito delas estavam em terra, além dos 22 tripulantes do avião.
O avião, um Antonov 26, pertencente à companhia congolesa Africa 1, caiu em meio a casas no bairro residencial de Kingasani, perto do aeroporto internacional de Ndili, disseram fontes. Segundo a agência de notícias "Efe", a queda ocorreu na área de um mercado, entre 10h e 11h (6h e 7h pelo horário de Brasília).
O oficial do aeroporto Jean-Claude Bakongo disse que viu o avião cair entre as casas. Outro oficial disse à agência de notícias "Reuters" que pelo menos quatro casas pegaram fogo e que "há muita fumaça" na região. Em setembro deste ano oito pessoas morreram quando um avião de carga ultrapassou a pista e pegou fogo ao aterrissar na cidade congolesa de Goma.
Veja abaixo uma foto do modelo do avião que caiu da República Democrática do Congo:
Fonte: G1
'Novo acidente aéreo no Brasil é questão de tempo', diz entidade internacional
"A FAB (Força Aérea Brasileira) investiu muita energia para prender e perseguir os seus próprios funcionários. Mas nenhuma energia para corrigir as falhas que possui em seu sistema (aéreo)", diz Baumgartner.
Os membros da diretoria da organização estão participando de uma semana de reuniões em Washington, onde conversaram com a reportagem da BBC Brasil. A situação dos controladores e os problemas do setor aéreo brasileiro deverão estar entre os temas debatidos pelos executivos.
De acordo com o suíço Baumgartner, a Força Aérea Brasileira (FAB) está atribuindo aos controladores toda a responsabilidade pelo acidente com o Boeing da Gol, que caiu em Mato Grosso em setembro do ano passado, matando 154 pessoas, depois de se chocar com um jato Legacy.
Ele afirma que, além de agir dessa forma de modo a se eximir de sua própria responsabilidade, as autoridades brasileiras priorizaram a punição dos controladores em detrimento das ações que poderiam prevenir novos acidentes.
Inquérito
Um Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado pela FAB na semana passada, indiciou cinco controladores, todos eles militares, por supostos erros que teriam levado ao desastre. O relatório aponta 11 erros dos controladores e falhas nos equipamentos que levaram, juntos, ao desastre.
Além da autorização incompleta para a decolagem do Legacy, os operadores teriam cometido uma série de falhas de comunicação. Entre elas, teriam trocado informações incorretas a respeito da altitude em que o Legacy voava e deixado de trocar comunicação com os pilotos do Legacy por um longo período, no qual nem os controladores nem os pilotos observaram os procedimentos necessários.
"Ter a polícia militar investigando um acidente tão complexo como esse é como ir ao cabeleireiro para comprar carne. Não é sério. É absolutamente ultrajante. Se você conta com um sistema militar legal paralelo, a situação só se agrava, porque as regras são diferentes", afirma o presidente da Ifatca.
O dirigente da entidade de controladores aéreos acrescenta que a gravidade das acusações lançadas no IPM, de que os operadores teriam cometido homicídio culposo, é ''vergonhosa'' e que só está ocorrendo "porque este não é um setor que seja da competência de um promotor militar".
O IPM foi acolhido como denúncia pelo Ministério Público Militar, rejeitada pela juíza Zilah Maria Petersen, da 11ª Circunscrição Judiciária Militar, em Brasília, que a considerou "inepta", por não especificar as regras de conduta militar violadas pelos controladores.
Sistema falho
De acordo com Baumgartner, o sistema aéreo em vigor no Brasil possui falhas técnicas. "E isso ficará claro nas conclusões do relatório sobre o acidente. A tecnologia usada em vôos no Brasil conta com uma função técnica que 'decide' em que altura uma aeronave se encontra, mas o sistema não sabe se de fato a aeronave se encontra naquela altura."
"A área em que o radar vê o avião não é constante. Isso é algo que tem a ver com o tamanho do Brasil, que é um país muito grande, mas também com o tipo de tecnologia utilizada. Tudo isso leva a crer que os controladores aéreos não tinham chance. Eles perderam contato com a aeronave (o jato Legacy) devido a esses problemas sistêmicos. O avião desapareceu do radar. E isso levou à tragédia."
O presidente da Ifatca diz que estes são elementos que precisam ser alterados e que a investigação "precisa aprender com os acidentes".
No entender dos representantes da entidade, outro problema que o Brasil enfrenta é o fato de que os controladores estão sujeitos à Força Aérea. A entidade afirma que a militarização do setor de tráfego aéreo é um anacronismo que vem perdendo adeptos em diferentes partes do mundo. "Na América do Sul, a Argentina vem debatendo o fim desse sistema, e está em transição para um controle aéreo feito por civis", diz o presidente.
