Salto foi realizado antes de jogo de beisebol.
Fonte: G1 - Fotos: LM Otero/AP
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Na noite desta terça-feira, uma aeronave E-190 fabricada pela empresa brasileira Embraer enfrentou problemas para pousar no aeroporto Lindu, próximo à cidade de Yichun, após um voo de aproximadamente 40 minutos.
O aeroporto apresentava forte neblina no momento do acidente, mas ainda não há uma explicação oficial sobre o caso. Hoje, as autoridades chinesas retificaram que entre as 96 pessoas a bordo, 42 morreram – uma a menos do que o número divulgado na noite de ontem. Os 54 feridos foram encaminhados para hospitais da região.
Apesar de não existir ainda uma explicação oficial para o acidente, as autoridades chinesas indicam que não foram encontrados indícios de sabotagem até o momento. As caixas pretas já foram encontradas e serão analisadas.
Após a tragédia, o diretor geral da Henan Airlines, Li Qiang, foi demitido do cargo e será substituído por Cao Bo. Autoridades locais também anunciaram que todos os voos da companhia foram suspensos para avaliação das condições de segurança.
Henan Airlines tem sede na província central chinesa de mesmo nome e realiza voos menores principalmente nas rotas do norte e nordeste da China. Anteriormente a companhia se chamava Kunpeng Airlines, mas foi relançada este ano com o novo nome.
Todos os cinco aviões da Henan são do modelo E-190, fabricado pela Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). A empresa, com sede em São José dos Campos, enviou técnicos ao local do acidente para apoiar as autoridades chinesas na investigação do caso.
Segundo a Embraer, existem atualmente 650 aviões desse modelo em operação no mundo, distribuídos em 56 companhias aéreas de 39 países, incluindo os dois aviões presidenciais do Brasil. Ainda de acordo com a companhia, este foi o primeiro caso de acidente envolvendo este tipo de avião.
Fonte: UOL Notícias (com agências internacionais de notícias) - Foto: Xinhua
A Força Aérea dos Estados Unidos assumiu a custódia de um detector de antimatéria de US$ 2 bilhões, destinado a ir ao espaço no último voo de um ônibus espacial, marcado para fevereiro de 2011.
Militares carregaram o gigantesco Espectrômetro Alfa Magnético (AMS) num avião C-5M Super Galaxy no Aeroporto de Genebra, para decolagem rumo ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
Esses aviões geralmente são usados para transportar tanques de guerra e helicópteros, mas os cientistas do Centro europeu de pesquisa Nuclear, o Cern, tiveram de pedir apoio à Força Aérea dos EUA para ajudá-los com o transporte do equipamento de 7,5 toneladas.
O físico ganhador do Nobel Sam Ting disse que espectrômetro será ligado à Estação Espacial Internacional para recolher evidência da presença de antimatéria, matéria escura e outros fenômenos ao longo dos próximos 20 anos.
O AMS complementará o trabalho do Grande Colisor de Hádrons, o LHC, um gigantes acelerador de partículas que cientistas estão usando para simular condições semelhantes às existentes logo após o Big Bang, numa tentativa de compreender a composição do Universo.
Antimatéria, cuja detecção é o objetivo principal do AMS, deve ter sido criada pelo Big Bang em quantidade igual à de matéria, mas cientistas nunca foram capazes de encontrar grandes quantias desse tipo de partícula.
Ao realizar uma busca fora da atmosfera da Terra, eles esperam encontrar provas de que existe muito mais antimatéria no Universo - ou uma razão para sua escassez.
O AMS, que ficou 15 anos em construção, será uma das duas cargas do voo final do Endeavour, marcado para 26 de fevereiro. Esta missão, com o código STS-134, é a última prevista para a frota de ônibus espaciais.
Fonte: AP via Estadão - Foto: Salvatore Di Nolfi/AP
O presidente chileno, Sebastián Piñera, conversou na terça-feira por um interfone com alguns dos 33 mineiros soterrados a 688 metros de profundidade numa mina do Chile há 19 dias, que lhe pediram para ser resgatados "deste inferno" o mais rápido possível e não ser abandonados.
Luis Urzúa, um chefe de turno que está liderando o grupo, contou a Piñera o que aconteceu no dia 5, quando ocorreu o acidente. Em seguida, ele fez um emotivo apelo: "Estamos esperando que todo o Chile faça força para que nos tirem daqui no dia 18", festa nacional que este ano coincide com o bicentenário.
