- A tripulação do voo 331 não recebeu um relatório preciso e atualizado sobre as condições da pista de Kingston.
- A tripulação de voo não revisou as opções de abordagem e, como resultado, não estava ciente do alerta de água parada no aeroporto de Kingston e não selecionou a pista mais adequada para o pouso.
- A tripulação de voo decidiu pousar sob forte chuva em uma pista molhada com vento de cauda perto do limite de pouso do vento de cauda.
- A tripulação de voo não utilizou o nível máximo de autobrake ou flaps disponíveis.
- A aeronave pousou a mais de 4.000 pés da cabeceira da pista.
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
Aconteceu em 22 de dezembro de 2009: Voo American Airlines 331 sai da pista na Jamaica e se parte em três pedaços
Aconteceu em 22 de dezembro de 1992: 157 mortos na colisão do voo Libyan Arab Airlines 1103 com um MiG-23
Aconteceu em 22 de dezembro de 1973: 106 mortos em colisão de avião da Sobelair contra montanha em Tânger
Aconteceu em 22 de dezembro de 1969: A queda mortal de um jato na Base Aérea Naval de Miramar (EUA)
Aconteceu em 22 de dezembro de 1959: Voo VASP 026 - O Desastre de Ramos
As aeronaves
Um Vickers 827 Viscount da VASP (Foto: Christian Volpati (AirlineFan.com) |
O FokkerT-21, FAB 0775, similar ao acidentado em Ramos, no Rio de Janeiro, RJ (Foto: Wikipédia via defesaaereanaval.com.br) |
O acidente
Clareira aberta pelos destroços do Viscount na Rua Peçanha Póvoas, no bairro de Ramos |
Investigações
- Falta de rádio no Fokker T-21, o que impedia uma comunicação com a torre de controle do aeroporto do Galeão;
- Inexperiência do piloto do Fokker, que tinha apenas 19 horas de voo;
- Invasão de aerovia destinada a aviação comercial pelo piloto do Fokker;
- Localização inadequada da área de treinamento da FAB, que era muito próxima a área de aproximação e decolagem de aeronaves do aeroporto do Galeão, causando confusão aos pilotos comerciais e aos cadetes da FAB que acabariam invadindo as áreas indevidamente.
Consequências
Rua Peçanha Povoas, em Ramos, onde em 1959 caiu o avião (Foto: Raphael Fernandes/Diário do Rio) |
Hoje na História: 22 de dezembro de 1972: Sobreviventes do 'Milagre dos Andes' são salvos após meses desaparecidos
Em 22 de dezembro de 1972, às 7h30min, os primos Daniel Fernandez e Eduardo Strauch sintonizaram um pequeno rádio. Entre chiados, interferência e um vento forte, escutaram apenas "Fernando Parrado e Roberto Canessa ...". Sem saber se deveriam comemorar ou chorar, ficaram mudos. A notícia poderia ser "foram encontrados vivos" ou "foram encontrados mortos".
Os primos estavam junto aos destroços do avião Fairchild da Força Aérea Uruguaia, a 3,5 mil metros de altitude, no gélido Valle de las Lágrimas, na fronteira entre Chile e Argentina. A aeronave caíra havia 71 dias. Dos 45 passageiros e tripulantes, 29 morreram. Fernández, Strauch e outros 12 sobreviventes esperavam por notícias de Fernando Parrado e Roberto Canessa, que tinham se arriscado pelos paredões de neve em busca de resgate. Levavam punhados de carne humana congelada.
O desempenho da dupla, que partira havia 10 dias após duas tentativas frustradas, significava vida ou morte para os demais, debilitados e abrigados na traiçoeira fuselagem do avião. A eles, restava preservar os corpos dos colegas - única fonte de nutrientes do grupo - com a neve que logo derreteria com a chegada do verão.
- Sempre que recebíamos um sim, havia um grande não por trás. Então, não alertamos os demais - recorda Fernández, que relatou trechos de sua experiência a Zero Hora, por telefone desde Montevidéu, onde moram 14 protagonistas do chamado Milagre nos Andes.
Em outra emissora, escutaram Ave Maria. Era um sinal, comentaram. Em seguida, veio a confirmação: Parrado e Canessa estavam vivos, e ajuda estava a caminho. A dupla havia resistido à epopeia do local do acidente até a localidade chilena de Los Maitenes.
Na montanha, houve festa. Coletaram objetos como suvenires da sociedade que criaram para sobreviver, como plaquinhas de "Exit" (saída) do avião, que fitavam à noite e durante os três dias presos após uma avalanche.
- Às 12h30min, escutamos o ruído dos helicópteros. Ruído que tanto tínhamos imaginado - descreve Strauch. Ele ainda embarga a voz pela emoção, 40 anos depois:
- Lembro de tudo como se fosse ontem. Estávamos muito perto do Natal, e era insuportável pensar em passar o Natal lá.
A operação de resgate foi delicada. Os helicópteros despontaram de baixo para cima, esquivando-se dos picos da cordilheira por uma estreita passagem. Metade do grupo embarcou. O restante aguardou até o dia seguinte.
