quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Acusado de sequestrar avião para Cuba em 1968 alega inocência

Um fugitivo que evitou um julgamento por mais de quatro décadas depois de sequestrar em 1968 um avião da Pan American e desviá-lo para Cuba se disse inocente das acusações que incluem sequestro e pirataria aérea nesta terça-feira.

Luis Armando Pena Soltren, de 66 anos, compareceu a uma corte federal em Manhattan sob acusações envolvendo sua participação no sequestro do avião que decolou do Aeroporto Internacional John F. Kennedy com destino a Porto Rico em 24 de novembro de 1968.

Soltren declarou-se "não culpado" por meio de um tradutor de espanhol, quando interrogado pelo juiz federal sobre como ele se via perante a acusação de 1968.

Ele permanecerá preso enquanto aguarda uma solicitação de fiança e seu advogado, James Neuman, disse ao juiz que Soltren não precisava de cuidados médicos.

Soltren, que é cidadão norte-americano e viveu em Cuba durante 41 anos, entregou-se às autoridades do aeroporto JKF no domingo, sabendo que seria preso, de acordo com as autoridades.

Neuman disse aos jornalistas do lado de fora da corte que ainda não poderia explicar porque Soltren retornou de maneira voluntária aos EUA.

"Há algo com a família", disse o advogado. Uma outra audiência foi marcada para quarta-feira.

O Ministério Público dos EUA disse na segunda-feira que o governo cubano havia autorizado a saída de Soltren. Um porta-voz do FBI disse ao jornal 'The New York Times' que Soltren queria ver sua mulher e outros membros da família que moram em Porto Rico e na Flórida.

Soltren enfrenta acusações de sequestro, pirataria aérea, interferência com membros da tripulação e conspiração para cometer pirataria aérea e sequestro. Embora as acusações possam levar a uma pena de prisão perpétua, um acordo com promotores públicos poderia resultar numa sentença menor.

Nos anos 1960 e no começo da década de 1970, dezenas de aviões norte-americanos foram sequestradas para Cuba, enquanto a Guerra Fria com o líder cubano Fidel Castro se intensificava. Alguns sequestravam aviões para fazer declarações políticas, enquanto outros buscavam asilo em Cuba ou pagamentos de resgate do governo norte-americano.

Fonte: Christine Kearney (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Avião paquistanês bombardeia militantes, mais tropas se movem

Uma aeronave paquistanesa bombardeou combatentes do Taliban em seu bastião no Waziristão do Sul nesta quarta-feira à medida em que mais soldados e tanques rumaram a uma ofensiva contra o foco militante.

O governo afirma que a maior parte dos ataques no país - incluindo os quatro maiores que mataram mais de 100 pessoas desde 5 de outubro - são elaborados no Waziristão do Sul na fronteira afegã.

"Foi um bombardeio intenso. Três esconderijos foram atingidos", afirmou Mohammad Khalid Khan, oficial do governo na principal cidade da região, Wana, à Reuters por telefone.

Khan não tinha informações sobre o número de mortos, mas representantes da inteligência na região afirmam que pelo menos 10 militantes foram mortos.

Moradores da área afirmam que os militares estão enviando mais soldados à região montanhosa que tem uma boa visão de Makeen, uma importante região de abrigo de militantes ligados à Al Qaeda.

"Vimos muitos ataques aqui desde ontem. Alguns foram ao acampamento enquanto outros foram para as montanhas", afirmou Sayed Wali, residente do vilarejo de Shankai.

Em junho o governo ordenou ao Exército que lançasse uma ofensiva no Waziristão do Sul. Desde então os militares conduziram ataques aéreos e de artilharia para minar as defesas dos militantes.

O governo diz que o ataque é iminente, mas está a cargo do Exército o envio de tropas por terra.

Um ataque por terra no Waziristão do Sul pode ser o teste mais difícil para os militares paquistaneses desde que os militantes chegaram à região.

Fonte: Alamgir Bitani (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Ao lado de quem você não gosta de sentar no aviao?

De acordo com pesquisa realizada pelo site Travelocity, os piores companheiros de viagem são, nessa ordem: pessoas malcheirosas, passageiros que tossem e espirram e, por último, aqueles acima do peso.

