quarta-feira, 12 de julho de 2023

Aconteceu em 12 de julho de 1961: 72 mortos na queda do voo 511 da ČSA em Marrocos


O voo CSA OK-511 foi um voo internacional de passageiros de Praga, na antiga Tchecoslováquia, para Conakry, em Guiné com paradas em Zurique (Suíça), Rabat (Marrocos) e Dakar (Senegal).

Um Ilyushin Il-18V da CSA similar ao envolvido no acidente
O avião Ilyushin Il-18V, prefixo OK-PAF, da CSA Ceskoslovenské Aerolinie, uma companhia aérea de bandeira da atual República Tcheca, partiu de sua primeira escala em Zurique, na Suíça, às 20h43, do dia 11 de julho de 1961 em direção a sua segunda escala, em Rabat, no Marrocos.

Levando a bordo 64 passageiros e oito tripulantes, a aeronave cumpriu o trajeto transcorreu sem intercorrências até a aproximação de seu destino final. À 01h00, já no dia 12 de julho de 1961, a aeronave entrou em contato com a Sale Tower e solicitou informações meteorológicas. A torre respondeu: "visibilidade de 10 m (30 pés), neblina no solo, céu claro."

A tripulação então avisou que se dirigia a Casablanca, como alternativa. À 01h06 a aeronave deu posição como 5 milhas do Aeroporto Casablanca-Anfa (CAS), solicitou permissão para descer e pediu instruções de pouso. A aeronave foi solicitada a fazer uma chamada quando estivesse na perna do vento. 

Quatro minutos depois, o voo foi solicitado a chamar quando na aproximação final e foi informado que ele era o número um em pouso, o vento de superfície era 040° a 4 nós. O piloto respondeu que ligaria quando estivesse na estação de alcance. 

A aeronave sobrevoou o aeroporto à 01h13, e três minutos depois o piloto deu sua altitude como 400 m (1300 pés) e indicou um teto de 150 m (500 pés). O voo foi informado de que a nuvem era 7/8, teto 140-150 m (450 a 500 pés). 

Três minutos depois, as condições eram 7/8, 100 m (330 pés). À 01h22, a aeronave solicitou permissão para - se possível - pousar no Aeroporto Casablanca-Nouasseur (CMN), e a torre pediu que ele aguardasse. Dois minutos depois, a aeronave foi questionada sobre quanto combustível ainda restava. A tripulação respondeu que tinha o suficiente para 90 minutos. 

Durante o tempo em que o controle da Anfa estava transmitindo este pedido às autoridades americanas em Nouasseur, a aeronave caiu à 01h25, em linha com a pista 03, a cerca de 8 milhas de sua cabeceira, matando todas as 72 pessoas a bordo.


Na busca pela causa do acidente, nenhuma das premissas, ou seja, falha de material, falha elétrica, manobra abrupta para evitar outra aeronave e condições climáticas desfavoráveis, satisfez a comissão de investigação como sendo uma causa definitiva do acidente. 

O último motivo, no entanto, embora improvável à primeira vista, poderia ser responsável pelo acidente se a tripulação avisada da deterioração do tempo pela torre da Anfa tivesse decidido aproveitar a visibilidade parcial (do solo) entre as nuvens estratos e tivesse tentado um descida rápida em condições desfavoráveis.


Em 28 de março de 1961, outro Ilyushin Il-18 operando no mesmo voo , o ČSA OK-511, caiu perto de Nuremberg , Alemanha, matando todos os 52 passageiros e tripulantes a bordo.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN e baaa-acro

Aconteceu em 12 de julho de 1953: A queda do voo 512 da Transocean Air Lines no Oceano Pacífico


Em 12 de julho, o Douglas DC-6B, prefixo N90806, da Transocean Air Lines (foto abaixo), realizava o voo 512, de Guam para Oakland, na Califórnia, com escala em Wake Island e Honolulu, no Havaí.

A aeronave partiu de Guam às 00h04 GMT e chegou à Ilha Wake às 05h39 sem incidentes. Depois de embarcar um passageiro adicional, perfazendo um total de 50 passageiros e oito tripulantes a bordo, o voo 512 partiu às 06h58 para um voo estimado de nove horas. 

Douglas DC-6N90806, da Transocean Air Lines, o avião envolvido no acidente
A aeronave transmitiu por rádio um relatório de posição de 100 milhas náuticas às 07h29 e outro relatório de posição programado às 08h29 ( 19°48′N 171°48′E ).

Quando o voo 512 perdeu seu próximo relatório de posição programado, um alerta foi emitido pela Ilha Wake às 10h01. Uma aeronave próxima relatou ter visto um sinalizador verde a caminho de Honolulu aproximadamente às 08h41. 

Um aviso preliminar de acidente foi registrado às 16h43. Em 24 horas, uma lista completa do manifesto de passageiros e tripulação da aeronave foi publicada em um jornal da Califórnia. 

A Marinha dos Estados Unidos despachou 19 navios de Pearl Harbor, incluindo o USS Epperson e o USS Walker, junto com 12 aviões P2V Neptunes da Marinha dos EUA.

Em 13 de julho de 1953, às 06h08, o USNS Barrett relatou destroços e um bote salva-vidas inflado vazio do voo 512 em 19°49′N 172°25′E. Apoio de busca adicional foi convocado para a área, no Oceano Pacífico a cerca de 630 km (340 milhas náuticas) a leste da Ilha Wake.

Às 20h44, o Barrett relatou a descoberta de corpos na água a 19°55'N 172°18'E e, 14 corpos foram recuperados. Onze corpos adicionais foram localizados, mas não puderam ser recuperados devido ao mar agitado e à presença de tubarões. A busca foi encerrada às 00h00 do dia 15 de julho de 1953. Todos os 58 passageiros e tripulantes a bordo morreram. 


