quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Tem medo de turbulência? 5 coisas que você precisa saber

Só de entrar no saguão do aeroporto já bate aquele frio na espinha. Subir a escadinha ou pegar o túnel para chegar ao avião, então, nem se fale. Apesar de ser considerados um dos meios de transporte mais seguros, muita gente tem medo de avião . Para piorar, sente arrepios só de pensar que pode pegar uma - ou várias - turbulência pelo caminho. 

Calma, nós te entendemos. É normal sentir medo quando o avião começa a balançar, afinal, você está a uma distância bem razoável do chão. Todo esse movimento é causado por bolhas de ar ou mudanças no fluxo de ar. O avião encontra uma mudança na velocidade do vento e isso faz com que ele balance e até se tenha aquela sensação de uma pequena queda, como se tivesse "perdido o chão". 

Turbulência geralmente é associada a chuvas ou nuvens, mas ela também pode acontecer em viagens com o céu limpo. Não há a menor diferença entre viajar de dia ou à noite. 

Ainda está com medo, né? Vai que uma dessas mudanças de vento seja forte demais para o avião. Então, antes de mais nada saiba que turbulência não faz o avião cair. 

Tendo isso em mente, separamos mais 5 coisas que você precisa saber antes da sua próxima viagem:

1. Turbulência é mais inconveniente do que perigosa

Como lembra o piloto Patrick Smith, do site askthepilot.com (pergunte ao piloto, em uma tradução para o português) em reportagem recente do jornal britânico Express.co.uk, as turbulências, apesar de serem desagradáveis, são algo normal. Ele diz que se trata mais de uma questão de inconveniência do que de perigo. 

"Os aviões são feitos para suportar uma alta carga de força e estresse, e uma turbulência forte o suficiente para causar de fato algum dano a aeronave é algo que nem o piloto mais experiente vai viver em sua vida", garante Smith. 

Portanto, turbulência não derruba avião. "As aeronaves são projetadas para aguentar esse e outros tipos de fenômenos meteorológicos, como chuvas e relâmpagos. Não há perigo no chacoalhar do avião", afirma o blog da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

2. Quanto tempo pode durar a turbulência? 

As turbulências mais comuns são as mais leves e, às vezes, nem sentidas pelos passageiros. Nesse caso, de acordo com Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), as bebidas balançam, mas não caem dos copos e os passageiros sentem uma leve pressão no sinto. Elas duram poucos instantes. 

Já uma turbulência considerada moderada envolve ventos mais fortes e pode chegar a 11 minutos, aproximadamente. Na classificação da IATA, são aquelas nos quais os líquidos derramam dos copos e os passageiros sentem que são segurados pelos cintos. 

As mais severas , que são as mais perceptíveis pelos passageiros e que causam mais incômodo geralmente, duram em torno de 7 minutos. 

3. Mas há algum perigo de fato na turbulência?

De acordo com o piloto, o problema está nos passageiros. Quando as luzes que indicam que os cintos devem ser afivelados se acendem, é preciso de fato ficar sentado em seu assento ou há riscos de tombos e acidentes devido a instabilidade do avião. O avião não vai cair, mas você pode se machucar por imprudência sua ou de alguém do seu lado. 


4. Lado bom da turbulência

Em muitos casos é possível, com base nos radares meteorológicos e nas trocas entre pilotos e comando, prever áreas de instabilidade e até desviar o avião, mas em outros a turbulência é sentida pelos passageiros, não tem jeito. Mas até se isso acontecer, o fato pode ser encarado como um bom sinal.

Em uma área de turbulência, a aeronave usa seus sistemas para compensar as mudanças exteriores e fazer com os passageiros sintam o mínimo de incômodo possível. Isso é um sinal de que o avião está funcionando em perfeita condições, segundo Smith.

5. Há um lugar ideal no avião para sentir menos uma turbulência?

Se ainda tem medo de voar ou está com algum receio, saiba que sim, há alguns assentos no avião nos quais os efeitos de uma turbulência podem ser sentidos de forma mais sutil. Um ex-comissário de bordo identificado como Matt disse ao jornal Express.co.uk que a parte da frente do avião é a ideal nesses casos. 

