Indústrias da França, Estados Unidos e Suécia disputam a venda dos aviões que vão renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Para Ozires, que também já foi presidente da Petrobras, o País tem condições de fabricar seus caças.
Questionado se o Brasil tem tecnologia para isso, o ex-ministro é enfático. “Claro que temos. Essa pergunta comecei a ouvir quando fabricamos o nosso primeiro avião. Quando fiz o segundo, perguntaram de novo. No terceiro e quarto, mesma coisa. A Embraer já fez 15 modelos de aviões diferentes, com êxito em todos, e essa pergunta foi feita em todos os momentos”, conta. Ozires destaca que, atualmente, a empresa é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, logo atrás da Boeing e da Airbus.
Ele avalia que não será fácil e até pondera se o investimento será recompensado, mas conclui que o esforço é válido. “É claro que no caso de um avião dessa natureza (caça) podemos até dizer que não compensa o desenvolvimento nacional devido ao preço e ao problema de competição. Está nos jornais que as companhias estrangeiras estão extremamente preocupadas em ganhar essa competição, embora estejamos falando de apenas 36 aviões. Isso mostra que o mercado não é essa maravilha”, avalia.
“Mas acho que compensa (o investimento) se puder fazer de uma forma híbrida. Por exemplo: a FAB escolhe o avião que quer e encomenda esse avião à Embraer. E ela contrata o que precisar da fábrica estrangeira. É um processo para que o aprendizado, o treinamento e o ‘know how’ necessários para fazer esses aviões mais avançados fiquem no Brasil”, acrescenta.
Dessa forma, Ozires destaca que e Embraer ficaria livre para aplicar esse conhecimento nos seus projetos futuros, sem precisar pagar licenças futuras. “Teríamos um avião com nossa marca e que poderia ser exportado para o mundo inteiro. Um avião diferente. E pode até ser civil, mais moderno e competitivo que o produzido no mercado externo”, projeta.
Esse método já foi utilizado pela própria Embraer no passado. “Foi o processo que utilizamos no começo da empresa. A FAB precisava de equipamentos a jato e eu consegui que o Estado Maior da Aeronáutica comprasse aquele avião da Embraer. Foi feito contrato com companhias estrangeiras e o avião foi fabricado aqui. Com o resultado, desenvolvemos nosso avião pressurizado, depois o Tucano. Mais tarde, uma parceria com a Itália rendeu jatos de transporte de sucesso mundial”, diz. “A estratégia foi provada e funcionou. É melhor que comprar caças de uma Boeing, Saab ou Dassault”, afirma.3
Trajetória
Nascido em Bauru em 8 de janeiro de 1931, filho de eletricista, Ozires Silva tornou-se oficial da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele capitaneou as equipes que projetaram e construíram os aviões Bandeirante e Tucano. Liderou, em 1970, o grupo que promoveu a criação da Embraer e deu início à produção industrial de aviões no Brasil. Presidiu a empresa até 1986, quando assumiu a presidência da Petrobras, onde permaneceu até 1989.
No ano seguinte, assumiu o Ministério da Infra-Estrutura e, em 1991, retornou à Embraer. Também foi presidente da Varig por três anos (2000-2003) e criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia, primeiro fruto da Academia Brasileira de Estudos Avançados - empresa focada em saúde humana cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias na área de regeneração e engenharia tecidual.
Ozires Silva também faz parte de uma série de conselhos e de associações de classe. O bauruense ainda é autor de livros como “Decolagem de um Sonho: História da Criação da Embraer”, “Cartas a um Jovem Empreendedor” e “Nas Asas da Educação: A trajetória da Embraer”.
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru - Imagem: unicamp.br
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
Para Ozires Silva, Brasil poderia desenvolver caças
Aeronáutica estende prazo para propostas de novos caças
Suécia ofereceu dois caças pelo preço de um na semana passada.
O Comando da Aeronáutica anunciou nesta segunda-feira (21) que estendeu o prazo para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea. O prazo, que terminava hoje, passou para o dia 2 de outubro, a pedido das empresas concorrentes para que possam melhorar as propostas, segundo a Aeronáutica.
Dois por um
Na semana passada, o vice-ministro de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse que seu país vai oferecer ao Brasil, por meio da fabricante Saab, os caças Gripen pela metade do preço de mercado. A empresa disputa com a norte-americana Boeing e a francesa Dassault o fornecimento de aviões de combate à Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio está avaliado em pelo menos US$ 4 bilhões.
"Nós achamos que temos um preço muito, muito favorável. É de comprar dois aviões caças da marca Gripen pelo mesmo preço de um avião dos concorrentes", disse Jevrell na ocasião.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou a oferta na sexta-feira (18). “É uma compra casada? Compre uma cerveja e leve quatro guaranás?” Na ocasião, Jobim já havia dito que talvez fosse estendido o prazo para as propostas.
Negociações e ofertas
A oferta sueca acontece depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito, durante as comemorações do 7 de Setembro, que as negociações com a França estavam "muito avançadas".
O presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, emitiram comunicado conjunto no dia 7 de setembro, durante visita do francês ao Brasil, em que anunciavam a intenção do governo brasileiro negociar a aquisição de 36 caças GIE Rafale.
Dois dias depois, a Embaixada dos Estados Unidos soltou comunicado em que anunciava que o país concordava com a transferência de “tecnologia necessária” dos caças F/A-18, além de prever a montagem dos aviões no Brasil.
O presidente Lula chegou a ironizar a proposta feita pelos EUA, ao ser questionado pelo G1. "Daqui a pouco vou receber de graça [os caças]”, disse.
Fonte: G1 - Imagem: AFP
Companhias aéreas se comprometerão a recortar emissões de carbono para 2050
Assim afirma hoje o jornal britânico "The Guardian", que indica que o acordo pode impulsionar a subida dos preços das passagens aéreas e dar passagem a uma corrida pela tecnologia ecologista entre os fabricantes de aviões.
O executivo-chefe da British Airways (BA), Willie Walsh, dará a conhecer este acordo - alcançado entre as companhias aéreas, os aeroportos e as empresas que fabricam aeronaves - aos líderes que se reunirão em Nova York na cúpula sobre mudança climática.
O acordo estabelece a redução em 50% das emissões para 2050 frente aos níveis de 2005 e a diminuição das emissões de dióxido de carbono em 1,5% ao ano na próxima década.
Por ocasião desta reunião, o ministro britânico do Meio Ambiente, Ed Miliband, diz ao jornal que o persegue a ideia que os políticos não possam chegar a um acordo sobre o problema da mudança climática e pede um espírito de cooperação nas negociações de cara à cúpula de Copenhague.
"A sorte de cada nação da Terra depende do resultado de Copenhague", destaca Miliband.
"The Guardian" diz que se a proposta de Walsh é aceita, estará na agenda de Copenhague, onde os líderes de todo o mundo esperam concordar objetivos sobre redução de emissões.