A fuselagem não foi recuperada; portanto, conclusões sobre falha mecânica ou estrutural não podem ser feitas. A aeronave havia recebido manutenção e reparos regulares e não houve reclamações de problemas mecânicos. Com base nos corpos e destroços recuperados, não houve indícios de incêndio em fuga e o impacto ocorreu com muita força. Os registros de manutenção e inspeção não eram dignos de nota.

O projeto do Douglas DC-6A prevê o armazenamento de combustível nas asas da aeronave. Sequências precisas para carregamento de combustível foram estabelecidas pelo fabricante para não exceder as limitações do projeto e colocar estresse excessivo na fuselagem. Foi determinado que o combustível foi carregado corretamente em Guam.

Outra aeronave comercial voando aproximadamente 30 milhas ao norte da rota programada para o voo 512 relatou “uma extensa área de tempestade acompanhada de forte turbulência foi encontrada”. O briefing meteorológico fornecido ao voo 512 antes da partida não indicou nenhuma turbulência significativa. 

Uma sabotagem chegou a ser considerada e foi posteriormente descartada. Dada a falta de evidências físicas, o Civil Aeronautics Safety Bureau não conseguiu determinar a causa provável do acidente.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN e baaa-acro

Aconteceu em 12 de julho de 1951: O Desastre aéreo de Aracaju - Acidente causa a morte do Governador do RN

Uma renderização de um DC-3 da empresa Loide Aéreo Nacional
O Desastre aéreo de Aracaju foi um acidente aéreo ocorrido em 12 de julho de 1951. Durante a execução dos procedimentos de pouso por instrumentos, um Douglas C-47 Skytrain da empresa Linhas Aéreas Paulistas se chocou com uma árvore localizada a 3 km da pista do aeroporto de Aracaju. No choque morreram todos os 33 ocupantes da aeronave.

O Douglas C-47 Skytrain era uma das versões militares do Douglas DC-3. Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 10 mil aeronaves desse modelo foram fabricadas. Após o fim do conflito, tornaram-se inúteis para o exército americano, sendo assim vendidas como material excedente de guerra para serem convertidas em aeronaves de uso civil por centenas de empresas aéreas do mundo. 

Após receber autorização para operar em território nacional, as Linhas Aéreas Paulistas acabaram adquirindo cinco aeronaves Douglas C-47 Skytrain que foram entregues em 1946. 

A aeronave envolvida no acidente era o Douglas C-47B-13-DK (DC-3), prefixo PP-LPG, da Linhas Aéreas Paulistas - LAP, fabricada em 1944, tendo o número de série 14822/26267.

O Douglas C-47 decolou  às 4h15min da manhã no aeroporto do aeroporto de Parnamirim, próximo a Natal, no Rio Grande do Norte, operando para o Lóide Aéreo Nacional, levando a bordo 28 passageiros e cinco tripulantes, com destino ao Rio de Janeiro, a então Capital Federal (em momento de transição para Brasília).

Um dos passageiros a bordo da aeronave era o então governador do Rio Grande do Norte Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia (foto ao lado). A viagem do governador potiguar tinha como destino a Capital Federal, onde iria tratar de assuntos políticos e buscar recursos para minimizar os efeitos da seca. 

Após fazer breves escalas em Recife e Maceió, preparava-se para a próxima escala em Aracaju. Chovia forte na capital sergipana, o que dificultava a aterrissagem. Por conta das condições meteorológicas desfavoráveis, a tripulação optou por efetuar um pouso guiado por instrumentos e NDB. 

Às 9h, durante a tentativa de pouso, uma das asas da aeronave se chocou com uma árvore localizada às margens do Rio do Sal, a cerca de 3 km da cabeceira da pista. Com o choque, a aeronave caiu ao solo, despedaçando-se em seguida. Os cinco tripulantes e os vinte e oito passageiros tiveram morte instantânea.

Jornal Folha da Manhã
Por conta da chuva forte e de a área da queda ser de difícil acesso, as equipes de resgate alcançaram a região dos destroços apenas 11 horas depois da queda.

No dia 12 de julho de 1951, uma quinta feira, por volta das 11h e 30min, o comandante da Base Área de Natal entregou ao vice-governador e governador em exercício do Estado do Rio Grande do Norte, Sylvio Pedroza, um telegrama proveniente do comandante da Base área de Aracajú. O teor da comunicação era o seguinte:

"Informo que o avião PP-LPG após sobrevoar as 8h e 30min este campo caiu no rio do sal em sobrado distante do aeroporto três quilômetros tendo perecido todos os tripulantes e passageiros ignorando-se os números vistos que os mortos se encontram presos aos destroços. Avião completamente danificado. – (a) Comte. Miranda." (TELEGRAMA. 12/7/1951. Arquivo Digitalizado de Dix-Sept Rosado. Imagem 22)

Minutos após o recebimento desse telegrama, o vice-governador Sylvio Pedroza recebeu outro telegrama do Governador de Sergipe comunicando que havia caido, nas imediações de Aracajú, um avião da empresa Linhas Áreas Paulistas (LAP) e que todos os passageiros estavam mortos. No mesmo telegrama perguntava se o Governador DixSept Rosado estava no avião.

Jornal do Brasil, 13 de Julho de 1951
No momento em que o vice-governador recebia os telegramas, na cidade de Natal já podia ser confirmada a notícia captada por rádio-amadores desde as primeiras horas da manhã: o avião que conduzia o governador do Rio Grande do Norte não encontrou condições de pouso em Aracajú e terminou caindo no Rio do Sal, situado a três quilômetros da capital de Sergipe.

