quinta-feira, 25 de março de 2010

Terroristas querem explodir peitos em avião

Nova técnica já estaria sendo testada por radicais siliconadas

Vale tudo para embarcar com explosivos no avião. Até dar uma turbinada no peito de militantes terroristas.

Cirurgiões plásticos do Paquistão já estariam operando suicidas dispostas a colocar um implante cheio de explosivos para arrebentar um avião, dizem especialistas.

Apenas uma pequena quantidade de tetranitrato de pentaeritrina colocado em uma prótese nos seios poderia explodir um avião.

O pior é que é quase impossível detectar este tipo de silicone do eixo do mal nos aeroportos.

Segundo o especialista Joseph Farah, em entrevista ao tabloide britânico The Sun, as mulheres dispostas a dar uma turbinada no visual e a destruir aviões já estão sendo recrutadas pela Al Qaeda.

Os cirurgiões podem também colocar explosivo nas nádegas das militantes.

O serviço de inteligência do Reino Unido já teria interceptado conversas de terroristas no Paquistão e no Iêmen acertando detalhes das cirurgias.

Fonte: R7 - Foto: Getty Images

Apesar de crise, Israel e EUA assinam acordo para compra de aviões militares

Israel e Estados Unidos assinaram um acordo para a compra de aviões militares apesar da crise política relacionada à expansão das colônias judaicas em Jerusalém Oriental, informa a edição digital do jornal "Ha'aretz".

Segundo o veículo, na terça-feira, no mesmo momento em que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, estava na Casa Branca com o presidente americano, Barack Obama, o Pentágono e o Ministério da Defesa de Israel selavam o acordo.

Israel adquirirá três novos aviões C-130J Super Hercules, fabricados pela empresa americana Lockheed Martin, numa compra de US$ 210 milhões.

As aeronaves serão construídas de acordo com as necessidades israelenses em matéria de defesa e incluem um grande número de sistemas fabricados pela indústria militar israelense.

O acordo será financiado com fundos da ajuda externa americana. O Pentágono emitirá um anúncio formal sobre o mesmo ainda hoje.

Além disso, EUA e Israel ainda não chegaram a um acordo em relação à aquisição de outro avião da empresa Lockheed Martin por parte do Estado judeu.

Seria um F-35, que custa US$ 3 bilhões, mas não se sabe quando o acordo será fechado. Caso isso venha a ocorrer, Israel poderia receber o avião em 2014, segundo o "Ha'aretz".

Fonte: EFE via G1

Relatório sobre caças deve ser entregue a Lula até a Páscoa, diz Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, espera entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva até a Semana Santa o relatório com as indicações para a escolha do caça que vai ser usado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

" O trabalho está na consultoria jurídica do Ministério da Defesa, fazendo o exame jurídico da legalidade de todo o procedimento para que depois eu faça a exposição de motivos ao presidente. Com isso, eu creio que pela Páscoa eu terei condições de apresentar ao presidente a exposição de motivos " , disse Jobim, que participou do seminário "O cenário global de segurança", promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

Jobim acrescentou que o relatório conterá a sugestão para escolha de um dos concorrentes e fixará parâmetros para o prosseguimento das negociações com o eventual escolhido.

O ministro reiterou diversas vezes que a escolha ainda não foi feita e que a principal questão envolve o pacote tecnológico envolvido no processo, com a capacitação da indústria nacional e a transferência de tecnologia.

Questionado sobre a existência de uma relação anterior com os militares franceses - que já têm um acordo para o Brasil para o desenvolvimento de submarinos -, Jobim afirmou que isso não significa a vitória francesa por antecipação na concorrência dos aviões.

" Temos experiência com eles. Isso tudo não significa que seja a decisão final " , frisou.

Além da francesa Dassault, que concorre com o caça Rafale, estão na disputa a sueca Saab, com o avião Gripen NG, e a americana Boeing, com o F-18 Super Hornet.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Estreante, brasileiro é punido no treino do Mundial de corrida aérea

O brasileiro Adilson Kindlemann, 36 anos, não começou bem o primeiro treino-livre do Mundial de corrida aérea (Red Bull Air Race), nesta quinta-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Ainda em adaptação, o piloto acabou desclassificado por causar uma espécie de instabilidade na aeronave.

Kindlemann participou da sessão oficial de treinos exibindo um novo visual em seu avião MXS-R, agora pintado nas cores verde e amarela. O líder da sessão foi o atual campeão mundial, o inglês Paul Bonhomme. Seu arquirrival austríaco, Hannes Arch, campeão de 2008, acabou em quarto, atrás ainda do inglês Nigel Lamb e do francês Nicolas Ivanoff.

“O circuito é apertado demais para o meu avião, que é muito rápido”, brincou o brasileiro. “Na verdade, são várias novidades para mim. Quero usar esses treinos para aprender passo-a-passo. Cada sessão é uma oportunidade para ganhar experiência, voando sempre com segurança”, completou Kindlemann.

Nesta sexta-feira, às 10h (3h em Brasília), Adilson disputa o treino de classificação que leva os 10 melhores direto para a corrida, no sábado, no mesmo horário. Os cinco eliminados na sexta-feira disputam uma repescagem no sábado pela manhã, e os dois melhores prosseguem para a disputa principal.

Antes de viajar para os Emirados Árabes, Kindlemann enfrentou uma temporada na gelada Wilkesboro, na Carolina do Norte (EUA), onde manteve uma rotina diária e pesada de treinos. “A temperatura média era de 2 ºC, com muito vento. O que mais atrapalhou o treinamento foi a turbulência”, lembrou.

A competição terá oito etapas. Depois de Abu Dhabi, o Mundial segue para Perth (Austrália) em 18 de abril, antes de chegar ao Brasil. No Rio de Janeiro, os treinos de classificação acontecem no sábado 8 de maio e a corrida no domingo, 9 de maio. Em seguida, segue para Windsor (Canadá), do dia 6 de junho e para uma inédita etapa em Nova York duas semanas depois, no dia 20 de junho.