A apresentação que fará Walsh em Nova York, em nome da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), será vista como uma tentativa de evitar medidas punitivas em Copenhague.
"As emissões da aviação internacional não estavam incluídas no Protocolo de Kioto há 12 anos. Agora temos uma oportunidade de retificar essa omissão e devemos aproveitá-la. Nossas propostas representam medidas práticas e ambientais muito efetivas de reduzir o impacto do carbono da aviação. Elas supõem a melhor opção para o planeta e pedimos à ONU que as adote", afirmará o executivo-chefe de BA.
Fonte: EFE via iG - Imagem: co2offsetresearch.org
Reforma no Santos Dumont obriga aéreas a transferir seus voos para o Galeão e reduzir malha
Neste mesmo período serão suspenso oito voos da companhia que decolavam do Santos Dumont para Salvador, Recife e Porto Alegre que só voltam a operar após a conclusão das obras. Os voos da Ponte Aérea Rio São Paulo permanecem inalterados.
Já a Gol decidiu transferir todos os seus voos - com exceção da Ponte Aérea Rio/São Paulo - para o Galeão até o término das obras. Já a Azul informou que o fechamento da pista principal do Santos Dumont não afetou suas operações já que atua com aviões Embraer para no máximo 108 passageiros.
Fonte: Luiz Marcos Fernandes (Mercado & Eventos)
22 de setembro de 1980: Começa a guerra entre o Irã e o Iraque
Até 1979, o Irã era um dos maiores aliados dos Estados Unidos na região - estratégica por abrigar a maior parte das reservas mundiais de petróleo. Neste ano, o país sofreu a Revolução Islâmica, que resultou na deposição do Xá (imperador) Reza Pahlevi e na posse do aiatolá (chefe religioso) Ruhollah Khomeini como líder máximo do país.
Xiitas no poder
O Irã deixava de ser uma monarquia alinhada ao Ocidente para se tornar uma brutal ditadura fundamentalista islâmica. O fato de a população ser de maioria xiita (islâmicos radicais) explica a maciça adesão à revolução. Khomeini defendia a expansão da revolução, o que criou atritos com outras nações do Oriente Médio, e criticava abertamente os EUA, acusando-os de corromper os valores islâmicos.
Conseqüências da Revolução Islâmica
Uma das principais conseqüências da revolução foi o rompimento do Irã com os Estados Unidos, que desde então não mantêm relações diplomáticas. Os americanos se viram sem um de seus maiores aliados. Para compensar a perda do Irã, os EUA se aproximaram do país vizinho, o Iraque, onde o jovem vice-presidente havia tomado o poder recentemente por meio de um golpe de estado. Seu nome? Saddam Hussein. Pois é. Inicialmente, o ditador iraquiano foi um aliado estratégico dos americanos no Oriente Médio.
A guerra começou em 1980 por um motivo que, teoricamente, não seria suficiente para iniciar hostilidades entre Irã e Iraque: o controle do Chatt-el-Arab, um canal que liga o Iraque ao Golfo Pérsico, por meio do qual é escoada a produção petrolífera do país. Embora a margem oriental do canal fosse controlada pelos iranianos, qualquer embarcação podia atravessá-lo sem problemas rumo ao Iraque. Mesmo assim, Saddam Hussein reivindicou o controle total do estreito. Diante da recusa iraniana em ceder seu território, tropas de Saddam invadiram o Irã e destruíram o que era então a maior refinaria de petróleo do mundo, em Abadã.
Massacre dos curdos
O conflito, travado majoritariamente em solo iraquiano, se caracterizou por vitórias alternadas de ambos os lados, configurando um equilíbrio entre os beligerantes, embora o Irã tivesse uma população três vezes maior. Em 1985, o Iraque teve de enfrentar a sublevação da minoria étnica dos curdos, concentrada principalmente no norte do país. Para evitar um conflito em duas frentes, Saddam resolveu liquidar os separatistas curdos, inimigo mais fraco que os iranianos, de maneira rápida e definitiva. Para isso, usou armas químicas, que mataram cerca de 5 mil habitantes da aldeia de Halabja.
Completamente esgotados, Irã e Iraque cessaram fogo em 1988, por sugestão da ONU (Organização das Nações Unidas). As fronteiras permaneceram exatamente as mesmas de antes do conflito. Desta forma, é possível afirmar que as vítimas da guerra -cerca de 300 mil iraquianos e 400 mil iranianos- morreram em vão.
Depois da guerra, Saddam não obteve mais apoio logístico ou financeiro dos EUA e dos outros países árabes, que deixaram de ver o Irã como uma ameaça a seus interesses. Mesmo assim, o ditador manteve sua política agressiva para com seus vizinhos. A próxima vítima de Saddam foi o Kuait, invadido e anexado em 1990. A ação acarretou a Guerra do Golfo em 1991, opondo o Iraque a uma coalizão liderada pelos EUA, o ex-aliado. Mas essa é outra história.
Forças envolvidas
Irã: Diversas divisões de infantaria e divisões blindadas; caças F-14 Tomcat, F-4E Phantom e helicópteros de ataque AH-1 Cobra; tanques M-60 e Chieftain.
Iraque: Diversas divisões de infantaria e divisões blindadas; caças Mig-21, F-6 e F-7 (fabricados na China) e helicópteros de ataque Mil Mi-24; tanques russos T-55 e T-72.
Baixas humanas: cerca de 1.000.000 de mortos e 1.500.000 de feridos de ambos os lados.
Principais batalhas
Batalha de Majnoon, retomada da península de Faw, ataque a Kirkuk, Batalha das Cidades e a campanha final iraquiana Tawakalna Ala Allah.
Resultado final
Apesar de manter sua revolução intacta, o Irã saiu bastante enfraquecido do conflito. A balança militar do Oriente Médio pendera decisivamente para o lado do Iraque, cujo grande número de tanques, artilharia, aviões de combate e homens em armas deu a Saddam a maior força militar da região. Sentindo-se fortalecido ele iria voltar suas atenções belicistas para outros vizinhos no Golfo Pérsico.
Custo total estimado: US$ 150 bilhões
Fontes: Alexandre Bigeli (UOL Educação) / http://www.militarypower.com.br/
Bombeiros tiveram dificuldade para retirar corpos das vítimas do acidente em Arujá (SP)
O local onde caiu o avião do empresário Raimundo Macedo é de difícil acesso e as equipes de buscas tiveram dificuldade para chegar ao local do acidente.
Os corpos foram retirados e levados para uma área aberta próximo do local.
Destroços do avião monomotor Curisco Turbo de prefixo PT-RYC, já estão sendo recolhidos para serem analisados pela Anac (Agência Nacional de Avião Civil) que vai investigar as causa do acidente.
Até agora a informação é de que moradores de Arujá e Santa Isabel ouviram um estrondo e um clarão.
Na tragédia morreram o empresário de Fernandópolis Raimundo Macedo, Mirian Terra Verde e o piloto Darbijone Ferro.
