sábado, 17 de abril de 2010

Gol fortalece Smiles para concorrer mais com Multiplus da TAM

A Gol, segunda maior companhia aérea do país, está fazendo modificações no Smiles, programa de fidelidade que herdou da Varig, para aumentar a concorrência com o Multiplus, da rival e líder do setor TAM. A intenção é não apenas incentivar o uso do seu cartão, com a compra de mais passagens pelos atuais clientes, mas captar novos participantes.

Hoje, a Gol garante que o Smiles possui mais de 6,7 milhões de integrantes. A TAM, por sua vez, disse que o seu programa de fidelidade tinha 6,3 milhões de inscritos em setembro de 2009.

Além de estar aumentando constantemente seu número de voos compartilhados com outras empresas aéreas (code-share), a Gol lançou este mês pelo menos duas promoções a partir das quais os clientes podem resgatar bilhetes com menos milhas e descontos de até 30%, além de poderem completar as pontuações com uma parte em dinheiro.

A Gol já permite que os participantes do Smiles troquem os pontos acumulados por passagens de outras empresas aéreas parceiras, como a American Airlines, e pretende ampliar os acordos neste sentido.

Com a promoção "Milhas Reduzidas", os participantes podem emitir bilhetes usando apenas 8 mil milhas por trecho no Brasil e 10 mil milhas, no exterior. Já o passageiro que optar pela "SMILES & Money" ganha até 30% de desconto na tarifa e ainda pode combinar de 1.000 até 3.000 milhas com dinheiro para emitir o bilhete.

Nesta semana, a Gol também está ampliando a rede de associados. Anunciou que solicitou junto com a Delta Air Lines autorização para implementar um code-share (compartilhamento de voos).

As companhias aéreas planejam ainda oferecer aos membros dos programas de relacionamento Smiles, da Gol, e SkyMiles, da Delta, a possibilidade de acumular milhas em todos os voos elegíveis operados pelas duas empresas. O resgate das milhas está previsto para começar no segundo semestre. O acordo entre programas de relacionamento independe do code-share.

Hoje, a Gol já tem uma parceria para compartilhamento de milhagem com a American Airlines e a Air France.

Fonte: Vivian Pereira Nunes (O Globo)

Brasil quer ampliar voos para América do Sul, África e Índia

Proposta é eliminar as restrições para esse segmento do mercado internacional e assegurar a viabilidade econômica

O governo brasileiro quer estimular o aumento do número de voos do Brasil para a América do Sul, África e Índia. Duas resoluções do Conselho de Aviação Civil (Conac) publicadas no Diário Oficial da União de hoje (16) estipulam as principais diretrizes para viabilizar comercialmente a operação nessas rotas aéreas. As propostas práticas, contudo, ainda vão ser elaboradas por um grupo interministerial coordenado pelo Ministério da Defesa.

Uma das resoluções trata de incentivos oferecidos às empresas que voarem para a América do Sul. A outra é voltada aos voos para a África e Índia. As duas são assinadas pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Em uma delas, o Conac destaca a necessidade de que sejam aprovadas medidas para expandir o transporte aéreo entre o Brasil, o continente africano e a Índia, seja por meio do aperfeiçoamento dos acordos de serviços já existentes ou pela criação de novos tratados. A proposta é eliminar as restrições para esse segmento do mercado internacional e assegurar a viabilidade econômica das operações aéreas.

A outra resolução trata da necessidade de aperfeiçoar os acordos sobre serviços aéreos como forma de estabelecer um mercado comum de transporte aéreo na América do Sul. A medida via a eliminar as restrições de ofertas aos voos intrarregionais, abrir as rotas, liberar direitos de tráfego e desregulamentar os arranjos cooperativos entre empresas e adotar a liberdade tarifária.

Segundo o Ministério da Defesa, mesmo com o crescimento do comércio internacional entre Brasil e África, apenas 150 mil passageiros provenientes da África viajaram para o Brasil em 2008. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), problema semelhante ocorre na área de transporte de cargas. Das cerca de 267 mil toneladas de carga aérea internacional com origem no Brasil, somente 7,5 mil tiveram como destino países africanos - ou 2,8% do total.

