O prazo para uso será de 15 anos renovável por mais 15 anos. A empresa se compromete em gerar até 15 empregos em cinco anos.
Fonte: Rádio Fandango - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu - Foto: DPA
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Segundo ela, o chamado repouso noturno, que faz o aeroporto fechar entre as 23h e as 6h, foi uma conquista dos moradores adquirida depois de dois anos de protestos entre 1987 e 1989.
– De jeito, nenhum [os helicópteros operarão 24 horas]. Somos absolutamente contra. Preciso ver com o pessoal para ver que providências a gente vai tomar. Nessas horas, a gente tem sempre que acionar vereador, deputado.
Para Lígia, helicópteros fazem mais barulho que avião, pois “ficam rondando, passeando perto das casas antes de pousar”. A mudança prejudicaria mais de 80 mil pessoas, segundo a líder comunitária.
Durante os 11 minutos em que falou com a reportagem por telefone, a conversa foi interrompida duas vezes pelo barulho de aviões. De acordo com Lígia, a casa estava totalmente fechada.
Fonte: João Varella (R7)
Goldman afirmou que o problema foi a falta de investimentos; "se deixou isso aqui muitos anos sem fazer nada". Para o governador, mesmo com o "empenho maior da Infraero", a atitude está atrasada e a situação da cidade é "delicada". Perguntado se o governo já tentou alguma parceria com a Infraero para melhorar a infraestrutura aeroportuária do Estado, Goldman afirmou que ele pediu "ao governo federal, que os aeroportos ficassem sob a responsabilidade do governo", mas a solicitação não foi atendida.
Goldman criticou a atitude do governo federal em não querer abrir mão do comando dos aeroportos e disse que "manter em suas mãos significa cumprir as obrigações também e eles não têm cumprido".
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também esteve presente no evento e responsabilizou o governo federal pela não concretização do projeto de aumento do aeroporto de Congonhas. "Encaminhamos o projeto e infelizmente ainda não teve nenhum desfecho", disse ele sobre a ideia da prefeitura de desapropriar imóveis na região do Jabaquara, para ampliar o espaço do aeroporto na zona sul de São Paulo.
Durante a abertura do evento, a Infraero anunciou o investimento de R$ 1,5 bilhão nos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos. O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, anunciou ainda que nos últimos cinco anos cerca de R$ 400 milhões foram investidos na melhoria da infraestrutura. Procurada pelo Terra, a empresa preferiu não se manifestar em relação aos comentários do governador de São Paulo Alberto Goldman e do prefeito Gilberto Kassab.
Fonte: Thaís Sabino (Terra) - Foto: Ivan Pacheco/Terra
Nesta sexta-feira o evento foi aberto para convidados. A partir de amanhã o público poderá visitá-lo. O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, também esteve presente na abertura. Ele ressaltou que até 2014 os aeroportos brasileiros dos estados envolvidos com a Copa devem receber um investimento de R$ 4,5 bilhões.
Durante a feira, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse que há interesse da parte de São Paulo em assumir a administração dos aeroportos do estado. "Precisamos de melhorias na infraestrutura desses locais. E, se o governo federal não o fizer, a sugestão é que repasse para o poder estadual que está em condições de fazê-lo", afirmou ele.
Porém, segundo o presidente da Infraero, todos os gargalos nos aeroportos de São Paulo serão resolvidos. Apenas para o estado, o valor do investimento entre 2011 e 2014 é de R$ 1,5 bilhão, disse Barbosa durante a abertura da feira. "Com as ampliações, apenas o aeroporto de Guarulhos será capaz de transportar 35 milhões de pessoas por ano", ressaltou Barboza. A previsão é que até a Copa, esse aeroporto esteja com a primeira fase do terceiro terminal pronto e o sistema de pistas e pátios concluídos. Para Congonhas, a estimativa é que até o fim de 2010 seja entregue uma torre de controle próxima do local.
O prefeito Gilberto Kassab, presente na aberura da feira, ressaltou a importância de um evento como esse para a cidade de São Paulo. "É interessante porque coloca as pessoas em contato com a avição, principalmente as crianças, que são organizadas em grupos para visitar o local e têm atividades específicas", disse ele.