Fonte: Região Noroeste - Fotos: Sidnei Jorge (JC Arujá)
Imprensa anuncia e nega queda de avião militar no Irã
"Um avião que fazia uma manobra militar durante um desfile do Exército caiu nas proximidades da cidade Vali Abad, ao sul de Teerã", informava uma nota da Irna, que não revelou detalhes do modelo da aeronave nem a causa do acidente.
Pouco depois, a agência retirou a informação do ar sem apresentar explicações. As demais agências iranianas não informaram o acidente, que não foi confirmado pelas autoridades ou por fontes independentes.
Uma esquadrilha de aviões de combate Saegheh, de fabricação iraniana, participava no desfile, que celebra a cada ano o início da guerra Irã-Iraque (1980-88).
Fonte: AFP via iG
Avião militar iraniano cai durante exibição e deixa 7 mortos
Sete pessoas morreram na queda, segundo a rádio estatal iraniana. Não está claro se todos os mortos no acidente estavam a bordo do avião.
A agência IRNA informou que o avião, que efetuava uma manobra militar no âmbito do desfile das Forças Armadas destinado a assinalar o início da guerra Irã-Iraque (1980-1988), caiu numa zona rural nos arredores de Teerã.
"Um avião que, segundo consta, efetuava uma manobra militar no desfile do Exército, caiu nos arredores da localidade de Vali Abad", ao sul de Teerã, de acordo com a IRNA.
Não foi informado que tipo de avião caiu, mas sabe-se que vários tipos de aviões militares iranianos participam hoje da parada, incluindo caças de combate e bombardeiros norte-americanos, bem como MiG-29 e Sukhoi 24 russos e Saeqeh (Trovão) iranianos.
Fontes: Agência Lusa via Diário de Notícias (Portugal) / AP
Aeronáutica investiga acidente com monomotor em SP
A Polícia Civil de Santa Isabel confirmou o nome das pessoas que estavam a bordo. As vítimas foram o empresário Raimundo Verdi de Macedo, de 44 anos, sua tia Miriam Terra Verdi, de 69, e o piloto Darbijoni Ferro, 43 anos.
O avião foi localizado pelas equipes do Corpo de Bombeiros por volta das 13h30. Cerca de duas horas depois, os corpos carbonizados foram resgatados. A aeronave foi encontrada numa área de mata, no Morro Vista Verde, no bairro de Pouso Alegre. Cinco viaturas dos bombeiros permanecem no local do acidente.
Fonte: Priscila Trindade (Agência Estado) - Fotos: Reprodução/TV Vanguarda
Polícia abre inquérito para investigar morte de homem atingido por aeromodelo
Vítima de 65 anos era presidente do clube de aeromodelismo da cidade.
Local onde ocorreu o acidente
A polícia de Araraquara, a 273 km de São Paulo, abriu para apurar a responsabilidade pelo acidente que causou a morte de Milton Aliberti, de 65 anos, atingido na cabeça por um aeromodelo no domingo (20) no Aeroporto Santos Dumont, que fica na cidade.
Um homem de 33 anos pilotava um avião modelo Albatroz e atingiu Milton Aliberti quando ele atravessava a pista.
Aliberti era fundador e presidente do clube de aeromodelismo. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu em decorrência de um traumatismo craniano.
Segundo testemunhas, ele avisou que estava entrando na pista, como mandam as regras do clube, mas o rapaz que manobrava um dos aviõezinhos não conseguiu desviá-lo e ele acabou atingindo Aliberti.
O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. “É investigado o aspecto da segurança do local, e as pessoas envolvidas com esse procedimento”, explicou o delegado Antônio Luiz de Andrade. O rapaz que controlava o equipamento deve ser ouvido pela polícia na próxima semana.
O aeromodelo foi apreendido, e vai ficar em poder da polícia até que o laudo da perícia sobre o acidente seja concluído. O modelo ficou com a parte da frente destruída e o motor se deslocou com o impacto.
O aparelho pesa quatro quilos e pode alcançar 120 km/h. Especialistas calculam que a essa velocidade, a violência do impacto seria de 140 quilos.
Fonte: G1 (com informações do Bom Dia São Paulo) / Jornal da Cidade de Bauru - Foto: Daniel Barreto (Tribuna Impressa)
Presidente do Clube de Aeromodelismo de Araraquara morre em acidente
Fonte: Bom Dia São Paulo (TV Globo)
Especialista: avião que caiu em SP é ótimo em sua categoria
"Esse avião é muito bom na categoria dele, não é de geração ultrapassada. Os aviões de treinamento são os mesmos de antigamente. É uma excelente aeronave", afirmou. O modelo que caiu em São Paulo foi construído pela Embraer na década de 70. Conforme o professor, naquela época, os aeroclubes utilizam aviões das décadas de 30 e de 40. "São aviões muito antigos, mas tendo boa manutenção, não têm problema", disse.
Ribeiro disse que modelo Corisco era utilizado nos treinamentos da Varig quando trabalhava na companhia. Depois de um tempo, a empresa vendia o modelo a aeroclubes. "O programa de voo da PUC também é baseado no Corisco, que é monomotor. Ele é considerado uma aeronave complexa. Depois, os alunos passam para o Seneca (bimotor)."
O professor disse que muitos fatores podem fazer uma aeronave cair, como falta de manutenção e inabilidade ou negligência do piloto. No momento da decolagem o tempo era nublado na região e havia uma garoa fina, o que pode ter prejudicado a visibilidade do comandante.
O avião saiu ontem do litoral paulista e pousou em São José dos Campos devido ao mau tempo. Lá, o monomotor passou a noite com autorização do aeroclube da cidade.
O empresário de Fernandópolis (SP) Raimundo Verdi de Macedo - dono da loja Dri Calçados e do supermercado Pejô - era um dos passageiros. Também estavam no voo Miriam Terra Verdi, tia de Macedo, e o piloto Darbijone Ferro, presidente do aeroclube de Fernadópolis.
Fonte: Fabiana Leal (Terra) - Foto: Embraer/Divulgação
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Pista central do Santos Dumont entra em obras
Atualmente, o Santos Dumont opera um total de 290 voos por dia, o que corresponde a um aumento de 45% da demanda em relação à 2007. Em 2008, 3.630.236 passageiros passaram pelo aeroporto enquanto que, este ano, de janeiro a julho, o movimento foi de 2.584.050 passageiros.
Durante as obras, as empresas Gol e TAM vão operar ali apenas no trecho Rio-São Paulo. Seus outros voos serão provisoriamente transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim. Não estão previstas alterações em outras empresas.
Fonte: O Globo - Foto: Ana Carolina Fernandes (Folha Imagem)
Dassault entrega ao Brasil oferta final sobre aviões de combate
A empresa francesa Dassault Aviation entregou ao governo brasileiro sua oferta final para a venda do avião de combate Rafaele, indicaram nesta segunda-feira, 21, fontes da companhia, segundo a agência de notícias AFP. "Entregamos um documento às autoridades brasileiras", disse um porta-voz da Dassault.
