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domingo, 2 de abril de 2023

Caminhão de catering quase atinge avião da British Airways em Guarulhos


Um acidente na manhã de sexta-feira (31) no Aeroporto de Guarulhos envolveu um caminhão de comissaria da LSG Sky Chefs, que ficou completamente destruído e quase atingiu o Airbus A350-1041, prefixo G-XWBC, da British Airways.


O jato acabava de chegar de Londres e um caminhão de comissaria (catering) da LSG Sky Chefs, do grupo Lufthansa, iria acomplar na aeronave mas teve um grande problema depois que uma parte do sistema hidráulico, que levanta o container para a altura da aeronave, deu pane e colapsou, jogando o container para cima da cabine do caminhão Ford.




Por pouco o veículo não atingiu a aeronave, mas a cabine ficou bastante destruída. Não há informações sobre vítimas até o momento, mas normalmente quando da operação de elevação do container, o motorista fica junto do auxiliar dentro do container e não na cabine.

Via Carlos Martins (Aeroin) e FL360aero - Fotos: Reprodução de Redes Sociais

sexta-feira, 31 de março de 2023

Vídeo: Pane em avião mobiliza bombeiros e fecha pista do aeroporto Salgado Filho

Interrupção de pousos e decolagens durou cerca de 30 minutos, ouça diálogo do piloto com a torre de controle.

Avião da Azul sofre pane hidráulica e acaba provocando fechamento temporário
da pista do aeroporto Salgado Filho (Imagem: Reprodução/FlightRadar24)
Um problema envolvendo o avião Airbus A320-251N, prefixo PR-YRJ, da companhia aérea Azul, fechou temporariamente a pista do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no fim da tarde desta quarta-feira (29). Pousos e decolagens foram suspensos às 16h45 e retomados por volta das 17h15.
De acordo com comunicado emitido pela Azul à imprensa da capital, "a aeronave que fazia o voo 4065, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Porto Alegre, apresentou problemas técnicos durante o voo, mas o pouso foi realizado normalmente, sem impacto aos clientes". A companhia informou ainda que o avião passará por vistoria. A Fraport, que administra o Salgado Filho, confirmou à imprensa da capital que o avião da Azul reportou problema à torre de controle.

Conforme relato do piloto à torre de controle, houve vazamento do fluído hidráulico no avião da Azul prefixo PR-YRJ. O piloto reportou o problema à torre às 16h30 e recebeu autorização para pouso às 16h40. A controladora de voo informou que "viaturas dos bombeiros foram posicionadas e ingressarão na pista assim que o senhor pousar". O piloto agradece e responde que "após o pouso haverá necessidade de reboque. Vai parar sobre a pista".


Após o pouso, que transcorreu normalmente às 16h44 e sem qualquer incidente, o piloto seguiu a comunicação com a torre, que providenciou o reboque do avião até o local convencional de parada. Antes a controladora informou que "ingressaram na retaguarda e na frente do senhor as viaturas dos bombeiros". O piloto responde que faria "o corte dos motores" e que está com "situação controlada".

A pista foi liberada cerca de 20 minutos depois. Os passageiros desembarcaram normalmente e não houve qualquer tipo de relato de incidente ou risco à segurança.

Avião da Azul sofre pane hidráulica e acabou provocando fechamento temporário
da pista do aeroporto Salgado Filho (Imagem: Reprodução/FlightRadar24)


Sites de monitoramento de voo como o FlightRadar24 mostraram que ao menos cinco aviões que viajavam com destino a Porto Alegre tiveram que alterar a rota e permanecer em espera até a liberação da pista. Eles permaneceram voando em círculos, especialmente sobre o litoral. Um voo da Azul que vinha de Campinas acabou alternando para Florianópolis.

domingo, 26 de março de 2023

Cinco casos de aviões que pousaram após colidirem em pleno voo

Fuselagem do avião Fairchild Swearingen Metroliner ficou aberta após colisão com outro avião,
em Denver (EUA), em maio de 2021 (Imagem: Reprodução/CBS)
Uma colisão entre dois aviões em pleno voo, nos Estados Unidos, neste mês, surpreendeu —positivamente—por não ter deixado vítimas. Ninguém se feriu, mas os aviões aterrissaram com grandes avarias na fuselagem.

Colisões no ar são acidentes críticos e que não costumam deixar sobreviventes. Mas essa não foi a primeira vez na história da aviação que pilotos conseguiram pousar seus aviões em segurança após colisões.

Veja a seguir casos de acidentes desse tipo em que os pilotos conseguiram pousar pelo menos uma das aeronaves em segurança.

Avião salvo por paraquedas


No acidente ocorrido neste mês, dois aviões de pequeno porte estavam em rota de pouso em um aeroporto em Denver, no estado do Colorado (EUA). Durante a aproximação, um Cirrus SR22 colidiu com um Fairchild Swearingen Metroliner, deixando a fuselagem deste último aberta. 


O SR22 abriu o paraquedas de emergência da aeronave e aterrissou em um campo próximo ao aeroporto com seus dois tripulantes em segurança. O Metroliner seguiu para o pouso normalmente no aeroporto. Segundo relatos prévios da comunicação via rádio, o piloto, que era o único a bordo da aeronave, não tinha percebido a dimensão dos danos causados na fuselagem.

Aeronaves ficaram enroscadas uma na outra


Em 29 de setembro de 1940, dois aviões Avro Anson que realizavam um voo de treinamento na Austrália colidiram em pleno ar. Uma coisa inusitada aconteceu: as aeronaves ficaram encaixadas uma na outra, em vez de se esfacelar e cair.

Foto mostra como aviões Avro Anson ficaram após colisão e pouso bem-sucedido,
na Austrália, em 1940 (Imagem: Divulgação/Australian War Memorial)
O piloto do avião que ficou na parte de cima do emaranhado percebeu que o motor do avião de baixo poderia fornecer a potência para o pouso, enquanto ele manobrava o avião de cima. Os dois aviões pousaram em um pasto em Brocklesby, no estado de Nova Gales do Sul, na Austrália. Nenhum dos quatro tripulantes das duas aeronaves ficou gravemente ferido no acidente.

F/A-18 da Marinha dos EUA, em 1996


Dois caças F/A-18 da Marinha dos EUA colidiram a cerca de 4.500 metros de altitude durante um treinamento realizado em 1996 sobre o oceano Atlântico. Os danos nas duas aeronaves foram substanciais, mas ambas conseguiram pousar em segurança na estação aeronaval de Oceana, no estado da Virginia (EUA). 