A morte do governador Dix-Sept Rosado causou grande comoção no Rio Grande do Norte, tendo o mesmo sido sepultado com honras de chefe de estado. Sua viagem ao Rio era oficial e tinha como objetivo firmar um convênio com o Banco do Brasil para a execução de obras de melhoria do saneamento de Natal. 

Monumento erguido em homenagem a Dix-Sept Rosado na Praça Vigário Antônio Joaquim,
na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte
Passados treze dias de sua morte, o distrito mossoroense de Sebastianópolis recebeu o nome de Governador Dix-Sept Rosado. Anos depois o distrito seria elevado à categoria de município.

A investigação do acidente determinou que o piloto em comando decidiu completar a aproximação sob VFR enquanto IFR prevalecia devido às más condições climáticas e baixa visibilidade.

Após a Segunda Guerra Mundial, a aviação nacional cresceu de forma vertiginosa, sendo que os investimentos em equipamentos modernos de navegação e treinamento de pessoal técnico não acompanharam esse crescimento. 

Com a navegação aérea baseada em equipamentos obsoletos e na fragilidade do NDB (que era suscetível a falhas por conta de interferências eletromagnéticas causadas por raios, antenas de rádio etc.) e cartas aéreas obsoletas, além de tripulações mal treinadas e pressionadas a cumprir horários cada vez mais apertados, os acidentes se tornaram frequentes. Isso, porém, não impediu o crescimento da aviação nacional.

Essa foi a quinta aeronave perdida em acidente pelas Linhas Aéreas Paulistas nos seus sete anos de operação, atestando a precariedade de suas operações. Com isso restaram apenas duas aeronaves, o que impedia o cumprimento de sua concessão. Dessa forma, o desastre aéreo de Aracaju causou a falência da empresa, cujas aeronaves restantes foram adquiridas pelo Lóide Aéreo Nacional.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia, ASN e Biblioteca Nacional

Aconteceu em 12 de julho de 1949: A queda do voo 897R Standard Air Lines na Califórnia (EUA)

O avião Curtiss C-46E-1-CS Commando, prefixo N79978, da Standard Airlines (foto acima), partiu para realizar o voo 897R, que se originou em Nova York com destino a Long Beach, na Califórnia, com escalas em Chicago, Illinois, Kansas City, Kansas, Albuquerque, Novo México e Burbank, na Califórnia.

Uma mudança de tripulação foi feita em Kansas City. A partida de Kansas City foi às 23h21 do dia 11 de julho, e o voo prosseguiu em condições de trovoada para Albuquerque onde chegou sem intercorrências. 

A partida de Albuquerque, no Novo México, aconteceu às 04h24 horas do dia 12 de julho de 1949, com 44 passageiros, incluindo dois bebês; 4 membros da tripulação, 875 galões de gasolina e 60 galões de óleo, e com autorização visual para regras de voo. 

O peso total no momento da partida era de 39.746 libras, que estava dentro do peso bruto certificado da aeronave, e toda a carga descartável foi devidamente distribuída de forma que o centro de gravidade da aeronave estivesse dentro dos limites certificados. 

Depois de sair de Albuquerque, turbulência considerável e condições de tempestade foram encontradas antes que o tempo claro entrasse. Às 07h22 o voo contatou Riverside, Califórnia, INSAC, informou que às 07h20 estava sobre Riverside a 9.000 pés, 500 no topo, e solicitou um relatório superior 2 para a vizinhança de Burbank (cerca de 67 milhas a oeste), que foi dado como 2.200 pés 

A aeronave estava voando em voo nivelado com o câmbio abaixado, em uma abordagem ILS para o Terminal Aéreo Hollywood-Lockheed (hoje chamado de Aeroporto de Burbank) em uma manhã de terça-feira. 

Às 7h36, a aeronave foi autorizada a pousar em Burbank. Depois disso, não houve nenhuma outra comunicação do voo.

A aeronave desceu em uma névoa irregular abaixo da altitude mínima permitida e sua ponta de asa direita atingiu a encosta de uma colina a 1.890 pés acima do nível do mar, puxando o avião cerca de 90 graus. 

O C-46 atingiu o solo e saltou 300 pés no ar antes de cair em Chatsworth, na Califórnia, cerca de 430 pés abaixo da crista de Santa Susana Pass, ao norte do reservatório de Chatsworth, matando 35 das 48 pessoas a bordo, sendo as vítimas fatais 32 passageiros e três tripulantes.


Os destroços do avião foram localizados 17 minutos após o acidente por outro avião, um DC-3 da California Central Airlines, que realizava o voo 81 com o mesmo destino.

Entre os sobreviventes estava a atriz Caren Marsh Doll. Ela lembrou: "Eu ouvi gritos e um fogo crepitando. Então eu me lembro de que uma mulher agarrou meu braço. Ela era maravilhosa. Eu a ouvi dizer 'Vamos sair daqui'. Ela me arrastou para fora do avião e para os arbustos."

A atriz Caren Marsh, à esquerda, em sua cama de hospital após sobreviver ao acidente aéreo e, à direita, 50 anos depois, em 27 de julho de 1999, segurando uma cópia da primeira página do Los Angeles Times de 13 de julho de 1949 (Fotos: Los Angeles Times Archive/ UCLA; David Bohrer)
Foi originalmente relatado que uma briga ocorreu entre dois passageiros do sexo masculino. No entanto, os sobreviventes afirmaram posteriormente que a briga não foi a causa do acidente, mas sim baseada em erro do piloto.


relatório do CAB afirmou: "Este acidente foi causado exclusivamente pelo piloto voluntariamente indo abaixo da altitude mínima prescrita e descendo para o céu nublado."


