O acusado foi tratado de queimaduras no centro médico da Universidade de Michigan, em Ann Arbor. Ele foi acusado formalmente, no sábado, de tentar destruir ou avariar um avião e colocar artefatos explosivos na aeronave.
Fonte: Terra - Foto: Reuters
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Imagem divulgada pela CNN mostra nigeriano sendo imobilizado e detido no avião da Northwest/Delta Airlnes
- Bem, agora não temos nenhuma indicação de que se tratava de parte de uma ação maior, mas a investigação continua. E nós instituímos mais medidas de controle nos aeroportos - disse Napolitano.
O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, foi indiciado no sábado por tentativa de destruir um avião. Abdulmutallab, que acionou pequeno dispositivo explosivo em um vôo da Northwest operado pela Delta Airlines que partiu na sexta-feira de Amsterdã, Holanda, para Detroit, Michigan, disse ao FBI ser ligado a extremistas da rede terrorista al-Qaeda e que tinha intenção de explodir o avião.
Perguntada em programa da rede ABC se a al-Qaeda tinha participação no incidente, Napolitano afirmou:
- Isso é agora tema de investigação e seria inapropriado especular.
Segundo a BBC, o pai do suspeito, um banqueiro nigeriano, disse ter feito um alerta vários meses atrás sobre o radicalismo crescente de seu filho, que seria um estudante cursando faculdade em Londres, no Reino Unido.
A primeira aparição de Abdulmutallab em corte norte-americana está prevista para segunda-feira. Napolitano afirmou que os EUA estão revisando as regras atuais a respeito da composição das listas usadas para identificar pessoas que podem representar ameaça à segurança e também estão revendo procedimentos de checagem nos aeroportos.
O governo dos EUA criou no mês passado um arquivo para Abdulmutallab na central de inteligência, mas não havia informação suficiente para bani-lo de embarcar em aviões, de acordo com autoridades.
As investigações foram estendidas ainda à Europa e à África. O governo da Nigéria determinou uma investigação sobre ataque a avião nos EUA. A polícia inglesa também foi acionada, e a unidade contraterrorista inspecionava ontem casas no centro de Londres onde o suspeito morou. A University College of London informou que tem entre seus alunos um com o mesmo nome do terrorista nigeriano no curso de Engenharia Mecânica. Embora Abdulmutallab não estivesse em nenhuma lista de restrição para voos, seu nome apareceu nos arquivos da inteligência por vínculos suspeitos de terrorismo.
Os investigadores, no entanto, suspeitam que o terrorista tenha agido sozinho e não estaria ligado a grupos. O dispositivo falhou e causou apenas uma pequena explosão já próximo ao aeroporto de Detroit. Houve pânico dentro da aeronave e dois passageiros tiveram ferimentos leves. O governo americano está tratando como ameaça de atentado terrorista e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou o aumento da segurança aérea após a tentativa.
Fonte: O Globo, com agências internacionais - Foto: Reprodução/CNN
Vários carros da polícia de Detroit, nos Estados Unidos, cercaram o Airbus A330-300, prefixo N801NW, da Northwest Airlines (com as cores da Delta), que havia acabado de pousar no Aeroporto de Detroit vindo de Amisterdam, na Holanda (voo NW-253), por conta do comportamento considerado suspeito de um passageiro. Segundo a agência de notícias Associated Press, o homem, um nigeriano, havia se trancado no banheiro do avião, o que levantou a suspeita neste domingo (27).
Segundo a rede de TV Fox News, o piloto do avião requisitou ajuda de emergência. Todos os 257 passageiros e 12 tripulantes do avião desembarcaram com segurança. Fontes do FBI disseram à TV que o passageiro havia embarcado originalmente em Lagos, na Nigéria, e sem nenhuma bagagem.
A porta-voz da companhia aérea Delta disse que a tripulação pediu reforço na segurança depois que o passageiro se tornou verbalmente perturbador. Alguns relatos sobre o incidente dizem que o suspeito estava passando mal e por isso teria ficado cerca de uma hora no banheiro.
A aeronave em que ocorreu o incidente neste domingo foi isolada para que investigadores a possam analisar
Segundo o porta-voz do aeroporto, o homem foi detido. O voo em que ocorreu o incidente é o mesmo em que ocorreu uma tentativa de atentado terrorista na noite do dia 24, que faz a rota entre Amsterdã e Detroit. Um outro nigeriano foi preso na ocasião e acusado formalmente de terrorismo.
O Airbus foi isolado para que investigadores realizassem uma varredura no avião e nas bagagens em busca de explosivos. A Casa Branca foi informada sobre este novo incidente.
