Em Kiewit, uma comunidade de Hasselt, na Bélgica, o avião rebocador Piper CUB (PA 28-150), prefixo D-EFXY, caiu no domingo (22) a tarde. Não houve mortes.
O avião tinha acabado de decolar de Kiewit e perdeu potência rapidamente caindo sobre o hangar. Não houve tempo hábil de desacoplar o planador que ele puxava. O piloto ficou levemente ferido.
O forte vento na região foi a provável causa do acidente.
Fontes: De Redactie (Bégica) / ASN
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segunda-feira, 23 de junho de 2008
Avião cai na Bégica. Sem mortos.
Ultraleve faz pouso forçado na Alemanha
O piloto, de 43 anos, decolou do distrito de Wuerzburg mas a aernave não atingiu a altura adequada. Como resultado, a aeronave fez um pouso forçado em uma área vizinha ao aeródromo. Os danos ao ultraleve foram estimados em cinco mil Euros.
O piloto e sua esposa, de 46 anos, são do Distrito de Wuerzburg.
Bombeiros voluntários de Waldbüttelbrunn, Hoechberg e Hettstadt foram por precaução ao local do pouso. Foi aberta uma investigação para apurar a causa do acidente.
Fonte: Main Post (Alemanha)
Bombardier vende aviões regionais em contratos de US$ 226 milhões
A fabricante canadense informou que vendeu três aeronaves turbohélice Q400 NextGen para a All Nippon Airways por cerca de 80 milhões de dólares.
Em outro acordo, uma companhia aérea não identificada encomendou quatro jatos regionais CRJ700 NextGen com opções para mais quatro aeronaves. A encomenda firme vale cerca de 146 milhões de dólares e com o exercício das opções o valor dobra para 302 milhões de dólares.
Fonte: Scott Anderson (Reuters)
Aérea do Japão vai testar avião movido a biocombustível
Avião será abastecido com biocombustível feito de produtos não-alimentícios.
O presidente da Japan Airlines (JAL), Haruka Nishimatsu (à esquerda), mostra modelo de avião da empresa, enquanto a presidente da Boeing Japão, Nicole Piasecki, segura amostra de biocombustível em conferência de imprensa em Tóquio, nesta segunda-feira (23). A JAL vai se juntar a projeto de biocombustível com a fabricante de aeronaves Boeing e operar um vôo de demonstração. A maior companhia aérea japonesa vai utilizar um Boeing 747 abastecido com a segunda geração de biocombustíveis feitos de produtos não-alimentícios.
Fontes: G1 / AFP - Foto: AFP
Passageiros contam como sobreviveram a queda de avião nos Andes
Também beberam água extraída da neve e suportaram temperaturas abaixo de zero.
Era para ser uma viagem simples, entre Puerto Montt e Junta, cidades da região sul do Chile separadas por pouco mais de 200 km. O avião bimotor, que fez há viagem há duas semanas, decolou no sábado (7) e deveria fazer o trajeto em uma hora e quinze. Mas a 19 km do destino veio o desastre e o avião caiu.
Os sobreviventes passaram cinco dias e quatro noites isolados. Praticamente sem comida, beberam água extraída da neve, suportaram temperaturas abaixo de zero e temeram pelo pior. O resgate realizado pela Força Aérea Chilena no dia 11 de junho foi bem sucedido: dos dez ocupantes do avião acidentado, nove viveram para contar a história.
O piloto Nelson Bahamondes - 65 anos, mais de 40 anos de profissão - morreu dois dias depois do acidente, por conta de uma forte pancada na cabeça.
O engenheiro elétrico Omar Villegas conta que, quando ele e os companheiros perceberam que o piloto tinha morrido, foi um choque. Entraram no avião e ficaram calados. “Percebemos que era esse nosso destino”, lembra. Refugiado da cidade de Chaitén, que dá nome ao vulcão que entrou em erupção em maio, Villegas tomou seu segundo susto em pouco mais de um mês.