A Standard Air Lines operava voos regulares de passageiros de baixa tarifa entre Burbank, Long Beach e Oakland na Califórnia e Nova York (Newark) via Kansas City e Chicago. Os aviões utilizados eram DC-3s e C-46s. O N79978 era um ex-C-46E-1-CS (43-47410) adquirido pela Standard em abril de 1948.


Devido a violações dos regulamentos, a Standard Air Lines foi condenada a cessar as operações não programadas e se fundiu com a Viking Air Lines para formar a North American Airlines logo depois.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN e baaa-acro

Aconteceu em 12 de julho de 1945: A colisão do voo 45 da Eastern Air Lines x A-26 Invader da Força Aérea dos EUA


Em 12 de julho de 1945, o avião Douglas DC-3-201C, prefixo NC25647, da Eastern Air Lines, levando 20 passageiros e quatro tripulantes a bordo, que realizava o voo 45 do Aeroporto Nacional de Washington DC (DCA/KDCA), para o Aeroporto Metropolitano de Columbia (CAE/KCAE), na Carolina do Sul, ambos nos Estados Unidos, colidiu com o avião militar Douglas A-26C-35-DT Invader, número de cauda 44-35553, da Força Aérea do Exército dos EUA, que realizava um voo de treinamento fora do Campo Aéreo do Exército de Florence, no estado da Carolina do Sul.

O acidente ocorreu a ~3100 pés, 11,9 milhas de Florence, na Carolina do Sul, sobre a comunidade de Lamar, às 14h36 horas. 

A barbatana vertical do A-26 atingiu a asa de bombordo do avião de passageiros, deslocando o motor do DC-3, que então cortou a fuselagem. A cauda do A-26 se partiu e dois tripulantes saltaram de para-quedas, mas apenas um sobreviveu.

Os tripulantes do bombardeiro eram o Cpl. Robert B. Clapp e o Cpl. Raleigh B. Allbaugh Jr., ambos de Oklahoma City, em Oklahoma. O nome do tripulante sobrevivente não foi divulgado devido à censura durante a guerra.

O piloto do DC-3 conseguiu pousar de barriga em um milharal após uma descida de 20 a 30 segundos. 

Apenas um passageiro do total de 20 a bordo morreu: um menino de dois anos que sofreu ferimentos na cabeça. Ele morreu enquanto era transportado para um hospital em Florence, na Carolina do Sul. Sua mãe e duas outras pessoas ficaram gravemente feridas e também foram levadas para o mesmo hospital.

Um DC-3 da Eastern Air Lines semelhante ao envolvido no acidente
De acordo com o jornal "The State" de 13 de julho de 1945 (página 1), o escritório de relações públicas do Campo Aéreo do Exército de Florence emitiu ontem à noite a seguinte declaração:

"Um DC-3 da Eastern Air Lines, com destino a Miami a partir de Washington, escapou milagrosamente da destruição às 2h45 desta tarde, quando seu piloto sênior, GD Davis, de Miami, Flórida, trouxe seu navio avariado para um pouso seguro após um pouso no ar colisão com uma embarcação militar bimotor. Houve três mortes, duas delas militares, mas, exceto pelo manejo magistral de seu avião pelo piloto Davis, é quase certo que os 17 passageiros e três tripulantes do avião também teriam morrido. Até que os parentes mais próximos sejam notificados, os nomes das vítimas foram retidos."

Um Douglas A-26 Invader semelhante ao envolvido no acidente
O acidente ocorreu aproximadamente dez milhas a oeste de Darlington, na comunidade de Syracuse. De relatos de testemunhas oculares, incluindo depoimentos de Davis e NL Martindale, copiloto do avião, os dois aviões colidiram durante o voo a uma altitude de aproximadamente 3.000 pés com o avião descendo em preparação para um pouso em Columbia.

O piloto do DC-3, Sr. Davis, disse que nem ele nem seu copiloto viram o bombardeiro até pouco antes da queda no ar. Os passageiros do avião também não conseguiram ver o bombardeiro. 

Na colisão, o motor esquerdo do avião foi arrancado e a fuselagem foi seriamente cortada logo atrás da cabine do piloto. Apesar dos danos ao avião, Davis manteve o controle total do voo e trouxe sua nave para um pouso de emergência.


Com base nas evidências disponíveis neste momento, o Conselho de Segurança determinou que a causa provável deste acidente foi a falha de cada piloto em ver a outra aeronave a tempo de evitar a colisão. Os fatores que contribuíram foram o desvio do piloto do DC3 da via aérea nas proximidades de uma base ativa da USAAF e sua falta de vigilância, e a continuação do piloto do Exército em uma manobra que restringiu sua visão em uma área não reservada para tais manobras.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia e ASN

Helicóptero cai perto do Monte Everest e mata seis pessoas

Turistas estavam a bordo do helicóptero, segundo autoridades locais.

Os triângulos representam os dois picos do Monte Everest, o mais alto do mundo (8,848m),
na fronteira do Nepal com o Tibete (Foto: shrimpo1967/Papa Lima Whisley/Flipar)
Seis pessoas morreram nesta terça-feira, 11, em um acidente de helicóptero no Nepal, próximo do Monte Everest. As vítimas são cinco turistas mexicanos e um piloto nepalês. O acidente aéreo aconteceu pouco depois da decolagem, segundo as autoridades locais.

O helicóptero Airbus Helicopters H125 Ecureuil (AS 350B3e), prefixo 9N-AMV, da companhia Manang Air, decolou em Surke, perto de Lukla, na região do Everest, às 10h04 locais (1h19 de Brasília) e deveria seguir até a capital nepalesa, Katmandu, mas perdeu contato depois de 10 minutos da viagem.

