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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Relatório sobre queda do Boeing da Gol não explica por que transponder desligou
Famílias rejeitam praça no local do acidente da TAM
Seis meses após acidente da TAM, 80% das famílias esperam indenização
No dia 17 de julho do ano passado, o Airbus A-320 que aterrissou no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 18h48, não conseguiu frear, atravessou a Avenida Washington Luís e chocou-se contra o prédio da TAM Express matando 199 pessoas.
Segundo a companhia aérea, 41 acordos foram concluídos até agora – 30 foram pagos e 11 estão em vias de pagamento. Cerca de 50 famílias que não concordaram com o valor proposto entraram com ações na Justiça dos Estados Unidos.
“É desgastante ouvir quanto vale a vida da sua filha”, afirmou Archelau Xavier, que perdeu Paula, de 24 anos. O engenheiro, vice-presidente da associação de parentes das vítimas, preferiu recorrer à Justiça norte-americana, onde aciona a TAM, a Airbus, as fabricantes do reverso e do freio, além da empresa que faz manutenção das aeronaves da companhia aérea.
De acordo com ele, a Defensoria Pública, o Ministério Público, o Procon e a Secretaria de Direito Econômico discutem com a TAM as bases para a criação de uma câmara de conciliação para agilizar as indenizações e dar amparo às famílias na negociação.
Sem conclusões
As investigações continuam e as causas ainda não são conhecidas. “Até agora muitos dados foram colhidos, mas ainda há muitas vertentes e nenhuma permite uma conclusão satisfatória”, disse Antônio Nogueira, perito do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC).
Até o momento, não é possível saber se um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso por falha mecânica ou por erro humano. Os peritos não descartam tampouco a possibilidade de a pista de Congonhas ter contribuído para o acidente.
O IC estima que seu laudo seja concluído em maio deste ano. O inquérito da polícia, que reúne 5,4 mil páginas, ouviu 300 pessoas, entre elas 37 pilotos. A previsão é que a apuração seja entregue ao Ministério Público de São Paulo no mês seguinte, quando a instituição poderá decidir se arquiva ou denuncia os supostos responsáveis pelo acidente.
“Tenho um medo terrível que isso termine em nada. Todas as noites, vou dormir pensando que a morte da minha filha não pode ser em vão”, afirmou a professora Ana Silvia Scott, que perdeu Thaís, de 14 anos, sua filha única.
Organizados em uma associação, os parentes pedem justiça. “Eu só quero saber o que ocorreu naquele avião. Depois do que aconteceu, não existe transparência, muitos documentos não são fornecidos. Eu também quero investigar a morte do meu marido”, disse a consultora gastronômica Eliane de Mello.
Mudanças
Na Aeronáutica, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estima que seu relatório final fique pronto entre junho e julho deste ano. Mas, a partir da apuração, o órgão já fez recomendações de segurança de vôo.
O reverso da turbina direita do Airbus da TAM, equipamento que ajuda a aeronave a frear, estava travado na hora do acidente. Três meses após a tragédia, o Cenipa pediu às companhias aéreas que não realizem pousos ou decolagens com o reverso pinado. À TAM, recomendou enfatizar aos pilotos o uso correto dos manetes em caso de reversor inoperante.
O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) restringiu vôos em Congonhas que, até a data do acidente, era o mais movimentado do país. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reduziu o número de pousos e decolagens. Os vôos foram remanejados para outros aeroportos, principalmente, Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
O aeroporto não tem mais escalas e conexões, enquanto os pousos e decolagens, que chegaram 48 por hora antes do acidente, somam hoje 32 movimentos por hora em Congonhas. O uso de táxi aéreo no aeroporto também foi limitado porque a Anac proibiu os chamados slots de oportunidades.A distância máxima dos vôos foi limitada a 1 mil km. Entretanto, durante a alta temporada de verão, o raio foi ampliado para 1,5 mil km até o dia 15 de março.
Fonte: G1
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Avião cai no Havaí e piloto não é encontrado
O avião desapareceu do radar às 5:08 hs. a cerca de 7,2 milhas à sudeste de Lihu'e quando ele estava a cerca de 100 pés acima da água. O correto seria voar a uma altitude de 1500 metros.