"Vocês não estarão sozinhos nem um só momento. O governo e todo o país estará com vocês. Quero que saibam que suas famílias serão acompanhadas e apoiadas", disse Piñera. Mais reconfortados, os mineiros chegaram a brincar com o presidente e pedir uma garrafa de vinho.
A perfuratriz Strada 950, que deve cavar o duto para resgatar os mineiros chegou ontem ao local do desmoronamento. Com isso, tem início uma nova fase no drama dos mineiros, que, segundo as autoridades, não se encerrará em menos de quatro meses. Esse é o tempo estimado para que a máquina abra um duto de aproximadamente 70 centímetros de diâmetro, pelo qual serão içados os mineiros.
Ontem, especialistas analisaram a topografia do terreno e começaram a preparar a plataforma de concreto que sustentará a máquina de 30 toneladas, que pode escavar de 8 a 15 metros por dia. O engenheiro Andrés Sougarret, que comanda os trabalhos, disse que a perfuração deve começar em dois dias. Até o momento, duas sondas atingiram a galeria onde os mineiros estão. Uma terceira deve chegar em breve ao local.
"A primeira sonda será para a entrega de alimentos. A segunda, para nos comunicarmos. A terceira, permitirá uma melhora na ventilação", disse o engenheiro, que confirmou que o problema de ventilação é a razão pela qual os mineiros não estão usando o refúgio de emergência, como se supunha.
Riscos
Os 33 mineiros ficaram presos após um desabamento, no dia 5. No domingo, após 17 dias sem contato e com poucas esperanças de encontrar alguém com vida, uma sonda retornou à superfície com um bilhete exibido pelo presidente Sebastián Piñera: "Estamos bem, no refúgio, os 33." No primeiro contato - uma câmera captou imagens de nove deles -, os médicos se surpreenderam com as boas condições de saúde. Eles contaram que comiam duas colheres de atum, meia xícara de leite, um biscoito e dois pêssegos em calda a cada 48 horas, mas que a comida acabaria ontem.
Imediatamente, os médicos enviaram uma solução com glicose, comprimidos de omeprazol, para evitar úlceras, álcool em gel para impedir infecções causadas por fungos, escovas de dentes, colírio e curativos oculares, já que muitos se queixaram de irritação em razão da poeira.
Para coordenar as ações, o próprio ministro da Saúde, Jaime Mañalich, foi ao local. Ele disse que a dieta dos mineiros deve ser rigorosamente controlada para que ninguém engorde tanto a ponto de não passar pelo buraco que será aberto e produza o mínimo possível de excrementos. Todos deverão fazer exercícios abdominais para suportar a subida.
Outra preocupação é o estado psicológico dos mineiros, que ainda não sabem que terão de esperar até o Natal para ser resgatados. O governo confirmou que pediu ajuda à Nasa, agência espacial dos EUA, pois, segundo Mañalich, "a situação dos mineiros é semelhante à dos astronautas que ficam meses enclausurados em estações espaciais". A Nasa não descarta a possibilidade de enviar um especialista ao Chile.
Fonte: O Estado de S.Paulo (com informações das agências Reuters, EFE, AFP e AP)
Um porta-voz da Nasa confirmou que a agência recebeu um pedido de ajuda do governo chileno, e disse que vai "ajudar dentro do possível". A agência espacial vai ajudar a prover a alimentação aos mineiros presos.
"A situação é muito semelhante a dos astronautas, que passam meses sem fim em estações espaciais", disse à jornalistas o ministro da Saúde do Chile, Jaime Manalich.
Na terça-feira, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, conversou com os mineiros presos.
Piñera falou com os trabalhadores soterrados do palácio presidencial em Santigo, por meio de uma linha telefônica que passa por um duto perfurado para chegar até a câmara onde os mineiros estão presos.
Até o momento, as equipes que trabalham no local conseguiram estabelecer duas linhas de comunicação com os mineiros, uma para a passagem de alimentos, outra para a linha telefônica. O homens estão sobrevivendo com uma dieta de pequenas quantidades de comida, como soluções altamente calóricas de glicose e sachês de sopa.
As equipes de resgate trabalhando no local afirmaram que eles estão "bem de saúde", mas ainda não sabem que as operações para tentar retirá-los podem levar até quatro meses.