"O comandante da Força Aérea é, ao mesmo tempo, o controlador do sistema de tráfego aéreo e o responsável por sua auditoria. Se algo dá errado, é ele que irá receber o relatório sobre as falhas que causaram o acidente."
Conduta
O dirigente acusa ainda a FAB de adotar uma conduta perigosa. "Eles não fizeram nada para modificar o atual sistema. Pelo contrário, os militares brasileiros agora estão treinando pessoas que não deveriam estar trabalhando como controladores. Eles dizem que pretendem treinar 600 novos operadores e que já contratam 70. É o que nos preocupa. Eles estão pegando controladores militares que não têm as qualificações necessárias."
Doug Churchill, o vice-presidente da Ifatca e o responsável por temas jurídicos da entidade, diz que a organização fez uma série de recomendações à FAB, mas que os militares brasileiros vêm ignorando quaisquer contatos.
"No Brasil, eles estão buscando um conserto rápido. Querem usar um 'band-aid' para conter um ferimento grave. Avisos de que outros acidentes iriam acontecer foram dados às autoridades brasileiras e, de fato, um aconteceu", afirma Churchill, em referência ao desastre com o vôo 3054 da TAM, ocorrido no dia 17 de julho e que provocou 199 mortes.
Segundo Baumgartner, o fato de que as autoridades tomaram uma série de medidas de segurança após o acidente e reduziram as funções destinadas aos controladores só prova que as normas de segurança apropriadas não estavam em vigor quando ocorreu o desastre que vitimou 199 pessoas.
O presidente da Ifatca afirma que os membros de sua organização estão dispostos a discutir esses temas com as autoridades brasileiras, mas dificilmente isso aconteceria no Brasil.
"Se as falhas sistêmicas forem corrigidas, nós poderemos voar para o Brasil. Caso contrário, não iremos. Não é seguro ir de avião para lá. É o que recomendo a todos os meus amigos e familiares, que não viajem de avião para o Brasil."
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Pilotos do Legacy declaram que não voltarão ao Brasil
A informação foi repassada ao Conversa Afiada pelo advogado dos familiares do acidente da Gol, Leonardo Amarante (clique aqui para ouvir o áudio). Ele participou da audiência desta terça-feira em que a Justiça americana marcou para março de 2008 uma decisão sobre o acidente.
“O advogado dos pilotos instado pelo juiz a dizer se eles iriam comparecer ao Brasil fisicamente, textualmente ele disse que eles não vão comparecer no Brasil fisicamente, seja no processo criminal, seja num eventual processo civil. Então, hoje foi definido objetivamente que eles não vão jamais voltar ao Brasil”, disse Amarante.
Segundo o advogado Leonardo Amarante, a decisão dos pilotos de não voltarem ao Brasil torna o processo que corre na Justiça de Nova York o único meio possível de condenação de Joe Lepore e Jan Paldino, caso eles sejam considerados culpados pelo acidente.
Os pilotos do jato Legacy já são réus no processo que investiga o acidente da Gol.
Leia a íntegra da entrevista com o advogado Leonardo Amarante:
Conversa Afiada – Eu vou conversar agora com o doutor Leonardo Amarante, que é o advogado que representa 120 familiares das vítimas do acidente da Gol. doutor Leonardo, tudo bem?
Leonardo Amarante – Tudo bem.
Conversa Afiada – Em primeiro lugar, o senhor está nos Estados Unidos, é isso?
Leonardo Amarante – Sim, estou em Nova York, estava presente na audiência que aconteceu há pouco lá na Corte Federal do Brooklyn.
Conversa Afiada – E a notícia que nós temos aqui no Brasil é que a Justiça dos Estados Unidos marcou para março de 2008 a decisão sobre caso Gol. É isso? é verdade?
Leonardo Amarante – É, exatamente. Na verdade, o que aconteceu? Hoje foi uma audiência para organizar o processo, da concentração, da consolidação de todas as ações de todas as vítimas perante o mesmo juiz e também da existência de outros réus que foram apontados no processo. Então, essa consolidação dos processos foi muito positiva. O processo está agora organizado e foi estabelecido esse prazo final até março de 2008 para a decisão do foro, se esse processo permanecerá ou não nos Estados Unidos.
Conversa Afiada – Por que esse processo corre aí nos Estados Unidos?