Um dos aviões perdeu o cone do nariz, a potência em um dos motores e a capacidade de se comunicar com a base. O outro avião perdeu um metro e meio da asa esquerda, um metro de cauda e ainda estava com o combustível vazando. Os pilotos sofreram apenas ferimentos leves, e voltaram a voar meses depois.

Um caiu e matou passageiros, o outro pousou


Em 5 de março de 1973, duas aeronaves com destino ao aeroporto de Heathrow, em Londres (Inglaterra), se chocaram em pleno voo quando sobrevoavam a região de Nantes, na França. Os aviões envolvidos eram um McDonnell Douglas DC-9, da Iberia, que havia partido pouco antes de Palma de Mallorca, na Espanha, e um Convair 990 Coronado, da Spantax, que tinha decolado de Madri. 


Falhas no controle de tráfego aéreo teriam sido a causa do acidente, já que os controladores civis estavam de greve naquele dia. Todas as 68 pessoas que estavam a bordo do voo da Iberia morreram com a queda do avião, inclusive Michael Jeffery, empresário do guitarrista Jimi Hendrix.

O voo da Spantax quase perdeu a asa e explodiu no ar com a colisão, mas acabou conseguindo pousar. Todos os 99 passageiros e oito tripulantes do voo sobreviveram.

Legacy pousou, mas acidente matou 154


Em 29 de setembro de 2006, um avião Legacy colidiu com um Boeing 737 da Gol enquanto sobrevoavam Mato Grosso. O avião da Gol, que tinha decolado de Manaus com destino ao Rio de Janeiro, com escala em Brasília, se partiu no ar, e todas as 154 pessoas que estavam a bordo morreram.

Dano em avião Legacy que conseguiu pousar após colisão com Boeing 737 da Gol, em 2006 (Imagem: Divulgação/FAB)

O Legacy 600 havia partido do aeroporto de São José dos Campos (SP) com cinco passageiros e dois tripulantes, com destino a Miami (EUA) e com escala em Manaus. 

O jatinho perdeu a ponta da asa esquerda e um pedaço do estabilizador vertical, mas conseguiu pousar em segurança na Base Aérea do Cachimbo, no Pará. 

O avião da Gol teve metade de sua asa esquerda cortada pelo winglet do Legacy 600, o que causou o dano que levou à sua queda. Hoje, o jatinho voa por uma empresa mexicana e, inclusive, já voou no Brasil depois do acidente.

Por Alexandre Saconi (UOL)

Avião de pequeno porte faz pouso forçado em rio de Roraima

Imagens que mostram o momento em que a aeronave faz o pouso viralizaram nas redes sociais.


O avião de pequeno porte Piper PA-34-180, prefixo PR-FDL, fez um pouso forçado na tarde deste sábado (25), no rio Cauamé, próximo ao banho do Curupira, no bairro Paraviana. Havia quatro adultos e duas crianças na aeronave. Ninguém ficou ferido. Confira o vídeo ao final da reportagem.

O Corpo de Bombeiros Militar de Roraima disse ter sido chamado às 16h18 para atender a ocorrência e deslocou imediatamente a equipe de salvamento para o local.

A corporação informou ter realizado o auxilio no transporte das vítimas para a margem seca do rio e os tripulantes da aeronave não precisaram de atendimento médico.

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o momento em que a aeronave faz o pouso forçado. O piloto pergunta: “todo mundo de cinto?”. Pouco antes do pouso, é possível ver banhistas andando nas águas. A passageira grita após o pouso e mostra com a mão direita para exibir o quão nervosa estava.


Via FolhaBV e ANAC

Avião invade espaço aéreo de Campinas e paralisa operações do Aeroporto de Viracopos; confira o momento

Aeroporto de Viracopos, em cena da câmera ao vivo disponibilizada abaixo
(Imagem ilustrativa – Fonte: canal Golf Oscar Romeo)
A manhã deste sábado, 25 de março, foi marcada por uma situação de invasão de espaço aéreo na cidade de Campinas, interior de São Paulo, paralisando, por um breve período, as operações do Aeroporto Internacional de Viracopos, um dos mais movimentados do Brasil.
Como pode ser visto no vídeo apresentado abaixo, do canal Golf Oscar Romeo no YouTube, às 08h31 da manhã o controlador de tráfego aéreo da Torre de Viracopos efetuou o seguinte chamado na frequência de comunicação:

“Papa Romeo Echo Lima Echo, Torre Campinas.”

As palavras Papa Romeo Echo Lima Echo referem-se à matrícula PR-ELE da aeronave, um avião Cirrus SR22, segundo dados do Registro Aeronáutico Brasileiro.

Sem obter resposta, às 08h33, uma nova chamada foi realizada:

“Chama às cegas para o Papa Romeo Echo Lima Echo, chama às cegas para o Papa Romeo Echo Lima Echo. Está entrando na área de Campinas no momento, próximo da vertical de Campinas. Evite a aérea do aeroporto de Campinas. Chama às cegas para o Papa Romeo Echo Lima Echo, voando na proa de Campinas. Afaste-se do aeródromo de Campinas. Operação visual, pista uno cinco. Atento.”

Instantes depois, quando um piloto da Azul Linhas Aéreas informou que estava pronto para decolagem, o controlador o informou:

“Azul dois quatro sete meia, bom dia. Mantenha o ponto de espera. Temos tráfego intruso na área do aeródromo, sem contato rádio. O controle São Paulo suspendeu as operações de decolagem momentaneamente.”

Em seguida, mais uma vez com a esperança de que o piloto do Cirrus SR22 estivesse ouvindo a frequência de controle da Torre de Campinas, o controlador voltou a alertar:

“Papa Romeo Echo Lima Echo, operações em Campinas suspensas devido a sua presença na área do aeródromo. Afaste-se do aeródromo. Chame o controle São Paulo.”

Por fim, às 08h35, o controlador voltou a falar com o piloto da aeronave da Azul, informando que “o tráfego já se afastou do aeródromo” e que estava aguardando apenas a liberação de São Paulo para a autorização da decolagem. Às 08h36, as operações voltaram ao normal no Aeroporto de Viracopos.

Acompanhe todos os detalhes no player a seguir. Não foi possível visualizar a aeronave. Coincidentemente, um balão foi visto caindo em Campinas durante o período:


sábado, 25 de março de 2023

Avião precisou desviar ao decolar do Aeroporto de Viracopos para evitar colisão com objeto

O ATR 72 desviando, em cena do vídeo apresentado abaixo (Imagem: canal Golf Oscar Romeo)
O último domingo, 19 de março, foi marcado por mais uma perigosa sequência de balões cruzando as proximidades do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ou caindo nos arredores do terminal aéreo, colocando em grande risco a segurança dos passageiros e tripulantes dos voos.