O Rafaele participa com o F18 da norte-americana Boeing e o Gripen da sueca SAAB de uma licitação para a compra de 36 caças, em uma operação estimada em U$ 7 bilhões. O ministro brasileiro da defesa, Nelson Jobim, havia fixado o dia 21 de setembro como data limite para que as empresas apresentassem formalmente sua oferta comercial.
Jobim afirmou na semana passada ao Senado que o Rafaele era a "opção" do governo brasileiro, "desde que a França cumpra seu compromisso" de transferência de tecnologia. No início do mês, durante a visita do presidente francês Nicolas Sarkozy à Brasília, o presidente brasileiro Luiz Inacio Lula da Silva anunciou a abertura das negociações com a Dassault.
Fonte: estadao.com.br
Ônibus espacial volta à Flórida após viagem sobre avião
Foto: Jim Ross (NASA)
Fotos: Nick Ut (AP Photo)
O Ônibus Espacial Discovery chegou ao Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Estados Unidos acoplado a um avião 747 - Foto: AFP
Foto: Kim Shiflett (NASA)
O pouso na Califórnia foi necessário porque, ao fim da missão espacial de 11 dias, o mau tempo impediu uma descida na Flórida.
Na viagem de volta o Discovery fez uma escala em Fort Worth, Texas, e depois passou a noite de domingo em Shreveport, Louisiana. O último trecho da viagem, entre Louisiana e Cabo Canaveral, teve início 10h40 da manhã desta segunda.
A Nasa prevê realizar mais seis voos de ônibus espaciais antes da aposentadoria dessas naves, prevista para o fim de 2010.
Fontes: Estadão / Terra / A Notícia / NASA / AP
Os perigos de Marte
Um estudo solicitado pela Casa Branca para revisar as atividades da Nasa sugere enviar astronautas para uma das luas de Marte, Phobos ou Deimos. De lá, os astronautas poderiam usar robôs por controle remoto para explorar a superfície marciana e obter imagens.
Fonte: Zero Hora
Grávida, Gisele Bündchen tem aulas de pilotagem
Gisele começou o curso há duas semanas e tem que somar 65 horas de vôo para ganhar o brevê de piloto de helicóptero.
O marido de Gisele, o jogador de futebol americano Tom Brady, confirmou ao canal esportivo ESPN que a modelo está grávida e que o bebê nascerá em dezembro. Tabloides afirmam ser um menino, cujo nome será Gabriel.
Ser piloto de helicóptero não é uma novidade no mundo das celebridades. A atriz Angelina Jolie e a ex-Spice Girl Geri Halliwell são algumas das famosas que têm licença para pilotar.
Fonte: Terra - Foto: TMZ/Reprodução
Infraero analisa situação do Aeroporto de Macapá para inicio das obras
Murilo reforçou a importância do Aeroporto para o Estado do Amapá e analisou as providências que estão sendo tomadas pela Infraero. “Quero dar aos passageiros o melhor, este é o meu compromisso”, disse.
Infraero ganha recurso judicial e vai poder instalar cobertura
A Infraero recebeu, também na terça-feira (15/9), a informação de que o Tribunal Regional da Primeira Região deferiu o recurso da estatal que, agora, poderá retomar a licitação para contratar empresa a fim de concluir a cobertura da obra paralisada do novo Aeroporto de Macapá. A decisão da Justiça aceitou argumento da Infraero de que a paralisação da obra causa degradação e prejuízos.
O caso dependia de decisão judicial porque a construtora que realizava a obra teve seu contrato rescidindo e acionou a Justiça logo depois que a Infraero lançou, em 23 de março último, o edital para a contratação da continuação das obras no terminal de passageiros. A construtora conseguiu liminar para suspender a nova licitação.
Atualmente, a Infraero realiza tratativas finais para contratação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para realização do projeto executivo das obras do Aeroporto. A Empresa também está contratando um módulo operacional provisório capaz de ampliar o terminal provisoriamente a fim de proporcionar mais conforto aos passageiros até o término da obras.
Fonte: Infraero via Fórum Contato Radar
TAM: maior demanda abre espaço para alta dos preços
Na avaliação do executivo, existe espaço para aumento de yield - receita bruta de transporte de passageiros dividida pela quantidade de clientes - porque as tarifas "não estão apenas competitivas, mas muito baixas", situação provocada pela entrada de novas companhias no mercado doméstico e também pela necessidade de "encher os aviões" em tempos de crise. Kühnast calcula que a indústria brasileira de aviação esteja praticando preços 20% menores do que os verificados em 2008. "Mas aumento de preços esperado daqui por diante, que será um processo natural e depende dos outros players, não levará as passagens aos mesmos patamares de 2008", ressalva o diretor da TAM, que participou hoje de seminário na Câmara Americana de Comércio (Amcham).
No primeiro semestre, a TAM reportou um yield negativo em 8,2% para voos nacionais. Quando apresentou os dados do balanço à imprensa, no mês passado, o vice-presidente de Finanças, Gestão e TI, Líbano Miranda Barroso, informou que este indicador vinha subindo 10% entre julho e agosto, comparativamente ao segundo trimestre, o que deve levar o indicador a um valor negativo em 5% no exercício completo de 2009. A TAM não revela a projeção de yield para os voos internacionais.
Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com
Air China oferece rota exclusiva Lhasa-Katmandu aos turistas
A Air China observou um enorme aumento de turistas chineses visitando o Nepal. Há atualmente 70 vezes mais turistas chineses visitando o país do que em 2002, ano em que o Nepal se tornou um destino turístico para o povo chinês.
A Air China é a única companhia de aviação que conecta esses dois destinos dos sonhos, com voos entre Lhasa, Tibete e Katmandu, Nepal - uma rota que existe desde 1988. Essa é a única rota que proporciona vistas do legendário Monte Everest de tirar o fôlego dos seus passageiros.
As aeronaves nessa rota são comandadas por pilotos experientes e incorporam uma tecnologia avançada, incluindo Required Navigation Performance - RNP (Desempenho de Navegação Requerido), assegurando níveis ótimos de segurança.
Passageiros de toda a China podem visitar Katmandu, com Chengdu atuando como um hub (concentrador) para várias cidades no Tibete, como também várias cidades em outras partes da China.
Fonte: PRNewswire via Yahoo Notícias
Acidente de avião mata quatro em Broward
A aeronave carregava quatro pessoas da mesma família, que voltavam do fim de semana em Gainesville (Centro da Flórida).
De acordo com representantes da Administração Federal de Aviação (FAA), momentos antes de perder altitude e cair no pântano, o piloto reportou problemas à torre de controle do Aeroporto Executivo de Fort Lauderdale. “Ele chegou, inclusive, a emitir um sinal de emergência”, afirmou a porta-voz da FAA, Arlene Salac.
O avião estava registrado para a Gator Air Inc., uma empresa de Sea Ranch Lakes. .