Nenhum pedido de socorro foi recebido e o piloto não estava em contato com os controladores de tráfego aéreo durante o voo, disse o porta-voz.
O avião foi equipado com um transmissor de localização, que normalmente é ativado com o impacto da aeronave, mas as autoridades não receberam nenhum sinal, segundo a Guarda Costeira.
Às 8:50 hs., membros da tripulação a bordo de um barco da Guarda Costeira de Kaua'i avistaram destroços do avião sobre uma superfície de 2,5 km no mar. Um avião C-130 da Guarda Costeira confirmou o avistamento dos destroços dois minutos depois. Partes do avião, 15 sacos dos correio e uma balsa salva-vidas inflada foram recuperadas.
As buscas pelo piloto continuam.
Primeiro Kodiak em testes
Fonte: Aerobusiness
Prefeitura inaugura passagem subterrânea para acesso a Congonhas dia 25
O anúncio da inauguração da obra foi feito nesta quarta-feira pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), em visita ao local. A passagem é resultado de uma parceria entre a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e a Prefeitura de São Paulo.
Segundo a administração municipal, o acesso irá melhorar o tráfego de veículos na região do aeroporto. O atual semáforo chega a receber picos de 1.800 veículos por hora no sentido de Congonhas - para embarque e desembarque de passageiros - e 3.600 veículos por hora em direção ao centro.
A passagem tem 310 metros de extensão, sendo 160 metros cobertos --com altura estimada em cerca de 5 metros - e 150 metros descobertos. A largura do túnel é de 9,5 metros, com duas pistas no sentido Washington Luís - Congonhas que dará acesso ao estacionamento e ao terminal de passageiros.
'Acidente não tem explicação', diz marido de ferida por hélice
Vítima foi operada por Pitanguy
O empresário contou que sua esposa foi operada na tarde de terça-feira pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy para reconstituir o couro cabeludo, que foi arrancado no acidente. Camila foi transferida para a clínica do cirurgião, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, após receber os primeiros socorros no Hospital Codrato de Vilhena, em Angra.
Polícia investiga falta de orientação
O delegado Francisco Benitez Lopes, titular da 166ª DP (Angra dos Reis), disse na manhã desta quarta-feira que está investigando se houve negligência por parte do piloto ao orientar a jovem na hora de descer do helicóptero.
Fonte: G1
Lufthansa compra aviões antigos para vôos nostálgicos
O trabalho solicitado aos especialistas americanos, assessorados por um ex-engenheiro alemão que conhece bem o "Super Star Constellation" não será simples. Reconstruir nos mínimos detalhes um avião de época capaz de voar utilizando os componentes das três aeronaves a disposição.
Conhecido pelo apelido de "Connie", o Lockheed Constellation era um quadrimotor com hélices construído na Califórnia pela empresa norte-americana homônima entre 1943 e 1958. Este modelo, célebre nas décadas de 50 e 60, foi o avião oficial do presidente norte-americano Dwight D. Eisenhower, utilizado não apenas no setor civil, mas também com objetivos militares, quando participou da Operação "Ponte Aérea de Berlim", que este ano completa 60 anos.
Airbus quer entregar 470 aviões este ano
Em entrevista coletiva, o presidente da Airbus, Tom Enders, explicou que a companhia está discutindo medidas adicionais ao "Power8", anunciado no fim de fevereiro de 2007 e que previa um corte de 10 mil funcionários na Europa.
Enders especificou que não há planos para cortes adicionais em 2008. Ele não adiantou em que consistirão as novas medidas, além de insistir em que é preciso "resistir" ao impacto da desvalorização da moeda americana frente à moeda única européia.
O diretor-geral, Fabrice Brégier, informou que deve haver uma decisão após o fim deste mês. Ao ser questionado sobre os possíveis conteúdos do plano, lembrou que a matriz Eads fixou o objetivo de ter 20% de seu elenco fora da Europa.
Brégier pareceu convencido de que é possível conseguir um reequilíbrio da atividade da Airbus "sem destruir o emprego na Europa".
Ele comentou que uma parte desse reequilíbrio poderia vir com a criação de uma montadora nos Estados Unidos, caso o fabricante europeu ganhe no país um contrato para aviões-tanque do Exército com a Northrop Grumman.