“Achamos que não ia ser daquela vez, mas aí o helicóptero voltou. Fiz uma força mental, que nunca tinha feito na vida, para atrair a atenção dos militares”, contou Omar, sobre a aproximação do socorro.
Queda
Miguel Almonacid, 29, pai de quatro filhos, conta que as condições de vôo não eram boas e e que, de repente, pioraram com chuva e neve. Ele, que estava na cadeira do co-piloto, se lembra de ter gritado ao piloto para ter cuidado. Omar, que estava mais atrás, diz que não houve nem tempo para a posição de pouso de emergência, aquela da cabeça entre as pernas, porque a asa esquerda já batia contra as árvores.
Mesmo gravemente ferido, o piloto dava instruções aos passageiros, lembra Omar. Até momentos antes de morrer, dizia o que eles tinham que fazer para se proteger do frio e para serem avistados pelo resgate. Antes de morrer, conta Miguel, amigo do piloto, ele pediu que lhe fechassem a boca, nada mais.
Sobrevivência
Com o passar dos dias, além do frio, os sobreviventes começavam a enfrentar outro problema: a fome. Omar tentou comer grama, mas desistiu porque era simplesmente intragável. Água havia, do gelo que se acumulava ao redor do avião, mas para tentar se aquecer um pouco, só havia uma opção. O engenheiro conta que durante três dias bebeu a própria urina. “Era o que havia de quente”, diz. “Não tínhamos uma cozinha, não era um pic-nic.”
Passageiros começaram a pensar numa solução dramática para a fome. Miguel conta que tinham decidido comer a carne do piloto, porque a fome era insuportável.
Perdidos e desesperados, eles lembraram do drama famoso acontecido há 36 anos, quando o avião que levava uma equipe de rugby uruguaia caiu, também nos Andes. Sobreviventes comeram carne humana. Numa entrevista ao fantástico em 96, um dos 16 passageiros que escaparam contou que a decisão foi difícil, mas inevitável.
“Justo no dia em que íamos fazer isso, fomos localizados por um dos helicópteros da força aérea. Se isso não tivesse acontecido talvez naquela mesma tarde teríamos começado a comer o corpo do piloto”, conta Miguel.
O comandante da terceira brigada aérea, general Hugo Peña, diz que foi muito difícil localizar o avião. A fuselagem, branca, no meio da neve confundia as equipes. Além disso, ele afirma, o tempo na região é traiçoeiro: muda de repente e pega de surpresa até os pilotos mais experientes.
O general Peña conta que os acidentes por lá são freqüentes, um avião cai a cada ano e meio, dois anos. Normalmente, as equipes de busca encontram os ocupantes mortos.
Fontes: G1 / Fantástico (TV Globo)
Acidente TAM: familiares temem prescrição de culpa
O advogado contratado pela associação de familiares das vítimas (Afavitam), Eduardo Leite, afirma que o atraso na entrega de relatórios como o do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e do Instituto de Criminalística (IC) prejudicam a conclusão do inquérito e, consequentemente, atrasam a denúncia do Ministério Público (MP).
- Prometeram para março, passou abril, maio e agora a previsão é setembro - diz.
O primeiro-secretário da Afavitam, Christophe Haddad, afirma que a associação quer a condenação por homicídio com dolo eventual de representantes da companhia aérea TAM, da empresa que administra os aeroportos (Infraero) e da agência nacional reguladora do espaço aéreo (Anac).
Segundo Leite, a demora no processo pode acarretar na extinção da punibilidade criminal, já que, no caso de homicídios culposos - caso a interpretação da Justiça seja essa - a prescrição pode acontecer em até 4 anos depois do fato.
- A prescrição depende da sentença, que depende da interpretação do juíz - afirma Leite.
A atual promessa do Cenipa é de que o relatório seja entregue em setembro. Do Cenipa depende o relatório do IC, que também afirmou, por meio de sua assessoria, que concluiria seu documento em setembro.
Denúncia até fim do ano
O 1° promotor de Justiça Criminal do Foro Regional do Jabaquara, onde corre o processo, afirma que a demora na conclusão do inquérito não é motivo de preocupação.
