O único ocupante do avião não se feriu.
Fonte: Planemaniac (para o ASN)
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Imagem de satélite mostra furacão Henriette sobre o México, em setembro de 2007
Guerreiros atiram flechas contra o avião monomotor
Pintados de urucu e jenipapo, alguns guerreiros, ao lado de suas malocas primitivas, aparecem atirando flechas contra o avião e a presença de brancos intrusos, com os quais a maioria deles não teve até hoje qualquer contato. A não ser quando, há alguns anos, alguns flecharam na boca justamente um dos ocupantes do monomotor, o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental da Funai no Acre, o principal responsável pelo cerco de proteção às áreas em que eles habitam naquela região amazônica.
Pertencentes a quatro etnias ainda não estudadas, os índios isolados ou arredios, como também costumam ser chamados na linguagem antropológica, vivem na região do Vale do Juruá do Acre e também transitam pelo território peruano, onde estariam sendo perseguidos por madeireiros, garimpeiros e narcotraficantes que avançam por sobre a floresta atrás das muitas riquezas que ela oferece, particularmente as chamadas madeiras de lei.
Aparecem mais guerreiros para flechar o avião monomotor
Além dos conflitos com os peruanos, que também exploram ilegalmente madeira em território brasileiro, entrando em constantes conflitos com outros grupos indígenas acreanos, como os Ashaninka, do rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo (AC), os isolados também já se conflitaram várias vezes com índios contatados dos altos rios acreanos.
Segundo o antropólogo Terri Aquino, que trabalha há 34 anos com os índios do estado, os isolados costumam atacar as casas dos índios contatados para roubar-lhes comida e utensílios domésticos, além de espingardas e facões, que eles também usam como instrumentos de caça e de pesca. Recentemente, alguns deles tentaram flechar a filha do sertanista José Carlos Meirelles, Paula, que trabalha para a Funai em outra frente de proteção etnoambiental no estado.
Fontes: wing.com.ua / ASN
O avião teve um problema nos motores logo após decolar e voltou ao aeroporto, mas passou da pista. A aeronave não tinha passageiros e a tripulação teve ferimentos leves.
Fontes: G1 / France Presse - Fotos: Lionel Healing (AFP)
Imagem com cores aproximadas da região em que pousou a sonda Phoenix
Imagem com cores realçadas mostra pedras de gelo no solo ártico marciano
Fontes: G1 - Fotos: NASA
Pilotos observam o trânsito no teste realizado com o girocóptero, na Alemanha
Polícia local de Brandenburg testa o MT-03, que voa acompanhado por um helicóptero oficial
Fontes: G1 / France Presse - Fotos: AFP
A pista de pouso do Aeroporto do Cariri tem 1.950m, mas o comprimento ainda não foi homologado pelo Estado. Ficam valendo os antigos 1.800m (Foto: Elizângela Santos)
O aeroporto é o único no Interior do Estado e absorve uma demanda crescente, incluindo cidades do interior do Pernambuco e Paraíba, na divisa da região sul cearense. A perda, de uma só vez, de quatro vôos da OceanAir, dos seis diários, reabre polêmica envolvendo o Ministério Público, pela perda de 9 mil passageiros por mês. A justificativa da empresa foi reestruturação dos aviões. As exigências imediatas do aeroporto dizem respeito à melhoria na pista e homologação. A situação ainda não passou, sequer, dos trâmites burocráticos.
“A minha grande preocupação não é a perda recente dos vôos, mas a possibilidade de outras empresas não aceitarem e podermos até perder a que já existe, pelas restrições existentes”, diz o superintendente regional da Infraero na região, Edson Fernandes. As mudanças ocorridas a partir de 2004 na pista legalmente não existem.
O vôo inaugurado da Gol, no último dia 12 maio, com linha Juazeiro-Recife –Brasília, teve atrasos por conta das adequações da empresa à realidade da pista. “Não temos pista adequada para aeronaves de grande porte. As empresas acabam justificando prejuízos em não ter que sobrevoar”, diz.
Adequação ao parâmetro
A aeronave da Gol deve ter até 145 passageiros, mas por conta das restrições existentes na pista, transporta cerca de 125, para se adequar aos parâmetros reconhecidos do local. “A gente tem que trabalhar em cima do que está reconhecido. Esse projeto de adequação foi concebido de maneira modesta e acanhada, com uma aeronave vazia”, diz Fernandes.
