Fonte: Fórum Contato Radar
Foto 1: Ainda com as cores da LOT em Recife, em 30.09.2009: Rafael Cruz - REC (JetPhotos)
Foto 2: No hangar recebendo as novas cores: skyliner-aviation.de
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Segundo o documento, o ataque de fevereiro também deixou 12 feridos, entre eles uma mulher e três crianças. Os responsáveis seriam quatro oficiais norte-americanos, dois deles descritos como "altos oficiais".
O general Stanley McChrystal, comandante das forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão, disse que "nossa missão mais importante aqui é proteger o povo afegão. Matar ou ferir civis inadvertidamente fere o coração e mina a confiança deles em nossa missão. Faremos o que pudermos para reconquistar aquela confiança".
No ataque de fevereiro, um avião não tripulado Predator controlado à distância por uma equipe na base aérea Creech, em Nevada (Centro-Oeste dos EUA), localizou três veículos que trafegavam em uma estrada na província afegã de Uruzgan, a cerca de 12 km de onde forças especiais norte-americanas faziam uma patrulha em busca de militantes do Taleban.
Suspeitando que os veículos levassem combatentes, os operadores do Predator passaram a informação a helicópteros dos EUA na área, que dispararam mísseis contra os veículos, matando os 23 civis.
Segundo o relatório, escrito pelo general Timothy McHale, os postos de comando na região "não deram ao comandante da força no local as evidências e análises que indicassem que os veículos não constituíam uma ameaça hostil, e o informe impreciso e pouco profissional da equipe do Predator privou o comandante da força no local de informações vitais. A informação de que o comboio era outra coisa, e não uma força de ataque, foi ignorada ou minimizada pela equipe do Predator". A câmera de vídeo do avião não tripulado mostrava que havia mulheres e crianças presentes.
De acordo com o contra-almirante Gregory Smith, da Marinha dos EUA, a equipe que controlava o Predator deveria ter informado sobre a presença de civis. "Eles não relataram a ambiguidade do que estavam vendo. Eles não estavam vendo claramente uma ameaça armada."
Segundo um relatório da ONU divulgado em janeiro deste ano, pelo menos 2.412 civis afegãos foram mortos em 2009, o que representa um crescimento de 14% em relação ao ano anterior, e as forças da Otan e do Exército do Afeganistão foram responsáveis por 25% delas. De todas essas mortes, 60% foram causadas por ataques aéreos.
Fonte: AP/Agência Estado - Foto: Divulgação/USAF
Uma tragédia ocorrida no início da manhã deste sábado (29), no município de Feliz Deserto (em destaque no mapa acima), vitimou um piloto de avião monomotor, que prestava serviço para a Usina Coruripe. Segundo a assessoria de imprensa da usina, o monomotor pilotado por Antônio Bezerra Brandão, de 55 anos, teria caído ao se chocar com uma torre de energia elétrica, no momento em que sobrevoava uma área agrícola daquele município.
Conforme a assessoria, o piloto era funcionário da empresa Aviação Agrícola Alagoana e tinha uma grande experiência no ramo. “Foi uma tragédia, uma fatalidade. Ele prestava serviço há dois anos para nós e tinha uma grande experiência, não sabemos ao certo ainda o que aconteceu”, contou o assessor de imprensa André Murici.
Ainda de acordo com André, o piloto participava de um programa da prefeitura de Feliz Deserto, chamado Barriga Cheia, onde o plantio do feijão era executado via aérea. Ele semeava as sementes na área no momento do acidente.
Brandão chegou a ser socorrido pela própria comunidade e encaminhado para o Hospital Carvalho Beltrão, localizado em Coruripe, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo informações de um membro da equipe médica do Hospital Carvalho Beltrão, que preferiu não ser identificado “numa primeira avaliação a impressão que se tem é que o cinto de segurança do avião pode ter sido o principal causador da morte do piloto, já que vários hematomas e cortes na região do pescoço puderam ser observados”.