- Não estamos nem pensando em prescrição - afirma.
Segundo ele, a demora na conclusão dos relatórios é natural "num caso desta complexidade" e é "preferível" apresentar uma denúncia com boa fundamentação do que uma rápida.
- É natural que os parentes tenham pressa, mas não podemos apresentar nada precipitado porque pode surgir algo que contradiga as conclusões e, aí sim, uma demora maior - diz.
O promotor afirma que espera apresentar a denúncia até o fim do ano. Segundo o delegado responsável pelo inquérito, Antonio Carlos Barbosa, toda a parte de depoimentos já está concluída e o fim das investigações espera apenas a entrega dos documentos.
- Para um caso desta complexidade, correu de maneira até rápida - afirmou.
Indenizações
Procurada pela reportagem, a TAM diz que não se pronunciará sobre o acidente até que for concluído o processo. Segundo a aérea, até o dia 12 de junho foram fechados e pagos acordos de indenizações com 75 famílias.
Fonte: JB Online
TAM paga R$ 13 mil por extravio de malas
A decisão, tomada pela 4ª Câmara de Direito Civil, foi unânime. De acordo com as irmãs, foram tratadas com "descaso" ao reclamar do ocorrido nos balcões de atendimento da empresa nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Hercílio Luz (SC).
Ao recorrer da decisão de primeira instância, a TAM afirmou que não há provas do extravio das bagagens e que as indenizações deveriam ser pagas de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), que prevê a limitação da responsabilidade do transporte aéreo em casos deste tipo.
Segundo o relator do processo, o desembargador Trindade dos Santos, é dever das companhias zelar pela segurança dos pertences de seus clientes. "As empresas aéreas tem o dever de transportar as pessoas e a sua bagagem com segurança a e responsabilidade até o local previsto", afirmou em seu despacho.
Fonte: Invertia
domingo, 22 de junho de 2008
Avião de paraquedismo cai na Áustria
Logo após a decolagem, uma hélice do motor caiu sobre a pista. O incidente terminou sem prejuízo foi, ninguém foi ferido.
O avião estava com o piloto e 12 pára-quedistas a bordo. Ninguém se feriu.
Leopold Truschnigg, gerente de operações do aeródromo de Krems-Gneixendorf tranquilizou: "Graças a Deus tudo terminou sem o prejuízo esperado." O avião em causa teve, no entanto, uma "perda total".
Asas quebradas
A aeronave foi bastante danificada, tendo suas duas asas se quebrado. O propritário do avião, um húngaro, deve agora decidir onde colocar destroços.
Fontes: Noe.orf.at / ASN
Avião cai em Nova Jersey (EUA) e mata seus dois ocupantes
O Harmon Rocket caiu pouco antes das 20:00 (hora local) de sexta-feira (20), informou a polícia do estado.
As vítimas foram identificadas como Dennis McGurk Jr., 37 e Oksana McGurk, 34, ambos de Mays Landing.
"Houve uma grande bola de fogo e, obviamente, um som horrível som", disse uma testemunha.
Fontes: 7Online / ASN / AP - Fotos: Action News
Gol quer receber de volta metade do que pagou pela Varig
Na prática, a manobra da Gol arrastou para cortes internacionais a polêmica que envolve todos os negócios do "salvamento da Varig", intermediados pelo escritório de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e sob suspeita de ingerência do Planalto. O gabinete presidencial foi o palco para a comemoração da transação pelos empresários e seus advogados.
Apesar de estar em fases preliminares, a disputa na CCI e na Justiça americana promete ofuscar a briga na Corte federal de São Paulo e as discussões na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que informalmente já dá sinais de que não vai querer interferir no negócio Gol-Varig. Corre apenas um prazo de adequação do limite do capital estrangeiro concedido à VarigLog, aérea especializada em carga. Este vence em 7 de julho.