Outra novidade será a primeira etapa disputada sobre um autódromo convencional, no dia 8 de agosto, no EuroSpeedway, em Lausitz, Alemanha. A temporada continua com o retorno a Budapeste na Hungria (20 de agosto), e será encerrada com mais um novo destino: Lisboa, em Portugal, no dia 5 de setembro.

Fonte: UOL Esporte - Foto: Red Bull Divulgação

Temporada 2010 da Red Bull Air Race começa em Abu Dhabi

Foram meses de ansiedade e espera, finalmente dissipados na tarde dessa quinta-feira (25/3) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes: o brasileiro Adilson Kindlemann, paulista de 36 anos, já faz parte oficialmente da elite de pilotos do Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea.

Kindlemann participou da sessão oficial de treinos exibindo um novo visual em seu avião MXS-R, agora pintado nas cores verde e amarela da Petrobras. Ainda se acostumando com as desafios de voar a quase 400km/h a poucos metros de altura, e sofrendo com o vento forte na baía de Abu Dhabi, Adilson acabou desclassificado por “estolar” (manobra em que o avião perde sustentação) na sessão de treinos dessa quinta.

O líder foi o atual campeão mundial, o inglês Paul Bonhomme. Seu arquirrival austríaco, Hannes Arch, campeão de 2008, acabou em quarto, atrás ainda do inglês Nigel Lamb e do francês Nicolas Ivanoff.

“O circuito é apertado demais para o meu avião, que é muito rápido”, brincou Adilson. “Na verdade”, prosseguiu, “são várias novidades para mim. Quero usar esses treinos para aprender passo-a-passo. Cada sessão é uma oportunidade para ganhar experiência, voando sempre com segurança”.

Amanhã (sexta), Adilson disputa o treino de classificação que leva os 10 melhores direto para a corrida, no sábado. Os cinco eliminados na sexta disputam uma repescagem no sábado pela manhã, e os dois melhores prosseguem para a disputa principal.

1º Treino livre – Red Bull Air Race Abu Dhabi:

1) Paul Bonhomme, GBR, 1:12.37
2) Nigel Lamb, GBR, 1:12.68 + 0.31
3) Nicolas Ivanoff, FRA, 1:12.87 + 0.50
4) Hannes Arch, AUT, 1:13.03 + 0.66
5) Matt Hall, AUS, 1:13.35 + 0.98
6) Yoshihide Muroya, JAP, 1:13.75 + 1.38
7) Kirby Chambliss, EUA, 1:14.57 + 2.20
8) Michael Goulian, EUA, 1:14.70 + 2.33
9) Pete McLeod, CAN, 1:17.18 + 4.81
10) Matthias Dolderer, ALE, 1:18.07 + 5.70
11) Peter Besenyei, HUN, 1:18.16 + 5.79
12) Sergey Rakhmanin, RUS, 1:18.49 + 6.12
13) Martin Sonka, TCH, 1:26.48 + 14.11
14) Alejandro Maclean, ESP, DQ
15) Adilson Kindlemann, BRA, DQ

Fonte: 360 Graus - Foto: Red Bull Divulgação

Bin Laden ameaça EUA se Khaled Sheikh Mohamed for executado

O líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, ameaçou matar todos os americanos capturados por sua rede se Khaled Sheikh Mohammed, principal acusados dos atentados do 11 de setembro, e seus companheiros forem executados, informou nesta quinta-feira o canal Al-Jazeera.

Em mensagem destinada ao povo americano, Bin Laden afirma que o presidente Barack Obama "sugue a mesma política que seus antecessores", notadamente no Afeganistão, e denuncia a vontade da Casa Branca de "executar os heróis" Khaled Cheikh Mohammed e seus companheiros.

"O dia em que os Estados Unidos tomarem esta decisão, também estarão tomando a decisão de que qualquer um de vocês que caírem em nossas mãos serão executados", acrecenta a mensagem.

Também denunciou a política americana para o Oriente Médio: "os políticos da Casa Branca continuam exercendo a injustiça para conosco, principalmente ao apoiar os israelenses que ocupam nossa terra, a Palestina", disse ainda.

Na mensagem anterior do chefe da Al-Qaeda, difundida em 24 de janeiro, ele reivindicou o atentado fracassado contra o avião americano no dia de Natal, ameaçando os Estados Unidos com novos ataques se continuasse apoiando Israel.

Khaled Sheikh Mohammed, cérebro confesso dos atentados que deixaram mais de 3.000 mortos nos Estados Unidos, e quatro cúmplices devem ser julgados numa data ainda não determinada num processo de direito comum ou em um tribunal militar de exceção.

Fonte: AFP

Pioneira da aviação morre aos 98 anos nos EUA

Elinor Smith ficou famosa ao voar sob pontes em Nova York aos 17 anos.

Ela pilotou pela última vez quando tinha 89 anos.

A pioneira da aviação Elinor Smith em foto em Roosevelt Field, Long Island, em foto de 1931. Elinor morrreu em 19 de março, aos 98 anos, em uma casa de repouso em Palo Alto. Ela é considerada uma das primeiras mulheres a pilotar avião, nos anos 1920, e estabeleceu vários recordos. Ela ficou famosa quando, aos 17 anos, voou sob as quatro pontes do East River, em Nova York. Ela fez seu último voo aos 89 anos.

Fonte: AP via G1 - Foto: AP

Defeitos em dois aviões no Aeroporto Tom Jobim irritam passageiros

Cancelamento de reunião de negócios, atraso na viagem de lua de mel, perda de diárias pagas em hotéis e locadoras de automóveis, calor e falta de informações foram as principais reclamações de passageiros que tiveram o voo (904 da American Airlines, do Rio para Miami) cancelado por dois dias consecutivos, na segunda e terça-feira, por problemas técnicos. O avião finalmente seguiu para Miami quarta à noite.

Na terça, outra aeronave também apresentou defeito no Aeroporto Internacional Tom Jobim: um voo da Gol com destino a Porto Alegre. Os passageiros tiveram que esperar embarcados, com as portas fechadas e sem ar-condicionado, como noticiou a coluna Gente Boa. Alguns chegaram a passar mal, como o ator Reginaldo Faria.