Entre as atitudes menos apreciadas estão os chutes irritantes no assento, falar muito alto e reclinar o banco até nao poder mais.

No embarque, o prêmio de mais chato vai para quem traz mais bagagem do que o permitido e, no desembarque, para a galera apressadinha que não consegue esperar sua vez de descer.

Fonte: site Current via Debora Schach (Blue Bus)

Boeing expõe pela 1ª vez jato conversível para cargueiro

Avião pode ser convertido para uma configuração de cargueiro em menos de 8 horas

A Boeing Business Jets mostra pela primeira vez em uma feira o BBJ Convertible, um jato de passageiros que pode ser convertido para uma configuração de cargueiro em menos de oito horas, segundo a fabricante americana.

O primeiro modelo deste tipo foi entregue para a Peregrine Point LLC em outubro de 2007, antes mesmo do anúncio oficial de lançamento no último mês de maio. Na convenção anual de negócios de aviação dos Estados Unidos, a aeronave é mostrada na configuração de passageiros.

De acordo com a Boeing, o BBJ Convertible é indicado para órgãos do governo ou corporações, que podem utilizar o avião multiuso para transportar executivos e personalidades, ou tropas e doações para regiões afetadas por desastres.

A autonomia da aeronave, que tem seis tanques auxiliares de combustível, é de até 10 mil km na configuração de passageiros. Já como cargueiro pode levar 18 toneladas por cerca de 5 mil km ou 10 toneladas por 9 mil km.

A Boeing já entregou quatro BBJs até o momento e pretende finalizar mais quatro deles até o final do ano. Os pedidos registrado para o modelo são de 147.

Fonte: Terra - Imagens: Divulgação/Boeing

Criança morre em avião no aeroporto de Cumbica

Segundo a Ocean Air, ela tinha câncer em estado terminal.

Avião taxiava na pista quando criança passou mal; partida foi cancelada.




Uma criança de 3 anos morreu na manhã desta quarta-feira (14) dentro de um avião no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea Ocean Air, o menino estava em estado terminal de câncer.

A criança fazia tratamento contra a doença em São José dos Campos, a 97 km de São Paulo. De acordo com a empresa, o menino e o pai embarcaram no voo 6125 que sairia às 9h15 para Juazeiro do Norte, no Ceará, com conexão em Brasília, e se sentaram nas últimas poltronas.

Quando o avião taxiava na pista, os comissários perceberam que a criança se debatia na poltrona, e a partida foi cancelada. A equipe médica do aeroporto foi chamada, mas segundo a Ocean Air, o pai não deixou que ninguém se aproximasse e queria seguir no voo.

A empresa disse que houve uma comoção dentro do avião, e que o pai e o menino foram retirados do voo. Posteriormente, foi constatada a morte da criança. O voo seguiu viagem após a saída dos dois.

Segundo a assessoria de imprensa da Ocean Air, a companhia possui documentação médica que comprova o estado terminal do menino.

A Infraero informou que acompanha o caso, e que os voos do aeroporto não foram afetados. Até por volta das 12h40, o caso ainda não havia sido registrado na delegacia da Polícia Civil no aeroporto.

Fonte: G1

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Saiba mais: Relembrando o acidente com o Boeing da China Airlines

Avião de Taiwan explode no Japão; passageiros fogem



Turistas fugiram pelas rampas de emergência momentos antes de o avião em que estavam explodir e pegar fogo, na segunda-feira, minutos depois pousarem no balneário de Okinawa, no sul do Japão.

O motor esquerdo do Being 737-800 da China Airlines, de Taiwan, explodiu pouco depois de pousar na cidade de Naha, procedente de Taipé (capital de Taiwan). O avião ficou destruído, mas os 165 passageiros e tripulantes escaparam, segundo autoridades e testemunhas.

"Vi vários passageiros deixarem o avião usando uma rampa. Cerca de um minuto depois, ouvi o som de uma explosão - foi uma grande explosão", disse Tadahiro Hasuo à TV NHK, acrescentando que, passando de táxi perto do aeroporto, chegou a sentir o calor da explosão.

Um vídeo feito por uma testemunha mostrou passageiros escorregando por duas rampas no lado direito do avião, enquanto as chamas e a fumaça tomavam conta do lado esquerdo.