Leonardo Amarante – Porque nós entendemos que o fato de as empresas americanas terem sido as causadoras principais do acidente, no caso, os pilotos americanos – que moram aqui em Nova York –, a empresa Excel Air – que é proprietária do Legacy – e a própria Honeywell – que é fabricante do transponder, porque houve um problema nesse transponder, um problema de alerta mal feito. Por serem essas empresas americanas situadas e operantes aqui em Nova York, isso estabelece um vínculo muito forte aqui nos Estados Unidos. Então, na verdade, essa é a razão pela qual nós agilizamos esse processo aqui em Nova York e também pelo fato de serem as indenizações aqui nos Estados Unidos mais justas, mais corretas. Nós entendemos que aqui há um sistema mais favorável às pretensões das vítimas.
Conversa Afiada – Os pilotos do jato Legacy já são réus nesse processo?
Leonardo Amarante – Sim, eles são réus. E ontem até aconteceu uma coisa interessante: o advogado dos pilotos, instado pelo juiz a dizer se eles iriam comparecer ao Brasil fisicamente, textualmente disse que eles não vão comparecer ao Brasil fisicamente, seja no processo criminal, seja em eventual processo cívil. Então, hoje foi definido objetivamente que eles não vão jamais voltar ao Brasil.
Conversa Afiada – Mas então eles podem ser condenados por esse processo que corre nos Estados Unidos.
Leonardo Amarante – Exatamente. Então, o que se assegura, a conseqüência disso é que, a única forma de puni-los será com esse processo nos Estados Unidos. Essa é a outra razão que as pessoas entendem que esse processo aqui também tenha essa finalidade: punir os pilotos. Porque no Brasil eles não serão punidos, lamentavelmente.
Conversa Afiada – O senhor pede alguma indenização às famílias as vítimas?
Leonardo Amarante – Pede-se uma indenização, um pedido genérico, porque cada caso é um caso. Cada pessoa vai ter a sua indenização específica. Sabe-se que as indenizações aqui são mais elevadas. Mas é impossível se quantificar o valor. Porque cada vítima tem uma situação distinta, diferenciada.
Conversa Afiada – E a Gol, está arrolada nesse processo aí nos Estados Unidos também?
Leonardo Amarante – Não, ela não participa desse processo porque a Gol não tem nenhuma atividade comercial aqui neste país. Então, ela não faz parte desse processo, embora a gente entenda que nada impede que ela também participe, num eventual acordo – se isso chegar a acontecer –, porque ela tem a obrigação de indenizar, pela lei brasileira, em razão do contrato de transporte que havia com as vítimas.
Conversa Afiada – Foi essa audiência de hoje que decidiu que os pilotos do Legacy são réus ou eles já eram considerados réus?
Leonardo Amarante – Não, eles já eram considerados réus desde a primeira audiência que foi realizada em 18 de dezembro. Eles já estão arrolados como réus no processo.
Conversa Afiada – Uma outra notícia que tem aqui no Brasil, não sei se o senhor está acompanhando daí dos Estados Unidos, é que a FAB indiciou cinco controladores pelo acidente da Gol. Isso de alguma forma interfere no processo, ou aí nos Estados Unidos ou aqui no Brasil?
Leonardo Amarante – Na verdade, não houve resultado oficial. Houve apenas a divulgação de algumas recomendações, que a Cenipa, a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico, divulgou no seu site. Mas na verdade, a gente entende que essa contribuição dos controladores de vôo para o acidente foi muito pequena comparado com a gravidade da culpa e a responsabilidade dos pilotos (do Legacy). Então, esse ato, essa falha dos controladores de apequena em face da gigantesca, da gravíssima culpa dos pilotos americanos.
MPF denuncia rádio que interferiu em aviões
Nos meses de abril e maio deste ano, as transmissões da rádio interferiram nas comunicações de 29 aeronaves. Os equipamentos de transmissão foram apreendidos e o representante da rádio foi denunciado pelos crimes de operação de rádio clandestina e atentado contra a segurança de transporte aéreo.
Fonte: Terra
Justiça militar rejeita denúncia contra controladores de vôo
Crimes
11 fatores proponderantes
Segundo reportagem do jornal "Folha de São Paulo" desta terça, o Inquérito Policial Militar, em que o MPM baseou as denúncias, encontrou 11 "fatores preponderantes" para o acidente, desencadeados pelos controladores ou pelos pilotos do jato Legacy, que se chocou com o Boeing da Gol.
Justiça Federal
Os controladores Felipe Santos dos Reis, Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José Santos de Barros e os dois pilotos do jato Legacy, os americanos Joe Lepore e Jan Paladino, são acusados de "atentado contra a segurança de transporte aéreo", com agravante pelas mortes, conforme denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça.