Além dessa ações específicas, o Memorando de Entendimento Trilateral Relativo à Aviação Civil no âmbito do Fórum de Diálogo Índia - Brasil - África do Sul (IBAS), deverá ser aprimorado, a fim de tornar mais efetiva a participação do transporte aéreo na integração do Brasil com a África do Sul e com a Índia.

Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) via Portal Exame

Aéreas podem perder US$ 200 milhões ao dia com vulcão, diz IATA

As empresas aéreas devem ter uma perda diária de receita de US$ 200 milhões por causa da interrupção das operações na Europa. A estimativa foi feita hoje pela International Air Transport Association (Iata), a associação internacional do transporte aéreo. A entidade frisou, porém, que essa previsão é"inicial e conservadora".

A erupção de um vulcão na Islândia formou uma espessa nuvem de cinzas que cobriu parte do espaço aéreo europeu. Diversos aeroportos suspenderam as atividades, inclusive o de Heathrow, em Londres, porque não há visibilidade que permita a operação dos aviões.

"Além da perda de receitas, as empresas aéreas vão ter mais custos com a mudança de rota das aeronaves, o cuidado com os passageiros que perderam voos e com os aviões estacionados em diversos aeroportos", completa a Iata, em nota. A organização montou um centro de gerenciamento da crise em Montreal, no Canadá, e diz estar coordenando ações com as autoridades aeroportuárias e de controle de voos da Europa.

Fonte: Paula Cleto (Valor Online) via O Globo

Webjet Linhas Aéreas homenageia Brasília em sua revista de bordo de abril

A celebração pelos 50 anos de fundação de Brasília é o destaque da revista Conecte-se, publicação mensal de bordo da Webjet Linhas Aéreas. Em sua nona edição, o veículo presta uma homenagem especial a um dos cartões-postais do Brasil, focando a capital brasileira de um ângulo divertido e inusitado.

Nas páginas da Conecte-se de abril, o leitor vai encontrar dicas de cultura, lazer, esportes, moda, bem estar e tecnologia, além de uma reportagem especial sobre Brasília, patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Da Praça dos Três Poderes ao Lago Paranoá, passando ainda pelo Parque da Cidade Sarah Kubitschek, a revista de bordo da Webjet faz uma viagem pelas principais atrações turísticas e culturais da capital brasileira.

A matéria sobre Brasília também conta a história da cidade, que é praticamente um museu a céu aberto, celebrando os ousados projetos urbanísticos de Lucio Costa e os monumentos de autoria de Oscar Niemeyer. Os dois gênios da arquitetura deixaram como legado edifícios históricos, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto e o Memorial JK, entre outros.

Outro destaque é a entrevista com o músico Dado Villa-Lobos, ex-integrante do Legião Urbano, uma das bandas mais marcantes da cena rock nacional nas décadas de 80 e 90. No bate-papo, Villa-Lobos lembra o início da banda, a amizade com Renato Russo e fala ainda sobre seus novos projetos.

A Conecte-se #9 já está disponível em todos os vôos da Webjet. Viaje com a gente com uma ótima leitura.

Fonte: portaldapropaganda.com.br

Trip precisa de manual para operar nova linha

A Trip Linhas Aéreas pretende abrir uma linha entre Rondonópolis e Guarulhos, em São Paulo. Até agora, Rondonópolis não é servida de uma linha aérea com destino à capital paulista, por isso o novo voo é uma grande reivindicação da classe empresarial do município, que mantém forte ligação com São Paulo. O problema é que o aeroporto municipal “Maestro Marinho Franco” não possui o Manual de Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO), uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A informação repassada ao Jornal A TRIBUNA é de que a empresa aérea já manteve contato com a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Setrat), informando da intenção de abrir a linha Rondonópolis/Guarulhos. Conforme o apurado, o voo seria feito em uma aeronave ATR-42, com capacidade para até 50 pessoas, cuja as escalas ainda estão em estudo. Para isso, exige do Município o Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional. Vale destacar que o voo funcionaria, independente, da chegada do novo caminhão especial de combate a incêndio e da montagem do quartel do Corpo de Bombeiros no aeroporto municipal.