Desde o início até o meio da manhã, quem assistia às imagens ao vivo da câmera do canal Golf Oscar Romeo no YouTube viu ao menos cerca de 10 a 15 dos objetos de ar quente passando tanto altos pelo céu quanto cruzando os trajetos de aproximação e de decolagem dos aviões.

Dois balões no trajeto de aproximação, em cena do vídeo abaixo (Imagem: canal Golf Oscar Romeo)
Alguns dos momentos captados pela câmera foram publicados pelo canal nesta quinta-feira, como pode ser visto no player a seguir. Houve até um ATR 72 da Azul Linhas Aéreas que precisou fazer uma curva poucos segundos após decolar, para evitar um dos balões:


Vale ressaltar que estes não são balões do tipo tripulados. Os tripulados são regularizados e autorizados a voar, sem colocar em risco a segurança da aviação.

Os artefatos vistos no vídeo são balões de ar quente soltados por baloeiros, em atos criminosos, já que a soltura de balões é crime, por colocar em risco a segurança, não apenas de aviões, mas também porque podem causar incêndios.

No caso da aviação, a colisão com um balão deste porte pode resultar até em queda da aeronave, ao causar danos a sistemas de coletas de dados fundamentais ao voo, perda de controle por danos às superfícies móveis ou perda de potência por ingestão pelos motores.

sexta-feira, 24 de março de 2023

Vento arrasta avião estacionado no aeroporto de Guarapuava

Segundo prefeitura, aeronave teve 'pequenas avarias'. Ninguém se feriu.

Caso aconteceu na região central do estado (Fotos: Gorgônio Cardoso de Sá Filho)
Uma aeronave foi arrastada pelo vento durante um temporal que atingiu Guarapuava, na região central do estado. Um vídeo gravado por testemunhas mostra um avião de pequeno porte, após ser arrastado, posicionado em um dos extremos da pista. Assista acima.

As imagens começam mostrando o avião após ser arrastado. Em seguida, o mesmo vídeo mostra onde todas as aeronaves estavam estacionadas quando o vento começou.


Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Aeroporto Regional de Guarapuava Tancredo Thomas de Faria confirmaram que o avião se deslocou durante a ventania. Segundo a administração municipal, esta foi a primeira vez que uma ocorrência do tipo foi registrada no aeroporto.

A nota também disse que "não houve pessoas feridas e foram registradas pequenas avarias nas aeronaves".

A secretaria e o aeroporto afirmaram, ainda, que o local conta com o chamado “conjunto biruta”, que serve para orientar quanto a direção e velocidade dos ventos, bem como equipamentos modernos instalados junto a Estação Meteorológica de Superfície (EMS), que mede e registra informações importantes que são repassadas às aeronaves pelo Operador de Estação Aeronáutica.

Após o incidente, a administração aeroportuária informou que providencia a instalação de "ganchos de estaia" nas posições de estacionamento de aeronaves, para que a tripulação responsável possa realizar a amarração das mesmas em situações futuras.

A Prefeitura de Guarapuava não informou a quem ou a qual empresa a aeronave atingida pertencia.

Via g1 PR e RPC

quarta-feira, 22 de março de 2023

Caranguejo na pista faz avião da Gol arremeter no Aeroporto de Vitória (ES)

Comandante da aeronave disse que pouso foi adiado para que uma equipe do aeroporto recolhesse o animal. Avião pousou em segurança 10 minutos depois, segundo concessionária.


O Boeing 737-8EH, prefixo PR-GXX, da GOL, precisou arremeter no Aeroporto de Vitória, na noite de segunda-feira (20), devido a um caranguejo que estava na pista. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a asa da aeronave com a voz do comandante ao fundo, que comunica os passageiros sobre o ocorrido.

"Boa noite, senhoras e senhores passageiros, é o comandante falando. Infelizmente, não foi possível o nosso pouso em Vitória. Acredite se quiser, a aeronave que pousou um pouco a nossa frente reportou uma quantidade absurda de caranguejos na pista [risos], acredite se quiser", disse.

O comandante diz ainda que a torre de controle obrigou a aeronave a arremeter para que uma equipe do aeroporto fizesse uma vistoria no local e o recolhimento dos animais.

"Então daqui a 10 a 15 minutos receberemos autorização para prosseguir no pouso em Vitória. Peço desculpas pelo contratempo, mas motivo alheio à vontade de todos da tripulação. Espero contar com a sua compreensão", afirmou o comandante.

A Zurich Airport Brasil, que administra o Aeroporto de Vitória, disse que na verdade apenas um caranguejo estava na pista. Por causa disso, a equipe de fauna do terminal foi acionada.

A empresa reforçou que este é um procedimento padrão e que, logo após a retirada do animal, as operações continuaram normalmente.

O avião que precisou arremeter pousou em segurança cerca de 10 minutos depois da fala do comandante, segundo a concessionária.


Aeroporto no manguezal


De acordo com Marcelo Tavares, biólogo e professor do Departamento de Ciências Biológicas da Ufes, não é incomum que caranguejos apareçam na região, já que o aeroporto fica localizado em uma área de manguezal.

"Ali na região do aeroporto tem o mangue, né? Na verdade, o mangue está entre o aeroporto e a praia e uma parte dos copos de água ali entra dentro da área do aeroporto. Então ali é pra ter caranguejo também", disse o biólogo.

Andada do caranguejo-uçá


Caranguejo-uçá (Foto: Rodrigo Sargaço/TG)
Começou nesta quarta-feira (22) o quinto período da andada do caranguejo-uçá, segundo a Prefeitura de Vitória. As andadas são os períodos reprodutivos dos caranguejos.

Até o dia 27 de março, fica proibida a captura, manutenção em cativeiro, transporte, industrialização, armazenamento e comercialização do caranguejo-uçá.

Via g1 e Aeroin

sábado, 18 de março de 2023

Hoje na História: 18 de março de 1967 - O dia em que um disco voador perseguiu aviões no Rio Grande do Sul


Em 1967, pela primeira vez, a Força Aérea Brasileira (FAB), confirmaria e forneceria informações à imprensa dando conta da interseção de uma aeronave militar brasileira, feita por um objeto voador não identificado.

Entre os passageiros estavam cinco militares e dez civis, todos eles puderam observar as inusitadas manobras do objeto voador luminoso de pequenas dimensões, em formato discóide e que parecia 'brincar' em torno da aeronave.

