Segundo Fred Sanders, voz da agência holandesa de segurança em transportes, ainda é muito cedo para especular o que causou o incidente na Holanda, acrescentando que suspeitar de falha nos motores é muito prematuro. Na quinta-feira, 63 sobreviventes permaneciam hospitalizados, incluindo seis em estado grave. Nesta sexta-feira ainda não haviam sido divulgadas informações sobre os feridos. A porta-voz da autoridade aeroportuária holandesa apontou que uma falha no motor era uma das hipóteses para o acidente. As outras iam de problemas com o clima - com nuvens e garoa no momento -, perda de combustível, falha humana ou mesmo alguma colisão com um pássaro.
O chefe da Turkish Airlines, Temel Kotil, disse que o capitão, Hasan Tahsin Arisan, era um experiente ex-piloto da força aérea turca. A companhia também negou que a aeronave tenha tido problemas técnicas dias antes do acidente. O sindicato do setor aéreo turco Hava-Is exigiu a demissão da direção da Turkish Airlines e da Autoridade de Aviação Civil da Turquia por "esconder informação" sobre o avião da companhia turca. Poucas horas depois do acidente, os representantes das companhias aéreas turcas e de aviação civil foram às televisões turcas e garantiram que não havia mortos e que o acidente só tinha deixado feridos.
Até agora, dos 128 passageiros e sete membros da tripulação a bordo, nove pessoas morreram. Em entrevista coletiva , em Ancara, o presidente do Hava-Is, Atilay Aycin, afirmou que, quando a Turkish Airlines fez o anúncio já tinha informação sobre as vítimas e qualificou o comportamento da companhia de "alta traição à pátria" por esconder informação. "Se as verdades forem escondidas, o número de acidentes aumentará", avisou o sindicalista, e pediu uma investigação profunda das causas do acidente e a divulgação dos resultados o mais rápido possível.
Fonte: Agências internacionais - Foto: Reuters