Segundo a agência de notícias AFP, seis corpos foram encontrados no local de acidente, conforme informou Gyanendra Bhul, da Autoridade da Aviação Civil.

O funcionário da Manang Air, Raju Neupane, confirmou à agência que tratavam-se de cinco turistas e um piloto.

Corpo de uma das vítimas chega a hospital no Nepal
O Nepal é conhecido pelos frequentes problemas de segurança na aviação. Há menos de seis meses, um acidente com um avião foi registrado no oeste do território, que matou 72 pessoas que estavam a bordo da aeronave.

As pistas remotas e de difícil acesso, além da neve, são desafiadoras para os pilotos, inclusive veteranos. O clima instável do Nepal também apresenta riscos, assim como a falta de manutenção das pistas e a falta de treinamento dos pilotos locais.

A União Europeia (UE) proibiu que as companhias nepalesas entrem em seu espaço aéreo.

Via Terra e ASN

Avião perde o controle, sai da pista e se choca contra muro na Somália; vídeo

Acidente foi registrado por uma câmera de monitoramento do aeroporto; aeronave tinha 30 passageiros e quatro tripulantes a bordo.


O avião Embraer EMB-120 Brasilia, prefixo 6O-AAD, da Halla Airlines, sofreu um acidente nesta terça-feira (11) ao tentar pousar de um voo doméstico na Somália nesta terça-feira. Com trinta passageiros e quatro tripulantes a bordo, a aeronave da Halla Airlines perdeu o controle, saiu da pista e colidiu contra o muro.


Em nota à imprensa local, a Autoridade de Aviação Civil da Somália (Scaa) informou que duas pessoas ficaram feridas. Agora, investigações buscam apurar as causas do acidente, que foi registrado por uma câmera de monitoramento do aeroporto.


À imprensa local, o ministro dos Transportes e Aviação do governo da Somália, Fardowso Osman Igal, negou que os ex-primeiros-ministros do país Omar Abdirashid Ali Sharmarke e Abdiweli Mohamed Ali estivessem no avião. A informação circulava nas redes sociais.

— Os ex-primeiros-ministros estão em outro avião que não fez escala — esclareceu ele.


Via O Globo e ASN - Imagens: Reprodução

Piloto pede para passageiros desembarcarem de avião: 'Pesado demais'


O piloto de um avião da EasyJet pediu para que alguns passageiros desembarcassem da aeronave, que estaria "pesada demais" para voar em segurança. O caso ocorreu na quinta-feira passada (6) e repercutiu nas redes sociais.

O piloto do voo pediu que alguns passageiros se voluntariassem e desembarcassem do avião para que a viagem ocorresse com segurança. Durante o comunicado, o piloto afirma que as condições climáticas não estavam boas o suficiente para que o avião decolasse com o peso que carregava.

Dezenove passageiros desceram, e receberam compensação de 500 euros cada (cerca de R$ 2.700). A informação é do Liverpool Echo.

O voo ia da ilha de Lanzarote, que faz parte do arquipélago das ilhas Canárias, à cidade de Liverpool, na Inglaterra. O atraso foi de aproximadamente uma hora e meia para os que não desceram.

Um dos passageiros gravou o recado do piloto e postou no TikTok. Assista o vídeo acima.

Via UOL

Anac cria canal de WhatsApp para resolver transtornos em aeroportos e aviões

Os problemas com as companhias aéreas, entretanto, seguirão sendo tratados diretamente com as empresas.


Alguns dos transtornos comuns em viagens de avião poderão ficar um pouco mais fáceis de serem resolvidos no Brasil. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão máximo do transporte aéreo do País, agora conta com um canal de WhatsApp para atender à população.

Pelo número (61) 9 9155-4663 é possível solicitar informações e esclarecer dúvidas sobre o serviço aéreo nacional. A promessa é de que o atendimento automatizado funcionará 24 horas e responderá aos principais temas relacionados a passageiros e companhias aéreas.

A interação com os atendentes, entretanto, será diária, mas terá um horário de funcionamento menor: das 8h às 20h. Segundo a Anac, o novo canal foi criado para facilitar o acesso à informação pelo cidadão, já que o WhatsApp é uma ferramenta de comunicação amplamente utilizada pela população.

A Anac explicou que o novo canal é um recurso rápido de tira-dúvidas. Se o usuário entender que seu questionamento não foi contemplado ou se desejar fazer uma denúncia, reclamação, sugestão ou elogio, os atendentes irão fazer o registro na plataforma Fala.Br e encaminhá-lo às áreas técnicas da ANAC para análise e resposta.

Mas vale destacar que reclamações específicas sobre problemas com companhias aéreas devem ser direcionadas diretamente às empresas ou por meio do www.consumidor.gov.br. A Anac apenas monitora as demandas registradas na plataforma, assim como a Secretaria Nacional do Consumidor, os Procons, as Defensorias Públicas, os Ministérios Públicos e os Tribunais de Justiça.

Coreia do Norte acusa EUA de usar avião espião e promete reagir a 'provocação'

Segundo comunicado, aeronave sobrevoou águas da zona econômica exclusiva do país, nesta segunda-feira (10). Suposta 'invasão' teria acontecido oito vezes.

Exercício aéreo dos Estados Unidos com a Coreia do Sul em foto de arquivo,
feita em dezembro de 2022 (Foto: Ministério da Defesa/Reuters)
A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de terem usado um avião espião para sobrevoar águas da zona econômica exclusiva do país, nesta segunda-feira (10). Um comunicado publicado pela agência norte-coreana KCNA afirmou que o país reagirá ao que chamou de "provocação".

O comunicado é assinado por Kim Yo Jong, vice-diretora de departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia e irmã do líder Kim Jong-Un.