Acordo aéreo com a União Européia
Em entrevista coletiva durante o evento, a diretora-presidente da Anac, afirmou que até o fim do ano um acordo de parceria aérea com a União Européia deve ser assinado. Atualmente, o Brasil tem aliança com 15 países da União, que engloba 27 nações.
Segundo Solange, quando o acordo for assinado, as companhias aéreas brasileiras poderão atuar nos 27 países pertencentes à União Européias e eles poderão ter voos para o Brasil. "Uma das normas é que seja aprovada a lei que permite que as companhias brasileiras tenham 49% do capital destinado a investimento estrangeiro", disse ela. A diretora-presidente acredita que é uma questão de tempo para essa aprovação.
Fonte: Mercado & Eventos
Estados Unidos e Japão concordaram nesta sexta-feira, 28, em manter uma base dos fuzileiros navais americanos na ilha de Okinawa. O primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, ressaltou a importância da aliança militar entre os dois países, em meio às crescentes tensões na vizinha península coreana.
Em comunicado conjunto, os dois aliados concordaram em mover o aeroporto militar da base para Henoko, um local mais tranquilo no norte da ilha. A decisão está em linha com um acordo fechado em 2006, no governo anterior. No entanto, o anúncio vai contra promessa de campanha de Hatoyama, o que enfureceu os moradores de Okinawa, que desejavam o fechamento total da base.
Em discurso na rede nacional de televisão, Hatoyama pediu desculpas aos japoneses por não ter cumprido a promessa. Mais da metade dos 47 mil soldados norte-americanos no Japão ficam na base de Okinawa. "Peço desculpas sinceras por não ter sido capaz de manter a minha palavra e pior ainda, ter decepcionado os moradores de Okinawa", disse.
Hatoyama afirmou que o governo japonês estudou mais de 40 lugares para receber o aeroporto militar, mas nenhum se mostrou adequado. Ele lembrou que o aeroporto, que também abriga helicópteros militares, é essencial para apoiar os fuzileiros navais numa emergência e lembrou que os eventos recentes na península coreana têm mantido a região "extremamente tensa". "Ná Ásia, ainda permanecem fatores instáveis e incertos, incluído o afundamento do navio de guerra sul-coreano pela Coreia do Norte", ressaltou.
Em Okinawa, cerca de mil pessoas se reuniram em frente à Prefeitura de Nago, onde protestaram contra o acordo.
Baixa
A decisão de Hatoyama já provocou uma baixa no seu gabinete. Ele demitiu nesta sexta-feira a ministra de Assuntos dos Consumidores e Igualdade de Gêneros, Mizuho Fukushima, porque ela se recusou a aceitar o acordo. "Eu não poderia trair o povo de Okinawa" disse a ex-ministra. "Eu não posso ser parte de um acordo que oprimirá Okinawa". Fukushima é do Partido Democrático Social, um partido pequeno que participa da coalizão de governo de Hatoyama.
EUA e Japão possuem um acordo militar assinado em 1960, o qual coloca o Japão sob a proteção militar total norte-americana. Em troca, o Japão permite que militares americanos façam amplo uso de terras e prédios na instalação de bases militares. Os países "reconheceram que uma presença militar robusta das forças americanas no Japão, no futuro, inclusive em Okinawa, nos proverá a capacidade necessária para a defesa do Japão e a manutenção da estabilidade regional", disse o comunicado conjunto.
Fonte: AP/Agência Estado
O presidente da Embraer, Frederico Curado, estima que o cargueiro aéreo KC-390, que vem sendo desenvolvido pela empresa com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), poderá alcançar 20% de participação do mercado alvo.
"O universo de aviões que a gente estima está em torno de 700 aeronaves, o que daria 140 aviões", disse Curado.
O KC-390 é a grande aposta da Embraer no mercado de defesa. Nunca a fabricante brasileira produziu um avião tão grande, assinalou Curado.
O avião, que deve voar a partir de 2016, tem o porte de um Boeing 767 - uma aeronave da aviação civil de 55 metros de comprimento capaz de levar 200 a 300 passageiros.
O cargueiro KC-390 poderá viajar com velocidades rápidas e lentas, abastecido em pleno voo e transportar 21 toneladas de carga. Poderá aterrissar em pistas não-pavimentadas ou cobertas por gelo.
A ideia é Embraer é exportá-lo, e o governo brasileiro negocia parcerias com outras nações.
