Sorte dos ocupantes
O avião de propriedade de Rodrigo Brito Melo, ficou preso sobre uma árvore. Um fazendeiro e moradores da localidade resgataram os dois tripulantes, que em seguida finalizaram de carro, a viajem para Belo Horizonte.
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Poucos minutos de chuva na tarde paulistana trouxeram novamente o caos ao Aeroporto de Congonhas.
Em meio a milhares de pessoas cansadas, desatendidas, dois dramas. O dos cearenses, José Simplício Nascimento, de 23 anos, e de Antonilda Unias, de 22.
Eles receberam transplantes de medula, pelo SUS, em Jaú, interior de São Paulo. Antonilda voltava de uma consulta e Simplício vinha de uma longa internação.
“Tive alta hoje, depois de cinco meses eu ia ver o meu filho de novo”, diz José Simplício Nascimento, tranplantado.
Chegaram de manhã e queriam ir para Juazeiro do Norte, no Ceará. Esperaram... “Onze horas, até agora sem nenhuma resposta”, conta a acompanhante de Simplício.
O vôo era o 2250, da Gol, operado pela Varig. Deveria sair às 19h10. Não saiu. No painel, mudou três vezes de portão.
Até que, duas horas e cinqüenta minutos depois do horário marcado, finalmente uma notícia... Ruim. Só os passageiros com conexão para Recife poderiam embarcar.
“Quero ir pra casa, não agüento ficar aqui, não posso comer nada. Noite e dia com fome...”, diz chorando Antonilda Unias.
Os passageiros foram avisados que deveriam descer um andar e atravessar todo o aeroporto para remarcar o vôo.
Diante da recusa, uma supervisora apareceu. E encaminhou os passageiros, até então abandonados, para o hotel.
“Podiam ter feito isso antes mesmo, porque ele não pode, não tem nem um médico aqui para atender eles”, fala a acompanhante de Simplício.
Antonilda, Simplício e seus acompanhantes voltam nesta quinta-feira para Congonhas, na esperança de embarcar...
A Gol informou por meio da assessoria de imprensa que a chuva provocou os atrasos. E que o vôo 2250, de Congonhas para o Galeão no Rio de Janeiro, das 19h10, saiu às 22h40, com 81 passageiros.
Fonte: Jornal da Globo (TV Globo) em flagrante registrado pelo editor-chefe do Fantástico, Álvaro Pereira Júnior, e pelo repórter cinematográfico Américo Figueiroa
A Nasa disse nesta segunda-feira (10) que não consegue mais se comunicar com a sonda Phoenix Mars Lander e que por isso está efetivamente encerrando a missão, que passou mais de cinco meses em Marte.
"Estamos realmente cessando as operações, declarando um fim para as operações a esta altura", disse Barry Goldstein, gerente da missão Phoenix no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, na Califórnia.
Lançada em agosto de 2007, a sonda pousou em Marte no final de maio deste ano. Aterrissou num deserto gelado perto do Pólo Norte, onde procurou água e condições para a vida.
Desde então, a Phoenix registrou uma nevasca, arranhou pedaços de gelo e descobriu que a poeira marciana se parece quimicamente com a água do nosso mar, o que reforça a crença de que o planeta já pode ter tido um ambiente líquido e favorável à vida.
No final de outubro, a sonda já havia ultrapassado em dois meses a sua expectativa de vida operacional.
Fonte: Reuters
Imagem mostra a torre de controle móvel do aeroporto sueco
As Forças Armadas da Suécia acabam de desenvolver o primeiro aeroporto móvel do mundo, que será utilizado para agilizar missões internacionais e proporcionar ajuda aérea rápida e eficaz em áreas atingidas por catástrofes naturais.
Com o novo sistema, que começou a ser desenvolvido em 2002, os militares suecos serão capazes de montar um aeroporto totalmente operacional simplesmente abrindo alguns contêineres, virtualmente em qualquer região do globo.
O equipamento inclui torre de controle, computadores, radares, sensores meteorológicos, sofisticados sistemas de rádio e luzes de pouso - tudo facilmente embalado, transportado e montado.
"Se um tsunami destruir um aeroporto, por exemplo, nosso aeroporto móvel pode ser rapidamente instalado em um campo aberto para que as operações de ajuda aérea possam ser iniciadas", disse à BBC Brasil Jan Sorberg, líder do projeto no Departamento de Materiais de Defesa (Försvarets Materielverk, FMV).
Os testes finais estão sendo conduzidos atualmente no campo de testes de mísseis de Vidsel, no norte da Suécia. O novo aeroporto móvel estará pronto para entrar em operação em dezembro, e vários países já expressaram interesse na nova tecnologia.
"O equipamento é tão único que estamos recebendo a visita esta semana de militares da Inglaterra, Holanda e Polônia", disse Sorberg.
"Países como a Alemanha e a Holanda possuem alguns sistemas móveis para bases aéreas, mas esta é a primeira vez que um aeroporto totalmente móvel é desenvolvido", acrescentou ele.
Contêineres
O líder do projeto explica que o aeroporto móvel é constituído por módulos, que são usados dependendo do tipo de operação aérea necessária.
Um aeroporto móvel básico pode ser embalado em dois contêineres. Outras unidades podem ser então acopladas ao aeroporto móvel, que em sua capacidade máxima pode ser acomodado num total de 22 contêineres.
A dimensão do aeroporto móvel varia, portanto, de acordo com a complexidade da operação.
"Quando falamos em dimensão em termos militares, queremos dizer dimensão em termos de capacidade de operação de tropas e recursos. Não podemos comparar esta base aérea móvel a nenhum aeroporto civil em termos de tamanho", observou Sorberg.
A sofisticada rede de comunicações do aeroporto móvel foi desenvolvida para assegurar um alto nível de segurança operacional, mesmo em condições críticas de segurança de vôo. O sistema de rádio inclui equipamentos para a cooperação com unidades civis de resgate.
No frio ou no calor
As unidades de comando móveis estão equipadas com TV, telefone, fax, internet, rádio, projetores e tecnologia de vídeo-conferência, além de sistemas de vigilância.
O sistema de pouso é controlado por meio de sinais de rádio. A base móvel contém ainda amplos sistemas de manutenção de aeronaves, e inclui hangares móveis.
"Podemos basicamente operar em qualquer tipo de região com temperaturas entre -4ºC e 49ºC", ressalta o líder do projeto nas Forças Armadas.
A unidade de serviços da base aérea envolve todos os elementos necessários ao gerenciamento de um aeroporto, incluindo equipamentos de raio-X e de carga e descarga.
Uma unidade de suporte contém recursos médicos e controla o fornecimento de água, combustível e alimentos na base aérea.
O sistema prevê ainda uma força de proteção, para fazer frente a potenciais ameaças à base aérea. Esta unidade pode ser parte do batalhão ou ser apoiada por recursos de outros países.
Fontes: G1 / BBC - Foto: Anders Hafslund (BBC)