O voo com destino a São Paulo tinha escala em Salvador. Maria do Espírito Santo era uma das passageiras e para ela já era o segundo embarque depois de sair da Paraíba. Mas os planos para o primeiro dia de férias na capital paulista foram interrompidos na pista do aeroporto de Salvador.
Segundo Maria, tudo começou por volta das quatro e meia da madrugada, quando ela pediu à aeromoça para aumentar a temperatura do ar condicionado. Uma hora depois ela foi retirada à força da aeronave por dois agentes da Polícia Federal.
‘Eu fiz uma recente cirurgia e não posso com gelo, nem com ar condicionado forte. Eu pedi gentilmente à aeromoça para aquecer o ar. Depois ela chegou com dois agentes da Polícia Federal e me tirou da aeronave. Só que antes disso ela incitou os passageiros e isso me deixou muito. A comissária disse que eu estava com pneumonia. Eu fui submetida a uma avaliação do médico da Infraero, que falou que eu podia viajar’, conta a passageira.
Depois de seis horas de espera, o gerente da companhia aérea, que não quis gravar entrevista, fez uma proposta à passageira. ‘Que ele vai me passar no médico e arrumar uma aeronave para eu voar. Agora, depois que vocês vieram aqui’, relata dona Maria.
A TAM informou que a passageira Maria do Espírito Santo embarcou no voo para São Paulo, que saiu de Salvador às 16h50. Segundo a empresa, o comandante da aeronave pediu a ajuda da Polícia Federal para desembarcar a passageira depois de ela ter informado um funcionário que estava com pneumonia.
O procedimento, segundo a TAM, seguiu as normas internacionais de aviação em casos de suspeita ou comprovação de doenças contagiosas, para preservar a saúde da cliente e dos outros passageiros.
Fonte: BATV (Rede Bahia)