Depois que o fogo foi controlado, os restos calcinados do aparelho permaneceram na pista perto do terminal. O nariz ficou caído de um lado, enquanto a cauda - pintada com um botão de ameixeira, logotipo da empresa - ficou intacta no outro. Entre as duas partes, era possível ver o resto do interior, onde estava tudo preto de fuligem, e grande parte do teto da cabine havia desaparecido.

As investigações preliminares indicam que um vazamento de combustível provocou o incêndio.

"Não temos informação que indique que o acidente foi ligado ao terrorismo. Há uma possibilidade de o motor explodir e pegar fogo devido a um vazamento de combustível", disse um policial em Naha, capital de Okinawa, à Reuters.

Um aeroviário ficou ferido, segundo a agência de notícias Kyodo.

A empresa disse que o avião, com 157 passageiros e oito tripulantes, havia acabado de passar pela manutenção.

"Tudo funcionava segundo o procedimento normal, não havia nada errado durante o vôo", disse Johnson Sun, assessor de imprensa da China Airlines.

A companhia tem um histórico problemático, com quatro acidentes fatais nos últimos 13 anos, inclusive a queda de um avião na cidade japonesa de Nagoya, em 1994, que matou 264 pessoas.

As praias de Okinawa são muito procuradas por veranistas de várias partes da Ásia, especialmente nos últimos anos, com a redução das restrições japonesas a vistos.

O Departamento de Aviação Civil de Taiwan anunciou o envio de três representantes e de funcionários da China Airlines a Okinawa para investigar a causa do acidente. Os motores do avião haviam sido fabricados pela CFM International, joint venture entre a General Electric e a Snecma (unidade da Safran), segundo uma fonte do Ministério dos Transportes do Japão, que ressalvou ser cedo para atribuir o acidente a uma falha do motor.

Fonte: Teruaki Ueno (Reuters) via Estadão (com reportagem adicional de Isabel Reynolds e Leika Kihara em Tóquio e Ralph Jennings em Taipé)

Ficha técnica:

Data do acidente: 20.08.2007
Hora: 10:33
Tipo: Boeing 737-809
Operador: China Airlines
Prefixo: B-18616
msn: 30175/1182
Primeiro voo: 2002
Total de horas de voo: 13664
Motores: 2 CFMI CFM56-7B26
Tripulação: 8
Passageiros: 157
Danos ao avião: Destruído
Localização: Aeroporto Naha (OKA), Okinawa, Japão
Fase: Aterrissagem (LDG)
Natureza: Voo regular internacional de passageiros
Aeroporto de partida: Aeroporto Internacional Chiang Kai Shek (TPE/RCTP), Taipei, Taiwan
Aeroporto de Destino: Aeroporto Naha (OKA/Roah), Okinawa, Japão
Número do voo: 120

Foto do Dia

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Em 31 de agosto de 2007, o Boeing 737-809, prefixo B-18616, da China Airlines procedente de Taipé (capital de Taiwan), explodiu pouco depois de pousar na cidade de Naha, no Japão. O avião ficou destruído, mas os 165 passageiros e tripulantes escaparam. Acima, o que restou do avião.

Foto: Kinsan (Airliners.net)

Serviço da Lufthansa envia tweets durante voos

O serviço oferece dados de partida e chegada que ajudam a informar amigos e parentes se o voo está atrasado

A companhia aérea Lufthansa criou um novo serviço gratuito que envia informações sobre voos direto para o Twitter ou Facebook dos passageiros, o MySkyStatus (http://myskystatus.com/).

Os passageiros da Lufthansa e de companhias aéreas de todo o mundo, incluindo as brasileiras Tam e Gol, devem informar a empresa pela qual vão voar, a data e número do voo ou aeroportos de saída e chegada.

Ao concluir o cadastro, o viajante escolhe se quer publicar as informações no Facebook ou no Twitter, com a opção de atualizações apenas na decolagem e aterrissagem ou durante todo o vôo.

Durante a viagem, o MySkyStatus informa a localização do passageiro em um link que leva a um mapa do Google Maps. As informações de partida e chegada também ajudam a informar amigos e parentes se o voo estiver atrasado.