Perseguição sobre o Rio Grande do Sul


A aeronave C-47 da FAB que sofreu interseção de um ONVI e o ex-brigadeiro
Ronald Eduardo Jaeckel, que estava a bordo e falou com o autor desta matéria
Um insólito caso acontecido em março de 1967, no Estado do Rio Grande do Sul, envolvendo um avião DC-47 da Força Aérea Brasileira (FAB) e também a tripulação de um avião do serviço aerofotogramétrico da Cia. Aérea Cruzeiro do Sul foi tão importante quanto o conhecido caso acontecido em 19 de maio de 1986, que também envolveu militares da Aeronáutica no avistamento de 21 UFOs, amplamente divulgado pelos meios de comunicação na época. Entretanto, é relevante mencionar o fato de que, já em 1967, a Imprensa obteve da FAB um documento oficial sobre este histórico acontecimento.

Os registros da época atestam que a torre de controle da base entrou em contato com o Douglas da Cruzeiro do Sul de prefixo PP-CES, que retornava do Uruguai e pediu ao comandante Aizemberg que se aproximasse do UFO e tentasse uma identificação. O comandante atendeu ao pedido, mas o estranho objeto voador acelerou em direção oposta ao avião e em 25 minutos desapareceu.

(Imagem via spmodelismo.com.br)
Na ocasião, toda a imprensa escrita explorou o fato, atribuindo um teor mais sensacionalista, publicando matérias de capa, noticiando que um avião teria sido perseguido por um disco voador até Porto Alegre. Jornais como o Diário de Notícias, de Porto Alegre (RS), nas suas edições de 21 e 23 de março de 1967; Diário de São Paulo, nas suas edições de 23 e 24 de março de 1967; e Notícias Populares, de 30 de março de 1967; trouxeram detalhes sobre este caso incomum.

Jornal Diário de Notícias, 21 de março de 1967
Os depoimentos militares foram prestados em uma das salas da Base Aérea de Canoas-RS. Através do documento formulado sobre o incidente, tivemos, pela primeira vez, o reconhecimento do Ministério da Aeronáutica de que um fenômeno anômalo foi testemunhado por militares e civis.

Vernon Anthony Walters, militar adido no Brasil, que informou o caso ao
Departamento de Defesa norte-americano e o coronel da FAB Zenith Borba dos Santos
A íntegra o primeiro documento oficial devidamente assinado por autoridades militares da Aeronáutica que foi fornecido à Imprensa por determinação do comandante da Base Aérea de Canoas, coronel Zenith Borba dos Santos:

"Cerca de dez minutos após a decolagem que realizaram num avião Douglas C-47, prefixo 2077, do aeroporto de Florianópolis, com destino a Porto Alegre, o capitão Jaeckel, verificou que havia uma luz bastante intensa ao lado direito do aparelho.

A luz se deslocava no rumo de Porto Alegre, o mesmo que seguia o aparelho militar, num nível pouco acima e numa velocidade equivalente a do avião. Até as proximidades de Torres a luz se manteve na mesma posição, quando foi encoberta pelas nuvens. As condições atmosféricas, naquele momento, não eram muito propícias a observações visuais.

Logo após, já nas proximidades da cidade de Taquara, onde as condições atmosféricas eram excelentes, com noite bastante clara e enluarada, a luz foi novamente avistada, desta vez, à frente e um pouco abaixo do avião.

O capitão Jaeckel nesta ocasião chamou o Centro de Controle do Aeroporto Salgado Filho, para transmitir a posição do aparelho e indagar se havia algum outro avião voando naquele setor. O Controle informou negativamente e deu liberdade de ação para que o avião militar averiguasse o que havia. A partir de então, o capitão Puget passou a realizar manobras tentando a aproximação com o objeto luminoso. Toda a vez que o avião se dirigia em direção à luz, esta apagava e surgia em outra posição.

Os capitães Puget e Jaeckel disseram, ainda, que a partir do momento em que foram feitas manobras de aproximação, ocorreram algumas mudanças na intensidade da luz. A luz que era intensa e azulada, aumentava e diminuía a luminosidade. Não sabem informar se essas mudanças na intensidade da luz se deviam à aproximação e afastamento desta em relação ao avião ou se tal luminosidade diminuía e aumentava de forma natural. Foi então que surgiu nos dois aviadores a suspeita de que havia dois objetos luminosos no espaço; tal a rapidez com que a luz desaparecia num ponto e surgia em outro.

Verificando a inutilidade da perseguição, pois que o Douglas não conseguia se aproximar da luz, os capitães Puget e Jaeckel resolveram aproar para o Aeroporto de destino, na Base Aérea de Canoas. Foi nesta ocasião que as suspeitas de ambos foram confirmadas: avistaram duas luzes iguais, circulando sobre a cidade de Novo Hamburgo, apagando e acendendo alternadamente.

Verificaram também que a luminosidade daqueles objetos era cada vez mais intensa. Antes que fosse realizado o pouso, as duas luzes surgiram próximo ao avião, do lado direito, sendo que uma mudou, nesta ocasião, a coloração da luz, passando de azulada para vermelho forte.

A preocupação da manobra de aterragem fez com que os militares não prestassem muita atenção naqueles objetos. O capitão Puget ficou inteiramente absorvido na manobra para pousar, enquanto o capitão Jaeckel ainda viu uma última vez aquela luz, agora com a coloração avermelhada, que ficara situada sobre Canoas.

A aterrissagem foi completada às 20h45 de sábado, dia 19 de março de 1967. Além dos dois pilotos, capitães Puget e Jaeckel, tripulavam o avião o mecânico de bordo, sargento Anacleto e o rádio-telegrafista, sargento Araújo. Como passageiros vinham mais cinco oficiais da Força Aérea Brasileira, e dez civis. É interessante frisar que os cinco oficiais que vinham como passageiros foram convidados a comparecer à cabina para que observassem o objeto luminoso. Todos constataram a luz que seguia o avião, sem, no entanto, saberem dar uma explicação do que se tratava. Enfim, todos os que estavam a bordo tiveram oportunidade de ver aquela luz e constatar o que se passava".

Porto Alegre, 22 de março de 1967.
(assinado) Capitão Alberto Espírito Santo Puget
(assinado) Capitão Ronald Eduardo Jaeckel

O fato relatado causou surpresa e apreensão entre todos os passageiros do avião militar. Esta sensação só amenizou quando o avião pousou. Mas os passageiros informaram que, ao pisarem em terra, verificaram que o estranho UFO pairava imóvel sobre a base aérea.

