Aeronave participava de desfile militar.
Fonte: ASN - Fotos: Mehr News
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Até março do ano que vem, aviões sem tripulação - em teste desde julho no espaço aéreo do Paraná -, devem ser os novos vigias das fronteiras da Amazônia. O anúncio da extensão do projeto Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) às fronteiras amazônicas foi feito hoje pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na 21ª Reunião do Grupo de Trabalho da Interpol para Crimes contra a Vida Selvagem, que ocorre em Manaus até a sexta-feira.
"É impossível um país com mais de 15 mil quilômetros de fronteiras ter controle físico sobre cada centímetro. Precisamos dispor de tecnologias para dar conta de tudo, além de reestruturar os postos de fronteira já existentes", afirmou o ministro.
Para Tarso, a atuação da Polícia Federal na Amazônia é melhor hoje do que há dois anos e "muito melhor" do que há 10. "Quando realizamos concursos públicos, a prioridade é mandar homens para a Amazônia e também reaparelhar os postos de fronteira", afirmou.
O Vant pode fazer longos voos, de até 37 horas seguidas, cobrindo mais de mil quilômetros. Durante o voo, o aparelho pode fotografar ou filmar pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés (10 quilômetros).
Produzidos em Israel, cada avião custará ao País cerca de R$ 8 milhões. Foram comprados quatro aviões, mas em 2014 a tecnologia para sua construção deverá ser transferida ao Brasil.
Fonte: Liege Albuquerque (Agência Estado) - Fotos: Divulgação/DPF
Quiosque de check-in compartilhado no Aeroporto de Guarulhos
O serviço, fornecido pela Sita (empresa com sede na Suíça especializada em soluções de tecnologia da informação em transporte aéreo), simplifica o processo de check-in no aeroporto. Usando o quiosque S3, que é equipado com scanner para passaporte e documentos, o passageiro poderá imprimir sua tarja de bagagem.
Paulo Dohnert, presidente do Cute Clube do aeroporto de Guarulhos, que reúne 32 empresas, lembra que o novo equipamento contribui para agilizar o fluxo de passageiros no terminal. Anualmente circulam 21 milhões de passageiros pelo Aeroporto de Guarulhos.
"Ao introduzir os quiosques da Sita, estamos oferecendo check-in mais rápido para nossos passageiros. Os terminais de uso comum podem ser usados por qualquer companhia aérea. Eles trazem benefícios tanto para os passageiros quanto para as companhias, que têm reduzido seu custo. Além disso, ao dividir os quiosques, é demandada menor infraestrutura do aeroporto de Guarulhos, que terá reduzido também o congestionamento de passageiros, com mais economia."
Segundo a Sita, serão instalados, até o final do ano, 20 quiosques S3 no aeroporto de Guarulhos.
Fonte: O Globo - Foto: Divulgação
As companhias aéreas TAM e Gol, que operam no aeroporto de Joinville, devem analisar na tarde desta terça-feira se há condições de utilizar a pista. Até o início da tarde, os passageiros estavam descendo em Curitiba ou sendo transportados de ônibus para lá.
A pista, com 1.700 metros, foi reduzido por causa de árvores nas cabeceiras da pista. Com menos peso, ou seja, número reduzido de passageiros, é possível que aviões aterrissem nos cerca de 1.100 m de pista restante, segundo o superintendente Sérgio Santiago Ribeiro.
— A decisão, entretanto, cabe às companhias aéreas. Engenheiros das empresas devem vir à tarde ao aeroporto para analisar as condições. O objetivo é garantir a segurança dos voos — afirmou em entrevista coletiva.
O pedido para cortar as árvores é antigo, segundo Ribeiro. A Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) abriu licitação para o corte no mês passado, sem vencedores. Nesta quarta-feira, um novo processo licitatório será aberto. O projeto prevê supressão da vegetação na cabeceira Norte e poda de manguezais na cabeceira Sul.
A restrição da pista foi notificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e serve como medida preventiva. Não houve incidentes relacionados à restrição nem ás árvores até então.