"O Estado brasileiro está tendo o diálogo com algumas nações para que elas façam parcerias no projeto, algo que transcende a Embraer industrialmente", disse Curado. As conversas estão sendo feitas com Chile, Colômbia, África do Sul e Portugal, afirmou.
A Embraer poderá ter uma relação de compra de peças e componentes com fabricantes destes países e venda do avião para essas nações. "É uma visão que os americanos e europeus praticam de ter programas liderados pelo próprio país. Não é só a Embraer que cresce mais também o País."
Cargueiro aéreo
O KC-390 é apontado como substituto do Hércules, o grande cargueiro aéreo construído nos EUA na metade do século passado. Mais de 2 mil aeronaves deste porte voam pelos céus mundo afora.
Mas a empresa avalia que só conseguirá vender para países que não possuem programas de cargueiros aéreos, o que exclui países como Estados Unidos e Rússia. O Brasil possui 22 unidades do Hercules, que serão substituídas pelo KC-390.
Frederico Curado salientou, contudo, que o fato de o avião ter características de apoio tático e de transporte faz com que seu mercado alvo seja maior. "Não é um avião de defesa da soberania", disse.
Fonte: André Vieira (iG) - Imagem: Divulgação/Embraer
Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, e Cernan Eugene, o mais recente a fazê-lo, deram testemunhos contrários à política de Obama para o espaço. Armstrong disse que a crise atual foi criada por causa do segredo que rondou as mudanças até seu anúncio em fevereiro. "Tudo por causa de uns poucos funcionários com pouca ou nenhuma experiência em operações espaciais que tentaram interromper o planejamento que estava em curso", disse.
No orçamento do presidente Obama para o ano fiscal de 2011, que começa em 1º de outubro, o programa Constellation foi considerado muito caro. A proposta acrescenta 6 bilhões de dólares ao orçamento da Nasa nos próximos cinco anos, mas direciona os valores outras áreas, como pesquisas aeronáuticas, estudos climáticos e missões científicas com robôs.
Em um discurso no mês passado, Obama descreveu objetivos ambiciosos para a Nasa: enviar astronautas a um asteróide até 2025 e até Marte, dez anos depois. Para Gordon, o orçamento previsto até 2025 para voos espaciais tripulados está muito abaixo do que um painel definiu, no ano passado, como necessário para qualquer programa destinado a enviar astronautas para além da órbita terrestre. "Não adianta cancelar um programa que a administração caracteriza como impossível de executar se tal programa é trocado por um novo plano que também não poderá ser executado", disse Gordon.
Outro problema para o programa Constellation foi a demissão de seu gerente, Jeffreu Hanley. Numa mensagem de e-mail para sua equipe, ele disse que o quartel-general da Nasa disse a ele que seus serviços "não são mais necessários, a partir de agora". Dale Thomas assumiu seu lugar. Hanley foi transferido para o Johnson Space Center, uma área de estratégia.
Durante a audiência, a congressista Gabrielle Giffords, presidente do subcomitê de espaço do Congresso, afirmou que a demissão de Hanley tornou "muito duvidosa" a promessa do general Charles Bolden Jr segundo a qual a agência vai continuar trabalhando no Constellation até que o Congresso aprove as alterações. Em seu discurso de abril, Obama tentou amenizar as críticas de que não estava interessado em voos espaciais tripulados, anunciando a continuação do desenvolvimento da cápsula Orion, do programa Constellation. Ela serviria para levar astronautas à Lua, mas agora é vista como um salva-vidas para a Estação Espacial Internacional.
Fonte: Kenneth Chang (The New York Times) via G1 - Foto: Thomas Kimmell (Space News)
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou nesta sexta-feira (28) que está estudando junto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) alterar o horário de funcionamento de quatro heliportos que existem na cidade, incluindo Congonhas, para que eles possam ficar abertos 24 horas.
- Heliportos são equipamentos que têm infraestrutura melhor para atender os helicópteros e que poderiam ficar 24 horas por dia abertos. Nós temos quatro em São Paulo: Campo de Marte, Congonhas, Helicidade e do Butantã.
Segundo Kassab, com uma fiscalização mais rigorosa em relação aos locais para pouso e decolagens dessas aeronaves, os chamados helipontos, a Prefeitura sentiu falta de locais que funcionassem 24 horas por dia.