De acordo com Mariozan Gonzaga, supervisor agrícola da Usina Coruripe, Brandão, que trabalhou por cerca de 20 anos como piloto da própria indústria, teria sofrido outros três acidentes de menor proporção. Ainda segundo ele, o último acidente destroçou totalmente o avião e, por conta disso, a usina preferiu contratar serviço terceirizado.
“Ele decolou do hangar, fez o voo de reconhecimento e pousou para carregar o avião com sementes de feijão. Brandão conhecia bem a área, por isso nós ficamos surpresos por ele ter se chocado com um dos cabos da torre”, lamentou Mariozan.
O corpo do piloto será velado no Campo Santo Parque das Flores. O horário e dia do sepultamento ainda serão divulgado.
Fontes: Porllanne Santos (Gazetaweb) / Jornal Correio do Povo de Alagoas - Mapa: Wikipédia - Foto: Carlos Roberto/vc repórter-Terra
Alexandre dos Santos - engenheiro florestal, 34, doutor em ecologia pela Universidade de Brasília. Trabalhava no Experimento da Grande Escala Biosfera-Atmosfera na Amazônia, sediado no Inpa. Coordenava um projeto em São Gabriel da Cachoeira e liderava pesquisas sobre micrometeorologia. |
Andreas Friendrick Kowalski - antropólogo, 48, estava no Amazonas a trabalho com comunidades indígenas. |
Carlos Cruz - casado, 26, um filho, morava em Goiás. |
Daniel Lleras - 5, filho de Mário Lleras. |
Erthelviane Bortolozo Nunes - auditora ambiental, morava na Grande Vitória, no Espírito Santo. |
Eteuvino Lins - morador da Grande Vitória no Espírito Santo, viajou para pescar. |
Eugênio Carlos Lesqueves - engenheiro agrônomo aposentado, 58, era casado e tinha duas filhas. Havia viajado com um grupo de 12 amigos para pescar em rios do Amazonas. Morava em Cachoeiro de Itapemirim, no interior do Espírito Santo. |
Fabiana Honorato Granjeiro Calandrini - médica radiologista, 35, morava em Manaus. Era casada e viajava com o filho, João Ariano, 1. |
Francielle Ferreira Mendes de Rezende - 22, estudante de medicina da Ufam. Natural de Goiânia, viajava para visitar a família. |
Glécio Morais - casado, 24, uma filha, morava em Goiânia. |
Hélio Antônio Godoy - dono de um loja de caça e pesca, 50, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. |
Huederfidel Viana - médico anestesista, 46, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. Era casado e tinha dois filhos. |
Jaques Acker - gerente comercial de uma empresa de transportes, estava a trabalho no Amazonas e retornava para Bento Gonçalves (RS). |
João Leal - sócio-proprietário da agência Pantanal Turismo, João Leal era o responsável pela excursão que levou o grupo de pesca do Espírito Santo ao Amazonas. |
Joseane Falcão - analista de sistemas, 29, morava em Manaus, era casada e tinha um filho. Ela era coordenadora de teste de alta tecnologia da Quality Software Ltda., com unidades em Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo. |
Luana Freixo - consultora, Luana Freixo, 23, solteira, morava em São Gonçalo, no Rio, com os pais e a irmã de 27 anos. Formada em administração de empresas, estava em Manaus a trabalho para uma empresa multinacional. Luana fazia auditoria externa. |
Lucas Lemos - primeiro-tenente do Exército, lecionava química no Colégio Militar de Manaus. Era casado, tinha uma filha e ia a Brasília ver a família. |
Luiz Albano Vieira Custódio - dentista aposentado, 68, era casado e tinha cinco filhos. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. |
Luiz Rogério Benedito Lobato - empresário da concessionária da Volkswagen, separado, três filhos. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. |
Marcelo Lopes - casado, 25, tinha uma filha e morava em Anápolis (GO). |
