terça-feira, 8 de setembro de 2020

Aconteceu em 8 de setembro de 1994 - Voo USAir 427: Mergulho fatal

Na quinta-feira, 8 de setembro de 1994, o Boeing 737-3B7, prefixo N513AU, da empresa USAir, realizava o voo 427, partindo do Aeroporto Internacional Chicago-O'Hare, em Illinois, às 18h10 horas em direção a Pittsburgh, na Pensilvânia, levando a bordo cinco tripulantes e 127 passageiros. 

A tripulação consistia do capitão Peter Germano, 45 anos, que foi contratado pela USAir em fevereiro de 1981, e pelo primeiro oficial Charles B. "Chuck" Emmett III, 38, que foi contratado em fevereiro de 1987 para a Piedmont Airlines (que se fundiu com a USAir em 1989). Ambos eram considerados excelentes pilotos e muito experientes. 

Por volta das 19h02min22s, o controlador do Pittsburgh emitiu instruções para a aeronave virar para um rumo de 100 graus e disse à tripulação que havia outro avião trafegando na área.

Por volta das 19h02min53s, o voo 427 estava saindo da margem esquerda ao se aproximar do rumo atribuído pelo ATC de 100° e estava mantendo a velocidade no ar atribuída pelo ATC (190 nós) e altitude (6.000 pés msl). 

Cerca de quatro segundos depois, a aeronave entrou repentinamente no vórtice da esteira do voo 1083 da Delta Airlines, um Boeing 727, que o precedeu por 69 segundos (4,2 milhas).

A asa esquerda do boeing afunda 18º abaixo da linha do horizonte em apenas 3 segundos. O primeiro-oficial aplica sobre o manche um comando contrariando esse afundamento de asa. Exatamente às 19h03:01, a asa esquerda estava a 30º abaixo da linha do horizonte. 

Nesse instante, o nariz do 737 começa a afundar. O Boeing inicia um giro rapidíssimo em seu eixo longitudinal. Numa questão de segundos, o Boeing vira de dorso, de barriga para cima e seu nariz afunda. 

São 19h03:07. A asa esquerda já está a 70º da vertical e o nariz a 20º abaixo do horizonte. O Boeing está a 1.200m de altura sobre o terreno quando estola.

Os microfones de cabine captam agora o som do alarme de piloto-automático sendo desligado pela ação do primeiro-oficial. Os sons de ambos os pilotos arfando e grunhindo pela surpresa e pelo esforço necessário para buscar equilíbrio também é captado. 

O jato já mergulha rumo ao solo, a uma velocidade de 300 milhas por hora e acelerando. Faltam nesse instante 16 segundos para o voo 427 encontrar seu destino final.

O Boeing bate num descampado na comunidade de Aliquippa, Pennsylvania, num ângulo de 83º em relação ao horizonte, ou seja, praticamente na vertical. A velocidade no momento do impacto era de 299 milhas por hora. No local em que o Boeing colidiu contra no solo, criou com sua inércia uma cratera de mais de 3 metros de profundidade, de onde milhares de pequenos fragmentos fumegantes seriam resgatados nos dias seguintes. A desintegração foi praticamente total, e um violento incêndio seguiu-se à queda, carbonizando as poucas partes ainda reconhecíveis da estrutura do jato.

As investigações subsequentes mostraram que o Boeing 737-300 estava configurado com flap 1; slats, reversores dos motores e trens de pouso estavam guardados, numa condição compatível com a fase de voo em que se encontrava. O Boeing, matrícula N513US, levava 127 passageiros, dois pilotos e três comissários. Todos os ocupantes tiveram morte instantânea.


Fontes: ASN / Jetsite / Wikipedia - Imagens: Reprodução

FAB encontra helicóptero que desapareceu com PMs no sudoeste do Pará

Piloto da aeronave precisou realizar um pouso forçado devido ao mau tempo na região. Todos foram encontrados com vida.

Equipe que realizou o resgate dos policiais e tripulantes que estava no helicóptero que havia desaparecido na região do sudoeste do Pará

Foi localizada, nesta terça-feira (8), a aeronave que conduzia dois oficiais da Polícia Militar e uma criança, que desapareceu ao decolar na região de Jacareacanga, sudoeste do Pará. Todos foram resgatados com vida.