A fábrica, que estaria localizada no Alabama, teria um quadro de mil funcionários e se dedicaria, além dos aviões-tanque do contrato, à montagem da versão de carga do Airbus A330. As peças seriam fabricadas na Europa, ressaltou Enders.
O presidente da Airbus disse que o projeto é uma tentativa de enfrentar a cotação do dólar, moeda na qual as aeronaves são vendidas, embora este ainda não seja um risco imediato, já que a companhia tem cobertura financeira da taxa de câmbio até 2010.
De acordo com o presidente da companhia, os objetivos do "Power8" de 2007 foram cumpridos. Dos 10 mil cortes na Europa, 3 mil já foram feitos.
Com relação às despesas gerais, a meta de pelo menos 300 milhões de euros foi ultrapassada, com um número próximo dos 500 milhões.
Enders disse que a Airbus tem a intenção de entregar este ano "mais de 470 aviões", depois dos 453 de 2007. Para isso, aumentará as cadeias de produção.
A empresa produzirá 34 unidades do modelo A320 este ano e deve elevar o ritmo de fabricação da família dos A330/A340 para até oito aviões ao mês em 2008 e para dez em 2010.
Com relação ao avião gigante A380, Enders disse que a intenção para este ano é entregar 13 aviões.
Outro objetivo para 2008 é "estabilizar o programa do A350", o futuro avião de capacidade média e longo percurso. Em 2007 a Airbus recebeu pedidos para 290 unidades do A350, que deve entrar em serviço em 2013.
A Airbus também informou hoje que a estimativa final das perdas pelos atrasos na entrega do avião de transporte militar A400M é de cerca de 1,4 bilhão de euros.
A companhia agora pretende cumprir o calendário fixado em novembro para este programa, o que significa que o primeiro vôo do A400M deve acontecer no meio do ano.
A pasta de pedidos do A400M é atualmente de 192 aparelhos. EFE
Boeing supera Airbus pelo segundo ano consecutivo
Nunca na história da aeronáutica os dois gigantes haviam registrado tal demanda, totalizando 2.754 pedidos concretos.
A Airbus superou seu recorde de 1.055 pedidos concretos, de 2005, e a Boeing o de 2006, com 1.044 pedidos. Os pedidos antes da confirmação à Airbus em 2007 chegaram a 1.458 aeronaves, antes dos cancelamentos.
Embraer: FAB recebe dois aviões modelo Ipanema
De acordo com a Embraer, o Ipanema tem 37 anos de produção ininterrupta e mais de um mil unidades entregues, podendo ainda ser utilizado em combate a incêndios, reboque de planadores, entre outras aplicações.
Conforme a empresa, a aeronave é a primeira produzida em série no mundo a sair de fábrica certificada para voar a álcool.
Infraero responde pesquisa que coloca aeroportos brasileiros entre piores
A Infraero informar ainda que "administra 67 aeroportos e que pode e deve ser avaliada pelas atividades e serviços que ela desenvolve e oferece no que diz respeito à infra-estrutura aeroportuária, salas de embarque; acoplagem e desacoplagem de pontes de embarque; esteiras de bagagem, saguões e áreas de inspeção de bagagens (raios-X); pátios, pistas; entre outros".
Fonte: G1
Aeroportos do Brasil estão entre os piores em pontualidade, diz Forbes
Aeroporto do Rio não foi relacionado por não entrar no critério da revista.
Aeroporto Internacional de Brasilia - Foto: Mauricio Lima (AFP/Getty Images)
Em primeiro lugar desse ranking, o que representa o último em termos de pontualidade, é ocupado pelo Aeroporto Internacional de Brasília, onde em 2007 menos de 27% dos vôos saíram na hora prevista e o atraso em média foi de 52 minutos. A Infraero se defendeu e comentou a pesquisa (leia acima).
Calcula-se que no ano passado utilizaram esse aeroporto pelo menos dez milhões de passageiros, ainda conforme a Forbes, que assegura que os terminais aéreos do país são os que acumularam os piores históricos com relação à pontualidade.