Além de ser importante para a atividade econômica do município, acredita-se que o novo voo despertaria outras empresas aéreas a apostar na linha aérea entre Rondonópolis e São Paulo, gerando preços mais competitivos e opções de horário.

Procurado pela reportagem, o secretário da Setrat, Donizete Alves de Souza, assegurou que o Município está providenciando a confecção do manual do aeroporto, mas ponderou que é um material técnico e que exige certo tempo. Ele repassou apenas que a intenção é elaborar o manual do aeroporto local o mais breve possível, para a nova linha da Trip começar a funcionar. O secretário explicou que, desde meados do ano passado, a Anac exige que cada aeroporto, independente do tamanho, tenha o seu próprio manual.

EMPRESA

Hoje a Trip é a única empresa aérea com voos regulares que opera em Rondonópolis, com voos para Cuiabá, Sinop, Alta Floresta, em Mato Grosso; Vilhena, Ji-Paraná e Porto Velho, em Rondônia; Lábrea, Humaitá e Manaus, no Amazonas. Também oferece voos para Maringá e Curitiba, no Paraná, e Campinas, em São Paulo.

Fonte: Márcio Sodré (A Tribuna - MT)

Aeronáutica investiga acidente com avião de deputado do Paraná

A Aeronáutica está investigando o acidente com o avião do deputado Valdir Rossoni, dia 8 deste mês, ao pousar no aeroporto José Cleto, em União da Vitória, região Sul do Paraná.

O bimotor Piper PA-34-220T Seneca V, prefixo PT-WOO, apresentou um defeito no freio e o piloto não conseguiu parar a aeronave. O deputado estava no voo com outros passageiros, mas ninguém se feriu com gravidade.

Ao atender o acidente, o pessoal da Aeronáutica descobriu que o piloto e o plano de voo eram diferentes dos dados informados ao aeroporto de origem, em Curitiba.

Aguarda-se o resultado das investigações.

Fontes: Ruth Bolognese (Tribuna do Interior) / Site Desastres Aéreos - Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa

Aeroporto Municipal de Água Boa (MT) é inaugurado

O prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, inaugurou nesta sexta-feira (16) o aeroporto municipal de Água Boa com a presença do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio, do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, e outras lideranças políticas do Estado. Segundo Maurição, o investimento é de 3,7 milhões desde aquisição da área e a ampliação e modernização do aeroporto com balisamentos e condições de voos noturnos.

Maurição, como é conhecido popularmente, explicou que o aeroporto ainda depende de uma homologação por parte da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) para poder receber voos noturnos, que deve ocorrer em breve.

O prefeito agradeceu ao governo Blairo Maggi (PR) e Silval (PMDB) na pessoa do ex-secretário Eumar Novacki, que esteve na solenidade representando o ex-governador republicano, o qual teve problemas com o avião e não pode comparecer ao evento.

O aeroporto de Água Boa era um antigo sonho da cidade devido ao movimento do agronegócio devido ao número de produtores rurais. Maurição destacou o número de aviões que estão na cidade em função da audiência da ferrovia Centro Oeste e ao Mega Leilão da Estância Bahia Leilões, aproximadamente 30 aeronaves.

Coordenadas do Aeroporto Municipal
Pista de asfalto: 1600 m
Indicativo: SWHP
S: 014 01 10
W: 052 09 08

Fontes: Olhar Direto / Água Boa News / Notícias NX

MAIS

Pane elétrica no avião de Blairo Maggi o impede de ir à Água Boa‎.

Problemas no espaço aéreo da Europa podem durar até seis meses

São os efeitos ainda das cinzas de um vulcão na Islândia que se espalharam pela Europa. O vulcão ainda está em atividade.



Quem tinha planos de viajar de avião amanheceu com um dilema. Ir ou não para o aeroporto? Mais de 1,3 milhão de passageiros do mundo inteiro foram afetados.

A nuvem caminha lentamente para o leste e a falta de vento não ajuda a dispersar a poeira do vulcão. Enquanto isso a Europa espera no chão.