De acordo a PM, o piloto do helicóptero precisou realizar um pouso forçado devido ao mau tempo na região. A aeronave foi localizada por uma equipe da Força Aérea Brasileira, que realizou todos os procedimentos de segurança para resgatar os ocupantes e levá-los à cidade de Itaituba, sudoeste do estado.

No último domingo (6), o helicóptero com cinco pessoas desapareceu na região sudoeste do estado, quando faria o voo de Jacareacanga à Itaituba, distante 390,6 km. Na aeronave estavam o piloto, co-piloto, o comandante e o subcomandante do 15º Batalhão de Policiamento Militar e uma criança de dez anos de idade.

Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros em Santarém, major Piquet, as buscas contaram com uma aeronave vinda do Mato Grosso, que faz captura de ondas de calor para ajudar a encontrar a tripulação e os componentes da equipe da aeronave.

"(Ao serem localizados) foi gerado um novo processo de resgate das pessoas e da aeronave, felizmente nenhum teve lesão que viesse a comprometer a sobrevida e já com certeza temos que agradecer pelo fato de não termos alguma fatalidade", afirmou.

Fonte: G1 PA - Foto: Polícia Militar do Pará

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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Avião apresenta pane cerca de 15 minutos após decolar do Aeroporto da Pampulha, em BH


O Gulfstream G200 Galaxy, prefixo PR-AUR, apresentou pane no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, no início da noite desta segunda-feira (7). 

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a aeronave G200 decolou às 18h09 e retornou às 18h26 para o terminal.

O Corpo de Bombeiros informou que a turbina do avião, que já estava no chão, pegou fogo. 

A corporação não atuou na ocorrência e a situação foi controlada pelos brigadistas do aeroporto. A Infraero reforçou que o problema ocorreu após o pouso. 

A Polícia Militar (PM) disse que três pessoas estavam dentro da aeronave. Segundo os bombeiros, ninguém ficou ferido.

A sala de tráfego do Aeroporto da Pampulha informou que o avião é particular. No Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), consta que o proprietário do avião é Daycoval Leasing - Banco Múltiplo SA.

O avião foi fabricado por Israel Aircraft e a situação de aeronavegabilidade consta como "normal" no RAB.





As causas do incidente serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ainda segundo a Infraero, a pista do aeroporto ficou fechada até as 18h55, quando houve a liberação após a retirada do avião.


Fonte: G1 - Fotos: Redes Sociais


Aconteceu em 7 de setembro de 2011: Avião cai na Rússia e mata equipe de hóquei no gelo


Em 7 de setembro de 2011, o avião Yakovlev Yak-42D, prefixo RA-42434, da empresa YAK Service, realizava o voo fretado 9633, transportando jogadores e comissão técnica do Lokomotiv Yaroslavl, equipe profissional campeão russo de hóquei no gelo em 1997, 2002 e 2003, partindo de Oblast de Yaroslavl, na Rússia, para uma partida em Minsk, na Belarus.

A bordo estavam oito tripulantes e 37 passageiros. O Comitê de Aviação Interestadual (IAC) informou que o voo foi liberado para decolagem da pista 23. 

Antes da decolagem, a tripulação selecionou os flaps em 20 graus (posição de decolagem) e o estabilizador em -8,7 graus (nariz para cima). Uma verificação de controle foi realizada. O comprimento da pista disponível para a decolagem era de 3000 metros e a velocidade V1 calculada em 190 km / h. No entanto, a velocidade V1 correta deveria ser 210 km/h.

O tempo estava bom com vento de 360 ​​graus a 3 m / seg., Uma visibilidade de 10 km, com nuvens estratocúmulos significativas em um limite inferior de 990 m. A temperatura era de +17,8 graus C. 

A decolagem foi iniciada com o empuxo nominal do motor. A uma velocidade de 185 km/h, a roda do nariz saiu da pista, mas o ângulo de inclinação não aumentou. Após seis segundos, o modo de decolagem foi selecionado. No entanto, a velocidade diminuiu momentaneamente. 