Fontes: AcheiUSA / ASN - Fotos: Joe Cavaretta (Sun Sentinel)
Airbus prevê 25 mil aviões em 20 anos
As aeronaves são avaliadas em torno de 3,1 trilhões de dólares. Economias emergentes, as redes aéreas em evolução, a expansão das companhias de baixo custo e o aumento das cidades, assim como o crescimento do tráfego e a substituição dos aviões mais antigos e menos eficientes por aviões eco-eficientes, são fatores que devem impulsionar a demanda por novos aviões.
Segundo a Airbus, comparado com os prazos de investimento e o volume de frotas, os ciclos econômicos são relativamente curtos e existirá uma forte procura para impulsionar o setor da aviação.
Fonte: Avião Revue - Ilustração do Airbus A350: Divulgação
Justiça de SP condena colombianos por lavagem de dinheiro e confisca aviões
A decisão foi tomada na última quinta-feira (17) pelo juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fausto De Sanctis. Os réus estão presos desde março, quando foi deflagrada a Operação Aquário, força-tarefa da Polícia Federal e da Procuradoria da República em São Paulo.
Foram condenados os colombianos Jorge Enrique Rincon Ordoñez (onze anos de reclusão), Javier Hernando Mantilla (nove anos e sete meses) e Willian Encizo Suarez (quatro anos e nove meses) e o brasileiro Carlos José Luna dos Santos (sete anos). Na mesma decisão, o juiz absolveu, por falta de provas, três denunciados pelo Ministério Público Federal.
No processo, há cópias de mandado de prisão da Corte Distrital de Miami (EUA) e pedido de extradição formulado pelos Estados Unidos à Colômbia contra Ordoñez, apontado pela Polícia Federal como o líder do grupo preso no Brasil.
Ordoñez, que, segundo a denúncia do MPF, ficou preso na Colômbia de 1997 a 2005 por estelionato e falsidade documental, passou a atuar no Brasil no início de 2008. Viajou a São Paulo e ao Paraná e conversou com pilotos e donos de aviões e de hangares para criar uma empresa aérea que teria o nome de Presidential Air. Com recursos de uma conta no México, comprou, por US$ 969 mil (R$ 1,75 milhão) um avião turbo-hélice em Curitiba.
O avião ficou registrado em nome do brasileiro Luna, que, para isso, recebeu US$ 10 mil. O valor foi subfaturado no recibo da venda (US$ 650 mil). Ordoñez era dono de outro avião, apreendido em Ribeirão Preto (313 km de SP) anos atrás por problemas com a Receita Federal.
Para a PF, eram os primeiros passos na formação de uma empresa de fachada para mandar cocaína para Europa e EUA, por meio de Venezuela, Panamá e Burkina Faso, na África.
Na sentença, o juiz De Sanctis ressaltou trechos do depoimento do colombiano Suarez, que estava no Brasil havia cinco anos. Ele contou ter acompanhado viagens de Ordoñez e de Mantilla, quando teria ouvido referências ao transporte de "melcocha", o nome de um doce que, na gíria do narcotráfico, significaria cocaína.
"Javier fala para mim que a ideia é enviar 'melcocha' a Burkina Faso, porque os controles e o pessoal que chefia o aeroporto, as autoridades, estão todos envolvidos no negócio de receber o avião com tranquilidade", disse Suarez.
Em depoimento, o brasileiro Luna dos Santos contou ter ido a Bogotá, na Colômbia, no avião recém-comprado. "Andávamos em Bogotá com Javier em carros blindados e tinha outras pessoas acompanhando, algumas armadas com pistolas (...)", disse Santos.
De acordo com a decisão do juiz De Sanctis, Ordoñez e Mantilla estavam montando uma estrutura de distribuição de drogas em outros países, por meio da compra de aviões com recursos do narcotráfico.
Outro lado
Ouvidos em depoimento na Justiça Federal, os quatro acusados negaram ter cometido crimes. Ordoñez e Mantilla pediram a improcedência da acusação feita pelo Ministério Público, que teria "se baseado em provas obtidas mediantes interceptações telefônicas ilegais", pois os pedidos de prorrogação teriam sido autorizados "por ato da autoridade policial e não da autoridade judicial".
A defesa pediu a "absolvição sumária" dos acusados. O juiz De Sanctis considerou que as interceptações foram feitas por ordem judicial e o Ministério Público não observou irregularidades nos procedimentos da PF. Os réus condenados poderão recorrer da sentença de primeira instância.
Fonte: BOL Notícias
Mercado de aviação chinês pode aumentar até 7,9% em 20 anos
A China seria assim o segundo maior mercado do mundo com um crescimento mais rápido, justamente atrás da Índia, onde se espera um aumento de 10% nas próximas duas décadas.
O relatório assinala que 25 mil novos aviões no valor de US$ 3,1 bilhões serão entregues entre 2009 e 2028 no mercado aéreo mundial.
Está previsto que Ásia e Pacífico representem nos próximos 20 anos 31% da demanda, seguidos por Europa, com 25%, e América do Norte, com 10%.
A companhia Airbus SAS prevê também que o mercado da aviação no mundo diminuirá 2% em 2009, mas no entanto vê possível um aumento de 4,6% durante o próximo ano, no meio de uma recuperação econômica.
O transporte aéreo civil da China continuou se recuperando em agosto segundo mostram os três principais indicadores das estatísticas da Administração de Aviação Civil da China.
Fonte: EFE via G1
Infraero anuncia ampliação do terminal de carga do aeroporto de João Pessoa
Atualmente a operação com carga doméstica está sendo executada provisoriamente em um antigo hangar
O Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de João Pessoa/Presidente Castro Pinto (PB) iniciou o mês de setembro com um novo serviço, o de carga nacional, isto é, aquela que transita apenas dentro do território nacional.
Conforme afirma o gerente Comercial do Aeroporto, André Guerra, “este ofício antes operado pelas empresas aéreas agora também é oferecido pelo Aeroporto Presidente Castro Pinto”. Já são 14 Terminais de Carga da rede Infraero que oferecem o serviço de carga nacional.
A Diretoria Comercial da Infraero criou diretrizes para incentivar o serviço em todos os aeroportos que possuem estrutura e condições de atender a demanda. Para o diretor Comercial, Fernando Nicácio, “é importante disseminar o segmento de carga nacional para os diversos aeroportos da rede a fim de fomentar os negócios em todos estados do Brasil”.
Anteriormente, o Terminal de João Pessoa funcionava somente com carga internacional, que são aquelas que entram e saem do País (importadas ou exportadas). Esse serviço foi responsável pelo movimento de 57 toneladas durante o ano de 2008.
Atualmente a operação com carga doméstica está sendo executada provisoriamente em um antigo hangar, com área de 435 m², em condições de atender a procura. Há cinco salas distintas para operações administrativas das empresas operantes.
