Airbus A300B4-608ST Super Transporter
Prefixo: F-GSTB
Empresa: Airbus Inter Transportes
Local da foto: Aeroporto de Hamburgo (HAM/EDDH), na Alemanha
Data: Abril de 1999
Fotógrafo: Jörg Tegen (Airliners.net)
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As constâncias
As evidências sobre o assassinato de opositores arremessando-os de aviões são inquestionáveis e não há controvérsia sobre isso. Já em 1977, durante o regime militar apareceram vários corpos nas costas dos balneários atlânticos de Santa Teresita e Mar del Tuyú, cerca de 200 km a sul da Cidade de Buenos Aires. Os cadáveres foram enterrados como “NN” no cemitério de General Lavalle, mas previamente os médicos policiais que intervieram informaram que por causa de morte fora devida ao “choque contra objetos duros desde grande altura”.
Em 1995, o ex repressor da ESMA Adolfo Scilingo, contou cumpridamente, ao jornalista Horácio Verbitsky, a metodologia de extermínio ao que os próprios verdugos referiam-se como voos. O testemunho foi logo publicado como livro, com o título de “O voo”. Scilingo, nos seus testemunhos, detalha o procedimento, a autorização da Igreja católica, a utilização de injeções anestésicas, o tipo de aviões (Electra], Skyvan; p.30), a ampla participação dos oficiais, a utilização do aeroporto militar que se encontra em Aeroparque (cidade de Buenos Aires).
"Qual foi o seu primeiro conhecimento sobre os voos da morte da Esma?"
"-Os voos foram comunicados oficialmente por Mendía (vice-almirante da Armada) poucos dias depois do golpe militar de Março de 1976. Informaram que o procedimento para o manejo dos subversivos na Armada seria sem uniforme. Foi explicado que na Armada não se fuzilariam subversivos, já que não se queria ter os problemas sofridos por Franco na Espanha e Pinochet no Chile. Também não se podia ir contra o Papa, mas a hierarquia eclesiástica foi consultada e foi adotado um método que a Igreja considerava cristão, quer dizer, pessoas que despegam num voo e não chegam ao destino. Ante as dúvidas de alguns marinhos, aclarou-se os subversivos seriam atirados em pleno voo. Logo dos voos, os capelães tratavam de os consolar recordando um preceito bíblico que fala de "separar a erva má do trigal". (Entrevista realizada por Martín Castellano a Adolfo Scilingo a 4 de Outubro de 1997)
Sem bem existem poucos dados, o desaparecimento dos cadáveres dos detidos-desaparecidos atirando-os no mar desde aviões parece que foi um método generalizado, além das tumbas clandestinas. Além da ESMA, há referências aos mesmos em El Olimpo, em La Perla , em El Campito (Campo de Maio). Neste último, o Centro clandestino de detenção (CCD) foi instalado próximo ao aeródromo precisamente para facilitar o translado dos detidos aos aviões. A Força Aérea uruguaia reconheceu em 2005 que eram realizados voos da morte em combinação com as Forças Armadas argentinas (Operação Condor). Scilingo declarou também frente do juiz espanhol Baltasar Garzón que foram recolhidos prisioneiros na base que a Marinha da Guerra possui em Punta Indiano (Província de Buenos Aires).
O CCD conhecido como "Quinta de Funes" em Rosário encontrava-se situado a 400 metros do aeroporto e há constâncias de que detidos ali foram arremessados ao mar, na zona da Baía de Samborombán (província de Buenos Aires).
Em Novembro de 2004 a Equipa Argentina de Antropologia Forense (EAAF) descobriu que os restos de uma pessoa enterrada como NN no cemitério de General Lavalle (Província de Buenos Aires) correspondia a um desaparecido. Procederam então a revisar os livros do cemitério e descobriram que essa pessoa e outras cinco foram encontradas nas praias entre os dias 20 e 29 de Dezembro de 1977, suspeitando então que poderiam ser todas vítimas de um mesmo voo da morte. Poucos dias depois os corpos foram exumados. No lapso duns meses foi-se estabelecendo que se tratavam dos restos das mães da Praça de Maio, Esther Ballestrino, María Eugenia Ponce, Azucena Villaflor, a militante Angela Auad, e a monja francesas Léónie Duquet. Em Abril de 2006 esperava-se encontrar também a Alice Domon, a outra monja francesa seqüestrada e torturada com o grupo.
"É a primeira vez que são recuperados corpos do mar, são identificados e ligados claramente à detenção, posterior desaparecimento e reclusão num centro clandestino de detenção, neste caso a Escola de Mecânica da Armada (ESMA)." (Ana María Careaga, filha de uma das vítimas)
A Equipa Argentina de Antropologia Forense determinou também que os corpos apresentavam "fraturas múltiplas nos membros superiores e inferiores no crânio, compatíveis com a queda desde altura contra uma superfície dura que poderia ser o mar".