A tripulação usou uma elevação adicional e ajustou o estabilizador para 9,5 graus do nariz para cima. Mesmo assim, o avião não decolou. Ele continuou para além do final da pista, numa área gramada, finalmente decolando cerca de 400 metros além da cabeceira.

A aeronave atingiu uma antena localizadora e rapidamente atingiu uma atitude de nariz para cima de 20 graus, atingindo uma altura de 5 a 6 metros. O avião então girou para a esquerda, atingiu o solo e caiu na margem do rio Volga. Relatórios de testemunhas descreveram a aeronave como "explodindo em chamas" após atingir a antena.


Sete tripulantes e os 37 passageiros morreram no acidente. O mecânico do voo, Alexander Sizov, que viajou na cabine de passageiros, foi o único sobrevivente do acidente. Sizov foi transferido dos cuidados intensivos para uma enfermaria em 12 de setembro e sua vida foi considerada fora de perigo. Ele recebeu alta do hospital em 28 de outubro.

O acidente foi o segundo acidente de avião na Rússia envolvendo um time de hóquei. Toda a equipe do VVS Moscou morreu no acidente de avião em 1950 perto de Sverdlovsk (agora Yekaterinburg).

Fontes: ASN / Wikipedia - Fotos: AP / russianplanes.net

Protótipo do avião em formato de V realiza o primeiro voo

Nem mesmo os engenheiros do projeto sabiam se o modelo criado conseguiria decolar; aeronave promete ganhos significativos de eficiência em comparação aos aviões tradicionais.


Engenheiros da Universidade Técnica de Delft, nos Países Baixos, criaram um modelo de aeronave em formato de V, no qual os passageiros voam na asa da aeronave. Agora, o modelo, que promete ganhos significativos de eficiência, passou por seu primeiro teste de voo.

O Flying V, como é chamado, possui algumas vantagens em relação ao formato atualmente utilizado em aviões. 

Além da aerodinâmica aprimorada, a aeronave possui um peso menor, o que significa menos combustível e, consequentemente, menos dinheiro para fazê-lo chegar ao seu destino. 

Segundo a equipe responsável pelo seu design, ele pode usar cerca de 20% menos querosene se comparado a um Airbus A350-900, modelo mais usado comercialmente.

Mesmo que a aeronave utilizada tenha um tamanho bastante reduzido, cerca de 2,76 metros de comprimento e apenas 22,5 kg, e tenha sido controlado remotamente, o sucesso no teste é um passo importante para que o projeto avance. 

Modelo testado possui tamanho reduzido. Foto: TU Delft 

“Uma das nossas preocupações era que a aeronave pudesse ter alguma dificuldade para decolar”, destacou Roelof Vos, pesquisador de propulsão da universidade e um dos responsáveis pelo projeto. “A equipe otimizou o modelo de voo em escala para evitar problemas, mas você precisa voar para ter certeza”, acrescentou.

O maior problema do teste foi durante o pouso. O avião tende a se inclinar para a frente nesse momento, causando um “pouso difícil”, segundo Vos. 

O próximo passo dos engenheiros do projeto é tornar a ação mais suave, garantindo voos seguros no futuro. Além disso, há estudos para abastecer a aeronave com hidrogênio líquido no lugar do querosene, combustível utilizado no momento.

Primeiro avião autônomo do mundo

O novo formato, porém, pode não ser a única inovação em aviões nos próximos anos. A ausência do piloto é outra. A startup Xwing, já realizou vários voos de decolagem autônoma com sucesso usando um avião Cessna clássico para o transporte aéreo regional de passageiros em curta distância.

Segundo a Xwing, esta é a primeira vez que uma empresa realiza um voo totalmente autônomo com uma aeronave desta categoria, da decolagem à aterrissagem, em um intervalo de 800 quilômetros. A empresa já obteve o certificado Part 135 de transportadora aérea e pretende iniciar operações de voos comerciais de carga nos próximos meses.

Fonte: New Atlas via Guilherme Preta, editado por Fabiana Rolfini (olhardigital.com.br) - Fotos:Tu Delft/Divulgação