A perspectiva é de que a partir de outubro o Terminal de Logística já esteja operando no seu espaço definitivo: uma área com mil m² a ser utilizada para os Terminais de Carga Internacional e Nacional.
O novo terminal irá contar com espaço para estacionamento, armazém e salas para conceder às empresas, a fim de que elas possam atender os clientes no local. As melhorias realizadas nas edificações estão sendo realizadas por empregados da Infraero.
Fonte: Infraero
Parente diz que trio morto em queda de avião pensou em adiar viagem
Chefe regional do Cenipa diz que avião estava fora de plano de voo.
De acordo com policiais e moradores de Arujá, na região metropolitana de São Paulo, o tempo estava chuvoso e com neblina no horário do acidente. Segundo José Paes, cunhado do empresário Raimundo Verdi de Macedo, o trio chegou a pensar em adiar a viagem por causa do mau tempo. O parente acompanhou as buscas na região e esteve com o empresário no domingo durante uma festa de aniversário.
Para o chefe do Cenipa, por enquanto é prematuro associar a queda às condições climáticas. “A única coisa que sabemos é que ele tinha um plano de voo visual”, contou o investigador da Aeronáutica. Segundo ele, ainda não há confirmação de aeroportos vizinhos sobre um possível aviso de mudança no plano de voo, que precisaria ser comunicada obrigatoriamente.
O grupo deveria chegar a São José do Rio Preto, a km de São Paulo, onde desembarcaria a tia do empresário Miriam Terra Verdi, de 58 anos. Na sequência, o avião partiria rumo a Fernandópolis, onde o empresário mantinha negócios.
Mata fechada
Nesta segunda, os técnicos da Aeronáutica não entraram na região de mata fechada contra a qual o monomotor se chocou. Os primeiros trabalhos investigativos no ponto da colisão serão feitos na terça-feira. O espaço fica a cerca de três horas de caminhada a partir de uma estrada que liga Santa Isabel a Igaratá, de acordo com os bombeiros que fizeram o resgate.
As primeiras equipes chegaram aos destroços por volta das 13h. Segundo o tenente Anônio Carlos da Silveira, ainda havia fogo. A confirmação das três mortes ocorreu por volta das 15h e os corpos só foram retirados da mata quase duas horas depois.
Fonte: Marcelo Mora (G1) com informações do Globo Notícia
Vítima de acidente aéreo é empresário de Fernandópolis
Técnicos da Aeronáutica voltarão à região na terça-feira.
O Corpo de Bombeiros encontrou os três corpos carbonizados em meio a local de mata fechada e de difícil acesso entre Santa Isabel e Igaratá. Pouco antes das 17h, os corpos foram retirados e seriam levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Guarulhos. Parentes das vítimas acompanharam as buscas.
Segundo o capitão da Polícia Militar Elton Luís Ribeiro, tudo indica que a aeronave bateu em um morro antes de cair e explodir, no Pico do Pouso Alegre. O avião, um monomotor, ficou totalmente destruído. Partes da aeronave foram encontradas em vários pontos da região.
“A gente demorou três horas para chegar ao local e apenas com a ajuda de pessoas da região. É uma área de mata virgem, fechada. E estava chovendo muito. O lugar estava escorregadio”, disse Ribeiro.
Ainda será feita a perícia pela Polícia Técnico-Científica na área. A aeronave saiu nesta manhã de São José dos Campos, a 97 km de São Paulo, com destino a São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo. A viagem costuma durar duas horas, mas ele não pousou no destino no tempo previsto.
O chefe de investigação do Cenipa IV, Luís Renato Horta de Castro, disse que técnicos das Aeronáutica retornarão ao local na manhã de terça-feira (22). Nesta tarde, as condições climáticas eram desfavoráveis e o ponto onde houve a colisão fica a cerca de uma hora e meia de caminhada a partir da estrada. Helicópteros da Polícia Civil de São Paulo chegaram a ser enviados para ajudar nas buscas, mas retornaram às bases por causa do tempo ruim na região.
Barulho e explosão
O acidente foi testemunhados por moradores da região. “Ouvi o barulho do avião e de um impacto logo em seguida. Três minutos depois, houve uma explosão", contou a caseira Rosana Ribeiro, de 21 anos. "Eu e meu patrão ligamos para o 190, mas tinha neblina e não dava para ver nada. Mas um pessoal lá embaixo [do morro] disse que viu fogo e fumaça”, disse.
Fonte: Marcelo Mora (G1) - Ilustração: Editoria de Arte/G1
Bombeiros encontram dois corpos em local de queda de avião
Bombeiros prosseguem buscas; buscas são feitas em Santa Isabel.
Os bombeiros de Arujá, na região metropolitana de São Paulo, informaram ter localizado dois corpos carbonizados em uma mata de difícil acesso em Santa Isabel, também na região metropolitana, no início da tarde desta segunda-feira (21). Conforme os bombeiros, as vítimas estavam em uma aeronave de pequeno porte que desapareceu após sair nesta manhã de São José dos Campos, a 97 km de São Paulo.
Segundo informações do controle de tráfego aéreo de São José dos Campos, o avião levava quatro passageiros e saiu da cidade às 9h45, com destino a São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo. A viagem costuma durar duas horas, mas ele não pousou no destino no tempo previsto.
Além disso, de acordo com o controle de tráfego aéreo, o piloto deveria ter entrado em contato com a torre de controle de Pirassununga, a 211 km da capital paulista, o que não ocorreu.
A assessoria de imprensa da Aeronáutica em Brasília afirmou que o serviço de controle do órgão está verificando a informação de que o avião teria sumido, mas que ainda não tem confirmação sobre o ocorrido.
Fonte: G1 - Ilustração: Editoria de Arte/G1
Avião de pequeno porte desaparece no interior de SP
De acordo com as primeiras informações do controle, a aeronave, um Embraer EMB-712 Tupi, saiu da cidade às 9h45 desta segunda, com destino a São José do Rio Preto, a 438 km de são Paulo. A viagem costuma durar duas horas, mas o avião não pousou no destino no tempo previsto.
Além disso, de acordo com o controle de tráfego aéreo, o piloto deveria ter entrado em contato com a torre de controle de Pirassununga, a 211 km da capital paulista, o que não ocorreu. Com o prazo para esse contato encerrado, agora eles tentam rastrear o monomotor por meio de radares.
Segundo os bombeiros de Arujá, uma aeronave de pequeno porte teria caído no bairro Pouso Alegre, zona rural de Igaratá. Os militares tentam chegar no local a pé, já que é uma região de mata de difícil acesso.
A assessoria de imprensa da Aeronáutica em Brasília afirmou que o serviço de controle do órgão está verificando a informação de que o avião teria sumido, mas que ainda não tem confirmação sobre o ocorrido.