O fato de alguns controladores já estarem sendo acusados na Justiça Federal pode acabar sendo outra dificuldade para o pedido do MPM, já que pode haver confilto de competência no caso.
Acidente
O Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos.
Conexão proibida; Mas se faz
Vários outros passageiros, a caminho de Brasília ou Rio, por exemplo, fizeram o mesmo circuito.
Se a conexão fosse possível, os passageiros fariam um só check-in, em Londrina, descendo em Congonhas por um portão e passando direto para a ala de embarque. Despachariam a mala uma só vez, com ganho de tempo para todos, passageiros, empresas, sistemas de apoio dos aeroportos.
Sim, já me explicaram: o objetivo é impedir que Congonhas volte a ser um hub, aeroporto de distribuição de vôos. Mas ocorre que é impossível ir de Londrina para Brasília sem passar por Congonhas. Isso vale para inúmeros outros vôos, de modo que há aí uma idéia de jerico: para impedir a formação do hub, estão impondo um custo inútil para todos os usuários e prestadores de serviços.
Fonte: Coluna do Carlos Sardenberg
Justiça dos EUA amplia número de réus no processo da Gol
Em audiência realizada nesta manhã, o juiz Brian Cogan ouviu o advogado Leonardo Amarante, que representa 58 famílias de parentes de vítimas, e os advogados dos pilotos do Legacy e da empresa fabricante do sistema anti-colisão. No acidente em 29 de setembro do ano passado, um Boeing 737-800 da Gol colidiu com um jato Legacy, fabricado pela brasileira Embraer, de propriedade da empresa norte-americana ExcelAire. Morreram as 154 pessoas a bordo do Boeing. Os ocupantes do jatinho sobreviveram.
Depois de ouvir os advogados, o juiz decidiu incluir como réus a Embraer; a Raytheon, que é responsável pela implantação dos radares na região da Amazônia; e a Lockheed Martin, que é responsável pelo software usado no controle aéreo.
O advogado dos pilotos do Legacy pediu para que o processo fosse desmembrado e cada um fosse, Joe Lepore a Jan Paladino, julgado separadamente. O juiz não aceitou o pedido.
Advogado está confiante
Para Amarante, advogado das vítimas, a audiência foi bastante positiva. Ele disse estar bastante confiante na permanência do processo nos Estados Unidos, onde, na avaliação dele, a tramitação é mais rápida e as indenizações são maiores.
Segundo Amarante, como o caso envolve pilotos americanos, é provável que o processo continue sendo julgado nos Estados Unidos. O advogado afirmou ainda que a audiência serviu para organizar a defesa das famílias. Será formado um comitê com os escritórios que representam 120 vítimas.
Audiência na Justiça americana decide processo de acidente da Gol
O advogado Leonardo Amarante, que representa parte das famílias, afirma que a Justiça irá definir se aceita ou não o processo cível. Os réus acionados são a empresa de táxi aéreo ExcelAire e a Honeywell, fabricante do transponder - sistema anticolisão - do Legacy, além dos dois pilotos americanos - Joe Lepore e Jan Paul Paladino. No total, advogados representam cerca de 120 famílias nos Estados Unidos.
"Nos Estados Unidos os valores para a indenização são mais justos do que os praticados no Brasil e, afinal, os envolvidos são americanos", disse Amarante à Folha Online. Segundo ele, a expectativa é a de que a ação renda cerca de US$ 2 milhões (R$ 4,2 milhões) por família.
No Brasil, a Justiça do Rio condenou a Gol a pagar R$ 2,14 milhões para a família da metrologista Quézia Gonçalves Moreira, uma das vítimas, em agosto. A decisão do juiz Mauro Nicolau Junior, da 48ª Vara Cível, assegura indenização de R$ 1,14 milhão por danos morais aos familiares e pensões que somam R$ 999.426 ao pai, à mãe e ao irmão de Quézia. É a primeira decisão sobre indenizações envolvendo o acidente. A Gol recorreu.
Em fevereiro deste ano, a família da vítima já havia sido beneficiada com outra decisão, mas que obrigava a Gol apenas a pagar uma pensão de R$ 3.500 aos familiares.
Ainda no ano passado, a juíza Ione Pernes, da 27ª vara Cível do Rio, já havia estabelecido o pagamento de R$ 10 mil por mês aos parentes do engenheiro Kelison Castelo Branco. A decisão também era provisória e foi tomada antes do julgamento do mérito do caso.