Com a ‘medalha de bronze’, aparece o aeroporto de Cumbica, de Guarulhos (SP), onde 41% dos vôos saíram na hora prevista. O de Congonhas, na capital paulista, ficou com índice de 43% e aparece em quarto lugar.
A Forbes diz ainda que o aeroporto Antonio Carlos Tom Jobim (Galeão), no Rio, também entraria na lista com uma porcentagem parecida com a dos aeroportos de São Paulo, mas não está na relação porque “não entrou no nosso critério por causa de seu tamanho relativamente pequeno”, ainda conforme a publicação americana.
“Nós consideramos apenas os aeroportos que tiveram no mínimo 10 milhões de passageiros em 2006, de acordo com o Conselho Internacional de Aeroportos (os dados de 2007 ainda não foram liberados)”, diz a reportagem. Para as estatísticas de chegada e saída, a Forbes diz ter usado os dados do site da FlightStats.
A ‘prata’ ficou com o Aeroporto Internacional de Pequim, o segundo mais popular da China e de onde apenas saíram de forma pontual 33% dos vôos em 2007, a apenas um ano da realização na cidade dos Jogos Olímpicos.
Completam o ranking da Forbes o Aeroporto Internacional do Cairo, o segundo mais freqüentado da África, com percentagem de pontualidade em decolagens de 47%, e o Charles de Gaulle, de Paris, com 50%.
A publicação americana também divulgou uma lista dos aeroportos que mais atraso acumularam nas chegadas de vôos em 2007.
Congonhas foi o pior entre os brasileiros aparecendo em terceiro lugar com 54% dos vôos de chegada na hora prevista.
Os líderes são o Aeroporto Internacional Chhatrapati Shivaji, de Mumbai, com pontualidade de 44%, e o Aeroporto Internacional Indira Gandhi, de Délhi, com 45%. Completam a lista os nova-iorquinos de La Guardia, com pontualidade de 58%, e Internacional de Newark, com 58%.
Com estes dados, não foi à toa que a Forbes começou assim a reportagem sobre os aeroportos mundiais (em inglês): “Se você está esperando sentado o seu avião em Chicago, Londres ou Ásia, mantenha a esperança. As coisas poderiam estar muito pior. Você poderia estar no Brasil.”
Fonte: G1 / EFE
Hélice arranca couro cabeludo de turista no Rio
Ela teve parte do couro cabeludo arrancada. Camila, foi levada para o Hospital Codrato de Vilhena, em Angras dos Reis. Não há informações sobre o estado de saúde dela.
Aeromoças chinesas recebem aulas de drinks
As aulas vão desde o preparo de coquetéis para os viajantes até como reagir aos pedidos feitos por eles. O penteado adotado pelas moças e a distância com que elas devem interagir com os passageiros também são itens que estão na cartilha.
Os principais critérios para a seleção das mulheres foram a aparência e a fluência no inglês.
Anac terá fiscais em aviões para reduzir atrasos
Segundo a Anac, quatro companhias aéreas terão seus vôos incluídos na fiscalização extraordinária. Foram selecionadas as empresas com mais de 1% de participação no mercado doméstico brasileiro: TAM, Gol, Varig e Ocean Air.
Em terra, os fiscais da Anac atuarão junto às oficinas de manutenção das empresas, na operação de embarque de passageiros e na movimentação de aeronaves no pátio dos aeroportos. Além disso, inspetores de aeronavegabilidade e de operações da Anac acompanharão vôos das quatro companhias, dentro da cabine dos aviões.
Os vôos serão inspecionados por amostragem, sem conhecimento prévio da empresa aérea. A companhia mais fiscalizada será a Ocean Air, devido a seu alto índice de atrasos e cancelamentos de vôos. Em dezembro de 2007, de acordo com dados da Anac, a Ocean Air teve o pior índice de pontualidade entre as quatro maiores companhias aéreas do País.
Durante a Operação Hora Certa, pelo menos 40% da frota da Ocean Air terão inspetores da Anac a bordo. Para as empresas TAM, Gol e Varig, o número de aeronaves com inspetores acompanhando os vôos será de no mínimo 20%. A operação começa nos próximos dias, segundo a agência.