O Globo obteve documento da CCI, de 4 de fevereiro deste ano, que confirma o pedido de arbitragem feito pela GTI, subsidiária da Gol criada para gerir a Varig. Os três árbitros indicados são os brasileiros Pedro Batista Martins e Gustavo Tepedino e o espanhol Juan Fernandez Armesto - todos advogados e professores especializados em disputas empresariais. Para garantir o andamento do processo de arbitragem, a Gol foi instada a depositar uma "entrada" de custos de US$ 157,5 mil.
Fonte: O Globo
sábado, 21 de junho de 2008
Avião derrapa e interdita o Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza
Com o acidente, a pista do Aeroporto ficou interditada até as 23 horas. O fato despertou a atenção de curiosos que tentavam ver a partir do mirante a aeronave na pista. Procurada pela reportagem, a Infraero disse que só falaria hoje sobre o ocorrido.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também foi procurada, mas os telefones não atendiam após as 23 horas. Em abril do ano passado, um Boeing da Gol, com 118 passageiros, com destino a Juazeiro do Norte, derrapou quando aterrissava na pista do Aeroporto, ultrapassando 15 metros do pavimento. O avião ficou atolado na lama.
Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Zaza - Contato Radar (Airliners)
Gambá causa atraso de duas horas em vôo nos EUA
O mau cheiro do animal havia se espalhado por toda a aeronave, de acordo com funcionários da companhia. O gambá foi descoberto no momento em que o avião estava sendo carregado. Quando a tripulação tentou retirá-lo do avião, ele começou a soltar o seu cheiro bastante desagradável, disse o porta-voz da aérea, Tim Wagner.
Ninguém ficou ferido, mas o fedor chegou à parte principal da aeronave, fazendo com que os passageiros tivessem que ser retirados. "Estava um cheiro muito ruim lá dentro", afirmou Wagner. O vôo atrasou mais de duas horas. O gambá foi retirado do avião, mas a companhia não informou para onde ele foi levado nem como ele conseguiu chegar até a aeronave.
Fontes: Terra / AP
Ameaça de ataque de Israel contra o Irã faz preço do petróleo subir
Operações com mais de 100 aviões israelenses no início de junho no Mediterrâneo seriam ensaio para bombardear instalações nucleares iranianas. A notícia causou o aumento do preço do petróleo.
Fontes: G1 / Jornal das Dez (Globonews - 20/06/2008)
Jobim quer redução de impostos estaduais para ajudar setor aéreo
Segundo ele, redução do ICMS reduziria preço do combustível.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, cobrou nesta sexta-feira (20) uma redução dos impostos estaduais para estimular a aviação regional.
No entender do ministro, a interligação aérea entre cidades de menor porte no país não é satisfatória e os chamados vôos regionais respondem por uma parcela "baixíssima" dos cerca de dois mil vôos diários no Brasil.
"Precisamos examinar qual a participação do Estado na aviação regional, precisamos ter uma posição intervencionista nesse caso", declarou Jobim a jornalistas em evento da Marinha, no Rio de Janeiro.
Alternativas
Segundo o ministro, uma das alternativas para impulsionar a aviação regional seria a redução do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual que tem alíquotas distintas em cada um dos Estados brasileiros.
O ICMS é um dos tributos cobrados sobre o querosene de aviação. O combustível é um dos principais custos das companhias aéreas.
"Os governadores do Pará, do Mato Grosso, Amazonas e Rio Grande do Sul, por exemplo, querem ou não ter vôos para o interior?", questionou o ministro.
"Se querem, terão que desonerar o ICMS para viabilizar economicamente algo que não caminha sozinho no mercado. Queremos um tratamento diferenciado para viabilizar o retorno da aviação regional", acrescentou Jobim.
Aquecimento
O segmento regional tem registrado aquecimento recente, com novos entrantes e investimentos em aumento de frota. Em março, o fundador da norte-americana JetBlue, David Neeleman, anunciou a criação da aérea regional Azul, com planos para começar a operar no início de 2009 e chegar a uma frota de 76 aviões após cinco anos. Na quinta-feira, a Trip, dos grupos rodoviários Águia Branca e Caprioli, anunciou compra de cinco jatos da Embraer, em contrato de 167,5 milhões de dólares.