Após a varredura, nenhum vestígio de explosivo foi encontrado. A Agência de Segurança do Transporte (NTSB) qualificou o incidente como "menor".
Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald - Fotos: Reuters / AP
Na última quarta-feira, 23, a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC havia determinado que pousos e decolagens seriam suspensos em caso de pista molhada no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, por conta de problemas em cerca de 200 metros, dos 2.200 metros de extensão da pista. A obra de recuperação do trecho que havia perdido aderência, já foi iniciada e a princípio as passagens somente poderiam ser vendidas para o destino com 15 dias de antecedência da data desejada.
No entanto, uma nova determinação foi colocada pela ANAC neste sábado, 26, e agora a partir do dia 1 de janeiro, a venda de passagens está terminantemente proibida para vôos com destino à capital sergipana, bem como os que partem daqui para outros estados.
O superintendente em exercício da Infraero em Sergipe, Gilnei Vidigal informou que a determinação inicial já estava sendo cumprida, ou seja, com pista molhada não há pousos ou decolagens, “Após o procedimento de desemborrachamento, será realizada uma medição da aderência e o resultado será comunicado a Anac, para que assim seja autorizada a liberação da pista. O objetivo é concluir todo esse trabalho até o dia 30 de dezembro
Fonte e foto: Denise Gomes (emsergipe.globo.com)
Brasileiros foram atacados em Albina, cidade a 150 quilômetros da capital Paramaribo, no Suriname
Não foi ainda confirmada a notícia de que brasileiros teriam sido mortos no ataque, embora o padre José Vergílio, que atende a comunidade local, tenha relatado a morte de pelo menos sete pessoas. Cerca de vinte mulheres brasileiras teriam sido vítimas de violência sexual, mas o Itamaraty não confirma essa informação. Disse apenas que foi identificada a brasileira que estava grávida e que teria perdido o bebê. Ela, de fato, foi ferida.
Conforme informações obtidas no Suriname, a confusão começou durante uma festa na noite do dia 24. Um brasileiro teria discutido e esfaqueado um surinamês, causando a sua morte. O brasileiro teria fugido. Depois da briga, um grupo de cidadãos do Suriname fez o ataque, com paus e facões, segundo os relatos.
Fonte: João Domingos (Agência Estado) via Abril.com - Imagem: Editoria de Arte/ZH
Fontes: CBN / Imirante / Globonews via O Globo - Fotos: Imirante
Nigeriano embarcou em Lagos com visto americano
Uma autoridade das forças de segurança que pediu anonimato explicou à rede de televisão CBS que o nigeriano usou "uma seringa para injetar um líquido químico em uma concentração de pólvora que havia escondido na parte alta do músculo", uma "técnica que não havia sido observada até o momento".
O jornal The New York Times mencionou a mesma técnica.
Ao saber dos elementos usados pelo jovem, um especialista em explosivos de uma unidade antiterrorista francesa consultado pela AFP se mostrou suspreso.
"Falta o detonador indispensável, como em toda cadeia pirotécnica, para provocar uma explosão", indicou especialista.
Em Washington, um congressista elogiou o "heroísmo" dos passageiros e da tripulação do voo 253.
"Estaremos para sempre em dívida com os heróicos passageiros e tripulantes que dominaram o suspeito", declarou Bennie Thompson, presidente da Comissão de Segurança Interna da Câmara dos Representantes.
Segundo as autoridades holandesas, o jovem nigeriano que afirma ser ligado à Al-Qaeda embarcou na sexta-feira em um avião na Nigéria com um visto americano válido.
Bomba usada em avião americano continha 'explosivo potente', segundo o FBI
Análises preliminares feitas pelo FBI revelaram que o dispositivo utilizado pelo nigeriano que tentou explodir um avião americano pouco antes de seu pouso em Detroit continha "um potente explosivo", informaram as autoridades neste sábado.
Umar Faruk Adbulmutallab foi acusado de tentar explodir a aeronave com um "potente explosivo" chamado PETN, segundo um comunicado do Departamento de Justiça.
Fonte: AFP
Um avião bimotor Cessna 310Q, prefixo PT-JCZ, da Aero Star, teve um problema no o trem de pouso do bico do avião, que não pode ser acionado, e teve que fazer um pouso forçado na tarde deste sábado (26), no Aeroporto Internacional de Salvador.
O voo saiu de Itaparica com destino a Salvador com quatro passageiros mais o piloto José Carlos Muccine a bordo da aeronave. Antes de realizar o pouso forçado, Muccine cortou o combustível para evitar explosões e dimuniu a velocidade do avião que aterrissou de barriga no solo. Apenas o bico ficou destruído. Ninguém ficou ferido.