Nesta quinta-feira, 600 mil passageiros não puderam voar e cerca de seis mil voos foram cancelados. Na sexta-feira, o espaço aéreo da Grã-Bretanha continua fechado. Em Londres, o aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa, vai esperar pelo menos até 14h (horário de Brasília) para autorizar pousos ou decolagens.

O aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, o terceiro maior do continente, também suspendeu todas as operações. A nuvem já chegou até a Polônia.

Ao todo, 15 países da Europa estão sendo afetados pelo vulcão que entrou em erupção quarta-feira, na Islândia. Só o sul do continente ainda não teve grandes problemas, na área formada por Portugal, Espanha, Itália e que vai até a Grécia.

Mas os voos de todo o planeta para o norte da Europa estão prejudicados. A cinza vulcânica tem partículas de pedra, cristal e areia que prejudicam a visibilidade e podem danificar as turbinas, provocando acidentes.

É a maior operação de cancelamento de voos na Europa em todos os tempos. Ninguém sabe quando tudo vai voltar ao normal. A atividade do vulcão está aumentando e os especialistas dizem que os problemas podem durar até seis meses.

Fonte: Pedro Bassan (Bom Dia Brasil - TV Globo)

UFMG recebe piloto russo para aperfeiçoamento de avião desenvolvido na universidade

A UFMG vai receber, dos dias 21 a 27 de abril, o engenheiro aeronáutico e piloto russo Nikolay Timofeev (foto acima), tri-campeão mundial de acrobacias aéreas e ex-piloto de provas da fábrica russa de aviões Sukhoi. Ele irá ao hangar da universidade na cidade de Conselheiro Lafaiete, onde conhecerá o avião de acrobacias CEA-309 Mehari (foto abaixo), desenvolvido pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG e lançado em outubro do ano passado. A ideia é que Timofeev utilize sua experiência para ajudar a aperfeiçoar o avião, ainda em fase de desenvolvimento.

Além disso, o russo vai dar continuidade ao treinamento do piloto Marcos Geraldi, principal financiador do projeto Mehari. O treinamento foi iniciado em novembro, quando Geraldi esteve nos Estados Unidos, onde Timofeev vive atualmente, acompanhado do professor da UFMG e coordenador do projeto, Paulo Iscold.

A Sukhoi construiu, entre o final da década de 1980 e início da década de 1990, os aviões Sukhoi 26 e Sukhoi 31, líderes em campeonatos mundiais de acrobacias aéreas. “Timofeev foi piloto de provas e ajudou no desenvolvimento desses aviões, além de ter conquistado campeonatos a bordo desses modelos”, conta Iscold.

Mehari

Projetado e construído pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG, o Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na chamada classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas, algo similar ao que a Fórmula 1 representa para as corridas automobilísticas. O professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG e coordenador do projeto, Paulo Iscold, explica que o Mehari foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 km/h. “É um protótipo desenvolvido para competições internacionais”, diz.

O piloto Marcos Geraldi, principal financiador do Mehari, salienta que a construção de um avião de categoria ilimitada é um processo complexo e dividido em diversas etapas. “Ainda falta muito para completarmos o projeto, mas estou bem confiante que alcançaremos nossas metas.” Como piloto de testes, Geraldi acompanha de perto a evolução do protótipo.

Paulo Iscold ressalta que o projeto Mehari é um bom exemplo de união entre esporte e engenharia aérea, ainda pouco comum no Brasil. “Ele mostra que o interesse pela área não é pontual, existem projetos em desenvolvimento no país”, afirma.

Corrida Aérea

No ano passado, peças desenvolvidas pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG foram utilizadas na quinta edição da Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea, disputado na Enseada de Botafogo em 2007, quando atraiu mais de um milhão de pessoas. Este ano, a etapa carioca do evento será realizada no Aterro do Flamengo, nos dias 8 e 9 de maio. As peças foram usadas nas aeronaves dos pilotos Glen Dell, sul-africano, e Hannes Arch, austríaco.

Antes da competição, engenheiros da UFMG estiveram na África do Sul para testar as modificações projetadas para o avião de Dell. Nos testes, foi utilizado um sistema de telemetria, também desenvolvido pelo CEA, que permite que os engenheiros acompanhem, em terra, tudo que ocorre na aeronave. O processo de transferência de tecnologia do CEA para os dois pilotos foi feito em conjunto com a Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG.