Fonte: Zumo Notícias via Terra

Chineses querem fabricar avião para competir com Boeing e Airbus

O governo chinês trabalha em um avião de passageiros para uso comercial para fazer frente às aeronaves produzidas por Boeing e Airbus. Segundo a edição desta terça-feira do jornal americano USA Today, o modelo C919 ainda é um protótipo e não deve fazer seu voo inaugural antes de 2014 e sua estreia comercial antes de 2016.

Contudo, segundo o jornal, os chineses disseram que o C919 é superior aos jatos Boeing 737 e Airbus A320, seus prováveis concorrentes. Segundo o chefe de vendas da Commercial Aircraft Corp. of China, a aeronave dos asiáticos consumirá entre 12% e 15% menos combustível que a concorrência.

A fabricante chinesa também afirmou que o C919 custará menos que US$ 50 milhões, preço médio que Boeing e Airbus vendem suas aeronaves.

Segundo o jornal americano, embora o mercado de viagens chinês seja forte, os fabricantes do novo avião encontrarão muitos desafios comerciais e tecnológicos para concluir o projeto, dizem analistas.

Para produzir uma aeronave mais barata, o custo dos materiais com que serão construídos o avião é um dos fatores que mais pesará nesta conta. Para o consultor Richard Aboulafia, a fabricante chinesa nçao conseguirá matéria-prima muito mais em conta que Boeing e Airbus e nem mesmo a mão-de-obra barata no país asiático contará tanto para reduzir o preço do C919.

De acordo com o jornal, a única maneira de fazer o C919 mais barato é por meio de subsídios do governo chinês, até pelo menos a Commercial Aircraft Corp. of China se estabelecer como um grande competidor do mercado mundial.

Fonte: Terra - Imagens: Divulgação/Arquivo do Blog

Tráfego aéreo precisa de pelo menos nove meses para se recuperar

O tráfego aéreo precisa de ao menos nove meses para melhorar na classe econômica, que garante os maiores lucros das companhias aéreas, indicou nesta terça-feira o diretor da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), Giovanni Bisignani, durante um encontro com jornalistas.

A Iata prevê uma perda de 11 bilhões de dólares este ano para o conjunto do setor e uma queda de 3,8 bilhões no próximo ano.

A totalidade do setor aéreo registrou um faturamento de 535 bilhões de dólares em 2008 e prevê somente 455 bilhões de dólares em 2009 (-15%) antes de uma melhoria a 476 bilhões projetada para 2010 (+4,6%).

O número de passageiros caiu de 6% a 7% nos últimos 12 meses, devido em grande parte a uma queda espetacular da circulação de passageiros na classe business, que caiu 14% em um ano, disse Bisignani.

Fonte: AFP

Hubble captura colisão de galáxias semelhantes à Via-Láctea

Algumas fusões podem resultar num núcleo galáctico ativo,com emissão de radiação da região do núcleo

A imagem gerada pelo telescópio espacial, mostrando o núcleo fundido e as "caudas"

Imagem obtida recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble parece retratar uma galáxia muito luminosa e de formato alongado, mas na verdade é o produto da colisão, em alta velocidade, de duas galáxias espirais que se parecem coma Via-Láctea. O resultado desse choque recebe o nome de NGC 2623 ou Arp 243, e está a cerca de 250 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Câncer.

A interação das galáxias tem um efeito dramático em ambas. Estudos mostram que quando dois desses objetos celestes de aproximam, grandes massas de gás de cada uma são atraídas para o centro da outra, até que ambas se fundam numa galáxia única.

O objeto retratado pelo Hubble está nos estágios finais desse processo, com os centros das duas galáxias unidos num núcleo comum.

No entanto, a partir desse centro projetam-se duas "caudas" de estrelas jovens. O processo de fusão galáctica comprime os gases de ambas, desencadeando uma onda de formação de novas estrelas.

Algumas fusões, como a de NGC 2623, também podem resultar num núcleo galáctico ativo, o que ocorre quando um dos buracos negros encontrados no centro das galáxias originais é despertado. Matéria é atraída para o buraco, formando um disco de material. A fricção das partículas no disco dá origem a uma emissão de radiação.

Fonte: estadao.com.br - Foto: HST/Nasa-ESA

Airbus decide quando o Diáspora da SATA volta a voar

De acordo com a Sata, a empresa já está na posse do relatório da inspeção feita ao avião, esperando-se um parecer até, provavelmente, ao final do mês.