Todas elas agiam na Igreja da Santa Cruz, no bairro de San Cristóbal, foram seqüestradas de 8 a 10 de Dezembro de 1977, levadas para a ESMA, torturadas durante uns 10 dias, deslocadas em avião e arremessadas vivas ao oceano, à altura do balneário turístico de Santa Teresita, por volta de 20 de Dezembro de 1977. Os seus corpos foram arrastados pelas correntes até a praia e enterrados rapidamente pela polícia local como NN, não sem antes fazer constar que a morte fora produzida por uma queda desde grande altura. A descoberta fecha um capítulo importante da reconstrução da memória histórica durante a Guerra Suja na Argentina.
Fonte: Wikipédia
Leia também:
- Uruguay:A força aérea admite que houve voos da morte (em espanhol)
- Nunca Mais (em espanhol)
- Secretaria de Direitos Humanos da Nação Argentina; ESMA: espaço para a memória (em espanhol)
- Horácio Verbitsky: O voo (em espanhol)
- Processo de Reorganização Nacional
- Desaparecidos pela ditadura argentina
Aeroporto de Polokwane
Movimento de passageiros é inferior a 10 mil pessoas por dia, muito pouco para Copa 2010
Menor cidade-sede da Copa do Mundo de 2010, Polokwane convive com os aspectos positivos e negativos desse status. Enquanto se orgulha do fato de ser uma das cidades mais seguras da África do Sul, o local também causa preocupação nos dirigentes da Fifa e do comitê organizador local (LOC, na sigla em inglês) quando o assunto é transporte aéreo.
“Polokwane é uma cidade muito tranquila e segura. É uma das cidades mais seguras que nós temos na África do Sul. E possivelmente a mais segura entre as cidades-sede da Copa, segundo as estatísticas de criminalidade divulgadas pela polícia”, afirma o coordenador para 2010 da prefeitura, Ndavhe Ramakuela.
A sensação de segurança na cidade realmente pode ser percebida rapidamente. Ao contrário de Joanesburgo, maior cidade do país, onde a maioria das pessoas evita andar a pé por alguns bairros mesmo durante o dia, em Polokwane as calçadas estão sempre cheias de pedestres, inclusive na região central.
Os baixos índices de criminalidade, no entanto, não acabam totalmente com a preocupação, como fica claro logo na chegada à cidade, onde uma placa na estrada previne: “Cuidado: andar sozinho à noite pode ser perigoso”.
Além disso, muitos condomínios e casas nos bairros mais luxuosos contam com cercas de arame farpado e segurança privada 24 horas por dia para evitar invasões, um dos crimes mais comuns em todo o país.
Apagão aéreo?
Enquanto a segurança é citada como um dos destaques positivos de Polokwane, um dos principais problemas da cidade para receber o Mundial do ano que vem deve ser a capacidade operacional de seu aeroporto. Mesmo que, por enquanto, os representantes da cidade não admitam isso.
“Polokwane é muito central, além de estar a 300 quilômetros de Gauteng [província onde ficam tanto Joanesburgo como Pretoria], também estamos próximos das fronteiras com outros países, como Botswana e Zimbábue. Por isso o nosso aeroporto é conhecido como o portão de entrada para a África do Sul”, explica Ramakuela.
Se é verdade que a localização geográfica da cidade realmente é central em relação às principais cidades do país e alguns dos países vizinhos, isso não significa que o aeroporto local tenha condições de receber dezenas de milhares de passageiros tranquilamente.
Depois de passar por uma profunda reforma, o novo terminal do Aeroporto Internacional de Polokwane foi inaugurado há um ano, em outubro de 2008. E a capacidade de movimentação no local é de 400 pessoas por hora. Ou seja, menos de 10 mil pessoas por dia mesmo funcionando 24 horas.
As limitações mais visíveis estão na própria estrutura do Terminal, que conta com menos de dez balcões para check-in, uma sala de embarque, com apenas um aparelho de raio-x, e uma sala de desembarque, com apenas uma esteira para distribuição das bagagens. Mas outros problemas técnicos podem ser ainda mais graves.
Em entrevista recente concedida ao site de economia Finance24, o gerente de planejamento para a Copa da companhia South African Airways, a maior do país, afirmou que existem dúvidas, inclusive, sobre a capacidade do aeroporto de fornecer combustível para todos os aviões.
Com um estádio com capacidade para 45 mil torcedores e planos de criar uma “fan fest” para mais 30 mil, Polokwane terá um movimento de algumas dezenas de milhares de pessoas durante os quatro dias de jogos na cidade, o que deve exigir muita paciência de quem decidir viajar para a cidade de avião.
Fonte e foto: Levi Guimarães (iG Esporte)
Aeronave cargueira 767-300 da Flórida West/ABSA Cargo, aterrissou na tarde desta segunda-feira no Aeroporto Internacional da Cidade Canção trazendo 22 toneladas de componentes eletrônicos, da rota Miami-Maringá. Os componentes eletrônicos foram adquiridos por empresas da região Noroeste do Paraná.