Nos dias seguintes ao caso, a 5ª Zona Aérea instaurou um inquérito com base nos dados que foram registrados na Torre de Controle do Aeroporto Salgado Filho, para receber os relatórios das testemunhas e apurar todos os fatos. 

Um outro depoimento militar interessante que transcrevemos abaixo exemplifica este fato, pois foi elaborado dez dias depois da ocorrência:

 "MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

5ª ZONA AÉREA -BASE AÉREA DE CANOAS

1º/14º GRUPO DE AVIAÇÃO

- INÍCIO DA TRANSCRIÇÃO -

RELATÓRIO

"Estava eu a bordo do Avião C-47 nº. 2077, dia 18 de março de 1967, quando notei que os passageiros da aeronave observavam e falavam num objeto que acompanhava o avião. Estava na ocasião entretido lendo um artigo da ‘Seleções’, motivo pelo qual não dei maior importância ao fato.

Aproximadamente a uns 10 (dez) minutos antes do pouso do avião na Base Aérea de Canoas, fui chamado pelo Capitão Sperry para ver o estranho objeto, ocasião em que notei um objeto luminoso de uns 30 (trinta) centímetros de diâmetro, deslocando-se abaixo e em sentido contrário do avião 2077, desaparecendo ao atingir a perpendicular sob a asa direita da aeronave, sendo imediatamente visto no lado oposto da mesma por outros passageiros.

Desloquei-me para o lado esquerdo da aeronave, na expectativa de rever o objeto, porém nada mais vi, pois o mesmo já havia desaparecido."

Quartel em Canoas, 28 de março de 1967.

(assinado) Eron Teixeira Appel 1º Tem.  Esp. Sup. Tec.".

No documento acima é citado outro capitão com nome de guerra: Sperry. Esclareço que se tratava do copiloto da aeronave. A Torre de Controle do Aeroporto Salgado Filho tomou medidas especiais e solicitou ao comandante Bernardo Aizemberg, do avião da Cruzeiro do Sul, para que perseguisse e tentasse uma identificação do OVNI. O comandante Aizemberg estava em companhia do comandante Ricardo Wagner, do piloto Costa Maia, do telegrafista Vicente Arno e do fotógrafo Francisco Urbano, no avião especializado e aparelhado para levantamentos aerofotogramétricos, que voltava de Montevidéu.

Após serem informados de que o estranho objeto estava na direção da cabeceira nº. 28 do Aeroporto Salgado Filho, na direção nordeste, a tripulação voou nesta direção e logo avistou a "bola luminosa".

O avião perseguiu a esfera luminosa por cerca de 15 minutos mas não conseguiu se aproximar para fotografá-lo. O UFO desapareceu e a aeronave retornou.

O fotógrafo Urbano declarou que não fotografou o objeto porque a tripulação não conseguiu chegar mais perto e por causa da escuridão da noite.

Veiculou-se a notícia no Aeroporto de que várias pessoas observaram o fenômeno e que minutos antes daquela ocorrência em céus gaúchos, havia sido recebida uma mensagem de Montevidéu, que indicava ter aparecido também um UFO sobre o Aeroporto de Carrasco, na capital uruguaia.

Na década de 1980, a FOIA - Freedom of Information Act (Lei da Liberdade de Informação), nos Estados Unidos, liberou um documento do Department Of Defense Intelligence Information Report que mencionava o caso de março de 1967. Este documento apresentava um erro na data do acontecimento, pois informava que o fato ocorreu no dia 22 de março e estava assinado pelo falecido Brig. General de Defesa e Ataque norte-americano, Vernon Anthony Walters.

Vernon Walters foi um general conspirador utilizado pela CIA e foi adido militar dos EUA no Brasil a partir de 1964, sendo testemunha de vários golpes, e naquela época forneceu várias informações de avistamentos ufológicos acontecidos no Brasil para o governo norte-americano. Segundo alguns historiadores, Walters faria parte de uma equipe que não media esforços para esconder a existência do fenômeno ufológico.

Detalhe do documento norte-americano do Department of Defense
liberado pelo FOIA sobre o Caso de Canoas
No dia 16 de março de 1998 estive em Brasília-DF para conhecer pessoalmente o pesquisador Thiago Luiz Tichetti, na ocasião fui motivado por uma mensagem de e-mail recebida no Guarujá-SP que continha a seguinte informação:

"Sou filho de um ex-coronel da Aeronáutica que no final da carreira foi trabalhar no III COMAR, no Departamento A2, uma espécie de serviço de segurança da Aeronáutica no Rio de Janeiro, entre 1992 e 1993. Algumas vezes eu ia fazer companhia para meu pai no seu trabalho e ficava até o final do expediente, e nessa época eu já tinha um enorme gosto por Discos Voadores. Então certa vez pedi ao meu pai, por curiosidade, se ele poderia, se existisse, me deixar ver os documentos que o III COMAR tinha em relação aos OVNIs. E não é que tinham! E eram muitos documentos! Eu tentei tirar cópias, mas meu pai não deixou. Portanto a única saída foi copiar tudo à mão, o máximo que pude. (...) eu vou relatar algo espetacular que aconteceu no dia 18 de março de 1967. São nada menos do que nove avistamentos de um OVNI. Todos os relatos foram feitos por pilotos privados e da FAB (...) não tenho como provar que esses relatos são verdadeiros. Somente a minha palavra como testemunha visual e principal. Thiago Luiz Tichetti".

Recebi na ocasião um dossiê das mãos do jovem Ticchetti contendo os depoimentos de 1967 e outros casos ocorridos em outras épocas. Este compilado de casos confirmou os fatos ocorridos no Rio Grande do Sul, demonstrando que algo excepcional realmente aconteceu em março daquele ano.

Dois anos mais tarde, no início de 2000 tive a oportunidade de conversar, por telefone, com os dois capitães que pilotavam o C-47 da FAB na época: Puget e Jaeckel. Puget disse: "Eu me concentrei na pilotagem... Estou convicto que houve no caso nosso, histeria coletiva... porque várias pessoas vieram à cabine... Eu vi luz, só luz intensa... O Jaeckel ficou com a fonia e eu decidi pilotar...".

Atualmente reformado, o brigadeiro Ronald Eduardo Jaeckel seguiu carreira sempre se especializando em Defesa Aérea, sendo comandante, no início dos anos de 1990, do Nucomdabra (Núcleo do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileira) em Brasília-DF. Atualmente o Nucomdabra chama-se Comdabra (criado em 1980) e se trata do órgão que centraliza o material mais consistente sobre o fenômeno dos UFOs.