A transportadora aérea açoriana dissecou hoje o incidente com o seu Airbus A320-214, prefixo CS-TKO, o “Diáspora”, que efectuou uma aterragem dura no passado dia quatro de Agosto, em Ponta Delgada.

Em conferência de imprensa, o presidente do conselho de administração da Sata, acompanhado por outros responsáveis por diversos sectores da companhia, voltou a reafirmar que a transportadora, no caso do incidente do Diáspora, cumpriu à risca com o que está previsto em termos de segurança, na aviação civil, informando as autoridades competentes, nos prazos considerados legais, de tudo o que se havia passado.

Num extenso comunicado, António Gomes de Menezes explicou o processo desde o seu início, recusando-se, contudo, a apontar a culpa pelo incidente e pelo arrastamento deste processo a alguém em particular.

O responsável máximo pela transportadora preferiu sim, realçar a qualidade dos serviços da Sata, alguns com reconhecimento por parte de algumas instancias internacionais, não refutando, todavia, que os valores da referida “hard landing” atingiram os 4.86 G, isto apesar de não ter causado danos visíveis na aeronave, situação que fez com que a mesma continuasse a voar durante mais dois dias, altura em que entrou para uma inspecção periódica nos serviços de manutenção da Tap, em Lisboa, a qual já estava previamente marcada.

Desde então, o Diáspora não voltou a voar, uma vez que foram detectadas anomalias mínimas na sua estrutura, optando a Sata, como medida preventiva, proceder à total revisão do avião, algo que já está concluído.

Agora, conforme está definido, o relatório da inspecção já foi enviado - no passado dia oito de Outubro – para Airbus, sendo que a empresa irá analisar o mesmo. Depois, segundo adiantou António Gomes de Menezes, o conselho de administração da Sata seguirá o parecer técnico da Airbus no que respeita ao estado de aeronavegabilidade do avião. Dito de outra forma, caberá à Airbus decidir se e quando o Diáspora reúne todas as condições para voltar a voar em completa e absoluta segurança, o que se prevê aconteça até ao final do mês corrente.

No final do comunicado, o presidente do conselho de administração da transportadora aérea açoriana reafirma que “pelo relatório do GPIAA, fica demonstrada a veracidade da informação prestada pela Sata, bem como a correcta condução deste processo, contrariando aqueles que procuraram utilizar este incidente para minar a credibilidade e o prestígio da Sata e a confiança que inspira aos seus clientes”.

Fonte: Jornal Diário - Foto: Lui­s Correia

Aéreas terceirizam para reduz custos operacionais

Dois fatores afetaram os negócios das companhias aéreas: a crise global e a pandemia da gripe suína. Somente em maio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o tráfego aéreo de passageiros no Brasil caiu 5,47% comparado com o mesmo mês de 2008, enquanto a oferta de assentos cresceu 12,22%. As duas maiores companhias aéreas do país perderam espaço no mercado doméstico para as novatas Azul, que estreou no mercado em dezembro de 2008, Webjet e OceanAir.

Na visão de Gustavo Murad, diretor de Negócios para Airlines da Amadeus, o serviço de transporte aéreo no Brasil pode ser considerado satisfatório como um todo. “A competitividade tende a crescer, com uma contínua redução de barreiras regulatórias, seja no mercado doméstico ou no internacional”.

Por isso, as empresas precisam estar preparadas para fornecer melhores serviços em busca da fidelização, mas sem esquecerem do controle de custos. “Facilidade na oferta do produto (mais canais e facilidades), conveniência de horários e ligação com outras parceiras, check in eficiente e serviços a bordo fazem a diferença”, observa Murad.

Custo benefício

Apesar de recém chegada, a Azul nasceu na crise financeira global e não precisou cortar gastos para se manter competitiva no mercado, como fez a Ocean Air. “Todo gestor de TI quando chega numa empresa que já está consolidada enfrenta a dura missão de reduzir custos diante de um imenso legado. Não tive esse problema”, comemora Kleber Linhares, gerente de TI da Azul. Na Azul, a solução foi minimizar gastos com segurança por meio da implementação do Endpoint Virtualization e Endpoint Management (Symantec), nos aeroportos. “Estima-se que atualmente a virtualização seja utilizada em nível global por uma pequena parcela de executivos de TI que varia entre 5% e 7%”, reflete Wagner Tadeu, diretor geral da Symantec Brasil.

