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sábado, 8 de março de 2008
Varig comemora Dia Internacional da Mulher
sexta-feira, 7 de março de 2008
Airbus entregará 265 aviões à China antes de 2010
O plano de pedidos contempla a entrega de 75 aparelhos este ano, outros 90 em 2009 e 100 em 2010.
Entre os aparelhos vendidos à China está o Airbus A380, o maior avião do mundo, que será entregue à companhia aérea local Southern Airlines em 2009.
Os dois principais gigantes aeronáuticos do planeta, a Airbus e a americana Boeing, disputam o valioso mercado chinês.
Fonte: EFE
Infraero terá capital aberto, mas sob controle da União
Objetos de vítimas do vôo 3054 são entregues à polícia nesta sexta
Reivindicações
Dario Scott quer discutir também com o delegado Barbosa sobre as reivindicações feitas ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que funcionários do governo federal relacionados ao caso sejam liberados para dar depoimentos no inquérito que investiga o acidente sem que a Polícia Civil paulista tenha de expedir pedidos formais.
Também quer saber se vai ser possível ouvir os 23 minutos de diálogo na cabine do avião que foram suprimidos. "Foi constatado o lapso de 23 minutos nas conversas antes de alguém perguntar onde o avião estava, o que para nós é inviável e nos deixa com dúvida", afirmou. Outra preocupação de Scott e dos parentes das vítimas é conseguir ouvir o conteúdo completo da caixa-preta, não liberado pela Aeronáutica, mesmo que tenham de recorrer a autoridades aeronáuticas internacionais.
Avião da TAM aborta decolagem em SP
O problema aconteceu com o vôo 3055, que faria o trajeto entre São Paulo e Porto Alegre. Quando a aeronave já ganhava velocidade, apareceu uma luz no painel e o piloto decidiu abortar a decolagem.
Fonte: SPTV 2ª Edição (TV Globo - SP)
Teste de proficiência em inglês para pilotos
Comunicações radiotelefônicas entre pilotos de aeronaves, controladores de tráfego aéreo e operadores de estações aeronáuticas requerem o uso das fraseologias padronizadas e exigem facilidade para alcançar entendimento mútuo através do uso de habilidades lingüísticas apropriadas. Tendo em vista alcançar maior segurança na aviação civil, a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em seu Anexo 1, dita normas e requisitos com relação à proficiência lingüística de pilotos, controladores e operadores.
Sendo o Brasil um dos países-membros da OACI, cabe à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), como autoridade de aviação civil, a responsabilidade de avaliar e certificar pilotos de aviões e helicópteros. Para que tais pilotos comprovem proficiência lingüística, deverão se submeter a um teste de inglês, o Santos Dumont English Assessment.
ANAC - Rio de Janeiro (SEP) - telefone: (21) 2510-9333
ANAC - São Paulo (GER 4) - telefone: (11) 5033-5309
SKYLINE – telefones: (11) 4815-1984 e (11) 4815-2325
Comunicamos que as avaliações na GER 4, nos meses de fevereiro e março, ocorrerão nos seguintes períodos:
26/02 - 29/02
10/03 - 13/03
17/03 - 20/03
24/03 - 28/03
Saiba mais sobre o Santos Dumont English Assessment
quinta-feira, 6 de março de 2008
FAB investe R$60 milhões para modernizar tráfego aéreo
O novo sistema, quando estiver 100% em operação, notará imediatamente a perda de sinal do transponder. Além disso, o plano de vôo (que causou confusão entre pilotos e controladores, contribuindo para o acidente) será informado via texto. Esse upgrade tecnológico vai dobrar a capacidade de tráfego aéreo na região do Atlântico sob controle brasileiro – uma área que vai até a metade do caminho com a África. A distância entre as aeronaves cairá de 200km para 100km. “É muito comum o controle não autorizar a decolagem de um vôo internacional em Guarulhos por conta de congestionamento no meio do oceano”, explica o consultor de tráfego aéreo, Eno Siewerdt. “Vai melhorar muito.”
Atualmente, a comunicação na região se dá por rádio em alta freqüência (HF), que sofre muitas interferências, e é comum piloto e controlador ficarem mais de uma hora sem se comunicar. A modernização tecnológica está sendo feita em etapas, começando pelas áreas de controle menos complexas. Inicialmente, só o centro de controle de área ACC Atlântico (Recife), responsável por controlar o tráfego de aeronaves de todo o mundo sobre o Atlântico, estará equipado com um sistema de controle de tráfego por satélite, o ADS (Automatic Dependent Surveillance).