No voo para Porto Alegre, o ator Reginaldo Faria reclamou da forma como a Gol conduziu o problema, dizendo que os passageiros foram tratados como animais:
- Os passageiros ficaram trancados, revoltados, sem ar-condicionado, no maior calor. Comecei a passar mal. Várias pessoas também, inclusive uma cadeirante. Queríamos oxigênio. Foi um tremendo descaso da empresa, desconsideração muito grande, como se fôssemos gado, cachorro, porco.

Fonte: Cláudio Motta (O Globo)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Lula diz que decisão sobre caças vai cumprir calendário

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que existe um calendário de discussões sobre a compra dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) e que, diante disso, a visita do rei da Suécia, Carl Gustaf, ao Brasil hoje não "diminui nem aumenta" a dúvida sobre os caças.

"Estamos numa fase em que o ministro Jobim (ministro da Defesa, Nelson Jobim) está consultando as secretarias do próprio ministério da Defesa sobre estudo feito pela Aeronáutica. Depois disso, vai chegar às minhas mãos. Nós vamos analisar as propostas e aí eu vou tomar a decisão no momento adequado", disse o presidente.

Segundo Lula, este é um ano atípico, um ano eleitoral, e por isso é preciso "ter cuidado necessário". "Uma coisa dessa envergadura não pode ficar à mercê da especulação política. Então, é preciso ter muito cuidado, muito bom senso", disse, acrescentando que o governo quer conversar com todos os setores da sociedade.

"O ministro Jobim já tem autorização para conversar e, depois, nós vamos tomar a decisão, sem nenhum nervosismo, sem nenhum trauma". Lula ainda acrescentou que a questão da compra dos caças custa muito dinheiro e que não vai ser pago no seu governo. "Por isso, tenho de ter mais cuidado e responsabilidade".

Lobby

Durante almoço no Palácio do Itamaraty, o rei da Suécia Carl Gustaf aproveitou para reforçar o lobby da empresa sueca Saab, que é uma das interessadas em vender ao Brasil o caça Gripen. Ele disse que Brasil e Suécia têm capacidade de parcerias de alta tecnologia e inovação, especialmente na área de aeronáutica.

"Obviamente, o rei da Suécia faz o que fazem todas as pessoas que eu encontro. Eu vou encontrar o Medvedev (presidente da Rússia, Dmitri Medvedev), daqui a alguns dias, no encontro dos Brics, e o Medvedev vai me falar dos aviões russos. Eu vou encontrar daqui a pouco com o Obama (presidente dos Estados Unidos, Barack Obama) para discutir a questão nuclear, e ele vai falar do negócio dos aviões americanos. Eu vou encontrar com o Sarkozy (presidente da França, Nicola Sarkozy) e ele vai falar dos aviões. Cada um vai falando, a gente vai aprendendo. Quem sabe os preços vão caindo e quem sabe as coisas vão melhorando", disse o presidente Lula, em entrevista após o encontro com o rei da Suécia, no Itamaraty.

Lula acrescentou que o Brasil quer ter tecnologia e fabricar o avião no País. "Queremos que o Brasil seja inclusive, num futuro bem próximo, exportador desses aviões", completou. Questionado se o Brasil já tinha tomado uma decisão sobre qual caça será comprado, Lula disse: "Não, ainda não. Ainda não chegaram para mim os estudos definitivos. Então, depois de ouvir o conselho de Defesa, aí vou tomar a decisão".

Fonte: Tânia Monteiro e Leonencio Nossa (Agência Estado) - Imagem: Arquivo do Blog

Saab veicula propaganda de caça na TV

A companhia sueca Saab, que disputa a licitação por um contrato bilionário para o fornecimento de 36 caças à Força Aérea do Brasil, veiculou na noite desta quarta-feira um comercial no intervalo do Jornal Nacional, na TV Globo.

O anúncio dizia que "o Brasil vai produzir caças nacionais e exportá-los para todo o mundo", e mostrava o logotipo da empresa.

A estratégia de propaganda coincide com a vinda de uma delegação sueca, que chegou nesta terça-feira ao Brasil, encabeçada pelo rei Carl XVI Gustaf e a rainha Silvia, e na qual também está o ministro da Defesa Sten Tolgfors, além de vários empresários. Um deles é justamente Aake Svensson, presidente executivo da Saab. Svensson disse nesta quarta-feira que é muito difícil prever o resultado da licitação. "Sempre é uma decisão política", afirmou.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa afirmou que essa é uma "questão empresarial" que não tem nada a ver com a pasta, e que as outras empresas concorrentes também "estão em campanha" e publicaram anúncios em revista.

O avião Gripen da Saab disputa a licitação dos caças com o F18 da americana Boeing e o Rafale da francesa Dassault, favorito do governo brasileiro. Na semana passada o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que os caças da francesa Dassault têm vantagem sobre os outros dois do ponto de vista de transferência de tecnologia.

Segundo a assessoria do Ministério, Jobim está avaliando informações adicionais que foram solicitadas à Saab e deve entregar um relatório ao presidente Lula no mês de abril indicando sua sugestão.

Fonte: Yahoo! Notícias (com agência EFE)

Funcionário de aeroporto britânico é acusado de espiar colega nua em scanner

Ele teria visto nudez com ajuda do aparelho e comentado sobre seios dela.

Ela se incomodou, denunciou-o e aumentou polêmica sobre os scanners.

Um funcionário da segurança do aeroporto britânico de Heathrow recebeu uma repreensão da polícia e enfrenta ação disciplinar por ter supostamente 'dado uma secada' em uma colega mulher usando um scanner corporal, disseram as autoridades nesta quarta-feira (24).

O funcionário, de 25 anos, fez comentários picantes depois que sua colega, Jo Margetson, de 29, inadvertidamente passou pelo scanner, que permite a visão do corpo por baixo das roupas, segundo o tabloide 'The Sun'.