- É mais que razoável em uma cidade de 11 milhões de habitantes. Os hospitais às vezes precisam. As pessoas às vezes chegam a São Paulo para fazer negócio, vêm de helicóptero, e durante à noite estavam impedidas de chegar à cidade. Com isso, nós vamos solucionar um problema que foi identificado.
O decreto autorizando o funcionamento 24 horas desses pontos deve ser publicado em breve, segundo o prefeito. Ele disse que a mudança não deve causar transtornos porque os heliportos “são localizados em pontos distantes de residências”. Ao contrário do que disse Kassab, o aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, é cercado por casas e prédios.
Atualmente, Congonhas funciona das 6h às 23h, justamente porque houve muita reivindicação dos moradores da região para que o barulho fosse menor durante à noite.
Fiscalização
Nesta semana, a prefeitura pediu à Anac para interditar 16 helipontos privados que não tinham autorização do município para funcionar. No total, a cidade tem 272 locais para pousos e decolagens de helicópteros, mas nem todos têm aprovação do município. Kassab afirmou que a fiscalização vai continuar rigorosa e novos helipontos podem ser interditados.
A diretora-presidente da Anac, Solange Vieira, afirmou que na próxima semana o órgão deve emitir um Notan, que é o documento oficial que comunica os pilotos que determinados pontos não podem mais ser usados para pousos e decolagens.
Legislação
Em outubro do ano passado, um projeto de lei sobre o assunto foi sancionado pelo prefeito. O documento proibiu o funcionamento de helipontos durante a madrugada, determinou distância mínima de 300 metros de escolas, ruído máximo de 95 decibéis e altura mínima de 25 metros, entre outras regras que não existiam para as 200 operações de pousos e decolagens realizadas por dia, em média, na cidade.
O novo decreto deve ser uma retificação desta lei, segundo Kassab.
Fonte: Camilla Rigi (R7) - Foto: Ricardo Lisboa/AE
Após quatro meses de audiência, o processo acabou com o argumento do advogado defensor da companhia aérea Continental Airlines, baseado em uma lâmina metálica que se soltou de um de seus aparelhos, o que, segundo os investigadores, pode ter provocado o acidente do avião supersônico no dia 25 de julho de 2000.
"Esse avião nunca devia ter decolado. E se decolou não é por culpa do construtor nem do certificador. A responsabilidade é dos que não respeitaram as regras", disse o advogado Olivier Metzner, referindo-se à companhia Air France, proprietária do aparelho.
Metzner acusou a Air France de ter provas ocultas que mostravam que o Concorde tinha sobrecarga no dia do acidente.
Com esse argumento ele pretende contrariar a tese de que a lâmina que o avião da Continental perdeu foi a causa do acidente, ao fazer explodir um dos depósitos de combustível.
O processo se transformou em um duelo entre as duas companhias, que inclusive se denunciaram mutuamente por algumas das coisas ditas no tribunal.
A Promotoria, por sua parte, pediu na sexta-feira dois anos de prisão isentos de cumprimento para o ex-diretor do programa do Concorde, Henri Perrier, e uma multa de 175 mil euros para a Continental Airlines.
Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP
Trem da Deutsche Bahn: As conexões de trem serão a partir de Frankfurt para as principais cidades alemãs
A companhia aérea TAM anunciou hoje (28) uma parceria com a empresa de trens alemã Deutsche Bahn. Com o acordo, os passageiros da companhia aérea podem adquirir bilhetes de trem para viagens em trechos dentro da Alemanha quando comprarem suas passagens aéreas.
As conexões de trem serão a partir de Frankfurt para as principais cidades alemãs, como Nuremberg, Stuttgart, Munique, Dresden, Leipzig, Berlim, Hamburgo, Hanover, Dortmund, Düsseldorf e Colônia. Isso vai possibilitar o trânsito entre mais de 5.700 estações ferroviárias no país europeu, segundo a TAM. É a primeira vez que a empresa combina dois tipos de transporte em um acordo interline.
Novos voos
A partir do dia 1º de julho, a TAM terá um voo diário entre os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO). O voo terá capacidade para 174 passageiros e irá de Guarulhos para Porto Velho com escala em Cuiabá.