A agência noticiou que o suposto avião militar "espião" sobrevoou oito vezes as águas que fazem parte da zona econômica exclusiva do país. Kim disse que os Estados Unidos enfrentarão um "voo muito crítico" se insistirem na "invasão ilegal".

"Se os EUA ainda não perceberam que o perigo está chegando diretamente a eles, desrespeitando o aviso da Coreia do Norte, a Coreia do Norte não é culpada por isso", diz o comunicado.

"Além disso, mesmo que eles sofram um desastre, será um resultado natural de seus atos."

A mídia estatal disse que os Estados Unidos voltaram a sobrevoar a área mesmo após uma ação da Força Aérea da Coreia do Norte.

A zona a qual os Estados Unidos teriam sobrevoado ficam a 435 km da costa leste do país e a 276 km da costa sudeste.

Zonas econômicas exclusivas são áreas marítimas que se estendem a 200 milhas náuticas (370 km) após a faixa de água ainda considerada parte do território de um país, que é de 12 milhas (22 km).

Conforme a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, as zonas exclusivas garantem a um país o direito de exploração de recursos, mas não conferem soberania sobre a superfície da água ou sobre o espaço aéreo acima dela.

Via g1

terça-feira, 11 de julho de 2023

A tragédia de avião que matou o 'caçador de comunistas' de Vargas, há 50 anos

Acidente com voo da Varig deixou 122 vítimas fatais; piloto sobreviveu mas morreu em outro desastre aéreo depois, e único passageiro a escapar, hoje, dá palestras motivacionais.

O voo 820 da Varig após acidente em 11 de julho de 1973, em Paris (Foto: Reprodução)
O voo 820 da Varig partiu do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, e realizou uma viagem tranquila até os seus instantes finais. Quando o Boeing 707 já estava em procedimento de descida, bem perto de Paris, na França, uma fumaça começou a tomar conta do avião. Segundo considerações posteriores, um incêndio havia iniciado em um dos banheiros da parte traseira, provavelmente porque alguém largou um cigarro aceso na lixeira. A tripulação tentou apagar o fogo, mas não conseguiu.

Com a aeronave em chamas, o piloto Gilberto Araújo se viu obrigado a fazer um pouso de emergência, aterrissando "de barriga" em uma plantação de repolhos, a apenas seis milhas do Aeroporto de Orly, na capital francesa. Assim, o comandante impediu a queda do avião sobre um vilarejo 200 metros à frente. Mas, naquela quarta-feira, 11 de julho de 1973, há 50 anos, 123 pessoas morreram, a maioria delas intoxicadas pela fumaça antes mesmo do pouso forçado. Apenas 11 a bordo sobreviveram.

Quase todas as vítimas fatais eram brasileiras. Entre elas, o cantor Agostinho dos Santos, que fez sucesso com as canções "Manhã de Carnaval" e "Felicidade", do filme "Orfeu Negro", a socialite Regina Lecléry, o velejador Jörg Bruder e o então presidente do Congresso Nacional, senador Filinto Müller, que havia se tornado famoso no Brasil durante a ditadura do Estado Novo, como chefe de polícia de Getúlio Vargas, responsável por prender e torturar opositores do regime, nos anos 1930.

O senador Filinto Müller, ex-chefe da Polícia de Vargas, em 1959 (Foto: Arquivo/Agência O Globo)
Matogrossense de Cuiabá, Müller se mudou jovem para o Rio, onde iniciou uma carreira como militar. Nos anos 1920, integrou o movimento tenentista, participou da Revolta Paulista de 1924 e até da Coluna Prestes, que se opunha ao presidente Arthur Bernardes e à República Velha. Contudo, ao tentar começar uma deserção coletiva, foi descoberta e expulsa a mando do próprio Luís Carlos Prestes, que o chamou de covarde e indigno, em 1925. A "vingança" de Muller se concretizaria anos depois.

Em 1933, Müller se tornou chefe da Polícia do Rio, que na época era a capital do Brasil. Como capanga do presidente Getúlio, o matogrossense coordenava um aparato de repressão para perseguir opositores do governo. Em 1935, após a Intentona Comunista, ele se tornou um caçador dos líderes da revolta. Seus esforços levaram à prisão de Luís Carlos Prestes e da mulher dele, a militante judia Olga Benário, que depois seria deportada por Vargas à Alemanha nazista, onde ela foi executada no Holocausto.

Após o fim do Estado Novo, Muller entrou para a política e foi senador eleito quatro vezes, a partir de 1947. Com o golpe militar de 1964, o ex-chefe da polícia se filiou à Arena, partido de sustentação da ditadura. Ele foi um apoiador de primeira hora do Ato Institucional 5 (AI-5), que inaugurou o período de mais violência do regime se tornou presidente da lenda em 1969. No voo 820 da Varig, ele morreu ao lado de sua mulher, Consuelo, e de um neto chamado Pedro, que viajava com o casal.

Dos 11 sobreviventes da tragédia, 10 eram membros da tripulação. Eles só não morreram porque se abrigaram na cabine do piloto e não inalaram muito da fumaça tóxica gerada pelo incêndio. Mas todos escaparam com fraturas ou queimaduras causadas pelo desastre. Os socorristas chegaram menos de 10 minutos depois do acidente. A primeira coisa que o piloto Gilberto Araújo disse ao sair do avião em chamas foi: "Eu sou um homem morto". A profecia, porém, ainda levaria anos pra se concretizar.