O Brasil, mais especificamente o Rio de Janeiro, voltou a integrar o circuito da Red Bull Air Race. Outra novidade é a presença inédita de um piloto brasileiro na competição, criada em 2003: Adilson Kindlemann, paulista de 36 anos radicado em Curitiba, fará em 2010 sua estreia na temporada do Red Bull Air Race, que conta com a participação de 15 pilotos. O Rio de Janeiro sediará a terceira de oito etapas do Mundial 2010, que começou em março em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e passa ainda por Perth (Austrália) antes de chegar ao Brasil. Depois do Rio, o Red Bull Air Race segue para Windsor (Canadá), Nova York (EUA), Lausitz (Alemanha), Budapeste (Hungria) e Lisboa (Portugal), em setembro.

As informações são da UFMG.

Fonte: Portal UAI - Foto (piloto russo): estewartregionalairport.com - Foto (avião Mehari): ufmg.br

Pentágono inicia programa para lançar carro voador

A agência de pesquisa do Pentágono revelou mais detalhes de seu plano para criar um carro voador. Muitas tentativas foram feitas para a implementação desse tipo de veículo e alguns dos esforços obtiveram sucesso, como o Terrafugia Transition, que é mais parecido com um avião leve que e que pode, por dobrar suas asas, operar em terra. Contudo, o Pentágono acredita ter avançado muitos passos nesta área.

A iniciativa tem o apoio da agência militar Darpa. Em janeiro, a agência, que trabalhava com idéia do carro voador pelo menos desde 2008, organizou um workshop para um novo projeto do Transition (TX). Na época, os detalhes eram imprecisos.

Agora a agência lançou uma licitação pedindo protótipos, os quais querem testar no ar até 2015. Os veículos, que terão as características de caminhonetes em terra, devem também possuir capacidade de transportar quatro tropas ou uma maca e um médico - o que sugere que a agência espera por uma frota de ambulâncias voadoras.

De acordo com o site Wired, a Darpa quer também um veículo que possa realizar decolagens e pousos verticais - sem precisar de pista.

Tudo isso, e nenhum piloto: qualquer tropa capaz de conduzir um veículo militar poderia operar um Transition. É um plano ambicioso, embora com um orçamento relativamente pequeno: a Darpa está distribuindo cerca de US$ 55 milhões para o desenvolvimento e teste de protótipos.

Fonte: Terra - Imagem: Divulgação/Darpa

Piloto perdido pousa para pedir informações a tratorista e se acidenta

Um pequeno avião russo Antonov An-2 (similar ao da foto acima) sofreu um acidente quando seu piloto se perdeu e decidiu pedir informações direcionais para um tratorista nesta sexta-feira (16).

Na aterrissagem, a aeronave de uso agrícola, raspou no trator, perdendo o trem de pouso e caindo em seguida . Ninguém se feriu

O acidente ocorreu na região de Stavropol, no sul da Rússia, de acordo com Oleg Ugnivenko, representante do Departamento de Situações de Emergência.

Fontes: R7 / AFP - Foto: Wikipedia Commons

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Foto do Dia

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Aeroporto Juancho E. Yrausquin (SAB/TNCS), o único da ilha caribenha de Saba, nas Antilhas Holandesas, fotografado em 8 de novembro de 2009. Considerado um dos mais perigosos so mundo, é bem conhecido pelos experientes pilotos da aeronave mais operada no local, o de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter', em razão da maneira pela qual os aviões devem realizar a aproximação ou decolagem.

Fonto: Andreas Weiherich (Airliners.net)

Vulcão cancela 1º voo de Bagdá a Londres em 20 anos

A grande nuvem de cinzas expelida por um vulcão na Islândia adiou hoje o primeiro voo comercial entre Bagdá e Londres em 20 anos, disseram funcionários iraquianos à agência de notícias France Presse. O voo da Iraqi Airways para a capital britânica via Malmo, na Suécia, seria o primeiro desde as sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) após a invasão do Kuwait por Saddam Hussein em 1990.