Fonte: Beatriz Olivon (Portal Exame) - Foto: Getty Images
Maurício Diniz, Fernando Freire (c) e Marcelo Moura ajudaram a desenvolver o SGTAI
Criado em 2002, o SGTAI é um sistema exclusivo da Infraero e possui, ao todo, 193 terminais de controle, distribuídos entre aeroportos e empresas privadas, e 56 terminais de interligação entre sistemas. No Galeão, uma equipe de 11 profissionais é responsável pelo controle das informações, 24 horas por dia. Aproximadamente 20 mil mensagens passam pelo sistema diariamente, entre enviadas e recebidas.
O Galeão é o único aeroporto da Rede a operar o sistema inteiro, enquanto os administradores regionais possuem acesso somente ao SGTAI que está sob sua gerência.
Fonte: Infraero
Segundo testemunhas, o avião foi encontrado na manhã desta quinta-feira. Funcionários de uma usina de açúcar e álcool viram as chamas e correram para o canavial, onde acharam a aeronave e acionaram policiais. Quatro homens teriam ateado o fogo e, logo em seguida, fugido com malas em dois carros. A hipótese não é descartada pela Polícia Civil, mas também há possibilidade de o avião ter se incendiado durante um pouso forçado. Nenhum corpo foi encontrado.
Fonte: Agência Bom Dia - Foto: Reprodução/TV Globo
A inspiração para a criação da nova tinta veio das escamas dos tubarões. Essas escamas, que evoluíram ao longo de milhões de anos para permitir que o animal nade muito rápido, diminuem a resistência contra o fluxo de um fluido.
No caso dos tubarões, o fluido é obviamente a água. Mas a solução também funciona para o ar, permitindo que a tinta anti-arrasto possa ser aplicada aos aviões e pás dos geradores eólicos.
Nanopartículas
O maior desafio enfrentado pela equipe da Dra. Yvonne Wilke foi aprimorar o sistema de revestimento para que ele pudesse resistir às altas velocidades, à intensa radiação ultravioleta e às flutuações de temperatura - de -55 a +70 graus Celsius - a que os aviões estão sujeitos rotineiramente.
A principal parte da receita da nova tinta são nanopartículas especialmente desenvolvidas pela Dra. Wilke e seus colegas Volkmar Stenzel e Manfred Peschka.
As nanopartículas dão à tinta as suas características de resistência à radiação ultravioleta, às variações de temperatura e à carga a que está submetida toda a superfície do avião ou do navio.
Pintura com estêncil
"Nossa solução consiste não em aplicar a tinta diretamente, mas através de um estêncil," afirma Peschka. Segundo o pesquisador, é isto que dá ao revestimento sua estrutura parecida com a pele de tubarão.
O segredo da técnica está em aplicar a tinta líquida de forma totalmente uniforme, em uma fina camada sobre o estêncil e, ao mesmo tempo garantir que o estêncil possa ser novamente retirado.
A dificuldade reside em que é necessário a aplicação de radiação ultravioleta para que o revestimento seque e endureça. Mas os pesquisadores afirmam ter vencido esta etapa.
Eles também testaram o revestimento em navios, obtendo um ganho de 5% na redução do atrito. Mas as algas e cracas que grudam no casco dos navios representam um desafio à parte e os cientistas ainda estão trabalhando em busca da melhor solução para esse problema.
Rotores eólicos
Segundo os cálculos dos cientistas, se todos os aviões em uso hoje recebessem a nova tinta, isto resultaria em uma economia anual de 4,48 milhões de toneladas de combustível.
Além da economia de combustível, existem aplicações ainda mais interessantes - por exemplo, nas fazendas de energia eólica.
A resistência do ar tem um efeito negativo sobre as pás do rotor. A nova pintura poderá melhorar o grau de eficiência dos geradores eólicos e, portanto, aumentar sua capacidade de geração de energia.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: EMU/University of Cape Town
"É muito provável que as erupções na Islândia, moderadas ou importantes, combinadas com condições meteorológicas apropriadas, provoquem uma repetição das perturbações recentes do transporte aéreo", destaca o relatório.
Outro documento, publicado pelo Instituto de Física de Londres, afirma que cientistas descobriram que as nuvens de cinzas vulcânicas que sobrevoaram recentemente na Escócia geravam uma carga elétrica que pode ter danificado os aviões.