Outra dica da Abear é ficar perto das asas. Ali você estará mais perto do centro de gravidade do avião e sentirá menos o balanço e os movimentos da aeronave. 

Portanto, se não gosta de turbulências no avião ou mesmo sofre com enjoo, evite os lugares mais ao fundo da aeronave.

Fonte: iG Turismo - Imagens: Reprodução

Notícias do Dia


Avião faz pouso de emergência na rodovia, reabastece e decola debaixo de viaduto

Boeing 747 faz pouso duro em Curitiba e fica “preso” no aeroporto, veja o vídeo

Boeing 737 da Azul precisa retornar à Manaus após problemas no trem de pouso

Voo é cancelado no Canadá depois de bebê se recusar a usar máscara

Homem com asma crônica é obrigado a usar máscara em voo diz-se "humilhado" pela Easyjet

Avião C-130 brasileiro é gravado em incrível rasante sobre a rua

Agências de viagens e companhias aéreas lideram reclamações no Procon-SP

Gol e Ethiopian Airlines anunciam acordo de codeshare

Distribuição global de vacina da Covid-19 exige 8 mil Boeings 747, alerta entidade

Jovem vende ovos nas ruas do Recife para realizar sonho de ser piloto de avião

Aeroporto de Caruaru vai passar por reforma em seu Terminal de Passageiros

Aeroporto do Galeão, no RJ, retoma voos para América do Sul em setembro

Aeroporto de Fiumicino (Itália) recebe avaliação máxima de segurança

Helicóptero da polícia do Maranhão está parado há dois anos por falta de manutenção

Último helicóptero Fennec do Exército segue para modernização na Helibras

Helicóptero LUH da HAL completa testes em alta altitude no Himalaia

British Airways deve se desfazer de 33% de seus Airbus A380

Airbus se junta a empresas aéreas para testar voo em formação como os pássaros

FAB usa avião SC-105 em busca por aeronave desaparecida no Pará

Walmart começa a fazer entregas com drones nos EUA

Força Aérea chinesa está de volta ao 'jogo' nuclear, sugere relatório

Disputa entre EUA e China avança na militarização do espaço

“Última chamada”. Companhias aéreas pedem alternativa a quarentena britânica

EUA vão suspender triagem rigorosa para passageiros de alguns países, incluindo o Brasil

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Vídeos: 1969 - Colisão fatal no céu de Indiana

Aconteceu em 9 de setembro de 1969: colisão no céu de Indiana (EUA) deixa 83 mortos

Em 9 de setembro de 1969, o McDonnell Douglas DC-9-31, prefixo N988VJ, realizava o voo 853 da Allegheny Airlines, um voo regular de Boston, Massachusetts, para St. Louis, no Missouri, com escalas intermediárias em Baltimore, Maryland, Cincinnati, Ohio e Indianapolis, Indiana. 

O voo, levando a bordo quatro tripulantes e 78 passageiros, seguiu rotineiramente para Cincinnati, de onde partiu às 15:15 horas, horário local.

Uma autorização IFR foi recebida para Indianápolis pela via aérea V-97 a uma altitude de 10.000 pés.

Às 15:22, o controlador do Centro de Controle de Tráfego Aéreo de Indianapolis (ARTCC) aconselhou: "Allegheny oito cinco três está em contato por radar, atravesse Shelbyville (VOR) em e mantenha seis mil e sua posição agora a trinta e duas milhas (ininteligível) sudeste de Shelbyville."

Aproximadamente 3 minutos depois, a tripulação relatou ter saído de 10.000 pés e, durante sua descida, foi instruída a entrar em contato com o Controle de Aproximação de Indianápolis. 

Às 15:27, o controlador de aproximação avisou, "Allegheny oito cinco três entendido, dois oito zero zero vetor radar aproximação três um à esquerda." 

O voo Allegheny 853 reconheceu o vetor e foi, quase imediatamente instruído a descer a 2.500 pés e, em seguida, relatou ter cumprido a instrução. Esta foi a última transmissão registrada do voo.