"A cerimônia planejada para esta sexta-feira teve de ser postergada por causa do vulcão da Islândia", disse o porta-voz do Ministério dos Transportes iraquiano. "Vamos realizá-la quando as condições melhorarem, provavelmente no sábado ou domingo."

O ministro dos Transportes iraquiano Amer Abduljabbar Ismail estava dentre os passageiros que tomariam o avião para Londres. "Passageiros estrangeiros e iraquianos e o próprio ministro estavam confirmados para o voo", disse o porta-voz.

O vulcão do glaciar islandês de Eyjafjallajokull entrou em erupção na quarta-feira e desde então tem expelido cinzas que forçaram as autoridades de tráfego aéreo a cancelar milhares de voos por toda a Europa. As informações são da Dow Jones.

Fonte: AP/Agência Estado

Passageiros tomam avião da Lan Chile no Peru

Um avião da companhia aérea chilena LAN foi tomado nesta sexta-feira (16) no aeroporto internacional Jorge Chávez, em Lima, no Peru, por mais de 70 passageiros descontentes com o cancelamento do voo.

A aeronave, que partiria da capital peruana com destino à cidade de Cuzco, no sudeste do país, permaneceu por cerca de 20 minutos sob poder dos viajantes.

Segundo o passageiro César Bellido, entre 70 e 80 pessoas entraram no avião defendendo que não havia razões para o voo ser cancelado.

"Somos clientes e merecemos o maior respeito. Ainda mais porque se trata de uma empresa de capitais estrangeiros", afirmou Bellido, contando que o ar-condicionado no interior da aeronave foi desligado enquanto o grupo estava lá dentro.

A companhia informou que o voo foi cancelado devido à neblina na província de Callao, onde o aeroporto está localizado, enquanto os passageiros relataram que as condições climáticas eram propícias, já que outros aviões estavam decolando.

Fonte: ANSA

Falta de luz em pista impediu pouso no Rio de avião do Recife

Uma aeronave da empresa aérea TAM, que iria pousar no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, desistiu da operação na noite dessa quinta quando encontrou uma das pistas de pouso sem iluminação, afirmou a companhia.

Segundo a TAM, o voo 3259, que decolou às 16h25 de Recife tendo como destino a capital fluminense, mudou a rota para o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, onde pousou às 20h30.

A assessoria da Light, companhia de energia do Rio, afirmou que não houve interrupção na parte de distribuição de luz na região no período. Já a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) admitiu a queda de energia elétrica em parte do aeroporto, mas negou a falta de luz na pista mencionada pela TAM.

Segundo a Infraero, a pista funcionou normalmente, mas não confirmou o período em que o aeroporto ficou sem luz.

Fonte: Agência Estado via JC Online

Embraer prevê produzir aviões pequenos de passageiros na Rússia

A Embraer pretende fabricar aviões pequenos de passageiros na Rússia, disse o diretor do banco russo VEB, um parceiro em potencial para o projeto, à Reuters.

A Embraer pode fabricar os aviões em uma fábrica russa na cidade de Kazan e vendê-los ao mercado local, já que as empresas da Rússia não produzem esse tipo de jato.

"Estamos em conversações com nossos parceiros brasileiros sobre o projeto de aviões de passageiros com capacidade para até 50 assentos, para uso em rotas regionais russas. Não fabricamos esse tipo de avião na Rússia", disse Vladimir Dmitriyev.

A estatal VEB estima os custos totais do projeto em "centenas de milhões de dólares".

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também está participando das negociações, acrescentou Dmitriyev.

Fonte: Denis Dyomkin (Reuters) via Abril.com

Fumaça de vulcão cancela 20 mil voos pelo mundo



Fonte: Jornal Nacional

Avião foi “engolido” por nuvens de cinzas nos anos 80

Piloto conseguiu evitar uma tragédia quando sobrevoava a Indonésia

Primeiro uma nuvem escurecida que parecia não ter fim. E em questão de minutos, os 247 passageiros da aeronave Boeing 747-236B, prefixo G-BDXH, da British Airways, e toda a sua equipe de bordo, vivem um pesadelo entre cinzas vulcânicas.