Ela relatou que ele ficou olhando cuidadosamente para o monitor do aparelho enquanto ela passava. Depois, teria feito comentários picantes sobre o que viu, referindo-se aos seis da mulher.

Jo Margetson em foto publicada pelo 'Sun'

O caso aparentemente é o primeiro do gênero desde que os scanners começaram a ser usados em aeroportos britânicos, por questão de segurança, depois da tentativa de atentado em um avião que rumava à cidade americana de Detroit em 25 de dezembro do ano passado.

Margetson disse ao jornal que ficou "traumatizada" com o que aconteceu e denunciou o colega à polícia e aos seus chefes. Um porta-voz da empresa que cuida dos scanners disse que o caso vai ser investigado e, se necessário, pode haver punição.

Um porta-voz da Polícia Metropolitana disse que o funcionário recebeu uma repreensão.

O caso promete aumentar a polêmica sobre os scanners, cujos opositores consideram intrusivos demais.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Brasileiro faz primeiro treino para sua etapa de estreia no Air Race

Adilson Kindlemann pilotou em Abu Dhabi, local de abertura da temporada

Adilson Kindlemann faz seu primeiro treino a bordo do avião que vai guiar durante o Air Race 2009. O brasileiro estreia na competição neste fim de semana, em Abu Dhabi.

Fonte: Globoesporte.com - Foto: Getty Image

Nos EUA, empresa de segurança está na mira do MPF

O Ministério Público Federal dos Estados Unidos denunciou dois ex-altos funcionários da empresa de segurança privada Blackwater Worldwide, sob a alegação de terem mantido estocados ilegalmente rifles automáticos na sede da empresa, na Carolina do Norte. Trata-se da maior empresa de segurança privada do mundo, e cujo foco de atuação são os dignitários. As acusações do MPF resultam de uma operação realizada por agentes federais em 2008, que apreendeu 22 armas, entre elas 17 fuzis AK-47, na sede da empresa.

Segundo o site Findlaw, o Ministério da Justiça dos EUA também já revê acusações contra o ex-presidente Gary Jackson, contra ex-advogado da Blackwater, Andrew Howell, e contra um terceiro homem que costumava trabalhar no arsenal da empresa.

A empresa ganhou as manchetes do mundo quando trocou tiros com milícias no Iraque, numa batalha que deixou 17 pessoas mortas em Bagdá, em 2007. Agora sob um novo nome, Xe, a empresa está tentando ganhar a aprovação do Departamento de Defesa para treinar a polícia no Afeganistão. O contrato pode valer até US$ 1 bilhão, e já é investigado por congressistas dos EUA.

A Blackwater é baseada no estado da Carolina do Norte e engloba cinco pequenas companhias que conversam como vasos comunicantes: o Centro de Treinamento, Sistemas de Alvos e Focos, Consultoria de Segurança, Cães Adestrados, Assuntos Aéreos e Assuntos Marítimos. O dono é Erik Prince e o ex-presidente ora acusado, Gary Jackson, tem passado lustroso na Marinha dos EUA. Ambos gostam de tirar da internet o que falam deles e já passaram a borracha várias vezes em seus perfis constantes da enciclopédia Wikipédia.

A sede da empresa é um autêntico monolito de guerra: 24 quilômetros quadrados, esparramados nos condados de Camden e Currituck. Ali se ensina tudo o que há de mais útil na arte da guerra: desde o clássico “mano a mano”, e toda a pletora de lutas, até como se tornar um franco atirador de elite.

Hoje vista como o que há de mais moderno no mercado da guerra, a Blackwater USA foi criada em 1997, no intuito de gerar suporte militar. Acabou se tornando a principal empresa se segurança contratada pelos EUA para ajudar o país na invasão do Afeganistão. A Blackwater Security Consulting foi formada em 2002 e tocada por Jamie Smith, que se tornaria o primeiro diretor da Blackwater Consultoria em Segurança. Ele acabaria deixando a Blackwater em 2002, para pular para outra empresa, a SCG International Risk, uma das 60 empresas de segurança privada contratadas na Guerra do Iraque para guardar e vigiar instalações militares, treinar a nova polícia armada do Iraque e dar apoio para as forças de ocupação.

No Oriente Médio

Em março de 2004 a empresa passou a ganhar, mais polemicamente ainda, as manchetes dos jornais: quatro contratados da Blackwater, em esquema de freelancer, encarregados de zelar por carregamentos de comida, foram atacados e mortos em Fallujah, no Iraque. Seus corpos carbonizados foram dependurados, espancados e expostos à onipresença das câmeras da imprensa mundial. Uma dessas vítimas chegara até a dispor de certo nome na mídia dos EUA, Scott Helvenston, que era estrela do reality show Missões de Combate, um sucesso nas tevês americanas.

Em abril de 2005 outros seis freelancers da Blackwater morreram no Iraque, quando o helicóptero MI-8 em que estavam foi abatido por ataque da arma RPG. Os norte-americanos eram Robert Jason Gore, Luke Adam Petrik, Jason Obert, Steve McGovern, Erick Smith e David Patterson. Os três búlgaros abatidos eram Lyubomir Kostov, Georgi Naidenov e Stoyan Anchev. Kostov sobreviveu à queda, mas como naquelas terras nada é fácil, ele acabou sendo assassinado pelo mesmo iraquiano que dera o tiro de RPG no helicóptero.

Ultimamente, o trabalho mais polêmico da Blackwater USA foi fazer a segurança da cidade de New Orleans após o martírio deixado pela Furacão Katrina, em 2005. Face sua polêmica reputação, a empresa logo soltou comunicado repelindo fofocas, na época, referindo que suas ações em Nova Orleans se atinham a “ajudar em serviços aéreos, segurança, suportes humanitários e logística de transporte”.

