Eles passam por um teste chamado Santos Dumont English Assessment, que avalia a desenvoltura da comunicação em situações de emergência e tópicos da aviação.
Fonte: Sonia Racy (Direto da Fonte - O Estado de S.Paulo)
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O Airbus 321 caiu na quarta-feira em uma colina íngreme e recoberta de árvores nas cercanias da capital pouco antes do momento do pouso, após um voo oriundo de Karachi.
- Ele (o gravador) foi recuperado da cena, da cauda do avião - afirmou o Ministro do Interior, Rehman Malik, aos repórteres perto do local do acidente.
O Diretor Geral da Autoridade de Aviação Civil, Junaid Ameen, disse ao canal de TV Geo que tanto o gravador de voz da cabine quanto o gravador de dados de voo -a chamada caixa-preta- foram encontrados.
O nevoeiro denso e a chuva são considerados as razões mais prováveis do pior acidente aeronáutico em solo paquistanês.
Entretanto, a companhia estatal PIA sofreu acidentes piores. Em 1979 e 1992, jatos da empresa caíram em Jeddah, na Arábia Saudita, e em Katmandu, no Nepal, matando 156 e 167 pessoas, respectivamente.
Dentro do Paquistão, o último grande acidente ocorreu em 2006, quando um avião da PIA caiu perto da cidade central de Multan fazendo 45 vítimas fatais.
Fonte: Reuters via O Globo
A Casa Branca "implorou" nesta sexta-feira (30) à organização Wikileaks, que no domingo publicou mais de 90 mil documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão, que não vaze o resto dos relatórios em seu poder.
As vidas dos afegãos que colaboraram com as tropas americanas e a segurança nacional dos Estados Unidos ficam em perigo com o vazamento dessas informações, afirmou o porta-voz do governo de Barack Obama, Robert Gibbs, em entrevista concedida ao programa "Today", da cadeia "NBC". Segundo Gibbs, o vazamento do domingo já colocou em perigo as vidas de afegãos que trabalham com as forças americanas nesse país.
Segundo a revista "Newsweek", os talibãs asseguraram que irão procurar as pessoas nomeadas nesses documentos para retaliação. A Casa Branca Alega que a publicação dos cerca de 15 mil documentos adicionais que o criador do Wikileaks, Julian Assange, assegura ter, só agravaria a situação.
A Casa Branca, declarou Gibbs, "só pode implorar à pessoa que tem os documentos que não os coloque mais na internet". Desde a publicação dos documentos, em sua maior parte relatórios de campo dos soldados americanos, o Governo americano reiterou que as consequências do vazamento podem ser muito perigosas, já que se revelam nomes de fontes, identidades de soldados e métodos operacionais aos que os talibãs podem ter acesso com facilidade.
O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, assegurou na quarta-feira que Assange poderia "já ter as mãos manchadas de sangue" de soldados americanos e de pessoal afegão.
O secretário de Defesa, Robert Gates declarou: "as consequências no campo de batalha destes documentos é potencialmente grave e perigosa para nossas tropas, nossos aliados, e parceiros afegãos e poderiam danificar nossas relações e reputação nessa parte chave do mundo".
O Pentágono abriu uma investigação junto ao FBI (polícia federal americana) para identificar à pessoa que passou os documentos para Assange.
Segundo o Pentágono, o principal suspeito é o analista de inteligência do Exército Bradley Manning, de 22 anos, que já se encontrava preso em uma base militar no Kuwait após outro vazamento em maio e que foi levado a outra prisão na Virgínia.
O Wikileaks publicou os documentos, que denunciam desde mortes de civis não divulgadas até a possível colaboração dos serviços secretos do Paquistão com os talibãs, sob o título "Diário da Guerra Afegã". Estes relatórios abrangem de janeiro de 2004 até 2010.
Ao mesmo tempo em que Gibbs efetuava hoje suas declarações, no Afeganistão se informava da morte de três soldados americanos, que eleva o número de baixas destas forças no país asiático para 66 este mês, o número mensal mais alto desde que a guerra começou em outubro de 2001.
Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: AFP
A mudança do chamado “cemitério de aviões” para uma área mais afastada dentro do sítio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, possibilitará que o número de vagas para o estacionamento de aeronaves comerciais quase dobre a partir da primeira quinzena de agosto. As atuais 11 posições passarão a ser 18. O espaço que antes abrigava apenas as sucatas de empresas falidas à espera de decisões judiciais — como a Vasp, por exemplo — receberá agora os aviões executivos, de menor porte. No lugar dos executivos, serão demarcadas as novas sete posições para a aviação comercial, que terão espaço suficiente para receber até, no máximo, o modelo 195 da Embraer, que tem capacidade para 122 passageiros, o mesmo utilizado atualmente pela Azul. Além disso, o novo espaço também contará com mais duas posições para helicópteros.
A transferência dos modelos inutilizados só foi possível após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As quatro aeronaves que estão no chamado cemitério — de acordo com informações da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), modelos B-732, DC-8, B-707 e C-421 — foram removidas entre os meses de abril e maio. Também depois de aprovação da Anac, as novas posições de parada começam a ser demarcadas nos próximos dias.
Os aviões abandonados fazem parte da massa falida de suas empresas e passam a ser itens de ações judiciais. Enquanto os processos não chegam ao fim, eles não podem ser removidos do local onde estavam estacionados. Sendo assim, não existe um prazo máximo para que as máquinas que vão se transformando em um amontoado de lixo metálico ao longo dos anos deixem os aeroportos em que estão. Em Viracopos, expostos às mudanças climáticas há anos, os quatro aviões já estão com a pintura desgastada, com a lataria descascando e com sinais de ferrugem. Turbinas e poltronas, que valem uma boa quantia, são retiradas pelas empresas. Mesmo sem qualquer serventia, as aeronaves ocupam espaço e o tempo de funcionários da Infraero, que precisam manter a vigilância do local. Enquanto uma decisão judicial não é tomada, a guarda de todos os equipamentos é de responsabilidade da empresa.
Mesmo tratando-se de empresas falidas, a Infraero vai computando uma cobrança diária pela permanência dos aviões ali, como uma taxa de estacionamento que, um dia, a estatal espera receber de alguém. O valor dessa taxa não foi informado. Quando suas empresas têm o destino definido, as aeronaves costumam ser desmontadas. Muitas peças são revendidas, outras vão parar em ferros-velhos. No cemitério de Viracopos, a reportagem encontrou pelo menos um avião já parcialmente desmontado. O acúmulo de aeronaves inutilizadas nos aeroportos do Brasil se agravou a partir da primeira metade dos anos 2000, com a falência de empresas como a Vasp e a Transbrasil.
A assessoria da Infraero lembra que nos próximos anos o local para onde foi o cemitério de aviões também servirá para a ampliação do terminal de cargas do aeroporto, que ainda não foi formalizada no papel, mas já é prevista. Portanto, o amontoado de sucata tende a, mais uma vez, atravancar o crescimento de Viracopos em médio prazo. Só resta esperar que a Justiça definia o destino disso.
Fonte: Fábio Gallacci (Agência Anhangüera) - Foto: Elcio Alves/AAN
Aviões israelenses atacaram com mísseis vários objetivos na noite desta sexta-feira (30) na Faixa de Gaza, ferindo ao menos oito pessoas, segundo testemunhas e fontes médicas.
A ação ocorreu após um disparo de foguete contra a cidade de Ashkelon, no sul de Israel.
Os aparelhos dispararam ao menos quatro mísseis contra um prédio utilizado pelas forças de segurança do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ferindo oito pessoas, segundo fontes médicas.
O ataque também visou túneis de contrabando na fronteira com o Egito, mas nesta zona não houve vítimas, revelaram testemunhas.
O Exército hebreu não comentou o ataque, mas Israel geralmente responde com ações aéreas aos disparos de foguetes palestinos contra seu território.
O foguete disparado da Faixa de Gaza que caiu hoje em Ashkelon provocou danos materiais, mas não fez vítimas nesta cidade de 125 mil habitantes, situada a cerca de 13 km do território palestino.
Fonte: AFP via G1