“Estamos atuando dentro de uma regularidade estabelecida para aterrissagem de aviões cargueiros no Aeroporto Internacional. As aeronaves descem no aeroporto para atender os empresários e operadores logísticos do Paraná que acreditam na agilidade dos nossos profissionais. Aliás, a demanda por negócios internacionais, através do Aeroporto Internacional de Maringá tem atraído a cada dia mais operadores em utilizar o nosso Terminal de Cargas. Tanto que na próxima quarta-feira vamos receber uma aeronave da Cia TAMPA Cargo”, informou Marcos Capellazzi, superintendente da Maringá Armazéns Gerais Ltda., administradora do Porto Seco Norte do Paraná e Terminal Internacional de Cargas de Maringá.
O superintendente do Aeroporto Internacional de Maringá, Marcos Valêncio, que acompanhou a operação desta segunda-feira, de 50 minutos de duração – incluindo descarregamento, carregamento e abastecimento da aeronave, comemora a agilidade da operação. “Olha só. Hoje o Aeroporto Internacional de Maringá comprovadamente possui a expertise necessária para a execução de serviços especializados de movimentação de cargas. Hoje estamos aptos a receber esses cargueiros, com o aval das autoridades responsáveis. Maringá tem o aeroporto mais importante do interior do Brasil, juntamente com Campinas”.
Fonte: HNews - Foto: aeroportodemaringa.blogspot.com
Brooke Shields e Jim Belushi escaparam sem ferimentos
Os atores americanos Brooke Shields e James Belushi saíram ilesos de um incidente no avião privado no qual viajavam na última sexta-feira (2), informou hoje a edição digital da revista "People".
O aparelho Cessna aterrissou em San Luis Obispo (Califórnia), mas o piloto esqueceu de ativar os freios a sua entrada no hangar, explicaram as autoridades locais à publicação.
A aeronave Cessna 421B Golden Eagle, prefixo N31KT, aterrissou em um aeroporto privado situado na localidade de San Simeon, aonde as duas celebridades se dirigiam junto a outros viajantes para assistir a um evento privado, disse o porta-voz da Polícia local, Rob Bryn.
"O piloto saiu do avião, mas se esqueceu de ativar o freio", disse.
O avião se deslocou alguns metros, quebrou alguns vidros do hangar e sofreu imperfeições em uma das laterais ao chocar-se contra um veículo, mas não houve pessoas feridas, explicou Bryn.
"Foi um acidente infeliz, mas, por sorte, todo mundo está bem", disse à "People" a representante da atriz, Jill Fritzo.
Fontes: EFE via IG / FAA / TMZ - Fotos: Divulgação
Além disso, destacou Tinseth, a aviação é um negócio de longo prazo e os planos de compra de aeronaves não podem ficar à mercê de eventos esporádicos. "As companhias aéreas fazem seu planejamento mirando o longo prazo e compram aviões para os próximos 10, 15 ou 20 anos", observou. Ele ressaltou, porém, que o efeito de sediar os Jogos Olímpicos é positivo para o tráfego aéreo no longo prazo, pois o evento esportivo traz melhorias à infraestrutura e coloca o País em evidência em âmbito global.
Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com
Fonte: Mauricio Ferraz (vc repórter - Terra)
Protótipo do caça sueco da fabricante Saab
O presidente da fabricante de aviões caça sueca Saab, Ake Svensson, disse ontem em entrevista coletiva que ficaria surpreso se o governo brasileiro tomasse uma decisão de compra sem esperar o relatório que esta sendo preparado pela Força Aérea Brasileira (FAB). O Brasil encomendou o orçamento de 36 caças à companhia escandinava, que concorre com a americana Boeing e a francesa Dassault, fabricante do Rafale. Há meses, o presidente Lula e outros integrantes da cúpula brasileira manifestam preferência por esse último.
No desfile de Sete de Setembro, em Brasília, acompanhado do presidente frances Nicolas Sarkozy, Lula declarou publicamente estar negociando a compra dos caças Rafale. Em julho, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, teria sido recebido em jantar luxuoso oferecido por dirigentes da Dassault no interior da França.
“Percebemos que sempre que há uma avaliação dessas (de compra) existe um elemento político”, disse Svensson.
Na última sexta-feira, a Saab apresentou em Brasília uma “oferta melhorada” para a venda de seus aviões, na qual incluiu a transferência de tecnologia, a produção conjunta de caças para exportação, provavelmente dentro da Embraer, e a possibilidade de comprar o cargueiro KC-390 e aviões de treino Super Tucano, ambos da Embraer. Os suecos também prometem oferecer 175% de compensações ao governo brasileiro em cima do valor do contrato.
A Boeing e a Dassault ainda não apresentaram suas ofertas finais.
O presidente Lula chega a Estocolmo hoje à noite para participar da Cupula Brasil-União Europeia, a ser realizada amanhã.
Fonte: Helena Carnieri (Gazeta do Povo) - Imagem: AFP