O ADS permite a troca automática de informação entre a cabine do avião e a mesa do controlador. Bastará que o transponder do avião esteja ligado para que o controlador saiba exatamente a localização do avião. Isso permitirá ao controlador visualizar de uma só vez todas as aeronaves que estão sobrevoando a região. O contato entre piloto e controlador passa a ser feito não mais por voz, mas por meio da troca de mensagens de texto, pelo CPDLC (Controller Pilot Datalink Communications). “É uma tecnologia 100% nacional”, explica o diretor de defesa da empresa Atech, Cláudio Carvas.
Para que todo o Atlântico Sul seja controlado por satélite, sistemas similares estão sendo instalados em Dacar, Cabo Verde, Ilhas Canárias, Johannesburgo e Santa Maria de Lisboa. O programa de modernização da FAB atinge 22 dos 29 centros de controle de aproximação (APPs), onde se encontram os radares, e os quatro centros de controle de área (ACC) nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindactas) de Brasília, Curitiba, Recife e Manaus. Para esses centros, a modernização consiste apenas na atualização das estações de trabalho, com monitores de alta definição e tela de cristal líquido (após o acidente da Gol, os operadores reclamavam que as telas em preto-e-branco eram de difícil visualização), computadores potentes e outros equipamentos de comunicação.
Esses equipamentos funcionarão com um novo software. Ao todo, 130 estações de trabalho estão sendo modernizadas – a metade já está em operação. O restante deve ficar pronto até 2010. Para o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Ciscea), coronel Carlos Aquino, a velocidade com que todo o sistema passará a funcionar por satélite (ADS), com transmissão de dados (CPDLC), dependerá de questões técnicas, operacionais e financeiras. “Mas o mundo está migrando para isso.”
TAM e Gol vão cancelar vôos em 4 cidades de médio porte
A Gol informou em nota que cancelará suas operações em São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a partir do dia 25 deste mês. Já a TAM comunicou, também em nota, que deixará de operar vôos nas cidades de Caxias do Sul (RS) e Maringá (PR) após o dia 24.
No caso da Gol, a empresa afirmou que os cancelamentos se devem à baixa demanda e ao fato de que a companhia precisou cortar alguns vôos para se adequar à redução do número de slots no aeroporto de Congonhas (SP). A empresa operava, tanto a partir de Rio Preto quanto de Ribeirão Preto, dois vôos diários para São Paulo e mais um vôo diário entre Rio Preto e Cuiabá. A empresa informou que não vai demitir os funcionários nos aeroportos.
Já a TAM deixará de realizar dois vôos diários a partir Maringá, um ligando a cidade paranaense a Curitiba e o outro a São Paulo. A empresa não confirmou o número de operações feitas a partir de Caxias, mas pelo site é possível ver que há pelo menos um vôo direto que liga a cidade a São Paulo. A TAM operava essas rotas de tráfego moderado com os aviões Fokker 100, que têm cerca de 108 assentos. Mas a empresa devolveu todos os aviões desse modelo no fim do ano passado e agora opera as rotas domésticas com os Airbus A319 e A320 - com cerca de 140 e 180 assentos, respectivamente. A demanda em algumas desses destinos, portanto, não é suficiente para viabilizar operações rentáveis com as aeronaves maiores.
A desistência das companhias pode ser considerada um indício de que existem rotas viáveis para empresas aéreas que operam aviões menores. É justamente a oportunidade de assumir esse espaço no mercado que está sendo estudada pelo empresário americano David Neeleman, criador da JetBlue. Nos seus planos para criar uma companhia aérea brasileira, estão contemplados vôos diretos em cidades de médio e grande porte, que seriam realizados com jatos da Embraer. A fabricante nacional oferece jatos cujas capacidades variam de 70 a 122 lugares.
Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico, para o Valor Online)
Anac quer abrir espaço para outras companhias aéreas em Congonhas
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pretende rever os critérios de alocação de slots - espécie de vaga para pouso e decolagem - no Aeroporto de Congonhas para acomodar a entrada de uma nova companhia que venha a fazer frente ao duopólio TAM e Gol. "Nosso papel como órgão regulador é estimular a competição", disse ao Estado o diretor da Anac, Alexandre Gomes de Barros. "Não queremos favorecer nenhuma empresa, mas sim impedir a formação de cartel. Precisamos de mais competidores e é preciso haver oportunidade para se gerar mais competição.
"Com a redução do número de pousos e decolagens após o acidente do Airbus da TAM em Congonhas, a disputa pelo aeroporto mais movimentado do País ficou ainda mais acirrada. "Se uma nova empresa chegar hoje e solicitar slots em Congonhas ela poderá ter dificuldades. Mas com o passar do tempo, a cada troca de malha, podemos acomodar outros pedidos", afirmou Barros.