Marilene Leão Alves Bovi - engenheira agrônoma do Instituto Agronômico de Campinas, 58, estava em Manaus para participar de uma banca acadêmica. Chegou à cidade na quinta e voltaria no sábado, mas antecipou o voo. Morava em Campinas (SP). |
Mário Braule Silva - casado, 46, dois filhos, procurador-chefe do Incra. Seu filho Pedro também estava no voo. |
Mário André Leite Lleras - publicitário, viajava com o filho, Daniel, e com a mãe, Ângela Leite. |
Marlon Machado - secretário Municipal de Serviços Urbanos de Cachoeiro do Itapemirim, 44, estava no grupo de pesca que foi ao rio Madeirinha. |
Mozart Sant'Anna Junior - radiologista, 56, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. |
Plínio Luiz de Siqueira Júnior - executivo da Bombardier em Campinas, 38, viajava a cada duas semanas para tratar de negócios. Tinha filhos. |
Ricardo Leandro de Souza - dono da revista Sociedade Capixaba, 33, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. |
Ricardo Luis Bastos Tarifa - engenheiro agrônomo, era especialista em Floresta do Banco Mundial e viajava freqüentemente para Manaus para acompanhar um projeto-piloto de proteção de florestas tropicais. Mestre em Floresta e Meio Ambiente pela universidade de Yale (EUA), ele trabalhou durante cinco anos no Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, período em que morou na Amazônia e realizou pesquisas. Não tinha filhos. |
Ronaldo Noé - proprietário de uma ótica, 53, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. Era casado e tinha três filhos. |
Tiago dos Santos Eustáquio - empregado da empresa Imunotec, 31, viajou para montar um equipamento da empresa. |
Valdinei Roberto Barbero - bancário, morava em Monte Azul Paulista, no interior de São Paulo. Era casado e tinha filhos. |
Thiago Jordão Cruso - copiloto do avião, Tiago Jordão, 29, iniciou sua carreira em 1999 e ingressou na Gol em 2002. Ele registra 4.000 horas de voo como copiloto. |
Rodrigo de Paula Lima - comissário - admitido na Gol em 12 de setembro de 2005, ele morava em Colombo (região metropolitana de Curitiba - PR) e fazia seu último voo antes das férias. |
Nerisvan Dackson Canuto da Silva - comissário - admitido na empresa em 15 de fevereiro de 2006. |
Jan Paladino (esquerda) e Joseph Lepore, que pilotavam o jato Legacy que se chocou no ar contra o Boeing da Gol, continuam voando normalmente nos Estados Unidos
Já o advogado da Associação dos Parentes e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Dante D'Aquino, não descarta a possibilidade de prescrição dos crimes.
"É difícil estimarmos se vai levar muito tempo (até a conclusão do caso). A causa é complexa, envolve várias partes, envolve muitas testemunhas, e o risco da prescrição é o risco real, portanto nós estamos atentos e tentando ao máximo possível evitar manobras que possam conduzir o caso à prescrição", afirmou o advogado em entrevista ao programa "Revista Brasil", da Rádio Nacional, em janeiro deste ano.
Substituta
A magistrada, substituta da 3ª Vara Federal de Mato Grosso, assumiu os processos que tramitam na subseção da Justiça Federal de Sinop (MT) após o afastamento, por motivos de saúde, do juiz Murilo Mendes.
Ela deve cuidar do caso até outubro, quando vence a licença de Mendes. Esse prazo, porém, pode ser estendido caso o magistrado não esteja em condições de retornar ao trabalho.
Gasques negou que a substituição dos juízes possa prejudicar o andamento do processo. “O ideal é que o juiz leve o caso do começo ao fim, pois assim ele acompanha de perto tudo o que foi produzido desde o início, desde a fase de investigação. Mas isso não chega a prejudicar o processo, não acredito em um julgamento injusto por conta disso. Eu acredito na Justiça”, reponde.