Fontes: G1 / VNews - Foto: Junior JUMBO - Grupo Ases do Céu (Planepictures.net)
domingo, 20 de setembro de 2009
UPS em alta velocidade
Todas as noites, infalivelmente às 23h, os céus se abrem sobre a cidade de Louisville, no Estado americano de Kentucky. O movimento é preciso, no exato ponto de encontro entre a latitude 38°09' Norte e a longitude 85°44' Oeste. Começa, então, uma diferente revoada. Pássaros metálicos gigantes, de corpo branco e cauda marrom, decolam e pousam às centenas até o amanhecer seguinte, num ritmo cadenciado: um a cada 90 segundos. Chegando ou partindo, estão sempre carregados. Em terra, descansam alinhados enquanto alimentam um imenso ninho, com o tamanho equivalente a 40 campos de futebol, e dão vida a uma frenética atividade em plena madrugada. Naquele pedaço de 371 mil metros quadrados encravado dentro dos limites do aeroporto internacional de Louisville não se dorme nunca. Dali, a UPS, uma das maiores empresas de logística do mundo, se conecta com sua frota de mais de 260 aviões a mais de 200 países em todos os continentes. Naquele período, o espaço aéreo pertence apenas às aeronaves de carga da empresa (que, em número, a tornam a nona maior companhia aérea do planeta). E, a partir dos milhares de contêineres que elas despejam todas as noites, tem início uma operação quase invisível, mas de proporções impressionantes. A cada hora, 304 mil pacotes e caixas de todos os tamanhos passam por ali, numa conexão entre o seu ponto de partida e o seu destino final. São tocados apenas duas vezes, ao serem desembarcados na chegada e reembarcados na saída, embora seis mil pessoas estejam trabalhando simultaneamente em meio a uma incrível teia de esteiras rolantes de alta velocidade. Em termos de volume e automação, não há nada que se compare ao que acontece no Worldport, o maior centro de operações da UPS, uma potência de 102 anos de existência e US$ 51 bilhões de faturamento global.
Erguido a partir de 1982, com sucessivas expansões, a um custo de US$ 1 bilhão, o Worldport colocou uma tranquila cidade interiorana no mapa da economia mundial. Por que Louisville? A geografia e a meteorologia têm a resposta. O clima da região, mais estável que em outros pontos do país, é perfeito para quem depende de pistas de pouso permanentemente abertas. Estrategicamente localizada no centro da metade mais densamente povoada dos Estados Unidos, dali se pode alcançar, de caminhão, 80% da população americana em menos de 48 horas. Embora a companhia seja hoje global, a demanda doméstica ainda é crucial para seus negócios. "A UPS transporta 6% do PIB americano", resume Stephen Flowers, presidente da companhia para as Américas. Numa conta rápida, cerca de US$ 850 bilhões em encomendas vão e vêm por ano nos aviões e nos caminhões marrons da empresa - e o entroncamento de Louisville tem tudo a ver com esse movimento todo. O Worldport, assim, vira também um indicador da atividade econômica do país. O clima recessivo diminuiu, de fato, a revoada noturna e o trânsito incrivelmente organizado de pacotes pelos 240 quilômetros de esteiras automatizadas do centro de operações. "É nessas horas que faz diferença ser uma empresa internacional", afirma Flowers à DINHEIRO . "O movimento cai aqui, mas aumenta em outras regiões, como entre Brasil e Europa ou China."
Mais que o orgulho de uma empresa centenária, o Worldport é o principal cartão de visita da UPS na captação de clientes para suas outras áreas de atuação. A eficiente complexidade daquela cidade de vias superpostas atesta a capacidade da empresa, que nasceu com dois telefones e uma bicicleta na cidade de Seattle, em assumir tarefas grandiosas e com alta exigência tecnológica. A UPS investe US$ 1 bilhão ao ano em pesquisa e desenvolvimento - e parar, por alguns minutos, a observar um simples envelope com documentos viajar pelo Worldport permite entender como esse dinheiro é gasto. No trajeto entre a entrada e a saída do centro, cada encomenda permanece em média apenas de 12 a 15 minutos trafegando a uma velocidade de 55 quilômetros por hora. Num sobe e desce aparentemente desordenado, passa por seis leitores ópticos, que, automaticamente, definem o trajeto a ser percorrido até o contêiner que o levará ao seu destino final. Hoje, em 24 segundos, duas mil encomendas são processadas no Worldport. Quando tudo começou, em 1982, levava-se uma noite inteira para fazer o mesmo trabalho.
Dentro e no entorno do aeroporto, o tráfego de veículos com a cor e o logo da companhia é incessante. A frota total da empresa, em todo o mundo, está prestes a chegar aos 100 mil veículos. No Brasil, são apenas 80, retrato da dimensão dos negócios da companhia no País. A operação brasileira é recente. Antes focada quase exclusivamente em remessas internacionais, somente há quatro meses a empresa iniciou um serviço doméstico de entrega de pacotes e documentos - e ainda restrito a 98 cidades de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Sob o comando da executiva Nadir Moreno, a filial enxerga mais perspectivas na sua divisão de serviços de Supply Chain, através da qual assume, como terceirizada, operações que vão do controle de estoque à assistência técnica de equipamentos eletrônicos fabricados por seus clientes. Dentro de uma das sedes da empresa em São Paulo, por exemplo, trabalham há um ano 50 pessoas voltadas apenas para reparar aparelhos celulares da marca Sony Ericsson. A fabricante contratou a UPS para fazer toda a operação de pós-venda de seus celulares, incluindo atendimento ao cliente, recolhimento, conserto e devolução do aparelho ao usuário. "O Brasil é crucial para nossa área de logística. Nosso desafio hoje é convencer o governo a investir mais em infraestrutura e na redução da burocracia alfandegária", afirma Jose Garcia, gerente de operações para a América Latina.
Áreas exclusivas destinadas aos clientes são encontradas cada vez com mais frequência nos grandes armazéns da UPS mundo afora. Em Louisville, próximo ao Worldport, a Toshiba tem um centro de reparos de notebooks erguido dentro do mesmo complexo em que a Embraer mantém um estoque de peças para reposição no mercado americano. No grande corredor da companhia brasileira, uma grande faixa diz: "Não é um pacote, é um passageiro." Próximo dali, enormes galpões com temperatura controlada concentram estoques e até áreas para manipulação de medicamentos, destinadas para empresas do setor farmacêutico. A divisão de Saúde é a mais recente aposta da UPS em propiciar serviços cada vez mais especializados e com valor agregado. Novas unidades destinadas ao segmento foram abertas em Porto Rico e em Singapura. Em 2010, a divisão deve voltar sua expansão para a América do Sul - e o Brasil pode receber novo investimento. O lema da área é: "Não é um pacote, é um paciente." Passageiro ou paciente, é provável que ele participe da revoada diária de Louisville.
Fonte: Luiz Fernando Sá (IstoÉ Dinheiro)
Sonda da Nasa acha depósitos de água na Lua
A missão da LRO é achar água no satélite, o que poderia ajudar a possibilitar e baratear a construção de bases habitadas. As crateras profundas na superfície lunar são promissoras para encontrar o elemento por serem permanentemente cobertas por sombras (por isso mesmo, também, são invisíveis da Terra), impedindo a evaporação de depósitos de gelo.