O Corpo de Bombeiros do Aeroporto chegou a ser acionado, mas não houve necessidade de intervenção. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronaúticos (Cenipa) vai iniciar uma investigação para saber as causas da falha técnica. As informações são do repórter Alexandre Lyrio.
A pista chegou a ficar temporariamente interditada, mas não houve impacto na operação do aeroporto.
Fontes: G1 / correio24horas.globo.com / A Tarde - Foto: Luciano da Matta (Agência A Tarde/AE)
O mesmo Airbus envolvido no incidente fotografado em Frankfurt, em 30/06/08
Um esquadrão antibomba revistou o Airbus A330-343X, prefixo D-AIKA, e removeu a bagagem enquanto os passageiros permaneciam a bordo, disse um porta-voz no Aeroporto Internacional de Keflavik, perto da capital islandesa, Reykjavik.
"Não havia nada suspeito nessa bagagem", disse à Reuters o porta-voz do aeroporto Fridthor Eydal. "Parece que o passageiro em questão perdeu o voo depois de ter feito o check in."
O temor surgiu depois de um incidente em um avião que na sexta-feira se aproximava da cidade norte-americana de Detroit. Um homem foi preso depois de tentar detonar material explosivo a bordo, de acordo com autoridades dos EUA.
Um porta-voz da Lufthansa na Alemanha declarou, referindo-se à parada de duas horas na Islândia: "As autoridades dos EUA tinham sido informadas sobre isso. Foi uma coincidência infeliz."
Depois que a revista foi concluída, o avião de passageiros decolou novamente com destino a Detroit.
Fonte: Omar Valdimarsson (Reuters/Brasil Online) via O Globo / Aviation Herald - Foto: Florian Kondziela (Airliners.net)
Na tarde do dia 29 de novembro, os passageiros do voo 9743 da Webjet que voltavam de Salvador para São Paulo foram surpreendidos pela mensagem de um dos tripulantes da aeronave. O comissário Ronald Pennaforte, que normalmente aciona o sistema de comunicação interna do avião para avisar sobre as condições do tempo, serviços de bordo ou eventuais atrasos, decidiu usar o "microfone" para cantarolar uma de suas recentes composições - Pennaforte, um paulista de 38 anos, foi finalista na competição que escolheu o samba enredo da escola União da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, para o Carnaval do ano que vem. Tão logo a música começou, o avião foi tomado por um clima de euforia, com passageiros batendo palmas e batucando nas poltronas. Detalhe: ao contrário do que se poderia imaginar, não se tratava de um voo fretado cheio de turistas retornando das férias - mas de um time de altos executivos recém-saídos de um evento na Ilha de Itaparica.
A cantoria por parte da tripulação (para desespero de alguns passageiros) tem se tornado expediente comum na Webjet, terceira maior companhia aérea do país, com faturamento estimado em 540 milhões de reais para 2009. Além de Pennaforte, outros dez funcionários costumam soltar a voz durante os voos. A iniciativa é estimulada pelo próprio presidente da empresa, Wagner Ferreira, no cargo há um ano. Aos 52 anos de idade, o ex-vice-presidente comercial da TAM tem se esforçado para criar uma identidade própria para a companhia - mais descontraída e jovial do que a tradicionalmente adotada pelas concorrentes.
Ele mesmo tem dado o exemplo: aposentou o habitual paletó escuro, deixou o cabelo crescer e passou a organizar happy hours com os funcionários nas vizinhanças da sede da Webjet, no bairro carioca da Barra da Tijuca. Aos diretores, sugeriu que adotassem a mesma estratégia. "Quero criar uma companhia diferente das outras, mais irreverente", diz Ferreira. "Com isso, vamos conseguir atrair mais clientes e sair do vermelho em 2010."
Num setor competitivo e de margens tão apertadas como o de aviação, aumentar a lucratividade geralmente significa apertar - e muito - os cintos. É exatamente a essa tarefa que Ferreira tem se dedicado desde o início do ano. Ele renegociou todos os contratos da Webjet com empresas de leasing, seguradoras e fornecedores de peças e combustível e diminuiu de 97 para 77 o número de funcionários por aeronave. Além disso, cada avião da companhia passou a voar quase 1 hora a mais por dia.