Atuação
A primeira decisão de Gasques ao assumir o caso foi negar, na última terça-feira (25), a absolvição sumária dos dois pilotos.
Na decisão, a juíza afirmou que "os elementos de convicção até aqui colecionados não permitem dizer que os fatos imputados [aos pilotos] não constituem crime. Pelo contrário, há indícios de autoria e materialidade".
Em dezembro de 2008, o juiz Murilo Mendes absolveu os pilotos de algumas das condutas imputadas contra eles: negligência na adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo).
O Ministério Público Federal e o assistente de acusação recorreram ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) contra a decisão de absolvição.
Além disso, a juíza determinou também a expedição de mandado de busca e apreensão dos equipamentos do Legacy, que estavam com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) de Brasília e foram entregues ao representante da empresa dos pilotos.
De acordo com a juíza, o mandado já foi cumprido e os equipamentos estão à disposição da Polícia Federal para nova perícia caso haja necessidade.
A última decisão tomada pela magistrada foi a intimação da defesa dos controladores de voo, também réus no processo, a comprovar e explicar a necessidade de produção de prova técnica.
A defesa dos pilotos também foi intimada para explicar a importância de serem ouvidas as testemunhas arroladas que estão fora do país.
“Após a apresentação das provas, nós iremos analisá-las e decidir se são necessárias ou não para a conclusão do caso”, disse Gasques.
Os dois pilotos norte-americanos também respondem a um segundo processo criminal, iniciado em 2009, após a conclusão da perícia de Roberto Peterka, que aponta conduta imprópria e negligência por parte dos acusados.
O acidente
Em 29 de setembro de 2006, o Boeing da Gol que fazia o voo 1907 ia de Manaus (AM) para o Rio de Janeiro (RJ), com previsão de fazer uma escala em Brasília (DF). Ao sobrevoar a região Norte do país, ele colidiu com o Legacy da empresa de táxi aéreo americana ExcelAire.
O Boeing caiu em uma mata fechada, a 200 km do município de Peixoto de Azevedo (MT). Os 154 ocupantes morreram. Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em segurança em uma base na serra do Cachimbo (PA).
Pilotos norte-americanos continuam voando normalmente nos EUA
A agência federal de aviação dos Estados Unidos (FAA) negou o pedido de cassação dos dois pilotos americanos envolvidos no acidente do voo 1907 da Gol, no qual 154 pessoas morreram em setembro de 2006, segundo informações divulgadas nesta semana. Em carta datada do dia 27 de abril, a FAA afirma que, após análise dos pedidos e das perícias técnicas, não encontrou indícios de responsabilidade dos pilotos para pedir o início de um processo administrativo. A associação dos familiares das vítimas do acidente pretende agora levar a questão para a Corte Interamericana de Justiça, na Costa Rica.
Fonte: Raquel Maldonado (UOL Notícias - com informações da Folha.com e da Agência Brasil) - Foto: Claudio Versiani (Folha Imagem)
Segundo ela, o chamado repouso noturno, que faz o aeroporto fechar entre as 23h e as 6h, foi uma conquista dos moradores adquirida depois de dois anos de protestos entre 1987 e 1989.
– De jeito, nenhum [os helicópteros operarão 24 horas]. Somos absolutamente contra. Preciso ver com o pessoal para ver que providências a gente vai tomar. Nessas horas, a gente tem sempre que acionar vereador, deputado.
Para Lígia, helicópteros fazem mais barulho que avião, pois “ficam rondando, passeando perto das casas antes de pousar”. A mudança prejudicaria mais de 80 mil pessoas, segundo a líder comunitária.
Durante os 11 minutos em que falou com a reportagem por telefone, a conversa foi interrompida duas vezes pelo barulho de aviões. De acordo com Lígia, a casa estava totalmente fechada.
Fonte: João Varella (R7)