Ao contrário de Linhares, Juliana Kfouri estará debruçada no projeto Altea (Amadeus) ao longo do segundo semestre. A troca de 50 sistemas legados será concluída até o final do ano porque a empresa anunciou a aquisição da plataforma de gestão de passageiros da Amadeus, contratada por 10 anos.

O Altea é desenvolvido em plataforma aberta e isso permite integração com diversas soluções móveis existentes no mercado. “A Amadeus é a primeira empresa de tecnologia no Turismo a testar o NFC para melhorar o processo de check in
móvel”, diz Murad, da Amadeus. A tecnologia NFC facilita a conexão entre aparelhos pelos padrões bluetooth e wi-fi.

TI como serviço

Reduzir custos, simplificar infraestruturas e aumentar a produtividade em TI, aliando as iniciativas da área ao core business das empresas. Essas necessidades estão na ordem do dia dos CIOs em todo o mundo, especialmente em meio à progressiva restrição aos orçamentos destinados ao setor dentro das organizações.

Impulsionado por esse contexto, o Hardware como Serviço (HaaS) surge como uma das opções mais atraentes no pacote atual de estratégias de fornecedores e usuários. Helena Tavares, diretora de TI da WebJet, revela que o modelo pode ser uma forma inteligente de manter o parque de TI atualizado e com segurança. “Aposto nessa tendência e acredito ser este o futuro. A troca de parque de PC s e notebooks tem sido bastante onerosa em função da evolução computacional. Hoje, trocar de equipamento a cada três anos já representa uma desatualização tecnológica”, avalia.

Com um modelo de integração composto por serviço, desenvolvimento de sistemas e infraestrutura, o conceito é difundido pelo Grupo Sonda na América Latina e começa a centralizar as estratégias da Sonda Procwork no País. O formato da oferta é baseado em contratos com níveis de serviços.

“As empresas podem aproveitar o mesmo desktop e transformá-lo em um terminal burro, virtualizando os aplicativos e centralizando tudo em um host. O cliente conta com benefícios como redução de custo do suporte local e de gestão da infraestrutura, backup dos dados de cada usuário de forma centralizada, segurança e mobilidade”, afirma Edna Massuda Kee, diretora da área de End User Services da IBM.

Fonte: Paula Zaidan (Decision Report)

Embraer vende três aviões usados à angolana SEAA

A fabricante brasileira Embraer anunciou hoje a venda de três aviões usados à empresa Serviços Executivos Aéreos de Angola (SEAA).

A operação incluiu a venda de modelos ERJ 135 e 145, com 37 e 50 assentos, respectivamente, à nova companhia africana que opera em rotas domésticas, salientou a empresa em comunicado.

"Temos a satisfação de dar as boas vindas à SEAA e à crescente família de operadores que optaram por adquirir aeronaves usadas da Embraer", afirmou o diretor da fabricante, Mark Dunnachie.

"Esperamos cultivar uma longa e amistosa relação e temos certeza que nossos jatos regionais terão óptimo desempenho com este novo cliente africano", disse.

Os três aviões terão como base o aeroporto de Lubango, operando rotas para Luanda, Cabinda, Ondjiva e Saurimo.

"Estamos felizes com a conclusão desta primeira compra de jactos regionais da Embraer para apoiar o início das nossas operações", afirmou o proprietário da SEAA, Silvestre Tulumba Kapose, citado no comunicado.

Em julho deste ano, a Embraer lançou a primeira pedra de duas fábricas que a empresa planeja construir em Évora, com início das operações previsto para 2012.

A Embraer é, em consórcio com a EADS, o maior acionista da portuguesa OGMA, detendo ambos 65% do capital daquela empresa portuguesa.

O Estado português detém os restantes 35% da OGMA, através da holding Empordef.

Fonte: Agência Lusa via Diário Digital

Trabalhadores x Anac

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) enviou um ofício a Lula cheio de queixas contra a Anac.

Reclama da "desnacionalização da aviação comercial" e do "desmonte da administração da infraestrutura aeroportuária".