"Fui eu que fiz força para levar tudo isso para o Comdabra. Institucionalizei uma ficha para as pessoas registrarem os casos. Foi em cima de uma diretriz que fizemos o questionário e divulgamos a todos os Comares", afirmou Jaeckel em nossa conversa telefônica.

Durante o telefonema, o brigadeiro demonstrou seu ceticismo em relação ao assunto e comentou que na época deu entrevista por escrito para não haver distorções no fato acontecido em 1967. "Na época saiu na revista ‘O Cruzeiro’... Não sou nenhum fanático. Tenho o pé muito atrás, nunca vi nada consistente... Nós vimos uma luz, no lusco fusco. Tinha nebulosidade... A própria variação do avião dificultava saber se a luz estava em cima ou embaixo... Como a noite todos os gatos são pardos... Não teve nenhum significado...", declarou Jaeckel lembrando-se do caso de 1967.

Em 2002 tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o ex-brigadeiro Jaeckel na sua residência em Brasília-DF. Na ocasião, ele me confirmou os fatos vivenciados pelos militares naquela época e ainda contou outros casos similares, informando que a Aeronáutica sempre pesquisou com seriedade este assunto, frisando que o Comdabra era o órgão competente para tratar destes casos na atualidade.

Edison Boaventura Filho mostra os jornais da época que reportam o fato

Avistado também em Pelotas


Está registrado na imprensa jornalística da época que, no dia 19 de março de 1967, cerca de 20 pessoas observaram um objeto redondo e luminoso, de cor avermelhada, deslocando-se rapidamente no sentido sul a norte.

Jornal Diário de Notícias, 21 de março de 1967
O fato teria acontecido por volta das 20h30 e foi visto primeiramente pelas esposas de veranistas do Hotel Costinha, em Cascata (localidade situada a 20 km de Pelotas). Dentre os observadores estavam os senhores Paulo Araújo, José Júlio Pereira da Silva, tenente Mireno Kaster, todos de Pelotas e o doutor Mariante Lopes, este de Rio Grande. Por cerca de meia hora um UFO evoluiu nos céus passando da cor avermelhada para a cor característica de estrela. Depois de subir a grande altitude, o UFO mudou a direção e seguiu para o leste, onde desapareceu. Na época, questionou-se a possibilidade de se tratar do mesmo UFO avistado pelos militares e civis em Canoas.  

41 anos depois, a confirmação


Nos dias 14 e 15 de janeiro de 2008 troquei algumas mensagens eletrônicas com o filho do major reformado Eron Teixeira Appel (hoje com 76 anos de idade), um dos tripulantes do C-47 e obtive as seguintes informações:

“Prezado Edison. Procurei os relatórios oficiais, que dispunha (cópia dos originais entregues ao comando do V COMAR, mas não os encontrei, pois já há alguns anos deixei as pesquisas ‘formais’ de lado e pelo que me recordo, doei todo material que dispunha para bibliotecas, uma parte para Curitiba e outra para Porto Alegre). Conversei com meu pai a pouco e pedi-lhe um relato. Para minha surpresa ele tem o fato vívido na memória, mesmo transcorrido mais de 40 anos, pelo que repasso a você: 

Declarante: Eron Teixeira Appel - Major RR - Força Aérea Brasileira

Patente a época do evento: Tenente Especialista em Suprimento Técnico.

Segundo informes de colegas que estavam a bordo do 2077, após decolar de Florianópolis com destino a  Base Aérea de Canoas - BACO, no RS, o avião C-47 da FAB começou a ser seguido por OVNIs. Meu pai a princípio,  não deu maior importância ao fato, pois estava lendo um artigo ‘muito interessante’ na revista ‘Seleções’, embora toda agitação reinante, em decorrência do avistamento.

Já próximo da Base Aérea de Canoas (BACO) - por insistência dos colegas, ele resolveu verificar o que estava ocorrendo. Da janela, avistou um objeto com cerca de 30 cm de diâmetro aparente, pequeno, mas bem visível, como o formato discóide - tipo dois pires sobrepostos, numa cor bronze (ou âmbar), que não lhe pareceu ser tripulado, e sim uma sonda teleguiada, haja vista que o tipo e a alta velocidade das manobras, bem como, a estabilidade/controle de vôo atingido pelo objeto, o fizeram crer não ser um artefato de tecnologia humana. Ressalta que o avião estava mais alto que o UFO e este manobrava de um lado a outro, por baixo da aeronave, como que "brincando".

Relata ainda, que algumas testemunhas, inclusive os pilotos, verificaram a existência de dois UFOs, e ambos manobravam da mesma forma. Por vezes, quando um sumia, outro aparecia e, eventualmente, ambos apareciam, porém, isso não foi verificado pelo meu pai.

A torre de controle da BACO, avisada pelos pilotos, confirmou existência visual dos UFOs. Pouco antes do pouso, os UFOs teriam se afastado em velocidade vertiginosa, segundo informaram colegas. Meu pai já não mais assistia ao UFO na ocasião do pouso, voltara a ler o artigo da revista ‘Seleções’... Este vôo saiu do Rio de Janeiro e fez escala em Florianópolis.

Eu, Eron Teixeira Appel Júnior, filho do declarante, colhi na data abaixo este depoimento de Eron Teixeira Appel, o qual transcrevo, atestando ser este a mais fiel versão dos fatos que me foram narrados.

Canoas, 14 de janeiro de 2008.”
 
O pesquisador Edison Boaventura Júnior, autor desta matéria
 e o ex-brigadeiro Ronald Eduardo Jaeckel

Influências

 
Em uma das mensagens recebidas por mim, o filho do militar reformado, senhor Eron Teixeira Appel Júnior, relatou ainda um fato digno de nota... Disse que aquele voo quase sofreu um acidente gravíssimo, pois ao decolar do RJ, o avião que estava com muita carga, quase se chocou contra o morro em frente à pista (do "Calabouço" no RJ), pois teve de ser arremetido durante a decolagem por não ter atingido sustentação de voo e, para não cair ao mar, teve de decolar imediatamente após a arremetida, quando restava pouca pista.

“Segundo as palavras do meu pai, o avião foi acelerado ao máximo e subiu quase na vertical e em paralelo ao morro em questão, escapando por fração de segundos de acidente gravíssimo dado a situação”, escreveu Eron.