Fontes: G1 / Reuters
Queda de helicóptero na Tailândia deixa 10 mortos
Os dez ocupantes morreram.
O Bell UH-1H - com seis peritos forenses, dois pilotos e dois mecânicos de bordo - sofreu problemas no motor ao sul da província de Yala.
"O piloto estava tentando fazer uma aterrissagem de emergência, mas o helicóptero bateu nas árvores e caiu, matando todos a bordo", informou o Coronel Thanathip Sawangsang.
O helicóptero transporta uma equipe forense para o local de combate entre rebeldes muçulmanos e forças de segurança, em Yala, uma das quatro províncias onde 3.000 pessoas foram mortas desde 2004.
Os níveis de violência na região predominantemente muçulmana, um sultanato independente até anexado a maioria budista da Tailândia há um século, diminuiu após um novo chefe do exército ter assumido o comando em outubro passado.
Deep Sul Watch, um grupo de reflexão de uma Universidade em Pattani, que recolhe diariamente notícias de ataques, disse que as mortes relacionadas com a insurgência caíram para 19 em maio, após as 32 mortes em abril.
Fonte e Fotos: Reuters
Três morrem em queda de avião na Noruega
O avião decolocou de Bergen às 10 horas para 1,5 hora uma viagem. Foram localizadas machas de óleo e escombros sobre o mar. O avião desapareceu do radar às 10:32 (hora local), a oeste da ilha Sotra.
As condições climáticas adversas com fortes ventos fortes e má visibilidade na área do acidente foram relatados.
Os três ocupantes a bordo morreram.
Avião cai na Floresta Negra, na Alemanha
O avião caiu próximo a Villingen-Schwenningen, na Floresta Negra, na Alemanha.
O piloto havia decolado para passar o fim de semana em para Munique.
Às 14:50 (hora local) a aernovane caiu cerca de dois minutos após a decolagem, quando estava numa altura de apenas dez metros, sobrepara um pasto próximo ao Museu da Aviação.
A causa do acidente ainda é incerta. Walter Nerdinger do Instituto Federal de Investigação de Acidentes Aéreos concluiu disse ontem, de acordo com as primeiras conclusões, que, tanto as condições atmosféricas bem como o choque com um pássaro podem ter motivado o acidente.
Fonte: SW-Online (Alemanha) - Fotos: Sabine Streck
O HOAC DV-20-100 Katana em 13/04/2003 - Foto: Joachim Lippl
Boeing realiza testes finais na parte elétrica do 787 Dreamliner
A fase de ‘Power On’ é composta por uma complexa série de testes que trazem a eletricidade ao avião, indispensável para a realização de testes de funções que dependem do sistema elétrico da aeronave. O 787 é o avião com o maior número de sistemas tradicionais (pneumáticos, de ar comprimido, entre outros) sendo substituídos por sistemas eletrônicos.
“A equipe tem feito grandes progressos, ao trazer toda a inovação do 787 para a realidade,” disse Pat Shanahan, vice-presidente e gerente geral do Programa 787. “Ainda há muito trabalho a ser feito entre agora e o primeiro vôo, mas, a cada passo que avançamos, crescemos em confiança”, explica Shanahan.
A seqüência dos testes elétricos teve início no começo de junho, com uma série de testes preliminares e checagens contínuas para a verificação da correta conectividade de todo o cabeamento do avião. Após finalizar a fase de testes e checagens, a equipe da Boeing conectou o avião a uma fonte de energia externa a fim de, lentamente, fazer a eletricidade percorrer o corpo da aeronave, trazendo a energia, pouco a pouco, a cada seção de sistemas do avião, começando pela cabine. A partir de então, os controles do piloto foram usados para direcionar a adição de novos sistemas à grade de força.
A medida que os testes avançaram, a energia ia sendo deixada nas áreas e uma escala de precisão foi utilizada para acertar o nível correto de eletricidade desejada para cada parte específica do avião.