Fonte: Alcelmo.com (O Globo)

IATA prevê uso de biocombustíveis de 6 a 7% em 2020

A Agência Internacional de Transporte Aéreo (IATA) prevê um recurso a biocombustíveis de seis a sete por cento nos aviões até 2020, como forma de o setor reduzir as emissões de dióxido de carbono, anunciou hoje o presidente da instituição.

"Prevemos daqui até 2020 utilizar seis a sete por cento de biocombustíveis nos nossos sistemas", afirmou Giovanni Bisignani, um dias depois de se reunir com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A IATA trabalha atualmente no desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração à base de algas, pinhão-manso e camelina, que podem ser misturados com o combustível de aviação regular.

Fonte: Agência Lusa

TAP é a única companhia aérea europeia 100% estatal

Ao longo das últimas décadas, a indústria da aviação civil tem mudado drasticamente. A consolidação do setor acelerou, surgiram as alianças de transportadoras aéreas e foram poucos os governos na Europa que mantiveram o controle das suas companhias aéreas de bandeira. Portugal está isolado ao ter a sua transportadora nas mãos do Estado.

Para Kenneth Button, especialista de aviação, "não existe nenhuma razão para que os contribuintes paguem os prejuízos da TAP".

Fonte: Ana Torres Pereira (Negócios Online)

Aeroporto de Ribeirão Preto (SP) é fechado após pane na iluminação da pista

Sistema de balizamento ficou inoperante por volta das 18h; Três voos foram desviados para São José do Rio Preto

O aeroporto Leite Lopes (foto), em Ribeirão Preto, foi fechado para pousos e decolagens no início da noite desta terça-feira após pane elétrica no sistema de balizamento da pista. Três voos foram desviados para o aeroporto de São José do Rio Preto.

O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a iluminação foi restabelecida rapidamente e que apura o que provocou a pane, ocorrida por volta das 18h.

Os voos desviados vinham de Brasília, Guarulhos e Curitiba, todos operados pela companhia aérea Passaredo.

O Daesp informou também que os passageiros aguardaram em Rio Preto e retornam a Ribeirão ainda nesta noite.

Fonte: A Cidade - Foto: Daesp

Associação quer linha do BNDES para transporte aéreo

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar) defendeu hoje que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) crie uma linha de crédito específica para financiar o transporte aéreo regional no País. Segundo o presidente da Abetar, Apostole Lázaro Chryssafidis, a reivindicação foi apresentada em reunião da entidade realizada com o secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Jorge Godinho Barreto, e com o diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil (Depac) do ministério, Fernando Antônio Ribeiro Soares.

No encontro, os representantes do governo apresentaram o Plano de Estímulo e Fomento do Transporte Aéreo Regional que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, quer implantar no País. "Estamos sendo chamados a investir nas ligações essenciais, que permitirão interligação de cidades médias e pequenas. Mas crédito e financiamento são fundamentais para isso", afirmou Chryssafidis. Outra reivindicação apresentada pelo setor é que seja criado um fundo de aval específico para cobrir as operações de crédito das empresas regionais.

Segundo o presidente da Abetar, a expectativa é de que, até o final do ano, o governo dê os primeiros passos para implantação do plano regional. A ideia do Ministério da Defesa é que o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) - composto por vários ministérios - defina as linhas de transporte regional que interligarão as cidades e os critérios para subvenção e exclusividade por um determinado período, para que as linhas sejam exploradas pelas empresas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é que deverá, posteriormente, realizar a licitação das linhas junto às empresas aéreas regionais interessadas em explorar o serviço.

A Abetar também cobrou mais investimentos em infraestrutura aeroportuária, principalmente nos aeroportos menores. "Infraestrutura e segurança são essenciais para o crescimento do setor e da aviação regional e são assuntos de competência exclusiva dos governos", comentou o presidente da entidade. A associação espera para a próxima semana uma resposta sobre os pedidos feitos hoje ao Ministério da Defesa.

Fonte: Isabel Sobral (Agência Estado)

Voando alto (e de ponta-cabeça)

Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG apresenta seu primeiro avião de acrobacias

Mehari, o acrobata - Foto: CEA/UFMG

Você é daqueles que têm medo de avião? Se decolar e pousar já lhe provoca um frio na barriga, é melhor se preparar para as piruetas, loopings e rasantes que a aeronave CEA-309 Mehari realizará em seu lançamento oficial nesta quarta-feira, dia 14 de outubro, a partir de 16h, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no Aeroporto da Pampulha.