Eron lembrou ainda que, “Outro fato, que embora não tenha a ver com este relato é que cerca de nove anos depois, quando meu pai foi fazer a EAO – ‘Escola para Oficiais Superiores (quando o oficial vai ser promovido a Major) havia necessidade de apresentação de uma palestra. E meu pai, um pouco por influência minha à época, apresentou o tema: “OVNIs ou UFOs”. O comandante do vôo 2077 – na época capitão - hoje brigadeiro Jaeckel, ao saber do tema que seria abordado pelo meu pai, enviou-lhe uma declaração sobre o seu avistamento, a qual, também possuía cópia, mas que infelizmente não está mais comigo, talvez numa das bibliotecas já citadas. A palestra atingiu seu objetivo (conseguir pontos para aprovação no curso), embora alguns colegas olhassem com desdém para o tema, outros, após a palestra, procuraram meu pai pensando que era um estudioso/interessado pelo assunto, o que não é bem verdade. Para ele (meu pai) o fenômeno existe, porém não lhe chama tanto a atenção e por isso não lhe dedica tempo”.

Em vista do que foi apresentado neste artigo, hoje tenho a convicção que este episódio foi e é de suma importância para Ufologia brasileira, pois foi a primeira vez que a Aeronáutica reconheceu oficialmente o fenômeno ufológico, liberando documentos oficiais à imprensa da época. Com o passar dos anos, muitos outros documentos e casos com envolvimento militar ainda virão à tona. Quem viver, verá!

Esta matéria foi publicada originalmente por Edison Boaventura Júnior no site www.viafanzine.jor.br. tendo sido acrescidas imagem de jornais da época.

Colisão de avião com ave cancela voo da Azul em Santarém (PA)

O avião sairia do Aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, com destino a Belém e Recife.


Um avião da empresa Azul colidiu com um pássaro minutos após decolagem do aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, no oeste do Pará, na tarde desta sexta-feira (17). A aeronave tinha como destino as cidades de Belém e Recife. Porém, o voo foi cancelado após o incidente com a ave.

Segundo relatos de passageiros, a colisão teria ocorrido minutos após a decolagem, por volta das 14h30, mas retornou logo em seguida. O piloto fez uma manobra no ar e voltou com segurança ao aeroporto.

Os passageiros foram desembarcados e receberam assistência da companhia até a remarcação de novo voo, conforme prevê a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Já em solo, a aeronave passou por manutenção e avaliação técnica. Em função do incidente, o voo foi cancelado. A companhia Azul ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

Via DOL e oestadonet.com.br -  Foto ilustrativa: Reprodução/Redes Sociais

Avião da Latam sofre pane durante decolagem em Rio Branco (AC) e assusta passageiros


Passageiros a bordo de um avião da Latam que partiria de Rio Branco (AC), por volta do meio dia desta sexta-feira (17), viveram momentos de pânico na hora da decolagem.

Quando o avião taxiava, ainda no solo, no momento de decolar, o motor simplesmente desligou e a aeronave teve que ficar paralisada no chão por mais de uma hora.

A situação foi relatada por um dos passageiros a bordo, o professor aposentado Natal Chaves, que mora em Fortaleza e estava de retorno à sua casa após passar alguns dias em visita a amigos e familiares em Rio Branco, sua terra natal. Ele relatou o drama em suas redes sociais.

“O comandante avisou que o motor deu uma pane. Mas está tudo certo”, disse o historiador, ao informar que o voo seria retomado dentro de instantes. Os passageiros reclamavam do calor abordo da aeronave, já que a pane no motor não permitia sequer que a ventilação da aeronave fosse religada.

Várias pessoas interagiram com a postagem do professor relatando experiências parecidas com aeronaves da mesma companhia e outras aconselhando-o a desembarcar e pegar outro voo. Natal Chaves preferiu seguir viagem.

Via Tião Maia (ContilNet)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Avião colide com rede elétrica próximo a Rio Negrinho, no interior do Paraná


Um avião agrícola quase provocou uma tragédia na manhã de domingo (26), contou ao 'Nossas Notícias', um morador de Lageado dos Vieiras, distrito de Rio Negro, no Paraná, que fica na divisa com Rio Negrinho.

Ele procurou nosso portal para relatar que a situação amedrontou a comunidade, por volta das 06h30. A ocorrência, segundo ele, foi registrada 2 km após a ponte sentido Lageado. “O avião colidiu com a rede de alta tensão, próximo a Rio Negrinho, destruindo vários postes e deixando prejuízos”.

Como ele disse que com grandes avarias, o piloto conseguiu pousar no aeroclube de Rio Negrinho, nossa reportagem procurou o condutor, buscando explicações sobre o que aconteceu.

“Eu estava fazendo serviço de pulverização aérea, é tudo regular, com todas autorizações necessárias para voar no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas foi a primeira vez que fui fazer essa área nova. Acertei acidentalmente em um fio monofásico, dentro da lavoura. Infelizmente acidentes acontecem, não foi de propósito, até porque existe um alto valor envolvido: meu avião, empresa e etc”, declarou.


Conforme o seguidor, a situação aterrorizou moradores, pois o piloto praticava voos rasantes por cima de casas, estando em baixa altitude.

“Me assustei, estava dormindo. O avião passou em cima da minha casa várias vezes e bem baixo. Achei uma falta de respeito, em pleno domingo isso. Foi acionada a Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica), para verificar os danos. Mesmo com grandes avarias, ele conseguiu pousar no aeroclube de Rio Negrinho e se encontra lá”.

O piloto explicou que a aviação agrícola exige que o vôo seja realizado em cima da lavoura, a uma altura de 2 metros do chão.

“O acidente deixou uma área sem energia por pouco tempo, pois caiu o disjuntor. A região que eu estava voando era uma fazenda, e não tem quase nenhum morador ali perto. Falei pessoalmente com o produtor e disse que arco com todos os prejuízos causados ali, nos postes e fios. Falei com o próprio dono da área também, pessoalmente”.

Agora ele disse que vai levar o avião para a oficina e no início da próxima safra volta a voar na região. “Tenho mais dois aviões em Luiz Alves, região onde faço o mesmo serviço há mais de 10 anos. Vou voltar a voar lá, até deixar nosso avião daqui pronto de novo, pois estragou bem até. Mas graças a Deus, foram só danos materiais. Aqui na região isso é tudo novidade ainda, lá o pessoal já está acostumado com o barulho, pois começamos a trabalhar cedo”.