Ao mesmo tempo, o Piper PA-28-140, prefixo N7374J, estava operando na área em um voo de treinamento solo vindo do aeródromo de Brookside, Indiana, para a Base Aérea de Bakalar. 

A aeronave estava em um plano de voo VFR indicando uma altitude de cruzeiro de 3.500 pés. O piloto informou à estação de serviço de voo de Indianápolis às 15h21 que havia partido de Brookside, solicitando a ativação de seu plano de voo. Esta foi a última comunicação conhecida com N7374J.

O controlador de aproximação não notou nenhum tráfego conflitante na área do voo  Allegheny 853. Ainda assim, ambas as aeronaves estavam em um curso convergente, com o DC-9 descendo em direção à altitude do PA-28.

Depois que o DC-9 rompeu as nuvens, os dois voos tiveram uma janela de 14 segundos para ver e evitar a colisão.

A investigação do NTSB determinou que o comandante do DC-9, de sua posição, não conseguiu ver o Piper. O primeiro oficial provavelmente estava monitorando o altímetro em preparação para uma chamada de altitude de 3.500 pés. 

Dois segundos após essa ligação, as duas aeronaves colidiram. O impacto inicial entre as duas aeronaves ocorreu na parte frontal superior direita da barbatana vertical, logo abaixo do estabilizador horizontal, do DC-9, e na parte frontal esquerda do PA-28, logo adiante da raiz da asa esquerda.

O estabilizador horizontal do DC-9 quebrou e a aeronave colidiu com o solo invertido, quase no nível das asas, em atitude de nariz para baixo. O Piper a cerca de 4500 pés do DC-9.

Todos os 82 ocupantes do DC-9 e o piloto do PA-28 morreram.




Mais informações sobre este acidente: http://www.allegheny853.net/

Fonte: ASN - Imagens: Reprodução

Notícias do Dia

Polícia investiga oficinas mecânicas clandestinas de aviões que podem trabalhar para o tráfico

Voo circula por 20 minutos e é desviado por falta de funcionário para operar frequência no aeroporto de destino

Avião com jogadores do Grêmio arremete em Salvador devido à pista molhada e pousa no Recife

Avião faz pouso imprevisto após passageiro se recusar a usar máscara

As 10 melhores ações de companhias aéreas no mundo são chinesas, exceto uma

Aeroporto da Serra Gaúcha será um dos nossos maiores investimentos, diz Ministro

Embraer faz mudanças na diretoria da Aviação Comercial

Embraer tem prejuízo de R$ 1,68 bilhão no 2º trimestre

Sem acordo com sindicato, Latam decide demitir pelo menos 2,7 mil aero

Ajuda não deve chegar ao setor aéreo e empresas auxiliares demitem 25 mil

MP da terceirização de tripulantes perde validade sem ser votada no Congresso Nacional

Asta Linhas Aéreas injeta novo fôlego em seu negócio de carga aérea

Cade aprova compra da Bombardier pela Alstom

Viajantes aéreos querem limpeza e flexibilidade para voltarem a voar

Novo design em cabines de aviões visa proteção contra Covid

Aéreas no Brasil devem perder US$ 10,83 bi em 2020 com pandemia, diz Iata

Para sobreviver à crise histórica, companhias aéreas apelam para entrega de comida e viagens "de mentira"

Governos da Europa estão matando a demanda aérea e precisam de padronização, diz IATA

Falha na produção do 787 Dreamliner é descoberta pela Boeing

Airbus se inspira no voo de gansos selvagens para reduzir consumo de combustível

Boeing ainda tem obstáculos para liberar 737 Max após mais de um ano de suspensão

United corta previsão de capacidade e receita do 3° trimestre

American Airlines anuncia corte de 19 mil empregos

Air France investe em novos equipamentos elétricos para uso em aeroportos

Aeronáutica reabre Exames de Admissão com 150 vagas para nível superior

Equipe de Fórmula 1 utiliza conceitos de engenharia aeronáutica em seus carros

Forças dos EUA estão perto de usar cães-robôs em campos de batalha

Virgin Galactic começa testes finais da SpaceShipTwo em outubro