Projetado e construído pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG, o Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na chamada classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas, algo similar ao que a Fórmula 1 representa para as corridas automobilísticas. O coordenador do projeto e professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG Paulo Iscold explica que o Mehari foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 km/h. “É um protótipo desenvolvido para competições internacionais”, afirma.

Porém, para essa primeira apresentação, Iscold ressalta que a aeronave não voará no seu potencial máximo. “O Mehari está em uma fase de ensaios que chamamos de ‘abertura de envelope’. Nos primeiros voos de teste, eram impostos alguns limites, como velocidade, aceleração e manobras, e agora é hora de expandir esses valores”, diz o professor, esclarecendo que na etapa atual, de desenvolvimento do avião, esses limites são testados aos poucos.

O CEA-309 Mehari - Foto: CEA/UFMG

O piloto e principal financiador do Mehari, Marcos Geraldi, afirma que a construção de um avião de categoria ilimitada é um processo complexo e dividido em diversas etapas. “Ainda falta muito para completarmos o projeto, mas estou bem confiante que alcançaremos nossas metas”, conta Geraldi, que, como piloto de testes, acompanha de perto a evolução do protótipo e sente os avanços do trabalho desenvolvido. Tanto que, em um voo de exibição realizado na pista do CEA em Conselheiro Lafaiete no dia 5 de outubro e acompanhado pela reportagem do BOLETIM, Marcos demonstrou toda a sua surpresa pelo sistema de comunicação assim que saiu do solo: “Vocês mexeram em alguma coisa no avião? Ele está voando bem melhor”.

Custo em queda livre

O projeto do Mehari – o avião recebeu esse nome em alusão a uma raça de camelos conhecida por sua grande resistência – teve início há cerca de seis anos, quando Paulo Iscold apresentou a Marcos Geraldi a proposta de construir um avião de categoria ilimitada com o custo operacional da categoria intermediária. “Minha primeira resposta foi: ‘Mas isso é impossível”, recorda o piloto. “Depois que ele me explicou melhor o projeto, eu achei a proposta interessante e resolvi financiá-la”.

Como a redução do custo operacional era uma das diretrizes do projeto, o uso de um motor de quatro cilindros no lugar do de seis, tradicionalmente utilizado em aeronaves de categoria ilimitada, permitiu que os gastos com o desenvolvimento do protótipo caíssem quase 70%. Além disso, a estrutura de fibra de carbono normalmente empregada nesse tipo de avião foi substituída por outros materiais como aço cromolibdênio e madeira freijó, reduzindo o custo sem prejudicar o desempenho.

Iscold (em pé), Rafael (à frente) e Geraldi: aeronave projetada para participar de competições internacionais - Foto: Igor Lage

O desenvolvimento da aeronave conta também com a participação dos alunos do curso de Engenharia Mecânica desde o início do projeto. Coordenados pelo professor Paulo Iscold e pelos outros membros do CEA, os alunos colaboram na concepção da aeronave realizando cálculos, fazendo desenhos e construindo sua estrutura. “A participação dos alunos é muito importante tanto para a formação acadêmica deles quanto para o andamento do projeto. Aqui, eles desenvolvem responsabilidade técnica, capacidade de administrar recursos e de trabalhar em equipe, senso de empreendedorismo e criatividade”, avalia Iscold.

Um dos principais colaboradores do projeto Mehari e professor substituto do curso de Engenharia Mecânica da UFMG, Antônio Rafael conta que ingressou no CEA em 2005, quando ainda era aluno de graduação. Desde então, acompanhou todos os voos de teste e participa ativamente do processo de aprimoramento do avião. “Participei da instalação do motor, da montagem e do acabamento. Nosso objetivo agora é completar 50 horas de ensaio e realizar pequenos ajustes para melhorar a performance”, antecipa.

O Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG lança nesta quarta-feira, dia 14, o primeiro avião brasileiro enquadrado na chamada classe ilimitada, a mais elevada das competições de acrobacias aéreas.

O protótipo, batizado de Mehari, foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 quilômetros por hora. O voo de exibição será às 16h, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no Aeroporto da Pampulha.

Fonte: Igor Lage (Boletim da UFMG)