Ele ainda garantiu que a aviação agrícola é sustentável, realizada com a supervisão de engenheiro agrônomo, técnico agrícola e piloto agrícola, que precisa antes ser piloto comercial. “No meu caso aqui, estava fazendo o serviço de pulverização de fungicida, devido ao tempo estar muito chuvoso e com calor. As plantas estão com fungo, e para não perder a safra precisa ser feita a aplicação, que com o avião tem várias vantagens, pois não estraga a lavoura”, finalizou.

Cenas mostram em detalhes o avião após o pouso emergencial no sentido contrário em Guarulhos

O avião na taxiway de Guarulhos, em cena do vídeo abaixo (Imagem: canal Oxigênio Aéreo)
Um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, chamou atenção no sábado, 25 de fevereiro, depois que as câmeras ao vivo no YouTube mostraram o avião pousando no sentido contrário ao que era utilizado pelas demais aeronaves naquele momento (as cenas podem ser vistas novamente neste link), e agora, uma gravação mostra em detalhes os momentos posteriores ao pouso, conforme disponibilizado abaixo.

Relembrando de maneira resumida, devido ao problema apresentado pela aeronave Beechcraft Baron 58P, o piloto decidiu que era necessário pousar o mais rápido quanto possível, optando por ir direto para a aproximação para a cabeceira 10R, enquanto as condições de vento faziam com que os pousos estivessem sendo executados pelo sentido contrário, pela 28L.

Como a controladora de tráfego aéreo já havia instruído uma arremetida e, assim, deixado o aeroporto, suas imediações e suas pistas livres e à disposição do piloto em emergência, ele pôde completar o pouso em segurança.

Após o pouso, os bombeiros prestaram o atendimento padrão, para garantir a segurança caso houvesse algum incêndio, e, pouco depois, as movimentações do avião pelo aeroporto foram captadas em detalhe e publicadas pelo canal Oxigênio Aéreo no YouTube, conforme as cenas no player a seguir.

Muita fumaça foi vista saindo de um dos motores, o que parece indicar ter sido um problema de motor, embora não haja informações oficiais sobre isso.


“Esquece, não tenho condição”, diz piloto em pouso de emergência na contramão em Guarulhos


O pouso em emergência de um bimotor no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, chamou a atenção pela comunicação entre piloto e controladora da Torre de Controle. A aeronave que estava em emergência era um bimotor a pistão Beechcraft Baron 58P, um dos mais consagrados da sua categoria e bastante popular no Brasil.

Pelo conjunto do vídeo e áudio do caso, divulgados pelo canal Golf Oscar Romeo do Youtube (vide abaixo a gravação), a aeronave de matrícula PT-ONW teve uma emergência e pediu prioridade para pouso por volta das 11 horas da manhã deste sábado, 25 de fevereiro.

A controladora de tráfego aéreo instrui para que a aeronave pousasse na pista 28 esquerda, mas o piloto logo rebateu: “Esquece, não temos condições, estou pousando na pista 10 direita”, a pista que fica no sentido contrário.

Logo após, é possível ver o avião sobrevoando a pista e, inclusive, demorando a encostar as rodas no chão, o que pode ser causado pelo fato de estar pousando a favor do vento (a confirmar), o que não é comum, mas foi necessário, dada a situação de emergência.

O vídeo abaixo começa com o momento em que uma aeronave da Latam foi orientada a arremeter devido à emergência, seguido do pouso da aeronave, que após sair da pista foi acompanhada por vários caminhões dos bombeiros, confira:


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Meteoro 'cruza' trajetória de jato que seguia do Rio para Buenos Aires no céu do RS

Meteoro estava a altitude nove vezes maior do que a do avião. Episódio é considerado raro, segundo cientista. Imagens foram registradas pelo Observatório Heller & Jung, de Taquara.

Trajetória de jato comercial cruzada por meteoro no céu sobre o RS (Imagem: Observatório Heller & Jung)
O avião Boeing 737-838, prefixo LV-HKN, operado pela empresa argentina Flybondi, viajava a 889 km/h no momento do registro. O voo partiu do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, pouco antes de 1h30 deste domingo. A aeronave chegou ao Aeroporto de Ezeiza, nas proximidades de Buenos Aires, às 4h14.

Um meteoro a 96,1 km de altitude "cruzou" a trajetória de um jato que seguia do Rio de Janeiro para Buenos Aires, na Argentina, na madrugada deste domingo (19). As imagens foram registradas pelo Observatório Heller & Jung, de Taquara, a 80 km de Porto Alegre (clique aqui para assistir o vídeo).

Apesar do efeito visual, não há motivo para preocupação (principalmente dos passageiros do avião). O meteoro estava a uma altitude cerca de nove vezes superior ao jato, que seguia a 11,8 km acima do nível do mar.

Registro da trajetória do voo entre o Rio de Janeiro e Buenos Aires (Imagem: FlightRadar24/g1)
De acordo com o professor Carlos Jung, responsável pelo observatório, o aerólito faz parte da chuva de meteoros "February Leonids". O registro, considerado raro por cientistas, foi feito às 2h40. O meteoro teve uma duração de 0,6 segundos e uma magnitude (brilho) de -2.7.

Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude. Os valores de magnitude aparente dos objetos podem variar entre -27 até +30, de acordo com o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. O Sol, por exemplo, com magnitude aparente de -27, é o objeto mais brilhante no céu.

Via g1

Turbulência em voo de Brasília (DF) para São Luís (MA) deixa tripulantes feridos

O avião realizaria em seguida um voo de São Luís para Salvador, que foi cancelado para segurança dos passageiros.

Boeing 737-800. (Foto: Divulgação/Instagram Aeroporto Internacional de São Luís)
O voo G31734 vindo de Brasília com destino a São Luís, no Maranhão, enfrentou uma forte turbulência na manhã do último sábado (18), durante o percurso, dois tripulantes ficaram feridos. Apesar do susto, o avião Boeing 737-8AS, prefixo PR-GZU, da GOL, conseguiu pousar em segurança na capital maranhense por volta de 11h25.

Além dos feridos, um outro passageiro passou mal e as três pessoas foram levadas para um hospital de São Luís. A companhia aérea GOL, responsável pela aeronave Boeing 737-800 informou que os tripulantes receberam devido atendimento médico e já foram liberados.

Assim que finalizasse o percurso Brasília – São Luís, o avião iria realizar um voo com destino a Salvador, capital da Bahia, que foi cancelado devido aos problemas apresentados na viagem anterior.

Em nota, o Procon-MA, que esteve no local com uma equipe para averiguar a situação e garantir os direitos dos consumidores lesados com o cancelamento do voo, informou que “autuou a companhia aérea por falha na prestação do serviço, conforme estabelece o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor”.

Via O Imparcial e flightradar24