Fonte: Terra
Rio: secretaria divulga avião de traficante errado
A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro divulgou uma nota em que informa que o avião apresentado nesta quarta-feira era do traficante Gustavo Duran Bautista e não do traficante Juan Carlos Ramirez Abadia.
Ambos foram presos na mesma época pela Polícia Federal de São Paulo. "Houve uma confusão de nomes por conta de investigações que buscam provar a ligação entre os dois traficantes. A Secretaria pede desculpas pelo engano", diz a nota.
Veja a notícia anterior abaixo.
Fonte: Terra
Avião de Abadia será usado para combater crime no Rio
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, vai receber hoje o avião modelo P-31 Navajo que pertenceu ao traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadia, preso em agosto, em São Paulo. De acordo com a secretaria, o governo estadual conseguiu na Justiça a autorização para utilizar a aeronave no combate à violência no Estado, principalmente na transferência de bandidos do Rio que forem detidos em outros Estados.
O avião, avaliado em R$ 400 mil, ficará com o governo fluminense pelo menos até o fim do processo contra o criminoso. O P-31 pode carregar até seis passageiros e dois tripulantes, atinge velocidade máxima de 399 km/h e altitude de quase 5,5 quilômetros (26,3 mil pés). A aeronave tem cerca de dez metros de comprimento e quatro metros de altura. A autonomia de vôo é de 5 horas e 30 minutos.
Fonte: A Tarde
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Polícia quer saber quem liberou pista de Congonhas após reforma
Depoimentos ainda devem ser colhidos em Porto Alegre, Rio e Brasília.
Radiografia
Os investigadores também aguardam 23 minutos de gravações de conversas da cabine dos pilotos. "Já requisitamos esses dados à Aeronáutica e acredito que eles devem vir nos próximos dias", afirmou o promotor de justiça Mário Luiz Sarrubo.
Fonte: G1
Investigações sobre avião da TAM
Ferro queimado, retorcido. Engrenagens desalinhadas. Pela primeira vez, as imagens do que sobrou das manetes, do comando de aceleração do Airbus 320, da Tam, que caiu em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007, e matou 199 pessoas.
É no resto de peça que os peritos tentam descobrir se o avião caiu por erro humano ou falha mecânica. A caixa preta mostrou que um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso. Isso não significa que a manete ficou em aceleração, dizem os investigadores.
Eles lembram que há uma articulação mecânica de transmissão de dados entre as manetes e a caixa de aceleração e ela pode ter tido algum problema. Com isso, o motor teria permanecido em alta rotação e a caixa de dados registrado isso.
Seis meses depois, o instituto de criminalística apresentou à Polícia Civil, ao Ministério Público e aos parentes das vítimas o que foi investigado até agora.
"O que me intrigou ainda é a questão de posição de manetes, que se fala muito. Posição de manete errada, posição de manete certa e até agora não existe um laudo conclusivo para dizer se os manetes estão ou não na posição correta", criticou o presidente da Associação dos Parentes das Vítimas, Dario Scotch.
"É apenas uma prévia desse laudo. Então, não dá para dizer que hoje temos definido uma responsabilidade", disse o delegado Antônio Carlos Barbosa.
As autoridades de São Paulo querem concluir as investigações antes que a tragédia complete um ano. O instituto de criminalística afirmou que pretende divulgar os laudos com as causas do acidente em maio, para um mês depois a Polícia Civil concluir o inquérito.
Aí sim o Ministério Público do estado vai decidir se arquiva ou denuncia os supostos culpados pelo maior acidente da aviação comercial brasileira.
Veja imagens dos manetes do avião acidentado da TAM
Em 17 de julho de 2007, a aeronave chocou-se contra um prédio da empresa ao lado do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e pegou fogo, causando a morte de 199 pessoas, que estavam a bordo e no solo. O acidente é o maior da aviação no país.
Causas desconhecidas
Quase seis meses após o acidente do vôo JJ 3054 da TAM, as investigações do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC) e do Ministério Público de São Paulo permanecem sem conclusões. "Até agora muitos dados foram colhidos, mas ainda há muitas vertentes e nenhuma permite uma conclusão satisfatória”, afirmou o engenheiro mecânico Antônio Nogueira, perito do IC.
Fonte: G1