Os ocupantes não sofreram ferimentos, apenas um susto. Equipe dos Bombeiros foi para o local por medida de segurança. A Polícia Militar isolou a área onde a aeronave está pousada.
Fonte: O Dia Online
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A gigante americana Boeing anunciou nesta quarta-feira a suspensão dos voos de teste do novo modelo 787 "Dreamliner" (pintado com as cores da All Nippon Airways) até que sejam determinadas as circunstâncias de um incêndio em um voo de testes que forçou um pouso de emergência na terça-feira (9) no Texas.
"Decidirmos nos concentrar nos testes em terra e não colocar no ar os aviões até que possamos compreender melhor o incidente no (no avião de testes) ZA002", afirmou à AFP uma porta-voz da empresa em resposta a um e-mail da AFP.
"Houve um incêndio a bordo", acrescentou.
A fumaça apareceu no momento em que o aparelho se preparava para aterrissar em Laredo, Texas (sudeste dos EUA). O avuão conseguiu pousar sem maiores problemas, segundo os primeiros informes dados na terça-feira pela Boeing.
No aparelho viajavam, com os engenheiros e funcionários de aviação civil (FAA), um total de 42 pessoas, que foram retiradas após o pouso de emergência.
A empresa recusou-se até o momento a afirmar se o incidente, que afetou um dos seis aviões utilizados nos testes, poderia atrasar novamente o calendário de entrega do modelo 787, que já sofreu vários incidentes (no estabilizador horizontal, na aceleração, na iluminação de uma mensagem de alerta).
O calendário prevê uma primeira entrega à companhia All Nippon Airways (ANA) em fevereiro, o que já representa um atraso de dois anos no cronograma original.
Fonte: AFP - Imagens: AFP / AP
A companhia teve um incidente parecido na semana passada. Seu voo da capital japonesa, Tóquio, a Oregon (EUA) foi revistado depois da equipe de limpeza encontrar uma caixa de giletes na cabine do avião.
Fonte: AP via Folha.com
Está prevista para às 23h desta terça-feira a saída da fuselagem do Boeing 737 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital, rumo a Panambi, no Noroeste, via terrestre. Ela será transportada em uma carreta extensiva, de 27 metros de comprimento.
O empresário panambiense Sefferson Steindorff, 53 anos, adquiriu a aeronave no mês passado. As asas e outras peças do avião já estão em Panambi aguardando a fuselagem.
O transporte percorrerá as Ruas 18 de Novembro e Edu Chaves até chegar a Canoas, pela BR-116. Todo este trajeto será feito de madrugada. Ao chegar na BR-386, a carreta com o Boeing vai esperar em um posto de gasolina o amanhecer, para seguir a viagem.
A previsão é que o trajeto, que de carro seria feita em no máximo 6h, leve mais de 30h. O Boeing deve chegar em Panambi na sexta-feira ao meio-dia.
— A cada 10 quilômetros teremos de parar a carreta para desafogar o trânsito, pois é complicado ultrapassar um veículo que ocupa quase toda a largura da rodovia e é muito extenso — explica Edilio Quevedo, responsável pelo transporte do avião.
O empresário não quis divulgar o custo de toda a operação, que está sendo feita pelos seus funcionários. Steindorff é dono de uma recicladora e uma empresa de aluguel de guindastes. Também serão os trabalhadores os responsáveis por montar novamente o Boeing e construir o pedestal, trabalho que deve levar seis meses. Em um ano, Steindorff quer estar com o cinema em funcionamento.
— Exibirei para os visitantes do Museu Militar documentários que esclareçam a história das forças armadas no Brasil — relata Steindorf.
Ontem o empresário conseguiu autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte(Dnit) e do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) para realizar o transporte.
Quando chegar ao seu destino, o Boeing ficará sobre um pedestal de concreto de 2,8m de altura e será transformado em uma sala de projeção, no pátio do Museu Militar Brasileiro.
Apaixonado por objetos e veículos históricos, o empresário já conta com 75 viaturas militares, todas elas originais e adquiridas com recursos próprios. A coleção está aberta a visitação gratuita.
O trajeto
— O avião sai do aeroporto Salgado Filho e pega as Ruas 18 de Novembro e Edu Chaves até chegar a Canoas, pela BR-116.
— Passa por Estrela e Lajeado, pela BR-386
— Segue pela BR-386 até Carazinho e entra na BR-285
— Segue pela BR-285 até a entrada de Panambi quando, via BR-158, chega ao local de destino
O avião
Modelo: Boeing 737 — 3B7
Ano de fabricação: 1986
Primeiro voo: 7 de março de 1986
Última voo: 5 de maio de 2010
Número de lugares: 149
Comprimento: 33,9m
Largura: 5m
Altura: 5,5m
Fonte: Leila Endruweit e Guilherme Mazui (Zero Hora) - Foto: Emílio Quevedo
O voo QX-2306 - de Redding para Los Angeles (ambas cidades da Califórnia) - pousou em segurança na pista 24R, seis minutos após solicitar permissão para a aterrissagem de emergência. Não houve relato de feridos no incidente.
Um avião monomotor experimental ao tentar fazer pouso forçado, no final da manhã desta terça-feira (9), capotou (pilonou) no aerporto da cidade de Joaçaba, localizada a 340 quilômetros ao oeste de Florianópolis. O piloto e um passageiro escaparam apenas com escoriações leves pelo corpo.