A Anac estuda mudar a lei para permitir a retomada rápida de slots que não estejam sendo utilizados. A idéia é coibir a prática na qual as companhias pedem mais slots do que necessitam - os chamados slots de gaveta. "Estamos trabalhando uma forma de contabilizar a regularidade e a pontualidade das companhias e vamos usar isso no julgamento de pedidos de renovação de horário", diz. "As empresas terão de ter índices mínimos. Caso contrário, perderão o slot.
"Barros explica que a Anac pode liberar ou não slots quatro vezes ao ano, a cada troca de malha nas mudanças de estação. "Nunca tivemos problema na hora de mudar essas malhas. Mas se houver demanda por uma terceira empresa, no momento da troca de malha será possível realocar alguns slots."
Segundo apurou a reportagem, o empresário americano David Neeleman, que se prepara para lançar sua empresa aérea no Brasil, já foi informado das novas diretrizes. Neeleman, que pretende investir US$ 200 milhões no País, é visto pelo governo como um empresário capaz de enfrentar o duopólio TAM e Gol-Varig, que tem mais de 90% do mercado.
Efeitos do duopólio
A Gol anunciou o cancelamento, a partir do dia 24, de duas rotas de Congonhas para o interior de São Paulo (Ribeirão Preto e São José do Rio Preto), que serão servidas apenas pela TAM. Coincidente, no mesmo dia a TAM deixará de voar para Maringá (PR) e Caxias do Sul (RS), deixando a Gol sozinha. O movimento das empresas está mobilizando políticos, que já enviaram ofícios à Anac e à Defesa, e fez reacender o debate em torno do duopólio. "É um movimento natural de acerto de rentabilidade", afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo, Respício do Espírito Santo. "Quando uma empresa sai de uma localidade, a sociedade chia. Mas não há nada a fazer. As companhias têm liberdade para voar e deixar de voar para onde quiserem, desde que não haja limitação de infra-estrutura."
Ainda que não estejam cometendo nenhuma ilegalidade, para o presidente do Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do ITA, Alessandro Oliveira, a coincidência dos cancelamentos pode ser um "sinal de que elas estão coordenando estratégias". "O mercado está muito concentrado e é muito importante que o órgão regulador e o sistema de Defesa da Concorrência monitorem de perto esses sinais pois isso pode se tornar sistemático", afirma. "Até para ter argumentos para justificar a abertura de Congonhas para uma terceira empresa."
Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo
Avião da TAM tem problema e suspende decolagem em Congonhas
Passageiros tiveram que trocar de aeronave para seguir viagem.
O vôo JJ 3055 interrompeu o procedimento de decolagem devido a um aviso de alta temperatura no sistema de refrigeração dos computadores de bordo.
Tarifas de pouso para aviões parados aumentam 500%
Gana recebe 2 aviões de combate chinês
Os dois aviões, construídos pela Sociedade Nacional Chinesa de Aero- Tecnologia, elevam para quatro o número de aparelhos de combate de fabrico chinês possuídos pela Força Aérea Ganense.
A entrega destes aviões de caça inscreve-se no quadro da retomada do aparelho presidencial em troca de quatro aviões de caça e dum simulador de voo.
O ministro ganense da Defesa, Kan-Dapaah, afirmou que a entrega destes aparelhos está conforme com a intenção do Governo de reforçar as capacidades operacionais da Força Aérea.
Confirmado uso de querosene em avião
Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.
Um laudo da Aeronáutica confirmou nesta quinta-feira (6) que o combustível usado pelo monomotor que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, era querosene.
Segundo o manual de instalação e operação do motor da aeronave, o tanque deveria ter sido abastecido com gasolina de aviação (AVGAS). Quatro pessoas morreram no acidente.
O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.
Investigações
O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.
O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.
Segundo o delegado, nos EUA, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.
Fonte: G1
Avião pega fogo após pousar na Indonésia
Aeronave carregava diesel para a próvíncia de Papua.
As oito pessoas que estavam no avião saíram sem ferimentos.
Avião de carga Transall C-160NG, prefixo PK-VTQ, pertencente a empresa Manunggal Air, pegou fogo logo depois de pousar no aeroporto de Wamena (WMX/WAJW), às 9:20 (hora local) na manhã desta quinta-feira (06) na província de Papua, na Indonésia.
A aeronave, que carregava diesel, tinha oito pessoas a bordo e todos escaparam sem ferimentos, segundo a agência de notícias “Antara”.
