Confira imagens das buscas e de homenagens às vítimas.
Fonte: G1
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Três parentes de vítimas do acidente chegaram ao Recife nesta madrugada. Elas devem acompanhar os trabalhos no Instituto Médico Legal. A assessoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco disse que as informações necessárias para identificação, como tatuagens e roupas que os passageiros usavam, já foram anotadas em relatórios da Polícia Federal, preenchidos no Rio de Janeiro.
Também nesta sexta, chegaram à capital pernambucana 37 peças catalogadas pela Marinha que foram recolhidas no mar. O material foi levado por uma aeronave C-130, de acordo com Cardoso.
Os destroços devem ser analisados por técnicos franceses, que são responsáveis pelas investigações sobre as causas do acidente.
Buscas
Cardoso afirma que ainda não se sabe o ponto exato da queda da aeronave, mas os navios equipados com sonares estão vasculhando uma área específica, onde foi feito o último reporte do Airbus da Air France. "Esse ponto provável [da queda] é o que nós temos colocado como última posição de reporte da aeronave. É uma área de aproximadamente 65, 70 quilômetros de raio, a partir da posição onde houve último reporte. Essa é a área que está sendo computada como área mais provável [de queda] e é o local onde os navios franceses estão iniciando o trabalho com o sonar."
Duas aeronaves francesas que participam da operação de buscas estão paradas nesta sexta, para manutenção que já estava prevista. Cardoso diz que elas devem voltar ao trabalho de resgate no sábado (13).
Segundo o vice-almirante Edson Lawrence, a Fragata Constituição, que está navegando em direção a Fernando de Noronha com três corpos de vítimas retirados do mar, será substituída pela Corveta Jaceguai na operação de buscas.
Participam dos trabalhos 840 militares da Aeronáutica e da Marinha brasileiras.
Leia nota divulgada pela Marinha e pela Aeronáutica, nesta manhã, na íntegra:
"O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informam que, nas últimas horas, aeronaves de busca visual, deslocadas para oeste dos pontos de concentração inicial, conseguiram avistar diversos destroços, confirmando as previsões do planejamento de buscas em relação ao movimento das correntes marítimas. Navios já foram direcionados para o resgate nessas áreas.
A meteorologia indica uma acentuada piora das condições de tempo e visibilidade na área de buscas, o que poderá comprometer os trabalhos. Mesmo com as limitações meteorológicas, as buscas continuarão a ser realizadas, sempre nas áreas que ofereçam condições de voo visual a baixa altura. As condições do mar são favoráveis, com ondas de até um metro de altura.
O efetivo militar, os meios empregados, assim como a conduta adotada para as Operações de Busca, permanecem sem alteração em relação às informações prestadas anteriormente."
Fonte: G1 - Foto: Roberto Candia (AP Photo)
O carro acidentado de Johanna Ganthaler
Não foi informado quantos corpos serão analisados por vez tampouco quanto tempo duraria esse trabalho. Até o início da noite desta quinta-feira, não havia sido informada a identificação de nenhum corpo.
Em Fernando de Noronha, sete profissionais da Polícia Federal e três de Pernambuco, entre eles legistas, peritos e papiloscopista, catalogaram os corpos e seus pertences, colheram digitais (em alguns corpos esse trabalho não foi possível) e material genético e coletaram informações sobre os corpos, como cicatrizes, marcas e tatuagens. Todos os corpos são fotografados para facilitar o trabalho de identificação a ser feito no IML.
Para a identificação dos corpos, o primeiro critério é a impressão digital. Se o reconhecimento não for possível, é analisada a arcada dentária e, caso necessário, em terceiro lugar, comparado o material genético da vítima com seus parentes.
Em Fernando de Noronha, foram colhidas duas amostras de material genético por corpo - uma será remetida ao Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, e outra será mantida na ilha, como procedimento de segurança.
Dos corpos remetidos ao IML do Recife, não foram informados a faixa etária e o gênero das vítimas.
O Airbus da Air France que partiu do Rio no domingo (31) em direção a Paris desapareceu sobre o oceano. O voo AF 447 levava 228 pessoas. Os trabalhos de resgate dos corpos continuam.
Fonte: G1 - Foto: Maurício Lima (AFP)
Horas de voo
Passados 10 dias do início das atividades de resgate dos corpos das vítimas do voo 447 da Air France, as aeronaves envolvidas na operação voaram um total de 700 horas, segundo nota emitida na manhã desta quinta pela Força Aérea Brasileira.
Deste total, as aeronaves brasileiras cumpriram 597 horas de voo e as aeronaves estrangeiras (EUA e França) voaram o restante.
As aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas e P-95 Bandeirante Patrulha, as mais envolvidas nas missões de busca visual, voaram um total de 490 horas. O R-99, por sua vez, voou 80 horas realizando uma média de três missões de busca eletrônica por dia.
O mau tempo prejudica a visibilidade para realizar os trabalhos de busca. No entanto, nas áreas que ofereçam condições de vôo visual a baixa altura, a busca será feita. As condições do mar são favoráveis.
Mais 12 corpos chegaram a Fernando de Noronha na manhã desta quinta-feira (11). Os corpos estavam na fragata Bosisio e foram levados para terra firme por um helicóptero militar. Peritos iniciam imediatamente o trabalho de reconhecimento dos corpos. Outros 13 corpos ainda serão levados da fragata para Noronha nesta quinta. O número total de vítimas resgatadas é de 41.
Fonte: G1 (Com informações da Globo News) - Foto: Força Aérea Brasileira
Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias
Mayday: O Airbus A330 da Jetstar no Aeroporto Internacional de Guam, onde aterrissou após os pilotos extinguirem um incêndio no cockpit
Um incêndio na cabine de comando fez com que uma aeronave Airbus fosse obrigada a fazer um pouso forçado na ilha de Guam, no Oceano Pacífico, nas primeiras horas (horário local) desta quinta-feira (11).
O Airbus A330-200, prefixo VH-EBF, da empresa australiana Jetstar, fazia um voo (JQ20) entre o Japão e a Austrália com 203 pessoas a bordo (190 passageiros e 13 tripulantes), quando uma das janelas da cabine pegou fogo.
Os pilotos teriam conseguido apagar o fogo antes de pousar no Aeroporto Internacional de Guam. De acordo com a empresa, nenhum dos ocupantes do avião ficou ferido no incidente.
O avião é do mesmo modelo da aeronave da Air France que sofreu um acidente no último dia 31 de maio, enquanto seguia do Rio de Janeiro para Paris. Ao todo, 228 pessoas estavam a bordo do avião, que caiu no Oceano Atlântico. Nenhum sobrevivente foi encontrado.
Investigações
O avião de Jetstar viajava há quatro horas em direção a Gold Coast, na Austrália, quando o incêndio teve início.