De acordo com a Nasa, a missão detectou que a temperatura dentro das crateras chega a -204°C, "mais do que suficiente para armazenar gelo de água ou hidrogênio por bilhões de anos". A agência planeja, no futuro, utilizar tais depósitos para abastecer as bases, que podem separar os elementos e conseguir hidrogênio e oxigênio para foguetes.
Fonte: eBand - Imagem: NASA
Narcotráfico: Chávez estuda a derrubada de aeronaves suspeitas e ignora relatório dos EUA
Ontem, durante entrevista coletiva, o presidente venezuelano Hugo Chávez, contrariado, não quis comentar o relatório dos EUA sobre drogas ilícitas, no que toca à Venezuela.
Pelo relatório, a Venezuela está entre os países que menos contribuíram na luta contra o narcotráfico. E os EUA usam o relatório para pressionar Chávez a dotar o seu país, como acontece com a Colômbia, Peru e Brasil, com legislação que autorize o abate de aeronaves sob suspeita de carregamento de drogas proibidas.
A Venezuela foi reprovada pelo governo dos EUA e, no relatório que foi enviado ao Congresso norte-americano, aparece ao lado da Bolívia e da Birmânia (Mianmar), esta última uma velha e conhecida narcoditadura militar. Apesar da reprovação, não haverá sanção econômica para a Venezuela, ao contrário da Birmânia, que, há mais de dez anos, aparece nos relatórios e, por especialistas internacionais, é considerada um narcoestado.
Na coletiva, Chávez disse, apenas, que estuda, à luz do direito internacional, legislações, como a brasileira, que autorizam o abate de aeronaves sob suspeita e cujos pilotos não atendem ordens para aterrar. Sobre tráfico de drogas, lembrou Chávez que os norte-americanos são os maiores consumidores do planeta e o governo dos EUA não consegue reduzir a demanda.
A lei brasileira, no particular, consagra a pena de morte. É inconstitucional. No Brasil, foi objeto de pressão norte-americana. A lei, não sancionada por Fernando Henrique que preferiu engaveta-la, acabou recebendo a aprovação de Lula, apesar da flagrante inconstitucionalidade.
Fora isso tudo, uma aeronave pode ser perseguida, até aterrar.
A autonomia de vôo é limitada. No caso de prisão do piloto, ele poderá se tornar um colaborador de Justiça e fazer revelações importantes. Como todos os céus, a lua e as estrelas sabem, o potente narcotraficante nunca estará na aeronave, mas em terra.
O Brasil mantém, com relação ao tráfico de drogas, cooperação com todos os países das Américas. Portanto, por meio de cooperação, o avião suspeito, caso deixe o espaço aéreo brasileiro, poderá ser perseguido por avião de país amigo.
Convém frisar que o sistema operado pelos EUA, por meio do Comando Sul, detecta e avisa sobre aeronaves suspeitas e coloca os países que estariam na rota da aeronave em alerta.
Assim, não haveria risco de se perder de vista a aeronave suspeita, que, frise-se, poderia ser bombardeada com tinta, isto para ser identificada de forma induvidosa ao aterrar.
No Peru, um avião suspeito já foi bombardeado, com trágico resultado. No seu interior estava uma religiosa com o filho de poucos meses. A mãe e o filho morreram em razão da queda do pequeno avião. Mais ainda, não havia, no avião abatido, drogas ou vestígios delas. No caso, o piloto era inexperiente e se assustou, situação essa agravada pelo fato de o equipamento de rádio não funcionar.
PANO RÁPIDO
A Venezuela entrou na lista norte-americana dos países que não colaboram na luta contra as drogas proibidas por mera represália.
No ano de 2005, o presidente Chávez expulsou agentes da agência norte-americana de drogas (DEA), por bisbilhotagem política: a DEA é conhecida por se dedicar a espionagem no campo político e os seus agentes chegam aos países a título de cooperação na luta contra o tráfico de drogas.
Agentes da DEA, do FBI e da CIA, no Brasil, já bisbilhotaram. À época, o presidente era Fernando Henrique Cardoso.
Um ex-agente do serviço de espionagem da embaixada norte-americana, Carlos Costa, fez revelação sobre a atuação dos espiões e destacou como eram feitos os grampos realizados no palácio do Planalto.
Fonte: Wálter Fanganiello Maierovitch (Blog Sem Fronteiras)
11/09: Uma impostora em meio à tragédia
Documentário conta como espanhola se passou por sobrevivente dos atentados de 11 de Setembro
– Eu estava na Torre Sul e perdi meu noivo. Era assim que Tania Head se apresentava em frente às câmeras em reportagens sobre o 11 de Setembro e prendia a atenção de todos durante as visitas guiadas que conduzia no local em que se situavam as Torres Gêmeas. Sua história foi considerada como “a mais trágica” entre as dos sobreviventes dos atentados terroristas de 2001. Mas tudo era uma farsa.
O documentário A Impostora do 11/9 (The 9/11 Faker) – produzido pelo Channel 4, da Grã-Bretanha, no ano passado, e exibido no Brasil pelo canal de TV a cabo GNT nas duas últimas semanas – mostra como a espanhola Alicia Esteve Head, seu verdadeiro nome, chegou a presidir a World Trade Center Survivors’ Network, uma associação que reúne e dá apoio a sobreviventes das Torres Gêmeas. Porém, ao que tudo indica, ela sequer estava em Nova York no dia dos atentados.
Na versão repetida para jornalistas, familiares e até para políticos como o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, Alicia estava no 78º piso da Torre Sul, sendo uma dos 19 sobreviventes dos andares acima do ponto de impacto do avião. Com queimaduras nos braços, encontrou forças em meio aos escombros e corpos de vítimas ao pensar no vestido de noiva com o qual se casaria com Dave, que estava na outra torre e sucumbiu na tragédia.
– O que testemunhei lá, jamais esquecerei. Foram muitas mortes e destruição, mas também vi esperança – afirmou em um evento, em 2006.
Inspiração para as vítimas reais
Durante a fuga do prédio atingido, teria encontrado ainda um homem que, agonizante, pediu para entregar a aliança à esposa. Cinco dias depois, a suposta sobrevivente teria acordado em um hospital. Como não se envolver e se sensibilizar com esse relato de coragem e romance?
– A história dela era a mais trágica e a mais triunfante de todas – declara uma entrevistada no documentário A Impostora do 11/9.
Em reportagens de TV postadas no YouTube, é possível ver Alicia interpretando o papel de Tania em visitas guiadas ao local da tragédia e se encontrando com autoridades como o então governador George Pataki. Para seu sucessor na presidência da associação, Richard Zimbler, Alicia serviu como inspiração para muitos.
Partes da história que contava, porém, não se encaixavam.
Fonte: Zero Hora
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Outras farsas (em .pdf)