Local da tragédia com o voo 820, na França, em 1973 (Foto: Museu dos Bombeiros de Paris)
O comandante sobreviveu e foi condecorado por realizar o pouso em uma plantação, evitando a queda sobre um vilarejo. Mais tarde, porém, Araújo se envolveria em um segundo desastre. Em 1979, ele conduziu um avião cargueiro que saiu de Narita, no Japão, com destino ao Rio, transportando quadros do pintor japonês naturalizado brasileiro Manabu Mabe que estava exposto em uma mostra. Mas o Boeing 707 desapareceu cerca de 30 minutos após decolar. Os destroços jamais foram encontrados.

Único sobrevivente entre os passageiros do voo 820, Ricardo Trajano tinha 21 anos naquele dia 11 de julho. Estava sentado numa poltrona na janela da última recepção. Os assentos ao lado estavam vagos. Quando o incêndio começou, bem perto dele, Trajano se empregado, foi lá pra frente e se deitou no chão da cozinha (área onde são preparados os alimentos e bebidas), bem perto da cabine. Quando disse para ele voltar a seu lugar, ele não obedeceu. Foi essa transgressão que salvou a vida do rapaz.

Colado na cabine, Trajano respirou menos a fumaça tóxica que matou os outros passageiros. Ele foi resgatado pelos socorristas poucos minutos após o acidente. O mineiro, que estava inconsciente e com muitas queimaduras no corpo (o teto do avião desabara devido ao fogo), passou mais de 80 dias internado num hospital. Sua família achou que estava morto, mas ele escreveu um bilhete no leito do hospital, identificando-se, e os pais suspenderam o velório que havia sido encomendado.

"Tenho 63 anos, mas na verdade tenho 42. A data do meu renascimento é 11 de julho de 1973", disse o sobrevivente ao GLOBO numa entrevista em 2015. "Escolher o último lugar foi vital, porque foi lá atrás que começou a fumar . As pessoas que viram sentadas, mas eu falei: 'Não vou ficar'."

Em 1973, Trajano estava viajando de férias. Seu destino final era Londres, considerada a meca dos fãs de rock, na época. Cerca de um ano depois de se recuperar, o estudante mostrou que o acidente não deixou traumas psicológicos e entrou de novo em um avião, para concretizar o sonho de conhecer a capital britânica. Hoje, ele é pai de duas filhas e dá palestras motivacionais, levando a encontros de empresas uma mensagem de superação, destacando o que realmente importa na vida.

Ricardo Trajano e José Ribeiro, passageiro e comissário sobreviventes, em 2015
(Foto: Guito Moreto/Agência O Globo)

Em incidente ao pousar no Aeroporto de Manaus, motores de Boeing 767 ingeriram lonas

O Boeing 767 de matrícula PR-ABB em Manaus
(Imagem ilustrativa – Fonte: canal Plane Spotting Manaus HD)
Um incidente de FOD (Foreign Object Damage, ou Dano Por Objeto Estranho) foi registrado na última quinta-feira, 6 de julho, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus (AM), durante o pouso de um Boeing 767.

Segundo informações obtidas pelo The Aviation Herald, o avião envolvido foi o avião registrado sob a matrícula PR-ABB, um Boeing 767-300F (cargueiro) operado pela brasileira ABSA Aerolinhas Brasileiras, que faz parte do Grupo Latam.

Na ocasião, o grande jato cargueiro pousou no aeroporto amazonense, porém, lonas associadas a obras na pista teriam sido ingeridas por ambos os motores durante o deslocamento do avião, resultando em danos aos propulsores. Fuselagem e trem de pouso também teriam sofrido danos.

Dados das plataformas de rastreamento mostram que o PR-ABB estava realizando o voo 6562, que partiu do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 03h52 da madrugada do dia 6 e pousou em Manaus às 05h57 (horários locais).

A última posição do Boeing 767 captada foi a mostrada na imagem a seguir, porém, não há informações que permitam concluir se foi este o momento do incidente:

(Imagem: FlightRadar24)
Dados meteorológicos dos horários próximos ao do incidente indicam que as condições eram de teto de voo e visibilidade sem restrições (CAVOK):

SBEG 061000Z 00000KT CAVOK 24/24 Q1012=

SBEG 060900Z 33003KT CAVOK 24/24 Q1012=

Segundo NOTAM emitido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) após o incidente, a “pista 11/29 ficou fechada devido a incidente aeronáutico”:

O0561/23 NOTAMN

Q) SBAZ/QMRLC/IV/NBO/A/000/999/0302S06003W005

A) SBEG

B) 2307061150 C) 2307061300

E) RWY 11/29 CLSD DUE TO AERONAUTICAL INCIDENT

Ainda segundo dados do DECEA, os primeiros 900 metros da pista 29 (ou últimos 900 metros da pista 11) e a taxiway B (“Bravo”) estão sendo fechados em certos dias e intervalos de tempo desde 28 de junho para obras, previstas até 26 de setembro.

Até a publicação desta matéria, o Boeing 767 continuava parado no Aeroporto de Manaus, segundo os dados das plataformas de rastreamento online de voos.

Avião de pequeno porte sofre pane, e piloto faz pouso forçado à margem de rodovia no Ceará

O avião havia decolado do aeroporto regional do município de Sousa, na Paraíba, e tinha como destino a cidade de Fortaleza.


Um avião monomotor precisou fazer um pouso forçado nesta terça-feira (11) às margens da rodovia 138, no município de Alto Santo, no interior do Ceará, após problemas por uma pane na aeronave.

O avião havia decolado do aeroporto regional do município de Sousa, na Paraíba, e tinha como destino a cidade de Fortaleza. Conforme informações preliminares, estavam na aeronave apenas o piloto e o copiloto.

O g1 conversou com o proprietário da aeronave, o empresário Carlos Fernandes, de Iguatu, que afirmou que os dois não ficaram feridos.