Em março de 2006, o vice da Blackwater USA, Cofer Black, deixou claro, ainda que nas entrelinhas, numa conferência em Amã, na Jordânia, que a empresa estava se preparando para criar exércitos armados, no tamanho de um batalhão (entre 300 e mil homens sob o comando de um tenente-coronel), para operarem em “conflitos de baixa intensidade”. Tanto bastou para que a mídia passasse a dizer que decisões políticas, assim, passavam a estar nas mãos de corporações privadas — o que colocaria os EUA sob suspeição, ainda mais em tempos em que vigora o Patriotic Act.

Em 9 de abril de 2006 um artigo publicado no The Nation revelava as ações judiciais que familiares de mortos em combate moveram contra a Blackwater. Entre os jornalistas dos EUA, o pessoal da Blackwater é chamado de mercenário, soldado da fortuna, cowboy e war lowlives (algo como “marmanjos de guerra”).

Não há dúvida que o grupo suscita o ódio onde finca suas botinas. Mas como nessas situações sempre se encontra um jeitinho, via atalhos jurídicos, no Iraque não foi diferente: lá os Blackwaters são imunes a processos, inimputáveis, graças a mazelas impostas pelo CPA, ou Coalition Provisional Authority, que foi o nome dado, pós-invasão do Iraque, à coalizão entre EUA e Inglaterra, sobretudo. Citando a Resolução do Conselho de Segurança Número 1.483, de 2003, a CPA revestiu-se dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, entre 21 de abril de 2003 e 28 de junho de 2004. Nesse período, protegidos por essas figuras da lei, os Blackwaters pintaram e bordaram em Bagdá e pra lá de Bagdá.

Treinamentos

Tony Torres, um dos treinadores da Blackwater, gosta de ver seus homens treinarem com os rostos pintados de verde e tendo com suas submetralhadoras Berettas 9 milímetros a mesma liberdade com que suas línguas conhecem suas próprias bocas. Torres é um veterano dos fuzileiros navais dos EUA. A cada dia, ônibus e ônibus lotados de neófitos da guerra deixam a Estação Naval de Norfolk para um território de 5,2 mil acres, em Moyock, na Carolina do Norte. Lá, por exemplo, no ano de 2003, o governo despejou apenas numa temporada US$ 35,7 milhões para que naqueles campos santos da Blackwater fossem treinados 10 mil marujos de Virgínia, Texas, e da Califórnia. Mas a maioria dos contratos como esse, diz o presidente da Blacwater, Gary Jackson, é protegido pelo manto do segredo de estado.

Após os ataques de 11 de setembro, os negócios da Blackwater floresceram. Sabe-se que não só ela, como também suas concorrentes, fornecem a peso de ouro guardas e seguranças particulares para o presidente do Afeganistão, constroem campos de detenção para suspeitos de terrorismo, como na baía de Guantánamo, em Cuba (a 144 km de Miami), pilotam aviões armados, de reconhecimento, que tentam erradicar plantações de cocaína na Colômbia. Também, sabe-se, operam sistemas de inteligência e de comunicações no US Northern Command, no Colorado, o comando responsável pela coordenação da resposta a eventuais ataques contra os EUA. E, com a autorização do Depto. de Estado dos EUA, a Blackwater USA, também treina soldados e reorganiza exércitos na Nigéria, Bulgária, Taiwan e Guiné Equatorial.

Esses soldados também estão espalhados, prestando serviços de guerra e segurança, no Quatar, em Doha, no Kuait. E ajudam na manutenção de grandes trunfos da aviação de guerra dos EUA, como as aeronaves B-2, F-117 Stealth, helicópteros Apache, avião tanque KC-10, avião de reconhecimento U2. Na guerra para depor Saddam Husseim, estima-se que tenham sido empregados 20 mil homens agenciados pela Blackwater — ou seja, uma média de 1 civil mercenário para cada dez soldados de carreira, o que representa um aumento de dez vezes no emprego de soldados da fortuna em exércitos dos EUA, em relação à Guerra do Golfo, no comecinho dos anos 90.

Com essa gradual privatização das Forças Armadas dos EUA, estima-se que as empresas que fabricam armas também passem a cada vez lucrar mais: já se sabe que a cada ano se gasta US$ 100 bilhões nesse negócio, a maioria dessa bolada indo para as mãos de empresas que constam das 500 maiores da lista anual da revista Fortune, como Halliburton DynCorp, Lockheed Martin, e Raytheon (que nos vendeu o Sistema Integrado da Vigilância de Amazônia, o Sivam, pela bagatela de US$ 1,4 bilhão). “O surgimento dessa privatização da guerra é desastroso para a democracia”, nota Daniel Nelson, professor do Marshall European Center for Security Studies.

Os homens do governo aplaudem esses serviços: afinal de contas, dizem, em 1992, na Somália, quando os US Marines passaram a distribuir remédios e gêneros básicos para a população, a base dessas operações teve como logística as ações da empresa Brown & Root, apenas que 11 horas depois de ter sido contactada pelo governo, já desembarcava os caminhões no Porto de Mogadishu.

Estrela de Xerife

“To be deputized” é um termo que todos julgavam morto e enterrado desde os velhos tempos do também Velho Oeste e da Tombstone do Xerife Wyatt Earp. Ledo engano: hoje podem ser tranquilamente reeditadas aquelas regras do velho oeste, pelas quais, morto o xerife (como na música de Bob Marley regravada por Eric Clapton), a autoridade máxima local pode dar a estrela para quem for valente o suficiente. “To be deputized” é isso: ganhar uma estrela de Xerife sem ser autoridade.

A Blackwater USA protagonizou uma dessas inacreditáveis cenas, ano passado, quando passou a ajudar autoridades locais, em New Orleans, quando do ataque do furacão Katrina. A imprensa local denunciou que o governador da Louisiana estaria conferindo poderes legais para os mercenários da Blackwater, para que pudessem prender ou usar da força contra saqueadores e estupradores. De fato, homens e homens da Blackwater foram vistos na cidade ostentando lustrosos emblemas dourados, conferidos pelo Estado da Louisiana, como se fossem os xerifes mais novos do pedaço. Mercenários que serviram no Iraque, e na Colômbia combatendo as Farc-Ep, estavam em New Orleans, devidamente armados e documentados pelo governo estadual. Alguns deles tinham até sido seguranças particulares, em Bagdá, do embaxador note-americano ali, no pós-queda de Saddam Husseim, John Negroponte.

