Quando sair, Renata deve ser ouvida pela polícia, que ainda investia as causas do acidente em que morreram o piloto Paulo César da Silva Duarte, 51 anos, e o empresário Ronaldo Lopes Canteiro, 57, pai de Renata.
Fonte: bonde.com.br
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Imagem da Cassini mostra superfície de Encélado, uma das luas de Saturno
Apesar de suas pequenas dimensões (500 km de diâmetro), Encélado é um dos lugares mais interessantes do sistema saturnino. Aparentemente, o efeito de maré provocado pelo planeta faz com que lagos - e talvez até um oceano - de água sejam mantidos em estado líquido sob a superfície congelada do astro.
Os cientistas detectaram jatos compostos principalmente por água emanados do satélite em sobrevôos anteriores e agora trabalham para identificar de onde eles estavam partindo, na esperança de compreender os mecanismos envolvidos em sua formação. Eles parecem servir de material para alimentar um dos famosos anéis de Saturno.
Fonte: G1 - Foto: Nasa
Avião faz pouso de emergência na Bahia
O piloto Renato Guido Guiongo saiu ileso hoje de um acidente com o monomotor em um trecho de mata fechada da Serra do Oti, localizada entre os municípios baianos de Santa Terezinha e Castro Alves, a cerca de 200 quilômetros a oeste de Salvador. De acordo com Guiongo, ele havia decolado de Feira de Santana com destino a Ribeirão Preto, no interior paulista, onde fica a sede da empresa dona da aeronave. Porém, o monomotor apresentou problemas e, no pouso forçado, perdeu uma das asas e pegou fogo.
O trajeto até o interior de São Paulo seria o trecho final de uma viagem iniciada ontem em Areias, no Rio Grande do Norte, onde o Embraer 201A, prefixo PT-JDJ, foi usado para trabalhos de pulverização em plantações. O piloto contou que ao passar por Santa Terezinha o avião começou a apresentar problemas que, segundo ele, faziam o aparelho "afundar". Ele, então, começou a procurar lugares para fazer um pouso de emergência. Optou pelo trecho da serra por acreditar que as copas das árvores fariam a aeronave desacelerar com mais facilidade.
No entanto, uma das asas do avião foi arrancada no choque com a vegetação e o aparelho se incendiou. Guiongo conseguiu sair da aeronave antes de ela ser consumida pelo fogo. Localizado por um agricultor da região, o piloto, de 43 anos, foi levado ao Hospital Regional de Castro Alves, para fazer avaliações médicas, e à delegacia do município, para prestar depoimento.
Fonte: A Tarde - Foto: Diego Mascarenhas (Agência A Tarde/AE)
Campo de Marte, transformado após 87 anos da inauguração
Antes um picadeiro para treinamento da cavalaria militar paulista, hoje o Campo de Marte é o principal aeroporto de aviação executiva de São Paulo. Localizado na Avenida Santos Dumont, em Santana, na Zona Norte, está cercado por terminais de ônibus, vias expressas, hotéis e até o sambódromo da cidade. Cenário que em nada lembra a área descampada em 1920, ano da inauguração da base aérea.
Antigos freqüentadores lembram com nostalgia os tempos áureos da aviação no terminal, que registrou sua maior tragédia no domingo (4) com a queda de um Learjet após a decolagem. Oito pessoas morreram. Um dos saudosistas é o piloto Edgar Orlando Camilo Prochaska, fundador do centro histórico do Aeroclube de São Paulo, que funciona no Campo de Marte desde 1931.
“A aviação era muito glamourosa. Às vezes, eu ainda vôo com capacete de couro, óculos e cachecol”, revela Prochaska. Foi por paixão à aeronáutica que ele decidiu montar o pequeno museu. “Vi a necessidade de guardar esse patrimônio. É uma parte da história muito importante para a aviação brasileira”, diz o curador, dentista de profissão.
“O Campo de Marte era lugar de treinamento da Cavalaria da Força Pública de São Paulo, que hoje é a Polícia Militar. Eles treinavam em um picadeiro”, conta ele, com a experiência de quem freqüenta a base aérea há 50 anos. Segundo Prochaska, o treinamento era feito por tropas francesas. “O exército que fez frente ao Getúlio Vargas na Revolução de 1932 (Revolução Constitucionalista) era paulista. Veio da Força Pública de São Paulo”, diz ele, orgulhoso.
Urbanização
Em 87 anos de existência, muita coisa mudou. As operações aéreas foram incrementadas, a cidade cresceu e o Campo de Marte acabou “engolido” por ela. Atualmente, é uma alternativa para desafogar o tráfego aéreo dos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul, e Guarulhos, na Grande São Paulo. Opera com aviões de pequeno porte e helicópteros.