Fonte: Rogério Kreidlow (Diário Catarinense) - Foto:Cleber Gomes
Indústrias da França, Estados Unidos e Suécia disputam a venda dos aviões que vão renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Para Ozires, que também já foi presidente da Petrobras, o País tem condições de fabricar seus caças.
Questionado se o Brasil tem tecnologia para isso, o ex-ministro é enfático. “Claro que temos. Essa pergunta comecei a ouvir quando fabricamos o nosso primeiro avião. Quando fiz o segundo, perguntaram de novo. No terceiro e quarto, mesma coisa. A Embraer já fez 15 modelos de aviões diferentes, com êxito em todos, e essa pergunta foi feita em todos os momentos”, conta. Ozires destaca que, atualmente, a empresa é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, logo atrás da Boeing e da Airbus.
Ele avalia que não será fácil e até pondera se o investimento será recompensado, mas conclui que o esforço é válido. “É claro que no caso de um avião dessa natureza (caça) podemos até dizer que não compensa o desenvolvimento nacional devido ao preço e ao problema de competição. Está nos jornais que as companhias estrangeiras estão extremamente preocupadas em ganhar essa competição, embora estejamos falando de apenas 36 aviões. Isso mostra que o mercado não é essa maravilha”, avalia.
“Mas acho que compensa (o investimento) se puder fazer de uma forma híbrida. Por exemplo: a FAB escolhe o avião que quer e encomenda esse avião à Embraer. E ela contrata o que precisar da fábrica estrangeira. É um processo para que o aprendizado, o treinamento e o ‘know how’ necessários para fazer esses aviões mais avançados fiquem no Brasil”, acrescenta.
Dessa forma, Ozires destaca que e Embraer ficaria livre para aplicar esse conhecimento nos seus projetos futuros, sem precisar pagar licenças futuras. “Teríamos um avião com nossa marca e que poderia ser exportado para o mundo inteiro. Um avião diferente. E pode até ser civil, mais moderno e competitivo que o produzido no mercado externo”, projeta.
Esse método já foi utilizado pela própria Embraer no passado. “Foi o processo que utilizamos no começo da empresa. A FAB precisava de equipamentos a jato e eu consegui que o Estado Maior da Aeronáutica comprasse aquele avião da Embraer. Foi feito contrato com companhias estrangeiras e o avião foi fabricado aqui. Com o resultado, desenvolvemos nosso avião pressurizado, depois o Tucano. Mais tarde, uma parceria com a Itália rendeu jatos de transporte de sucesso mundial”, diz. “A estratégia foi provada e funcionou. É melhor que comprar caças de uma Boeing, Saab ou Dassault”, afirma.3
Trajetória
Nascido em Bauru em 8 de janeiro de 1931, filho de eletricista, Ozires Silva tornou-se oficial da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele capitaneou as equipes que projetaram e construíram os aviões Bandeirante e Tucano. Liderou, em 1970, o grupo que promoveu a criação da Embraer e deu início à produção industrial de aviões no Brasil. Presidiu a empresa até 1986, quando assumiu a presidência da Petrobras, onde permaneceu até 1989.
No ano seguinte, assumiu o Ministério da Infra-Estrutura e, em 1991, retornou à Embraer. Também foi presidente da Varig por três anos (2000-2003) e criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia, primeiro fruto da Academia Brasileira de Estudos Avançados - empresa focada em saúde humana cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias na área de regeneração e engenharia tecidual.
Ozires Silva também faz parte de uma série de conselhos e de associações de classe. O bauruense ainda é autor de livros como “Decolagem de um Sonho: História da Criação da Embraer”, “Cartas a um Jovem Empreendedor” e “Nas Asas da Educação: A trajetória da Embraer”.
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru - Imagem: unicamp.br
O Comando da Aeronáutica anunciou nesta segunda-feira (21) que estendeu o prazo para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea. O prazo, que terminava hoje, passou para o dia 2 de outubro, a pedido das empresas concorrentes para que possam melhorar as propostas, segundo a Aeronáutica.