Katla
Em abril, durante o auge da erupção do Eyjafjallojkul, vulcanologistas islandeses chegaram a afirmar que uma erupção embaixo do glaciar Eyjafjallojkull poderia levar o vulcão Katla a entrar em atividade.
O Katla (foto acima de 1918) tem uma camada muito mais grossa de gelo na sua superfície e foi o magma tocando o gelo no Eyjafjallajokull que provocou a grossa nuvem de fumaça e pó que parou o tráfego aéreo europeu por seis dias. Ele entrou em erupção pela última vez em 1918.
Na época cientistas manifestaram preocupação dizendo que as explosões de lava poderiam ter reflexo no vulcão vizinho, causando uma erupção no Monte Katla, um vulcão "extremamente poderoso" localizado debaixo de uma geleira próxima.
"O Eyjafjallajokull dificilmente faz um movimento sem o Monte Katla querer entrar em ação", disse Pall Einarsson, um geofísico na Universidade da Islândia. "É, portanto, de extrema importância observar os eventos com cuidado".
Uma erupção no Monte Katla poderia derreter grandes quantidades de gelo e causar enormes inundações, potencialmente afetando uma cidade próxima de 300 pessoas, afirmou Einarsson. Três erupções anteriores do Eyjafjallajokull causaram erupções no Katla.
Fonte: Folha Online - Mapa: Arctic Portal - Fotos (na sequência): Binod Joshi (AP) / Arquivo BNSA
Ginger McGuire mostra como ela estava dormindo
Fonte: G1 (com agências) - Foto: Brandy Baker/The Detroit News/AP Photo
Os investimentos anunciados para o Aeroporto Internacional de Viracopos para socorrer os terminais de Guarulhos e Congonhas durante a Copa do Mundo de 2014, aliados aos recursos previstos para ampliar a capacidade dos atuais 3,5 milhões para 9 milhões de passageiros anuais até 2015, deixam claro que o governo já decidiu que Viracopos será o terceiro grande aeroporto paulista. Oficialmente, o governo não admite que desistiu de construir mais um aeroporto na região metropolitana paulista, mas, nos bastidores do Ministério da Defesa, a informação é de que o projeto saiu da pauta por falta de área para a implantação e que a opção é tornar Viracopos o terceiro grande aeroporto paulista.
Em nota, o ministério informou que o crescimento da demanda dos próximos anos será atendido especialmente pela ampliação de Viracopos e pela melhoria do aproveitamento dos demais aeroportos, como a construção de um terceiro terminal em Guarulhos. Segundo o ministério, desde 2007 são realizados estudos para a construção de um novo aeroporto na área metropolitana de São Paulo e uma das possibilidades é, quando decidida a obra, que seja feita mediante concessão. O projeto, informou o ministério, destina-se ao atendimento da demanda de médio e longo prazo da região e não às necessidades de curto prazo.
“Viracopos é a grande reserva nacional e será o grande aeroporto do século 21”, disse o chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Nicolau Gualda. Nas relações de investimentos previstos para os próximos anos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a construção de um novo aeroporto não aparece. “Não se falou mais no assunto porque não há área para abrigar um novo aeroporto. Foi mais um fogo de palha, como tantos que já vimos por aí”, disse o professor. Gualda acredita que o direcionamento dos investimentos para o aeroporto de Campinas sinalizam a opção por torná-lo o terceiro aeroporto paulista o que, segundo ele, é uma decisão acertada.
Para o especialista em infraestrutura aeroportuária e ex-superintendente da Infraero em Viracopos, Mozart Mascarenhas Alemão, Viracopos é a solução de médio prazo para São Paulo. “Guarulhos ainda tem como crescer, com o terceiro terminal, mas Congonhas chegou no limite. A opção do governo fica entre construir um terceiro aeroporto em São Paulo ou investir pesado em Viracopos”, afirmou. “Sairá mais barato investir em Viracopos e tecnicamente é muito mais viável. A distância de 90 quilômetros de São Paulo será equacionada com o trem de alta velocidade.”
Fonte: Maria Teresa Costa (Agência Anhangüera de Notícias/Cosmo On line) via Fórum Contato Radar - Foto: ImageShack.us