O problema de resolver essa primeira parte, a burocrática, deve passar pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Em seguida por órgãos ligados a Aeronáutica. Enquanto se luta para legalizar uma pista, que ainda permanecerá com restrições, há uma verba de R$ 10 milhões destinada pelo orçamento federal. Com esse dinheiro, o problema ficaria resolvido no que diz respeito à adequação para pouso de cargueiros. Pelo menos esse é o cálculo previsto pelo superintendente Edson Fernandes. Sobre essa situação, o secretário-adjunto de Infra-estrutura do Estado, Otacílio Borges, afirma que o terminal aeroviário do Cariri atingiu um nível operacional muito grande e, por isso, será administrado por uma empresa especializada, no caso, a Infraero. Segundo Borges, o governo do Estado implantará todas as melhorias necessárias no local assim que a parte burocrática de transferências das atribuições for resolvida. Sobre a saída da OceanAir, afirma que a empresa passou por reestruturação e o Estado não pode evitar o ocorrido.
Fonte: Elizângela Santos (Repórter - Diário do Nordeste)
Campo de pouso de Icó está sem condições de uso. A pista serve para tráfego de trator (Foto: Getúlio Oliveira)
Após o período invernoso, os pequenos produtores rurais usam a pista para secar os grãos de milho e feijão. Há quase três anos, surgiu a idéia de construção da nova cadeia pública de Icó, na área do antigo campo de pouso. A construção de alicerces foi iniciada, mas a obra foi suspensa porque a Câmara de Vereadores não concordou com a idéia. O presídio passou a ser construído do outro da pista.
Além do asfalto rachado e esburacado, o aeródromo de Icó não apresenta nenhuma infra-estrutura. A área não é cercada e não há ponto de apoio. “Aqui só ficou uma pista abandonada, cheia de rachaduras, com mato e plantação por todos os lados”, observou o agricultor, Francisco Custódio. Atualmente, não apresenta as mínimas condições de vôos e decolagens. Há ainda uma polêmica sobre o loteamento da área para construção de 100 casas populares, feito em 2004. Essas obras estão suspensas.
Na cidade de Acopiara, o campo de pouso também está abandonado e sem operação, há quase cinco anos. É impraticável o uso porque o pavimento em piçarra está esburacado, além da unidade não dispor de nenhuma infra-estrutura básica ou ponto de apoio. No entorno e em parte da pista de terra, o governo do Estado está construindo um presídio local. Representantes de entidades de classe, clubes de serviço e da Maçonaria reclamam o abandono do aeródromo e solicitam do governo do Estado uma melhoria mínima para a unidade.
Melhorias
Em Cedro, o aeródromo passou, há dois anos, por serviços de melhoria. A via de piçarra recebeu uma camada superficial de asfalto para evitar infiltrações. A área está cercada para evitar o trânsito de animais e de veículos, não autorizados, mas alguns moradores da área costumam cortar o arame da cerca para encurtar o acesso às casas e roças. Em Várzea Alegre, o campo de pouso também está em operação. A pista de piçarra recebeu melhorias, nivelamento e asfalto.
O Aeroporto de Iguatu atende, portanto, às necessidades da região com vôos fretados. O balizamento da pista, com 1.410m, permite pousos e decolagens noturnos. Foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil em 1997.
Fonte: Honório Barbosa (Repórter - Diário do Nordeste)
VALE DO JAGUARIBE
Vôos transformam-se em operação de risco
Jaguaribe. O Aeroporto Municipal dessa cidade era uma propriedade pública que depois foi arrendada a privados e, em seguida, destinada à responsabilidade municipal de manter a operacionalidade do local. Inaugurado quando da construção da BR-116, ainda hoje é lembrado pela população por ter sido pouso de aterrissagem de ninguém menos do que o então presidente da República, Castelo Branco. O aeroporto também é coisa da memória, que hoje o saguão abriga apenas os morcegos que aterrissam, além de muita sujeira e mato.
Conforme populares de Jaguaribe, há aviões que se arriscam em aterrissar, “mas é coisa muito difícil”, afirma o comerciante José Evaristo. Quem mais aterrissa são os políticos, o que pode ficar mais evidente neste ano eleitoral. O local já foi retratado pela reportagem no ano passado. O quadro de desgaste é o mesmo que há dez meses e ninguém toma providência. A própria Prefeitura Municipal reconhece o problema. O prefeito José Sérgio diz lamentar o estado de degradação do aeroporto que poderia servir a toda a região, mas que é muito caro e pouquíssimo rentável mantê-lo.
O Aeroporto Municipal de Jaguaribe foi construído há 40 anos, na época da construção da BR-116 – inclusive com aproveitamento de manta asfáltica produzida para a rodovia. Na época, o governo do Estado, por meio da Funceme, construiu a estrutura para, dentre outras atribuições, fazer a observação meteorológica regional. Havia restaurante, saguão e pista para aterrissagem de aviões de médio porte.