Esse tipo de permissão era então inédito em território norte-americano. O temor é que, como na mais criativa ficção de Hollywood, exércitos particulares possam estar dando as cartas da legalidade em quaisquer locais do mundo em que estejam operando. Aliás, isso não é muito diferente daquilo mostrado num filme de 102 minutos, lançado em 1987, e que muito sucesso fez em todo o mundo: Robocop, dirigido por Paul Verhoeven.

O filme conta a história de Alex Murph, um policial que atuava nas ruas de Detroit. Após uma perseguição aos suspeitos de um roubo a banco, Alex é atacado pela quadrilha do maníaco Clarence Bobicker. Dado oficialmente como morto, Alex é transformado pela OCP (Omini Produtos de Consumo), uma poderosa multinacional instalada em Detroit, em um moderno e poderoso cyborg de combate ao crime, batizado de Robocop. Robocop vira o paladino da lei e da ordem nas ruas da corrupta Detroit. Na sequência do filme, a OCP vira a dona de um poder paralelo, que dá as cartas legais e comanda a corrupção. Enfim: a OCP tinha sido “deputized”.

Fonte: Claudio Julio Tognolli (Conjur) - Imagem: abcnews.com

Crise obriga Romênia a comprar caças de segunda mão

A crise econômica obrigou a Romênia a modernizar sua Força Aérea com caças F-16 de segunda mão, o que permitirá ao país economizar dinheiro para sanear as contas públicas.

Nesta terça-feira, a imprensa romena informou que o Conselho Nacional de Defesa (CSAT) aprovou a compra de 24 caças F-16 usados por aproximadamente US$ 800 milhões. A aquisição de modelos novos do mesmo avião custaria cerca de quatro vezes mais.

"A Romênia não dispõe dos recursos financeiros necessários para comprar aviões novos", explicou a Presidência em nota sobre os caças que comprados para substituir os antiquados Mig-21 de fabricação soviética.

Para que a compra seja efetivada, o Parlamento ainda terá que ratificar a decisão do CSAT.

Segundo a agência "Mediafax", um dos potenciais vendedores são os Estados Unidos, já que a Romênia já conversou com os americanos sobre a possível compra de uma pequena frota de caças de segunda mão.

Fonte: EFE via EPA

Aéreas devem ter prejuízo de US$ 2,8 bi em 2010, prevê Iata

Companhias europeias sozinhas serão responsáveis por US$ 2,2 bilhões em perdas

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estima que a indústria aérea global terá prejuízo de US$ 2,8 bilhões neste ano. As companhias europeias sozinhas serão responsáveis por US$ 2,2 bilhões em perdas.

Segundo Giovanni Bisignani, diretor-geral da Iata, as empresas aéreas da América Latina foram as únicas que registraram lucro no ano passado, com ganho de cerca de US$ 800 milhões. Para ele, a região será uma entre as duas que terão resultados positivos neste ano. As companhias da região da Ásia e do Pacífico também deverão ter lucro em 2010, de cerca de US$ 900 milhões.

As companhias da América do Norte deverão ter prejuízo na faixa de US$ 1,8 bilhão neste ano, enquanto as do Oriente Médio poderão perder US$ 400 milhões, segundo Bisignani.

As empresas aéreas, que sofreram fortemente em seguida aos ataques terroristas nos EUA em setembro de 2001, foram duramente atingidas pela crise econômica global nos últimos anos. Durante a década passada, a indústria aérea global perdeu US$ 50 bilhões, de acordo com a Iata.

Conforme as economias globais se firmarem e a demanda dos passageiros aumentar, porém, o setor poderá novamente ter lucros em 2011. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

Vendas da Embraer para setor de defesa foram recorde

As vendas da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) para o setor de defesa atingiram US$ 500 milhões em 2008-2009, um nível recorde para a companhia, afirmaram dois executivos da empresa ligados a este setor durante a Feira Aeroespacial Internacional (Fidae), no Chile. Segundo Orlando Ferreira Neto e Fernando Ikedo, respectivamente o vice-presidente do segmento de Defesa e o vice-presidente de Inteligência de Mercado de Defesa da Embraer, a unidade de sistemas de defesa da companhia atualmente detém uma parcela de 9% das encomendas totais, embora originalmente a empresa tivesse como objetivo fornecer equipamentos de defesa para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Mesmo assim, nos dias de hoje, a Embraer "é maior no segmento de defesa em termos absolutos de receita", afirmou Neto. Segundo ele, o crescimento da companhia no segmento de aviação comercial foi decorrente de cortes no orçamento militar de países da América Latina entre as décadas de 1980 e 1990 e também devido à redução na regulação comercial nos EUA desde 1978, que fomentou a criação das companhias aéreas com operações regionais.

De acordo com Neto, "o setor de defesa agora mostra um cenário sustentável e favorável". Ele acrescentou que isso permitirá à divisão de defesa da Embraer aumentar sua participação nas vendas de uma taxa média de 3% para uma taxa média de 15% no longo prazo. "A Embraer está entre as 100 maiores empresas de defesa do mundo e certamente é a maior da América Latina", disse Ikedo.

O principal produto da Embraer no setor de defesa é o Super Tucano, um avião com turboélice utilizado em treinamentos avançados e em combates. A aeronave é responsável por 40% da receita da companhia com o segmento de defesa. As primeiras vendas do modelo foram feitas para a FAB, mas a partir deste ano cerca de 45% das vendas serão destinadas à exportação. O Super Tucano já foi exportado para Colômbia, Equador, Chile e República Dominicana, além de dois outros clientes que não foram revelados.