Numa manifestação claramente simbólica dos novos tempos, Ferreira extinguiu o cargo de secretária e o serviço de café oferecido aos executivos. Até o final do ano, outras duas medidas deverão ajudar a Webjet a cortar ainda mais sua estrutura de custos. O serviço de bordo, hoje composto de sanduíches e sobremesas, será substituído por um modesto pacote de biscoitos acompanhado de um salgadinho industrializado - o que deve gerar uma economia de 12 milhões de reais por ano. Cada aeronave ganhará 12 assentos extras, um aumento de capacidade equivalente à adição de quase dois Boeing 737-300 à frota, que fechará o ano com 20 aviões. "Isso nos permite vender passagens até 12% mais baratas que a Gol e a TAM", diz Ferreira.
Cortar custos e aumentar a eficiência são medidas óbvias na tentativa de aumentar as margens - tanto é assim que várias empresas aéreas do Brasil e o mundo as adotaram em algum momento. Mas, se quiser fazer com que a Webjet ganhe dinheiro - algo que até agora não aconteceu - sem aumentar as tarifas, Ferreira precisará atrair mais público para seus aviões. Nesse sentido, seu principal foco será seduzir os consumidores emergentes.
Hoje, a classe C representa apenas 11% dos passageiros, embora seja quase metade da população brasileira. Com a queda no preço das passagens aéreas - um recente estudo elaborado pela consultoria Bain&Company mostra que nos últimos dez anos os valores caíram, em média, 34% -, os executivos da Webjet (assim como todos os seus concorrentes) acreditam que cada vez mais os consumidores da classe C deverão viajar de avião. Para chegar mais perto desse público, a Webjet associou-se no início de setembro a uma empresa chamada Vai Voando, especializada na venda de tíquetes porta a porta. Até fevereiro, 150 vendedores percorrerão bairros da zona leste de São Paulo e de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro, oferecendo aos consumidores uma espécie de carnê-avião. Após quitar até 12 prestações, o cliente passa a ter o direito de viajar. "O carnê dispensa a análise de crédito, principal empecilho ao acesso da classe C a esse tipo de serviço", afirma Ralph Fuchs, presidente da Vai Voando.
A tentativa da Webjet de se firmar como um modelo de companhia aérea de baixo custo remonta à sua fundação. Criada em 2005 pelo advogado Rogério Ottoni, a empresa iniciou suas operações com um único avião e inovou ao oferecer um preço único de tarifas, extinguir as classes nos aviões e vender passagens somente pela internet. A iniciativa, porém, teve vida curta. A Webjet interrompeu as atividades apenas seis meses após a estreia, sufocada por uma sangrenta guerra de preços deflagrada por Gol, TAM, e Varig. Sem dinheiro e com o avião parado durante três meses, a companhia foi vendida por uma bagatela para uma sociedade formada pelo grupo Águia, dono de diversas agências de turismo, e pelo empresário carioca Jacob Barata. Um segundo avião foi adquirido - mas depois disso os investimentos cessaram.
Em 2007, a Webjet foi comprada pelo empresário Guilherme Paulus, dono da CVC, a maior rede de agências de turismo do país, por 45 milhões de reais. Desde então, foram compradas 18 aeronaves, todas de segunda mão de companhias com sede em países como China, Polônia e Indonésia. Com isso, o faturamento da empresa e sua participação de mercado dobraram no último ano. Atualmente, a Webjet conta com uma participação de 4,3% dos voos domésticos.
Na terceira tentativa de fazer a Webjet decolar, Ferreira tem pela frente um enorme e vital desafio: ganhar dinheiro. De 2007 para cá, a Webjet já consumiu cerca de 120 milhões de reais em investimentos, mas continua operando no vermelho. Em parte isso se deve ao fato de que o modelo de baixo custo e baixa tarifa - adotado por companhias como a irlandesa Ryanair e a americana Southwest - encontra sérias dificuldades para ser colocado em prática no Brasil. A começar pela carga tributária. Aqui, os impostos representam 32% da receita de uma companhia aérea, ao passo que nos Estados Unidos, por exemplo, esse valor não passa de 23%.
Além disso, boa parte da economia dessas empresas está na possibilidade de operar em aeroportos secundários, distantes dos grandes centros, e com taxas de operação mais baixas. No Brasil, pelas regras da Infraero, esse tipo de diferenciação praticamente não existe. "Por causa disso, ascompanhias brasileiras preferem disputar os mesmos aeroportos, competindo pelos mesmos consumidores", diz um executivo do setor. Até a empresa mais bem-sucedida nesse modelo no Brasil, a Gol, teve de fazer algumas concessões, como incluir escalas nas rotas para encher os voos. "Vamos entrar no azul e já pensamos em atrair um sócio", diz Ferreira. Sem isso, a Webjet precisará de mais do que cantoria para sustentar o seu crescimento.
Fonte: Melina Costa (Portal Exame) - Foto: Marcelo Correa