O ministro de Minas, Laurence Golborne, afirmou a jornalistas que foi dado um plano de trabalho para manter os mineiros ocupados nas próxima semanas, e acrescentou que, apesar de não saber mais detalhes sobre o prazo do resgate, os trabalhadores sabem que a situação é difícil.
"Eles entendem a situação que estão vivendo. Eles entendem que temos que passar por 700 metros de rocha sólida para resgatá-los, então eles podem avaliar a situação e, provavelmente, tem um senso de que será um longo período. Mas, novamente, psicologicamente falando, temos que tentar mantê-los no caminho certo", afirmou.
Meses
Segundo Andres Sougarret, chefe da operação de resgate, a estimativa de um período de quatro meses para a retirada dos trabalhadores se baseia no tempo necessário para se abrir um túnel com largura suficiente para uma retirada segura dos mineiros.
Atualmente, o único canal de comunicação com os trabalhadores na mina de ouro e cobre San José é um duto de cerca de 15 centímetros de diâmetro.
Por meio de um contato telefônico com o ministro Golborne, na segunda-feira, foi possível saber que os mineiros estão "com muita fome", mas estão bem.
Eles relataram que estavam sobrevivendo com uma dieta racionada de duas colheres atum enlatado, um gole de leite e meio biscoito a cada 48 horas.
De acordo com Sougarret, os trabalhadores soterrados deverão receber cartas e bilhetes escritos por suas famílias, que foram orientadas a "manter um tom otimista".
Os mineiros estão presos desde o dia 5 de agosto, quando o principal acesso ao túnel ruiu. Eles estão a 700 metros de profundidade, em um abrigo de 50 metros quadrados, que contém dois bancos de madeira compridos.
Tanques de água, além de água contida em máquinas de perfuração e canais de ventilação ajudaram os homens a sobreviver, mas eles tinham pouca comida.
Esforços
Uma perfuradora especial está sendo enviada para a mina, localizada perto da cidade de Copiapó, no norte do país, para tentar abrir uma passagem que permita a saída dos mineiros.
Desde a noite de domingo engenheiros tentam abrir mais linhas de comunicação com os mineiros, além de reforçar o duto de 15 centímetros de diâmetro já aberto, para evitar que a passagem seja obstruída pela queda de rochas.
O duto está sendo usado por equipes de resgate para enviar suprimentos aos mineiros em pequenas cápsulas de plástico azul, apelidadas de "palomas" (pombas, em espanhol).
Além de água, estão sendo enviadas cápsulas com comida - em forma de uma solução altamente calórica de glicose -, além de medicamentos para diminuir acidez estomacal.
Uma das maiores preocupações agora é com a saúde mental dos confinados. Uma equipe de médicos e psicólogos chegou ao local para ajudar a monitorar as condições físicas e mentais dos trabalhadores durante o longo período de espera pelo resgate.
"Precisamos estabelecer com urgência qual o estado psicológico em que eles se encontram. Eles precisam entender o que sabemos aqui na superfície, que levará várias semanas até eles verem a luz do sol", disse o ministro da Saúde, Jaime Manalich.
"Deve-se estabelecer uma liderança (entre eles) e uma rede de apoio para prepará-los para o que está pela frente, o que não é pouco", completou.
Fonte: BBC Brasil via O Globo
Um astrônomo que trabalha em um centro de pesquisa voltado para achar vida fora da Terra disse que a comunidade que procura por extraterrestres deveria voltar suas atenções para "máquinas pensantes".
Para o astrônomo Seth Shostak, que trabalha no Search for Extraterrestrial Intelligence Institute (Seti, em inglês), na Califórnia, em vez de procurar por sinais biológicos de vida alienígena, os cientistas deveriam buscar indícios de inteligência artificial.
Alguns cientistas do Seti argumentam que, em outros planetas, a vida pode ter-se desenvolvido seguindo padrões químicos e biológicos completamente distintos dos encontrados na Terra.
No entanto, para outros pesquisadores, algumas leis de bioquímica seriam universais, e os extraterrestres teriam um ciclo de vida semelhante ao humano, com nascimento, procriação e morte. Para esta corrente, também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra.
Tecnologias alienígenas
No entanto, para o astrônomo Seth Shostak, em vez de procurar rastros biológicos de vida extraterrestre - o trabalho do campo conhecido como astrobiologia, os cientistas deveriam concentrar seus esforços na busca por tecnologias alienígenas. Shostak defendeu a ideia em um artigo publicado na revista Acta Astronautica.