“Esse processo (de urbanização) é inevitável. As cidades cresceram e incorporaram os aeroportos. Houve falta de planejamento em vários níveis: transporte aéreo, metropolitano e (falta de planejamento) urbano”, explica o professor de Planejamento Urbano e Regional da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Eduardo Nobre.
Ele defende que os terminais fiquem longe dos grandes centros, mas afirma que esse ideal está longe de ser alcançado, sobretudo, na região metropolitana. “Se tivessem feito um planejamento na década de 70, prevendo que São Paulo teria três aeroportos, poderiam ter reservado áreas. Hoje, elas não existem. Seria preciso fazer desapropriações”, diz o professor.
Veja: Galeria de fotos do aeroporto
Fonte: Carolina Iskandarian (G1) - Foto: Flávio Freire (Ag. O Globo)
Mais um ocupante do avião de pequeno porte que caiu na manhã desta quarta-feira (5) em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, morreu por volta das 11h45. O empresário Ronaldo Lopes Canteiro, de 57 anos, chegou ao hospital com múltiplas fraturas no crânio e no tórax. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no ambulatório do hospital Bom Jesus. Sua filha, Renata Canteiro, de 29, está internada na Santa Casa de Misericórdia e passa bem.
Equipes da Aeronáutica encontram-se no local para avaliar as causas do acidente. A queda do avião aconteceu por volta das 10h30 desta quarta-feira em uma fazenda localizada no bairro Cara-Cará de Ponta Grossa. O piloto da aeronave, Paulo Cézar Duarte, de 51 anos, morreu na hora.
Canteiro era presidente da Embaquim, uma fabricante de máquinas e embalagens para produtos líquidos e pastosos, localizada no bairro Ipiranga, na cidade de São Paulo. Tanto ele quanto Renata estavam conscientes quando foram atendidos pelos bombeiros, mas apresentavam ferimentos graves. Canteiro teve trauma de face, tórax, abdome e provável fratura na perna, e apresentava dificuldades de respirar no momento do atendimento. Renata teve trauma de crânio, um corte na cabeça e reclamava de dor na coluna.
O avião, um monomotor modelo Piper PA-24-250 Comanche C, prefixo PT-DON, partiu de São Paulo e se dirigia a Carambeí, município vizinho de Ponta Grossa. O local da queda, a Fazenda Nidera Sementes, fica a cerca de um quilômetro de distância do Aeroporto Sant’Ana, que é utilizado apenas para vôos particulares.
Gregory Senger, instrutor do aeroclube da cidade, presenciou o acidente. Ele conta que viu a aeronave entrar no circuito de pouso do aeroporto sem pedir permissão pelo rádio. Senger lembra que ouviu um barulho no motor, que indicava uma possível pane. “O avião entrou na cabeceira errada da pista, onde havia outra aeronave, e teve que retomar altura”, diz. “Se ele houvesse avisado pelo rádio que ia pousar, a aeronave que estava na pista poderia ter saído”, afirma.
O avião tentou então dar meia volta e pousar no circuito correto, mas acabou não conseguindo altura suficiente, segundo Senger. “Deu para perceber então que ele tentou procurar um lugar descampado, e o local mais próximo é a fazenda”, diz o instrutor.
Alisson Margraf, outro instrutor do aeroclube, chegou a contatar Duarte, o piloto, pouco antes da queda. Ele diz que percebeu que a aeronave entrou no circuito errado e acionou Duarte pelo rádio, mas o piloto não respondia.
No final da manhã, técnicos do Instituto de Criminalística da cidade estavam no local da queda para analisar as causas do acidente. Peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V) devem ir até a cidade para participar das investigações.
Outra queda
Esta é a segunda queda de avião registrada no Paraná nesta semana. No último domingo (2), um monomotor caiu no pátio da Escola Municipal Ilda Campano Santini, em Paranavaí, por volta das 10h50, matando todos os cinco ocupantes. Ninguém estava próximo ao local da queda. Entre os ocupantes da aeronave, estavam três membros da família Romera, tradicional na cidade de Arapongas.
O avião decolou de Sonora, no Estado de Mato Grosso, às 9h30, e estava indo em direção a Arapongas, no Norte do Paraná. De acordo com o superintendente do Aeroporto de Maringá, Marcos Valêncio, o piloto do monomotor teria pedido informações à torre de controle do aeroporto sobre como as condições climáticas na cidade de Paranavaí. Na segunda-feira (4), peritos da aeronáutica estiveram no local e recolheram peças do avião para analisar as causas da queda.
Fonte: Gazeta do Povo - Foto: Henry Milleo (Gazeta do Povo) - Vídeo: Globonews
Primeira imagem da Terra obtida com a sonda Chandrayaan-1
Fonte: MundoGeo.com.br