A Folha revela que o IPM (Inquérito Policial Militar) encontrou 11 "fatores preponderantes" para o acidente, desencadeados pelos controladores ou pelos pilotos do jato Legacy - que colidiu com o Boeing da Gol. O documento, de 77 páginas, foi encaminhado à Justiça Militar pelo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, no dia 19 de julho.
No documento, a atuação dos controladores no dia da queda é classificada com termos como "displicência", "relaxamento", "falta de diligência" e "demora excessiva" nas tentativas de comunicação.
Aeronáutica aponta erros de controladores em acidente com o vôo 1907
IPM também aponta falhas de pilotos do Legacy, mas neste caso não há conseqüências legais, por se tratar de inquérito militar
ELIANE CANTANHÊDE
FAB não teria uma apuração isenta, diz advogado
Por telefone, Sobral não quis responder à Folha sobre os itens do IPM referente ao acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy. "Temos todos os dados do outro inquérito, mas esse aí (do acidente) está cercado de pressões silenciosas, eles (a Aeronáutica) estão sonegando todas as informações, em nome de uma utópica segurança".
Ainda segundo a Folha de S.Paulo, ele reclamou que a FAB "trata desse inquérito como se fosse um segredo estratégico, como se o Brasil vivesse hoje numa guerra".
Fonte: Terra
Espera por jato da Embraer chega a 2012
De acordo com o jornal, a situação para os jatos maiores, de 50 a 122 passageiros, também não é diferente. "A produção de 2008 também está vendida", explicou o presidente da Embraer, Frederico Curado, ao periódico.
As vendas contabilizadas pela Embraer chegam a US$ 15 bilhões, com previsão de produção de até 170 aeronaves em 2007.
Fonte: Invertia
Procon multa TAM em R$ 987 mil por falta de informação
A decisão foi publicada no "Diário Oficial" do Estado de sábado (29). A punição foi aplicada em decorrência de um auto de infração lavrado em novembro de 2006 por fiscais do Procon e considera os transtornos causados aos consumidores que estavam em aeroportos do país entre outubro e novembro do ano passado.
Os longos atrasos e o maior volume de cancelamento nos todos nos aeroportos do país são decorrência de uma crise no setor aéreo desencadeada após o acidente com com o Boeing da Gol e o jato Legacy da empresa americana ExcelAire.
Os dois aviões bateram no ar, por volta das 17h do dia 29 de setembro do ano passado, causando a morte dos 154 ocupantes do Boeing.
De acordo com o Procon, apesar de existirem normas que regulam o setor aéreo, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor é obrigatória sempre que há prestação de serviço aos consumidores.
Na ocasião, de acordo com o órgão, diversos passageiros foram submetidos a um regime de espera excessiva para embarcar, além do cancelamento dos vôos, e todos tinham o direito ao acesso à informação, o que não ocorreu. O Procon constatou a irregularidade na análise de reclamações dos consumidores e com operações de rotina realizadas pelo órgão e anexadas ao processo.
O Procon destacou que também aplicou multa à Gol por motivo semelhante. O órgão afirma que processos administrativos estão em fase de defesa e tratam da prática de sobrevenda de passagens - overbooking - e pelo não reembolso imediato dos valores pagos pelas passagens nos casos de vôos cancelados.
A fundação pede que os consumidores que enfrentarem problemas devido à crise aérea, consultem o site do onde encontraram orientações.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a TAM informou que vai recorrer da multa no âmbito da Justiça.
Fonte: Folha Online
Passageira que perdeu vôo morre após ser detida
Segundo as autoridades do aeroporto de Phoenix, ela foi detida, no sábado dia 29, ao ameaçar verbalmente um funcionário da companhia aérea US Airways que a proibiu de embarcar em vôo a Tucson por ter chegado atrasada.
A companhia aérea a inlcuiu em um vôo seguinte, mas ela se descontrolou, gritando e correndo por todo o terminal, segundo o porta-voz do aeroporto. Os empregados da companhia aérea tentaram acalmar a passageira sem sucesso e chamaram policiais, que a levaram para a prisão da delegacia do aeroporto Sky Harbor Internacional.
Após um período, os policiais não ouviram mais os gritos da mulher. Ao irem à sua cela, descobriram Carol inconsciente. Tentaram reanimá-la sem sucesso.
Aparemente ela se estrangulou acidentalmente quando tentava tirar as algemas, informou o porta-voz do Departamento de Polícia de Phoenix Andy Hill. "Há muitas pessoas que conseguem movimentar algemas presas nas costas, passando-as por cima. Como as algemas foram parar no pescoço, nós não sabemos ainda", disse Hill, segundo a CNN.