"Se você examinar as escalas de tempo no desenvolvimento de tecnologias, em um determinado ponto se inventa o rádio e logo em seguida já se está transmitindo. A partir disso, há uma chance de você ser encontrado por alguém", disse Shostak à BBC.
"Mas cerca de cem anos depois de inventar o rádio - pelo menos se nós formos nos usar como exemplo - você inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século."
Para John Elliott, pesquisador da universidade britânica Leeds Metropolitan University, o artigo de Shostak segue uma linha de pensamento que é cada vez mais comum entre os pesquisadores do Seti.
"Depois de procurar por sinais por 50 anos, o Seti está percebendo que a forma como a nossa tecnologia evoluiu é provavelmente um bom indicador de como outras civilizações - se elas existem lá fora - estariam progredindo", disse Elliott.
Inteligência artificial
Tanto Shostak como Elliott concordam que encontrar sinais de "máquinas pensantes" pode ser mais difícil do que rastros biológicos extraterrestres, mas eles indicam que há novos caminhos a serem buscados.
Shostak afirma que a inteligência artificial teria uma tendência a se voltar para lugares com muita matéria e energia, as únicas coisas de potencial interesse aos extraterrestres no universo.
Com isso, o Seti deveria voltar seus esforços para estudar o centro das galáxias ou as proximidades de estrelas novas e muito quentes.
"Eu acho que nós poderíamos gastar pelo menos uma porcentagem do nosso tempo buscando em novas direções, que talvez não sejam as mais atraentes em termos biológicos, mas onde talvez algumas máquinas pensantes estejam presentes", escreve Shostak.
Fonte: BBC via Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA
Os restos de um soldado da Primeira Guerra Mundial foram encontrados congelados perto do topo de uma montanha no norte da Itália.
O corpo, provavelmente de um italiano, ainda tem as botas e o uniforme usados na campanha contra as forças do Império Austro-Húngaro entre 1915 e 1918.
Os restos foram encontrados a mais de 3 mil metros de altura, perto do topo da montanha Marmolada, a mais alta dos Dolomitas, nos Alpes italianos, e provavelmente foram preservados devido à geleira próxima do local onde foram encontrados.
De acordo com o repórter da BBC em Milão Mark Duff, o recuo das geleiras na região continua revelando segredos guardados há noventa anos e, desta vez, um coletor local de objetos ligados à Primeira Guerra Mundial foi o responsável pela última descoberta.
As fotos tiradas pelo coletor mostram claramente as botas e o uniforme do soldado.
O repórter afirma que a geleira tinha sido escavada por soldados austríacos durante a Primeira Guerra Mundial para criar um abrigo das bombas lançadas pelos italianos.
A batalha travada na montanha Marmolada foi uma das mais duras da época.
Atualmente, esquiadores levam poucos minutos para chegar ao topo da montanha graças a teleféricos. Mas, na época, os soldados italianos tiveram que escalar a rocha íngreme, antes de enfrentar soldados inimigos em combates corpo-a-corpo.
No local da batalha fica hoje um museu - um dos de maior altitude na Europa.
Fonte: BBC via G1
Sobreviventes do acidente envolvendo um avião da Embraer que se partiu em dois e explodiu na terça-feira (24) falaram nesta quarta (25) sobre a experiência da tragédia que matou 42 pessoas e deixou 54 feridos.
“Houve quatro ou cinco momentos de turbulência e a bagagem do compartimento superior estava caindo”, disse um homem que ficou levemente ferido à agência de notícias oficial "Xinhua". “Todos entraram em pânico. Quem estava sentado no fundo começou a correr para a frente da cabine.”
Ele contou também que havia fumaça tóxica: “Segurei o fôlego e corri até encontrar um buraco em chamas em um dos lados da cabine. Rastejei para fora e corri pelo menos 100 metros para ter certeza de que estava seguro”.
O capitão do avião, Qi Quanjun, foi outro sobrevivente do acidente, mas ficou gravemente ferido e disse à "Xinhua" que não consegue se lembrar do ocorrido.
Já Xue Xilai, que estava sentado na 10ª fileira, perto da saída de emergência, lembrou que o avião tocou o solo antes de chegar ao aeroporto. “Olhei para fora e não consegui ver nada. Estava escuro como breu.” Segundo autoridades chinesas, a aeronave caiu a 2 km da pista de pouso.