Isso pode, e deve, mudar, com a instalação do Distrito Industrial do Vale do Jaguaribe, no município homônimo, que recebeu o primeiro aporte de R$ 140 mil do governo do Estado. A região pretende ser pólo de grandes indústrias, notadamente de metal-mecânica.
A pista de pouso do município de Morada Nova, no bairro das Populares, é praticamente a única das mais precárias do Interior do Estado que está oficialmente desativada. Ainda assim tem avião bimotor que se arrisca a pousar na pista de terra batida pedregosa e esburacada. Não há qualquer previsão de uma solução.
Fonte: Melquíades Júnior (Colaborador - Diário do Nordeste)
Painéis solares abriram com perfeição, e as imagens confirmaram isso
"Estávamos ansiosos esperando as primeiras imagens", conta Ramon de Paula, engenheiro responsável pela missão no Quartel-General da Nasa. "Todo mundo aqui está contente, mas precisávamos dessas primeiras imagens para ter certeza de que tudo está certo."
E os resultados não desapontaram. Agora é que deve começar a verdadeira diversão para os cientistas envolvidos com o projeto. A Phoenix será capaz de analisar amostras de solo e fará medidas meteorológicas - tudo com o objetivo de prosseguir montando o quebra-cabeça que é a história marciana.
Fonte: G1 - Fotos: NASA
O sinal foi recebido com muitos aplausos na sala de controle do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, em Pasadena, Califórnia: a sonda Phoenix conseguiu fazer um difícil pouso próximo à região do pólo norte de Marte.
"Tudo indica que chegamos", disse, aliviado, ao G1 o engenheiro Ramon de Paula, logo que as primeiras transmissões começaram a fluir. O brasileiro é responsável pela missão no quartel-general da agência espacial americana, em Washington, mas foi acompanhar a descida "ao vivo" no JPL.
O sinal de pouso foi detectado como o previsto, às 20h53 (horário de Brasília). A descida teria ocorrido cerca de 15 minutos antes, mas esse é o tempo que as ondas de rádio levam para viajar de Marte até a Terra. Pelos dados recebidos até agora, a espaçonave desceu numa região praticamente plana - um golpe de sorte para facilitar o pouso.
A Phoenix sobreviveu a uma longa jornada de dez meses no espaço interplanetário, até o pouso com sucesso. Espera-se que ela possa conduzir pelo menos 90 dias de observações.
Se o bom desempenho da sonda for confirmado, a Nasa terá três artefatos funcionando na superfície marciana. Além da Phoenix, os jipes Spirit e Opportunity, lançados em 2003, continuam em operação.
Grande desafio
A vitória obtida pelos engenheiros da Nasa não pode ser subestimada. A equipe da agência espacial americana tinha por objetivo realizar uma forma de pouso que foi conduzida com sucesso em Marte pela última vez em 1976 - 32 anos atrás.
Em vez de usar airbags para o contato final com a superfície - como o fizeram as missões robóticas Mars Pathfinder e Mars Exploration Rovers -, a Phoenix usou retrofoguetes, que desaceleraram a sonda e permitiram que ela pousasse suavemente sobre seus três pés.
A última sonda a tentar fazer isso foi a americana Mars Polar Lander - que se espatifou no chão marciano, em 1999, e nunca mais foi vista. Curiosamente, a Phoenix está lá para fazer o que a Polar Lander não conseguiu - descer numa das regiões mais geladas de Marte. Só que, enquanto a Polar Lander mirou uma área próxima ao pólo sul, a Phoenix tentará a sorte no pólo norte.
Todas essas emoções, a um custo de quase meio bilhão de dólares (US$ 420 milhões dos EUA, mais US$ 37 milhões vindos do Canadá, que bancou a estação meteorológica instalada a bordo da sonda).
Claro que, para arriscar tanto, a Nasa espera recompensas.
Sinais de vida
Caso a missão dê certo, terá uma oportunidade única de estudar o gelo marciano - que tem, além de dióxido de carbono, também água, como seus componentes. Mais que isso, sensores poderão procurar, em meio a essas pedras congeladas, substâncias orgânicas. Seria o próximo passo na busca por vida no planeta vermelho, depois que os jipes Spirit e Opportunity constataram que Marte já teve grandes quantidades de água corrente em sua superfície - um dos sinais para identificar a habitabilidade de um mundo, segundo os astrobiólogos.
Por ora, entretanto, tudo que a Nasa quer é que a Phoenix envie dados científicos. É um passo crucial para manter o programa de exploração marciana nos trilhos, já que o futuro não parece particularmente animador no planejamento da agência a partir da próxima década.
Fonte: G1 / Foto: AFP