A região virou atração turística. Há expedições nos meses de verão partindo de um lugarejo próximo a San Rafael, na Argentina. São três a quatro dias a cavalo para avistar vestígios do avião e a cruz onde, mais tarde, os restos dos que morreram foram enterrados. Strauch voltará pela 13ª vez ao local em janeiro para "se conectar com a montanha", conforme relata.
Hoje, 22 de dezembro, como fazem todos os anos, o grupo terá um novo reencontro. Já não são 16, mas 160, com familiares. Fernández, que como os demais viaja o mundo contando o que aprendeu nos Andes, descreve o sentimento ainda vivo da "sociedade da montanha", na qual ninguém se salvaria sozinho:
- Não somos nem amigos nem irmãos. Somos mais do que as duas coisas juntas.
Clique no link abaixo e leia a história completa:
Aconteceu em 13 de outubro de 1972: Voo Força Aérea Uruguaia 571 - O Milagre nos Andes
Por Jorge Tadeu (com gauchazh)
Hoje na História: 22 de dezembro de 1949 - Primeiro voo do caça North American F-86 Sabre
Em 22 de dezembro de 1949, o piloto de teste George S. Welch, da North American Aviation, Inc., fez o primeiro voo do YF-86D Sabre, número de causa 50-577 (c/n 164-1), na Base Aérea de Edwards, no alto deserto de Sul da Califórnia, nos EUA.
Baseado no caça diurno F-86A, o F-86D (originalmente designado YF-95) era um interceptor para todas as condições meteorológicas equipado com radar e armado com foguete. Seu primeiro voo ocorreu apenas nove anos após o primeiro voo do protótipo norte-americano NA-73X, que se tornaria o famoso caça P-51 Mustang da Segunda Guerra Mundial. Este foi um salto incrível em tecnologia em apenas alguns anos.
O F-86 Sabre foi um caça de combate diurno a jato, subsónico, desenvolvido pela North American a partir do final de 1944 e veio a ser um dos caças mais produzidos no mundo Ocidental, no tempo da Guerra fria. Ficou famoso pelo seu envolvimento na Guerra da Coreia, onde defrontou com sucesso o seu principal oponente o MiG-15.
Apesar de no final de 1950 já não ser um avião de primeira linha, manteve-se no ativo durante mais de quatro décadas até 1994, quando finalmente a Força Aérea da Bolívia o retirou do ativo.
Foi o mais proeminente avião de combate de segunda geração, que incorporou tudo o que de mais desenvolvido tinha sido assimilado pelos projetistas norte-americanos na concessão de aviões a jato e que beneficiou ainda dos avançados conceitos aerodinâmicos desenvolvidos pelos cientistas Alemães no decorrer da Segunda Guerra Mundial.
Foi construído em grandes quantidades nos Estados Unidos, no Canadá, Itália e Japão, em várias das suas versões e variantes e operado por mais de 35 forças aéreas, representando um importante papel na defesa do mundo Ocidental nos primeiros anos da Guerra Fria.
Para ler a ficha completa do North American F-86 Sabre, clique AQUI.
Hoje na História: 22 de dezembro de 1945 - Primeiro voo do Beechcraft 35 Bonanza
Vídeo: Mulher embarca em avião com gato empalhado e diz que é um bebê e o amamenta
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Bagagem de mão: posso levar aparelhos eletrônicos no avião?
Notebooks podem (e devem) ser levados na mala de mão durante os voos (Imagem: Fallon Michael/Unsplash/CC) |
- Pilhas e baterias de lítio são permitidas na mala de mão, desde que não ultrapassem os limites de 20 Wh e 100 Wh, respectivamente;
- O número de aparelhos eletrônicos portáteis em uma bagagem de mão não pode ultrapassar 15 (e respeitando o limite de peso já citado);
- Não é permitido levar mais de 20 baterias de lítio, recarregáveis ou não, em uma bagagem de mão;
- Os telefones celulares devem permanecer desligados (ou em modo avião) durante todo o voo, inclusive na decolagem e aterrissagem;
- Notebooks e aparelhos de DVD portáteis podem ser usados, mas apenas enquanto a porta do avião estiver aberta ou quando o voo atingir uma altura equivalente a 10 mil pés (3 mil metros).
- Cigarro eletrônico
- Purificador de ar
- Walkie-talkies
- Televisores
Anac aprova edital de concessão da 7ª rodada de aeroportos
Saguão de check-in do Aeroporto de Congonhas em São Paulo (SP) (Foto: Estadão) |
MQ-25 não tripulado da Marinha dos EUA completa o primeiro teste de porta-aviões
Um drone Phantom 4 sobrevoou a cerca eletrificada letal do perímetro de uma prisão de segurança máxima na Califórnia
ITA vendia mais passagens que número de assentos em aviões, diz Anac
Avião da ITA, companhia aérea do Grupo Itapemirim (Crédito: Ilton Barbosa/Divulgação) |
Em entrevista coletiva realizada na segunda-feira (20), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, comentou o caso, informando que, durante os meses de operação da ITA, a Anac chegou a intervir para que a empresa não vendesse mais passagens do que sua capacidade permitia.
"Em alguns momentos, quando se pensou em vender mais passagens, a Anac interveio imediatamente. Se não tivesse agido, o problema poderia ser mais grave. A agência agiu da forma que teve de agir", declarou.