O governo confirmou nesta quarta que cerca de 18 membros do Ministérios de Recursos Humanos e Seguridade Social estavam a bordo, rumo a uma reunião em Yichun, e um deles está em estado grave. “Ele teve ossos quebrados e lesões no cérebro e nos pulmões”, afirmou o médico Li Jinchang.
Uma autoridade, que preferiu não ser nomeada, disse que ao menos dois ministros da província de Sichuan haviam morrido no acidente.
Imprensa chinesa diz que Embraer 190 tinha problemas
A imprensa chinesa afirma nesta quarta-feira que alguns aviões Embraer 190, como o que caiu no noroeste da China na véspera, apresentaram problemas técnicos recentemente.
Segundo a agência oficial Nova China, a Autoridade de Aviação Civil (CAAC) foi comunicada de problemas com o Embraer 190 por várias companhias aéreas chinesas que operam com o equipamento, e organizou um painel, em junho de 2009, para analisar a questão.
Fontes: AFP via Abril.com - Fotos: Reuters / TV CCTV
O Vant denominado ’Karrar’ (que quer dizer ’atacante’) foi mostrado em Teerã durante a cerimônia de comemoração ao Dia da Indústria da Defesa Iraniana, transmitida pela TV estatal onde foram também mostradas imagens do veículo aéreo decolando em um voo de teste (foto acima).
Se o desenvolvimento do Vant for confirmado por fontes confiáveis e independentes poderemos então considerar que o Irã passou a integrar agora um seleto grupo de países capazes de produzir veículos aéreos não tripulados de uso militar, entre os quais incluem-se os EUA, Israel e a França.
O Vant ’Karrar’ possui quatro metros de comprimento, é teleguiado e invisível aos radares, atinge uma velocidade de até 900 km/h, e o seu alcance estimado é de 1.000 km. Pode carregar vários tipos de bombas e ser usado em missões de ataque ou em missões de reconhecimento de alvos ou vigilância. Em missões de ataque pode carregar duas bombas de 115 kg cada ou uma de 230 kg. Os dados foram divulgados por fontes oficiais de Teerã e até o presente momento não foram verificados por analistas de defesa.
No início do mês um portal da Internet (’http://www.debka.com/article/8971/’) que possui acesso a informações estratégicas israelenses divulgou a notícia que o iraniano Reza Baruni, idealizador do programa dos Vants militares do Irã, foi morto em sua casa na cidade de Ahwaz, próxima a fronteira com o Iraque, devido a um ataque a bomba. A informação ainda não foi confirmada por nenhuma fonte confiável.
O programa de desenvolvimento de sistemas de armas do Irã iniciou-se nos anos 80 devido à guerra contra o Iraque e ao embargo sobre importação de armas imposto ao país pelos EUA. Hoje passados quase trinta anos do início deste programa a indústria da defesa iraniana já conseguir produzir os seus próprios veículos blindados, submarinos, mísseis e até aviões de combate. O governo faz anúncios freqüentes de novas conquistas na área da tecnologia militar que, entretanto, não podem facilmente ser verificadas por fontes confiáveis e independentes.
O Ministro da Defesa iraniana declarou na cerimônia de apresentação do ’Karrar’ que o veículo aéreo "é o símbolo do progresso da indústria de defesa do Irã, cuja capacidade chegou a um ponto onde não é mais necessária a ajuda de outros países".
Fonte: Jony Santellano (BrasilWiki!) - Foto: Iranian Defense Ministry,Vahid Reza Alaei, HO / AP
Nos destroços do avião foi encontrado um material carbonizado que, supostamente pode ser o corpo do piloto. Mas só os legistas podem dizer do que se trata o material. De acordo as informações repassadas pelo investigador Silvio, da Polícia Civil de Xinguara, não há previsão de quando o laudo do Renato Chaves ficará pronto.
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) fez a vistoria da área ontem. O major Renato Rodrigues e o suboficial Marcos Miranda recolheram alguns materiais da aeronave para a perícia técnica. Os oficiais se disseram convencidos de que a aeronave é de origem clandestina, o que deve explicar as causas reais do acidente.
O delegado José Orimaldo da Silva começou a tomar ontem os depoimentos de pessoas da fazenda onde o avião caiu e de fazendas vizinhas. Pelo menos três pessoas já prestaram depoimentos.
Fonte: Diário do Pará - Foto: Reprodução/Portal ORM