Em 24 de junho de 1982, os viajantes do avião também conhecido como 'Speedbird 9', faziam a travessia do aeroporto Heathrow, em Londres, até Auckland, na Nova Zelândia, no voo 009.

A aeronave sobrevoava a cidade de Edimburgo, a 11.278 km do solo (FL130), quando a visibilidade ficou difícil.

O piloto e os engenheiros do avião perceberam uma chuva estranha no painel, que era na verdade uma mistura de resíduos vindos da erupção do vulcão Galunggung, na Indonésia, e os gases da atmosfera. A fumaça começou a entrar na cabine, e todos pensaram que ela vinha de um cigarro, até sentirem o forte cheiro de enxofre.

Eram quase 21h, em horário local, quando o motor número 4 do Speedbird 9 começou a lançar chamas.

Imediatamente, a equipe desligou o abastecimento de combustível do motor, para evitar explosões, e ligou o aparato antichamas. Mas os motores foram todos parando, consecutivamente. Em menos de três minutos, o avião estava com todos os quatro motores sem funcionar, enquanto a travessia da nuvem de cinzas parecia interminável.

O radar meteorológico apontava condições favoráveis de voo, isso porque o aparelho era projetado para captar apenas a umidade do ar. A solução encontrada pelo piloto, Eric Moody e sua equipe, era "deslizar" o avião até Jacarta, na Indonésia, onde tentariam um pouso de emergência. Pelas contas efetuadas pela equipe de engenheiros, eles teriam apenas 23 minutos até a queda. No entanto, a medida também se mostrava impossível, pois o avião perdia altitude em uma área montanhosa, com grandes riscos de choque. Para ajudar, a pressão dentro da aeronave caíra bruscamente e respirar estava cada vez mais difícil.

Em uma última tentativa desesperada, o piloto diminuiu bruscamente a altitude, para, quem sabe, pousar no Oceano Índico e alcançar um ponto em que o oxigênio atmosférico fosse suficiente para todos respirarem.

A cerca de 4,5 km do solo, os pilotos já se preparavam para tentar um pouso de emergência, quando o motor quatro, o primeiro a parar, voltou a funcionar. O Speedbird já havia se afastado das cinzas, e os outros motores também voltavam um de cada vez.

Os motores chegaram a ter novas falhas, mas ainda assim o avião conseguiu alcançar o aeroporto de Jacarta, capital da Indonésia, e pousar em segurança. Apesar dos pilotos conhecerem os procedimentos padrões, estes não chegaram a ser testados no gigante Boeing 747.

O piloto - Capitão Eric Moody (foto) - e sua equipe viraram heróis e foram condecorados pela rainha da Inglaterra, além de receberam medalhas da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas Britânicas.

Fonte: R7 / ASN - Imagens: BBC / Wikimedia Commons

Caos aéreo na Europa é o maior desde os atentados de 11 de setembro

Espaço aéreo está totalmente fechado em 7 países; companhias aéreas perdem US$ 200 mi por dia

Painel com horários de chegada e partida em branco no aeroporto de Frankfurt

Uma enorme nuvem de cinzas procedente do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, que se espalha pelo céu da Europa, provocou o maior caos aéreo já visto desde os atentados de 11 de setembro de 2001. O fenômeno, que obrigou o fechamento de aeroportos e o cancelamento de milhares de voos dos dois lados do Atlântico, custa US$ 200 milhões ao dia às empresas de aviação.

"Diria que a Europa está experimentando provavelmente sua maior alteração no transporte aéreo desde 11 de setembro (de 2001)", disse um porta-voz da Autoridade da Aviação Civil do Reino Unido. "Em termos de fechamento do espaço aéreo, este é pior do que o de depois de 11 de setembro. A alteração é provavelmente maior que qualquer coisa que já vimos", acrescentou.

Dos 29.500 voos que habitualmente cruzam o espaço aéreo europeu, a Eurocontrol previa somente entre 12 e 13 mil operantes na sexta-feira, enquanto só um terço dos voos transatlânticos estavam pousando no continente.