O avião é um modelo Cessna 182C Skylane, prefixo PT-IGB, é operado pelo Clube de Paraquedismo Skydive Iguatu, segundo informações da Agência Nacional de Avião Civil (Anac).

Via g1

Comissário de bordo passa mal e avião que saiu do Chile rumo à Colômbia faz pouso de emergência no Acre

Samu prestou os primeiros atendimentos ao tripulante, que passa bem. Na manhã de terça, segundo voo desembarcou na capital para levar os passageiros até Bogotá, capital da Colômbia.


Um avião da companhia Avianca fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Rio Branco na madrugada desta terça-feira (11).

A informação é de que o avião saiu de Santiago, no Chile, e fazia a rota rumo a Bogotá, na Colômbia. No momento do pedido para o pouso de emergência, o aeroporto da capital estava fechado, tanto para pouso como para decolagem.

De acordo com a assessoria do aeroporto, o pedido tratou-se em razão de emergência médica de um membro da tripulação.

"Após o pouso, o paciente foi atendido pelo Samu e encaminhado para uma unidade de saúde. O Aeroporto ressalta ainda que todos os procedimentos previstos nos protocolos da aviação foram adotados para garantir o atendimento do passageiro e a segurança do voo", diz a nota.

Ainda segundo informações da assessoria, o ocorrido não causou impacto nas operações do aeroporto, "que seguem ocorrendo normalmente", finaliza.

Na manhã desta terça, outro avião da empresa desembarcou na capital para levar os passageiros até Bogotá.

Estado de saúde do tripulante


Ao g1, a assessoria da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que o comissário teve alta pela equipe médica da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Segundo Distrito na noite desta terça. Ele precisou ficar em isolamento para que exames fossem realizados, procedimento este que é comum em casos de pessoas que vêm de outros países.

"O isolamento é mais um protocolo de uma pessoa que vem de fora, precisou de atendimento médico e ninguém sabe o que tem. Então o protocolo é isolar para fazer o devido atendimento. Até de tarde, ele estava na UPA, esperando fazer avaliação médica para ver se poderia liberar", informou, complementando que se tratava de infecção estomacal.

Vídeo: Entrevista - No caminho árduo para se tornar aviador


Vitor Aprigio esta como muitos jovens, a procura de um lugar ao sol! Com seriedade para estudar e empenho para trabalhar ele segue na luta pelo sonhado breve!

Via Canal Porta de Hangar de Ricardo Beccari

Aconteceu em 11 de julho de 2011: A queda do voo 9007 da Angara Airlines na Rússia


Em 11 de julho de 2011, o turboélice Antonov An-24RV, prefixo RA-47302, da Angara Airlines (foto abaixo), realizava o voo 9007, um serviço doméstico de Tomsk para Surgut, na Rússia. O An-24RV havia sido fabricado em 1975 e, na época, tinha 36 anos e acumulava mais de 48.000 horas de voo. Era movido por dois motores turboélice Ivchenko AI-24 .

O voo IK9007 (reportado também como voo SP5007) decolou do Aeroporto de Bogashevo, em Tomsk, às 10h10 (hora local - UTC+7) com destino ao Aeroporto Internacional de Surgut, com 33 passageiros e quatro tripulantes a bordo.

O Antonov An-24RV, prefixo RA-47302, da Angara Airlines, envolvido no acidente
Por volta das 11h36, enquanto a aeronave estava navegando a 6.000 metros (20.000 pés), um detector de chip magnético sinalizou a presença de partículas no sistema de óleo do motor da porta (esquerda).

O capitão decidiu continuar o voo, mas 8 minutos depois, um cheiro de queimado encheu a cabine e o alarme de incêndio do motor de bombordo foi brevemente ativado. O motor foi acelerado, mas não desligado, e o suprimento de ar de sangria foi fechado.

A tripulação iniciou um desvio para o aeroporto de Nizhnevartovsk e, às 11h52, após uma queda repentina na pressão do óleo e o início de vibrações severas, a tripulação percebeu que o motor estava realmente pegando fogo, momento em que o motor foi desligado e o sistema de supressão de incêndio ativado. 

No entanto, o fogo não se extinguiu e, às 11h56, a tripulação decidiu amerissar imediatamente no rio Ob, a 14 km (8.8 mls) a sudoeste de Strezhevoy, na Rússia. O "pouso" na água foi captado pelo vídeo de segurança abaixo.


Devido às águas rasas e à presença de ondulações no leito do rio, a aeronave foi severamente danificada na amerissagem. Sete das 37 pessoas a bordo morreram. Dezenove pessoas foram tratadas por ferimentos.

O Comitê de Aviação Interestadual (IAC/МАК) da Comunidade de Estados Independentes abriu uma investigação sobre o acidente. Tanto o gravador de voz da cabine quanto o gravador de dados de voo foram recuperados e examinados.


Em agosto de 2011, o West Siberian Transportation Prosecution Office anunciou que a manutenção da aeronave não estava em conformidade com os regulamentos russos e que as verificações de manutenção para o detector de chip magnético foram anotadas no registro técnico da aeronave, mas nunca foram realizadas. Dois funcionários da Angara Airlines foram acusados.

Em dezembro de 2013, o MAK divulgou seu relatório final. Constatou que o incêndio do motor teve origem na falha de um mancal de suporte do rotor do compressor, possivelmente por defeito de fabricação ou remontagem incorreta do motor após a manutenção. 


O relatório também citou como fator contribuinte a aparente relutância do capitão em desligar o motor afetado, apesar de várias indicações anormais, que permitiram que o fogo se desenvolvesse e se tornasse inextinguível.

Os destroços do voo 9007 sendo removidos do leito do rio
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN e baaa-acro