Fonte: G1 - Foto: Reuters
quarta-feira, 5 de março de 2008
Avião cai no Oklahoma (EUA) e mata os cinco ocupantes
Funcionários são flagrados furtando malas em Cumbica (SP)
Fontes: UOL / G1
Manual alerta para os riscos de combustível errado em avião
Informação reforça teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene.
Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.
O manual de instalação e operação do motor da aeronave que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, alerta que o uso de combustível errado "vai resultar em danos ou na destruição do motor" e que isso ocorreria mais provavelmente na decolagem.
Segundo a polícia, a informação reforça a teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene em vez de gasolina, que é o combustível recomendado pelo fabricante. O documento é entregue ao proprietário no momento da compra da aeronave.O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.
Investigações
O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.
O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.
O representante técnico da empresa que fabricou o motor do avião prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (5) na delegacia. Os relatos ainda não foram divulgados.
O delegado informou ainda que, nos Estados Unidos, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.
Fontes: G1 / RJTV 2ª Edição (TV Globo RJ)
Infraero quer que aviões permaneçam pelo menos 45 minutos em solo entre pouso e decolagem
Na verdade nossa proposta é mais realista, pois é praticamente impossível pousar e decolar de Guarulhos em 20 minutos, disse o diretor de operações da Infraero, o tenente brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio Silva.
Na prática, afirma a estatal, não haverá redução no número de vôos, mas no índice de atrasos. O vôo será o mesmo. O que mudaria seria o quadro de horários das empresas, afirma o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi.
A idéia foi levantada durante o anúncio dos resultados da Operação Verão da estatal, criada para minimizar problemas como os ocorridos em 2006 durante a alta temporada 2007/08, encerrada no último dia 1º.
Segundo Gaudenzi, o trabalho do Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional, que comandou a Operação Verão, vai continuar. Ele afirma que a intenção é implementar um grande sistema integrado de informações nos principais aeroportos, para reduzir os transtornos aos passageiros. Segurança, pontualidade e regularidade. A prioridade é o passageiro, acrescentou.
A proposta de impor um tempo mínimo de solo às aeronaves foi apresentada pela Infraero ao Ministério da Defesa e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O intervalo de 45 minutos valeria para os aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília (SP). Teriam limite mínimo de 40 minutos as operações de solo em Congonhas (SP), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Campinas (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Confins (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Manaus (AM).
Nos demais aeroportos operados pela companhia no país, o tempo mínimo de permanência dos aviões em solo seria de 30 minutos.
Outra sugestão encaminhada pela estatal é para que seja realizado um estudo para a flexibilização das operações de check in, e a transformação dos Núcleos de Acompanhamento regionais em Centros de Operações. Os primeiros que receberiam esses centros seriam os aeroportos de Guarulhos, Galeão e Brasília. Eles seriam equipados com sistemas eletrônicos integrados que permitiriam o rápido gerenciamento de qualquer problema nas operações. Segundo a Infraero, esses centros devem estar já em funcionamento em 2009.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
Piloto não será punido por pouso que quase virou desastre, diz jornal
Imagens mostram o momento do susto.
Apesar da discussão sobre a segurança de vôo sob condições climáticas extremas, a empresa aérea Lufthansa afirmou que não vai fazer qualquer advertência ao piloto responsável pela aeronave que quase se acidentou em Hamburgo, na Alemanha.
"Não existe nenhuma razão para isso", disse um porta-voz da companhia, segundo o jornal suíço "NZZ". Tanto o piloto quanto a co-piloto, uma garota de 24 anos, controlaram a situação emergencial bem, afirmou a Lufthansa nesta quarta-feira (5).
Segundo a empresa, não existe qualquer sinal de que uma pista de aterrissagem seria melhor do que a outra -possibilidade sugerida por especialistas após constatarem que a pista usada pelo piloto deste vôo estava com muito vento lateral no momento do pouso.
Entenda o caso
Um avião Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.
A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no último fim de semana com o mau tempo.
O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.
Greve na Alemanha paralisa aeroportos e cancela 140 vôos
Desde o início da manhã desta quarta-feira, abandonaram seus postos de trabalho os responsáveis dos serviços de bagagens dos aeroportos de Frankfurt, Düsseldorf, Munique, Colônia e Hamburgo, entre outros, onde os passageiros ficaram impossibilitados de entregar ou receber suas malas.
"Os serviços de bagagens não estão operando", afirmou Peter Büddicker, porta-voz do sindicato alemão de serviços públicos Ver.di., que disse que no aeroporto de Dortmund o pessoal de terra responsável por fornecer combustível aos aviões e por limpar as pistas também parou.