O espaço aéreo permanece completamente fechado na Irlanda, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Finlândia, Estônia, o norte da França (incluindo todos os aeroportos de Paris), algumas zonas da Alemanha (Düsseldorf, Colônia, Hamburgo, Berlim e Frankfurt) e da Polônia (incluído o aeroporto de Varsóvia).

No Reino Unido, não há restrições de voos na Escócia e na Irlanda do Norte. Na Inglaterra e no País de Gales, o espaço aéreo ficará fechado até às 13h local (9h de Brasília) de sábado, de acordo com oficiais da aviação. No entanto, o Serviço Nacional do Tráfego Aéreo do Reino Unido (NATS, na sigla em inglês), afirmou que há uma chance de haver chegadas e partidas nos aeroportos de Liverpool e Manchester, no norte da Inglaterra, por um prazo restrito durante a manhã.

A Suécia e Noruega afirmaram que voos no norte dos países estão permitidos, mas mantiveram o espaço aéreo fechado em ambas as capitais, Estocolmo e Oslo, respectivamente.

O Exército americano se viu obrigado a desviar muitos voos, inclusive os que evacuam os feridos do Afeganistão e do Iraque, de acordo com um porta-voz do Pentágono.

Após os ataques de 11 de setembro contra Washington e Nova York, o espaço aéreo americano foi fechado durante três dias e as empresas de aviação europeias tiveram de suspender todos os serviços transatlânticos.

Sem precedentes

Joe Sultana, diretor de operações da agência de controle aéreo Eurocontrol, afirmou que a situação não tinha precedentes. Segundo a agência, depende de cada país retomar os voos, baseando-se na dissipação ou não da nuvem no espaço aéreo.

O vulcão Eyjafjallajoekull começou sua erupção na quarta-feira, pela segunda vez no mês, lançando na atmosfera uma nuvem de cinza com entre seis e 11 km de área.

Segundo autoridades, o vulcão continua expelindo magma e, ainda que a erupção diminuísse nos próximos dias, as cinzas podem continuar entrando nos céus europeus.

A cinza vulcânica contém minúsculas partículas de vidro e rocha pulverizadas, que podem danificar os motores dos aviões. Em 1982, um avião da British Airways perdeu a força de todos os motores quando entrou em uma nuvem de cinza que cobria a Indonésia, e caiu antes de conseguir reiniciar seus motores.

O Escritório de Meteorologia Britânico mostrou a nuvem se dirigindo ao sul e ao oeste da Europa. Somado aos problemas aéreos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) adverte que as cinzas vulcânicas podem ser prejudiciais para as pessoas com problemas respiratórios.

Fonte: Reuters via Estadão - Foto: EFE

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A barbárie que segue o ataque dos EUA ao Paquistão

Por: Robert Fisk

É muito desconhecida a guerra que os EUA levaram ao Paquistão e a barbárie que a acompanha. Alí, “nas áreas tribais, os drones – aviões-robô armados não tripulados – dominam tudo. Mês passado, só numa noite, mataram 14 homens em Datta Khel, no norte do Waziristão. Os drones voam em grupo, e quatro ou cinco deles sobrevoaram a vila; cada um deles lançou um míssil contra um caminhão; que foi partido ao meio e seus seis homens despedaçados" conta Robert Fisk, no jornal britânico The Independent.

O Paquistão é uma emboscada. O calor do meio-dia também embosca quem viva em Peshawar, capital da Província Fronteira Noroeste. Desfiladeiros de fumaça sobem, cinzentos, das altas muralhas da fortaleza de Bala Hisar. “Quartel-general da Força de Fronteira”, lê-se sobre o portal da entrada. Percebo o velho canhão britânico sobre a colina – e as novíssimas máquinas de artilharia antiaérea por trás dele, canos abaixados, mira sobre nós, qualquer um que chegue a essa vasta metrópole da dor. Há soldados em todas as esquinas, cinturões de munição ao ombro, metralhadoras sobre tripés por trás de pilhas de sacos de areia, a mira dos AK-47s apontando impessoalmente entre os riquixás, caminhões de lixo e ônibus com homens pendurados por todos os lados. Há barbas que chegam à cintura. Os soldados também têm barbas, mas mais curtas.

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Fonte: Portal Vermelho - Foto: pbs.org