“Somos categóricos ao assegurar a integridade dos sistemas do avião,” disse Shanahan. “Em completando a seqüência ‘Power On’, íamos verificando que a distribuição elétrica e sua instalação, aconteciam conforme o planejado”, conclui.
A partir das 9hs (horário de Brasília) de segunda-feira, 23 de junho, mais detalhes sobre a seqüência de testes ‘Power On’ serão exibidos no site www.boeing.com e www.newairplane.com.
Para finalizar o 787 e encaminhá-lo à fase final de testes, o trabalho continuará até que o ele possa estar pronto para as primeiras operações. O primeiro vôo é esperado para o quarto trimestre.
O Boeing 787 Dreamliner é o jato de médio porte mais eficiente no consumo de combustível, capaz de servir às rotas de longa distancia. Estima-se que o 787 entre em serviço em 2009, após uma exaustiva série de testes rigorosos.
Fonte: Aviação Brasil - Foto: Rolls-Royce
TAM investe em aeronaves econômicas
A TAM receberá no final de julho o primeiro dos oito Boeings-777/300ER encomendados nos últimos dois anos. A companhia pretende usar as aeronaves para vôos intercontinentais, especialmente nas rotas para a Europa. Outros três chegam até o fim do ano.
Com a crise da Varig, a TAM representa atualmente quase 75% do mercado de vôos internacionais, segundo os mais recentes dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Com dólar barato e demanda aquecida, a companhia optou por operar com três MD-11 até a chegada das novas aeronaves nas rotas para Paris e Milão.
Segundo cálculos da Boeing, o consumo de combustível dos Boeings-777 é até 20% menor do que o do MD-11, um fator que tende a ganhar peso com a alta do petróleo no mercado internacional. A própria TAM anunciou este ano a perspectiva de aumentos na tarifa em razão da alta no preço do barril. Segundo a Boeing, o 777 conta com 1.080 pedidos firmes e 56 clientes no mundo todo. Além do consumo menor, o número de passageiros sobe de 267 para 365 com a mudança de aeronave.
A TAM deve fechar o ano com um total de 123 aviões em operação, que incluem quatro Boeings-777-300ER, dois 767 e 117 Airbus.
A partir de 2013 a companhia começa a receber 22 aviões A350 XWB, aeronaves de grande porte da Airbus para rotas internacionais. A renda maior e o crescimento da economia fizeram com que a América Latina ganhasse espaço na Boeing. Há hoje 628 aviões da empresa em operação na região.
Fonte: CorreioWeb
Dois novos grupos querem entrar na VarigLog
Segundo fontes do mercado, o grupo de Clésio teria como principais participantes o ex-senador Gilberto Miranda e o ex-presidente da VarigLog José Carlos Rocha Lima. O filho do senador José Sarney, Fernando Sarney, negou que ele também estaria interessado. Rumores do mercado dão conta que que junto com Clésio, ele teria se reunido com Lap Chan, dono do fundo americano Matlin Patterson, que está no comando da VarigLog.
O fundo Matlin tem sua origem de recursos em boa parte de fundos de pensão americanos. Os valores ultrapassam US$ 4 bilhões, para compra de empresas à beira da falência que são recuperadas e revendidas, objetivando o lucro.
Entre os sócios do fundo está o empresário Lap Chan. A criação da Volo do Brasil, que comprou a VarigLog em janeiro de 2006, começou com a aproximação do empresário Lap Chan à Varig, em 2005.
Em entrevista por e-mail ao "Globo" Chan afirmou que os empréstimos tomados (no banco JP Morgan) por seus sócios brasileiros foram garantidos com ações da empresa - a Volo do Brasil, dona da VarigLog. Ele também contou como conheceu o advogado Roberto Teixeira, que representou o fundo americando, e disse que não sabia que ele era compadre do presidente Lula.
- Tivemos boas referências dele no setor da aviação e de reestruturação de empresas. Não sabia que era compadre do presidente e isso era irrelevante.
Fonte: O Globo