O piloto Marcos Brolo e o jornalista Guilherme Descka faziam um sobrevôo na cidade de Herval D'Oeste para realizarem fotos aéreas na região quando a aeronave apresentou problemas técnicos. O manche teria apresentado algum defeito, o que fez com que o piloto retornasse para o aeroporto Santa Terezinha para tentar realizar um pouso de emergência.
Durante a descida, o piloto pousou na grama ao lado da pista, bateu em um barranco e capotou, ficando completamente de "cabeça para baixo". Descka disse que a aeronave teria "perdido o manche". "Só íamos para o lado e o pilto não tinha controle nenhum. Por isso paramos na grama ao invés de irmos para a pista", afirmou. "Ele teve muita calma para retornar ao aeroporto para realizar o pouso de emergência. Nascemos de novo", suspirou aliviado.
Apesar da aeronave ter sido completamente destruída, o piloto Marcos Brolo sofreu apenas ferimentos leves. Ele foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros por ser hipertenso, mas passa bem.
Fontes: Fabrício Escandiuzzi (Terra) / diario.com.br via Zero Hora - Fotos: Divulgação/Corpo de Bombeiros
A quebra na espuma - uma trinca com mais de meio metro de largura - só foi percebida depois que o lançamento do ônibus espacial havia sido cancelado, devido a um vazamento de combustível.
Segundo a NASA, o problema "foi detectado quando os propelentes líquidos eram drenados do tanque". A espuma é uma cobertura, e sua quebra não permite que o combustível vaze.
Em 2003, pedaços dessa espuma que se soltaram do tanque atingiram e danificaram a cobertura térmica de proteção do ônibus espacial Colúmbia. Durante a reentrada, sem a proteção adequada, a nave explodiu, matando seus sete ocupantes.
Melhores técnicas
A NASA planeja usar radiação terahertz ou uma técnica conhecida como raios X Backscatter para analisar a trinca e tentar descobrir o que a causou.
O material quebrado será retirado, e uma nova espuma será reaplicada no local depois que todas as avaliações necessárias sejam completadas.
Depois do adiamento, o lançamento do Discovery foi remarcado para o dia 30 de Novembro. "Os gerentes da missão continuam avaliando os dados para determinar as melhores técnicas para o conserto e a próxima oportunidade de lançamento para a missão STS-133," afirmou a NASA em comunicado.
Além dos seis tripulantes humanos, o ônibus espacial Discovery levará um sétimo tripulante, um robô, chamado Robonauta - veja Discovery levará robô astronauta para Estação Espacial.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA
A agência espacial norte-americana (Nasa) decidiu que o lançamento do ônibus espacial Discovery não ocorrerá antes de 30 de novembro. Com novo vazamento, desta vez durante o abastecimento, foi adiado o voo previsto para 17h04 (em Brasília) da última sexta-feira (5).
Durante a transferência de combustível à Discovery, um escape de hidrogênio foi detectado entre um ponto de ligação do tanque externo da nave e uma tubulação de 17 polegadas, que carrega o gás com segurança para fora do ônibus espacial.
Os engenheiros trabalharam durante a manhã desta sexta-feira para conter o vazamento. Problemas similares aconteceram durante as missões STS-119, em março de 2009 - também com o ônibus espacial Discovery - e STS-127, em fevereiro de 2008, com a Endeavour.
A missão atual da Discovery, STS-133, é a 39ª do ônibus espacial e marca umas das atividades finais do programa de ônibus espaciais da Nasa. Até o primeiro semestre de 2011, toda a frota deve ser aposentada. O último voo marcado é da nave Endeavour, na missão STS-134, previsto para 27 de fevereiro do ano que vem.
Fonte: G1 - Foto: NASA
O supersônico SR-71 Blackbird, que voa a cerca de 3 vezes a velocidade do som
Imagine que um dia será possível atravessar os quase 16 mil quilômetros que separam Nova York, nos EUA da cidade de Sidney, na Austrália, em pouco mais de 2 horas e meia de vôo. Essa é apenas uma das aplicações práticas para o recente anúncio de que a NASA (Agência espacial estadunidense) estaria separando cerca de US$ 15 mi para financiar pesquisas com aeronaves hipersônicas.
Próximo passo lógico na evolução das aeronaves, as chamadas hipersônicas são aquelas que conseguem atingir velocidades acima de MACH 5, onde MACH é uma medida de deslocamento baseada na velocidade do som (MACH 1 seria a velocidade do som, MACH 2 seria, aproximadamente, duas vezes a velocidade do som e assim sucessivamente).
As aeronaves supersônicas, aquelas que atingem velocidades entre duas e quatro vezes a velocidade do som, chegaram a fazer parte da aviação comercial – lembra-se do Concorde? – e conseguem atingir a velocidade de MACH 2. Com os estudos a serem financiados a partir de agora dentro do programa chamado “Aeronautics 2010”, a NASA espera desenvolver o que eles chamam de Scramjets (ou motores a jato supersônicos) que possam atingir velocidades entre MACH 5 e MACH 20.
Essa tecnologia seria usada inicialmente para construir espaçonaves que pudessem voar como aeronaves convencionais fora da atmosfera sem o uso de foguetes – algo como o avião espacial da Pan-Am que aparece no filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço” – capazes de pousar na atmosfera de outros planetas e levantar vôo de volta à Terra.
É claro que o valor anunciado pela NASA parece modesto demais para pretensões tão grandes, mas os primeiros estudos a serem financiados servirão para desenvolver coisas básicas como novas formas de aerodinâmica para viagens hipersônicas.
Fonte: Leonardo Carvalho (MSN Notícias) - Foto: Reprodução