Ranking mundial

A Embraer, quarta maior fabricante de jatos do mundo, espera se tornar um dos maiores fabricantes do mercado mundial de jatos executivos até 2015, disse Breno Corrêa, vice-presidente de marketing e vendas de jatos executivos da empresa para a América Latina. A Embraer entrou nesse mercado em 2002, transformando jatos comerciais regionais em jatos executivos, e, em 2005, a companhia decidiu se tornar um grande player global na área, afirmou o executivo.

Durante os anos de 2008 e 2009, "nós vimos um importante crescimento na participação do mercado e nas vendas de unidades", destacou Corrêa. Ao longo de 2008, a Embraer conquistou 4,1% de participação no mercado mundial de jatos executivos e, em 2009, esse número cresceu para 6,4%. A companhia vendeu 3,3% das unidades do mercado em 2008 e 14% em 2009. O executivo atribuiu o crescimento acentuado das vendas da empresa ao novo modelo Phenom 100. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Gustavo Nicoletta e Clarissa Mangueira (Agência Estado)

Embraer quer ser um dos maiores players do mercado mundial em jatos executivos até 2015

Ao longo de 2009, a Embraer conquistou 6,4% de participação no mercado internacional de jatos executivos

A Embraer, quarta maior fabricante de jatos do mundo, espera se tornar um dos maiores fabricantes do mercado mundial de jatos executivos até 2015, disse Breno Corrêa, vice-presidente de marketing e vendas de jatos executivos da empresa para a América Latina.

A Embraer entrou nesse mercado em 2002, transformando jatos comerciais regionais em jatos executivos, e, em 2005, a companhia decidiu se tornar um grande player global na área, afirmou o executivo, durante a Fidae International Air and Space Show (Feira Internacional do Ar e do Espaço), em Santiago, no Chile.

Durante os anos de 2008 e 2009, "nós vimos um importante crescimento na participação do mercado e nas vendas de unidades", destacou Corrêa. Ao longo de 2008, a Embraer conquistou 4,1% de participação no mercado mundial de jatos executivos e, em 2009, esse número cresceu para 6,4%. A companhia vendeu 3,3% das unidades do mercado em 2008 e 14% em 2009. O executivo atribuiu o crescimento acentuado das vendas da empresa ao novo modelo Phenom 100.

"Isso já coloca a Embraer na terceira posição das vendas mundiais de unidades", disse Corrêa. "Nós conseguimos isso porque tínhamos uma carteira de aviões adequada para todas as necessidades. Caso contrário, é impossível ser um grande player."

A Embraer oferece as séries Mileage e Legacy de jatos executivos para longa distância, e também a série Phenom de jatos menores, que inclui o Phenom 100, da categoria entry-level, para clientes que estão comprando seu primeiro avião. O interior do avião foi projetado pela BMW Design Works nos EUA.

Os jatos executivos responderam por 14% da receita da Embraer em 2008 e por 16% em 2009, afirmou Corrêa. "Nossa estimativa é que, em 2010, os jatos executivos irão representar 22% da receita da empresa, cerca de US$ 1,1 bilhão, de uma receita total de US$ 5 bilhões", acrescentou ele.

Excluindo a entrega de jatos para várias forças aéreas, a Embraer entregou 36 jatos executivos em 2008, 115 em 2009 e prevê entregar 137 ao longo de 2010.

Corrêa disse ainda que a América Latina é um grande mercado de jatos executivos. "O jato executivo é hoje reconhecido como uma ferramenta de negócios e não como um artigo de luxo, e temos visto uma migração do mercado dos EUA e da Europa para novos mercados não tradicionais, como a América Latina, Ásia e Oriente Médio". As informações são da Dow Jones.

Fonte: Clarissa Mangueira (Agência Estado)

TST nega adicional de periculosidade a piloto de avião

O adicional é “devido apenas aos trabalhadores envolvidos nessa atividade ou que operem na área de risco”. A Norma Reguladora 16 considera como atividade de risco toda área da operação de abastecimento

Por maioria de votos, a Seção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho - TST - entendeu que o piloto paulista de uma aeronave de porte médio do não tem direito a adicional de periculosidade, o que, na prática, mantém a decisão da Segunda Turma do TST, que isentou a empresa da condenação.

O caso chegou ao TST por meio de recurso do Shopping Centers Reunidos do Brasil contra sentença do Tribunal Regional da 2ª Região que a condenou ao pagamento do adicional. O recurso foi julgado na Segunda Turma e a condenação retirada. O aviador não concordou com a decisão e interpôs recurso de embargos na SDI-1, ao qual foi negado provimento.

De acordo com o relator na SDI-1, ministro João Batista Brito Pereira, a Segunda Turma decidiu acertadamente ao considerar que o adicional é “devido apenas aos trabalhadores envolvidos nessa atividade ou que operem na área de risco”, pois é assim que o TST tem julgado a questão, sob o fundamento de que, enquanto a aeronave é abastecida, os pilotos permanecem no seu interior e não participam diretamente da atividade.

O relator informou que a Norma Reguladora 16 do Ministério do Trabalho e Emprego, aprovada pela Portaria 3.214/78, considera como atividade de risco toda área da operação de abastecimento.

Durante a sessão de julgamento, o ministro Vieira de Mello Filho, que havia pedido vista regimental do processo, concordou com o relator e esclareceu que o adicional é devido somente na situação em que os pilotos de aviões pequenos descem para acompanhar o abastecimento.

Votaram diferentemente do relator os ministros Lelio Bentes Corrêa e Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, por entenderem que o adicional é devido ao aviador.

(RR-80400-41.1999.5.02.0006)

Fonte: TST via Expresso da Notícia

Reunião da Ibéria cria expectativa de fusão iminente com BA

A espanhola Iberia realiza na quinta-feira reunião de conselho de administração, o que disparou expectativas nesta quarta-feira sobre um iminente anúncio de fusão definitiva com a British Airways.

A Iberia e a BA anunciaram um memorando de entendimentos em novembro sobre uma fusão que criará a terceira maior companhia aérea do mundo em receita.

"Esperamos que um acordo de fusão entre Iberia e British Airways seja assinado esta semana, o que pode impulsionar o preço da ação", disse Elena Fernandez, analista da Ahorro Corporación.