Dois por um
Na semana passada, o vice-ministro de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse que seu país vai oferecer ao Brasil, por meio da fabricante Saab, os caças Gripen pela metade do preço de mercado. A empresa disputa com a norte-americana Boeing e a francesa Dassault o fornecimento de aviões de combate à Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio está avaliado em pelo menos US$ 4 bilhões.
"Nós achamos que temos um preço muito, muito favorável. É de comprar dois aviões caças da marca Gripen pelo mesmo preço de um avião dos concorrentes", disse Jevrell na ocasião.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou a oferta na sexta-feira (18). “É uma compra casada? Compre uma cerveja e leve quatro guaranás?” Na ocasião, Jobim já havia dito que talvez fosse estendido o prazo para as propostas.
Negociações e ofertas
A oferta sueca acontece depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito, durante as comemorações do 7 de Setembro, que as negociações com a França estavam "muito avançadas".
O presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, emitiram comunicado conjunto no dia 7 de setembro, durante visita do francês ao Brasil, em que anunciavam a intenção do governo brasileiro negociar a aquisição de 36 caças GIE Rafale.
Dois dias depois, a Embaixada dos Estados Unidos soltou comunicado em que anunciava que o país concordava com a transferência de “tecnologia necessária” dos caças F/A-18, além de prever a montagem dos aviões no Brasil.
O presidente Lula chegou a ironizar a proposta feita pelos EUA, ao ser questionado pelo G1. "Daqui a pouco vou receber de graça [os caças]”, disse.
Fonte: G1 - Imagem: AFP
A Polícia Civil de Santa Isabel confirmou o nome das pessoas que estavam a bordo. As vítimas foram o empresário Raimundo Verdi de Macedo, de 44 anos, sua tia Miriam Terra Verdi, de 69, e o piloto Darbijoni Ferro, 43 anos.
O avião foi localizado pelas equipes do Corpo de Bombeiros por volta das 13h30. Cerca de duas horas depois, os corpos carbonizados foram resgatados. A aeronave foi encontrada numa área de mata, no Morro Vista Verde, no bairro de Pouso Alegre. Cinco viaturas dos bombeiros permanecem no local do acidente.
Fonte: Priscila Trindade (Agência Estado) - Fotos: Reprodução/TV Vanguarda
A polícia de Araraquara, a 273 km de São Paulo, abriu para apurar a responsabilidade pelo acidente que causou a morte de Milton Aliberti, de 65 anos, atingido na cabeça por um aeromodelo no domingo (20) no Aeroporto Santos Dumont, que fica na cidade.
Um homem de 33 anos pilotava um avião modelo Albatroz e atingiu Milton Aliberti quando ele atravessava a pista.
Aliberti era fundador e presidente do clube de aeromodelismo. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu em decorrência de um traumatismo craniano.
Segundo testemunhas, ele avisou que estava entrando na pista, como mandam as regras do clube, mas o rapaz que manobrava um dos aviõezinhos não conseguiu desviá-lo e ele acabou atingindo Aliberti.
O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. “É investigado o aspecto da segurança do local, e as pessoas envolvidas com esse procedimento”, explicou o delegado Antônio Luiz de Andrade. O rapaz que controlava o equipamento deve ser ouvido pela polícia na próxima semana.
O aeromodelo foi apreendido, e vai ficar em poder da polícia até que o laudo da perícia sobre o acidente seja concluído. O modelo ficou com a parte da frente destruída e o motor se deslocou com o impacto.
O aparelho pesa quatro quilos e pode alcançar 120 km/h. Especialistas calculam que a essa velocidade, a violência do impacto seria de 140 quilos.
Fonte: G1 (com informações do Bom Dia São Paulo) / Jornal da Cidade de Bauru - Foto: Daniel Barreto (Tribuna Impressa)
Fonte: Fabiana Leal (Terra) - Foto: Embraer/Divulgação