Ambas as companhias aéreas afirmaram anteriormente que esperavam selar um acordo de fusão no primeiro trimestre, mas um dos principais problemas é um acerto para resolver o déficit bilionário do fundo de pensão da empresa britânica.

Na semana passada, a BA fechou um entendimento com sindicatos sobre seu programa de pensão em um primeiro passo para solucionar o déficit.

As propostas ainda precisam ser aceitas por administradores e por autoridades previdenciárias. A BA deve apresentar um plano de recuperação às autoridades até o final de junho.

O presidente do conselho da Iberia, Antonio Vazquez, que será o chefe do conselho da companhia combinada, tem afirmado que está convencido de que uma aliança com a BA será aprovada apesar do déficit no fundo de pensão. A expectativa é que a nova companhia aérea comece a voar no final deste ano.

Fonte: Tracy Rucinski (Reuters) via O Globo

Anac revoga resolução que limitava voos em Pampulha

Agência ainda vai estudar infraestrutura do terminal e possível ampliação para liberar rotas

Aécio Neves se irrita com decisão e avisa que vai barrar plano de expansão

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) revogou a portaria 993, de setembro de 2007, que limitava a operação de voos no Aeroporto da Pampulha para aviões turboélices de até 50 lugares. A medida abre a possibilidade da volta de voos nacionais, sem escala no interior de Minas, operados pelas médias e grandes companhias. A decisão, no entanto, não terá efeito imediato. Segundo a agência, "o movimento no aeroporto não sofrerá qualquer alteração até que a Anac realize estudos sobre a capacidade operacional do aeroporto, considerando o terminal, pista, pátio e questões de segurança. Não há prazo definido para que o estudo seja concluído e não há nenhum novo pedido de voo para aquele aeroporto", conclui a nota da agência.

Com a escolha de Belo Horizonte para ser sede da Copa de 2014, a Infraero, gestora do aeroporto, estuda ampliar o terminal. Há expectativa do mercado e até dos organizadores da Copa de que o Aeroporto da Pampulha tenha um papel estratégico durante o evento.

A revogação da portaria 993 foi tomada com base em parecer jurídico da Anac, pois contraria a lei de criação da agência. No artigo 48, a legislação assegura o direito de utilização da infraestrutura "observada exclusivamente a capacidade operacional de cada aeroporto e as normas regulamentares de prestação de serviço adequado expedidas pela Anac". A lei também estabelece que as companhias aéreas são livres para escolher as rotas, desde que seja respeitada a capacidade operacional dos aeroportos.

A medida da Anac, publicada no Diário Oficial da União, na última segunda-feira, revoltou o governador Aécio Neves. Ele acusou a agência de "desorganizar" o "processo de crescimento e desenvolvimento da aviação regional" em Minas e de atender apenas à demanda de companhias aéreas. O governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte admitem aumentar o limite de operação no Aeroporto da Pampulha para 70 a 75 passageiros, já que "existem turboélices modernos com essa capacidade", segundo o prefeito Marcio Lacerda.

Aécio reclamou da postura da presidente da Anac, Solange Vieira, e prometeu recorrer ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, "que é superior" à agência. Na quinta-feira passada, Solange Vieira participou do evento de inauguração de novo hangar do Centro de Manutenção da Gol, em Confins. No dia anterior, a presidente da Anac já havia assinado a decisão, mas não comunicou ao governador de Minas.

Companhias

A Gol Linhas Aéreas afirmou que a companhia tem interesse em operar voos comerciais no aeroporto. A empresa, no entanto, disse que aguardará as instruções necessárias dos órgãos regulatórios antes de entrar com pedido de rotas. O diretor de marketing da Azul Linhas Aéreas, Gianfranco, também confirmou o interesse da companhia em operar no aeroporto central. Segundo Beting, a companhia vai aguardar ainda o fim do dilema que envolve o Aeroporto da Pampulha onde existem "os que apoiam e os que atacam a decisão". "Aí a gente vai ver se faz sentido ou não ter voo na Pampulha", informou. A reportagem procurou a Air Minas, Trip, Oceanair, TAM e Webjet, que preferiram não se manifestar.


Mais espaço

Pistas

Outro indicativo de que a Anac pretende trazer os voos para Pampulha e ampliar o terminal é a mudança para Lagoa Santa do centro de formação de oficiais da Aeronáutica, que funciona ao lado.

Armas

Meio ambiente tenta barrar

A arma do governo Aécio Neves para impedir a abertura do Aeroporto da Pampulha é o Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema). A ideia é impor uma série de condições para impedir a ampliação dos voos. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Smad) informou que a Infraero foi notificada ontem para que não descumpra o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em outubro do ano passado. Pelo termo, só está autorizado "o trânsito de aeronaves movidas a jato com capacidade até 75 passageiros". Segundo o órgão, qualquer alteração na infra-estrutura do Aeroporto da Pampulha deve ser objeto de comunicação prévia à secretaria, para análise de seus impactos ambientais.

O TAC impõe uma série de condições para a ampliação das operações no aeroporto. Na sexta-feira passada, Aécio Neves se encontrou com o ministro Jobim, em Itajubá. Na ocasião ele cobrou do ministro agilidade para o início das obras de ampliação do aeroporto de Confins, saturado há dois anos. O governador chegou a entregar ao ministro um dossiê com imagens do terminal de passageiros do Aeroporto da Pampulha totalmente alagado, em função da chuva que castigou a cidade em fevereiro.

Entidades são contra

A presidente da Associação Pró-Civitas, Juliana Renault Vaz, disse que recebeu a notícia com tristeza. "Nos preocupa a questão da segurança, do trânsito e a poluição sonora", afirmou. Já o coordenador da Associação Nacional dos Aeroviários (ANA), Walter de Assis Aguiar, também lamentou a decisão da Anac.

Segundo ele, a Infraero precisa apresentar um plano consistente de ampliação do Aeroporto da Pampulha.

Fonte: Zu Moreira (O Tempo) - Foto: Cristiano Trad